PROTOCOLO CLÍNICO PARA DISPENSAÇÃO DE ANÁLOGOS DE INSULINAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE

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1 PROTOCOLO CLÍNICO PARA DISPENSAÇÃO DE ANÁLOGOS DE INSULINAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)

2 PROTOCOLO DE DISPENSAÇÃO DE ANÁLOGOS DE INSULINAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATÉ 18 ANOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 Este Protocolo objetiva orientar a utilização de análogos de insulina para crianças e adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 (DM1) até 18 anos de idade, com base em consensos e diretrizes, desenvolvidos por sociedades científicas nacionais e internacionais. A dispensação dos análogos de insulina deverá ser realizada por uma equipe técnica habilitada no manejo de diabetes e, a cada seis meses ser reavaliada, com base em orientações descritas neste protocolo. Os casos que não forem contemplados por este protocolo poderão ser justificados pelo médico prescritor e, uma comissão constituída por médicos das Sociedades Brasileira de Pediatria (SBP), de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e de Diabetes (SBD) poderá assessorar esta equipe técnica. 1- Análogos de ação prolongada (Glargina e Detemir) Critérios de Inclusão: deve preencher pelo menos um dos critérios abaixo: 1

3 a) Controle metabólico inadequado persistente comprovado por pelo menos três dosagens de hemoglobina glicada, realizadas em diferentes datas, nos últimos 12 meses. Considerar controle inadequado quando a média da hemoglobina glicada dos últimos 12 meses for 10% acima da meta (7,5% é esse a meta) ou 1 ponto percentual acima do limite superior do método para a idade ou 10% acima de 7,5% por metodo certificado pela SBD; b) Comprovação de pelo menos dois episódios de hipoglicemia grave (glicemia menor que 70 mg/dl, crise convulsiva ou perda de consciência ou necessidade de ajuda de terceiros ou atendimento hospitalar, comprovadas por quem realizou o atendimento) nos últimos 12 meses, ou hipoglicemias assintomáticas comprovadas (glicemia menor que 70 mg/dl, sem sintomas, diurnas ou noturnas, comprovadas por planilha retirada do glicosímetro); c) Diabetes de curso instável nos últimos 12 meses, alternando glicemias abaixo de 70 mg/dl com outras acima de 200 mg/dl, apesar da adesão adequada ao tratamento com as insulinas humanas tradicionais; d) Alergia à insulina comprovada por quadro clínico e dosagens laboratoriais; e) Resistência imunológica clinicamente caracterizadas; f) Lipoatrofia em dois ou mais locais de aplicação; Critérios de Manutenção (critérios de avaliação da eficácia para continuidade no programa): deve preencher pelo menos um dos critérios de (a) a (e) e obrigatoriamente os critérios (f) a (h): 2

4 a) Melhora ou manutenção do critério de controle metabólico por hemoglobina glicada após 12 meses de início do tratamento com análogos de insulina e melhora ou manutenção deste padrão durante o restante do tratamento; b) Redução significativa da freqüência de hipoglicemias em geral e da hipoglicemia grave em particular durante os primeiros 12 meses de tratamento e manutenção deste padrão durante o restante do tratamento; c) Desaparecimento do quadro de alergia à insulina; d) Desaparecimento do quadro de resistência imunológica; e) Melhora significativa ou desaparecimento da lipoatrofia f) Motivação e adesão à educação em diabetes; g) Demonstração da habilidade e motivação em lidar com o esquema intensivo de insulinização; h) Comprovação da capacidade técnica de contagem de carbohidratos e/ou capacitação técnica de modificar dose de insulina estabelecida pelo médico de acordo com a glicemia antes das refeições. Critérios de Exclusão: quando não atingir os critérios de manutenção descritos acima após 12 meses de intensificadas as ações de educação em diabetes. 2- Análogos de ação rápida (Lispro, Asparte ou Apidra): Os análogos de ação rápida poderão ser utilizados em qualquer caso de DM1 com diagnóstico antes dos 18 anos de idade, pois permitem o adequado ajuste da dose de acordo com consumo alimentar e a glicemia; sendo de grande importância especialmente nas crianças menores, devido a grande imprevisibilidade do consumo alimentar a cada refeição. 3

