Grupos e Equipes. Caps 8 e 9 11ª edição Caps 9 e 10 14ª edição. Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana Thiago Ferreira Quilice

Documentos relacionados
Gestão de Pessoas. Curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar Prof. Joelma Kremer, Dra.

Gestão de Pessoas. Curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar Prof. Joelma Kremer, Dra.

Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo

Soluções para os Cases

Conhecimento Específico

Comportamento Organizacional GRUPOS

LIDERANÇA E COMPORTAMENTO HUMANO NO TRABALHO. Caps. 11 e 12 (11ª ed.) Cap. 12 (14ª ed)

Grupos e Equipes de Trabalho

GRUPOS. Psicologia Organizacional Professora Geyza D Ávila

Instituto Superior Técnico

Aula 01: Introdução e conceitos básicos. Ghislaine Miranda Bonduelle

PROGRAMA. Curso: Administração 2016/1 Disciplina: Comportamento Organizacional ADM Carga Horária: 60 horas Sala: 302

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL

Motivação Página 1. Motivação

Conhecimento Específico

Liderança para resultados

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I.

NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas.

Trabalho em Equipe Grupo Equipe

Gestão de Pessoas. Curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar Prof. Joelma Kremer, Dra.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO PLANO DE ENSINO

9.Gerenciando equipes

Administração de Recursos Humanos. Profa. Sandra Sequeira

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO PLANO DE ENSINO

FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS

Unidade II MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento

CONH. ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES IBFC AGENTE ADMINISTRATIVO AGENTE/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO QUESTÕES IBFC - LISTA 01

Gestão de Equipes. PSICÓLOGA: Angélica GESTÃO DE EQUIPES - MARÇO 2011.

Fundamentos da Direção

Motivação Conceito e Aplicações

Evolução do Pensamento

Liderança 04/11/2011. Fonte: Maximiano (2009)

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Processo Decisório. Empowerment, Brainstorming e Gestão Participativa Parte 3. Prof.ª Karen Estefan Dutra

PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO ACH1113. Profa. Sylmara Gonçalves Dias. Profa. Sylmara Gonçalves Dias. ACH113 Princípios de Administração

Engenharia de Software. Gerenciamento de Pessoal. Professor Joerllys Sérgio

EAD COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Gestão de Conflitos. Prof. Joel Dutra aula de

Gestão de Pessoas Prof (a): Mestre Patrícia Bellotti

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE ADMINISTRAÇÃO CCSA COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL PROF. MÔNICA GUEIROS 22 DE AGO. 2008

Comportamento Organizacional

Direção da Ação Empresarial

Aula 15 TÓPICOS AVANÇADOS. Prof. M.e: Felipe Neri Fortaleza - CE. Pense nisso... O Orçamento é um Trilho ou uma Trilha?

Conteúdo programático

Início, identificar uma necessidade ou oportunidade, o problema e sua solução, e a estimativa inicial dos custos e prazos;

Capitulo 10: Executando o Projeto

Gestão de Pessoas. Prof (a): Mestre Patrícia Bellotti

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I

ADMINISTRAÇÃO 22/02/ HISTÓRICO NOVOS MODELOS GERENCIAIS ADMINISTRAÇÃO JAPONESA

Nome do Curso Gestão de equipes. Carga horária: 72h Quantidade de aulas: 20 Docentes responsáveis pelo curso: Osvaldo Gastaldon

Gestão de Pessoas e Voluntários.

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Gestão e Planejamento Educacional Carga horária: 40

CONFLITO? O que vem à mente quando escuto essa palavra: Na família? Em casa? No trabalho? Em Tecnologia da Informação? Individualmente?

ABORDAGEM COMPORTAMENTAL

ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes

Noções de Administração TRT - Brasil. Rafael Ravazolo

RELAÇÕES INTERPESSOAIS: UM DEBATE NA DIVERSIDADE. Profa. Elizabeth Toledo Novembro/2012

Perfil Caliper de Especialistas The Inner Potential Report

6 Conclusões e Recomendações

Ementa 12/11/2009. Gerencia de projetos

O que veremos neste ponto?

