Teoria Econômica Avançada I - Lista 04 (GABARITO) Professor: Aloisio Araújo Monitor: Ilton G. Soares Data de Entrega: 15/04/2007 (na secretaria)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Teoria Econômica Avançada I - Lista 04 (GABARITO) Professor: Aloisio Araújo Monitor: Ilton G. Soares Data de Entrega: 15/04/2007 (na secretaria)"

Transcrição

1 Teoria Econômica Avançada I - Lista 04 (GABARITO) Professor: Aloisio Araújo Monitor: Ilton G. Soares Data de Entrega: 15/04/2007 (na secretaria) Exercício 1 Se f 2 M + (X; F) e fd < +1 então para todo " > 0 existe um conjunto E 2 F tal que (E) < +1 e fd fd + ". Solução: Tome F n = x 2 X : f (x) 1, n 2 N. Cada conjunto F n n é mensurável (pois f é uma função mensurável). Além disso, E (F n ) < 1. De fato, note que a função 1 f por construção, logo n Fn 1 n d fd < +1. Fn Assim, 1 n (F n) < +1 ) (F n ) < +1 8n. Agora de na f n = f Fn 8n 2 N. Então, f n é mensurável, crescente e f n! f. Podemos então aplicar o TCM: fd = lim n!1 f n d = lim fd n!1 F n logo, para todo " > 0, existe n tal que n n implica em fd < " + fd. F n Tomando E = F n temos o resultado desejado. jj 1

2 Exercício 2 (Prova 2007) Se f 2 L (S; ; ) e " > 0, então existe uma função simples mensurável ' tal que jf 'j d < ". Solução: Como f 2 M + (X; F), então existe uma seqüência de funções simples mensuráveis f' n g tal que 0 ' n (x) ' n+1 (x) f (x) para todo x 2 X e que converge pontualmente para f em X. Assim, jf ' n j d = (f ' n ) d = fd ' n d. O resultado segue diretamente da de nição de integral de Lebesgue: fd = sup 'd '2 f + onde f + = ' 2 M + (X; F) : ' é função simples com 0 ' (x) f (x) 8x 2 X. jj Exercício 3 Mostre que se f 2 M + (X; F) e se está de nido em F por (E) = fd então é uma medida 1. Solução: Note que satisfaz as três condições de uma medida: (i) (?) = R fd = R f?? d = R 0d = 0: (ii) Se E 2 F, então (E) = R fd = R f E E d 0 pois f E 0. 1 Dica: use o Teorema da Convergência Monótona E 2

3 (iii) De na f n como Então, f n d = f n = nx nx f En. f En d = nx (E k ). Como ff n g é uma seqüência crescente em M + convergindo para f En, o TCM implica que 1X (E) = f E d = lim f n d = (E k ). jj n!1 Exercício 4 Considere um trabalhador desempregado à procura de emprego de acordo com a seguinte situação: a cada período o trabalhador recebe uma oferta de trabalho com salário w, onde w é uma retirada aleatória da distribuição F (W ) = Pr fw W g, com F (0) = 0, F (B) = 1 para B < 1. O trabalhador tem a opção de rejeitar a oferta, caso em que receberá um seguro desemprego equivalente a c e esperará até o próximo período, quando receberá uma nova oferta. Nesse mundo não é possível ser demitido nem pedir demissão. Assim, se o trabalhador aceitar a oferta, deve permanecer no emprego pelo resto de sua vida. Seja y t a renda do trabalhador no período t. Assim, y t = w se o trabalhador estiver empregado e y t = c caso contrário. O trabalhador desempregado procura maximizar E P 1 t=0 t y t, onde 2 (0; 1) é o fator de desconto. Seja v (w) o valor esperado de E P 1 t=0 t y t para um trabalhador que tem a oferta de w em mãos e está decidindo se aceita ou não esta oferta. (a) Encontre a equação de Bellman do problema do trabalhador. (b) Encontre o salário de reserva do trabalhador. Solução: (a) A equação de Bellman do trabalhador é dada por w v (w) = max 1 ; c + v (w 0 ) df (w 0 ) ; onde a maximização é feita considerando as duas possíveis ações: (i) aceitar a oferta de trabalho w e trabalhar para sempre ao nível de salário w, ou (ii) 3

4 rejeitar a oferta, receber w neste período e se submeter a uma nova retirada w 0 da distribuição F no próximo período. (b) Ver Ljungqvist & Sargent (2001), pp Exercício 5 (Prova 2007) Um trabalhador desempregado recebe a cada período n ofertas para trabalhar, em que n segue um processo de Markov, com Pr fnum. de ofertas no prox. período = m j num. de ofertas neste período = ng = mn ; m = 1; :::; N; n = 1; :::; N. E NX mn = 1 para n = 1; :::; N. m=1 Aqui [ mn ] é uma matriz estocástica gerando uma cadeia de Markov. Cada oferta é retirada de uma mesma distribuição F (w). Uma vez aceita a oferta, o trabalhador permanece empregado pelos demais períodos. As preferências do trabalhador são representáveis por P 1 t=0 t y t, em que y t é a renda recebida no período t. (a) Formule a equação de Bellman para o problema do trabalhador. (b) Obtenha a política ótima em termos do salário de reserva w (n). (c) Qual a relação entre o valor de w (n) e n? Qual a intuição para isto? Solução: Ver solutions Ljungqvist & Sargent (2001), exercício 5.4. Exercício 6 (Prova 2007) Seja o modelo de Ramsey-Cass-Koopmans em tempo discreto: 1X v (k 0 ) = t u (c t ) max fc 0 ;c 1 ;:::g t=0 s:a: k t+1 = f (k t ) k 0 conhecido em que u () e f () são côncavas e duas vezes diferenciáveis. (a) Escreva a equação de Bellman. Mostre que ela de ne uma contração. c t 4

