BENEFÍCIO CLÍNICO DA TERAPÊUTICA MÉDICA NO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS METASTIZADO - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO -

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BENEFÍCIO CLÍNICO DA TERAPÊUTICA MÉDICA NO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS METASTIZADO - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO -"

Transcrição

1 BENEFÍCIO CLÍNICO DA TERAPÊUTICA MÉDICA NO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS METASTIZADO - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO - Mónica Mariano Serviço de Oncologia Médica do IPO de Coimbra FG, E.P.E. Directora de Serviço: Dra. Helena Gervásio

2 IDENTIFICAÇÃO - JHMC; sexo masculino; 50 anos - Caucasiano - Contabilista Antecedentes pessoais: Bypass coronário em 2005; HTA; síndrome depressivo; hábitos tabágicos suspensos há 15 anos (15 UMA) Medicação actual: Herbesser 60 mg po 2id + Crestor 5 mg po id + Aprovel 150 mg po id + Tromalyt 150 mg po id + Cipralex 10 mg po id + Bromalex 3 mg po 2id Sem antecedentes oncológicos na família.

3 HISTÓRIA DA DOENÇA ACTUAL Quadro com 2 meses de evolução de lombociatalgia esquerda com déficit sensitivo-motor de evolução progressiva Internado para estudo complementar: - PSA normal - Cintigrafia ósteo-articular (relatório não disponibilizado) - RMN coluna lombar (10/08/07) : mostrou lesão expansiva atingindo grande parte de L3 com invasão do canal medular e buraco de conjugação, condicionando risco de compressão do saco dural e raíz de L2

4 HISTÓRIA DA DOENÇA ACTUAL (17/09/07) Avaliado em Consulta de 1ª Vez de Neurologia do IPO Coimbra - Déficit radicular L3-L4 com claudicação - Dor lombar intensa ++ à esquerda controlada com AINEs e salicilatos > Solicitada TAC toraco-abdomino-pélvica de estadiamento > Orientado para Consulta de Urologia e Radioterapia TAC toraco-abdomino-pélvica (19/09/07) mostrou volumosa massa, heterogénea, hipodensa com cerca de 16 cm de diâmetro com invasão das estruturas adjacentes aparentemente na dependência do rim esquerdo; posterior aos vasos renais era ainda visível uma formação nodular com cerca de 3,3 cm em relação com adenopatia; sem ascite.

5 HISTÓRIA DA DOENÇA ACTUAL (27/09/07) Avaliado de urgência em Consulta de Radioterapia: * Karnofsky 40% (acamado) * Mau estado geral e com dor lombar intensa >> Síndrome de Compressão Medular RT externa dirigida ao segmento lombar L2-L4 (30Gy/10Fr) Avaliado pela Urologia durante o internamento: Angio-TAC abdomino-pélvica (4/12/07): mostrou volumosa massa tumoral sólida com áreas de amolecimento central que envolve a parede posterior e inferior do estômago, cauda do pâncreas, baço, parede lateral da aorta e vasos renais esquerdo, músculo psoas ilíaco esquerdo e toda a metade superior do rim desse lado (10/01/08) Efectuada biópsia guiada por TAC da massa tumoral * Carcinoma de células renais, do tipo de células claras, grau I-II de Fuhrman

6 HISTÓRIA DA DOENÇA ACTUAL (6/02/08) Avaliado em Consulta de Oncologia Médica 1ªVez: * Karnofsky 70% (em cadeira de rodas) * Analiticamente: Hb 14,9g/dl Creatinina 1,4 mg/dl Ureia 82 mg/dl Cálcio 1,24 mmol/l De acordo com os Critérios MSKCC para estratificação de risco: RISCO INTERMEDIÁRIO LDH 225 U/L * ECG sem alterações; Ecocardiografia FEVE = 60,3% Sem contra-indicações médicas ao início de tratamento com Sunitinib 50 mg po id 4 semanas cada 6 semanas (4 semanas on/2 semanas off)

7 EVOLUÇÃO DA DOENÇA TAC toraco-abdomino-pélvica (19/09/07) onde se observa lesão renal à esquerda com 16 cm de maior diâmetro e destruição de ½ do corpo vertebral de L3 Fevereiro/2008 Início de Sunitinib 50 mg po id

8 EVOLUÇÃO DA DOENÇA Após 9 ciclos Sunitinib TAC toraco-abdomino-pélvica (16/03/09) mostra lesão renal à esquerda com 10 cm de maior diâmetro e estabilização da lesão óssea do corpo vertebral de L3

9 EVOLUÇÃO / TOXICIDADES Após 1ºciclo (27/03/08) - Dor controlada - Marcha sem apoio - Karnofsky 90% - HTA com necessidade de ajuste da terapêutica antihipertensora 5ºciclo (31/07/08) - Adiado 1 semana por agravamento da dor e anemia grau 2 (sintomática) - Início a 7/08/2008 com redução de dose Sunitinib 37,5 mg po id 9º ciclo (9/02/09) T4 livre (0,31 ng/dl) com sintomas de hipotiroidismo (obstipação, astenia, intolerância ao frio) Consulta de Endocrinologia > Levotiroxina po id

