APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃO ASSISTENCIAL E MENSURANDO OS CUSTOS EM DO MODELO DE REMUNERAÇÃO DOS SAÚDE PROVEDORES DE SERVIÇOS HOSPITALARES Sérgio Lopez Bento 07.11.2014
R econhecimento de uma H istória de S ucesso Com mais de 25 anos de atuação, a Planisa tem se firmado como a solução ideal para as organizações de saúde que buscam a excelência em gestão. Desde 1988, vem conquistando expressivo sucesso e se destacando como a referência em consultoria especializada para o segmento da saúde, decorrente de uma trajetória percorrida com integridade, responsabilidade e inovação. A trajetória da Empresa tem sido marcada por vitoriosas experiências que asseguram a qualificação para prosseguir promovendo a melhoria conjnua da produkvidade das organizações do segmento da saúde hospitais, clínicas, serviços de diagnóspcos e operadoras de planos de saúde, em todo o Brasil e no exterior. Os produtos de consultoria e as estratégias uklizadas na prestação dos serviços promovem o desenvolvimento das competências internas e melhoria da performance dos resultados da empresa. A experiência, obsknação e conhecimento dos colaboradores sobre todo o processo de trabalho asseguram uma relação custo- benepcio altamente vantajosa para os nossos clientes, de forma sólida e sustentável. O reconhecido sucesso no campo da consultoria especializada para o segmento da saúde é decorrente de uma trajetória percorrida com integridade, responsabilidade e inovação. Afonso José de Matos Diretor Presidente
Soluções em Constante Evolução e Aprimoramento Estudos'de' Business'Plan '' para'novos'empreendimentos'' de'saúde.' Sustentabilidade'financeira' das'organizações'' de'saúde.' Projeto'de'reformulação'' do'modelo'de'remuneração.' Planejamento'estratégico'' e'gestão'orçamentária.' Viabilização'' econômicoffinanceira'' das'operadoras'' de'planos'de'saúde.' Gestão'estratégica'de'custos'e' melhoria'dos'resultados.'
MENSURANDO OS CUSTOS EM SAÚDE A G E N D A 1. Introdução o Cenário econômico e os reflexos para o segmento da saúde o Cenários para a saúde 2. CaracterísKcas da operação hospitalar 3. Desafios para a gestão das organizações de saúde 4. Proposta de um modelo de mensuração de custos e resultados para hospitais 5. Conclusões 5
1.INTRODUÇÃO - Cenário macroeconômico e os reflexos para a saúde - Cenários da saúde 6
Cenário econômico e os reflexos para o segmento da saúde o Cenário macroeconômico brasileiro É a primeira economia da A. LaKna. População: 201 milhões ExpectaPva do mercado para o crescimento do PIB: - 2014: 0,24% - 2015: 1,00% BolePm Focus de 31/10/2014 Mudanças nas diretrizes de políkca econômica. Muitas intervenções do governo em setores econômicos, gerando desequilíbrio nos preços relakvos. Inflação elevada. PolíKca monetária frouxa, câmbio supervalorizado, déficit crescente nas contas externas. Nível muito baixo das expectakvas dos agentes econômicos. PerspecKva de baixo crescimento para os próximos anos PIB: US$ 2,673 bilhão (6º.) PIB per capita: US$ 11.310 (61º.) Tamanho não é tudo. É importante olhar o quanto sobra para cada um. 7
Cenário econômico e os reflexos para o segmento da saúde o Cenário macroeconômico brasileiro e os reflexos no segmento da saúde Valor 24.10.14 8
Cenário econômico e os reflexos para o segmento da saúde o Cenário macroeconômico brasileiro cont. ExpectaKva dos agentes econômicos não é posikva para os próximos anos. BoleKm Focus de 11/8/2014 Knha as seguintes projeções até 2018: Inflação: Crescimento do PIB: Cotação dolar: Taxa de Juros (Selic): Ficará acima da meta de 4,5%. Para 2018: 5,28% crescimento baixo, chegando a 3% em 2018 conknua sobrevalorizada R$ 2,61 em 2018 conknua elevada 10% em 2018 Essas previsões, que representam a média das projeções das insktuições financeiras que parkcipam do Focus, refletem o desânimo do mercado com a atual condução da políkca econômica. 9
