Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor

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1 Neoplasias Renais e das Vias Excretoras Dr.Daniel Bekhor

2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diagnóstico por imagem Neoplasias benignas Neoplasias malignas Sugestão de algoritmo de exames

3 ANATOMIA Gore RM et al. The great escape;interfacial descompresion planes of the retropeitoneum AJR;175:363-70

4 MÉTODOS DE IMAGEM Urografia Excretora Ultra-sonografia Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética

5 TUMORES RENAIS Benignos: Malignos: - Nefroma mesoblástico; - Carcinoma de céls. renais; - Tu renal cístico multilocular; - Linfoma; - Angiomiolipoma; - Tu céls. transicionais - Oncocitoma

6 NEFROMA MESOBLÁSTICO Incidência: - Tu sólido renal neonatal + comum - 3% tu renais na infância - 90% no 1º ano de vida - M>F Histologia: - Céls. musculares lisas - fibroblastos imaturos Tto e prognóstico: - Nefrectomia ampla - excelente prognóstico Diagnóstico por imagem: - URE: - US: - TC: - Massa renal s/ calcificação, - distorce sistema coletor - Massa solida hipoecogenica hemorragias + cistos + necrose - Massa hipodensa - realce homogêneo - hemorragia + necrose

7 Nefroma Mesoblastico

8 Nefroma Mesoblastico

9 TUMOR RENAL CÍSTICO MULTILOCULAR Incidência: - < 4 anos 73% - > 4 anos 89% ) Histologia: Diagnóstico por imagem: - URE: - US: - Distorção calicinal - Cístos agrupados separados por septos espessos - Septos mesênquima indiferenciado + elementos glomerulotubulares primitivos / blastema metanéfrico - Cistos - céls. cubóides Tto e prognóstico: - Nefrectomia com excelente prognóstico - TC: - RM: - Massa cística c/ atenuação H 2 O - Massa cística c/ T1 - T2

10 TUMOR RENAL CÍSTICO MULTILOCULAR TC PÓS-CONTRASTE

11 ANGIOMIOLIPOMA Incidência: -Tu renal benigno + comum - 90% unilateral -10% múltiplos e bilateral - Esclerose tuberosa (80% c/ AML) Histologia: -Céls. musculares lisas + gordura + vasos sangüíneos Tto e prognóstico: - Seguimento anual lesões <4 cm; - Seguimento semestral lesões 4 cm -Lesões >4 cm 50-60% sangramento espontâneo -Cirurg. / Emboliz. Diagnóstico por imagem: - URE: -Nódulos radiotransparentes - US: -Nódulos hiperecóicos - TC: -Nódulos com densidade de gordura ~5% sem gordura detectável pela TC realce variável - RM: -Nódulos com sinal variável - Seqüências c/ supressão de gordura queda do sinal -

12 ANGIOMIOLIPOMA TC PRÉ-CONTRASTE TC PÓS-CONTRASTE

13 ONCOCITOMA Incidência: -2º tu renal benigno + comum -3-7% dos tu renais -Idade média 65a -M : F 1,6:1 a 2,5:1 Histologia: -Céls. epiteliais grandes c/ citoplasma eosinofílico / oxifílico Tto e prognóstico: - Nefrectomia parcial; -3% óbito pós-operatório devido a malignidade do tu Diagnóstico por imagem: - URE: -Massa deslocando os planos gordurosos perinefréticos e o sistema coletor. - Calcificações raras. - US: -Nódulos hipo-isoecóicos isoecóicos bem definidos e homogêneos - cicatriz hiperecóica Doppler tu c/ vasos centrais e radiais - TC: -Nódulos hipodensos cicatriz central (tu maiores) -RM: - iso ou hipo T1 discreto T2 c/ cicatriz hipointensa em T2 -Realce homogêneo cicatriz s/ realce

14 ONCOCITOMA RM PÓS-CONTRASTE RM T2WI

15 CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS Incidência: - 2% neoplasias malignas - Fatores predisponentes: genético (Von Hippel-Lindau) ambiental (fumo) químico (dietilbestrol, fluoracetamida, chumbo) - Idade 50-60a - M:F 1.5-2:1 Histologia: - Céls. Claras (70%); papilar (10-15%); 15%); céls. granulares (7%); céls. cromófobas (5%); sarcomatóide (1,5%); ductos coletores (<1%) Tto e prognóstico: - Nefrectomia radical; - QT e imunoterapia S/N; Diagnóstico por imagem: - URE: - Massa c/ função renal - Infiltração sistema coletor % calcificação amorfa, central - US: % hiperecóico com halo anecóico - Doppler vel. (shunt art.-ven.) - TC: - densidade variável e pseudocápsula - realce heterogêneo - Calcificação - Gordura (raro) - RM: - iso T1 e T2 (60%) - discreto T2 (40%) - Realce rim