10 EVOLUÇÃO DA DOENÇA Maio/2009 Solicitada avaliação da Urologia com vista a exérese cirúrgica da lesão renal > sem indicação cirúrgica > prosseguir terapêutica com Sunitinib 37,5 mg po id Após completar 11 ciclos Sunitinib TAC toraco-abdomino-pélvica (25/09/09) mostra lesão renal à esquerda estabilizada mas lesão nodular hepática nodular no segmento III em sede subcapsular com 24 mm

11 EVOLUÇÃO DA DOENÇA Novembro/2009 Sob EPO 30 MU/semana iv por necessidade de múltiplas transfusões sanguíneas (anemia grau 3-4) Necessidade de ajustes da terapêutica da dor (paracetamol + AINEs + opióides fracos) * Início de Everolimus 10 mg po id (2ª linha) TOXICIDADES - Agudizações da insuficiência renal com necessidade de múltiplos internamentos para terapêutica de suporte (15/04/10) Creatinina 6,9 mg/dl

12 EVOLUÇÃO DA DOENÇA Após completar 5 ciclos Everolimus TAC toraco-abdomino-pélvica (1/06/10) mostra 3 lesões nodulares hepáticas nos segmentos VII/IV/VIII

13 EVOLUÇÃO DA DOENÇA Agosto/ Recuperação do estado geral - Autonomia da marcha - Estabilização da hemoglobina - TAC de reavaliação (29/09/10) mostra progressão de doença com metastização pulmonar bilateral e ADNs mediastínicas; aumento do tamanho e número das lesões hepáticas; e aumento das dimensões da lesão renal esquerda (14 cm) sem planos de clivagem com vasos e estruturas adjacentes.

14 EVOLUÇÃO DA DOENÇA Novembro/2010 Início de 3ª linha de tratamento Capecitabina 650 mg/m 2 po 2id + IFNα 6 MU im 3x/semana Após completar 2 ciclos - Degradação do estado geral com agravamento da dor lombar >> RT antálgica 4 Gy/1 Fr a 28/12/10 (dirigida à massa renal + L3) - Alteração do estado de consciência com confusão e alterações cognitivas ÓBITO a 14/01/11 na Unidade de Cuidados Paliativos do IPO Coimbra

15 SOBREVIVÊNCIA Sobrevivência global: 36 meses Sobrevivência livre de progressão sob tratamento de 1ª linha (Sunitinib): 19 meses * evidente benefício clínico * controlo da dor com autonomia na marcha * toxicidades de fácil manuseamento Sobrevivência livre de progressão sob tratamento de 2ª linha (Everolimus): 7 meses

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga Serviço de Oncologia Médica Director: Prof. Dr. António Araújo CONTRIBUIÇÃO PARA A MELHORIA DOS CUIDADOS AOS DOENTES COM CANCRO DO RIM CASO CLÍNICO Vânia Peixoto 1, Sónia Rego 1, Ana Luísa Faria 1, Manuela

Leia mais

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga 7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo Hospital de Braga Serviço de Cirurgia Director: Dr. Mesquita Rodrigues Sónia Ribas 12 de Dezembro F.C.R, sexo masculino, 69 anos Antecedentes

Leia mais

Faculdade de Medicina de Lisboa Cadeira de Pediatria II Dra. Ana Paula Mourato

Faculdade de Medicina de Lisboa Cadeira de Pediatria II Dra. Ana Paula Mourato Faculdade de Medicina de Lisboa Cadeira de Pediatria II Dra. Ana Paula Mourato Amorim, Carla; Bello, Iria; Carvalho, Vanessa; Esteves, Andreia; Neto, Diana; Nóbrega, Joana; Peças, Sofia; Teixeira, Cristina;

Leia mais

METÁSTASES ÓSSEAS. Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP. Fevereiro de 2012

METÁSTASES ÓSSEAS. Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP. Fevereiro de 2012 METÁSTASES ÓSSEAS Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP Fevereiro de 2012 Epidemiologia Grande parte das 500.000 mortes anuais estão relacionadas a metástases Metástases ósseas estão em terceiro lugar

Leia mais

Exame objectivo: esquerda com cerca de 3cm, endurecida e fixa. Adenomegálias axilares e inguinais dispersas, anti-pancitoqueratina e anti-psa.