Cenário econômico e os reflexos para o segmento da saúde o Cenário macroeconômico brasileiro e os reflexos no segmento da saúde Ø Baixo crescimento: SUS: arrecadação insuficiente para aumentar recursos Saúde Suplementar: desaceleração do crescimento de beneficiários Ø Inflação elevada: Custos assistenciais pressionando sinistralidade: reajustes salariais e custo dos insumos Ø Desvalorização cambial: Impacto no custo dos insumos (mat/med/opme) importados Ø Cenário demográfico Rápido envelhecimento da população brasileira, com impacto no custo da assistência 10
Cenário econômico e os reflexos para o segmento da saúde o Cenário macroeconômico brasileiro e os reflexos no segmento da saúde cont. 11
Cenários para a saúde OESP 21.05.12 12
Cenários para a saúde 13
Cenários para a saúde Fonte: Revista Veja, 08 de Dezembro de 2011 14
15 Cenários para a saúde Estamos preparados, como sistema de saúde, quer público, quer privado, para atender esta demanda decorrente do envelhecimento da população? o EdiPcios hospitalares / SADT s / Clínicas o Profissionais da assistência o Profissionais de atendimento o Hospitais de retaguarda o Impacto no custo da assistência Oportunidade para quem Pver competência em oferecer produtos/serviços de qualidade e custo acessível.
16 Cenários para a saúde VALOR 03.12.12
Cenários para a saúde Uma radiografia de vinte hospitais parkculares da cidade que ampliam suas instalações, investem em novos equipamentos e criam 1800 leitos ENTRETANTO... Fonte: Estudo Exame Saúde, 1 de julho de 2009 17
Cenários para a saúde Uma radiografia de vinte hospitais parkculares da cidade que ampliam suas instalações, investem em novos equipamentos e criam 1800 leitos OESP 18.02.13 18
Cenários para a saúde Uma radiografia de vinte hospitais o Gastos parkculares do governo da na saúde à OMS 5/2012 cidade que ampliam suas ü instalações, Governo brasileiro investem aplicou em 2009, 5,9% de seu orçamento para a saúde. em novos equipamentos e A criam média 1800 mundial leitos foi de 14,3%. ü Do total que se gasta em saúde no Brasil, 56% saí do bolso dos cidadãos, e não das esferas governamentais. Apenas 30 dos 193 países analisados pela OMS enfrentam esta situação. A média mundial é de 40%. ü Em 2009 o governo desknou US$ 320 por habitante, enquanto a média mundial é de US$ 549. Nos países desenvolvidos, este gasto é 25 vezes maior. 19
20 Cenários para a saúde Uma radiografia de vinte hospitais parkculares da cidade que ampliam suas instalações, investem em novos equipamentos e criam 1800 leitos Fonte: IESS
21 Cenários para a saúde REVISTA VEJA - 20.01.2010
22 Cenários para a saúde o Ø Ø Ø o Ø - - - RESUMO DO CENÁRIO Sem problemas de demanda no curto e médio prazos Custos crescentes em saúde Escassez de recursos, no curto e médio prazos, face às perspeckvas econômicas de baixo crescimento, dificuldade de alocar mais recursos para a saúde SAÍDAS PARA AS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE Buscar recursos dentro de casa, aumentando a eficiência e a produkvidade de suas akvidades assistenciais, de apoio e administrakvas: Conhecer e mensurar os custos revisão, padronização e automação dos processos Melhorar a qualidade da gestão do negócio e da assistência
2. CARACTERÍSTICAS DA OPERAÇÃO HOSPITALAR 23
