ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I"

Transcrição

1 ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I ÍNDICE 1 CASO CLÍNICO ANÁLISE DO TEXTO Medicamentos orais no tratamento do diabetes mellitus: como selecioná-los de acordo com as características clinicas dos pacientes Tratamento da hiperglicemia pós-prandial

2 1 CASO CLÍNICO Leia com atenção o caso clínico abaixo. Você já conhece o paciente. Observe que mudanças ocorreram neste período de cinco anos. O Sr. Adauto Pressório, motorista de taxi, hoje com 50 anos, compareceu à consulta em janeiro para reavaliação dos fatores de risco para doença cardiovascular (segundo ele, para controle da pressão ). Ele não gosta destas consultas porque não sente nada. Mas nestes cinco anos passou a confiar em você e comparece regularmente nos retornos - embora não siga muito bem as suas orientações. Neste período ganhou 5 kg e - de novo - disse que em breve terá tempo de começar os exercícios. Não vem seguindo muito bem a dieta porque almoça fora de casa; e na hora do jantar sempre chega faminto. Também pretende parar de fumar e já reduziu o consumo de álcool para apenas uma latinha de cerveja à noite. Ele tem utilizado hidroclorotiazida 25mg quase todos os dias de manhã, mas o enalapril de 20mg, que deveria ser tomado duas vezes por dia, ele só toma de manhã. Segundo ele mesmo disse porque não estou sentindo nada e acho que o excesso de medicamentos pode fazer mal. O ácido acetilsalicílico ele não toma pelo mesmo motivo, e porque não consegue se lembrar de tomar mais um comprimido na hora do almoço. Durante o exame a pressão arterial na maioria das medidas estava por volta de 135/85 mm Hg. O exame físico nada revelou além da obesidade (peso=100 kg; altura 1.70; IMC=34,6). A freqüência cardíaca era 70 bpm. Os novos exames complementares de janeiro são apresentados no quadro: 2

3 Glicemia de jejum 160 mg/dl Glicohemoglobina 8,5% Colesterol Triglicérides Potássio TSH basal Creatinina, uréia. Microalbuminúria Urina rotina Ácido úrico Eletrocardiograma Ecocardiograma Teste ergométrico Total: 220 mg/dl; LDL 140 mg/dl; HDL: 30 mg/dl; 300 mg/dl 40 mg/g 12 mg/dl Sobrecarga ventricular esquerda Hipertrofia ventricular esquerda Ainda não conseguiu fazer. Ele repetiu a glicemia de jejum em uma semana e você confirmou o diagnóstico de diabetes. Faça uma lista com todos os problemas do Sr. Adauto que você identificou. Marque aqueles que deverão interferir na sua avaliação e abordagem do diabetes. 3

4 2 ANÁLISE DO TEXTO Abra agora o texto Diabetes Diretrizes da SBD Vamos começar pelo texto Medicamentos orais no tratamento do Diabetes mellitus: como selecionálos de acordo com as características clinicas dos pacientes (página 30). Em seguida vamos abordar o Tratamento da hiperglicemia pós-prandial (página 63). Lembre que há outros textos (mencionados nas orientações iniciais sobre este tema) para você aprofundar seus conhecimentos. 2-1 Medicamentos orais no tratamento do diabetes mellitus: como selecioná-los de acordo com as características clinicas dos pacientes. Atenção: embora seja bom você ter uma idéia do mecanismo de ação, indicações e efeitos adversos da acarbose, glitazonas e gliptinas, na disciplina Terapêutica você só poderá prescrever biguanidas, sulfoniluréias e/ou insulina para o Sr. Adauto. Isto é o que ocorre na vida real, quando pesamos os prós e contras do ponto de vista de eficácia, segurança e custo dos medicamentos. 1) Assim que confirmou o diagnóstico de diabetes Sr. Adauto você começou a pensar se deveria instituir o tratamento farmacológico de imediato. Cite razões para começar agora, e razões para adiar algumas semanas ou meses. 1 Tratamento e acompanhamento do diabetes mellitus. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes

5 2) Qual será a meta (níveis glicêmicos e de glicohemoglobina a alcançar) do tratamento, seja ele farmacológico ou não? Justifique. 3) Como você explicará ao Sr. Adauto agora, ou mais tarde - que, embora ele não sinta nada, será necessário acrescentar mais uma droga à sua prescrição? Use argumentos objetivos. 4) Dentre as quatro fases do Diabetes mellitus mencionadas no texto (insulinorresistência, etc.), em qual o Sr. Adauto provavelmente se encontra? Justifique, citando evidências clínicas e laboratoriais. 5) Há uma droga excelente para iniciar o tratamento. Se você tiver dúvidas, confira as respostas das perguntas acima. Veja se ele tem alguma contraindicação a esta droga. Se não tiver, faça a prescrição completa. Comece com uma dose baixa e aumente a dose a cada duas semanas, até a dose máxima. 5