5 (b) Obtenha as condições de primeira ordem e chegue na equação de Euler. Se você utilizar algum teorema, explicite a validade de suas hipóteses. (c) O que você pode concluir sobre o sinal de v0 (k 0 ) v 0 (k 1 (k 0 )) k 0 k 1 e por quê? (d) Prove que existe k tal que f 0 (k 0 ) > 1=, k 0 < k e diga quais propriedades foram usadas para chegar nessa conclusão. (e) O que é turnpike global determinístico? Vale nesta economia? Solução: (a) Tome V (k t ; k t+1 ) = u (f (k t ) k t+1 ) e A = f(x; y) 2 R 2 ;x 0; 0 y f (x)g. Então, a equação de Bellman pode ser escrita como v (k 0 ) = max fv (k 0 ; k 1 ) + v (k 1 )g. fk t;(k t;k t+1 )2Ag Pelo teorema de Blackwell, segue que o operador T, de nido por T w (k 0 ) = max fv (k 0 ; k 1 ) + w (k 1 )g fk t;(k t;k t+1 )2Ag é uma contração. (b) Uma condição de primeira ordem para que k seja solução do problema é: V 2 (k t 1 ; k t ) + V 1 (k t ; k t+1 ) = 0, t = 1; 2; ::: Como a equação acima é uma equação em diferenças de segunda ordem com apenas uma condição inicial (k 0 ), precisamos de uma condição adicional de transversalidade: lim T!1 T V 2 (k T ; k T +1 ) k T +1 = 0. (c) O sinal de v0 (k 0 ) v 0 (k 1 (k 0 )) k 0 k 1 é negativo em razão da concavidade estrita de v. (d) Pelo teorema de Benveniste-Scheinkman, v 0 (k 0 ) = V 1 k 0 ; e k 1 (k 0 ) = U 0 f (k 0 ) e k1 (k 0 ) f 0 (k 0 ). (1) A CPO do problema escrito na forma da equação de Bellman implica em U f 0 (k 0 ) e k1 (k 0 ) = v 0 ek1 (k 0 ). (2) 5

6 da concavidade estrita de v, temos que h i h i v 0 (k 0 ) v 0 ek1 (k 0 ) k 0 e k1 (k 0 ) 0. (3) Substituindo (1) e (2) em (3), temos f 0 1 h (k 0 ) k 0 e k1 (k 0 )i 0. Como f 0 (k ) = 1 e f 00 < 0, então f 0 (k 0 ) 1, k 0 k. (e) Se k é a solução estacionária da condição de Euler, dizemos que vale a propriedade de Turnpike global, ou que k é globalmente assintoticamente estável se 8k (A) ; lim t!1 e kt (k 0 ) = k. Um importante resultado mostrado em (d) estabelece que a economia de Ramsey-Cass-Koopmans possui um único estado estacionário, o qual apresenta a propriedade de turnpike global. Exercício 7 Enuncie o teorema de Boldrin-Montruchio, explique o que é caos e diga porque esse teorema é chamado de teorema da possibilidade de caos. Solução: Teorema de Boldrin-Montruccio: Seja g : [0; 1]! [0; 1] de classe C 2. Então existe e V 2 C 2, V : [0; 1] [0; 1]! R com D 2 V e negativa de nida e existe 0 2 (0; 1) tal que 2 (0; 0 ) ) g é função política de P ev ;. Podemos entender caos (determinístico) como um sistema dinâmico instável e não linear. A instabilidade está associada à grande sensibilidade da trajetória à condição inicial. Isso signi ca que mesmo condições iniciais muito próximas podem gerar trajetórias completamente diferentes. Essas trajetórias, apesar de determinísticas, apresenam comportamento que visualmente não exibe um padrão, daí serem chamadas de caóticas. O teorema de Boldrin-Montruccio também pode ser chamado de teorema da possibilidade de caos pois qualquer função g que apresente trajetória caótica (ou aparentemente randômica), desde que seja de classe C 2, pode ser solução de um problema de otimização dinâmica com função objetivo côncava (i.e., compatível com racionalidade e concavidade). 6

Análise II Professor: Rubens Penha Cysne Desenvolvimentos Adicionais - Lista 7 - Solução de Marcelo Zouain

Análise II Professor: Rubens Penha Cysne Desenvolvimentos Adicionais - Lista 7 - Solução de Marcelo Zouain Análise II Professor: Rubens Penha Cysne Desenvolvimentos Adicionais - Lista 7 - Solução de Marcelo Zouain Questão.) Resolvendo para o grupo que recebe i ofertas. Temos a seguinte equação de Bellman: v

Leia mais

Resolução do Exame de 1 a Época 2 o Semestre /2010 Grupo 1 Exercício 1 a) Função Produção quase-côncava: A; F > 0 B(A; F ) = 0:1 2p A + 0:1 2p F

Resolução do Exame de 1 a Época 2 o Semestre /2010 Grupo 1 Exercício 1 a) Função Produção quase-côncava: A; F > 0 B(A; F ) = 0:1 2p A + 0:1 2p F Resolução do Exame de a Época o Semestre - 009/00 Grupo Exercício a) Função Produção quase-côncava: A; F > 0 B(A; F ) = 0: p A + 0: p F B = 6 4 0 @B @A @B @A @B @F @ B @A @ B @F @A @B @F @ B @A@F @ B @F

Leia mais

FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1

FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1 FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne Lista de Exercícios 1 Funções de Produção, Modelo de Solow e Modelo AK Obs. Utilizam-se aque as de nições