Exame objectivo: esquerda com cerca de 3cm, endurecida e fixa. Adenomegálias axilares e inguinais dispersas, anti-pancitoqueratina e anti-psa. XIX Workshop de Urologia Oncológica Grupo Português Génito-Urinário APRESENTAÇÃO RARA DE CARCINOMA DA PRÓSTATA METASTIZADO Autores: Luis Sepúlveda, Tiago Gorgal, Vanessa Pires, Joaquim Apolinário, Alcino

Leia mais

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé Cancro do Pulmão O DESAFIO CONSTANTE Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé Telma Sequeira Interna de Formação Complementar de Pneumologia Amadora,

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Módulo: Câncer de Rim Localizado Módulo: Câncer de Rim Localizado Caso 1 CAL, 56 anos, masculino Paciente médico, obeso (IMC = 41; peso 120 kg) Antecedentes clínicos: nefrolitíase Antecedentes cirúrgicos: Laparotomia mediana por divertículo

Leia mais

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna 12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos, G1P1A0, hígida, está no terceiro mês pós-parto vaginal sob analgesia peridural, que transcorreu sem intercorrências.

Leia mais

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS Casos clínicos Hipertensão arterial A. Galvão-Teles Viseu, Outubro de 2012 Caso Clínico 1 Motivo consulta: Bócio Mulher de

Leia mais

TEMA: Tratamento com Sunitinibe (Sutent ) do Carcinoma de Células Renais metastático (do tipo carcinoma de células claras).

TEMA: Tratamento com Sunitinibe (Sutent ) do Carcinoma de Células Renais metastático (do tipo carcinoma de células claras). Nota Técnica 37/2012 Data: 04/12/2012 Solicitante: Dra. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Desembargadora 1ª Câmara Cível - TJMG Medicamento Material Procedimento Cobertura x Número do processo: 1.0035.12.013771-2/001

Leia mais

Caso Clínico. Andrea Canelas

Caso Clínico. Andrea Canelas Caso Clínico Andrea Canelas 28-06 06-2006 Identificação Sexo: Idade: 79 anos Raça: a: Caucasiana Naturalidade: Coimbra História da doença a actual Seguida na consulta de Gastro desde Novembro de 2005:

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

Patologias da coluna vertebral

Patologias da coluna vertebral Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Patologias da coluna vertebral Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Escoliose idiopática Dorso curvo Cervicobraquialgia Lombalgia e lombociatalgia

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada Imagem 01. Radiografia em perfil da coluna lombossacral Paciente masculino, 45 anos, apresenta dor lombar há 4 meses e limitação dos movimentos

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Metastático

Módulo: Câncer de Rim Metastático Módulo: Câncer de Rim Metastático Caso 1 RKG, 54 anos, masculino Assintomático Hipertensão arterial e Diabetes controlados Lesão observada em USG de rotina Nov/2009: RM de abdômen a seguir... RKG, 54 anos,

Leia mais

Protocolo Clínico de Regulação de Acesso para Tratamento de Alta Complexidade em Oncologia versão 2015

Protocolo Clínico de Regulação de Acesso para Tratamento de Alta Complexidade em Oncologia versão 2015 Protocolo Clínico de Regulação de Acesso para Tratamento de Alta Complexidade em Oncologia versão 2015 Elaboração: Dr Luis Fernando Pracchia Área Técnica da Saúde da Pessoa com Doenças Crônicas Não Transmissíveis

Leia mais

Tabela de Preços Particulares - 2016

Tabela de Preços Particulares - 2016 Diárias Quarto Individual - Cirurgia 260,00 Quarto Individual - Medicina 346,00 Acompanhante com Peq. Almoço 56,00 Recobro 116,00 Recobro Exames Especiais 93,50 Diária Cuidados Intensivos 553,50 S.O. até

Leia mais

RADIOTERAPIA. (Tumores de Pulmão) Mauro Cabral de Rosalmeida

RADIOTERAPIA. (Tumores de Pulmão) Mauro Cabral de Rosalmeida RADIOTERAPIA (Tumores de Pulmão) Mauro Cabral de Rosalmeida Índice Terapêutico Positivo X Wilhelm Konrad Röentgen Raios-X Radiologia 1895 Teleterapia: 1897 Evolução Tecnológica da Radioterapia 1897 1951

Leia mais

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real Arritmia Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche IDENTIFICAÇÃO F.M.C.N.B Sexo feminino 43 anos Caucasiana 9ºano Casada Fajarda Empregada

Leia mais

Diagnóstico das doenças da próstata

Diagnóstico das doenças da próstata Diagnóstico das doenças da próstata A. A QUEM SE DEVE DIRIGIR SE TEM DIFICULDADES URINÁRIAS? O médico especialista em patologia prostática é o urologista. Este especialista realizará exames adequados para

Leia mais

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO HOFFMANN, Martina L. 1 ; MARTINS, Danieli B. 2 ; FETT, Rochana R. 3 Palavras-chave: Carcinoma. Felino. Quimioterápico. Introdução O tumor

Leia mais

PROTOCOLO DE ACESSO A EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA GRUPO 35 SUBGRUPO

PROTOCOLO DE ACESSO A EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA GRUPO 35 SUBGRUPO PROTOCOLO DE ACESSO A EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA GRUPO 35 SUBGRUPO NOBEMBRO 2007 1 A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) CARACTERIZA-SE POR SER EXAME DE ALTA COMPLEXIDADE E CUSTO ELEVADO, PORTANTO