6 Depois de sumir por vários meses, o Sr. Adauto retornou em agosto trazendo os exames que em janeiro você pediu a ele que fizesse, mas que ele só conseguiu fazer nesta semana. Embora persista assintomático e com o mesmo estilo de vida, ele perdeu 3 kg neste período. Ele disse que não tolerou a dose máxima da droga que você prescreveu por causa dos efeitos adversos, mas tem tomado uma dose média (entre a dose inicial e a máxima que você prescreveu). Veja no quadro o resultado dos exames que ele fez em agosto. Glicemia de jejum 150 mg/dl Glicohemoglobina 7,5% Colesterol Triglicérides Potássio TSH basal Creatinina, uréia. Microalbuminúria Urina rotina Vitamina B12 Ácido úrico Total: 210 mg/dl; LDL 140 mg/dl; HDL: 30 mg/dl; 200 mg/dl 60 mg/g 10 mg/dl 6) Quais são os efeitos adversos aos quais ele se refere? Qual a razão da perda de peso? 7) Você acha que a droga que você prescreveu cumpriu seu papel? Justifique. 6

7 Ele já avisou que não vai utilizar insulina nem que a vaca tussa. Portanto, agora você tem três opções: 1. Manter as drogas e estimular as modificações do estilo de vida; 2. Aumentar a dose da droga que ele está usando; 3. Associar outra droga via oral. 8) Decida qual será sua conduta e justifique. 9) Se você decidiu associar outra droga, faça a prescrição de uma dose inicial, e já programe como será o primeiro aumento de dose. 10) Considere o mecanismo de ação do medicamento que você prescreveu. Que tipo de orientações você deve dar ao Sr. Adauto sobre dois importantes efeitos adversos? 7

8 2-2 Tratamento da hiperglicemia pós-prandial. Abra novamente o texto Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. Desta vez vamos trabalhar com o capítulo Tratamento da hiperglicemia pós-prandial (página 63). Lembre que há outros textos (mencionados nas orientações iniciais sobre este tema) para você aprofundar seus conhecimentos. Atenção: aqui vale a mesma regra. Por questões relacionadas à eficácia, segurança e custo dos medicamentos, nesta parte você também só poderá prescrever biguanidas, sulfoniluréias e/ou insulina para o Sr. Adauto. Imagine que na consulta de agosto o Sr. Adauto trouxe os resultados do quadro abaixo, e não aqueles do quadro anterior. Veja as diferenças. Analise o que deve estar ocorrendo com ele, do ponto de vista do metabolismo de carboidratos. Glicemia de jejum 120 mg/dl Glicohemoglobina 8,0% 11) Sua prescrição agora seria diferente? Justifique. 12) Se for diferente, faça a prescrição de uma dose média deste medicamento. 13) Explique para o Sr. Adauto as diferenças entre a repaglinida e sulfoniluréias com relação ao horário de administração e à intensidade dos efeitos adversos. Fim do estudo dirigido. 8

ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I

ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I ÍNDICE 1 CASO CLÍNICO... 2 2 ANÁLISE DO TEXTO... 4 2-1 Capítulo 4: Decisão terapêutica e metas.... 4 2-2 Capítulo 5: Tratamento não-medicamentoso... 5 2-3 Capítulo

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - TABAGISMO

ESTUDO DIRIGIDO - TABAGISMO ESTUDO DIRIGIDO - TABAGISMO Leia os dois casos clínicos abaixo e as perguntas que fizemos sobre eles. Mas não comece a responder ainda. Depois de analisar bem os dois casos, abra os textos Tabagismo Diretrizes

Leia mais

Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Pacientes com Hipertensão Arterial PREVER 2 SEGUIMENTO 15 MESES

Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Pacientes com Hipertensão Arterial PREVER 2 SEGUIMENTO 15 MESES Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Pacientes com Hipertensão Arterial PREVER 2 Número do Centro l ID do Participante l Data do Atendimento l l l / l l l / 201l l Iniciais do Participante SEGUIMENTO

Leia mais

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Daiani de Bem Borges Farmacêutica (NASF/PMF) Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde/UFSC/PMF Doutoranda - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/UFSC

Leia mais

Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus

Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus A) PACIENTES SEM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS PRÉVIO B) PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Jejum mínimo. de 8h. Tolerância à glicose diminuída 100 a a 199 -

DIABETES MELLITUS. Jejum mínimo. de 8h. Tolerância à glicose diminuída 100 a a 199 - DIABETES MELLITUS 3.3 - Diagnóstico Glicemias (mg/dl) Categorias Jejum mínimo de 8h 2hs após 75g de glicose Casual Normal 70 a 99 até 139 - Tolerância à glicose diminuída 100 a 125 140 a 199 - Diabetes

Leia mais

41 ANOS DE EXISTÊNCIA. 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes. 1ª Sede Praça Carlos de Campos

41 ANOS DE EXISTÊNCIA. 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes. 1ª Sede Praça Carlos de Campos 41 ANOS DE EXISTÊNCIA 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes 1ª Sede Praça Carlos de Campos UNIDADES DE NEGÓCIOS PROGRAMA DR. SAUDÁVEL EQUIPE MEDICINA PREVENTIVA 04 Cooperados Coordenador Médico Supervisor

