FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1

Documentos relacionados
FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne

MODELO DE SOLOW: O MODELO BÁSICO. Profa. Maria Isabel Busato

MODELOS NEOCLÁSSICOS DE CRESCIMENTO - SOLOW: O MODELO BÁSICO. Profa. Maria Isabel Busato

MODELO DE SOLOW: COM PROGRESSO TÉCNICO EXÓGENO. Profa. Maria Isabel Busato

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 4

Macroeconomia I. Notas de Aula. Rubens Penha Cysne. Janeiro de 2010 FGV. FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de / 25

O Modelo de Solow. Alexandre Nunes de Almeida

Teoria Econômica Avançada I - Lista 04 (GABARITO) Professor: Aloisio Araújo Monitor: Ilton G. Soares Data de Entrega: 15/04/2007 (na secretaria)

Prova de Seleção ao Doutorado Macroeconomia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq.

Introdução ao Crescimento Econômico: Acumulação de capital e dinâmica demográfica. Danilo Igliori

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

O MODELO DE CRESCIMENTO NEOCLÁSSICO A UM SETOR

Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis. 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções:

4.1 Preliminares. 1. Em cada caso, use a de nição para calcular f 0 (x) : (a) f (x) = x 3 ; x 2 R (b) f (x) = 1=x; x 6= 0 (c) f (x) = 1= p x; x > 0:

LISTA DE EXERCÍCIOS #1 MODELO DE SOLOW

Macroeconomia Alex Mendes

macro macroeconomics Crescimento N. Gregory Mankiw CHAPTER SEVEN (ch. 7) PowerPoint Slides by Ron Cronovich fifth edition

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG): Curso Regular de Macroeconomia

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Exercício de Decomposição do Crescimento

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas

Teoria Macroeconómica - Aula 1

Algumas Preliminares Matemáticas

Introdução Generalização

Exame Final 2. Nome: N o :

MAT Cálculo para funções de uma variável II. Revisitando a Função Logaritmo

Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2

1 Tópicos em Análise Convexa

Teste Intermedio, 15 de Abril de 2000

Aula 3. Modelos de Crescimento Endógeno. Wilson Correa. June 3, 2015

Falso. Sendo i a elasticidade-renda do bem i e $ i a participação deste bem na renda do indivíduo, sabemos, pela agregação de Engel que: i $ i = 1

Lista 2 - EDO s de Ordem Superior

1.1 Propriedades Básicas

Aula 9: Crescimento e Convergência Regional. Prof. Eduardo A. Haddad

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 5

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II. Lista de Exercícios 6 Parte 2 Contole Ótimo

Métodos Numéricos em Equações Diferenciais Aula 02 - Método de Euler

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário:

Parte II Teoria da Firma

Capítulo Regra da cadeia

Elasticidade e Análise Marginal

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, 2º Teste, Versão 1 11 Janeiro º Teste - 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, 2º Teste, Versão 2 11 Janeiro º Teste - 11 Janeiro 2011

Exercícios Complementares 3.4

Resolução do Exame de 1 a Época 2 o Semestre /2010 Grupo 1 Exercício 1 a) Função Produção quase-côncava: A; F > 0 B(A; F ) = 0:1 2p A + 0:1 2p F

Aula 14. Regra da cadeia

y (n) (x) = dn y dx n(x) y (0) (x) = y(x).

Cálculo Diferencial e Integral I

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h30) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

1 Espaço Euclideano e sua Topologia

4.1 Trajetórias & Integral de Linha

Matemática Aplicada à Economia II Lista 1 Equações Diferenciais Ordinárias

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne

AA-220 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA

Cálculo II Exame de 2 a Época, 28 de Junho de 2000

LISTA dy dx y x + y3 cos x = y = ky ay 3. dizemos que F (x, y) é homogênea de grau 0. Neste caso a equação diferencial y =

CÁLCULO I. 1 Crescimento e Decaimento Exponencial

Exame de 1 a Epoca, 7 de Junho de 2002

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 2. Sequências de Números Reais

Solução aproximada de equações de uma variável

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h30) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração. φ(x k ) ψ(x k ).

