TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA

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1 FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO DIRETORIA ADJUNTA DE ENSINO MEDICINA (DAEM) COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO DE MEDICINA (CGCM) NÚCLEO PEDAGÓGICO EDUCACIONAL (NuPE) TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA DATA DO TI / TT TEMA DO TI /TT Anatomia Patológica (Hipertensão Arterial) AUTOR Prof. Dr. José Fernando Vilela Martin (COODENADOR) DOCENTE Prof. Dr. José Paulo Cipullo CONVIDADO (*) DOCENTE Profa. Janice Silva (Patologia) CONVIDADO (*) (*) pode se acrescentar quantas linhas quantas forem necessárias para contemplar todos os convidados confirmados CASO: Deve conter todos os dados necessários para o raciocínio clínico (Identificação, Queixa Principal, HPMA, HPPP, HSF, Exame Físico, Exames Complementares, etc...) História Uma senhora de 62 anos portadora de hipertensão arterial sistêmica (HAS) há 18 anos foi encaminhada ao ambulatório de cardiologia do hospital em que era acompanhada. O controle da sua PA sempre fora difícil, e piorou ao longo dos últimos quatro meses a partir da morte de seu marido, fato que a deixou muito angustiada. Ela passou a apresentar cefaléia, dispnéia ao caminhar para o trabalho e edema na região do tornozelo. Recentemente apresentou um episódio de perda da visão do olho direito, que durou alguns segundos. No passado, ela fora submetida a uma variedade de tratamento. A maioria deles provocou algum tipo de efeito colateral (sic), como tosse com o uso de captopril e rash cutâneo com β-bloqueador. No momento, faz uso de clortalidona 50 mg uma vez ao dia e atenolol 100 mg/dia. A paciente não tinha história de dor precordial, e apresentava história de HAS familiar, pois sua mãe era portadora desta condição e sofrera um AVC aos 64 anos de idade. Também seu pai apresentava HAS e sua irmã mais nova, de 45 anos de idade no momento, recebera diagnóstico de HAS dois anos antes. Ela não era tabagista, mas fazia uso de bebida alcoólica (uma taça de vinho) aos finais de semana. Gesta 03 Para 03 A00 Exame clínico Ao exame: REG, eupneica, corada, hidratada, acianótica, ausência de turgência jugular. Peso = 80 Kg, Altura = 1,64 m

2 FC = 60 bpm, PA = 180/106 mmhg Pulmões = limpos; Ausculta cardíaca = discreto murmúrio sistólico de ejeção sobre o foco aórtico ++/6+. Pulsos periféricos palpáveis; Fundoscopia = arteríolas em fio de prata e manchas algodonosas. Exames Complementares Creatinina = 1,0 mg/dl, Potássio = 3,4 meq/l; Glicemia = 120 mg/dl; Colesterol total =232 mg/dl, HDL colesterol = 29 mg/dl, Triglicérides = 280 mg/dl. ECG mostrou ritmo sinusal, 52 bpm, critérios de voltagem para sobrecarga de ventrículo esquerdo. A radiografia de tórax mostrou discreta cardiomegalia. A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas revelou PA média de 160 / 96 mmhg ao longo do dia, com picos de 180 /106 mmhg. O ecocardiograma mostrou HVE moderada, com septo interventricular medindo 1,3 cm e parede posterior medindo 1,4 cm. A função do ventrículo esquerdo estava no limite inferior da normalidade (55%). As dimensões estavam normais. A urina de 24 horas não apresentou níveis elevados de catecolaminas. Angiorressonância das artérias renais não mostrou sinais de estenose das artérias renais. Ultrassonografia das carótidas com Doppler mostrou carótidas normais.

3 QUESTÕES DE APRENDIZADO: (Devem orientar o estudo para raciocínio clínico. Quantas se fizerem necessárias.) Perguntas: TURMA 01. Classifique a hipertensão arterial desta paciente segundo as VII Diretrizes Brasileiras Quais são os fatores de risco cardiovascular que a paciente apresenta? Como estratificar o risco cardiovascular levando-se em consideração a classificação de risco de acordo com as diretrizes europeias de hipertensão 2013? 03. Quais exames você solicitaria para avaliar paciente com hipertensão em uma visita inicial e explique sucintamente a razão. Divida-os em exames bioquímicos e de imagem. 04. Como você classificaria o exame de fundo de olho e como esse exame poderia nos ajudar na avaliação do paciente hipertenso? 01 ao ao ao ao Interprete o eletrocardiograma 29 ao Quais as hipóteses diagnósticas? Você pensaria em hipertensão arterial secundária? Quais seriam as alterações que essa paciente apresenta para pensarmos em hipertensão arterial secundária? 07. Quais as principais causas de hipertensão secundária? Somente citar as causas e descrever sucintamente o perfil clínico de cada causa 08. Como investigar hipertensão arterial secundária? Citar os exames direcionando-os para cada causa. 09. Quais as classes farmacológicas dos anti-hipertensivos utilizados no tratamento da hipertensão arterial? Descreva sucintamente o mecanismo de ação. 10. O que recomendam as VII Diretrizes 2016 para o tratamento da hipertensão arterial? Como fazer as associações de fármacos anti-hipertensivos na prática clínica? 11. Qual o perfil hemodinâmico dos seguintes grupos populacionais: jovens, idosos, negros e obesos? 36 ao ao ao ao ao ao 82

4 Objetivos a serem atingidos 1 O aluno deve classificar o paciente hipertenso de acordo com os valores de pressão arterial. 2 O aluno deve estratificar o risco cardiovascular do paciente de acordo com o perfil proposto pelas diretrizes europeias de hipertensão. 3 O aluno deve saber medir a pressão arterial de acordo com a técnica padrão e interpretar seu resultado. 4 O aluno deve conhecer os exames necessários para se avaliar o paciente hipertenso e interpretar seus resultados. 5 O aluno deve conhecer os princípios básicos de avaliação do eletrocardiograma. 6 O aluno deve reconhecer as situações que nos fazem pensar em hipertensão arterial secundária. 7 Deve conhecer as classes farmacológicas dos anti-hipertensivos utilizados no tratamento da hipertensão arterial. 8 Deve conhecer os principais efeitos colaterais dos anti-hipertensivos. 9 Deve saber associar fármacos anti-hipertensivos de forma apropriada. Anexo:

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