CaracterísPcas da operação hospitalar A Dificuldade no Alinhamento de Interesses com o Corpo Clínico Organização profissional que baseia- se em trabalho de especialistas, os quais produzem serviços que requerem autonomia de prákca no atendimento de necessidades variadas, dipceis de avaliar e que envolvem valores ékcos. Depende, de modo fundamental, de seus operadores, os quais sobrepõem, em importância relakva, aos decisores estratégicos, gerentes intermediários e à tecnoestrutura. Mintzberg 24
25 CaracterísPcas da operação hospitalar O Desconhecimento dos Custos e Resultados CUSTOS DIRETOS Pessoal Consumo de Materiais Custos e Despesas Gerais CUSTOS INDIRETOS Água Energia Elétrica Telefone Depreciação RATEIO % Consumo % Consumo Nº Ramais Área (m 2 ) CENTROS PRODUTIVOS Unidade de Internação Radiologia Centro Cirúrgico CENTROS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS Lavanderia Nutrição Manutenção CUSTO DOS SERVIÇOS Unidade de Internação Diária UTI Diária Centro Cirúrgico Cirurgia Ambulatório Consulta Radiologia Exame Fisioterapia Sessão RATEIO Kg. de Roupas Nº de Refeições Horas Trabalhadas Nº de Funcionários Área (m 2 ) INFORMAÇÕES GERENCIAIS CENTRO DE CUSTO Unidade de Internação Centro Cirúrgico Laboratório ESTATÍSTICA DE UTILIZAÇÃO Paciente dia Cirurgia Exame PROCEDIMENTOS HOSPITALARES Parto Normal Herniorrafia Inguinal Cirurgia de Varizes
CaracterísPcas da operação hospitalar Custos Fixos Elevados à a importância do volume de produção Elevada parpcipação dos Custos Fixos na estrutura de custos: C. Variáveis: 33% C. Fixos: 67% 100% Necessidade de operar com elevadas Taxas de ocupação: Volume x Preço Fonte: Observatório ANAHP Edição 2014 26
CaracterísPcas da operação hospitalar A Discrepância no Peso dos Insumos: Custo x Receita Fonte: Observatório ANAHP Edição 2014 27
CaracterísPcas da operação hospitalar O Peso dos insumos na Formação de Resultado dos Hospitais Descrição Serviços Mat/Med/Gas SDT's Outras Total da Receita Overhead Total do Hospital Hospitalares R$ Mil Part. R$ Mil Part. R$ Mil Part. R$ Mil Part. Apoio Adm. R$ Mil Part. Servs Hospitalares (Parte A) - 0% 46.697 70% 112 0% 21 46.830 23% 21-46.830 22% Servs Diagnóstico (Parte B) - 0% 159 0% 52.223 96% - 52.382 25% - - 52.382 25% Matmed e Gasoterapia 73.520 85% - 0% - 0% - 73.520 35% - - 73.520 35% PPF e Diarias Globais 13.216 15% 19.937 30% 1.857 3% 672 35.683 17% 672-35.683 17% Outras Receitas - 0% - 0% - 0% 469 469 0% 469-469 0% Total da Receita Bruta 86.736 100% 66.793 100% 54.192 100% 1.163 208.884 100% 1.163-208.884 100% Participação no Total da Receita Bruta - SHS 42% 32% 26% 1% 100% 1% 100% Deduções da Receita Bruta 3.884 4% 3.067 5% 35.013 65% 42 42.005 20% 42-42.005 20% Receita Liquida 82.852 96% 63.726 95% 19.179 35% 1.121 166.879 80% 1.121-166.879 80% Custos Variáveis 48.035 55% 6.505 10% 3.499 6% 58.040 28% 8.586 1.054 67.679 32% Margem de Contribuição 34.817 40% 57.221 86% 15.680 29% 1.121 108.840 52% (8.586) (1.054) 99.200 47% Participação no Total da Margem de Contribuição - SHS 35% 0% 58% 0% 16% 0% 109% 0% -8% 0% 100% 0% Custos Fixos 2.492 3% 42.584 64% 5.471 10% 50.547 24% 22.604 29.626 102.777 49% Participação no Total do Custo Fixo - SHS 2% 41% 5% 49% 51% 100% Resultado Direto da Atividade - Operacional 32.326 37% 14.637 22% 10.209 19% 1.121 58.293 28% (31.190) (30.680) (3.577) -2% Participação para Cobertura do Overhead DEMONSTRATIVO DE RESULTADO POR NATUREZA DE ATIVIDADE - R$ MIL A c u m u l a d o d e 2 0 0 8 55% 25% 18% 2% 100% 28
29 CaracterísPcas da operação hospitalar PMR Prazo Médio de Recebimento muito elevado X PMP de 30 35 dias Uma parte significapva deste PMR ocorre entre a alta do paciente e o envio da conta hospitalar, devido a deficiências do processo de faturamento. Índice elevado de glosas Impacta, diretamente, na redução do EBITDA e do Resultado Operacional.