Leia mais

Tema: Tratamento da Doença Leptomeníngea

Tema: Tratamento da Doença Leptomeníngea Módulo: Doença Metastática para Sistema Nervoso central Bloco: Manejo das Lesões Múltiplas Tema: Tratamento da Doença Leptomeníngea Aknar Calabrich Oncologia Clínica Em 1 ano... Pubmed 67 artigos (nenhum

Leia mais

Avaliação Semanal Correcção

Avaliação Semanal Correcção Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada

Leia mais

PATROCÍNIOS CIENTÍFICOS SOLICITADOS COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE MÉDICA ORGANIZAÇÃO AGÊNCIA OFICIAL www.factorchave.pt APRESENTAÇÃO Este curso destina-se a médicos internos dos últimos anos e jovens especialistas

Leia mais

Nódulo pulmonar de novo?

Nódulo pulmonar de novo? Cecília Pacheco, João F Cruz, Daniela Alves, Rui Rolo, João Cunha 44º Curso Pneumologia para Pós-Graduados Lisboa, 07 de Abril de 2011 Identificação -D.B., 79 anos, sexo masculino, caucasiano. -Natural

Leia mais

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL] fundação portuguesa de cardiologia TUDO O QUE DEVE SABER SOBRE ANEURISMAS DA AORTA ABDOMINAL Nº. 12 REVISÃO CIENTÍFICA: Dr. João Albuquerque e Castro [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

Leia mais

Adriano Nesrallah. Divisão de Urologia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Adriano Nesrallah. Divisão de Urologia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Adriano Nesrallah Divisão de Urologia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Anatomia do espaço retroperitoneal Limites: Anterior: Peritônio. Posterior: Fascia Transversal. Superior: 12 ª costela

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

PORTARIA N 9, DE 6 DE JANEIRO DE 2014

PORTARIA N 9, DE 6 DE JANEIRO DE 2014 PORTARIA N 9, DE 6 DE JANEIRO DE 2014 Inclui na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SUS) procedimento Sequencial em Neurocirurgia.

Leia mais

Insuficiência Renal e Codificação Clínica. Teresa Matias

Insuficiência Renal e Codificação Clínica. Teresa Matias Insuficiência Renal e Codificação Clínica Insuficiência Failure Insufficiency Falência Failure Insufficiency Falência Insufficiency Insuficiência Falência Insuficiência Falência Failure Insufficiency Insuficiência

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

Nº de Utilizadores do Hospital Psiquiátrico. Nº de Utilizadores do Hospital Psiquiátrico. Fecho (Ano N-2) Estimado (Ano N-1) Acumulado (Ano N)

Nº de Utilizadores do Hospital Psiquiátrico. Nº de Utilizadores do Hospital Psiquiátrico. Fecho (Ano N-2) Estimado (Ano N-1) Acumulado (Ano N) Q 2 Número de Utilizadores do Hospital (P) Instituições Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE Agr. Scenario Contratualização Time Dezembro 2012 Área de Influência Fora da Área de Influência Notas:

Leia mais

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia OROFARINGE Os tumores de cabeça e de pescoço totalizam 4,5% dos casos de diagnósticos de câncer. Uma importante fração dos tumores malignos da região da cabeça e pescoço se localiza primeiramente na orofaringe.

Leia mais

ATACAND candesartana cilexetila

ATACAND candesartana cilexetila ATACAND candesartana cilexetila I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO ATACAND candesartana cilexetila APRESENTAÇÕES Comprimidos de 8 mg em embalagem com 30 comprimidos. Comprimidos de 16 mg em embalagens com

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO 07/10/2008 PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO 07/10/2008 PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial (2%) PROTEÍNAS PLASMÁTICAS (7%) Albumina pressão coloidosmótica Globulinas α e β transporte e substrato δ imunidade,

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UROLOGIA 21. Dentre os cristais urinários relacionados a seguir, aquele que tem significado patológico, quando visto na microscopia de pequeno aumento, durante um exame

Leia mais

Manuseio Peri-operatório dos. dos doentes medicados com Anticoagulantes Orais Diretos (AOD)

Manuseio Peri-operatório dos. dos doentes medicados com Anticoagulantes Orais Diretos (AOD) Manuseio Peri-operatório dos doentes medicados com Anticoagulantes Orais Diretos Guia de Consenso 2014 I. MANUSEIO PERI-OPERATÓRIO EM DOENTES MEDICADOS COM ANTICOAGULANTES ORAIS DIRETOS 1. Fatores a considerar

Leia mais

Caso Clínico: CCRm de rim nativo em recetor de transplante renal

Caso Clínico: CCRm de rim nativo em recetor de transplante renal XVIII Workshop de Urologia Oncológica Braga, 12 e 13 de Abril de 2013 Caso Clínico: CCRm de rim nativo em recetor de transplante renal Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) Adélia Félix 1, Filipe