Leia mais

Protocolos de Enfermagem para Pacientes Crônicos: experiência de Florianópolis. Lucas Alexandre Pedebôs

Protocolos de Enfermagem para Pacientes Crônicos: experiência de Florianópolis. Lucas Alexandre Pedebôs apresentam Protocolos de Enfermagem para Pacientes Crônicos: experiência de Florianópolis Lucas Alexandre Pedebôs Por que construir um protocolo de enfermagem? Lei 7.498/1986 Art. 11 - O enfermeiro exerce

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA ENTENDENDO a doença metabólica A doença metabólica, também chamada de síndrome metabólica ou ainda de plurimetabólica, em geral faz parte de um conjunto de

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - ANSIEDADE

ESTUDO DIRIGIDO - ANSIEDADE ESTUDO DIRIGIDO - ANSIEDADE Leia os dois casos clínicos abaixo e as perguntas que fizemos sobre eles. Mas não comece a responder ainda. Depois de analisar bem os dois casos, abra e estude os textos Ansiedade

Leia mais

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Registro Brasileiros Cardiovasculares REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Julho de 2011 Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Agosto

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - TONTURA

ESTUDO DIRIGIDO - TONTURA ESTUDO DIRIGIDO - TONTURA Leia atentamente e analise bem os dois casos clínicos abaixo. Depois abra e leia Tontura - Tratamento Medicamentoso. Durante a leitura, tente identificar as características dos

Leia mais

5) Hiperglicemia hospitalar

5) Hiperglicemia hospitalar 79 5) Hiperglicemia hospitalar Grupo de Hiperglicemia Hospitalar do HCFMUSP: Ana Claudia Latronico, Marcia Nery, Simão Lottenberg, Marcos Tadashi Kakitani Toyoshima, Sharon Nina Admoni, Priscilla Cukier.

Leia mais

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia)

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia) Síndrome Metabólica (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia) Wilson Marques da Rosa Filho 1 Síndrome Metabólica 1ª edição: maio de 2017 Síndrome Metabólica / Wilson Marques da Rosa Filho São Paulo: Perse

Leia mais

Dra Solange Bricola. Coordenadora da Farmácia Clinica Serviço de Clinica Geral do Hospital das Clinicas da FMUSP

Dra Solange Bricola. Coordenadora da Farmácia Clinica Serviço de Clinica Geral do Hospital das Clinicas da FMUSP Dra Solange Bricola Coordenadora da Farmácia Clinica Serviço de Clinica Geral do Hospital das Clinicas da FMUSP Consultório Farmacêutico Desafios e oportunidades para a correta implementação do consultório

Leia mais

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b à hipertensão arterial Construindo Estratégias e Avaliando a Implementação de Diretrizes Clínicas no SUS Edital 37/2004 CNPq ENSP/FIOCRUZ

Leia mais

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R3) / ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R3) / ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 05 RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 05 ) Menina de quatro anos (imagem a seguir) é levada à consulta em um ambulatório devido à baixa estatura. Além disso, possui estenose aórtica,

Leia mais

ACARBOSE. Hipoglicemiante

ACARBOSE. Hipoglicemiante ACARBOSE Hipoglicemiante INTRODUÇÃO Conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) a síndrome metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica.

Leia mais

DOSAGEM DE HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE (TSH) - ULTRA-SENSÍVEL

DOSAGEM DE HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE (TSH) - ULTRA-SENSÍVEL DOSAGEM DE HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE (TSH) - ULTRA-SENSÍVEL Método: Quimioluminescência. Resultado: 4,26 uui/ml. Confirmado e reanalisado na mesma amostra. Valores de Referência: Crianças (Idade) - 1 ano

Leia mais

Hipertensão Diabetes Dislipidemias

Hipertensão Diabetes Dislipidemias Hipertensão Diabetes Dislipidemias Hipertensão A pressão alta atinge 24,3% da população adulta brasileira e é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como

Leia mais

GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE

GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE 1/23 GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE Camila Corrêa Costa 2/23 GLINIDAS São representadas por: Repaglinida Posprand; Prandin Nateglinida Starlix Pouco utilizadas por serem drogas de alto custo

Leia mais

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO DIRETORIA ADJUNTA DE ENSINO MEDICINA (DAEM) COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO DE MEDICINA (CGCM) NÚCLEO PEDAGÓGICO EDUCACIONAL (NuPE) TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA

Leia mais

A insulinoterapia ao alcance de todos Curso Prático Televoter

A insulinoterapia ao alcance de todos Curso Prático Televoter 2012 Norte 16 de Novembro 6ª feira A insulinoterapia ao alcance de todos Curso Prático Televoter António Pedro Machado Simões-Pereira Indicações para insulinoterapia na Diabetes tipo 2 Hiperglicémias em

Leia mais

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,

Leia mais

Comunicação aos Profissionais de Saúde: risco de cetoacidose diabética durante o tratamento com inibidores do SGLT2