3. DESAFIOS PARA A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE 30
Desafios e Oportunidades na Gestão da Saúde A GRANDE QUESTÃO É possível melhorar (ou pelo menos manter) a qualidade da assistência sem aumentar (ou até mesmo reduzindo) os custos? 31
Desafios e Oportunidades na Gestão da Saúde OBJETIVO: A SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA DE SAÚDE Eficiência e Eficácia das Organizações de Saúde Gerenciamento de Doenças Crônicas Gestão de Incorporação de Tecnologia Programas de Promoção e Prevenção em Saúde Reformulação do Modelo de Remuneração. o Medicina do século 21 o Organização do século 20 o Gestão do século 19 32
Desafios e Oportunidades na Gestão da Saúde EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA (PNQ) Liderança Planejamento Estratégico Clientes Sociedade Gestão de Pessoas Gestão de Processos INFORMAÇÃO E ANÁLISE Sérgio Lopez Bento Análise dos cenários; Formulação de estratégias, definição de metas e indicadores; Implementação e disseminação do Plano Estratégico; Planos de ação. RESULTADOS Maior qualidade dos serviços; Custos mais baixos; Melhor utilização dos recursos; Pacientes bem atendidos; Funcionários mais motivados e comprometidos; Melhoria da saúde da população; Exercício da cidadania empresarial. 33 3
Desafios e Oportunidades na Gestão da Saúde EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE EFICÁCIA Custo da Assistência TIME COMPORTAMENTO PACIENTE ESPECIALIDADE MÉDICA CLIENTE HISTÓRICO ATUAL PADRÃO FIXO VARIÁVEL EFICIÊNCIA Custo Hospitalar TIPO PESSOAL MATERIAIS GERAIS 34
Desafios e Oportunidades na Gestão da Saúde GESTÃO DA INCORPORAÇÃO DA TECNOLOGIA O QUÊ GASTAR? COM QUEM GASTAR? POR QUÊ GASTAR? COMO GASTAR? 35
Desafios e Oportunidades na Gestão da Saúde GESTÃO DA INCORPORAÇÃO DA TECNOLOGIA Estudos de Viabilidade Questões comuns em análise de investimentos que são respondidas com o Business Plan Concepção do negócio Mercado Business Plan Estratégia Investimentos Projeção dos resultados Atratividade dos investidores 36
Desafios e Oportunidades na Gestão da Saúde GESTÃO DA INCORPORAÇÃO DA TECNOLOGIA PRONTUÁRIO ELETRÔNICO (População de Usuários) 37
Desafios e Oportunidades na Gestão da Saúde REFORMULAÇÃO DO MODELO DE REMUNERAÇÃO MODELOS DE REMUNERAÇÃO MAIS FREQUENTES Fee- for- service (unidades de serviço) Fee- for- service (pacotes) CapitaPon (remuneração por usuário) Foco: Faturamento Foco: Custos e resultados 38 Foco: Risco
Desafios e Oportunidades na Gestão da Saúde REFORMULAÇÃO DO MODELO DE REMUNERAÇÃO O RESGATE DA CONSISTÊNCIA CONCEITUAL REMUNERAÇÃO CUSTOS GESTÃO MÉDICA GESTÃO MÉDICA CUSTOS REMUNERAÇÃO 39
4. PROPOSTA DE UM MODELO DE MENSURAÇÃO DE CUSTOS E RESULTADOS PARA HOSPITAIS 40
O Papel da Controladoria no Setor da Saúde MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITALAR Orçamento Empresarial Análise do Desempenho Global Margem de Contribuição Ponto de Equilíbrio EBITDA Resultado Direto Atividade Análise de Desempenho por Porta de Entrada Análise de Desempenho por Unidade de Negócio Análise de Desempenho por Especialidade/ Procedimento Análise de Desempenho por Cliente/Contrato 41
