Tumore r s R s e R nais: s Cirurgi rg a Ab A e b rta t Quando? Antonio Carlos Lima Carlos Lima Po Pompeo mpeo Prof Pr essor T essor T tular

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tumore r s R s e R nais: s Cirurgi rg a Ab A e b rta t Quando? Antonio Carlos Lima Carlos Lima Po Pompeo mpeo Prof Pr essor T essor T tular"

Transcrição

1 Tumores Renais: Cirurgia Aberta Quando? Antonio Carlos Lima Pompeo Professor Titular - Disciplina de Urologia FMABC São Paulo, Brasil

2 Ca Renal Nefrectomias (1ª linha) Técnicas Videolaparoscópica? Robótica Cirurgia aberta Existem evidências que as técnicas minimamente invasivas apresentam... em instituições de grande volume cirúrgico, cirurgiões com treinamento +++ e disponibilidade material resultados comparáveis aos da cirurgia aberta com menor morbidade (Serni Set al.,urology,feb 2014) Cirurgia Aberta Quando?

3 Ca Renal Nefrectomias (1ª linha) Laparoscópica / Robótica Fatores limitantes* Tamanho / localização do tumor Invasão venosa / linfonodos Condições locais Disponibilidade material Treinamento adequado... * cirurgião-dependente SIU 2013

4 39 a, masc., agenesia renal E. FU de calculose BEG, normotenso, Creat: 1,1 mg/dl Decisão terapêutica Nefrectomia parcial / enucleação tumoral / nefrectomia radical Técnica cirúrgica? Cirurgia i aberta vs laparoscópica vs robótica

5 39 a, masc., agenesia renal E. FU de calculose Ca células claras Fuhrman III Margens (-) Inv. vasc. (-) FU 4 a (fev 2014) NED Cr = 1.5 mg/dl Sem tto adjuvante

6 Ca renal com infiltração LN 41 a. masc. Hematúria. Dor lombar E +++. Varicocele E REG PA 12X8 tu em flanco E TC/RNM: tu renal E, infiltração hilar e LN para-aórticosaórticos Estadiamento: ndn Decisão terapêutica Nefrectomia radical + linfadenectomia Técnica cirúrgica? Cirurgia i aberta vs laparoscópica vs robótica Opção Cirurgia aberta AP: CCR Furhman IV dif. Sarcomatóide pt3a N2Mx FU: boa evolução 10 m, sem adjuvância Recidiva óbito em 18 m

7 65 a masc. HMA: Hematúria; edema MMII há 6 meses EF: REG, dor em hipocôndrio esquerdo, edema MMII, Varicocele bilateral TC/RM: massa em loja renal E com invasão de veia cava até o átrio Estadiamento sistêmico: ndn Decisão terapêutica Nefrectomia + LND + trombectomia Técnica cirúrgica? Cirurgia i aberta vs laparoscópica vs robótica Opção Cirurgia aberta

8 Tratamento instituído: Nefrectomia radical aberta + LND + Trombectomia (CEC + hipotermia + exsanguinação ) AP: CCR Fuhrman III pt3c N0 Mx margens (-) Não realizou tto adjuvante FU: boa evolução, alta 20º PO Seguimento ambulatorial periódico por 4 a SED Óbito por IAM 6a PO

9 55 a, masc. Hematúria, dor lombar D BEG, massa palpável flanco D CT / Rx: tu renal D LN++ / met única pulmonar Cintilografia óssea normal Decisão terapêutica Nefrectomia radical + exérese tu pulmonar 1 vs 2 tempos Técnica cirúrgica? Cirurgia aberta vs laparoscópica vs robótica Opção Cirurgia aberta Realizada nefrectomia + LND + metastasectomia Tto adjuvante: interferon FU: 3 anos, NED. Perdeu seguimento

10 38a, fem. Caso Clínico Dor, volume abdominal (8 m) BEG, normotensa US/CT: massa renal sólida E Estadiamento (-) Decisão terapêutica Nefrectomia radical + LND Técnica cirúrgica? Cirurgia aberta vs laparoscópica vs robótica Opção Cirurgia aberta AP: Leiomiosarcoma renal FU: recidivas retroperitoneais 3 a e 5 a, operadas. Óbito 8 anos após tto inicial

11 40 a, masc Hematúria, dor lombar D +++., CT/RM tu renal bilateral Estadiamento: ndn 8 cm 3.5 cm Decisão terapêutica Nefrectomia parcial bilateral 1 vs 2 tempos Opção Cirurgia aberta Técnica cirúrgica? Cir. aberta vs laparosc. vs robótica