Comunicação aos Profissionais de Saúde: risco de cetoacidose diabética durante o tratamento com inibidores do SGLT2 Comunicação aos Profissionais de Saúde: risco de cetoacidose diabética durante o tratamento com inibidores do SGLT2 10 de Julho de 2015 Prezado Profissional de Saúde, O propósito desta carta é informá-lo

Leia mais

Caso Clínico. Caso prático de Seguimento Farmacoterapêutico. Extrato de soja. Enalapril - Hipertensão. Zolmitriptano - Enxaqueca

Caso Clínico. Caso prático de Seguimento Farmacoterapêutico. Extrato de soja. Enalapril - Hipertensão. Zolmitriptano - Enxaqueca Caso prático de Seguimento Farmacoterapêutico Hipertensão/Diabetes Caso Clínico A.M.P,, 50 anos, diagnosticada com HAS em Fev/2006, em fase de climatério, com crises de enxaqueca incapacitantes Faz uso

Leia mais

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Insulinoterapia no Diabetes tipo 1. Profa. Fernanda Oliveira Magalhães

Insulinoterapia no Diabetes tipo 1. Profa. Fernanda Oliveira Magalhães Insulinoterapia no Diabetes tipo 1 Profa. Fernanda Oliveira Magalhães Doença crônica caracterizada pela destruição parcial ou total das células beta das ilhotas de Langerhans pancreáticas, resultando na

Leia mais

ORLISTATE SINTÉTICO. Agente antiobesidade de ação periférica

ORLISTATE SINTÉTICO. Agente antiobesidade de ação periférica Informações Técnicas ORLISTATE SINTÉTICO Agente antiobesidade de ação periférica FÓRMULA MOLECULAR: C 23 H 53 NO 5. PESO MOLECULAR: 495,73. CAS N : 96829-58-2. DCB: 06635. NOME QUÍMICO: N-Formyl-L-leucine

Leia mais

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier Palavras-Chave: Destinatários Médicos dos ACES da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Dr.ª Sandra Ferreira, Dr.ª Carla Loureiro, Dr. Pascoal Moleiro Aprovação Diretor do Serviço Dr.

Leia mais

XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL FSA SEXTA, 04/08/2017

XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL FSA SEXTA, 04/08/2017 7:30-8:00 Inscrições, entrega de material e recepção 8:00 8:15 Abertura- Israel Costa Reis Presidente da SBC-FSA 8:15 9:50 MESA REDONDA: PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL

Leia mais

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza Hipertensão Arterial Educação em saúde Profa Telma L. Souza Introdução Conceito Importância HAS DHEG Metas Estratégica Classificação de pressão Fatores de risco Tratamento Introdução Conceito Pressão arterial

Leia mais

Contagem de Carboidratos

Contagem de Carboidratos Leticia Fuganti Campos Nutricionista da Nutropar Mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Especialista em Nutrição Clínica pelo GANEP Pós-graduanda em Educação em Diabetes Treinamento

Leia mais

Uso Correto da Medicação. Oral e Insulina Parte 4. Denise Reis Franco Médica. Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista

Uso Correto da Medicação. Oral e Insulina Parte 4. Denise Reis Franco Médica. Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista Uso Correto da Medicação Denise Reis Franco Médica Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista Eliana M Wendland Doutora em Epidemiologia Oral e Insulina Parte 4 Perfil de ação das insulinas disponíveis

Leia mais

Diário de Glicemia. O diabetes sob controle

Diário de Glicemia. O diabetes sob controle Diário de O diabetes sob controle Apresentação Com o desenvolvimento de novos medicamentos antidiabéticos, insulinas e equipamentos que auxiliam o controle da glicemia, o diabético pode viver bem. Entre

Leia mais

Obesidade Mórbida Protocolos

Obesidade Mórbida Protocolos Obesidade Mórbida Protocolos Para análise da solicitação de cirurgia de Obesidade Mórbida, é imprescindível o envio à CABESP da relação completa dos documentos descritos abaixo: 1- Protocolo 01 - solicitação

Leia mais

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES Síndrome de insulino-resistência, síndrome metabólica: definições 15 SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES Sandra Paiva Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo; Hospital

Leia mais

Paulo C J L Santos, PhD Department of Pharmacology Federal University of Sao Paulo, EPM-UNIFESP, Sao Paulo, Brazil

Paulo C J L Santos, PhD Department of Pharmacology Federal University of Sao Paulo, EPM-UNIFESP, Sao Paulo, Brazil Paulo C J L Santos, PhD Department of Pharmacology Federal University of Sao Paulo, EPM-UNIFESP, Sao Paulo, Brazil Alfenas, MG 2017 Paulo Caleb J. L. Santos, PhD O que é Diabetes O diabetes mellitus é

Leia mais

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica 1 Proposta de Avaliação do Risco Cardiovascular na Atenção Básica Propõe-se a utilização da tabela de Framingham, para estratificação

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA ) Idosa de 8 anos, ex-tabagista (carga