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. Prof. Saravalli OBJETIVOS 08/03/2016

Escola de Relações Humanas e o Comportamento nas Organizações

Lista de exercícios. Liderança. Prof. Carlos Xavier.

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

INDIVIDUAL Robbins Cap. 2 e 3

Teoria Básica da Administração. Decorrências da Teoria das Relações Humanas. Professor: Roberto César

Comunicação. Troca de informações: envio e recebimento de símbolos com mensagens atreladas a eles.

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

EXECUTANDO O PROJETO. Por onde começar?

Ementa. Conteúdo Programático. Eduardo Joukhadar. Apresentação. Bibliografia Básica. Printed with FinePrint - purchase at

GESTÃO DE PROJETOS Unidade 7 Gerenciamento Pessoas do Projeto. Luiz Leão

Administração Material de Apoio Professor Marcos Ferrari

A Liderança das Mulheres no Terceiro Milênio

1 - Significados do termo RH ou Gestão de Pessoas

Organização - Estrutura Organizacional

ASSUFBA REALIZA: CURSO PREPARATÓRIO PARA O

Objetivo: Demonstrar ao aluno como identificar, medir e administrar o desempenho humano nas organizações.

RELATÓRIO/TREINAMENTO/TRABALHO EM EQUIPE/ MOTIVAÇÃO

Humanismo e a Nova Administração Pública

Motivação: teoria e prática

GESTÃO DE PESSOAS. PROJEÇÕES DAS AULAS Professora: SIMONE

PROCESSO DECISÓRIO CRIATIVO EM GRUPO: SUA IMPORTÂNCIA NO GERENCIAMENTO DE PROJETO 7 DE ABRIL DE 2017

PROVA UFRGS/ Agente Administrativo - BANCA FAURGS Prof. Ricardo Conzatti Maio / 2015 Administração

Administração de Projetos

Administração de Projetos

Clima e Socialização organizacional

Gestão de Pessoas. Prof (a) Responsável: Patrícia Bellotti Carvalho

BEM- E S T A R F I N A N C E I R O C O M O F A T O R D E E N G A J A M E N T O E P R O D U T I V I D A D E N A S E M P R E S A S

Quem queremos formar?

Liderança a e desempenho grupal (2)

Unidade IV MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento

EAD COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. Prof. Joel Dutra aula de

Gestão de Pessoas. Curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar Prof. Joelma Kremer, Dra.

Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores. Disciplina: Dinâmica nas Organizações. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Unidade 3.

PSICOLOGIA E GERENCIAMENTO DE PESSOAS. DISCIPLINA: RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Prof. Dr. Márcio Magalhães Fontoura

A Cultura de Segurança e a Liderança

Abordagem Humanística

MBA em Gestão de Pessoas. Liderança. Aula 15

Administração. Competência Interpessoal. Professor Rafael Ravazolo.

Transcrição:

Grupos e Equipes Caps 8 e 9 11ª edição Caps 9 e 10 14ª edição Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana Thiago Ferreira Quilice

Razões para estarmos em grupo reduzem a solidão e insegurança dos indivíduos Os grupos: proporcionam estímulo, prazer, contato e aprendizagem social dão status, poder e reconhecimento para seus membros, reforçando sua identidade e auto-estima potencializam o alcance de metas coletivas, pela soma de esforços e de competências

Vantagens e Desvantagens Possíveis vantagens Possíveis desvantagens Em grupo Melhor para pesquisar, gerar ou analisar quantidade e diversidade de informações e pontos de vista Maior aceitação e comprometimento do grupo com as decisões tomadas Articula o trabalho em paralelo Interação e decisão em grupo consomem mais tempo Pressão para conformidade Inibição da participação Diluição das responsabilidades Domínio de subgrupos Individual Eficiência e rapidez Potencializa a genialidade e a criatividade individual Potencializa visão homogênea Melhor para tarefas mais simples e independentes Melhor para decisão centralizada Tomada de decisão prematura Visão unilateral Centralização, autoritarismo das decisões Trabalho isolado e desarticulado dos demais

Tipos de Grupos Formais: definidos pela estrutura e pelas lideranças da organização. Informais: definidos por interesses comuns ou afinidades entre os integrantes.