12 40 a, masc Hematúria, dor lombar D +++., CT/RM tu renal bilateral Estadiamento: ndn Realizada nefrectomia parcial aberta D Intra op Margens (+), necessitando ampliação, isquemia fria 56 min. Decidido por cirurgia E em 2 o tempo (videolaparoscópica) AP: Furhmann II pt2 N0 Mx gelo

13 RMR, 40 a, masc 3 meses após: nefrectomia parcial Esq. Videolaparoscópica AP: Fuhrmann II pt1a margens (-) FU: 2 m SED creat 1,4 14 mg/dl

14 CCR tto. Cirúrgico conforme estadio T Guidelines EAU 2012 AUA Estadio Cirurgia Via de acesso T1 Cir. Poupadora néfrons Aberta Laparoscópica Nefrectomia radical Laparoscópica Aberta T2 Nefrectomia radical Laparoscópica Aberta Cir. Poupadora nefrons T3, T4 Nefrectomia radical Aberta Laparoscópica... Although oncologically comparable to OPN for localized renal masses, most series demonstrate that LPN is associated with greater warm ischemia time and increased risk of postoperative hemorrhagewhen compared to OPN... single-institutioninstitution reports offer limited information regarding this procedure, including whether robotic-assisted LPN offers any advantages over other forms of nephron-sparing surgery (NSS). At present there are insufficient data to evaluate outcomes.

15 Qual o melhor acesso cirúrgico aos tumores renais? Conclusões É crescente a indicação de nefrectomia radical / parcial por via laparoscópica p / robótica. Ainda constituem fatores limitantes a sua indicação os tumores de grande volume, com localização central (nefrec. parcial), invasão vascular maciça, cirurgias anteriores. Limitações são altamente dependentes da experiência e preferência da equipe. A cirurgia aberta tem indicação universal e deve ser a primeira a ser dominada. Nenhum cirurgião deve sentir-se diminuido em utilizá-la la quando julgar-se desconfortável com outras técnicas ou quando se deparar com a necessidade de conversão Não confundir: é possível fazer com deve-se fazer

16

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 V Congresso Internacional de Uro-Oncologia Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 Afonso C Piovisan Faculdade de Medicina da USP São Paulo Ari Adamy Hospital Sugusawa e Hospital Santa

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Módulo: Câncer de Rim Localizado Módulo: Câncer de Rim Localizado Caso 1 CAL, 56 anos, masculino Paciente médico, obeso (IMC = 41; peso 120 kg) Antecedentes clínicos: nefrolitíase Antecedentes cirúrgicos: Laparotomia mediana por divertículo

Leia mais

Linfadenectomia em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia

Linfadenectomia em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Linfadenectomia em câncer de próstata Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Diagnóstico do acometimento linfonodal em câncer de próstata Tomografia VPP:50% e VPN: 33% Ressonância magnética = TC

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DAS CÉLULAS RENAIS

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DAS CÉLULAS RENAIS ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DAS CÉLULAS RENAIS (Texto actualizado em Março de 2009) B. Ljungberg (Presidente), D.C. Hanbury, M.A. Kuczyk, A.S. Merseburger, P.F.A. Mulders, J-J. Patard, I.C. Sinescu Introdução

Leia mais

CÂNCER DE CAVIDADE ORAL

CÂNCER DE CAVIDADE ORAL T1 e T2 (andar inferior) Ressecção tumor primário com sutura primária, enxerto ou retalho** N0 N1, N2a-b e N3 N2c EC seletivo I, II, III (SOH) EC radical*** EC radical bilateral*** ipsilateral ou bilateral

Leia mais

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Prostatectomia para doença localmente avançada José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Apesar dos esforços para detecção precoce do câncer de próstata: 10% dos homens ainda são diagnosticados

Leia mais

TUMORES RENAIS. Benignos. Malignos. Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal.

TUMORES RENAIS. Benignos. Malignos. Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal. Benignos Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenoma papilar renal; Fibroma renal ou hamartoma; Malignos TUMORES RENAIS Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal. Prof. Fabricio

Leia mais

Câncer de Pulmão Casos Clínicos Riad Younes Hospital S ão São José São Paulo

Câncer de Pulmão Casos Clínicos Riad Younes Hospital S ão São José São Paulo Câncer de Pulmão Casos Clínicos Riad Younes Hospital São José São SoPaulo uo Caso 1 Paciente com 70 anos, fumante crônico 20 cig/d/42 anos,,p parou há 11 anos, tosse há 3 meses Rx de tórax: massa em LIE

Leia mais

Adriano Nesrallah. Divisão de Urologia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Adriano Nesrallah. Divisão de Urologia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Adriano Nesrallah Divisão de Urologia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Anatomia do espaço retroperitoneal Limites: Anterior: Peritônio. Posterior: Fascia Transversal. Superior: 12 ª costela