Indicadores de Volume de Produção Assistencial Maior Impostos s/ O Papel da Controladoria Insumos, no Outros componente Setor Sobra da para Saúde individual de custos Faturamento; Comissões, Repasses, Glosas, PDD Materiais, Custos Variáveis de Serviços de Apoio cobertura dos Custos Fixos Capacidade de geração de caixa a parpr da operação Resultado Operacional X Resultado Financeiro Indicador Estratégico de fácil cálculo e entendimento
O Papel da Controladoria no Setor da Saúde o A Análise do Resultado global Indicadores Estratégicos
O Papel da Controladoria no Setor da Saúde o A Análise do Resultado global Indicadores Estratégicos 44
O Papel da Controladoria A cobrança por conta no Setor da Saúde aberta permite o A Análise de Resultados por Unidade idenpficar receitas conta por aberta unidade assistencial
O Papel da Controladoria no Setor da Saúde o A Análise de Resultados por Unidade preço fixo Unidade de Internação X Perdem- se informações Sobre Receitas. Resultado Econômico deve ser subsptuído por indicadores de performance. Descrição Jan/12 Fev/12 mar/12 Abr/12 mai/12 Jun/12 Acumulado Leitos Dia 620 560 620 600 620 600 3.620 Pacientes- Dia 360 365 467 446 495 416 2.549 Taxa de Ocupação 58,1% 65,1% 75,3% 74,4% 79,8% 69,4% 70,4% Número de Funcionários 18 18 19 17 18 18 18,0 Nº Funcionários x Leito Dia 0,90 0,90 0,95 0,85 0,90 0,90 0,90 Nº Funcionários x Paciente Dia 0,65 0,72 0,79 0,88 0,89 0,77 0,78 Taxa de Absenteísmo 1,5% 1,7% 1,5% 1,3% 1,3% 1,4% 1,5% Custos Variáveis 36.873 36.795 38.226 38.804 32.400 35.887 218.985 Medicamentos 19.232 20.450 19.699 17.865 15.619 18.927 130.037 Materiais Hospitalares 7.553 5.509 8.048 9.951 4.879 5.926 48.133 OPME 20 566-265 - 42 893 Gasoterapia 1.399 1.192 1.091 1.346 1.697 1.310 9.417 Utilidades 8.669 9.078 9.388 9.377 10.205 9.682 65.495 Custos Fixos 145.350 145.500 148.580 138.835 145.721 145.605 869.591 Salários / Remuneração 63.000 63.000 64.600 59.500 63.000 63.000 376.100 Encargos Sociais 59.850 59.850 61.370 56.525 59.850 59.850 357.295 Outros Custos Fixos 12.750 12.900 12.850 13.050 13.111 12.975 77.636 Depreciação 9.750 9.750 9.760 9.760 9.760 9.780 58.560 Custo Total 182.223 182.295 186.806 177.639 178.121 181.492 1.088.576 % Custos Variáveis 20,2% 20,2% 20,5% 21,8% 18,2% 19,8% 20,1% % Custos Fixos 79,8% 79,8% 79,5% 78,2% 81,8% 80,2% 79,9% Custo por Paciente- Dia com Insumos 505,87 500,04 400,13 397,94 360,01 435,86 427,03 Custo por Paciente- Dia sem Insumos 427,57 424,01 338,36 332,02 315,15 372,93 366,82 Custo por Funcionário 10.124 10.128 9.832 10.449 9.896 10.083 10.079 Índice PRM 3 2-1 2 4 2 Taxa de devolução de Insumos 6,0% 8,0% 12,0% 9,0% 8,0% 6,0% 8,2%
