GESTÃO DA QUALIDADE SETOR DE SAÚDE

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Transcrição:

GESTÃO DA QUALIDADE SETOR DE SAÚDE Filipe Guimarães Silva Lucena Administrador Residente em Gestão Hospitalar pelo HU/UFJF (2017-2018) Pós-Graduado em Gestão de Pessoas (2014) Tutor presencial pela Universidade do Paraná (2016-2017) E-mail: filipelucena.adm@gmail.com

Conceitos Gerais de Qualidade I. Qualidade Intrínseca: Artesãos das aldeias; confiança na técnica e reputação. II. Qualidade Estruturada: Era da Inspeção - produtos são verificados um a um; cliente participa da inspeção; inspeção encontra defeitos, mas não produz qualidade. Era do Controle Estatístico - produtos são verificados por amostragem; departaento especializado faz a inspeção da qualidade; ênfase na localização de defeitos; Era da Qualidade Total - processo produtivo controlado; empresa responsável; ênfase na prevenção de defeitos; qualidade assegurada.

Conceitos Gerais de Qualidade Saúde significa o estado de normalidade de funcionamento do organismo humano. Ter saúde é viver com boa disposição física e mental, incluindo o bem-estar entre os indivíduos. Gestão da Qualidade: É um trabalho contínuo e crescente que, aplicados no dia a dia, permite a empresa se superar em atendimento e profissionalismo, tornando-se referência na sociedade

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

Componentes da Qualidade As ações e serviços de saúde devem estar em concordância com aquilo que é esperado pelos clientes/paciente, ou seja, é a aceitabilidade que garante a plena satisfação dos clientes. A aceitabilidade depende da consideração de alguns elementos: ACESSIBILIDADE CUSTO OPORTUNIDADE COMODIDADE RESULTADO

Crosby - Juran - Deming - Donabedian Qualidade em Saúde DIFERENTES PONTOS DE VISTA... ser tratado com empatia, respeito e solicitude. PACIENTE... emprego dos mais avançados conhecimentos e técnicas da ciência médica para servir ao paciente. MÉDICO... dispor dos melhores recursos humanos e materiais para prestar serviços. ENFERMEIRO... os profissionais que prestam os serviços deveriam continuar reavaliando seus esforços e proporcionando instrução para melhora contínua. ADMINISTRADOR HOSPITALAR

Conceitos Gerais de Qualidade CROSBY: FAZER A COISA CERTA JÁ DA PRIMEIRA VEZ Define qualidade como a conformidade com as especificações. Esta definição é voltada inteiramente para o cliente, enfatizando que a qualidade é tangível, gerenciável e pode ser medida. ENFATIZA: Formação de uma equipe de melhoria Fazer o certo da primeira vez; Especificar bem; avaliação dos custos da qualidade

Conceitos Gerais de Qualidade JURAN: ADEQUAÇÃO AO USO Qualidade tem duas dimensões: a primeira é o perfil do produto que atende às necessidades do cliente; a segunda é a ausência de defeitos. (JURAN, 2010) CUSTOS DA QUALIDADE: Falha externa - depois que o produto chega ao cliente como: garantias, reclamações, etc; Falha interna - antes do produto chegar ao cliente, como: refugos, retrabalhos, etc; Avaliação - inspeções, teste, auditoria na conformidade, etc; Prevenção - planejamento, controle, avaliação, etc.

Conceitos Gerais de Qualidade DEMING: REDUÇÃO NAS VARIAÇÕES A redução nas variações aumenta a possibilidade de melhoria e inovação. Qualidade é conseguir traduzir as futuras necessidades do usuário em características mensuráveis, de modo que o produto possa ser projetado para garantir a sua satisfação, no preço que ele está disposto a pagar.

Conceitos Gerais de Qualidade DONABEDIAN: OBTENÇÃO DOS MAIORES GANHOS COM OS MENORES RISCOS A qualidade é a obtenção dos maiores ganhos associados aos menores riscos e custos para os pacientes (que devem ser entendidos como clientes). Esses ganhos, ou vantagens, devem ser determinados em relação ao que se é possível atingir, considerando os recursos disponíveis e os valores sociais enraizados.

