Soluções estratégicas em economia



Documentos relacionados
A Economia Brasileira e o Governo Dilma: Desafios e Oportunidades. Britcham São Paulo. Rubens Sardenberg Economista-chefe. 25 de fevereiro de 2011

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC)

BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014

A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE ALÉM DA CONJUNTURA

Prazo das concessões e a crise econômica

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015

Economia em Perspectiva

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL

Fevereiro/2014. Cenário Econômico: Piora das Perspectivas de Crescimento. Departamento t de Pesquisas e Estudos Econômicos

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015

set/12 mai/12 jun/12 jul/ jan/13

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Indicadores de Desempenho Junho de 2014

XVIIIª. Conjuntura, perspectivas e projeções:

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

1. Atividade Econômica

Seminário Nacional do Setor Metalúrgico O Brasil diante da desindustrialização e o ajuste fiscal

Red Econolatin Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015

Luciano Coutinho Presidente

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Cenário Econômico para 2014

Conjuntura Dezembro. Boletim de

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Setembro de 2015

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Santa Helena. jan/12 Aplicações Financeiro Inicial Aplicação Resgate Rendimento Total

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo

ECONOMIA. Setor fecha 1º bimestre com crescimento de 3,67% Associação Brasileira de Supermercados

Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Junho de 2013

Classificação da Informação: Uso Irrestrito

Desafio da qualidade e produtividade no setor público brasileiro

Preços. 2.1 Índices gerais

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Outubro de 2015

Panorama Econômico - Outubro/08

Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil. Taxa de câmbio volta a superar 2,30 reais por dólar

BRASIL: SUPERANDO A CRISE

Alternativas para o Brasil. Claudio L. S. Haddad Endeavor - Outubro de 2004

Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado

Construção Civil. Identificar as características estruturais do segmento e suas transformações no tempo. Englobam diversos tipos de obras e serviços.

Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito;

Informe Econômico SEFAZ/RJ

A aceleração da inflação de alimentos é resultado da combinação de fatores:

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016

Curitiba, 25 de agosto de SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010

Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 2 o, inciso I, da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000)

Boletim informativo: Brasil em Foco

PROJETO DE PESQUISA EMPRESA JÚNIOR FABAVI VITÓRIA DIRETORIA DE PROJETOS SOCIAIS. Projeto: CESTA BÁSICA DA CLASSE MÉDIA CAPIXABA

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo.

INFORME ECONÔMICO 22 de maio de 2015

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 4% em junho de 2014

Prefeitura Municipal de Castro

Economia Brasileira: Perspectivas para os próximos 10 anos

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio Sondagem do comércio

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo

12º FÓRUM PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTOS The asset manager for a changing world

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM Fábio Silva fabio.silva@bcb.gov.br

ECONOMIA BRASILEIRA. Duplo desafio para crescer mais

Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil

RELATÓRIO DE MERCADO JULHO DE 2015

PROJETO DE PESQUISA EMPRESA JÚNIOR FABAVI VITÓRIA DIRETORIA DE PROJETOS SOCIAIS. Projeto: CESTA BÁSICA DA CLASSE MÉDIA CAPIXABA

Conjuntura - Saúde Suplementar

Ministério da Fazenda. Junho 20041

Relatório Mensal - Julho

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC junho 2014

Projeções para a economia portuguesa:

A Crise Internacional e os Desafios para o Brasil

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC fevereiro 2014

Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil

Informativo Semanal de Economia Bancária

Construção Civil, Habitação e Programa Minha Casa Minha Vida

RELATÓRIO MENSAL DE INVESTIMENTOS INFINITY JUSPREV

Economia Goiana no Ano de 2014

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

INFORMA DIEESE agosto/2008

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012

A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E DE BENS DE CAPITAL

Ceará: Resultados do Produto 9 Interno Bruto (PIB) 2008

Boletim Econômico da Scot Consultoria

Coletiva de Imprensa. Balanço de 2015 Expectativas para Gilberto Duarte de Abreu Filho Presidente. São Paulo 26 de Janeiro de 2016

Notícias Economia Internacional. e Indicadores Brasileiros. Nº 2/2 - Janeiro de 2014

Março / Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

A Trajetória do Investimento Agregado ao Longo da Crise

Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio

Relatório Econômico Mensal. Abril

Ativa Corretora. Novembro de 2010

RELATÓRIO MENSAL DE INVESTIMENTOS INFINITY JUSPREV

Cenários Macroeconômicos para Wellington Santos Damasceno ETENE

Ministério da Fazenda. Crise Financeira. Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo. Nelson Barbosa. Novembro de 2008