Leia mais

Prova de Seleção ao Doutorado Macroeconomia

Prova de Seleção ao Doutorado Macroeconomia Prova de Seleção ao Doutorado Macroeconomia Programa de Pós-Graduação em Economia, FEA/USP Área Teoria Econômica 1. (40 pontos) Considere o modelo de Ramsey-Cass-Koopmans em tempo contínuo, o qual inclui

Leia mais

Algumas Preliminares Matemáticas

Algumas Preliminares Matemáticas Lista 1 de Microeconomia I Professor: Carlos E.L. da Costa Monitor: Vitor Farinha Algumas Preliminares Matemáticas Nas próximas páginas apresentam-se alguns conceitos matemáticos e teoremas que serão úteis

Leia mais

Lista de Exercícios da Primeira Semana Análise Real

Lista de Exercícios da Primeira Semana Análise Real Lista de Exercícios da Primeira Semana Análise Real Nesta lista, a n, b n, c n serão sempre sequências de números reais.. Mostre que todo conjunto ordenado com a propriedade do supremo possui a propriedade

Leia mais

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Convergência, séries de potência e funções analíticas Convergência, séries de potência e funções analíticas Roberto Imbuzeiro Oliveira March 13, 2015 1 Algumas palavras sobre convergência em C Tudo o que descreveremos aqui é análogo ao que se define e prova

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne Lista de Exercícios 1 - VC Cálculo de Variações em Tempo Contínuo Postada dia 13/4/9 Data

Leia mais

Cálculo II Exame de 2 a Época, 28 de Junho de 2000

Cálculo II Exame de 2 a Época, 28 de Junho de 2000 Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Cálculo II Exame de a Época, 8 de Junho de 000 O exame é constítuido por cinco perguntas. Responda a cada questão em folhas separadas. Não se esqueça de

Leia mais

3.1 Limite & Continuidade

3.1 Limite & Continuidade 3. FUNÇÕES CONTÍNUAS ANÁLISE NO CORPO R - 2018.1 3.1 Limite & Continuidade 1. Mostre que a função valor absoluto f (x) = jxj é contínua em qualquer ponto x 2 R: 2. A função de Dirichlet ' : R! R é de nida

Leia mais

FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1

FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1 FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne Lista de Exercícios 1 Funções de Produção, Modelo de Solow e Modelo AK Obs. Utilizam-se aque as de nições

Leia mais

Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2

Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2 Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2 Professor: Samuel Abreu Pessoa Monitor: Artur Bezerra de Carvalho EPGE/Getulio Vargas Foundation 27 de Julho de 2009 Resoluções Exercício 2. Considere o modelo

Leia mais

Expansão linear e geradores

Expansão linear e geradores Espaços Vectoriais - ALGA - 004/05 Expansão linear e geradores Se u 1 ; u ; :::; u n são vectores de um espaço vectorial V; como foi visto atrás, alguns vectores de V são combinação linear de u 1 ; u ;

Leia mais

Gabarito da Lista 6 de Microeconomia I

Gabarito da Lista 6 de Microeconomia I Professor: Carlos E.E.L. da Costa Monitor: Vitor Farinha Luz Gabarito da Lista 6 de Microeconomia I Eercício Seja Y um conjunto de ossibilidades de rodução. Dizemos que uma tecnologia é aditiva quando

Leia mais

Falso. Sendo i a elasticidade-renda do bem i e $ i a participação deste bem na renda do indivíduo, sabemos, pela agregação de Engel que: i $ i = 1

Falso. Sendo i a elasticidade-renda do bem i e $ i a participação deste bem na renda do indivíduo, sabemos, pela agregação de Engel que: i $ i = 1 Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio Monitor:Amanda Schultze (schultze@fgvmail.br) 1 a Questão Responda Verdadeiro, Falso ou Depende,

Leia mais

Gabarito e resolução da prova de seleção PPGE FURG Estatística

Gabarito e resolução da prova de seleção PPGE FURG Estatística Gabarito e resolução da prova de seleção PPGE FURG 2019. Questão 1) Resposta: letra c) i. (FALSO) Estatística Variáveis de interação sempre podem ser incluídas mos modelos de regressão, se isso não gerar

Leia mais

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Convergência, séries de potência e funções analíticas Convergência, séries de potência e funções analíticas Roberto Imbuzeiro Oliveira March 16, 2011 1 Algumas palavras sobre convergência em C Tudo o que descreveremos aqui é análogo ao que se define e prova

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne Lista de Exercícios 5 (Controle Ótimo no Caso Discreto e Programação Dinâmica (PD)) Postada

Leia mais

Introdução à Otimização de Processos. Prof. Marcos L Corazza Departamento de Engenharia Química Universidade Federal do Paraná

Introdução à Otimização de Processos. Prof. Marcos L Corazza Departamento de Engenharia Química Universidade Federal do Paraná Introdução à Otimização de Processos Prof. Marcos L Corazza Departamento de Engenharia Química Universidade Federal do Paraná Otimização Não-Linear Algumas definições e conceitos preliminares: 1. Derivadas

Leia mais

Controle Ótimo - Aula 8 Equação de Hamilton-Jacobi

Controle Ótimo - Aula 8 Equação de Hamilton-Jacobi Controle Ótimo - Aula 8 Equação de Hamilton-Jacobi Adriano A. G. Siqueira e Marco H. Terra Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de São Paulo - São Carlos O problema de controle ótimo Considere

Leia mais

4.1 Trajetórias & Integral de Linha

4.1 Trajetórias & Integral de Linha CÁLCULO AVANÇADO 4. CÁLCULO INTEGRAL NO R N 4. Trajetórias & Integral de Linha. Calcule a integral de linha do campo vetorial f x; y; z) = y 2 z 2 i + 2yzj x 2 k, ao longo do caminho descrito por t) =

