GERENCIAMENTO DE RISCOS E OS PROCESSOS DE ACREDITAÇÃO
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- Luiz Felipe de Paiva Molinari
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1 GERENCIAMENTO DE RISCOS E OS PROCESSOS DE ACREDITAÇÃO Airton Bagatini Vice-Presidente da SBA Corresponsável pelo CET do SANE Coordenador da Perspectiva Assistencial do HED
2 HOSPITAL Pac.: 80 anos Data: 31 de dezembro de 2011 Hora: 17 horas Local: emergência de um hospital referência Queixa principal: dor torácica Histórico: IAM há 10 anos cirurgia oncológica há 02 anos colonoscopia com biópsia há 03 dias
3 HOSPITAL Diagnóstico: Cardiopatia isquêmica Conduta: Internação Exames laboratoriais e ECG Programado: Ecocardiograma para o dia 02 de janeiro Prescrição: AAS / Plavix / anti-hipertensivos Informação para familiares: nenhuma Evolução até o dia 01 de janeiro: Desidratado Anêmico Fraqueza Hipotensão Sangramento anal ( +/- 2 litros )
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5 Aos participantes da JOSULBRA, Declaro que: Eu, Airton Bagatini, palestrante do tema: GERENCIAMENTO DE RISCOS E OS PROCESSOS DE ACREDITAÇÃO, possuo conflito de interesse de ordem: ( X ) pessoal ( X ) comercial ( X ) acadêmico ( X ) financeiro As relações que possam elevar a um conflito de interesse estão completamente manifestadas acima
6 Qualidade Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo as necessidades do cliente " Vicente Falconi
7 14 pontos de Deming Crie uma visão consistente para a melhoria de um produto ou serviço Adote a nova filosofia e assuma sua liderança na empresa Termine com a dependência da inspeção como via para a qualidade Miniminize os custos com a seleção de um fornecedor preferencial Melhore de uma forma constante e contínua cada processo Promova a aprendizagem no trabalho Encare a liderança como algo que todos podem aprender
8 14 pontos de Deming Não lidere com base no medo Destrua as barreiras entre os departamentos funcionais Elimine as campanhas com base na imposição de metas Abandone a gestão por objetivos com base em indicadores quantitativos Não classifique o desempenho dos colaboradores Crie um ambicioso programa de formação para todos os empregadores Imponha a mudança como sendo uma tarefa de todos os trabalhadores
9 Obstáculos A idéia de que a melhoria da qualidade e produtividade são alcançadas repentinamente A premissa de que a resolução dos problemas, a automatização, os dispositivos práticos e novo maquinário transformarão as empresas A sensação de que os nossos problemas são diferentes dos outros Os problemas de qualidade serem vistos como do departamento de qualidade
10 Deming Os executivos devem fazer os outros trabalhar melhor, e não apenas mais
11 Tríade de Donabenian
12 Critérios de avaliação da qualidade Consistência: conformidade com experiência anterior; ausência de variabilidade no resultado ou no processo Competência: habilidade e conhecimento para executar o serviço necessidades técnicas dos consumidores Velocidade no atendimento: prontidão da empresa e seus funcionários em prestar o serviço tempo de espera ( real ou percebido)
13 CONCEITO ACREDITAÇÃO é um sistema de avaliação externa para verificar o cumprimento de padrões pré-estabelecidos por determinadas organizações
14 Significado ACREDITAR = TER CONFIANÇA Dar crédito Proporcionar padrões seguros de qualidade médico-assistencial
15 O que é Acreditação Hospitalar? É uma certificação semelhante ao ISO, mas exclusiva para instituições de Saúde. Trata-se de um método de avaliação voluntário, periódico e reservado dos recursos institucionais de cada hospital para garantir a qualidade da assistência por meio de padrões previamente definidos. Não é uma forma de fiscalização mas um programa de educação continuada.