Perspectivas econômicas para

7 ECONOMIA MUNDIAL. ipea SUMÁRIO

Red Econolatin Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas

Decomposição da Inflação de 2011

Transcrição:

Soluções estratégicas em economia

Cenário macroeconômico e perspectivas para 2014/2018 maio de 2014

Perspectivas para a economia mundial Perspectivas para a economia brasileira Perspectivas para os Pequenos Negócios

Economia Global Perspectiva de desempenho algo mais regular Estados Unidos Atividade mais firme e desemprego em queda. Riscos: incerteza monetária (alta da taxa de juros). Zona do Euro Perspectiva de melhora, mas o risco de deflação (e de estagnação) ainda preocupa. Argentina Crescentes pressões cambiais e inflacionárias. Ajustes deverão ocorrer só depois das eleições presidenciais de outubro de 2015. China Reformas tornarão o crescimento mais irregular nos próximos anos. Japão Injeção de liquidez espantou o risco de deflação, mas a recuperação da atividade ainda não convence. 4

PIB Mundial Aceleração será puxada pelas economias centrais A partir de 2016 a economia mundial deve retomar um ritmo normal (mais moderado que o ritmo pré-crise). 3,1 2,6 2,7 2,6 2,5 1,9 PIB de economias selecionadas: projeções var. % anual. Fonte: Consensus Forecast. Elaboração e projeção: LCA 2013 2014 (e) 2015 (e) 2016 (e) 2017 (e) 2018 (e) 1,7 1,6 1,8 1,7 1,5 1,1 1,0 1,1 1,1 1,0 1,0 7,7 7,5 6,9 7,0 7,0 6,5 4,5 3,5 3,0 2,0 0,0 0,0 Crescimento da Economia Mundial 2011 = 3,9% a.a. 2012 = 3,2% a.a. 2013 = 3,0 % a.a. 2014 (e) = 3,6 % a.a. 2015 (e) = 3,9 % a.a. 2016 (e) = 4,2% a.a. 2017 (e) = 4,2% a.a. 2018 (e) = 4,1% a.a. -0,4 EUA EURO JAPÃO CHINA ARGENTINA 5

Perspectivas para a economia mundial Perspectivas para a economia brasileira Perspectivas para os Pequenos Negócios

PIB Inflação alta e incerteza atrapalharão Em 2014 e 2015 a inflação e o combate a ela inibirão o crescimento, que deverá acelerar moderadamente a partir de 2016. Projeções para o PIB de 2014 - componentes selecionados Var.%. Fonte: IBGE. Projeções: LCA. 7,9 3,9 3,4 3,2 2,3 2,5 2,9 3,2 2,9 2,6 1,9 2,3 2,2 1,9 2,2 1,7 1,5 1,3 1,1 6,3 5,2 4,6 3,3 2,2 PIB TOTAL CONSUMO DAS FAMÍLIAS CONSUMO DO GOVERNO INVESTIMENTOS 2013 2014 (e) 2015 (e) 2016 (e) 2017 (e) 2018 (e) (*)Nota: Incorporação da nova PIM-FP poderá gerar revisões na série histórica do PIB. 8

Investimentos Confiança dos empresários: fragilidade Para 2014, esperamos uma desaceleração do Investimento. Os ajustes fiscais esperados para 2015 deverão contribuir para uma desaceleração adicional, mas a partir de 2016 a redução da incerteza deverá permitir uma reaceleração. FBCF: Projeção anual %YoY. Fonte: IBGE. Elaboração e projeção: LCA Contribuições Positivas: 2007 2008 13,9 13,6 Grandes projetos de infraestrutura, com prazo longo (Estados, concessões, PPPs). 2009 2010-6,7 21,3 Setor automobilístico (Inovar-Auto). Construção residencial. 2011 4,7 2012 2013-4,0 6,3 Contribuições Negativas: 2014 (e) 2015 (e) 2016 (e) 2017 (e) 3,3 2,2 5,2 4,6 Incerteza, menor confiança Custo mais elevado do investimento Desaceleração das aquisições: Ônibus e Caminhões 2018 (e) 7,9 Máquinas e Equipamentos 9

dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 dez/18 Câmbio Relativamente estável em relação a 2013 Projetamos dólar a R$ 2,35/USD em 2014, mas com volatilidade elevada ao longo do ano. No longo prazo, a diluição das incertezas em relação ao crescimento chinês e à política monetária nos EUA deverão proporcionar maior estabilidade à taxa de câmbio. Taxa de câmbio R$/US$. Fonte: BCB. Elaboração e projeção: LCA 2,7 2,5 2,3 2,1 2,40 2,08 2,35 2,45 2,35 2,50 2,40 2,49 2,43 2,39 A queda inesperada do dólar para a faixa de R$ 2,20-2,25 reflete um recuo da aversão global ao risco (e, talvez, uma diminuição da incerteza política). 1,9 1,84 1,7 1,5 1,75 1,69 Projeções LCA Projeções Focus (02/05/2014) 10