Conceitos Gerais de Qualidade QUALIDADE É UM CONJUNTO DE PROPRIEDADES DE UM PRODUTO OU SERVIÇO, QUE O TORNAM CONDIZENTES COM A MISSÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO, COMPROMETIDA COM O PLENO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE SEUS CLIENTES. (MEZOMO, 2001)

EFICÁCIA - EFICIÊNCIA - EFETIVIDADE - OTIMIZAÇÃO - ACEITABILIDADE- LEGITIMIDADE - EQUIDADE Qualidade em Saúde Conceitos Gerais de Qualidade A Qualidade da Saúde está centrada em 7 atributos: 1. Eficácia, que é a habilidade da ciência médica em oferecer melhorias na saúde e no bem-estar dos indivíduos. Resolutividade. 2. Eficiência, que é a habilidade de obter ao melhor resultado ao menor custo, isto é, a relação entre o benefício oferecido pelo sistema de saúde ou assistência médica e seu custo econômico. Fazer da melhor forma. 3. Efetividade, que é a relação entre o benefício real oferecido pelo sistema de saúde ou assistência e o resultado potencial de um sistema ideal. 4. Otimização, que é o balanço mais vantajoso entre custo e benefício, ou seja, é o estabelecimento do ponto de equilíbrio relativo, em que o benefício é elevado ao máximo em relação ao seu custo econômico.

Conceitos Gerais de Qualidade 5. Aceitabilidade, é a adaptação dos cuidados médicos e da assistência à saúde às expectativas, desejos e valores dos pacientes e suas famílias. Este atributo é composto por cinco conceitos: acessibilidade, relação médico-paciente, amenidades, preferências do paciente quanto aos efeitos da assistência, preferências do paciente quanto aos custos da assistência. Relação médico-paciente. 6. Legitimidade, que é a conformidade às preferências sociais relativas aos aspectos acima, isto é, a possibilidade de adaptar satisfatoriamente um serviço à comunidade ou à sociedade como um todo. Implica conformidade individual, satisfação e bem-estar da coletividade. 7. Equidade, que é a determinação da adequada e justa distribuição dos serviços e benefícios para todos os membros da comunidade, população ou sociedade.

GESTÃO DA QUALIDADE HOSPITALAR X QUALIDADE SETOR INDUSTRIAL Há três características dos hospitais, que diferem as empresas, e que constituem grandes desafios à aplicação bem sucedida da melhoria da qualidade: Conexão obscura entre os "inputs" e os "outputs" na assistência médica; falta de clareza de quais atividades estão levando à quais resultados clínicos; relações de causa e efeito raramente são definidas; Os pacientes têm dificuldade em distinguir o atendimento de elevada qualidade do de baixa qualidade; Os hospitais muitas vezes operam com linhas distintas de autoridade: administrativo, de enfermagem e médico, em vez da pirâmide única de autoridade comum na indústria.

POR QUE QUALIDADE? Você considera 99,9% um bom padrão para a qualidade? A porcentagem de 0,1% pode significar: 20 mil prescrições medicamentosas erradas/ano; 500 cirurgias incorretas/semana; 15 mil quedas acidentais de recém nascidos em hospitais/ano Fonte: Medical Error. What do we know? What do we do? EUA, Jossey Bass, 2001. p. 3-34

Considerando que a busca por qualidade pelos serviços de atenção à saúde é uma necessidade técnica e social e, tendo em vista que a adoção de um sistema de gestão da qualidade é uma decisão estratégica das organizações, as instituições de saúde podem ser avaliadas de várias formas: 1.Avaliação da estrutura: existência de recursos físicos (instalações), humanos (pessoal) e organizacionais (comitês, protocolos assistenciais, etc.) adequados; 2.Avaliação dos processos de trabalho nas áreas de gestão, serviços de apoio e serviços assistenciais: organização e documentação, protocolos, normas e rotinas; 3.Avaliação dos resultados: o impacto da assistência prestada na situação de saúde, conhecimento e comportamento do paciente. (Ex.: indicadores como taxa de mortalidade e de infecção, média de permanência etc); 4.Avaliação da satisfação dos pacientes em relação ao atendimento recebido e dos provedores destes serviços em relação aos seus ambientes de trabalho. *(seja para satisfazer exigências legais ou, condições de classificação segundo a qualidade)

Mensuração da Qualidade Indicadores de Qualidade Mede o grau de satisfação dos clientes/pacientes e a eficácia dos processos; Foco voltado para os resultados; Aponta o caminho, do ponto de vista estratégico, que a organização tem que seguir; é uma ferramenta capaz de identificar os aspectos relacionados com os resultados, podendo apontar ou não a necessidade de mudanças.