Leia mais

Setor de PET/CT & Medicina Nuclear PET/CT (FDG) Agradecimento a Dra. Carla Ono por ceder material científico

Setor de PET/CT & Medicina Nuclear PET/CT (FDG) Agradecimento a Dra. Carla Ono por ceder material científico PET/CT (FDG) Agradecimento a Dra. Carla Ono por ceder material científico EMENTA 1. PET/CT com FDG: Conceitos básicos 2. PET/CT-FDG no CA de Pulmão e NPS: a. Indicações aprovadas pela ANS b. Bases científicas

Leia mais

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga Serviço de Oncologia Médica Director: Prof. Dr. António Araújo CONTRIBUIÇÃO PARA A MELHORIA DOS CUIDADOS AOS DOENTES COM CANCRO DO RIM CASO CLÍNICO Vânia Peixoto 1, Sónia Rego 1, Ana Luísa Faria 1, Manuela

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais

Câncer de próstata. O que você deve saber. Marco A. Fortes HNMD

Câncer de próstata. O que você deve saber. Marco A. Fortes HNMD Câncer de próstata O que você deve saber Marco A. Fortes HNMD Incidência do câncer em homens no Brasil em 1999 Localização Homens % Pele 19500 15,0 Pulmão 14800 11,6 Próstata 14500 11,4 Estômago 13600

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

Urologia Fundamental CAPÍTULO. Câncer de Rim. Ubirajara Ferreira Emerson Luis Zani

Urologia Fundamental CAPÍTULO. Câncer de Rim. Ubirajara Ferreira Emerson Luis Zani Urologia Fundamental CAPÍTULO 15 Câncer de Rim Ubirajara Ferreira Emerson Luis Zani UROLOGIA FUNDAMENTAL INTRODUÇÃO Neoplasias malignas do rim apresentaram incidência crescente ao longo das últimas décadas,

Leia mais

Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID

Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID Módulo: Câncer de Pulmão de Pequenas Células Caso 1 MRC, femin, 70 anos Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID CT de Torax: nodulo 28 2,8 x 1,9 19 cm junto à pleura base

Leia mais

PECOGI A.C.Camargo Cancer Center PROGRAMA 2014

PECOGI A.C.Camargo Cancer Center PROGRAMA 2014 PECOGI A.C.Camargo Cancer Center PROGRAMA 2014 21/08 QUINTA-FEIRA 7:50 8:00 Abertura 8:00 9:30 Mesa Redonda: CEC de Esôfago 8:00 8:15 Ferramentas de estadiamento na neoplasia esofágica. É possível individualizar

Leia mais

ATUALIZAÇÃO NEUROBLASTOMA E TUMOR DE WILMS

ATUALIZAÇÃO NEUROBLASTOMA E TUMOR DE WILMS ATUALIZAÇÃO NEUROBLASTOMA E TUMOR DE WILMS Beatriz de Camargo Programa de Hematologia-Oncologia Pediatrica CPq ATUALIZAÇÃO NEUROBLASTOMA /TUMOR DE WILMS Incidência Clinica Fatores prognósticos Tratamento

Leia mais

Dr. Felipe José Fernández Coimbra Depto. De Cirurgia Abdominal - Cirurgia Oncológica

Dr. Felipe José Fernández Coimbra Depto. De Cirurgia Abdominal - Cirurgia Oncológica Dr. Felipe José Fernández Coimbra Depto. De Cirurgia Abdominal - Cirurgia Oncológica Duodenopancreatectomia Howard JM, 1968 Morbimortalidade pancreatectomia Fhurman GM, et al. Ann. Surg. 1996. Leach SD,

Leia mais

Módulo: Câncer de Bexiga Localizado

Módulo: Câncer de Bexiga Localizado Módulo: Câncer de Bexiga Localizado Caso 1 RS, 67 anos, masculino, tabagista Jan/2012: Hematúria e disúria. Sem outras queixas Paciente sem comorbidades Função renal normal Março/2012: Cistoscopia + RTU:

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA E CIRURGIA ENDOVASCULAR

PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA E CIRURGIA ENDOVASCULAR PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA E CIRURGIA ENDOVASCULAR Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular SoBRICE Colégio Brasileiro de Radiologia

Leia mais

Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento. Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013

Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento. Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013 Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013 Objetivos do seguimento após tratamento de Câncer Detecção

Leia mais

II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI

II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI T1 ALTO GRAU DOENCA AGRESSIVA 4ª Causa de Óbito oncológico Pouca melhora

Leia mais

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva Pedro Eufrásio Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu INTRODUÇÃO Tumor do pénis é raro. Variabilidade geográfica. 95% são carcinomas espinho-celulares.

