Escola de Relações Humanas e o Comportamento nas Organizações

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Raquel Vasques Campelo
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1 Escola de Relações Humanas e o Comportamento nas Organizações Aulas 6 e 7 EAD

2 SUMÁRIO Contextualizando A Escola de Relações Humanas Elton Mayo e o efeito Hawthorne Conceitos relacionados: Motivação: Teoria X e Teoria Y de McGregor Hierarquia das necessidades de Maslow Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Aprendizagem: Inteligências múltiplas Inteligência emocional Outros conceitos: Trabalho em grupo Cultura brasileira Considerações finais 2

ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Características Estuda formas de conciliação entre as funções econômica e social das organizações. Integração e comportamento sociais dos empregados passam a ser analisados.

3 ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Características Estuda formas de conciliação entre as funções econômica e social das organizações. Integração e comportamento sociais dos empregados passam a ser analisados. Necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais. Estudo dos grupos informais e da chamada organização informal também tem relevância Ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas. Importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas que os realizam e executam. Importância da participação nas decisões 3

4 ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Histórico Iniciador George Elton Mayo ( ) Psicólogo Obras The human problems of an industrial civilization (1933) The social problems of an industrial civilization (1945) The political problems of an industrial civilization (1947) Principal contribuição: Experimento de Hawthorne 4

5 ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Experimento de Hawthorne Realizado entre 1927 e 1933, por Elton Mayo Empresa: Western Electric (Chicago) com funcionários Deu origem a The human problems of an industrial civilization 5

6 ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS 6

ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Experimento de Hawthorne 4 fases: Estudos da iluminação: não há relação entre a iluminação e a produtividade Sala de montagem de relés: mudança de

7 ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Experimento de Hawthorne 4 fases: Estudos da iluminação: não há relação entre a iluminação e a produtividade Sala de montagem de relés: mudança de rendimento não tem relação com as condições de trabalho Programas de entrevistas: existência da organização informal Sala de montagem de terminais: organização formal x informal 7

ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Experimento de Hawthorne Resultados: Descoberta do fator psicológico; Produtividade é função da integração social; Comportamento social dos

8 ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Experimento de Hawthorne Resultados: Descoberta do fator psicológico; Produtividade é função da integração social; Comportamento social dos empregados; Recompensas e sanções sociais; Grupos informais lealdade ao grupo; Supervisores como intermediários; Importância do conteúdo do cargo; Ênfase nos aspectos emocionais. 8

ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Críticas Desconsideração da divisão de classes (negação do conflito empresa x trabalhadores) Postura demagógica Restrição de variáveis e de amostras

9 ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Críticas Desconsideração da divisão de classes (negação do conflito empresa x trabalhadores) Postura demagógica Restrição de variáveis e de amostras Concepção utópica do trabalhador Ênfase excessiva nos grupos informais Crença de que o clima organizacional é suficiente para o aumento de produtividade Ausência de novos critérios de gestão 9

10 ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Teoria Clássica x Escola Relações Humanas Teoria Clássica Trata a organização como uma máquina Homem Econômico Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Inspirada em sistemas de engenharia Autoridade centralizada Linhas claras de autoridade Especialização e competência técnica Acentuada divisão do trabalho Confiança nas regras e nos regulamentos Clara separação entre linha e staff Relações Humanas Trata a organização como grupos de pessoas Homem Social Enfatiza as pessoas Inspirada em sistemas de psicologia Delegação plena de autoridade Autonomia do empregado Confiança e abertura Ênfase nas relações entre as pessoas Confiança nas pessoas Dinâmica grupal e interpessoal 10

11 EXERCÍCIO: ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS 1. No que você concorda e no que você discorda da opinião apresentada no vídeo? 2. Qual aspectos conceituais são citados que você considera como importantes para entender esse fenômeno nas organizações? 11

Significado: Motivação é a energia ou força que movimenta o comportamento Características da motivação: direção: objetivo do comportamento intensidade: magnitude da motivação permanência: duração da

12 Significado: Motivação é a energia ou força que movimenta o comportamento Características da motivação: direção: objetivo do comportamento intensidade: magnitude da motivação permanência: duração da motivação A motivação é específica não há um estado geral de motivação Linhas ou correntes da motivação: MOTIVAÇÃO Conceitos principais a defesa de que o homem é guiado por estímulos, reforços e punições (behaviorismo); a afirmação de que os seres humanos são suas pulsões e desejos inconscientes (psicanálise); e a teoria de que existem vários níveis de necessidade, cuja busca por satisfação gera motivação (humanismo). 12