FERRAMENTAS DA QUALIDADE Quando não há resistencia a mudanças, sempre existe a possibilidade de melhorar os processos organizacionais.

FERRAMENTAS DA QUALIDADE FLUXOGRAMA CONCEITO: O fluxograma também conhecido como diagrama de fluxo, é a mostra visual de um passo a passo de ações que envolvem um determinado processo. Isto é, um fluxograma consiste em representar graficamente, situações, fatos, movimentos e relações de todo tipo a partir de símbolos.

FLUXOGRAMA

FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE ISHIKAWA CONCEITO: É um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema prioritário e analisar as dispersões em seu processo e os efetiso decorrentes disso.

FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE ISHIKAWA

FERRAMENTAS DA QUALIDADE CICLO PDCA

FERRAMENTAS DA QUALIDADE PLANO DE AÇÃO 5W2H

MECANISMOS DE CONTROLE DE QUALIDADE ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária ONDE ATUA? Em todos os setores relacionados a produtos e serviços que possam afetar a saúde da população brasileira. REGULAÇÃO SANITÁRIA? No campo da vigilância sanitária, a regulação pode ser compreendida como o modo de intervenção do Estado para impedir possíveis danos ou riscos à saúde da população. COMO ATUA? Por meio da regulamentação, controle e fiscalização das relações de produção e consumo de bens e serviços relacionados à saúde. e: http://portal.anvisa.gov.br

MECANISMOS DE CONTROLE DE QUALIDADE ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Exemplo de Atuação: Programa Nacional de Monitoramento da Qualidade Sanitária de Alimentos (PNMQSA): Desenvolvido pela área de alimentos da Anvisa, fundamenta-se no controle e fiscalização de amostras de diversos produtos alimentícios expostos ao consumo e na avaliação do padrão sanitário por meio de análise dos parâmetros físico-químicos, microbiológicos, e contaminantes. Objetivos: Monitorar a qualidade sanitária e os dizeres de rotulagem dos alimentos; Identificar os setores da área de alimentos que necessitam de uma intervenção institucional de abrangência nacional e de caráter preventivo no processo produtivo; Adotar as medidas legais no caso de detecção de irregularidades em determinado alimento e/ou estabelecimento responsável pela sua produção; Fonte: http://portal.anvisa.gov.br

MECANISMOS DE CONTROLE DE QUALIDADE

ACREDITAÇÃO Define-se acreditação como um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde. Tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial/governamental, não devendo ser confundida com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado. O processo de acreditação é pautado por três princípios fundamentais: é voluntário, feito por escolha da organização de saúde; é periódico, com avaliação das organizações de saúde para certificação e durante o período de validade do certificado; é reservado, ou seja, as informações coletadas em cada organização de saúde no processo de avaliação não são divulgadas. Fonte: https://www.ona.org.br

ACREDITAÇÃO Quinto Neto & Gastal resumem a Acreditação como uma possibilidade de assegurar aos usuários, profissionais, e público em geral a segurança indispensável aos serviços de saúde. Segundo eles, os programas de qualidade enfatizam a gestão do negócio, enquanto a acreditação dá ênfase à gestão da assistência em saúde. O Programa de Acreditação busca alcançar: Maior garantia da qualidade da assistência através dos padrões; Aumento da confiança do cliente interno/externo, bem como da comunidade geral; Aprendizado contínuo da organização; O sucesso de algumas áreas que estimularão as demais; Uma estratégia e plano de trabalho para garantir o envolvimento de todos, e a obtenção dos resultados esperados e necessários para se obter o crédito.

ACREDITAÇÃO A JCI tem como missão melhorar continuamente a segurança e a qualidade dos cuidados médicos na comunidade internacional por meio da prestação de serviços de educação e consultoria e da acreditação e certificação internacionais. A ACCREDITATION CANADA abre caminho às instituições de saúde brasileiras para buscar seu posicionamento em par de igualdade com melhores instituições internacionais e cria oportunidades únicas de troca de benchmarking. ONA é uma entidade não governamental e sem fins lucrativos que certifica a qualidade de serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente.

ACREDITAÇÃO - ONA (Organização Nacional de Acreditação) A avaliação é composta por três níveis. Segurança (Nível 1), Organização (Nível 2) Práticas de Gestão e Qualidade (Nível 3). Nível 1 Segurança - As exigências contemplam os requisitos básicos na qualidade da assistência prestada ao paciente, e tem como princípios orientadores: Habilitação do corpo funcional; Atendimento aos requisitos fundamentais de segurança para o cliente nas ações assistenciais e procedimentos médico-sanitários (normas da Vigilância Sanitária); Estrutura básica (recursos) capaz de garantir assistência orientada para a execução coerente de suas tarefas.