Leia mais

Tumores do Testículo não. Quando Indicar Linfadenectomia ou Quimioterapia? Dr. Stênio de Cássio Zequi

Tumores do Testículo não. Quando Indicar Linfadenectomia ou Quimioterapia? Dr. Stênio de Cássio Zequi Tumores do Testículo não seminomatosos ECI Quando Indicar Linfadenectomia ou Quimioterapia? Dr. Stênio de Cássio Zequi TCGNS ECI EC I ao diagnóstico: 55% Raio x Tórax NL CT Abd. Pévis Nls Marcadores Nls?

Leia mais

Câncer de bexiga músculo-invasivo. Limírio Leal da Fonseca Filho

Câncer de bexiga músculo-invasivo. Limírio Leal da Fonseca Filho Câncer de bexiga músculo-invasivo Limírio Leal da Fonseca Filho HSPE-SP HIAE Cistectomia radical + linfadenectomia pelvica é padrão ouro no tratamento dos tumores infiltrativos da bexiga Sobrevida 10 anos

Leia mais

DIRETRIZES PARA O CARCINOMA DE CÉLULA RENAL

DIRETRIZES PARA O CARCINOMA DE CÉLULA RENAL DIRETRIZES PARA O CARCINOMA DE CÉLULA RENAL (Texto atualizado em Abril de 2010) B. Ljungberg (presidente), N. Cowan, D.C. Hanbury, M. Hora, M.A. Kuczyk, A.S. Merseburger, P.F.A. Mulders, J-J. Patard, I.C.

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

Câncer de Testículo Não Seminomatoso

Câncer de Testículo Não Seminomatoso Câncer de Testículo Não Seminomatoso Estágio Clínico II Estado da Arte Fabio Kater Centro Paulista de Oncologia / Hospital Nove de Julho Introdução Incidência maior que no começo do século passado Idade

Leia mais

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES. MAPA AUDITÓRIO ÓPERA DE ARAME (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO. 8:15 8:30 TEMA LIVRE SELECIONADO.

Leia mais

Declaro não haver nenhum conflito de interesse.

Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Faculdade de Medicina do ABC Disciplina de Ginecologia Serviço do Prof. Dr. César Eduardo Fernandes Setor de Mastologia IVO CARELLI FILHO Maior dilema da

Leia mais

Câncer do pâncreas. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA

Câncer do pâncreas. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Câncer do pâncreas Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Diagnóstico A tomografia helicoidal com dupla fase é o melhor exame de imagem para diagnosticar e estadiar uma suspeita de carcinoma

Leia mais

Normatização de Condutas Cirúrgicas

Normatização de Condutas Cirúrgicas Normatização de Condutas Cirúrgicas Serviço de Urologia HUWC Julho 2012 Dr. Raphael Farias de Carvalho R3 Urologia HUWC Dr.João Batista Gadelha de Cerqueira-Supervisor Residência Índice 1. Litíase Renal

Leia mais

O QUE É? O TUMOR DE WILMS

O QUE É? O TUMOR DE WILMS O QUE É? O TUMOR DE WILMS Rim O TUMOR DE WILMS O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O TUMOR DE WILMS? O tumor de Wilms é o tipo de tumor renal mais frequente na criança. Desenvolve-se quando células imaturas

Leia mais

Câncer de Pulmão Estadiamento: o que mudou?

Câncer de Pulmão Estadiamento: o que mudou? Câncer de Pulmão Estadiamento: o que mudou? Ilka Lopes Santoro EPM - Unifesp Conflito de Interesse Nada a declarar For myself I am an optimist it does not seem to be much use being anything else. Sir Winston

Leia mais

RM MAMÁRIA: quando indicar?

RM MAMÁRIA: quando indicar? RM MAMÁRIA: quando indicar? Lucio De Carli Serviço de Diagnóstico por Imagem da Mama Hospital Mãe de Deus SSMD Porto Alegre/RS e-mail: luciodc@terra.com.br RM MAMÁRIA - indicações - Incoerência EF x MG

Leia mais

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR?

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR? CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR? JP Coutinho Borges, A Santos, A Carvalho, J Mesquita, A Almeida, P Pinheiro Serviço de Ginecologia e Obstetrícia ULSAM Viana do Castelo OBJETIVO Apresentação

Leia mais

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Dr. André Deeke Sasse 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das evidências 4. Integração da

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 51

PROVA ESPECÍFICA Cargo 51 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 51 QUESTÃO 26 A heparina administrada por via endovenosa necessita de um co-fator para interferir no mecanismo da coagulação. Identifique-o: a) antitrombina III. b) plaquetário