O Papel da Controladoria no Setor da Saúde o A Análise de Resultados por Porta de Entrada DEMONSTRATIVO DE RESULTADO - CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO - PERÍODO DE JAN À JUL/2007 RESULTADO POR PORTA DE ENTRADA NO PERÍODO SERVIÇOS Internados Pronto Socorro Externos TOTAL R$ mil Part. R$ mil Part. R$ mil Part. R$ mil Part. Servs. Hospitalares (Parte A) 20.366 24% 3.781 37% 1.690 15% 25.838 25% Servs. Diagnóstico (Parte B) 13.657 16% 3.535 34% 8.471 77% 25.663 24% MATMED + Gasoterapia 32.437 39% 1.901 18% 743 7% 35.081 33% PPF e diárias globais 17.117 20% 1.091 11% 58 1% 18.266 17% Outras Receitas 427 1% 0 0% 0 0% 427 0% Total da Receita Bruta 84.005 100% 10.308 100% 10.963 100% 105.276 100% Deduções de Receitas (12.743) -15% (3.118) -30% (7.653) -70% (23.514) -22% Total Receita Líquida Gerencial 71.261 85% 7.190 70% 3.310 30% 81.762 78% Custos e Despesas Variáveis (29.224) -35% (2.131) -21% (1.394) -13% (32.749) -31% Margem de contribuição 42.037 50% 5.060 49% 1.916 17% 49.013 47% % Part. s/ Total da Receita Bruta % Part. s/ Total M. de Contribuição % Part. para cobertura dos C. Fixos, Ações de Gratuidade e Depreciação 80% 10% 10% 100% 86% 10% 4% 100% 76% 9% 3% 89% Custos Fixos Ações de Gratuidades Resultado EBITDA Depreciação Resultado Operacional (40.759) -39% (7.489) -7% 765 1% (6.706) -6% (5.941) -6%
O Papel da Controladoria no Setor da Saúde o A Análise de Resultados por Convênio
O Papel da Controladoria no Setor da Saúde o A Análise de Resultados por Especialidade
5. CONCLUSÕES 50
Conclusões O cenário macroeconômico para os próximos anos é de baixo crescimento do produto, manutenção de inflação muito próxima ao topo da meta, taxas de juros elevadas, redução da velocidade do crescimento do emprego; O cenário demográfico indica um rápido crescimento da população idosa, que viverá por mais tempo, mas com doenças crônico- degenerakvas, que aumentarão a demanda por assistência; Estes dois cenários terão impacto importante no segmento da saúde, com aumento da demanda por assistência, aumento dos custos (quer pelo efeito inflacionário, quer pelo efeito quankdade). Ao mesmo tempo, o cenário macroeconômico imporá restrições ao aumento dos recursos para financiar o aumento dos custos assistenciais; Portanto, impõe- se ao segmento da saúde, quer pública, quer privada, o desafio de buscar mais recursos dentro de casa, isto é: aumentar a eficiência e a produkvidade, obtendo ganhos que reverterão em mais recursos para a assistência;
Conclusões Embora com essas dificuldades, o segmento tem- se apresentado cada vez mais promissor, atraindo o interesse de inveskdores e organizações internacionais especializadas em saúde, em virtude da perspeckva de demanda e do mercado pouco profissionalizado; Portanto, o ambiente de negócios se tornará cada vez mais complexo, exigindo avanços consideráveis de gestão para aqueles organizações que quiserem conknuar atuando no segmento; Será imprescindível, para as organizações que quiserem conknuar neste segmento, apurar, conhecer e gerenciar seus custos, buscando a obtenção conjnua de ganhos de eficiência e produkvidade, tanto no negócio quanto na assistência; Os conceitos, as metodologias, as técnicas já existem há muito tempo, desenvolvidas em outros segmentos de negócio. É preciso disposição dos gestores das organizações de saúde em aplicá- los em suas akvidades.
MUITO OBRIGADO Planisa Planejamento e Organização de InsPtuições de Saúde 55 11 3171.2180 www.planisa.com.br planisa@planisa.com.br sergio.bento@planisa.com.br