Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB FGV. Debates. As tendências do Sistema Único de Saúde
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- Rafaela Palma Imperial
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1 Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB Debates FGV As tendências do Sistema Único de Saúde
2 Hospitais sem fins lucrativos Estabelecimentos de saúde que atuam sem o objetivo do lucro. A maioria deles certificados como filantrópicos. Parceiros preferenciais do SUS para participação complementar.
3 Hospitais sem fins lucrativos Ostentam as mais variadas denominações: - Irmandade de Misericórdia...; - Santa Casa de Misericórdia...; - Associação Beneficente...; - Beneficência Portuguesa...; - Hospital de Caridade de...; - Hospital Santo Antonio de...; - Associação de Proteção à Maternidade e Infância...;
4 Dimensão estabelecimentos de saúde; leitos (34,7%) 56% únicos no município; 107 operadoras de planos de saúde; 470 mil empregos diretos; 140 mil médicos m autônomos; 6,95 milhões de internações em 2007; faturamento anual de R$ 15 bilhões.
5 Dimensão Destaque: espaço de produção de conhecimento, riquezas e emprego. prestação da assistência à saúde; formação de recursos humanos; hospitais-escolas; residência médica. m Importante contribuição no desenvolvimento da ciência médica. m
6 Localização geográfica 5,1% 2,4% 21,4% 46,6% Sudeste Sul Nordeste Centro Oeste Norte 24,5% Fonte:CNES Ministério da Saúde - Situação Janeiro de 2009
7 Hospitais por porte 7,9% 18,3% 41,9% <50 Leitos >=50 e <100 Leitos >=100 e < 200 Leitos > 200 Leitos 31,9% Fonte:CNES Ministério da Saúde - Situação Janeiro de 2009
8 Importância para o SUS Internações SUS no período de 2004 a 2008 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) em 08/04/2009 Observação: A produção do Privado sem fins lucrativos não inclui aquela das OSs no Estado de São Paulo.
9 Importância para o SUS Gasto público federal com internações no período de 2004 a 2008 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) em 08/04/2009 Observação: A produção do Privado sem fins lucrativos não inclui aquela das OSs no Estado de São Paulo.
10 Importância para o SUS Grupo procedimento Quimioterapia de Tumores Malignos % Filantrópico 86 % Público 11 % Contratado 3 Transplante Fígado Receptor - Doador Vivo Tratamento em Reabilitação Transplante Simultâneo de Pâncreas e Rim Cirurgias Oncológicas Nefroureterectomia Unilat. para Transplante Neuroradiologia Intervencionista Transplantes Renais Cirurg.para Retirada Órgãos p/transplante Transplante de Coração Transplante de Fígado Transplante de Pulmão Neurocirurgias Fonte: Ministério da Saúde - SIH/SUS Período 2006
11 Importância para o SUS Gasto público federal com ambulatório (MAC) no período de 2004 a 2008 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) em 08/04/2009 Observação: A produção do Privado sem fins lucrativos não inclui aquela das OSs no Estado de São Paulo.
12 Importância para o SUS Índice de Satisfação Geral, por Natureza do Prestador - Brasil, ,60 8,53 8,50 8,40 8,30 8,20 8,10 8,00 8,03 8,24 8,10 8,21 7,90 7,80 7,70 Contratados Filantrópicos Públicos Universitários Brasil Fonte: Ministério da Saúde Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS
13 Certificação da filantropia entidades certificadas. Condições para certificação ão: 60% de pacientes-dia do SUS (internação);( 60% de atendimentos ambulatoriais SUS; < 60% atendimentos SUS + gratuidades; realizar projetos de apoio ao desenvolvimento...institucional do SUS. (Hospitais de Excelência......Decreto n /2006)
14 Certificação da filantropia Realização de projetos de apoio ao desenvolvimento institucional do SUS, estabelecendo convênio com a União, por intermédio do Ministério da Saúde, nas seguintes áreas de atuação ão: estudos de avaliação e incorporação de tecnologias; capacitação de recursos humanos; pesquisas de interesse público em saúde; desenvolvimento de técnicas e operação de gestão em...serviços de saúde. O recurso despendido pela entidade de saúde no projeto de apoio não poderáser inferior ao valor da isenção das contribuições sociais usufruída.
15 Financiamento Os valores atualmente pagos pela maioria dos cuidados prestados durante a internação ou atendimentos ambulatoriais, aos pacientes do SUS, estão muito abaixo do custo, implicando: dificuldades no equilíbrio das contas; endividamento crescente; baixo ou nenhum investimento; ineficiências e baixa qualidade da assistência; busca por aportes emergenciais do Governo.
16 Subsídio ao SUS * Para cada R$ 100,00 de custo o SUS remunerou: ,85 79,13 79,59 79,10 77,45 79,00 75,17 72,60 73,05 70, ,29 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0, Subsídio ao SUS SUS x Custos Fonte: Divisão Financeira - Controladoria
17 Financiamento O setor se profissionalizou bastante sob o ponto de vista do aprimoramento da gestão, mas é impossível sobreviver no cenário atual da remuneração praticada pelo SUS. Mesmo com despesas racionalizadas da melhor forma possível, esbarra no limite da segurança a para o paciente e da qualidade dos serviços prestados.
18 O que precisa ser feito 1. Quanto à reforma dos mecanismos de pagamento: Orçamentos globais, vinculados ao desempenho e cumprimento de metas (aperfeiçoar a contratualização); Definir o papel dos hospitais de pequeno porte no sistema SUS e a forma de remuneração das suas ações; a Aprimorar a Tabela Unificada, alinhando os valores pagos com os custos; Melhorar os arranjos contratuais e o cumprimento efetivo dos compromissos assumidos;
19 O que precisa ser feito 2. Melhorar o relacionamento públicop blico-privado (ideologicamente ainda muito estigmatizado) 3. Aprovar o Projeto de Lei de Regulamentação da Emenda Constitucional 29, ampliando-se o financiamento público. p 4. Criar um Fundo Garantidor para suportar os investimentos a juros mais acessíveis; 5. Aprovar o Projeto de Lei com o novo marco legal da filantropia.
20 Como melhorar a assistência No plano conceitual e das posturas: O acolhimento ao usuário precisa deixar de ser um favor. Ele conquistou esse direito; Maior comprometimento do funcionalismo. Tem de exercer o trabalho para o qual foi concursado/contratado. Precisa produzir os efeitos desejados, esperados; Os gestores precisam compreender que o sistema não é deles. A sua autonomia é limitada. Estão a serviço o do povo.
21 Como melhorar a assistência No plano organizacional (gestão do sistema): criação de redes regionalizadas e hierarquizadas; Elaboração dos Planos de Saúde dos Municípios de forma a contemplar a efetiva cobertura da demanda da população; Ações continuadas de gerenciamento dos programas; Melhorar a remuneração dos profissionais médicos; m Viabilizar da incorporação (reposição) tecnológica necessária e adequada à demanda da população alvo.
22 Como melhorar a assistência Ações implementadas pela CMB e Federações: Qualificação da gestão estratégica nos hospitais; Implantação de programas de combate às s ineficiências; Revisão e melhoria dos processos; Estímulos à humanização no acolhimento/assistência; Ações continuadas de capacitação de pessoal; Alinhar propostas do prestador ao Pacto de Gestão do SUS; identificação e apoio efetivo às s necessidades dos gestores.
23 Sou-lhes grato por me ouvirem José Luiz Spigolon cel
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html
Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional
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