Leia mais

Exame Físico. Linfonodos nega2vos

Exame Físico. Linfonodos nega2vos CASO 1 Caso Clínico Iden2ficação: AMT, 58 anos; sexo masculino. HDA: Subme2do à postectomia há 7 meses Fimose + bálanopos2te Evidenciada lesão eritematosa e superficial em glande Exame Físico Linfonodos

Leia mais

OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS GERAIS O Programa de Residência Médica opcional de Videolaparoscopia em Cirurgia do Aparelho Digestivo (PRMCAD) representa modalidade de ensino de Pós Graduação visando ao aperfeiçoamento ético,

Leia mais

Adenocarcinoma de Esôfago como conseqüência de Esôfago de Barret

Adenocarcinoma de Esôfago como conseqüência de Esôfago de Barret Adenocarcinoma de Esôfago como conseqüência de Esôfago de Barret Serviço de Cirurgia Geral III Dr Antônio Borges Campos Denissa F. G. Mesquita Extensionista da Cir. do Ap. Digestório Samuel Luz Moreno

Leia mais

BENEFÍCIO CLÍNICO DA TERAPÊUTICA MÉDICA NO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS METASTIZADO - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO -

BENEFÍCIO CLÍNICO DA TERAPÊUTICA MÉDICA NO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS METASTIZADO - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO - BENEFÍCIO CLÍNICO DA TERAPÊUTICA MÉDICA NO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS METASTIZADO - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO - Mónica Mariano Serviço de Oncologia Médica do IPO de Coimbra FG, E.P.E. Directora de

Leia mais

WDS, masculino, 57 anos

WDS, masculino, 57 anos Módulo: Câncer de Pulmão Não-Pequenas Células Metastático Caso 1 WDS, masculino, 57 anos FEV/2010: Dor lombar e em quadril E; ausência de tosse com hemoptise; sem sintomas neurológicos Cintilografia óssea:

Leia mais

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor Neoplasias Renais e das Vias Excretoras Dr.Daniel Bekhor CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diagnóstico por imagem Neoplasias benignas Neoplasias malignas Sugestão de algoritmo de exames ANATOMIA Gore RM et al. The

Leia mais

METÁSTASES ÓSSEAS. Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP. Fevereiro de 2012

METÁSTASES ÓSSEAS. Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP. Fevereiro de 2012 METÁSTASES ÓSSEAS Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP Fevereiro de 2012 Epidemiologia Grande parte das 500.000 mortes anuais estão relacionadas a metástases Metástases ósseas estão em terceiro lugar

Leia mais

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V.

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. 1 1 Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, Paraná. Introdução e Objetivo O

Leia mais

QUANDO SOLICITAR A RM DE PRÓSTATA COMO PARTE DO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO? DR.PÚBLIO VIANA

QUANDO SOLICITAR A RM DE PRÓSTATA COMO PARTE DO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO? DR.PÚBLIO VIANA QUANDO SOLICITAR A RM DE PRÓSTATA COMO PARTE DO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO? DR.PÚBLIO VIANA RM NO CA PROSTÁTICO Estadiamento loco-regional Detecção tumoral Pesquisa de recidiva local pósprostatectomia

Leia mais

Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular

Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular TUMORES DO TESTÍCULO Nuno Louro nunorlouro@gmail.com 16 de Novembro de 2013 ORQUIDECTOMIA RADICAL Maioria das massas testiculares palpáveis

Leia mais

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS METÁSTASES HEPÁTICAS Carcinoma Metastático do Fígado METÁSTASES HEPÁTICAS Neoplasia primeira

Leia mais

Como analisar um Rx RADIOGRAFIA. Como olhar um Rx. Técnica. Técnica. Análise TÓRAX

Como analisar um Rx RADIOGRAFIA. Como olhar um Rx. Técnica. Técnica. Análise TÓRAX Como analisar um Rx RADIOGRAFIA TÓRAX VISÃO PANORÂMICA VISÃO DETALHADA DA PERIFERIA PARA O CENTRO SEGUIR UMA SEQÜÊNCIA OBJETIVO Posicionamento Técnica Análise Como olhar um Rx Técnica Posicionamento -

Leia mais

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Dor abdominal Difusa Localizada Abdome agudo Sem abdome agudo Exames específicos Tratamento específico Estabilizar paciente (vide algoritmo específico) Suspeita

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Adenocarcinoma de Pâncreas Bruno Sérgio de Souza Bernardes Sólidos: Tumores do Pâncreas Classificação

Leia mais

QUIMIOTERAPIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

QUIMIOTERAPIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO INDICAÇÕES 1 Carcinoma Espinocelular 2 Carcinoma da Rinofaringe 3 Carcinoma de Glândulas Salivares 1- CARCINOMA ESPINOCELULAR INDICAÇÕES: a. tratamento adjuvante: concomitante a RXT b. neo-adjuvante (indução)