Leia mais

lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov

lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov Aprendizado - paradigmas Aprendizado supervisionado O crítico comunica a EA o erro relativo entre a ação que deve ser tomada idealmente

Leia mais

1 Tópicos em Análise Convexa

1 Tópicos em Análise Convexa Microeconomia II Monitoria do dia 06/05 Prof.: Victor F. Martins-da-Rocha Monitor: Vitor Farinha Luz 1 Tópicos em Análise Convexa A análise convexa constitui um dos grupos de resultados matemáticos com

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional. Finanças Públicas Gabarito - Lista 8

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional. Finanças Públicas Gabarito - Lista 8 Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 2011 Gabarito - Lista 8 Carlos Eugênio Costa Professor Érica Diniz Oliveira

Leia mais

SME306 - Métodos Numéricos e Computacionais II Prof. Murilo F. Tomé. (α 1)z + 88 ]

SME306 - Métodos Numéricos e Computacionais II Prof. Murilo F. Tomé. (α 1)z + 88 ] SME306 - Métodos Numéricos e Computacionais II Prof. Murilo F. Tomé 1 o sem/2016 Nome: 1 a Prova - 07/10/2016 Apresentar todos os cálculos - casas decimais 1. Considere a família de funções da forma onde

Leia mais

Métodos iterativos dão-nos uma valor aproximado para s. Sequência de valores de x que convergem para s.

Métodos iterativos dão-nos uma valor aproximado para s. Sequência de valores de x que convergem para s. Análise Numérica 1 Resolução de equações não lineares ou Cálculo de zeros de funções Problema: Dada a função f(x) determinar o valor s tal que f(s) = 0. Slide 1 Solução: Fórmulas exemplo: fórmula resolvente

Leia mais

Provas de Análise Real - Noturno - 3MAT003

Provas de Análise Real - Noturno - 3MAT003 Provas de 2006 - Análise Real - Noturno - 3MAT003 Matemática - Prof. Ulysses Sodré - Londrina-PR - provas2006.tex 1. Definir a operação ϕ entre os conjuntos A e B por ϕ(a, B) = (A B) (A B). (a) Demonstrar

Leia mais

Teoria de Filas Aula 10

Teoria de Filas Aula 10 Aula Passada Comentários sobre a prova Teoria de Filas Aula 10 Introdução a processos estocásticos Introdução a Cadeias de Markov Aula de Hoje Cadeias de Markov de tempo discreto (DTMC) 1 Recordando...

Leia mais

Questão 3. a) (1,5 pontos). Defina i) conjunto aberto, ii) conjunto

Questão 3. a) (1,5 pontos). Defina i) conjunto aberto, ii) conjunto DM IMECC UNICAMP Análise I Prof. Marcelo M. Santos Prova de Segunda Chamada, 08/07/2009 Aluno: Assinatura: RA: Observações: Tempo de prova: 100min; Justifique sucintamente todas as suas afirmações; Disponha

Leia mais

Cadeias de Markov. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Cadeias de Markov. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Cadeias de Markov Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 3 e 4 Taylor & Karlin 1 / 71 Cadeias de Markov Seja X 0, X 1,...

Leia mais

Questão 4 (2,0 pontos). Defina função convexa (0,5 pontos). Seja f : I R uma função convexa no intervalo aberto I. Dado c I (qualquer)

Questão 4 (2,0 pontos). Defina função convexa (0,5 pontos). Seja f : I R uma função convexa no intervalo aberto I. Dado c I (qualquer) DM IMECC UNICAMP, Análise I, Prof. Marcelo M. Santos Exame Final, 15/07/2009 Aluno: RA: Ass.: Observações: Tempo de prova: 100min; Justifique sucintamente todas as suas afirmações; Disponha as suas resoluções

Leia mais

{ 1 se x é racional, 0 se x é irracional. cos(k!πx) = cos(mπ) = ±1. { 1 se x Ak

{ 1 se x é racional, 0 se x é irracional. cos(k!πx) = cos(mπ) = ±1. { 1 se x Ak Solução dos Exercícios Capítulo 0 Exercício 0.: Seja f k : [0, ] R a função definida por Mostre que f k (x) = lim j (cos k!πx)2j. { f k (x) = se x {/k!, 2/k!,..., }, 0 senão e que f k converge pontualmente

Leia mais

Estudo de funções. Universidade Portucalense Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia Curso Satélite - Módulo I - Matemática.

Estudo de funções. Universidade Portucalense Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia Curso Satélite - Módulo I - Matemática. Universidade Portucalense Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia Curso Satélite - Módulo I - Matemática Estudo de funções Continuidade Consideremos as funções: f : R R g : R R x x + x x +, x 1

Leia mais

1 Princípio do Máximo

1 Princípio do Máximo 1 Princípio do Máximo Esse conteúdo foi desenvolvido por Pontryagin et al (1962). Começaremos estudando os casos mais simples para esse problema, sem nos preocuparmos com algumas questões relacionados

Leia mais

Cálculo 1 A Turma F1 Prova VR

Cálculo 1 A Turma F1 Prova VR Cálculo 1 A 2017.2 Turma F1 Prova VR Nome (MAIÚSCULO): Matrícula: O IMPORTANTE É O RACIOCÍNIO, PORTANTO DEIXE-O TODO NA PROVA. RESPOSTAS SEM AS DEVIDAS JUSTIFICATIVAS SERÃO DESCONSIDERADAS. (1) Esboce

Leia mais

Teoria Macroeconômica II

Teoria Macroeconômica II Teoria Macroeconômica II Professor: Tiago Berriel EPGE/FGV Julho/2011 1 Conteúdo CAPÍTULO 1 - FERRAMENTAS BÁSICAS 7 1.1 Cadeias de Markov¹ 7 1.2 Propriedades de Transição² 9 1.3 Distribuição Estacionária