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 6 a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio Monitora:Amanda Schutze

ESPAÇO DE ESTADOS. Capítulo 4. Objectivos do capítulo. Espaço de estados Plano de fase Estabilidade. Sistemas não lineares.

IST-TAGUS PARQUE-2007/08-2 o SEMESTRE ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS EXERCÍCIOS DE REVISÃO

3.3 Retrato de fase de sistemas lineares de 1 a ordem

Os Modelos de Crescimento Endógeno: O Modelo AK PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO UFRGS

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Um modelo para a renda nacional

Modelo de Solow: Efeitos de Transição Dinâmica

Equações diferencias ordinárias - Exercícios

Exercícios Complementares 6.3

ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES EXERCÍCIOS DE PROVAS ANTERIORES TMST L.

Crescimento. Econômico. Copyright 2004 South-Western

Monitor: Rodrigo Soares de Abreu. 4º Lista de Exercícios

Gabarito da Lista 6 de Microeconomia I

Linearização de Modelos Matemáticos Não-Lineares. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Exame da Época Normal Soluções Parte A (8 valores)

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa TÓPICOS DE CORRECÇÃO DO EXAME DE CÁLCULO I. Ano Lectivo o Semestre

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas Gabarito - Lista 1

Teoremas e Propriedades Operatórias

Limites Uma teoria abordando os principais tópicos sobre a teoria dos limites. José Natanael Reis

Notas de Aula: Linearização de Sistemas Não-Lineares DAS5112 Sinais e Sistemas Lineares I

Capítulo 14. O Modelo de Solow: Equilíbrio de Longo Prazo. Versão Final 1

Polinômios de Legendre

Aula 6. Zeros reais de funções Parte 3

Circuitos de Primeira Ordem

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Introdução à Economia Matemática Professor Rodrigo Nobre Fernandez. Primeira Avaliação

UFAM/FES/DEA = $1, P L

1.1 Domínios & Regiões

Equações Diferenciais Ordinárias

Faculdade de Direito Universidade Nova de Lisboa. MACROECONOMIA Teste intermédio 11/4/08. Nome n.º. Grupo I (14 valores)

Guia de Atividades usando o método de Euler para encontrar a solução de uma Equação Diferencial Ordinária

Sistemas de Controle 1

Transcrição:

FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne Lista de Exercícios 1 Funções de Produção, Modelo de Solow e Modelo AK Obs. Utilizam-se aque as de nições apresentadas no livro texto Modern Economic Theory, de D. Acemoglu. 1- Acemoglu (p. 33) escreve que a função de produção F(K,L,A) satisfaz F K (K; L; A) > 0; F KK (K; L; A) < 0 (1) F L (K:L:A) > 0; F LL (K; L; A) < 0; (2) é homogênea de grau 1 em K e L: para qualquer A e para a não negativo: e satisfaz às condições de Inada: F (ak; al; A) = af (K; L; A) (3) lim K K!0 = lim F L = 1 L!0 (4) lim K K!1 = lim F L = 0 L!1 (5) Depois escreve, ainda como parte de sua "Assumption 2", na página 33: "Moreover, F (0; L; A) = 0 for all L and A". Errata: Prove que esta hipótese adicional feita por Acemoglu na verdade pode ser deduzida das condições de Inada e da homogeneidade e grau 1 de F. Sugestão: Calcule o limite de Y/K (ou Y/L) quando K (ou L) tende a in nito. Em seguida, use a homogeneidade de grau 1 de F. 2 - Com respeito à função de produação CES de nida para K > 0 e : Y = [ak 1 + (1 a)l 1 ] 1 ; 0 < a < 1 a) Mostre que a elasticidade de substituição é constante e igual a : b) (Errata, Acemoglu página 55, primeiro parágrafo): Mostre que valem (1), (2) e (3). 1