Leia mais

25/11 - SEXTA-FEIRA. Sala/Horário SALA RITZ SALA CC1 SALA CC2

25/11 - SEXTA-FEIRA. Sala/Horário SALA RITZ SALA CC1 SALA CC2 I CONGRESSO SUL-SUDESTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA ONCOLÓGICA VI JORNADA DE ONCOLOGIA DO CEPON 25 e 26 de Novembro de 2016 Centro de Convenções - Majestic Palace Hotel - Florianópolis - SC PROGRAMAÇÃO

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jônatas Catunda de Freitas É a neoplasia mais freqüente da cabeça e pescoço 90% dos casos é por Carcinoma epidermóide

Leia mais

ADENOCARCINOMA DE SIGMOIDE AVANÇADO: RELATO DE CASO

ADENOCARCINOMA DE SIGMOIDE AVANÇADO: RELATO DE CASO ADENOCARCINOMA DE SIGMOIDE AVANÇADO: RELATO DE CASO Guth, G. Z. 1 ; Martins, J. F. F. 2 ; Lourenço, L. A. 3 ; Ataíde, L. O. 4 ; Richwin, N. J. 5 ; Oliveira, J. M. X. 6 ; 1 Diretor do Departamento de Cirurgia

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CANCEROLOGIA 21. O melhor esquema terapêutico para pacientes com neoplasia maligna de bexiga, os quais são clinicamente inelegíveis para cirurgia radical, é: a) Ressecção

Leia mais

GETH REUNIÃO CIENTÍFICA. Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) Tumor desmóide e FAP Dra.Júnea Caris de Oliveira São Paulo 08 de maio de 2015

GETH REUNIÃO CIENTÍFICA. Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) Tumor desmóide e FAP Dra.Júnea Caris de Oliveira São Paulo 08 de maio de 2015 GETH REUNIÃO CIENTÍFICA Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) Tumor desmóide e FAP Dra.Júnea Caris de Oliveira São Paulo 08 de maio de 2015 Caso Caso 1 Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) A.R.P, masculino,

Leia mais

VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia 2012 Pólipos de Vesícula Biliar Diagnóstico e Conduta

VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia 2012 Pólipos de Vesícula Biliar Diagnóstico e Conduta VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia 2012 Pólipos de Vesícula Biliar Diagnóstico e Conduta Júlio Coelho Universidade Federal do Paraná Pólipo de Vesícula Biliar Estudos Científicos Ausência

Leia mais

TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013. Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN

TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013. Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013 Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN INTRODUÇÃO TUMOR RARO! Europa e EUA: < 1: 100.000 (0,4% - 0,6%) Ásia,

Leia mais

PET- TC aplicações no Tórax

PET- TC aplicações no Tórax PET- TC aplicações no Tórax Disciplina de Pneumologia InCor- HCFMUSP Prof. Dr. Mário Terra Filho 1906 1863 Eisenberg 1992 (J. Kavakama) RxTC- Sec XIX-XX Lyons-Petrucelli 1978 Sec XIX PET- Sec XX-XXI PET

Leia mais

Nefrectomia citorredutora

Nefrectomia citorredutora Nefrectomia citorredutora no câncer de rim metastático Gustavo Lemos Junho 2012 Carcinoma de células renais 1/3 metastáticos no diagnóstico 20 a 30% dos Ptscom tumor localizado irão desenvolver metástases.

Leia mais

Hipofracionamento de dose pode ser considerado tratamento padrão para todas as pacientes? NÃO. Robson Ferrigno

Hipofracionamento de dose pode ser considerado tratamento padrão para todas as pacientes? NÃO. Robson Ferrigno Hipofracionamento de dose pode ser considerado tratamento padrão para todas as pacientes? NÃ Robson Ferrigno Estudos fase III Estudo N Período Esquema Seguimento Publicação CNDENSE 1224 1993 1996 16 x

Leia mais

Radioterapia para Metástases em Coluna Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Radioterapia para Metástases em Coluna Aspectos Clínicos Indicações

Leia mais

Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como

Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como Daniel Mendes Pinto Angiologia e Cirurgia Vascular Hospital Mater Dei Hospital Felício Rocho Belo Horizonte - MG Encontro Mineiro de Angiologia e Cirurgia

Leia mais

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Quem é a paciente com mutação BRCA1/2? Ansiedade Penetrância dos genes BRCA1 e BRCA 2 até os 70 anos Meta-análise

Leia mais

Apoio e realização: II Congresso Brasileiro de Ginecologia Oncológica AGINON 2015 I Jornada Latino-Americana de Ginecologia Oncológica - LASGO