Leia mais

Caso clínico: DTM articular

Caso clínico: DTM articular Caso clínico: DTM articular Profa. Ana Cristina Lotaif. São Paulo, SP http://www.clinicaacl.com Descrição: Paciente BXM, sexo feminino, 25 anos, advogada, apresentou-se para exame com queixa de dificuldade

Leia mais

Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Integração e Regulação do Sistema

Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Integração e Regulação do Sistema PROTOCOLO DE ACESSO A EXAMES DE ANGIOGRAFIA RADIODIAGNÓSTICA GRUPO 13 SUBGRUPO DEZEMBRO 2007 1 A ANGIOGRAFIA RADIODIAGNÄSTICA CARACTERIZA-SE POR SER EXAME DE ALTA COMPLEXIDADE E ALTO CUSTO, PORTANTO DEVE

Leia mais

Casos clínicos. IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal. 5 Outubro 2012

Casos clínicos. IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal. 5 Outubro 2012 II Casos clínicos IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal 5 Outubro 2012 Gravidez vigiada. Diagnóstico pré-natal de hidrâmnios e dificuldade de visualização do estômago (ecografia na MBB 25s

Leia mais

Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID

Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID Módulo: Câncer de Pulmão de Pequenas Células Caso 1 MRC, femin, 70 anos Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID CT de Torax: nodulo 28 2,8 x 1,9 19 cm junto à pleura base

Leia mais

1. CANDIDATURA A UM DESEJO

1. CANDIDATURA A UM DESEJO 1. CANDIDATURA A UM DESEJO Dados da criança: (dd/mmm/aaaa i.e. 01Jan2000) Nome: Sexo: Masculino Feminino Doença: Data de Nascimento: Telefone: Morada actual: Idade: Desejo da Criança: Língua-materna: Já

Leia mais

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de revenção do câncer

Leia mais

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos)

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos) Caso Clínico 1 (2 pontos) Uma mulher de 68 anos, hipertensa, é internada com afasia e hemiparesia direita de início há meia hora. A tomografia de crânio realizada na urgência não evidencia sangramento,

Leia mais

Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide

Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide Sessão Clínica Inter-hospitalar da Sociedade Médica dos Hospitais da Zona Sul Hospital de Caldas da Rainha Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide Catarina Louro Orientador:

Leia mais

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UNIDADE FUNCIONAL PATOLOGIA E MEDICINA LABORATORIAL

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UNIDADE FUNCIONAL PATOLOGIA E MEDICINA LABORATORIAL Emissão: 28/06/2015 às 17:45 Fl.: 1 PROLACTINA Método: ELETROQUIMILUMINESCÊNCIA RESULTADO: 10,3 ng/ml V.R.: Mulher não grávida: 3,0-18,6 ng/ml Homens: 3,7-17,9 ng/ml SÓDIO MATERIAL: SANGUE Método: POTENCIOMÉTRICO

Leia mais

PAPEL DA MEDICINA NUCLEAR: TERANÓSTICO

PAPEL DA MEDICINA NUCLEAR: TERANÓSTICO O FUTURO DA PRÁTICA DA ONCOLOGIA EM PORTUGAL: BASEADA NO ÓRGÃO VERSUS ENTIDADE NOSOLÓGICA CASE STUDY: TUMORES NEUROENDÓCRINOS PAPEL DA MEDICINA NUCLEAR: TERANÓSTICO Inês Lucena Sampaio Assistente Hospitalar

Leia mais

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145 NT 25/2012 Solicitante: João Martiniano Vieira Neto Juiz da 2ª Vara de Registros Públicos e Fazenda Pública Municipal de Juiz de Fora/MG Data: 26/11/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração

Leia mais

AMBULATORIAL - PROCEDIMENTOS REALIZADOS FEVEREIRO./2015.02 Proced com finalidade diagnóstica 10.814.02.01 Col de mat por meio de punção/biopsia

AMBULATORIAL - PROCEDIMENTOS REALIZADOS FEVEREIRO./2015.02 Proced com finalidade diagnóstica 10.814.02.01 Col de mat por meio de punção/biopsia AMBULATORIAL - PROCEDIMENTOS REALIZADOS.02 Proced com finalidade diagnóstica 10.814.02.01 Col de mat por meio de punção/biopsia 43.02.01.01 biópsia do colo uterino 1.02.01.01 biópsia de fígado por punção

Leia mais

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios?

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios? FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS UNIVERSIDADE DE CAMPINAS Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios? JUMARA MARTINS RADIOTERAPIA UNICAMP 2012 Introdução

Leia mais

Revisão Bibliográfica

Revisão Bibliográfica Director: Prof. Doutor Filipe Caseiro Alves Revisão Bibliográfica 9 de Maio de 2007 Belarmino J. Gonçalves Espectro de achados em TC de Aneurismas da Aorta Abdominal em situação de rotura ou rotura iminente

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS FAURGS HCPA Edital 05/2007 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 22 MÉDICO (Urologia) 01. A 11. B 02. C 12. A 03. B 13.

Leia mais

TUMORES RENAIS. Benignos. Malignos. Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal.