ACREDITAÇÃO - ONA (Organização Nacional de Acreditação) Nível 2 - Organização - As exigências contemplam evidências de adoção do planejamento na organização da assistência, e tem como princípios orientadores: Existência de normas, rotinas, procedimentos documentados, atualizados e disponíveis; Evidências da introdução e utilização de uma lógica de melhoria de processos nas ações de assistência e nos procedimentos médico-sanitários; Evidências de atuação focalizada no cliente/paciente. Nível 3 - Práticas de Gestão e Qualidade - As exigências do nível 3 contêm evidências de políticas institucionais de melhoria contínua, e tem como princípios orientadores: Evidências de vários ciclos de melhoria em todas as áreas, atingindo a organização de modo global e sistêmico; Utilização de um sistema de informação institucional consistente, baseado em taxas e indicadores, que permitam análises comparativas com referenciais adequados e a obtenção de informação estatística e sustentação de resultados; Utilização de sistemas de aferição da satisfação dos clientes (internos e externos) e existência de um programa institucional da qualidade e produtividade implantado, com evidências de impacto sistêmico

ACREDITAÇÃO - ONA (Organização Nacional de Acreditação) Fonte: https://www.ona.org.br Acesso: 10/04/2018

CERTIFICAÇÕES ISO 9001 Estabelece requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização, não significando, necessariamente, conformidade de produto às suas respectivas especificações. O objetivo da ABNT NBR ISO 9001 é prover confiança de que o seu fornecedor poderá fornecer, de forma consistente e repetitiva, bens e serviços de acordo com o que você especificou. ISO 14001 É uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental. A norma reconhece que organizações podem estar preocupadas tanto com a sua lucratividade quanto com a gestão de impactos ambientais, integrando estes dois motivos e provendo uma metodologia altamente amigável para conseguir um Sistema de Gestão Ambiental efetivo.

OBRIGADO

BIBLIOGRAFIA Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: <www.portal.anvisa.gov.br> Acesso em: 14/10/2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde: resultado do processo avaliativo 2004-2006. Brasília, 2007. 85p. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/pnass.pdf> Acesso em: 23/10/2014. Gestão da Segurança, Gestão por Times: Nova Visão Programa brasileiro de segurança do paciente. Disponível em: <http://www.iqg.com.br/docs/01283530093.pdf> GRÖNRÖOS, Christian. Marketing: Gerenciamento e Serviços. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1995 KLUCK, Mariza et al. A gestão da qualidade assistencial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre: implementação e validação de indicadores. Rev. adm. saúde, v. 10, n. 40, n. esp, p. 97-102, 2008. KOTLER, Philip. Administração de marketing. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1998 LEE, Fred. Se Disney Administrasse seu Hospital: 9 ½ coisas que você mudaria. Porto Alegre: Bookmam, 2009. LUCINDA, Marco Antônio. Qualidade: fundamentos e práticas para cursos de graduação. Rio de Janeiro: Brasport, 2010.

BIBLIOGRAFIA Lima, Maria Bernadete Barros Piazzon Barbosa. A gestão da qualidade e o redesenho de processos como modelo de desenvolvimento organizacional em hospitais públicos universitários: o caso do Hospital das Clínicas da UNICAMP / Maria Bernadete Barros Piazzon Barbosa Lima. --Campinas, SP: [s.n.], 2006. LUCINDA, Marco Antônio. Qualidade: fundamentos e práticas para cursos de graduação. Rio de Janeiro: Brasport, 2010. MAIA, Anselmo Carrera; GIL, Antônio Carlos. Miopia em marketing no segmento hospitalar do Brasil. Mundo saúde (Impr.) (1995);26(2):244-253, abr.-jun. 2002. tab. Manual Brasileiro de Acreditação: Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde. Brasília ONA, 2014 Organização Nacional de Acreditação. Disponível em <https://www.ona.org.br> Acesso em: 16/10/2014 SHIOZAWA, Ruy Sergio C., Qualidade no atendimento e tecnologia de informação. São Paulo: Atlas, 1993. Vieira DJD, Krassuski D, Loreni MSB. Indicadores de Qualidade em uma Unidade Hospitalar. In: III Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia; 2006 [acesso em 10 jul. 2011]. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/artigos.