c) Mostre que a CES se torna linear quando! 1; Cobb Douglas quando! 1 e Leontief (proporções xas) quando! 0: Sugestão. O primeiro caso é imediato. No segundo caso, tome o limite do log de Y e use L Hôpital. No último caso, considere inicialmente K > L e calcule o limite de F (K; L)=L. Depois suponha K < L e calcule o limite de F (K; L)=K. d) Mostre que as condições de Inada (4) e (5) apenas valem quando! 1 (caso Cobb-Douglas). Sugestão: Trabalhe com F K ou F L ; mas separadamente, com > 1 e < 1: Pode-se a rmar que lim K!1 F K > 0 no caso > 1? 3- (Errata página 45). Considere a Demonstração estabilidade global do item 2 do Corolário 2.1 em Acemoglu. A sequência fx t g 1 t=1 é necessariamente crescente? Você poderia dar um contra-exemplo a este fato com jg 0 (x)j < 1 para todo x? Como voce reescreveria a Demonstração? 4- (Homogeneidade e Teorema de Euler). Para uma função f(x; y; z) com x e y em R e z em R k ; de na homogeneidade de grau m. Enuncie e prove o teorema de Euler sobre funções homogêneas de grau m. Prove também que se f(x; y; z) é homogênea de grau m em x e y então f x e f y são homogêneas de grau m-1 nestas variáveis. 5 - (Modelo AK): Considere o modelo de Solow com crescimento demográ- co à taxa n, mas sem progresso técnico (A constante). Relaxe as hipóteses 1 e 2 fazendo F = AK. Mostre que neste caso pode haver crescimento sustentado de k (de nido como K=L) e y (de nido como Y/L) (com ambos crescendo à taxa sa n + ), sem progresso tecnológico, bastando para isto que os parâmetros do modelo sejam tais que sa > n + : Este modelo é compatível com os fatos empíricos? 6- Considere o modelo de Solow com uma função de produção CES, logo sem necessariamente valerem as condições de Inada. a) Mostre que, estabelecendo uma contradição com o modelo onde valem tais condições (apresentado no livro), mesmo sem crescimento tecnológico exógeno pode-se ter crescimento de longo prazo (k(t)! 1). Sugestão: Calcule f(k)=k: Em seguida, tome o caso > 1 e assuma que os parâmetros do modelo são tais que se estabelece um tipo de desigualdade entre (usando as de nições do Acemoglu) lim k!1 (f(k)=k) e +n s : b) Qual a intuição para este resultado? Como pode a economia crescer inde nidamente se, de acordo com sua resposta ao exercício 2b, os retornos 2

marginais para o capital são cada vez menores? A análise do modelo AK no exercício anterior pode lhe ajudar na intuição para esta questão? Como? 7 - (Obtenção da Equação Fundamental do Modelo de Solow Através do Funcionamento de Mercados). Ao invés de proceder como na seção 2.4.2, modi que o modelo de Solow apresentado no livro texto. Veja-o agora sob o ponto de vista do consumidor representativo, que vende trabalho pelo salário de mercado e adquire ativos (A). Neste contexto tem-se: da=dt = ra + wl C ou, em termos per capita (com letras minúsculas para ativos e consumo): da=dt = (r n)a + w c (6) Substitua em (6) as expressões relativas a w(k) e r(k) determinadas pela rma maximizadora de lucro (2.15 em Acemoglu). Lembre que por arbitragem r = F K e que, em equilíbrio, como se trata de um a economia fechada sem governo, a = k. Obtenha desta forma indireta a equação fundamental do Modelo de Solow 2.33: dk=dt = sf(k) (n + )k (7) 8- Deduza e explique o signi cado econômico da chamada "regra de ouro" da acumulação: f 0 (k) = + n Existe alguma justi cativa para a utilização do termo "regra de ouro"? 9- (Política Econômica) Suponha que um governante de uma economia que se comporte como o modelo de Solow sem inovação tecnológica deseje elevar o capital per capital de equilíbrio k : Quais seriam as suas alternativas? 10- (Convergência Absoluta e Relativa): mostre, a partir de (7) e das demais hipóteses do modelo de Solow, que: d dk ( 1 dk k dt ) < 0 Este resultado implica que economias com menores k tenderão a apresentar taxasa de crescimento mais elevadas, desta forma gerando convergência de renda per capita? Explique. 3