Apoio e realização: II Congresso Brasileiro de Ginecologia Oncológica AGINON 2015 I Jornada Latino-Americana de Ginecologia Oncológica - LASGO Apoio e realização: II Congresso Brasileiro de Ginecologia Oncológica AGINON 2015 I Jornada Latino-Americana de Ginecologia Oncológica - LASGO Local: Minas Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Leia mais

Perfusao e Infusao Papel Atual Frente os Novos Tratamentos

Perfusao e Infusao Papel Atual Frente os Novos Tratamentos Perfusao e Infusao Papel Atual Frente os Novos Tratamentos Dr. André Molina Cirurgião Oncológico Mestre em Oncologia Núcleo de Câncer de Pele e Dermatologia Hospital A. C. Camargo - SP Conflitos de Interesse

Leia mais

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952. 1 SPCC - Hospital São Marcos Clínica de Ginecologia e Mastologia UICC União Internacional Contra o Câncer - TNM 6ª edição ESTADIAMENTO DOS TUMORES DE MAMA HISTÓRIA DO TNM O sistema TNM para a classificação

Leia mais

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Evolução do excesso de peso e obesidade em adultos 0,8% (1.550.993) da população apresenta obesidade grave 1,14% das

Leia mais

AMBULATORIAL - PROCEDIMENTOS REALIZADOS FEVEREIRO./2015.02 Proced com finalidade diagnóstica 10.814.02.01 Col de mat por meio de punção/biopsia

AMBULATORIAL - PROCEDIMENTOS REALIZADOS FEVEREIRO./2015.02 Proced com finalidade diagnóstica 10.814.02.01 Col de mat por meio de punção/biopsia AMBULATORIAL - PROCEDIMENTOS REALIZADOS.02 Proced com finalidade diagnóstica 10.814.02.01 Col de mat por meio de punção/biopsia 43.02.01.01 biópsia do colo uterino 1.02.01.01 biópsia de fígado por punção

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DA BEXIGA INVASIVO E METASTÁTICO

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DA BEXIGA INVASIVO E METASTÁTICO ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DA BEXIGA INVASIVO E METASTÁTICO (Texto actualizado em Março de 2008) A. Stenzl (Presidente), N.C. Cowan, M. De Santis, G. Jakse, M. Kuczyk, A.S. Merseburger, M.J. Ribal, A.

Leia mais

Diagnóstico de endometriose

Diagnóstico de endometriose Diagnóstico de endometriose Endometriose se caracteriza pelo achado de glândulas e/ou estroma endometrial em locais anormais. Acomete aproximadamente 15% das mulheres em idade fértil tornando-se uma doença

Leia mais

Saúde da Próstata. XXX Ciclo de Debate Município Saudável Envelhecimento Ativo. Claudio B. Murta

Saúde da Próstata. XXX Ciclo de Debate Município Saudável Envelhecimento Ativo. Claudio B. Murta Divisão de Clínica Urológica Saúde da Próstata XXX Ciclo de Debate Município Saudável Envelhecimento Ativo Claudio B. Murta Médico Urologista Coordenador do Centro de Referência do Homem Hospital de Transplantes

Leia mais

FÓRUM Câncer de Mama. Políticas Públicas: Tratamento e Apoio Dra. Nadiane Lemos SSM-DAS/SES-RS

FÓRUM Câncer de Mama. Políticas Públicas: Tratamento e Apoio Dra. Nadiane Lemos SSM-DAS/SES-RS FÓRUM Câncer de Mama Políticas Públicas: Tratamento e Apoio Dra. Nadiane Lemos SSM-DAS/SES-RS Análise Situacional Marcadores das ações em saúde envolvendo a saúde da mulher na atual gestão: Pré-natal -

Leia mais

02 DE AGOSTO DE 2015 (DOMINGO)

02 DE AGOSTO DE 2015 (DOMINGO) 02 DE AGOSTO DE 2015 (DOMINGO) Horário Programação 8:00: 08:30 Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. Procedimentos Robóticos em Cirurgia abdominal 8:45-9:00 Cirurgia Robótica das afecções do

Leia mais

André Luís Montagnini Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo - HC/FMUSP

André Luís Montagnini Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo - HC/FMUSP PODE A RADIOQUIMIOTERAPIA SUBSTITUIR A DISSECÇÃO LINFONODAL ESTENDIDA NO CÂNCER GÁSTRICO? André Luís Montagnini Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo - HC/FMUSP http://www.cancerresearchuk.org/home/

Leia mais

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO Professor: CRISTINO RÊGO Disciplina: CIÊNCIAS Assunto: SISTEMAS HUMANOS: EXCRETOR E CIRCULATÓRIO Belém /PA BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO 1. Coloque C ou E e corrija se necessário: ( ) Os rins recebem sangue