Leia mais

DIÁRIO DE GLICEMIAS CAPILARES

DIÁRIO DE GLICEMIAS CAPILARES DIÁRIO DE GLICEMIAS CAPILARES GRUPO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE Ambulatório de Diabetes Tipo 1 Santa Casa de Belo Horizonte SOU PORTADOR DE DIABETES E ESSE É MEU DIÁRIO DE GLICEMIAS: Nome: Endereço:

Leia mais

Não existem valores de referência estabelecidos para essa faixa etária

Não existem valores de referência estabelecidos para essa faixa etária 30/01/2017 0818 DN 25/10/1946 / 70a 3m Página 1 de 7 Protocolo 1701.001.083-6 Documento ACIDO URICO 7,5 mg/dl Enzimático. EXAME REVISTO E CONFIRMADO. 2,5 6,5 mg/dl

Leia mais

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda Avaliação pré participação em exercícios Prof. Dra. Bruna Oneda Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS IDADE GÊNERO HEREDITARIEDADE RAÇA MODIFICÁVEIS COLESTEROL DIABETES HIPERTENSÃO OBESIDADE

Leia mais

LABORATÓRIO. HEMOGRAMA MATERIAL: SANGUE MÉTODO: AUTOMATIZADO Valores de referência:

LABORATÓRIO. HEMOGRAMA MATERIAL: SANGUE MÉTODO: AUTOMATIZADO Valores de referência: HEMOGRAMA MÉTODO: AUTOMATIZADO Valores de referência: HEMÁCIAS : 5.030.000 /mm³ 4.500.000-5.900.000/mm³ HEMOGLOBINA: 14.9 g/dl 13.5-17.5 d/dl HEMATÓCRITO: 43.5 % 41.0-53.0 % VCM : 86.5 fl 78.0-100.0 fl

Leia mais

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA 44 Manual sobre Insulino-resistência SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA Helena Fonseca Unidade de Medicina do Adolescente, Clínica Universitária de Pediatria Hospital de Santa Maria A prevalência de obesidade

Leia mais

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Nota: Estas alterações ao Resumo das Características do Medicamento e ao Folheto Informativo são válidas no momento

Leia mais

Avaliação do Risco Cardiovascular

Avaliação do Risco Cardiovascular NUNO CORTEZ-DIAS, SUSANA MARTINS, ADRIANA BELO, MANUELA FIUZA 20 Abril 2009 Objectivos Avaliação do Risco Cardiovascular Padrões de Tratamento Impacto Clínico Síndrome Metabólica HTA Diabetes Mellitus

Leia mais

DÚVIDAS DO DIA A DIA EM CASOS DO MUNDO REAL

DÚVIDAS DO DIA A DIA EM CASOS DO MUNDO REAL DÚVIDAS DO DIA A DIA EM CASOS DO MUNDO REAL 1 de Novembro 2013 Francia Ferraz Interna do 3º ano MGF Orientadora: Rosa Maria Feliciano Caso clínico 68 anos Natural e residente em Santarém Casado Reformado

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 1 Influência de um programa de exercícios aeróbios sobre níveis pressórios de indivíduos com Síndrome Metabólica Chane Basso Benetti;

Leia mais

Diário da Diabetes. Nome. Endereço. Telefone Telemóvel. . Disponível em

Diário da Diabetes. Nome. Endereço. Telefone Telemóvel.  . Disponível em Nome Diário da betes Endereço Telefone Telemóvel E-mail Disponível em www.controlaradiabetes.pt www.msd.pt www.univadis.pt Tel.: 00 Merck Sharp & Dohme, Lda. Quinta da Fonte, Edifício Vasco da Gama, -

Leia mais

Diário da Diabetes. Automonitorizar a sua glicemia. Como a HbA1c corresponde à média a da glicose sanguínea. Valores de glicemia

Diário da Diabetes. Automonitorizar a sua glicemia. Como a HbA1c corresponde à média a da glicose sanguínea. Valores de glicemia Automonitorizar a sua glicemia Quando verifica diariamente a sua glicemia, obtém uma fotografia do nível nesse momento. Os testes HbAc feitos pelo seu médico indicam a média dos seus níveis de glicemia

Leia mais

Prevenção de fraturas Resumo de diretriz NHG M69 (outubro 2012)

Prevenção de fraturas Resumo de diretriz NHG M69 (outubro 2012) Prevenção de fraturas Resumo de diretriz NHG M69 (outubro 2012) Elders PJM, Dinant GJ, Van Geel T, Maartens LWF, Merlijn T, Geijer RMM, Geraets JJXR traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto

Leia mais

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana Belo*, Manuela Fiuza Serviço de Cardiologia - Hospital de

Leia mais

Abcd JARDIANCE. (empagliflozina) Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos. 10mg ou 25mg

Abcd JARDIANCE. (empagliflozina) Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos. 10mg ou 25mg Abcd JARDIANCE (empagliflozina) Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 10mg ou 25mg JARDIANCE empagliflozina APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de 10 mg ou

Leia mais

OBESIDADE E DISLIPIDEMIA NA INFANCIA E ADOLESCENCIA

OBESIDADE E DISLIPIDEMIA NA INFANCIA E ADOLESCENCIA I CONGRESSO MÉDICO DA CIDADE DE GUARULHOS OBESIDADE E DISLIPIDEMIA NA INFANCIA E ADOLESCENCIA Ana Margarida B. Moreira Pediatra e Endocrinologia Pediátrica. H.M.C.A Hospital Municipal da Criança e do Adolescente.