13 MOTIVAÇÃO Histórico Iniciador Abraham Maslow ( ) Psicólogo Obras Motivation and Personality (1954) Principal contribuição: Hierarquia das necessidades 13

14 MOTIVAÇÃO Hierarquia das Necessidades de Maslow NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO (Sentido para a Vida) NECESSIDADES DE ESTIMA NECESSIDADES SOCIAIS (prestígio, reputação, sentir-se bem consigo) (aceitação social, pertencimento) NECESSIDADES DE SEGURANÇA NECESSIDADES BÁSICAS (proteção e defesa) (comer, beber, dormir) 14

MOTIVAÇÃO Hierarquia das Necessidades de Maslow NECESSIDADES HUMANAS DISPÕEM-SE NUMA HIERARQUIA COMPLEXA NECESSIDADES BÁSICAS MANIFESTAM- SE EM PRIMEIRO LUGAR UMA NECESSIDADE PRECISA SER ATENDIDA

15 MOTIVAÇÃO Hierarquia das Necessidades de Maslow NECESSIDADES HUMANAS DISPÕEM-SE NUMA HIERARQUIA COMPLEXA NECESSIDADES BÁSICAS MANIFESTAM- SE EM PRIMEIRO LUGAR UMA NECESSIDADE PRECISA SER ATENDIDA ANTES QUE A NECESSIDADE DE UMA CATEGORIA SEGUINTE SE MANIFESTE UMA VEZ ATENDIDA, A NECESSIDADE PERDE SUA FORÇA MOTIVADORA QUANTO MAIS ELEVADO O NÍVEL DAS NECESSIDADES, MAIS SAUDÁVEL A PESSOA É 15

16 MOTIVAÇÃO Teoria dos Dois Fatores Fatores higiênicos Fatores motivacionais CONTEÚDO DO TRABALHO AMBIENTE DE TRABALHO 16

MOTIVAÇÃO Teoria dos Dois Fatores Autor: Frederick Herzberg Fatores higiênicos: Estilo de supervisão do chefe Relações pessoais com colegas Salário Políticas Condições físicas Segurança no

17 MOTIVAÇÃO Teoria dos Dois Fatores Autor: Frederick Herzberg Fatores higiênicos: Estilo de supervisão do chefe Relações pessoais com colegas Salário Políticas Condições físicas Segurança no trabalho Fatores motivacionais: Conteúdo do trabalho Sentido de realização Responsabilidade Possibilidade de crescimento Orgulho, pertencimento e prestígio decorrentes Reconhecimento pelo trabalho 17

18 MOTIVAÇÃO Teoria X e Teoria Y 18

19 MOTIVAÇÃO Faixa do Desafio: Equilíbrio dificuldade x habilidade Dificuldade Ansiedade (distresse) Desafio (eustresse) Desinteresse (tédio) Habilidade 19

20 ARGYRIS (1992): APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Circuitos de aprendizagem Valores fundamentais Ações Enganos ou erros Circuito simples de aprendizagem Circuito duplo de aprendizagem 20

APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Múltiplas inteligências O QI coeficiente de inteligência (inteligência tradicional); habilidade de raciocínio lógico.

21 APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Múltiplas inteligências O QI coeficiente de inteligência (inteligência tradicional); habilidade de raciocínio lógico. Gardner defende que há outros tipos de inteligência no ser humano. As inteligências múltiplas indicadas por Gardner são todas combinadas entre si, e todo ser humano possui cada uma delas, em maior ou menor grau de desenvolvimento. 21

22 APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Múltiplas inteligências Lógico-matemática Linguística Corporal-cinestésica Musical Interpessoal Espacial Intrapessoal ÊNFASE 22

APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Inteligência Emocional É a inteligência emocional (IE) que explica o porquê dos diferentes desempenhos na vida de pessoas com o mesmo QI.

23 APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Inteligência Emocional É a inteligência emocional (IE) que explica o porquê dos diferentes desempenhos na vida de pessoas com o mesmo QI. A IE se manifesta na capacidade de motivar-se e persistir diante de frustrações, controlar impulsos e adiar satisfações, criar empatia e saber esperar, isto é, regular o próprio estado de espírito. A busca pelo desenvolvimento da IE envolve a utilização das emoções em favor próprio. A IE baseia-se em: Autoconhecimento Auto-regulação Motivação Empatia Habilidades interpessoais 23

24 APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Inteligência Emocional 24

25 MATERIAL COMPLEMENTAR Veduca aula

26 PRÓXIMA AULA Teixeira, Cap. 4 e 8 26

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