Leia mais

Continuidade de processos gaussianos

Continuidade de processos gaussianos Continuidade de processos gaussianos Roberto Imbuzeiro Oliveira April, 008 Abstract 1 Intrudução Suponha que T é um certo conjunto de índices e c : T T R é uma função dada. Pergunta 1. Existe uma coleção

Leia mais

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação CAPÍTULO1 EQUAÇÕES NÃO-LINEARES 1.1 Introdução Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação f(x) = 0, onde f é uma função arbitrária. Quando escrevemos resolver numericamente,

Leia mais

EPGE / FGV MFEE - ECONOMETRIA. Monitoria 01-18/04/2008 (GABARITO)

EPGE / FGV MFEE - ECONOMETRIA. Monitoria 01-18/04/2008 (GABARITO) EGE / FGV MFEE - ECONOMETRIA Monitoria 01-18/04/008 (GABARITO) Eduardo. Ribeiro eduardopr@fgv.br ofessor Ilton G. Soares iltonsoares@fgvmail.br Monitor Tópicos de Teoria: 1. Hipóteses do Modelo Clássico

Leia mais

O Teorema de Radon-Nikodým

O Teorema de Radon-Nikodým Universidade stadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência c Publicação eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit O Teorema de Radon-Nikodým

Leia mais

Controle Não Linear. CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro

Controle Não Linear. CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro Controle Não Linear CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro 1 Fundamentos da Teoría de Lyapunov Dadas as características dos sistemas não-lineares características,

Leia mais

Matemática Computacional - 2 o ano LEMat e MEQ

Matemática Computacional - 2 o ano LEMat e MEQ Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Matemática Aplicada e Análise Numérica Matemática Computacional - o ano LEMat e MEQ Exame/Teste - 5 de Fevereiro de - Parte I (h3m). Considere

Leia mais

Revisão : máximo, minimo em dimensão 1

Revisão : máximo, minimo em dimensão 1 Revisão : máximo, minimo em dimensão 1 ( de Rolle) Seja f uma função que satisfaça as seguintes hipóteses: 1 f é contínua no intervalo fechado [a, b], 2 f é diferenciável no intervalo aberto (a, b), 3

Leia mais

Matriz de mudança de coordenadas: S B1!B 2. (como se faz e para que serve) transformação linear. (como se faz e para que serve)

Matriz de mudança de coordenadas: S B1!B 2. (como se faz e para que serve) transformação linear. (como se faz e para que serve) Matriz de mudança de coordenadas: S B!B (como se faz e para que serve) Transformação linear A matriz de T em relação às bases B e B 0 : M(T ; B; B 0 ) (como se faz e para que serve) As 3 formas (equivalentes)

Leia mais

Cálculo II Exame de 1 a Época, 29 de Maio de 2000

Cálculo II Exame de 1 a Época, 29 de Maio de 2000 Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Cálculo II Exame de a Época, 9 de Maio de 000 O exame é constítuido por cinco perguntas. Responda a cada questão em folhas separadas. Não se esqueça de

Leia mais

CURSO DE RESOLUÇÃO DE PROVAS de MATEMÁTICA da ANPEC Tudo passo a passo com Teoria e em sequência a resolução da questão! Prof.

CURSO DE RESOLUÇÃO DE PROVAS de MATEMÁTICA da ANPEC Tudo passo a passo com Teoria e em sequência a resolução da questão! Prof. Prof. Chico Vieira MATEMÁTICA da ANPEC Tudo Passo a Passo Teoria e Questões FICHA com LIMITES, DERIVADAS, INTEGRAIS, EDO, SÉRIES Integrais Dupla e Tripla LIMITES ANPEC QUESTÕES JÁ GRAVADAS DERIVADAS ANPEC

Leia mais

Exercícios de Teoria da Probabilidade e Processos Estocásticos Parte I

Exercícios de Teoria da Probabilidade e Processos Estocásticos Parte I Exercícios de Teoria da Probabilidade e Processos Estocásticos Parte I 2013/2014 Exercício 1. Seja (, F) um espaço mensurável. Mostre que 1. F. 2. se A i F, i = 1, 2,... então n i=1 A i F. 3. se A i F,

Leia mais

3.3 Retrato de fase de sistemas lineares de 1 a ordem

3.3 Retrato de fase de sistemas lineares de 1 a ordem MAP 2310 - Análise Numérica e Equações Diferenciais I Continuação - 25/05/2006 1 o Semestre de 2006 3.3 Retrato de fase de sistemas lineares de 1 a ordem O espaço de fase de um sistema da forma ẏ = Ay,

Leia mais

Compacidade de conjuntos e operadores lineares

Compacidade de conjuntos e operadores lineares Compacidade de conjuntos e operadores lineares Roberto Imbuzeiro Oliveira 13 de Janeiro de 2010 No que segue, F = R ou C e (X, X ), (Y, Y ) são Banach sobre F. Recordamos que um operador linear T : X Y

Leia mais

Terças e Quintas - 915m-10h55m, Sala 501 P1 26 de Setembro de Nome:

Terças e Quintas - 915m-10h55m, Sala 501 P1 26 de Setembro de Nome: Eco 225 Macroeconomia VI Terças e Quintas - 915m-10h55m, Sala 501 P1 26 de Setembro de 2013 2013.2/Mello Nome: Questão 1 (30pts): Inconsistência Dinâmica: A função de bem-estar social é dada por, onde

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Teoria Microeconômica II Monitor: Diego Santiago

Professor: Carlos Eugênio da Costa Teoria Microeconômica II Monitor: Diego Santiago Professor: Carlos Eugênio da Costa Teoria Microeconômica II - 2012 Monitor: Diego Santiago EPGE/FGV Introdução matemática 1 Introdução Esta introdução visa familiarizar o aluno com ferramentas matemáticas