Inflação Alívio da inflação apenas no longo prazo 2014 Pressões climáticas, do câmbio e da Copa Inflação (IPCA) var. % anual. Projeções: LCA. Efeitos defasados da recente estiagem pressionam itens in natura e carnes (custo das rações). Aumentos de passagem aérea e alimentação fora de casa contribuirão para o IPCA subir 6,4%. 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 6,0 5,8 5,7 5,6 2015 Pressões de alta: Reajuste do preço da gasolina e do rendimento de empregados domésticos. Energia (intensidade em aberto). 16,00 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Inflação (Alimentos e bebidas) Var.% 12 meses. Fonte: IBGE. Projeção: LCA. Alívios inflacionários: Perspectiva de menor volatilidade do câmbio (em torno de R$ 2,40/USD). Alimentos e bebidas deverão pressionar menos do que em 2014, mas ainda subirão acima da inflação. 14,00 12,00 10,00 8,00 7,2 6,00 9,9 8,5 9,2 7,1 Educação (menor crescimento da renda). 4,00 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 11

dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 dez/18 Juros Ajuste monetário terá continuidade No médio prazo, a perspectiva de alívio da inflação - decorrente, sobretudo, da interrupção de pressões do câmbio e do encarecimento dos alimentos - nos leva a projetar Selic em torno de 11% a.a. No longo prazo, a convergência da inflação para a meta deverá abrir espaço para juros mais baixos. 21,0 19,0 17,0 15,0 Selic Fim de Período (% a.a.). Fonte: BCB. Projeção: LCA 13,0 11,0 9,0 11,00 10,25 9,25 8,25 7,0 5,0 12

Brasil Rebalanceamento das fontes de crescimento Expectativas para os próximos anos: Crescimento mais modesto da renda e do endividamento das famílias: menor espaço para alavancar o consumo. Exportações e Importações: devem passar a contribuir (um pouco) para o crescimento do PIB, refletindo expansão mais forte do comércio global e câmbio mais depreciado. Investimento: concessões federais + PPPs regionais deverão dar sustentação. Ajuste fiscal: já começou em 2014 e trará em 2015 realinhamento dos preços (combustíveis, energia elétrica e transportes). Inflação: caminhando para a meta no longo prazo (câmbio menos volátil e devolução das pressões de alimentos). Juros: convergência da inflação para a meta no longo prazo deverá abrir espaço para juros mais baixos. 13

Perspectivas para a economia mundial Perspectivas para a economia brasileira Perspectivas para os Pequenos Negócios

Feijão (2ª safra) Mandioca Trigo Milho (2ª safra) Café canephora Laranja Feijão (3ª safra) Soja Arroz Algodão herbáceo Cana-de-açúcar Feijão (1ª safra) Milho (1ª safra) Fumo Café arábica Setores: Agropecuária Commodities: revisão altista da expectativa de produção A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá totalizar 191 milhões de toneladas em 2014, acréscimo de 1,5% frente à temporada anterior (e de 0,8% em relação à estimativa anterior, publicada em março). 10,2 Commodities: produção nacional Comparação das estimativas abr/mar Em var. %. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA 3,6 3,4 3,2 1,7 0,7 0,4 0,1 0,0 0,0 0,0-0,7-0,9-1,2-4,1 Destaque das revisões para a produção de Feijão, Mandioca, Trigo e Milho. 19

Batata- inglesa Mandioca (aipim) Tomate Abacaxi Uva Banana Maçã Coco da baía Mamão Ovos Setores: Agropecuária Não commodities: aceleração dos preços em 2014 Entre as não commodities, a expectativa é de maior aceleração dos preços de batata inglesa, ovos e tomate em 2014 devido à estiagem recente. Em 2015, espera-se a devolução da alta de preços vista em 2014. Não commodities Projeção dos preços agropecuários no atacado em 2014 var.% anual. Fonte: IBGE. Projeção: LCA Preços agropecuários no atacado var.% anual. Fonte: IBGE. Projeção: LCA 48,9 27,2 35,0 27,3 29,3 19,2 17,7 14,1 0,6 3,1 9,5 10,0 8,9 8,0 5,2 5,3 4,3-12,1-3,7-1,7-2,0-1,8 2012 2013 2014 (p) 2015 (p) Total Commodities Não-commodities 20