Etapas de Desenvolvimento Formação Tempestade Normatização Desempenho Encerramento COMPETIÇÃO EXECUÇÃO EM IDÉIAS ALTA DEPENDÊNCIA INSEGURANÇA ORIENTAÇÃO CONFLITO PROCESSOS REGRAS ATRIBUIÇÕES PERFORMANCE ENSINAR COMUNICAR A EXPERÊNCIA CELEBRAR

Papel do Gestor na Formação Ajudar os membros do grupo a se conhecer melhor. Oferecer à equipe direção e propósito claros. Envolver os membros no planejamento e definição de normas e papéis que irão reger o grupo. Fornecer as informações necessárias para que o grupo comece a trabalhar.

Papel do Gestor na Tormenta Ajustar expectativas do grupo. Resolver os problemas de poder e autoridade. Fazer acordos sobre como são tomadas as decisões e quem as toma. Adaptar o papel de liderança de modo a permitir que o grupo seja mais eficiente. Estimular os membros do grupo a assumir seus papéis.

Papel do Gestor no Desempenho Atualizar os métodos e procedimentos do grupo para sustentar sua cooperação. Ajudar o grupo a gerenciar sua mudança. Representar e defender o trabalho do grupo. Monitorar o progresso do trabalho e comemorar as conquistas.

Estrutura e Dinâmica dos Grupos Normas: regras de funcionamento do grupo. Caso: os Estudos de Hawthorne (Robbins, p.192). Descoberta de regras formais e informais pactos implícitos do grupo sobre: produtividade; comportamento dos membros; organização social; alocação de recursos.

Estrutura e Dinâmica dos Grupos Papéis: lugar de cada um no grupo. Caso: A Prisão Simulada de Zimbardo (Robbins, p.190). Identidade, percepção e expectativas de papel. Conflitos de papel. Implicações éticas da pesquisa.

Estrutura e Dinâmica dos Grupos Conformidade social: submissão às normas e expectativas dos grupos de referência Caso: Estudo de Salomon Asch (Robbins, p.194). A pressão dos pares na direção da conformidade. Papel do moderador na negociação e resolução de conflitos. Implicações éticas da pesquisa.

Estrutura e Dinâmica dos Grupos Status: posição social do grupo como um todo e de seus membros individualmente. Fontes de status: hierarquia formal poder de influência competências e domínio dos recursos características pessoais admiradas por outros

Estrutura e Dinâmica dos Grupos Status: posição social do grupo como um todo e de seus membros individualmente. Símbolos de status dependem da cultura: Norte-americana: aparência, conquistas e posses pessoais ("ser o nº 1") Britânica: classe social (ter "procedência") Latina e asiática: hierarquia e afiliação familiar e social (ser apadrinhado do chefe)

Estrutura e Dinâmica dos Grupos Possíveis vantagens Possíveis desvantagens Grupos grandes (> 12 membros) Mais diversidade de visões e de contribuições Decisões mais democráticas ou representativas em relação ao coletivo amplo Dificuldade para chegar a consenso e tomar decisão Domínio de alguns membros ou panelas (subgrupos) Menor esforço individual (maior folga social) Grupos pequenos (< 5 membros) Mais rapidez na tomada de decisão Mais rapidez de ação Maior coesão Maior esforço individual (menor folga social) Menor diversidade Menor representatividade em relação ao coletivo

Estrutura e Dinâmica dos Grupos Folga social: tendência à diminuição do esforço individual dos membros do grupo Caso: Experimento do cabo de guerra (Robbins, p. 197) Possíveis causas: Diluição das responsabilidades Menor pressão sobre o desempenho individual Nivelamento por baixo e pacto da mediocridade : esforçar-se mais do que os outros gera iniqüidades A folga é maior em culturas individualistas Recomendação: Distribuir papéis e responsabilidades entre os membros Propor tarefas suficientemente desafiadoras

Estrutura e Dinâmica dos Grupos Coesão: grau de identificação, motivação e consenso para com os objetivos, visões e normas do grupo Coesão nem sempre implica em produtividade!! Alta coesão Baixa coesão Alto desafio de desempenho Baixo desafio de desempenho Alta produtividade Baixa produtividade Produtividade moderada Produtividade moderada ou baixa