Leia mais

Reviso de Teoria da Medida e Elementos Bsicos de Probabilidade

Reviso de Teoria da Medida e Elementos Bsicos de Probabilidade Reviso de Teoria da Medida e Elementos Bsicos de Probabilidade Roberto Imbuzeiro Oliveira 9 de Março de 2009 Resumo Esta lista cobre o básico do básico sobre espaços e distribuições de probabilidade. Pouco

Leia mais

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada Aula 14 Aula passada Autovalores, autovetores, decomposição Convergência para estacionaridade Tempo de mistura Spectral gap Tempo de mistura de passeios aleatórios Aula de hoje Caminho amostral Teorema

Leia mais

Monitor: Rodrigo Soares de Abreu. 4º Lista de Exercícios

Monitor: Rodrigo Soares de Abreu. 4º Lista de Exercícios Professor: Tiago Berriel Macroeconomia II Monitor: Rodrigo Soares de Abreu EPGE/FGV 4º Lista de Exercícios Os exercícios marcados com * deverão ser entregues na aula de monitoria posterior à divulgação

Leia mais

Redes Neurais e Sistemas Fuzzy

Redes Neurais e Sistemas Fuzzy Redes Neurais e Sistemas Fuzzy O ADALINE e o algoritmo LMS O ADALINE No contexto de classificação, o ADALINE [B. Widrow 1960] pode ser visto como um perceptron com algoritmo de treinamento baseado em minimização

Leia mais

Funções Definidas Implicitamente - Parte I

Funções Definidas Implicitamente - Parte I Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 2 Prof. Marcelo Mendes Aula 11 Funções Definidas Implicitamente - Parte I Talvez a experiência de alguns de vocês diga que as soluções de uma equação

Leia mais

1 Espaço Euclideano e sua Topologia

1 Espaço Euclideano e sua Topologia 1 Espaço Euclideano e sua Topologia Topologia é a estrutura básica para a de nição dos conceitos de limite e continuidade de aplicações. O Espaço Euclideano é caracterizado por uma topologia especial,

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA PARA ECONOMISTAS: NOTAS DE AULA

ANÁLISE MATEMÁTICA PARA ECONOMISTAS: NOTAS DE AULA ANÁLISE MATEMÁTICA PARA ECONOMISTAS: NOTAS DE AULA Este documento consiste em notas de aula para o capítulo 3 de Bartle & Sherbert (Introduction to Real Analysis. 3 ā edição. Nova Iorque: John Wiley &

Leia mais

Um Estudo da Dinâmica da Equação Logística

Um Estudo da Dinâmica da Equação Logística Um Estudo da Dinâmica da Equação Logística Conconi, T.; Silva Lima, M.F. Resumo: Equações diferenciais são adequadas para representar sistemas discretos por grandezas cujos valores variam apenas em determinados

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 2. Sequências de Números Reais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 2. Sequências de Números Reais Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão 0 Lista Sequências de Números Reais. Dê o termo geral de cada uma das seguintes sequências: a,, 3, 4,... b, 4, 9, 6,... c,,

Leia mais

4.1 Preliminares. 1. Em cada caso, use a de nição para calcular f 0 (x) : (a) f (x) = x 3 ; x 2 R (b) f (x) = 1=x; x 6= 0 (c) f (x) = 1= p x; x > 0:

4.1 Preliminares. 1. Em cada caso, use a de nição para calcular f 0 (x) : (a) f (x) = x 3 ; x 2 R (b) f (x) = 1=x; x 6= 0 (c) f (x) = 1= p x; x > 0: 4. FUNÇÕES DERIVÁVEIS ANÁLISE NO CORPO R - 208. 4. Preinares. Em cada caso, use a de nição para calcular f 0 (x) : (a) f (x) = x 3 ; x 2 R (b) f (x) = =x; x 6= 0 (c) f (x) = = p x; x > 0: 2. Mostre que

Leia mais

Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis. 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções:

Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis. 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções: Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções: f) 2) Esboce conjuntos de nível de cada uma das seguintes

Leia mais

Exercício 18. Demonstre a proposição anterior. (Dica: use as definições de continuidade e mensurabilidade)

Exercício 18. Demonstre a proposição anterior. (Dica: use as definições de continuidade e mensurabilidade) Proposição 2.7. Sejam Y e Z espaços métricos e X um espaço mensurável. Se f : X Y é uma função mensurável e g : Y Z é uma função contínua então g f : X Z é uma função mensurável. Exercício 18. Demonstre

Leia mais

Programação Linear M É T O D O S : E S T A T Í S T I C A E M A T E M Á T I C A A P L I C A D A S D e 1 1 d e m a r ç o a 2 9 d e a b r i l d e

Programação Linear M É T O D O S : E S T A T Í S T I C A E M A T E M Á T I C A A P L I C A D A S D e 1 1 d e m a r ç o a 2 9 d e a b r i l d e Programação Linear A otimização é o processo de encontrar a melhor solução (ou solução ótima) para um problema. Existe um conjunto particular de problemas nos quais é decisivo a aplicação de um procedimento

Leia mais

DANIEL V. TAUSK. se A é um subconjunto de X, denotamos por A c o complementar de

DANIEL V. TAUSK. se A é um subconjunto de X, denotamos por A c o complementar de O TEOREMA DE REPRESENTAÇÃO DE RIESZ PARA MEDIDAS DANIEL V. TAUSK Ao longo do texto, denotará sempre um espaço topológico fixado. Além do mais, as seguintes notações serão utilizadas: supp f denota o suporte

Leia mais

Cálculo Numérico / Métodos Numéricos. Solução de equações: Método do ponto fixo (iterativo linear - MIL) 15:01

Cálculo Numérico / Métodos Numéricos. Solução de equações: Método do ponto fixo (iterativo linear - MIL) 15:01 Cálculo Numérico / Métodos Numéricos Solução de equações: Método do ponto fixo (iterativo linear - MIL) 15:01 Idéia Seja f(x) uma função continua em [a,b], intervalo que contém a raiz da equação f(x)=0.

