FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia
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1 OROFARINGE Os tumores de cabeça e de pescoço totalizam 4,5% dos casos de diagnósticos de câncer. Uma importante fração dos tumores malignos da região da cabeça e pescoço se localiza primeiramente na orofaringe. Cerca de 95% das lesões malignas que acometem a orofaringe são carcinomas de células escamosas ou uma das suas variações. Tumores localizados nas diversas subregiões da orofaringe tendem a comprometer, durante a sua evolução, as estruturas adjacentes, principalmente a hipofaringe, a rinofaringe e a cavidade oral.
2 FARINGE Rinofaringe Orofaringe Hipofaringe Laringe Esôfago Traquéia
3 TRATAMENTO A cirurgia e a radioterapia são os únicas formas de curativo para o carcinoma que se desenvolvem na orofaringe. A quimioterapia tem que se considerada como investigacional, se utilizada de forma isolada, não é curativa. VOLUME, DOSE DE TRATAMENTO E RADIAÇÕES UTILIZADAS: Os campos de tratamento geralmente incluem a lesão tumoral primária com amplas margens de segurança e a região de drenagem cervical bilateralmente, incluindo as fossas supraclaviculares. O limite superior dos campos deve ser o arco zigomático, o limite posterior a ponta do processo da mastóide do osso occipital, limite anterior devera cobrir todo o volume tumoral com pelo menos 2cm de margens, e o limite inferior devera ser coincidente com a margem inferior do osso hióide ou a margem superior da cartilagem tireóide.
4 TRATAMENTO X SIMULAÇÃO
5 TRATAMENTO X SIMULAÇÃO
6 TRATAMENTO X SIMULAÇÃO
7 POSICIONAMENTO E IMOBILIZAÇÃO Imobilização para cabeça, pescoço e crânio. Máscaras de acrílico ou termoplásticas Suporte ou molde para apoio da cabeça Abaixador de ombros Retrator de língua
8 POSICIONAMENTO E IMOBILIZAÇÃO Máscaras plásticas: Molde com gaze gessada Molde em gesso Máquina pneumática de vácuo Placa de acrílico Fixação da máscara numa base Confecção em dois dias
9 POSICIONAMENTO E IMOBILIZAÇÃO Máscara termoplástica: Tela aquaplástica Aparelho de banho maria Amolecida em água quente Moldada no paciente Confecção instantânea Suporte ou molde para apoio da cabeça Alpha cradles Vac-fix colchão plástico com bolinhas de isopor
10 POSICIONAMENTO E IMOBILIZAÇÃO Suporte ou molde para apoio da cabeça Bite block dispositivo graduado com bloco de cera individual moldado à boca do paciente
11 IMAGENS TOMOGRÁFICAS Cortes axiais de curto espaçamento Cortes SNC: 3mm Realiza cortes finos capaz de visualizar Estruturas pequenas
12 SIMULAÇÃO X TRATAMENTO
13 IRRADIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA Se a radioterapia for utilizada de forma préoperatória para tratamento de lesões avançadas na orofaringe, todo o volume tumoral primário e área de drenagem devem receber uma dose de cerca de 45 a 50Gy em 25 a 28 frações diárias. No caso de impossibilidade de complementação cirúrgica, deve-se considerar a radioterapia com forma exclusiva de tratamento, e a deverá ser complementada, atingindo cerca de 70Gy.
14 BRAQUITERAPIA Como comentado a cirurgia e a radioterapia fracional, quando isoladamente são as principais formas de tratamentos para tumores de orofaringe, embora a radioterapia apresente um índice menor de morbidade, quando comparada com a cirurgia, as complicações associadas à irradiação das glândulas salivares, orofaringe, cavidade oral, mandíbula, ouvido médio e ouvido interno ainda são bastante elevadas devido as altas doses necessárias para o controle destes tumores. Nos tumores de orofaringe, a braquiterapia deve ser utilizada como reforço localizado da dose, pois em fases iniciais é freqüente o envolvimento de linfonodos do pescoço e retrofaríngeos, que devem ser tratados com irradiação externa. Quando da associação de teleterapia e braquiterapia, utilizamos inicialmente 50Gy, divididos em 25 sessões sobre o tumor primário, áreas adjacentes e drenagem linfáticos, seguindo um reforço de 20Gy. São utilizados principalmente os implantes intersticiais temporários com Iridio192.
15 GLÂNDULAS SALIVÁRES Os tumores de glândulas salivares compreendem aqueles das glândulas maiores, que são pares ( parótidas, submandibulares e sublinguais). A glândula parótida é a mais freqüente acometido das glândulas salivares, e o palato o local de maior incidência de tumores de glândulas salivares menores. Aproximadamente 20-25% dos tumores de parótidas, 35-40% dos tumores submandibulares, 50% dos tumores de glândulas de palato e % dos tumores de sublinguais são malignos.
16 DUCTO PAROTÍDIO GLÂNDULA PARÓTIDA GLÂNDULA SUBLINGUAL DUCTO SUBMANDIBULAR GLÂNDULA SUBMANDI BULAR
17 FISIOLOGIA PARÓTIDA situada lateralmente na face e anteriormente ao pavilhão do ouvido externo. O ducto protídeo, seu canal excretor, abre-se ao nível do 2º molar superior. Seu processo infeccioso é popularmente conhecido como caxumba. SUBMANDIBULAR situada anteriormente à parótida, na altura do corpo da mandíbula, internamente. O ducto submandibular abre-se no assoalho da boca, abaixo da língua SUBLINGUAL situada lateral e inferiormente à língua, sob a mucosa do assoalho da boca. Sua secreção é lançada por uma série de orifícios no próprio assoalho.
18 EPIDEMIOLOGIA Os tumores malignos das glândulas salivares maiores preferem tão-somente em torno de 0,4% de todos os cânceres e 3 a 4% da neoplasias da cabeça e do pescoço. A idade média dos pacientes é de 55 anos e os tumores benigno são mais freqüente em mulheres e os malignos distribuem-se igualmente por ambos os sexos.
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20 DIAGNÓSTICO A avaliação diagnóstica e o estadiamento dos tumores de glândulas salivares maiores iniciam-se por anamnese minuciosa e exame físico geral e locorregional, com especial atenção a sinais de fixação local ou linfonodomegalia regional, em caso de suspeita de região óssea, está indicada dos ossos envolvidos, especialmente a radiografia panorâmica de mandíbula, se a radiografia for normal sugere-se a cintolografia óssea. A tomografia computadorizada com administração de contraste endovenoso é o método de escolha para diagnosticas tais tumores.
21 DIAGNÓSTICO -linfonodomegalia no espaço submandibular direito
22 OPÇÕES TERAPÊUTICAS A cirurgia é o tratamento de escola para tumores de glândulas salivares maiores, para tumores de baixo grau localizados na porção superficial da parótida, uma parotidectomia parcial é suficiente. Para todos os outros tumores é realizada a parotidectomia total. RADIOTERAPIA PÓS OPERATÓRIA: Em tumores benigno e em carcinomas de baixo grau sem envolvimento dos linfonodos, o tratamento inclui apenas a região da parótida. Em tumores da glândulas submandibular de baixo grau sem acometimento de linfonodos, mas com outras indicações de irradiação pós operatória, irradia só o leito cirúrgico.
23 TÉCNICAS DE TRATAMENTO
24 SIMULAÇÃO
25 Muito obrigado!
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