Leia mais

vulva 0,9% ovário 5,1%

vulva 0,9% ovário 5,1% endométrio 12,3% ovário 5,1% vulva 0,9% colo uterino 13,3% câncer de mama 68,4% Maior incidência nas mulheres acima de 60 anos ( 75% ) Em 90% das mulheres o primeiro sintoma é o sangramento vaginal pós-menopausa

Leia mais

1ª Edição do curso de formação em patologia e cirurgia mamária. Programa detalhado

1ª Edição do curso de formação em patologia e cirurgia mamária. Programa detalhado 15.6.2012 MÓDULO 1 - Mama normal; Patologia benigna; Patologia prémaligna; Estratégias de diminuição do risco de Cancro da Mama. 1 1 Introdução ao Programa de Formação 9:00 9:15 1 2 Embriologia, Anatomia

Leia mais

PELE - MELANOMA PREVENÇÃO

PELE - MELANOMA PREVENÇÃO PREVENÇÃO Use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço D I R E T R I Z E S 2 0 07 Antonio Jose Gonçalves A Disciplina de Cirurgia de

Leia mais

La Salete Martins. Hospital Santo António, CHP Porto

La Salete Martins. Hospital Santo António, CHP Porto Registos da transplantação em Portugal transplante pancreático La Salete Martins Unidade de Transplante Reno-Pancreático Hospital Santo António, CHP Porto Portugal Reunião SPT, Curia, de 27/11 a 28/11/2009

Leia mais

PORTARIA Nº 2.600, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009 [...] ANEXO VI NORMAS PARA AUTORIZAÇÃO DE EQUIPES ESPECIALIZADAS E ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

PORTARIA Nº 2.600, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009 [...] ANEXO VI NORMAS PARA AUTORIZAÇÃO DE EQUIPES ESPECIALIZADAS E ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE PORTARIA Nº 2.600, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009 Aprova o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes. [...] ANEXO VI NORMAS PARA AUTORIZAÇÃO DE EQUIPES ESPECIALIZADAS E ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

Leia mais

Discussão de casos. Moderador: Eduardo Mazzucchi Debatedores: Antonio C. Lopes Neto Brian Matlaga Valdemar Ortiz

Discussão de casos. Moderador: Eduardo Mazzucchi Debatedores: Antonio C. Lopes Neto Brian Matlaga Valdemar Ortiz Discussão de casos Complicações em NLPC e Ureteroscopia Moderador: Eduardo Mazzucchi Debatedores: Antonio C. Lopes Neto Brian Matlaga Valdemar Ortiz Mulher, 44a QD: Dor lombar bilateral há 2 anos AP: HIV

Leia mais

V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE

V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE São Paulo 17/11/2011 Estudo genético da síndrome de Birt- Hogg-Dubé (variante Hornstein- Knickenberg) Bolsista: Sergio Aparecido do Amaral Junior (Faculdade

Leia mais

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS Pedro Cordeiro de Sá Filho Videoendoscopia Ginecológica Retorno as atividades Tempo cirúrgico Complicações Custos Cirurgia convencional X Videolaparoscopia Estética Pós-operatório

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço D I R E T R I Z E S 2 0 07 Antonio Jose Gonçalves A Disciplina de Cirurgia de

Leia mais

Caso Clínico para Site SBM

Caso Clínico para Site SBM Caso Clínico para Site SBM 18/03/13 Primeira consulta Paciente 35 anos Feminino Parda Casada Brasileira Natural de Pacatuba-CE Queixa Principal: Nódulo doloroso em MAMA DIREITA há 2 meses. Refere Ultrasonografia

Leia mais

P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A

P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A O Câncer de próstata (Cap) É o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos,

Leia mais

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE Hospital Municipal Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Chefe do serviço: Dr. Nelson Medina Coeli Expositor: Dra. Ana Carolina Assaf 16/09/04 René Lambert DEFINIÇÃO Carcinoma

Leia mais

Módulo: Câncer de Próstata Metastático

Módulo: Câncer de Próstata Metastático Módulo: Câncer de Próstata Metastático Caso 1 WGB, 57 anos, masculino Paciente sem comorbidades 1997: PSA elevado em exame de rotina (sic) 1997: Prostatectomia: adenocarcinoma de próstata comprometendo

Leia mais

A Experiência do HESAP na Implementação do Protocolo TEV: Desafios e Estratégias

A Experiência do HESAP na Implementação do Protocolo TEV: Desafios e Estratégias CULTURA A Experiência do HESAP na Implementação do Protocolo TEV: Desafios e Estratégias 01/10/2014 Drª Monica Pinheiro Enfª Karina Tomassini HOSPITAL ESTADUAL DE SAPOPEMBA Liderança Superintendente Maria

Leia mais