Leia mais

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processo Estocástico(I) Definição: Um processo estocástico é uma família de variáveis aleatórias {X(t) t T}, definidas em um espaço de probabilidades,

Leia mais

Modelos Biomatemáticos

Modelos Biomatemáticos Equações às diferenças de primeira ordem Modelos Biomatemáticos Alessandro Margheri Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Modelos Biomatemáticos p. f : R R infinitamente diferenciável em R x

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA. Medida e Probabilidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA. Medida e Probabilidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Medida e Probabilidade Aluno: Daniel Cassimiro Carneiro da Cunha Professor: Andre Toom 1 Resumo Este trabalho contem um resumo dos principais

Leia mais

Parar ou continuar: eis a questão!

Parar ou continuar: eis a questão! Cláudia Nunes CEMAT, Técnico Lisboa, Universidade de Lisboa 21 Novembro 2018, IST 1 2 3 4 5 Exemplos QA O nosso objectivo é decidir quando se deve tomar uma decisão, de forma a maximizar o lucro, i.e.,

Leia mais

Matemática Computacional - 2 o ano LEMat e MEQ

Matemática Computacional - 2 o ano LEMat e MEQ Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Matemática Aplicada e Análise Numérica Matemática Computacional - o ano LEMat e MEQ Exame/Teste - 1 de Janeiro de 1 - Parte I (1h3m) 1. Considere

Leia mais

Séries Alternadas. São as séries cujos termos se alternam entre positivos e negativos. Por exemplo, ( 1) k+1 1 k =

Séries Alternadas. São as séries cujos termos se alternam entre positivos e negativos. Por exemplo, ( 1) k+1 1 k = Séries Alternadas São as séries cujos termos se alternam entre positivos e negativos. Por exemplo, ( 1) k+1 1 k = 1 1 2 + 1 3 1 4 + 1 5 Em geral escrevemos, para uma série alternada, ou ( 1) k+1 a k =

Leia mais

Lista de Exercícios 6: Soluções Funções

Lista de Exercícios 6: Soluções Funções UFMG/ICEx/DCC DCC Matemática Discreta Lista de Exercícios 6: Soluções Funções Ciências Exatas & Engenharias o Semestre de 06 Conceitos. Determine e justifique se a seguinte afirmação é verdadeira ou não

Leia mais

1.1 Domínios & Regiões

1.1 Domínios & Regiões 1. CAMPOS ESCALARES CÁLCULO 2-2018.2 1.1 Domínios & Regiões 1. Esboce o conjunto R do plano R 2 dada abaixo e determine sua fronteira. Classi que R em: aberto, fechado, itado, compacto, ou conexo. (a)

Leia mais

Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE

Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias 1 Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias Nos programas de simulação existe um GNA e inúmeras outras funções matemáticas descritas como Funções Geradoras de

Leia mais

Cadeias de Markov em Tempo Continuo

Cadeias de Markov em Tempo Continuo Cadeias de Markov em Tempo Continuo Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 6 Taylor & Karlin 1 / 44 Análogo ao processo

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 2a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio da Costa Monitor: Talita Silva

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 2a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio da Costa Monitor: Talita Silva Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 2a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio da Costa Monitor: Talita Silva Para entrega esta semana apenas os exercícios com asteriscos: Questão

Leia mais

Espaços vectoriais reais

Espaços vectoriais reais Espaços Vectoriais - Matemática II - 2004/05 40 Introdução Espaços vectoriais reais O que é que têm em comum o conjunto dos pares ordenados de números reais, o conjunto dos vectores livres no espaço, o

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Cálculo Numérico - Zeros de Funções Prof a Dr a Diane Rizzotto Rossetto Universidade Tecnológica Federal do Paraná 13 de março de 2016 D.R.Rossetto Zeros de Funções 1/81 Problema Velocidade do pára-quedista

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Sem. 2016/17 - LEAN, MEMat, MEQ FICHA 11 - SOLUÇÕES

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Sem. 2016/17 - LEAN, MEMat, MEQ FICHA 11 - SOLUÇÕES Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral I o Sem 06/7 - LEAN, MEMat, MEQ FICHA - SOLUÇÕES Teorema Fundamental do Cálculo Regra de Barrow Integração por partes

Leia mais

Metodologia de inversão

Metodologia de inversão 6 Metodologia de inversão Nesta tese, a transformação de velocidades em pressão de poros é encarada como um problema de inversão. Pela natureza do problema, essa transformação apresenta caráter não único

Leia mais

No que segue, X sempre denota um espaço topológico localmente compacto

No que segue, X sempre denota um espaço topológico localmente compacto O TEOREMA DE REPRESENTAÇÃO DE RIESZ PARA MEDIDAS DANIEL V. TAUSK No que segue, sempre denota um espaço topológico localmente compacto Hausdorff. Se f : R é uma função, então supp f denota o{ suporte (relativamente

Leia mais

Espaços vectoriais reais

Espaços vectoriais reais ALGA - 00/0 - Espaços Vectoriais 49 Introdução Espaços vectoriais reais O que é que têm em comum o conjunto dos pares ordenados de números reais, o conjunto dos vectores livres no espaço, o conjunto das

Leia mais

Séries Potências II. por Abílio Lemos. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Matemática UFV. Aulas de MAT