11- Descreva o modelo de Solow usual (valendo as hipóteses usuais sobre a função de produção) com crescimento demográ co e crescimento tecnológico à taxa constante g (A = e gt ). De na agora k como K=LA e y como Y=LA e mostre que a equação de equilíbrio de estado estacionário se escreve com o investimento sf(k ) igualando não mais + n; mas sim + n + g: No caso, f(k) = F (K; AL)=AL = F (k; 1). Este modelo é compatível com os dados empíricos convencionais abaixo? Quais as suas desvantagens em explicar os fatos do mundo real? Obs: Fatos Empíricos Convencionais (Stylized Facts) a) Produto per capita cresce ao longo do tempo e tal crescimento não tende a diminuir b) K/L cresce ao longo do tempo c) R (taxa de retorno do capital) é aproximadamente constante ao longo do tempo d) K/Y é aproximadamente constante d) As parcelas do capital e da renda no produto são aproximadamente constantes e) A taxa de crescimento da renda per capita difere substancialmente entre países 12- (Velocidade de Convergência e Log Linearização): Considere a equação fundamental do Modelo de Solow com crescimento tecnológico exógeno (A) à taxa g: _k=k = sf(k) (n + g + )k k Trabalhe com a versão Cobb Douglas do modelo, quando então f(k) = Ak ; 0 < < 1: Tem-se: _k=k = sak 1 (n + g + ) (8) Pede-se: a) De na a velocidade de convergência v como o quanto o crescimento cai quando o estoque de capital per capita per produtividade se eleva: v = d(log k)=dt d log k a1) Obtenha a expressão para esta velocidade. 4

a2) Mostre que o valor de v depende de k a cada momento. a3) Mostre que quando se aproxima o valor desta velocidade pelo valor de k no estado estacionário (k ) obtém-se o valor constante: v = (n + g + )(1 ) (9) a4) Mostre que a aproximação da velocidade dada por (9) correponde exatamente à derivada: d(log k)=dt log(k=k ) da equação (8) aproximada por log linearização. Com base nisto, interprete a aproximação (9). Sugestão: Seja o sistema _x = f(x) com f (x ) = 0: De na h(t) como x(t) x : Este sistema pode então ser escrito h _ = f(x) f(x ) + f 0 (x )h: Como pela de nição de estado estacionário f (x ) = 0; temos: _x f 0 (x )h (10) O arrazoado acima dá uma receita para linearização em torno do estado estacionário. Para log linearizar (8), temos que reescrever a equação diferencial original usando u = logk (11) e depois aplicar o arrazoado acima. Temos então: _u = sae ( 1 )u (n + g + ) Usando (10), com f(u) = sae ( 1 )u (n + g + ): _u sae ( 1 )u ( 1)(u u ) Usando (11): _k=k sak ( 1) ( 1)(log k k ) (12) Mas sabemos que sak ( 1) = (n + g + ): Daí obtém-se (12): 13- No exercício anterior, para y = Ak ; mostre que a equação diferencial para a relação capital mão de obra: d(log k)=dt = vd log(k=k ) implica outra da mesma forma para a relação produto mão de obra: d(log y)=dt = vd log(y=y ) 5

a) Resolva a equação diferencial acima. Sugestão: Faça z = logk e obtenha, como solução da equação diferencial linear correspondente: z(t) = (z(0) z )e vt + z b)* Suponha em (9) que = 1=3; n = 0:015; g = 0; 025 e = 0; 04 estes três últimos valores em unidades de ano 1 :Calcule o valor de v (também em unidades de ano 1 ) até a terceira casa decimal. Quanto tempo demora para o desvio de hiato de produto (log (y(t)=y )) se reduzir à metade? E para chegar a um quinto do seu valor inicial? Explicite seus cálculos. 14 Acemoglu exercícios 2.9, 2.25*, 2.26* 6