Leia mais

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas COLESTEROL Estabiliza o arranjo linear dos ácidos graxos saturados das membranas. Origem do colesterol ENDÓGENA EXÓGENA Como ocorre a síntese do colesterol?

Leia mais

Programa. 19º Curso Avançado em Tratamento do Diabetes. Hotel Sheraton São Paulo WTC São Paulo - Brasil 10 e 11 de Março de 2017

Programa. 19º Curso Avançado em Tratamento do Diabetes. Hotel Sheraton São Paulo WTC São Paulo - Brasil 10 e 11 de Março de 2017 19º Curso Avançado em Tratamento do Diabetes Hotel Sheraton São Paulo WTC São Paulo - Brasil 10 e 11 de Março de 2017 Programa Prezado(a) Colega, Este é o nosso 19º Curso Avançado em Tratamento do Diabetes.

Leia mais

O que é diabetes? No Brasil, a ocorrência média de diabetes na população adulta (acima de 18 anos) é de 5,2% e de 11% para pessoas acima de 40 anos.

O que é diabetes? No Brasil, a ocorrência média de diabetes na população adulta (acima de 18 anos) é de 5,2% e de 11% para pessoas acima de 40 anos. Diabetes O que é diabetes? O diabetes mellitus é uma doença degenerativa crônica, diagnosticada pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue. O mais comum é o tipo 2, que atinge cerca de 90% dos diabéticos.

Leia mais

Diário da Diabetes. Nome. Endereço. Telefone / Telemóvel. . Disponível em

Diário da Diabetes. Nome. Endereço. Telefone / Telemóvel.  . Disponível em Nome Diário da Diabetes Endereço Telefone / Telemóvel E-mail Disponível em www.controlaradiabetes.pt www.msd.pt Tel.: 214 465 700 Merck Sharp & Dohme, Lda. Quinta da Fonte, Edifício Vasco da Gama, 19 -

Leia mais

Veja as dicas de como baixar os triglicérides do sangue Praticar exercícios e parar de fumar já é um bom começo

Veja as dicas de como baixar os triglicérides do sangue Praticar exercícios e parar de fumar já é um bom começo Veja as dicas de como baixar os triglicérides do sangue Praticar exercícios e parar de fumar já é um bom começo Matéria publicada em 07 de Maio de 2014 Receber o diagnóstico de colesterol alto vira alvo

Leia mais

INSULINOTERAPIA NO DIABETES TIPO 2. Alessandra Matheus (UERJ)

INSULINOTERAPIA NO DIABETES TIPO 2. Alessandra Matheus (UERJ) INSULINOTERAPIA NO DIABETES TIPO 2 Alessandra Matheus (UERJ) Nenhum conflito de interesses Agenda Tipos de insulina Quando e como iniciar a insulinoterapia? Qual esquema de insulina utilizar? Como intensificar?

Leia mais

Comunicação aos Profissionais de Saúde: risco de cetoacidose diabética durante o tratamento com inibidores do SGLT2

Comunicação aos Profissionais de Saúde: risco de cetoacidose diabética durante o tratamento com inibidores do SGLT2 Comunicação aos Profissionais de Saúde: risco de cetoacidose diabética durante o tratamento com inibidores do SGLT2 10 de Julho de 2015 Prezado Profissional de Saúde, O propósito desta carta é informá-lo

Leia mais

Doença com grande impacto no sistema de saúde

Doença com grande impacto no sistema de saúde Por quê abordar a Doença Renal Crônica Cô? PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Doença com grande impacto no sistema de saúde Acomete muitas pessoas Vem aumentando nos últimos anos Provavelmente continuará a aumentar

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS Coerências das solicitações; Associar a fisiopatologia; Correlacionar os diversos tipos de exames; A clínica é a observação

Leia mais

Insulinoterapia no pré per e pós operatório. Profa. Fernanda Oliveira Magalhães

Insulinoterapia no pré per e pós operatório. Profa. Fernanda Oliveira Magalhães Insulinoterapia no pré per e pós operatório Profa. Fernanda Oliveira Magalhães Mais de 50% dos pacientes diabéticos têm chance de serem submetidos a alguma cirurgia pelo menos uma vez na vida. O diagnóstico

Leia mais

Recomendações do NUCDEM para diagnóstico e acompanhamento do diabetes mellitus

Recomendações do NUCDEM para diagnóstico e acompanhamento do diabetes mellitus Recomendações do NUCDEM para diagnóstico e acompanhamento do diabetes mellitus Há um desafio imposto a nós cooperados, de mantermos a anamnese e o exame físico como os pilares da avaliação médica, evitando