TUMORES RENAIS. Benignos. Malignos. Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal. Benignos Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenoma papilar renal; Fibroma renal ou hamartoma; Malignos TUMORES RENAIS Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal. Prof. Fabricio

Leia mais

Amputação do membro inferior

Amputação do membro inferior Amputação do membro inferior QUE REABILITAÇÃO? I. Pereira, A. Cadete, A. Dias, C. Vera-Cruz, L. Prates, P. Beckert, A. Coelho, C. Martinho, D. Patinha, M. J. Soares Serviço de Medicina Física e de Reabilitação

Leia mais

Check-ups Específicos

Check-ups Específicos Check-ups Específicos Os nossos check-ups específicos permitem obter um exame rigoroso e detalhado de uma área concreta da saúde, segundo as necessidades concretas de cada paciente. TIPOS DE EXAMES ESPECIAIS:

Leia mais

Anemia: Conteúdo. Definições

Anemia: Conteúdo. Definições Anemia Resumo de diretriz NHG M76 (março 2003) Van Wijk MAM, Mel M, Muller PA, Silverentand WGJ, Pijnenborg L, Kolnaar BGM traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para

Leia mais

Radioterapia para Metástases em Coluna Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Radioterapia para Metástases em Coluna Aspectos Clínicos Indicações

Leia mais

Autópsia-Carcinoma de Reto

Autópsia-Carcinoma de Reto Autópsia-Carcinoma de Reto RESULTADO DE EXAME ANATOMOPATOLÓGICO N.º PG 163 NOME: PCQ RESID.: CIDADE: São Paulo - SP FONE: ( ) SEXO M IDADE 31 COR P PROFISSÃO: PEDIDO pelo Dr Clínica Cirúrgica TEL. ( )

Leia mais

AUDIÇÃO. Exponente: Sónia Patrícia Oliveira Ribeiro Utente: Guilhermina Conceição Almeida Oliveira Data: 2009-Fev.-05

AUDIÇÃO. Exponente: Sónia Patrícia Oliveira Ribeiro Utente: Guilhermina Conceição Almeida Oliveira Data: 2009-Fev.-05 Gabinete do Utente 9094357 Processo N.º GU/12/2009 e SGSR AUDIÇÃO Exmo. Senhor Director do Serviço de Gestão e Informação ao Utente Dr. Pedro Filipe Simões Exponente: Sónia Patrícia Oliveira Ribeiro Utente:

Leia mais

EXMO. Sr. JUIZ DA ª VARA DO TRABALHO DE TRT 13a Região. Ref.: Ação nº (ex.: RT 0025-2007-035-13-00-0)

EXMO. Sr. JUIZ DA ª VARA DO TRABALHO DE TRT 13a Região. Ref.: Ação nº (ex.: RT 0025-2007-035-13-00-0) EXMO. Sr. JUIZ DA ª VARA DO TRABALHO DE TRT 13a Região Ref.: Ação nº (ex.: RT 0025-2007-035-13-00-0), Médico(a) (especialidade, ex: Médico do Trabalho), inscrito(a) no Conselho Regional de Medicina nº

Leia mais

INTRODUÇÃO. Mais frequentes: Idosos Sexo feminino Deficiência de iodo AP de irradiação cervical

INTRODUÇÃO. Mais frequentes: Idosos Sexo feminino Deficiência de iodo AP de irradiação cervical Célia Antunes INTRODUÇÃO Incidência dos nódulos tiroideus tem vindo a aumentar devido à maior solicitação de estudo da tiróide por ecografia. % Detecção: Palpação 4 a 8% Ecografia 19 a 67% Autópsia 50%

Leia mais

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV Nota Técnica 2015 NATS HC UFMG Solicitante: Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Seção Judiciária de Minas Gerais Nº Processo: 41970-36.2015.4.01.3800 Data 20/08/2015 Medicamento X Material Procedimento

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES TERMOS DIRECCIONAIS EB 23S DE CAMINHA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO GESTÃO DESPORTIVA ESTUDO DO MOVIMENTO TÓRAX POSIÇÃO DESCRITIVA ANATÓMICA PLANOS DESCRITIVOS PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL INFERIOR ANTERIOR

Leia mais

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor Neoplasias Renais e das Vias Excretoras Dr.Daniel Bekhor CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diagnóstico por imagem Neoplasias benignas Neoplasias malignas Sugestão de algoritmo de exames ANATOMIA Gore RM et al. The

Leia mais

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior Abordagem da Dor Torácica Aguda Jeová Cordeiro de Morais Júnior Introdução Traumática x não-traumática Cerca de 8 milhões de atendimento nas emergências nos EUA Cerca de 10-12% são liberados com SCA Avaliar

Leia mais

DIÁLISE TIPOS E INDICAÇÕES. Dr.Luiz Carlos Pavanetti Instituto do Rim de Marília

DIÁLISE TIPOS E INDICAÇÕES. Dr.Luiz Carlos Pavanetti Instituto do Rim de Marília DIÁLISE TIPOS E INDICAÇÕES Dr.Luiz Carlos Pavanetti Instituto do Rim de Marília SÍNDROME URÊMICA SINTOMAS SINAIS CLEARANCE DE CREATININA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Cuidados pré-diálise Controle de pressão

Leia mais

Guia técnico de instalação UDMOTORS

Guia técnico de instalação UDMOTORS Guia técnico de instalação UDMOTORS 1 Instalação Elétrica - Motores UDM35R / UDM45R 1.1 Motores com acionamento por controle remoto Ligação modelo para es 127V Preto Verde Verde Branco Neutro Ligação modelo

Leia mais

Portaria 024/2011. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 1º de agosto de 2011.