16 Porque participar de um programa de Acreditação? possibilidade de realizar um diagnóstico objetivo acerca do desempenho de seus processos, incluindo as atividades de cuidado direto ao paciente e aquelas de natureza administrativa. desenvolver um plano de ações capazes de promover a efetiva melhoria do desempenho da instituição, abrangendo todos os seus serviços e segmentos existentes.
17 Custos dos Eventos Adversos Dados da Agência Nacional de Segurança do Paciente (NHS/UK) Ocorrem em cerca de 11% das admissões/ano, o que equivale a eventos/ano. Custam aproximadamente 2 bilhões de libras/ano, com extras em dias de internação (cerca de 6 a 8 dias extras). 400 pessoas/ano morrem ou são seriamente lesadas em eventos causados por dispositivos médicos. Mais de 400 milhões de libras são gastas por ano em função de acordos judiciais por negligências clínicas. As infecções hospitalares adquiridas custam 1 bilhão de libra/ano.
18 Incidência de Pacientes com Evento Adverso em Hospitais Estudos Incidência Evitabilidade Austrália % Nova Zelândia % Inglaterra % Canadá % França % Espanha % Brasil (Rio de Janeiro) ,7% Fiocruz
19 Quem Certifica? Organização Nacional de Acreditação (ONA) International Joint Commission (IJC) Acreditação Canadense Internacional (ACI) Integrado Nacional de Acreditação de Organizações de Saúde (NIAHO)
20 Por onde devo começar? Acesso e Continuidade do Cuidado Prevenção e Controle de Infecções Direitos do Paciente e Familiares Governo, Liderança e Direção Avaliação do Paciente Cuidados ao Paciente Educação do Paciente e Familiares Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente Gerenciamento do Ambiente Hospitalar e Segurança Educação e Qualificação de Profissionais Gerenciamento da Informação
21 Quais as principais vantagens da Acreditação Hospitalar? Segurança para os paciente e profissionais Qualidade da assistência Construção de equipe e melhoria contínua Útil instrumento de gerenciamento Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira O caminho para a melhoria contínua.
22 Metas Internacionais para Segurança do Paciente Identificar os pacientes corretamente Melhorar a comunicação efetiva Melhorar a segurança dos medicamentos de alto risco Assegurar cirurgias em membros ou pacientes corretos Reduzir o risco de adquirir infecções Reduzir os riscos de lesões decorrentes de quedas JCI
23 A Lógica dos Padrões ONA
24 Folha de S Paulo - 25/12/2007 Incêndio atinge Hospital das Clínicas Pacientes da UTI e do ambulatório foram transferidos para a Santa Casa e Incor. Alguns deles tiveram de aguardar transporte na calçada...
25 Jornal Folha de São Paulo 15/01/ h13 Segundo a ONA, 90% dos grandes hospitais brasileiros, inclusive os particulares, não têm o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) Para obter a certificação, os hospitais precisam se adaptar às normas de segurança...
26 MANUAL BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR NÍVEL 1 Princípio: SEGURANÇA habilitação do corpo funcional atendimento aos requisitos fundamentais de segurança para o cliente nas ações assistenciais e procedimentos médico-sanitários; estrutura básica (recursos) capaz de garantir assistência para a execução coerente de suas tarefas.
27 MANUAL BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR NÍVEL 2 Princípio: SEGURANÇA e ORGANIZAÇÃO existência de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados, disponíveis e aplicados evidências da introdução e utilização de uma lógica de melhoria de processos nas ações assistenciais e nos procedimentos médicos-sanitários evidências de atuação focalizada no cliente/paciente
28 MANUAL BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR NÍVEL 3 Princípio: SEGURANÇA, ORGANIZAÇÃO E PRÁTICAS DE GESTÃO E QUALIDADE evidências de vários ciclos de melhoria em todas as áreas, atingindo a organização de modo global e sistêmico utilização de sistema de informação institucional consistente, baseado em taxas e indicadores, que permitam análises comparativas com referenciais adequados e a obtenção de informação estatística e sustentação de resultados
29 Segurança
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32 Muito Obrigado
Acreditação. Acreditação
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