PELE - MELANOMA PREVENÇÃO
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- Sônia Gentil Philippi
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2 PREVENÇÃO Use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva. (Saiba mais sobre filtros solares e FPS) Use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use o filtro solar pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele. Evite o sol no período entre 10 e 15 horas. A grande maioria dos cânceres de pele localizam-se na face, proteja-a sempre. Não esqueça de proteger os lábios e orelhas, locais comumente afetados pela doença. Procure um dermatologista se existem manchas na sua pele que estão se modificando, formam "cascas" na superfície, sangram com facilidade, feridas que não cicatrizam ou lesões de crescimento progressivo. Faça uma visita anual ao dermatologista para avaliação de sua pele e tratamento de eventuais lesões pré-cancerosas. Sociedade Brasileira de Dermatologia INCA - Ministério da Saúde
3 DIAGNÓSTICO CLÍNICO Exame físico completo Exame loco regional Dermatoscopia
4 DIAGNÓSTICO CIRÚRGICO Biópsia excisional com margem de 2mm (preferencial) Biópsia incisional lesões extensas
5 ESTADIAMENTO Estágios Clínicos I e II: RX Tórax US abdome DHL CT de pescoço
6 ESTADIAMENTO Estágio Clínico III: CT de Face e Pescoço, Tórax e Abdome OU PET CT DHL, Fosfatase Alcalina RNM CEREBRAL
7 ESTADIAMENTO Estágio Clínico IV: PET CT (sempre que possível) RNM cerebral CT de tórax e abdome (quando PET não é possível) DHL
8 PELE - - MELANOMA TRATAMENTO DO TUMOR PRIMÁRIO Espessura tumoral in situ 1mm Margem recomendada 0,5 cm 1,0 cm > 1mm 1,0 a 2,0 cm Obs: As margens podem ser modificadas por limitações anatômicas e funcionais. Cirurgia de Mohs uso em situações de exceção.
9 TRATAMENTO DOS LINFONODOS Linfonodos clinicamente negativos Pesquisa Linfonodo Sentinela (+) (-) ECRM / avaliar parotidectomia (*) seguimento Linfonodos clinicamente positivos EC radical modificado/ avaliar parotidectomia (*)Melanomas localizados nas regiões fronto-temporal, pálpebra, malar, pavilhão auricular podem enviar metástases para linfonodos parotídeos, devendo ser avaliados.
10 TRATAMENTO ADJUVANTE RADIOTERAPIA ADJUVANTE Mais de dois linfonodos positivos Extravasamento capsular Conglomerado linfonodal IMUNOTERAPIA (IFN-alfa2a) Individualizar cada caso
11 SEGUIMENTO Estágio 0 (in situ) anual Estágio I e II cada 3 meses/primeiros 2 anos. Semestral por mais 3 anos Depois anualmente Rx tórax, DHL semestral. Estágio III - semelhante ao anterior, incluindo CT de tórax e abdome - TC, RNM, PET conforme indicação clínica. Estágio IV individualizar cada caso Em todos os casos, orientar auto-exame da pele e dos linfonodos.
12 ESTADIAMENTO MELANOMA CUTÂNEO (TNM/AJCC, 2010, 7 a EDIÇÃO) TUMOR PRIMÁRIO (T) Tx Tumor primário não pode ser avaliado T0 Sem evidência de tumor primário Tis Melanoma in situ T1 Melanomas 1.0 mm em espessura T1a sem ulceração e índice mitótico < 1/mm 3 T1b com ulceração ou índice mitótico 1/mm 3 T2 Melanomas mm T2a sem ulceração T2b com ulceração T3 Melanomas mm T3a com ulceração T3b sem ulceração T4 Melanomas >4.0 mm T4a com ulceração T4b sem ulceração
13 ESTADIAMENTO MELANOMA CUTÂNEO (TNM/AJCC, 2010, 7 a EDIÇÃO) LINFONODOS REGIONAIS (N) NX Linfonodos regionais não podem ser avaliados N0 Sem metástases em linfonodos regionais N1 1 linfonodo metastático micrometástase* macrometástase** 2-3 linfonodos metástaticos micrometástase* macrometástase** N2c Metástase(s) em trânsito/satélite(s) sem linfonodo(s) metastático(s) N3 Clínico: 1 linfonodo com metástase(s) em trânsito/ satélite(s) Patológico: 4 ou mais linfonodos metastáticos, ou conglomerado linfonodal, ou metástase(s)/ satélite(s) com linfonodo(s) metástatico(s) *Micrometástases são diagnosticadas após a biópsia do linfonodo sentinela ou linfadenectomia (quando realizada). **Macrometástases são definidas como clinicamente evidentes e confirmadas após a linfadenectomia terapêutica ou quando a metástase apresenta extravasamento extra-capsular macroscópico.
14 ESTADIAMENTO MELANOMA CUTÂNEO (TNM/AJCC, 2010, 7 a EDIÇÃO) METÁSTASES À DISTÂNCIA (M) M0 Sem metástase à distância Metástases para pele, subcutâneo M1a ou linfonodos distantes M1b Metástases para pulmão M1c Metástases para demais vísceras ou metástases à distância de qualquer sítio combinado com DHL elevado
15 ESTADIAMENTO MELANOMA CUTÂNEO (TNM/AJCC, 2010, 7 a EDIÇÃO) CLÍNICO GRUPO T N M 0 Tis N0 M0 IA T1a N0 M0 IB T1b N0 M0 T2a N0 M0 IIA T2b N0 M0 T3a N0 M0 IIB T3b N0 M0 T4a N0 M0 IIC T4b N0 M0 III IV qq T qq N > N0 M0 qqt qq N M1
16 ESTADIAMENTO MELANOMA CUTÂNEO (TNM/AJCC, 2010, 7 a EDIÇÃO) PATOLÓGICO GRUPO T N M 0 Tis N0 M0 IA T1a N0 M0 IB T1b N0 M0 T2a N0 M0 IIA T2b N0 M0 T3a N0 M0 IIB T3b N0 M0 T4a N0 M0 IIC T4b N0 M0 IIIA T1 4a N1a M0 T1 4a N2a M0 IIIB T1 4b N1a M0 T1 4b N2a M0 T1 4a N1b M0 T1 4a N2b M0 T1 4a N2c M0 IIIC T1 4b N1b M0 T1 4b N2b M0 T1 4b N2c M0 qq T N3 M0 IV qq T qq N M1
17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1) NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology Melanoma V ) Skin Cancer Recognition and Management 2º edition. Robert A. Schwartz, ) AJCC Cancer Staging Manual 7ª edition. Springer-Verlag, New York, NY ) The prevention, diagnosis, referral and management of melanoma of the skin - Concise guidelines. British Association of Dermatologists in conjunction with the Clinical Standards Department of the Royal College of Physicians, 2007.
18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 5) Management of adult patients with cutaneous melanoma without distant metastasis update of the French Standards, Options and Recommendations guidelines. Summary report. Eur J Dermatol; 17 (4): , ) Guidelines for melanoma. The University of Texas MD Anderson Cancer Center, ) Cutaneous Melanoma - A national clinical guideline. Scottish Intercollegiate Guidelines Network, ) U.K. guidelines for the management of cutaneous melanoma, ) Melanoma cutâneo abordagem da lesão primária. Projeto Diretrizes AMB/CFM, Sociedade Brasileira de Dermatologia, 2002.
19 DISCIPLINA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Site: PELE - MELANOMA
O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.
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