Setores: Agropecuária Pecuária Expectativa de alta relevante dos preços de Bovinos no varejo em 2014, com perspectiva de desaceleração em 2015. Pelo alívio observado nos primeiros dois meses de 2014, Leite e derivados deverá registrar variação mais modesta que a do ano anterior - por outro lado, pela restrição de oferta, esperamos aceleração em 2015. Preços pecuária var.% anual. Fonte: IBGE. Projeção: LCA 13,3 12,8 16,0 3,6 4,5 7,5 8,1 5,8 5,4 5,6 5,7 4,2 4,2 7,2-0,7 Carnes Aves e ovos Leites e derivados 2011 2012 2013 2014 (e) 2015 (e) 21

jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 Setores: Serviços Crescimento mais forte a partir de 2016 Perspectiva de crescimento limitado do setor de serviços em 2014 e 2015 pelo aumento mais fraco da renda das famílias e pela confiança do consumidor em baixa. PIB de serviços Var.% Fonte: IBGE. Projeção: LCA. Sondagens de Confiança FGV (Consumidor e Serviços) base 2012=100. Fonte: FGV. Elaboração: LCA 1,9 2,3 2,0 1,9 1,6 2,5 2,2 3,4 3,9 3,1 3,2 3,0 3,1 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 90,8 1,0 85,0 80,0 85,5 75,0 2012 2013 2014 (e) 2015 (e) 2016 (e) 2017 (e) 2018 (e) 70,0 PIB total PIB de serviços A revisão do histórico do PIB a partir do 1T13 em função da incorporação da PIM-PF reformulada pode gerar revisões não somente no PIB Industria, mas também em alguns componentes do PIB Serviços. Confiança do setor de Serviços Confiança do Consumidor 22

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 (p) 2015 (p) 2016 (p) 2017 (p) 2018 (p) 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 (p) 2015 (p) 2016 (p) 2017 (p) 2018 (p) Setores: Indústria Recuperação gradual da indústria nos próximos anos O câmbio mais desvalorizado e a retomada da demanda global devem devolver moderado dinamismo à indústria. 8,3 Crescimento da produção industrial. Em %. Fonte: IBGE. Elaboração e projeção: LCA. 6,0 10,5 Participação dos importados no mercado nacional de bens industriais Em % do consumo interno. Fonte: IBGE. Elaboração e projeção: LCA. 21,8 22,4 23,0 23,3 22,4 22,5 23,2 24,6 3,1 2,8 3,1 0,4 1,2 1,7 3,1 3,1 3,3 3,2 15,7 17,4 16,4 19,9-2,5 12,1 12,5 14,0-7,4 23

Setores: Indústria Estoque alto atrapalha pequenos empresários Empresários apontaram melhor desempenho da produção industrial das pequenas empresas no 1T14 em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, a elevação dos estoques no primeiro trimestre é sinal de alerta para os industriais. Produção industrial média por porte de empresa Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Acima de 50 = crescimento Fonte: CNI. Elaboração: LCA Média dos estoques das Pequenas Empresas Fonte: CNI. 50,3 46,5 45,7 44,7 45,0 53,1 48,7 48,3 47,5 47,4 56,3 51,6 51,8 51,2 49,8 48,9 49,1 48,9 48,2 48,6 48,9 48,3 47,4 Pequena Média Grande 46,8 1T10 1T11 1T12 1T13 1T14 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 24