Leia mais

MTAC Aula 6 BIOQUÍMICA DO SANGUE PARTE 1. GLICEMIA e LIPÍDIOS PLASMÁTICOS. 1) Mecanismos de regulação da glicemia: agentes hiper e hipoglicemiante

MTAC Aula 6 BIOQUÍMICA DO SANGUE PARTE 1. GLICEMIA e LIPÍDIOS PLASMÁTICOS. 1) Mecanismos de regulação da glicemia: agentes hiper e hipoglicemiante MTAC Aula 6 BIOQUÍMICA DO SANGUE PARTE 1 GLICEMIA e LIPÍDIOS PLASMÁTICOS GLICEMIA 1) Mecanismos de regulação da glicemia: agentes hiper e hipoglicemiante 2) Métodos para determinação da glicemia: Baseados

Leia mais

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial Fisiologia da TA Tensão arterial é a força exercida pelo sangue, devido à pressão do coração, sobre as paredes de uma artéria. Tensão sistólica: pressão

Leia mais

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP OBJETIVOS DE TRATAMENTO: Alvos glicêmicos: -Pré prandial: entre 100 e 140mg/dL -Pós prandial: < 180mg/dL -Evitar hipoglicemia Este protocolo

Leia mais

15 de Julho Dia do Homem. INFORME SEMANA DA SAÚDE DO HOMEM (10 a 13 de julho de 2012)

15 de Julho Dia do Homem. INFORME SEMANA DA SAÚDE DO HOMEM (10 a 13 de julho de 2012) 1. Aferição de glicemia capilar 15 de Julho Dia do Homem INFORME SEMANA DA SAÚDE DO HOMEM (10 a 13 de julho de 2012) A aferição da glicemia capilar deve preferencialmente ser realizada no contexto da linha

Leia mais

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309)

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309) PRÉ-REQUISITO R TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (09) RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 06 PRÉ-REQUISITO (R) / 09 PROVA ESCRITA NEFROLOGIA ) Uma senhora de 80 anos chega ao serviço de pronto-atendimento com queixa

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de 100 mg e 300 mg de canagliflozina em embalagens com 10 e 30 comprimidos.

APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de 100 mg e 300 mg de canagliflozina em embalagens com 10 e 30 comprimidos. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Invokana TM canagliflozina APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de 100 mg e 300 mg de canagliflozina em embalagens com 10 e 30 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Invokana

Leia mais

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE São assim

Leia mais

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e Projecto Tutorial - Diabetes Trabalho realizado por: Carlos Bernardo 2 º Ano Bioquímica No âmbito da Cadeira de M.E.T. III Ano Lectivo: 2007/2008 Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino.

Leia mais

Principais sintomas: - Poliúria (urinar muitas vezes ao dia e em grandes quantidades); - Polidipsia (sede exagerada); - Polifagia (comer muito);

Principais sintomas: - Poliúria (urinar muitas vezes ao dia e em grandes quantidades); - Polidipsia (sede exagerada); - Polifagia (comer muito); O diabetes mellitus é uma doença crônica que se caracteriza por uma elevada taxa de glicose (açúcar) no sangue. Essa elevação ocorre, na maioria das vezes, por uma deficiência do organismo em produzir

Leia mais

NIMEGON SCHERING-PLOUGH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA. Comprimidos Revestidos. 50 mg e 100 mg

NIMEGON SCHERING-PLOUGH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA. Comprimidos Revestidos. 50 mg e 100 mg NIMEGON SCHERING-PLOUGH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA. Comprimidos Revestidos 50 mg e 100 mg IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO NIMEGON fosfato de sitagliptina APRESENTAÇÕES NIMEGON é apresentado em comprimidos

Leia mais

Tratamento de hiperglicemia no paciente internado

Tratamento de hiperglicemia no paciente internado Tratamento de hiperglicemia no paciente internado Dra. Roberta Frota Villas-Boas GruPAC DM Hiperglicemia x internação alta incidência pouco valorizada aumenta morbi-mortalidade e permanência hospitalar

Leia mais

Flutamida, metformina ou ambos para mulheres com sobrepeso ou obesidade e síndrome dos ovários policísticos (SOP).

Flutamida, metformina ou ambos para mulheres com sobrepeso ou obesidade e síndrome dos ovários policísticos (SOP). Artigo Técnico Ginecologia Dezembro / 2006 Flutamida, metformina ou ambos para mulheres com sobrepeso ou obesidade e síndrome dos ovários policísticos (SOP). Estudo dividido em grupos: placebo, metformina,

Leia mais

TERAPÊUTICA DA OBESIDADE NO DOENTE DIABÉTICO

TERAPÊUTICA DA OBESIDADE NO DOENTE DIABÉTICO TERAPÊUTICA DA OBESIDADE NO DOENTE DIABÉTICO Ana Tavares Ana Miranda A L I M E N T A Ç Ã O OBESIDADE Definida como um acumulação excessiva de massa gorda, que pode afectar negativamente a saúde 1.6 biliões