Séries Potências II. por Abílio Lemos. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Matemática UFV. Aulas de MAT Séries Potências II por Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática-CCE Aulas de MAT 147-2018 26 e 28 de setembro de 2018 Se a série de potências c n (x a) n tiver um raio de convergência

Leia mais

Otimização Linear. Profª : Adriana Departamento de Matemática. wwwp.fc.unesp.br/~adriana

Otimização Linear. Profª : Adriana Departamento de Matemática. wwwp.fc.unesp.br/~adriana Otimização Linear Profª : Adriana Departamento de Matemática adriana@fc.unesp.br wwwp.fc.unesp.br/~adriana Forma geral de um problema Em vários problemas que formulamos, obtivemos: Um objetivo de otimização

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Matemática PRIMEIRA PROVA UNIFICADA CÁLCULO I POLITÉCNICA E ENGENHARIA QUÍMICA 13/12/2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Matemática PRIMEIRA PROVA UNIFICADA CÁLCULO I POLITÉCNICA E ENGENHARIA QUÍMICA 13/12/2012. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Matemática PRIMEIRA PROVA UNIFICADA CÁLCULO I POLITÉCNICA E ENGENHARIA QUÍMICA 13/12/2012. GABARITO 1 a Questão. (3.0 pontos). (a) Calcule: lim x 0 +

Leia mais

O teorema do ponto fixo de Banach e algumas aplicações

O teorema do ponto fixo de Banach e algumas aplicações O teorema do ponto fixo de Banach e algumas aplicações Andressa Fernanda Ost 1, André Vicente 2 1 Acadêmica do Curso de Matemática - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - Universidade Estadual do

Leia mais

SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO

SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO SOLUÇÕES NUMÉRICAS DE SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO Considere o sistema de n equações e n incógnitas: onde E : a x + a x +... + a n x n = b E : a x + a x +... + a n x n = b. =. () E n : a n x + a n x

Leia mais

Equilíbrio Geral. Humberto Moreira. June 11, EPGE, Fundação Getulio Vargas

Equilíbrio Geral. Humberto Moreira. June 11, EPGE, Fundação Getulio Vargas Equilíbrio Geral Humberto Moreira EPGE, Fundação Getulio Vargas June 11, 2013 Introdução Estudamos o comportamento individual de consumidores e firmas. Descrevemos o seu comportamento ótimo quando os preços

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Quarta Lista de Exercícios 12 de fevereiro de 2014 1 Sejam X e Y duas VAs que só podem assumir os valores 1 ou -1 e seja p(x, y) = P (X = x, Y = y), x, y { 1, 1} a função de probabilidade

Leia mais

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x Página 1 de 7 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Gabarito prova final unificada - Escola Politécnica / Escola de Química - 10/12/2009 Questão 1: (.0 pontos) (a) (1.0 ponto) Seja a função f(x) = x, com x

Leia mais

Métodos de passo simples para equações diferenciais ordinárias. Nelson Kuhl

Métodos de passo simples para equações diferenciais ordinárias. Nelson Kuhl Métodos de passo simples para equações diferenciais ordinárias Nelson Kuhl 1. Solução Numérica de Equações Diferencias Ordinárias Métodos de Passo Simples Explícitos 1.1 Introdução Para a maioria das equações

Leia mais

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Química 2 o Semestre de 2005/2006 Capítulo II Resolução Numérica de Equações Não-Lineares 1. Considere a equação sin(x)

Leia mais

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa TÓPICOS DE CORRECÇÃO DO EXAME DE CÁLCULO I. Ano Lectivo o Semestre

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa TÓPICOS DE CORRECÇÃO DO EXAME DE CÁLCULO I. Ano Lectivo o Semestre Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa TÓPICOS DE CORRECÇÃO DO EXAME DE CÁLCULO I Ano Lectivo 27-8 - o Semestre Exame Final em 24 de Janeiro de 28 Versão B Duração: 2 horas e 3 minutos Não é

Leia mais

Lista de Exercícios 6 Funções

Lista de Exercícios 6 Funções UFMG/ICEx/DCC DCC Matemática Discreta Lista de Exercícios 6 Funções Ciências Exatas & Engenharias o Semestre de 06 Conceitos. Determine e justifique se a seguinte afirmação é verdadeira ou não para todas

Leia mais

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Geração de variáveis aleatórias: método da transformada inversa Simulação

Leia mais

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito Exercícios de prova SME0300 - Cálculo Numérico Segundo semestre de 2012 Lista de Exercícios: Gabarito 1. Dentre os métodos que você estudou no curso para resolver sistemas lineares, qual é o mais adequado

Leia mais

Exercícios de Cálculo p. Informática, Ex 1-1 Nas alíneas seguintes use os termos inteiro, racional, irracional, para classificar

Exercícios de Cálculo p. Informática, Ex 1-1 Nas alíneas seguintes use os termos inteiro, racional, irracional, para classificar Eercícios de Cálculo p. Informática, 2006-07 Números Reais. E - Nas alíneas seguintes use os termos inteiro, racional, irracional, para classificar o número dado: 7 a) b) 6 7 c) 2.(3) = 2.33 d) 2 3 e)

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE CONVEXA E APLICAÇÕES INTRODUCTION TO CONVEX ANALYSIS AND APLICATIONS

INTRODUÇÃO À ANÁLISE CONVEXA E APLICAÇÕES INTRODUCTION TO CONVEX ANALYSIS AND APLICATIONS X CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE PIBIC/CNPq/UFCG-2013 INTRODUÇÃO À ANÁLISE CONVEXA E APLICAÇÕES João Paulo Formiga de Meneses 1, Jefferson Abrantes dos Santos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC. 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos da bissecção e falsa posição

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC. 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos da bissecção e falsa posição UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC1419 Cálculo Numérico - LISTA 1 - Zeros de Funções (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda) 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos

Leia mais