Setores: Indústria Confiança do empresário em baixa Dentre os principais entraves para as pequenas empresas, os empresários apontaram uma melhora nos itens carga tributária, falta de demanda e competição acirrada de mercado no 1T14 comparado ao 1T13. Entretanto, a confiança dos empresários está nitidamente mais fraca do que nos anos anteriores (para todos os portes de empresas). Principais problemas para as pequenas empresas (% das respostas dos empresários). Fonte: CNI. Índice de Confiança do empresário industrial (média jan/abr) De 0 a100. Valores acima de 50 = evolução positiva do indicador. Fonte: CNI. Elaboração: LCA 16,0 25,0 34,5 27,2 22,7 19,7 28,0 22,8 42,6 38,1 +3,6 +2,0-12,1-2,8 26,3 30,0 30,5 30,1 37,3 34,5 Grandes Empesas Médias Empresas 52,3 57,9 57,9 62,0 51,2 55,8 57,5 60,0 2014 2013 2012 2011-0,6 p.p. 63,7 66,6 63,9 63,3 I/11 I/12 I/13 I/14 Elevada carga tributária Falta de demanda Competição acirrada de mercado Alto custo da matéria prima Inadimplência dos clientes Pequenas Empresas Indústria Geral 51,6 55,7 57,1 58,9 51,8 56,8 57,8 60,8 50,0 55,0 60,0 65,0 25

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014(p) 2015(p) 2016(p) 2017(p) 2018(p) Setores: Comércio Menor crescimento para os próximos anos Perspectiva de moderação do ritmo de expansão das vendas do varejo. Crescimento das vendas do varejo total em volume (ex veículos e material de construção) Var. %. Fonte: IBGE. Projeções: LCA. Por que? Aumento pequeno da renda das famílias. Famílias endividadas. Condições de crédito menos favoráveis. Fim de incentivos do governo (ex.: IPI). Contribuições positivas: Preço dos alimentos atrapalhará menos as vendas de Hipermercados. 9,1 5,9 10,9 6,6 8,4 4,3 4,0 4,0 3,8 3,8 3,4 Memo: média 2004-2012: 7,9% 26

-5,0-2,9-2,5-1,6-1,6 2,4 1,5 0,8 0,1 2,0 3,7 4,3 2,7 1,9 2,6 2,2 2,5 4,5 4,2 4,6 5,8 5,7 7,9 6,9 5,4 7,7 7,7 7,3 5,3 7,0 7,6 7,0 7,3 8,1 8,2 10,1 10,9 13,6 12,3 12,1 12,8 15,2 1,9 3,1 2,7 3,1 3,2 3,2 1,8 0,5 1,5 8,5 6,8 3,5 3,4 2,0 3,0 10,0 9,0 4,0 4,4 3,6 2,9 2,9 5,1 12,1 12,5 12,5 12,0 11,6 11,5 6,4 5,9 5,7 5,6 15,9 15,5 15,5 15,2 15,0 8,8 9,3 8,8 8,7 Setores: Comércio Setores significativos para os Pequenos Negócios Super e hiperm., lojas de alimentos e bebidas Var.%. Fonte: PMC/IBGE. Elaboração e projeções: LCA. Tecidos, vestuário, calçados, e cama, mesa e banho Var.%. Fonte: PMC/IBGE. Elaboração e projeções: LCA. 2012 2013 2014(p) 2015(p) 2016(p) 2017(p) 2018(p) 2012 2013 2014(p) 2015(p) 2016(p) 2017(p) 2018(p) Veículos, motos, partes e peças Var.%. Fonte: PMC/IBGE. Elaboração e projeções: LCA. Vendas de material de construção Var.%. Fonte: PMC/IBGE. Elaboração e projeções: LCA. 2012 2013 2014(p) 2015(p) 2016(p) 2017(p) 2018(p) 2012 2013 2014(p) 2015(p) 2016(p) 2017(p) 2018(p) Faturamento nominal Volume de vendas Preços 27

Setores: Comércio Setores significativos para os Pequenos Negócios 2015 2018 HIPERMERCADOS Crescerá em linha com 2014. Pressão dos preços de alimentos sobre o orçamento das famílias diminui, mas mercado de trabalho morno deverá limitar a expansão. Vendas tendem a sustentar crescimento anual em torno de 3% (contra média de 4,2% entre 2001-2013). TECIDO & VESTUÁRIO Aceleração sobre um fraco 2014. Condições de crédito não piorarão. Consumidores mais propensos a gastar. Aceleração ao longo dos anos, mas ritmo inferior ao de 2004/13. VEÍCULOS, MOTOS, PARTES & PEÇAS Interrupção da queda de preços e vendas fracas. Ressaca do mercado após boom do consumo nos últimos anos. Melhora das vendas e faturamento. Novas fabricas e aumento de frota poderão estimular o setor. MATERIAL DE CONSTRUÇÃO Ligeira desaceleração das vendas. Crédito habitacional desacelerará, mas ainda crescerá bastante (de 30% para 27%) Redução da Selic renova perspectivas favoráveis. 28