Estrutura e Dinâmica dos Grupos Para aumentar a coesão do grupo: Reduzir o tamanho do grupo. Trabalhar a integração dos membros: recepção, apresentação e ambientação dos novos membros; aumentar o tempo de convivência dos membros. Reforçar a identidade do grupo: criar um espaço, símbolos e identidade para o grupo; aumentar o status e dificultar o acesso de novos membros; diferenciar as características do grupo ( Nós vs. Os outros ); estimular a competição com outros grupos. Recompensar o desempenho coletivo do grupo.

Perigos da Decisão e do Trabalho em Grupo Pensamento grupal: quando a pressão da conformidade impede a auto-crítica do grupo, inibindo a inovação e visões divergentes. Caso: a explosão da Columbia (Robbins, p.185) Sintomas do pensamento grupal: forte oposição a outros grupos ("inimigo comum"); pressão sobre indivíduos críticos e questionadores; ilusão de unanimidade, silêncio como consentimento; voz ativa só dos membros com alto status e poder.

Perigos da Decisão e do Trabalho em Grupo Como evitar o pensamento grupal: trabalhar com grupos pequenos; encorajar lideranças participativas e não autocráticas; estar pronto para rever valores, premissas e crenças do grupo; recompensar a comunicação, a discussão de problemas, o pensamento divergente, crítico; uso de técnicas como o brainstorming, reuniões eletrônicas etc.; focalizar nos problemas e nas soluções, e não nas pessoas; evitar punição pelos erros e apontar a direção certa.

COORDENAÇÃO DE EQUIPES Quem faz as coisas acontecerem são pessoas de carne e osso, não cargos, títulos ou postos organizacionais... Jack Welch

De que é composta uma EQUIPE? Pessoas com habilidades complementares, comprometidas com objetivos, metas de desempenho e abordagens comuns pelos quais se consideram mutuamente responsáveis.

Equipes de Alto Desempenho 100% Objetivos comuns 100% Co- responsabilidade 100% abordagens comuns 100% Habilidades complementares 100% Medidas de Desempenho comuns

Os Fundamentos Críticos (EQUIPE) Objetivos Claros (o que queremos realizar?) Atributos dos integrantes (Do que precisamos saber para nos sairmos bem?) Função dos integrantes (Quem é o responsável pelo quê?) Comunicação (Como informaremos uns aos outros daquilo que precisamos saber?) Fonte: Katzenbach, 2002

Desafio de liderar equipes de alta performance Estabeleça limites claros Diferencie os membros de sua equipe por distintas Atribuições Tarefas inter-relacionadas Desenvolva a Autonomia de sua equipe Responsabilidade coletiva

Grupos, Equipes e Times As definições variam de autor para autor As fronteiras entre os conceitos não são definidas Depende da Intensificação de fatores... Times Grupos Equipes Coesão Integração Interdependência Objetivos comuns Trabalho em conjunto, sinergia Liderança compartilhada Alto desempenho Competências complementares

Tipos de Equipes Quanto aos objetivos... De projeto De solução de problemas De melhoria da qualidade Etc. Quanto à estruturação... Auto-gerenciadas Multifuncionais, interdepartamentais, Equipes virtuais Etc.

Criando Equipes Eficazes Contexto adequado Recursos adequados Liderança eficaz Clima de confiança Avaliação de desempenho e sistema de recompensas Projeto do trabalho Autonomia Oportunidade de desempenho Identidade das tarefas Significância das tarefas Composição Habilidades dos membros Personalidade e flexibilidade Distribuição de papéis e responsabilidades Diversidade Tamanho adequado Preferências EFICÁCIA DA EQUIPE Processo Propósito comum Metas específicas Eficiência da equipe Níveis de conflito Folga social (Robbins, p. 216)

Bibliografia Bibliografia Básica: Robbins, S. Comportamento organizacional. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Caps. 8 e 9 ou Robbins, S. Comportamento organizacional. 14.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Caps. 9 e 10