5 3- Informações gerais: O médico prescritor deverá encaminhar a solicitação carimbada, cópia dos exames (hemoglobina glicada realizada a cada três meses, com identificação do método realizado) e prescrição médica, além de relatório médico contendo: idade atual, idade ao diagnóstico do diabetes, peso corporal, estatura e desenvolvimento puberal atuais (pré-púbere, púbere ou pós-púbere), presença de complicações agudas (hipoglicemias ou cetoacidose diabética) durante o período, presença de complicações crônicas e tratamento. Referências Bibliográficas 1) Bolli GB, Di Marchi RD, Park GD, Pramming S, Koivisto VA. Insulin analogues and their potential in the management of diabetes mellitus. Diabetologia Oct;42(10): ) Bolli GB, Songini M, Trovati M, Del Prato S, Ghirlanda G, Cordera R, et al. Lower fasting blood glucose, glucose variability and nocturnal hypoglycaemia with glargine vs NPH basal insulin in subjects with Type 1 diabetes. Nutr Metab Cardiovasc Dis Oct;19(8): ) Clarke W, Jones T, Rewers A, Dunger D, Klingensmith GJ 2009 Assessment and management of hypoglycemia in children and adolescents with diabetes. Pediatr Diabetes 10 Suppl 12: ) Siebenhofer A, Plank J, Berghold A, Jeitler K, Horvath K, Narath (1)M, et al. Short acting insulin analogues versus regular human insulin in patients with diabetes mellitus. Cochrane Database Syst Rev. 2006(2):CD ) Bangstad HJ, Danne T, Deeb L, Jarosz-Chobot P, Urakami T, Hanas R. Insulin treatment in children and adolescents with diabetes. Pediatr Diabetes Sep;10 Suppl 12: ) Rodbard HW, Blonde L, Braithwaite SS, Brett EM, Cobin RH, Handelsman Y, et al. American Association of Clinical Endocrinologists medical guidelines for clinical practice for the management of diabetes mellitus. Endocr Pract May-Jun;13 Suppl 1:

6 7) White NH, Chase HP, Arslanian S, Tamborlane WV. Comparison of glycemic variability associated with insulin glargine and intermediate-acting insulin when used as the basal component of multiple daily injections for adolescents with type 1 diabetes. Diabetes Care Mar;32(3): ) Danne T, Aman J, Schober E, Deiss D, Jacobsen JL, Friberg HH, et al. A comparison of postprandial and preprandial administration of insulin aspart in children and adolescents with type 1 diabetes. Diabetes Care Aug;26(8): ) Monami M, Marchionni N, Mannucci E. Long-acting insulin analogues vs. NPH human insulin in type 1 diabetes. A meta-analysis. Diabetes Obes Metab Apr;11(4): ) Chase HP, Dixon B, Pearson J, Fiallo-Scharer R, Walravens P, Klingensmith G, et al. Reduced hypoglycemic episodes and improved glycemic control in children with type 1 diabetes using insulin glargine and neutral protamine Hagedorn insulin. J Pediatr Dec;143(6): ) Chase HP, Lockspeiser T, Peery B, Shepherd M, MacKenzie T, Anderson J, et al. The impact of the diabetes control and complications trial and humalog insulin on glycohemoglobin levels and severe hypoglycemia in type 1 diabetes. Diabetes Care Mar;24(3): ) Dixon B, Peter Chase H, Burdick J, Fiallo-Scharer R, Walravens P, Klingensmith G, et al. Use of insulin glargine in children under age 6 with type 1 diabetes. Pediatr Diabetes Sep;6(3): Eduardo da Silva Vaz Presidente da SBP Gil Guerra Júnior Presidente do Departamento de Endocrinologia da SBP 5

7 Airton Golbert Presidente da SBEM Angela Maria Spinola e Castro Presidente do Departamento de Pediatria da SBEM Balduino Tschiedel Presidente da SBD Mauro Scharf Pinto Presidente do Departamento de Diabetes no Jovem da SBD 6

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