Crédito Previsão de menor desembolso do BNDES em 2014 Apesar do crescimento relativo da participação dos pequenos negócios nos desembolsos do BNDES, a redução dos aportes do Tesouro Nacional já se refletiu numa desaceleração dos desembolsos no primeiro bimestre de 2014. Desembolsos do BNDES por porte das empresas R$ milhões.fonte: BNDES. Elaboração: LCA Projeção de Desembolsos do BNDES em 2014 R$ bilhões Fonte: BNDES. Elaboração: LCA 28.482 17.152 15.166 8.343 7.062 3.177 2.987 44% 21% 21.174 9.412 4.351 41% 19% 14.584 5.390 Grande 91,6 bi Total 150 bilhões Pequenos Negócios 37,3 bi Média Grande 21,1 bi 5.632 5.117 35% 30% 7.411 8.507 jan-fev/11 jan-fev/12 jan-fev/13 jan-fev/14 Pequenos Negócios Méd/Grande Grande Desembolso do BNDES aos Pequenos Negócios deverá representar 25% do total em 2014 (2010: 19% do total). 29

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 (p) 2015 (p) 2016 (p) 2017 (p) 2018 (p) mar/07 ago/07 jan/08 jun/08 nov/08 abr/09 set/09 fev/10 jul/10 dez/10 mai/11 out/11 mar/12 ago/12 jan/13 jun/13 nov/13 abr/14 set/14 fev/15 jul/15 dez/15 Inadimplência do consumidor Abaixo da média histórica Menor ritmo de concessão de crédito e foco na qualidade da carteira pelos bancos deverá manter a inadimplência abaixo da média do período 2004-2013 (7,4%). Inadimplência PF Livre (% do total) Fonte: BCB. Projeções: LCA Comprometimento com dívidas bancárias Em % da renda mensal. Fonte: BCB. Projeção: LCA 24 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 8,6 7,8 8,1 7,5 7,7 7,2 6,9 6,6 6,8 6,8 5,9 5,2 Média 2004-2013 7,4% 5,9 5,9 5,1 23 22 21 20 19 18 17 16 Total 1,0 15 Total ex-habitacional 0,0 14

Renda do consumidor Menor avanço limita o consumo desde 2013 Aumento real do salário mínimo nos últimos anos impulsionou a renda e o consumo, mas a tendência é de diminuição dos reajustes. Crescimento mais lento da ocupação também contribui para altas mais moderadas da massa de renda. 540 622 678 724 Salário-mínimo (R$) 790 855 927 1.013 5,6 Massa de renda das famílias Crescimento Real %. Fontes: diversas. Projeção: LCA. 2,9 2,9 2,7 3,3 2011 2012 2013 2014 2015(p) 2016(p) 2017(p) 2018(p) média 2004-2012 2013 2014(p) 2015(p) 2016(p) 15,1% Reajuste do salário-mínimo População Ocupada (PO) var.% anual. 5,9% 0,3% 7,5% 9,0% 2,7% 9,1% 8,1% 8,5% 9,3% 6,9% 2,3% 1,2% 1,9% 2,5% 3,4% 2,1 2,2 0,7 0,7 1,0 1,1 1,1 1,2 2011 2012 2013 2014 2015(p) 2016(p) 2017(p) 2018(p) 2011 2012 2013 2014(p) 2015(p) 2016(p) 2017(p) 2018(p) Nominal Real (acima da inflação)

Resumo Perspectivas para os Pequenos Negócios Perspectiva Observação AGROPECUÁRIA Aceleração Devolução da alta de preços observada no 1º semestre de 2014. Pecuária (Leite e Bovinos) e Açúcares (concorrência com o Etanol) podem ter alta de rentabilidade em 2015. SERVIÇOS Aceleração progressiva do setor a partir de 2015. Retomada de confiança do consumidor alavancará o setor. Ritmo não retornará aos níveis pré-crise. Crescimento mais lento da massa de renda moderará a alta. INDUSTRIA Crescimento em lenta aceleração. Efeitos positivos do câmbio aparecem de forma gradual. Crescimento moderado, porém sustentado no longo prazo. Perda de mercado para importados já está estancando, e perspectivas de exportação melhoram. COMÉRCIO Bom ritmo de crescimento das vendas,......embora bem inferior aos 7,9%a.a. de 2004/12 (boom do crédito). Redução da Selic e desemprego relativamente baixo renovam perspectivas favoráveis. 34

www.lcaconsultores.com.br tel. 11 3879-3700