16 CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES RENAIS Classificação de Robson (TC ~ RM) Estadio I tumor confinado a cápsula renal Estadio II extensão tumor para gordura perirrenal; fáscia Gerota preservada Estadio III III A extensão tumor veia renal ou VCI III B extensão tumor linfonodos III C extensão tumor veia renal + linfonodos Estadio IV IV A extensão tumor órgãos adjacentes ( adrenal ipsilateral) IV B metástases à distância

17 CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS TC PÓS-CONTRASTE

18 CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS TC PRÉ-CONTRASTE

19 CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS RM T2WI

20 CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS RM PÓS-CONTRASTE

21 CLASSIFICAÇÃO DOS CISTOS RENAIS Bosniak (TC ) Categoria I Cistos simples Categoria II Septos finos/calcificações lineares/cistos hiperdensos 3cm - > categoria II F cistos hiperdensos > 3,0 cm; espessamento liso de septos; septos aumentados em número Categoria III Cistos com septos irregulares com realce Categoria IV Componente de partes moles intracístico com realce

22 CISTO RENAL (BOSNIAK IV) RM T2WI - CORONAL RM T2W1 - AXIAL RM PÓS-CONTRASTE

23 LINFOMA Incidência: - 57% remissão completa pós-tto - Idade 50-60a - ~ 40% sobrevida em 4a Histologia: - LNH: linfoma gdes. céls. + comum - SIDA: linfoma peq. céls. + comum Tto e prognóstico: - QT e RT, imunoterapia; - Nefrectomia rara (qdo isolado a um órgáo ou complicações) Diagnóstico por imagem: - US: - Hipoecóico pode simular cisto - TC: - Massas renais bilaterais (40-60%); - Infiltração por linfonodos retroperitoniais do hilo ou cápsula renal (25%); - Massa renal solitária (15%); - Envolvimento difuso (10%); - Iso/hipodenso c/ realce mínimo (10-20UH) - RM: - T1: iso a discreto sinal - T2: sinal - Mínimo realce pelo Gd Gd +3

24 LINFOMA TC PÓS-CONTRASTE

25 LINFOMA TC PÓS-CONTRASTE REFORMATAÇÃO CORONAL

26 CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS Incidência: - 68a; M:F=2,7:1; Brancos>Negros - Fatores de risco: fumo, corantes, consumo analgésicos e café, ITU crõnica/recorrente recorrente - 85% tu urotélio 7% das neo renais - - Sincronicidade/multicentricidade - Bexiga 30-50x + comum que na pelve/ureter Histologia: - Neo originária do urotélio (céls. transicionais) Tto e prognóstico: - Trato urinário sup. Nefroureterectomia com cistectomia parcial - Bexiga: - superficial (RTU + BCG) - profunda (cistectomia parcial/radical); - Diagnóstico por imagem: -URE: - Defeitos de enchimento no sistema coletor e bexiga -US: - Vegetações na parede vesical; - Massas hipoecóicas ~ ao parênquima do rim - TC: - 52% acurácia; - Defeitos de enchimento fixos no sistema coletor - Massa sólida no seio renal com expansão centrífuga; - Calcificação rara (2%); - lesão hipovascular - RM: - T1: iso / hipo - T2: iso / hiper - Realce variável pelo Gd em relação ao rim em relação ao rim Gd +3

27 CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS ESTADIAMENTO TCT RENAL E URETERAL AJCC TNM Descrição 0 Tis Tumor in situ --- Ta Carcinoma papilar não invasivo I T1 Invasão do tecido conectivo subepitelial II T2 Confinado a camada muscular III T3 Invasão do parênquima renal / partes moles peripiélicas IV T4 Extensão além da cápsula renal

28 CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS ESTADIAMENTO TCT VESICAL Descrição T1 A Lesões envolvendo mucosa + submucosa T2 B1 Invasão da camada muscular superficial T3a B2 Invasão da camada muscular parietal profunda T3b C Invasão da gordura perivesical T4a D1 Extensão aos órgãos perivesicais (vesículas seminais, próstata e reto) T4b D2 Invasão da parede pélvica/abdominal Metástases a distância

29 CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS UROGRAFIA EXCRETORA Prando A et al. Urologia. Diagnóstico por Imagem. Sarvier, São Paulo, 1997.

30 CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS ULTRA-SONOGRAFIA TC PÓS-CONTRASTE

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