Portaria 024/2011. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 1º de agosto de 2011. Portaria 024/2011 Estabelece protocolos operacionais para a atividade de Regulação e Auditoria no âmbito do IPSEMG. A Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, no

Leia mais

1. O QUE É PARACETAMOL BLUEPHARMA E PARA QUE É UTILIZADO. Grupo Farmacoterapêutico: 2.10 - Sistema Nervoso Central - Analgésicos e antipiréticos

1. O QUE É PARACETAMOL BLUEPHARMA E PARA QUE É UTILIZADO. Grupo Farmacoterapêutico: 2.10 - Sistema Nervoso Central - Analgésicos e antipiréticos Folheto Informativo Informação para o utilizador Paracetamol Bluepharma Paracetamol Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente Este medicamento pode ser adquirido sem receita

Leia mais

Diabetes na infância e Hipoglicémia

Diabetes na infância e Hipoglicémia XXVIII Ação de formação Noções de primeiros socorros Consulta Pediatria H.E.S. Évora EPE Diabetes na infância e Hipoglicémia Abril 2012 Enf.ª-Ana Beja Enf.ª - Gisela Antunes O que é a Diabetes? A diabetes

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Disfunção Erétil. Acd. Francisco Caubi. w w w. s c n s. c o m.

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Disfunção Erétil. Acd. Francisco Caubi. w w w. s c n s. c o m. FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Disfunção Erétil Acd. Francisco Caubi w w w. s c n s. c o m. b r Relato do Caso Paciente, S.R.M, sexo masculino, 32 anos,

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA QUESTÃO 21 Um paciente de 75 anos, ex-garçom, tem há três anos o diagnóstico já confirmado de síndrome isquêmica crônica dos membros inferiores.

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

Cirurgia Torácica Videoassistida. Cancro do Pulmão

Cirurgia Torácica Videoassistida. Cancro do Pulmão Cirurgia Torácica Videoassistida Cancro do Pulmão Jorge Cruz Cirurgia Cardio-Torácica Cirurgia II Cirurgia Torácica Graham realiza em 1933 a 1ª pneumectomia Passados 70 anos a cirurgia torácica mudou.

Leia mais

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé Hipófise, Testículos e Ovários Marcela Ludwig e Nathália Crusoé hipófise considerações glândula endócrina: possui 6 mm no sentido ântero-posterior e 10 mm de largura, com um peso de 500 mg localização:

Leia mais

Exercícios de força muscular

Exercícios de força muscular Exercícios de força muscular ABDOMINAIS Objectivos: Melhoria funcional e reforço muscular do Core. Posição Inicial - Deite-se em decúbito dorsal (barriga para cima), coloque as pernas flectidas a 45º,

Leia mais

Aluno (a): Turma: Data: / / Lista de exercícios de Ciências 8º ano

Aluno (a): Turma: Data: / / Lista de exercícios de Ciências 8º ano Aluno (a): Turma: Data: / / Lista de exercícios de Ciências 8º ano 1. Na pirâmide alimentar, que alimentos precisam ser consumidos em maior quantidade? a) Carboidratos complexos, como alimentos integrais

Leia mais

AULACRÂNIO-ACUPUNTURA CHINESA

AULACRÂNIO-ACUPUNTURA CHINESA AULACRÂNIO-ACUPUNTURA CHINESA NEUROANATOMIA CRÂNIO-ACUPUNTURA É UM MICROSSISTEMA DA ACUPUNTURA QUE TRATA DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS E/OU DISTÚRBIOS ASSOCIADOS À ELES, ATRAVÉS DO ESTÍMULO DE DETERMINADAS ZONAS

Leia mais

PROGRAMA DRE PJ. Diretoria de Programas Especiais Educação Integral/Saúde Escolar

PROGRAMA DRE PJ. Diretoria de Programas Especiais Educação Integral/Saúde Escolar PROGRAMA DRE PJ Diretoria de Programas Especiais Educação Integral/Saúde Escolar 2015 1 Treinamento Visão do Futuro Avaliação 1º anos O Programa Visão do Futuro é destinado à prevenção e recuperação da

Leia mais

Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA

Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA AUTORES: FT. GONÇALO SOARES FT. STELA FRAZÃO LISBOA, NOVEMBRO

Leia mais

Artropatias inflamatórias crônicas

Artropatias inflamatórias crônicas Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Artropatias inflamatórias crônicas Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Principais manisfestações músculo-esqueléticas das doenças reumatológicas -

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Meduloblastoma

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Meduloblastoma Diretrizes Assistenciais Protocolo Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Meduloblastoma Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Protocolo Conduta da Assistência Médico-Hospitalar Objetivos:

Leia mais

tabela de preços 2013 (PARTICULARES)

tabela de preços 2013 (PARTICULARES) Diárias Quarto Individual Cirurgia 260,00 Quarto Individual Medicina 326,00 Acompanhante com Peq. Almoço 56,00 Recobro 109,00 Recobro Exames Especiais 88,00 Diária Cuidados Intensivos 522,00 S.O. até 4h

Leia mais

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 03 Novembro 2008

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 03 Novembro 2008 Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 03 Novembro 2008 Disciplina: Pediatria II Prof.: Dra. Miroslava Gonçalves Tema da Aula Teórica: Transplante renal em Pediatria Autores: Ângela Melo Equipa Revisora: Cláudia

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

CASO CLÍNICO PEDIATRIA II

CASO CLÍNICO PEDIATRIA II Regente Professor Doutor Paulo Magalhães Ramalho Docente Dra. Filipa Nunes CASO CLÍNICO PEDIATRIA II Ana Catarina Henriques (3884), Ana Luísa Pereira (6197), Anabela Aires (3918), Duarte Martins (3969)

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec: Professor Massuyuki kawano Código: 136 Município: Tupã Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação:

Leia mais

CLIRE CLÍNICA DE DOENÇAS RENAIS LTDA. PROGRAMA DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO RENAL (HEMODIÁLISE E DIÁLISE PERITONEAL)

CLIRE CLÍNICA DE DOENÇAS RENAIS LTDA. PROGRAMA DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO RENAL (HEMODIÁLISE E DIÁLISE PERITONEAL) CLIRE CLÍNICA DE DOENÇAS RENAIS LTDA. PROGRAMA DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO RENAL (HEMODIÁLISE E DIÁLISE PERITONEAL) O estágio em Nutrição Renal na área de Hemodiálise e Diálise Peritoneal tem como objetivos,

Leia mais

ANEXO III DIRETRIZES CLÍNICAS

ANEXO III DIRETRIZES CLÍNICAS ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE 2016 ANEXO III DIRETRIZES CLÍNICAS 1. CONSULTA DE AVALIAÇÃO AMPLIADA EM GERIATRIA... 3 2. CONSULTA PUERICULTURA... 4 3. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR...

Leia mais

CASO CLÍNICO DAC III. HOSPITAL VERA CRUZ CAMPINAS SP gioppato@terra.com.br

CASO CLÍNICO DAC III. HOSPITAL VERA CRUZ CAMPINAS SP gioppato@terra.com.br CASO CLÍNICO DAC III SILVIO GIOPPATO SILVIO GIOPPATO HOSPITAL VERA CRUZ CAMPINAS SP gioppato@terra.com.br Antecedentes Feminino, 90 anos HAS; DLP; Obesidade (IMC: 31) IM prévio com ICP primária para ACD

Leia mais

I. PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO

I. PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO I. PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO.º Programa - Projectos segundo a Aprovação (N=) 4 4 6 Aprovados Com Financiamento 9 Aprovados Sem Financiamento Rejeitados Total de Submetidos No.º Programa Educação pela Ciência

Leia mais

25 de Abril 5ª feira Sessão Televoter Medicina Nuclear: Exames relevantes na Medicina Familiar e Medicina Interna

25 de Abril 5ª feira Sessão Televoter Medicina Nuclear: Exames relevantes na Medicina Familiar e Medicina Interna 2013 25 de Abril 5ª feira Sessão Televoter Medicina Nuclear: Exames relevantes na Medicina Familiar e Medicina Interna Guilhermina Cantinho Pedro Carrilho António Pedro Machado Infecção urinária recurrente

Leia mais

Qual o tamanho da próstata?

Qual o tamanho da próstata? É o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo).

Leia mais

Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios

Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios Inflamação Leucocitose fisiológica (epinefrina) Dor, medo, exercício Leucograma de estresse (glicocorticoide) Hiperadrenocorticismo, corticoterapia,

Leia mais

Protocolos. Fluxo Admissão na UDT. UDT / UTI Cardiológica Dor Torácica / Dor Torácica nas Alas / Rotas da UDT (CID: R074) PTL.005.

Protocolos. Fluxo Admissão na UDT. UDT / UTI Cardiológica Dor Torácica / Dor Torácica nas Alas / Rotas da UDT (CID: R074) PTL.005. Fluxo Admissão na UDT EFERM AGEM PROTO OCORRO M ÉDICO UDT Ínicio Admitir paciente Q u e tio n a r: *Dor no peito com início súbito; *Doença cardíaca prévia; *História de hipertensão; *História de cateterism

Leia mais