Leia mais

Medicações usadas no tratamento do Diabetes Mellitus. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Medicações usadas no tratamento do Diabetes Mellitus. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Medicações usadas no tratamento do Diabetes Mellitus Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Definição O Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela hiperglicemia, resultante de defeitos

Leia mais

Contagem de Hidratos de Carbono e ajustes de Insulina

Contagem de Hidratos de Carbono e ajustes de Insulina 1/2 Qual o objetivo? No caso das pessoas que fazem insulina dita rápida (insulina prandial) antes das refeições, é útil poder calcular a dose eata de insulina a administrar antes da refeição, para que

Leia mais

EDSON DOS SANTOS TEODOLINO

EDSON DOS SANTOS TEODOLINO Impresso em 23/03/2017 011034 Página 1 Laboratório Direção Dr.João Pasqualin Neto - CRBM 0278 Rua Luiz Simon, 75 - (Largo do Riachuelo) - Jacareí - SP REG. CRBM (1986-0040-0) TeleFax (12) 3953-2778 Num.Lab.

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

3) Complicações agudas do diabetes

3) Complicações agudas do diabetes 73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que

Leia mais

DOSAGEM DE 25 - HIDROXIVITAMINA D

DOSAGEM DE 25 - HIDROXIVITAMINA D DOSAGEM DE 25 - HIDROXIVITAMINA D Método: Quimioluminescência. Resultado: 25,7 ng/ml. Valores de Referência: Deficiência : Menor que 20,0 ng/ml. Insuficiência : 20,0 a 29,9 ng/ml. Suficiência : Igual ou

Leia mais

c) Relacione as orientações a serem fornecidas à paciente, no momento de sua alta, considerando que sua contagem de neutrófilos era de células/m

c) Relacione as orientações a serem fornecidas à paciente, no momento de sua alta, considerando que sua contagem de neutrófilos era de células/m 01 Concurso Mulher de 38 anos, 1,73m de altura e peso de 73 kg, portadora de linfoma de Hodgkin, foi internada no setor de hematologia para o transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas. No

Leia mais

Quetiapina SR Zentiva

Quetiapina SR Zentiva Quetiapina SR Zentiva Minimização e gestão de riscos importantes Material educacional para profissionais de saúde Conteúdo O que é Quetiapina SR Zentiva?... 2 Quais os riscos importantes associados a Quetiapina

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular Reabilitação Cardiovascular Recomendação de Atividade Física Recomendação populacional Todo adulto deve realizar pelo menos 30 minutos

Leia mais

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 EXAMES BIOQUÍMICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 Íons/Eletrólitos do plasma No plasma existem diversos eletrólitos positivos: Na+, K+, Ca², Mg² E eletrólitos negativos: Cl-, HCO3-, fosfatos e proteínas.

Leia mais

Proteger nosso. Futuro

Proteger nosso. Futuro Proteger nosso Futuro A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 1943, tendo como objetivo unir a classe médica especializada em cardiologia para o planejamento

Leia mais

HIPERGLICEMIA HOSPITALAR GRUPO DE ESTUDO DA HIPERGLICEMIA HOSPITALAR

HIPERGLICEMIA HOSPITALAR GRUPO DE ESTUDO DA HIPERGLICEMIA HOSPITALAR HIPERGLICEMIA HOSPITALAR GRUPO DE ESTUDO DA HIPERGLICEMIA HOSPITALAR Grupo de Estudo de Hiperglicemia Hospitalar Marcos Tadashi K. Toyoshima Sharon Nina Admoni Priscilla Cukier Simão Augusto Lottenberg

Leia mais

Autor(es) MILENE FRANCISCHINELLI. Orientador(es) FÁTIMA CRISTIANE LOPES GOULARTE FARHAT. Apoio Financeiro FAPIC/UNIMEP. 1.

Autor(es) MILENE FRANCISCHINELLI. Orientador(es) FÁTIMA CRISTIANE LOPES GOULARTE FARHAT. Apoio Financeiro FAPIC/UNIMEP. 1. 19 Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS RELACIONADOS AO MEDICAMENTO DE PORTADORES DE DIABETES MELLITUS ACOMPANHADOS EM ATENÇÃO FARMACÊUTICA Autor(es) MILENE FRANCISCHINELLI Orientador(es)

Leia mais

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União Nota Técnica N 208/2013 Brasília, agosto de 2013. Princípio Ativo: ácido nicotínico Nomes Comerciais 1 : Acinic, Metri, Cordaptive. Sumário 1. O que é o ácido nicotínico?... 2 2. O medicamento possui registro

Leia mais

DIABETES: IMPORTANTE FATOR DE RISCO CARDIOVASCULAR

DIABETES: IMPORTANTE FATOR DE RISCO CARDIOVASCULAR 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE DIABETES: IMPORTANTE FATOR DE RISCO CARDIOVASCULAR Apresentador 1 FERREIRA, Marina Abud Apresentador 2 SALINA MACIEL, Margarete Aparecida

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais