Implementação da técnica do arc-length e métodos relacionados no programa de elementos finitos FEMIX

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Implementação da técnica do arc-length e métodos relacionados no programa de elementos finitos FEMIX"

Transcrição

1 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz Relatório 06-DEC/E-0 Data: Novembro de 006 N. de pág.: 50 Palavras-chave: arc-legth, elemetos fiitos, aálise ão liear Uiversidade do Miho Escola de Egeharia Departameto de Egeharia Civil Istituto Politécico de Viseu Escola Superior de Tecologia Departameto de Egeharia Civil

2

3 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Atóio Vetura Gouveia Escola Superior de Tecologia do Istituto Politécico de Viseu vetura@dcivil.estv.ipv.pt Joauim Atóio Oliveira de Barros Escola de Egeharia da Uiversidade do Miho barros@civil.umiho.pt Álvaro Ferreira Marues Azevedo Faculdade de Egeharia da Uiversidade do Porto José Mauel de Sea Cruz Escola de Egeharia da Uiversidade do Miho

4

5 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX INDÍCE ÍNDICE... 5 SIMBOLOGIA...7 INTRODUÇÃO... TÉCNICA DO ARC-LENGTH DESLOCAMENTO CONTROLADO NUM GRAU DE LIBERDADE DESLOCAMENTO RELATIVO CONTROLADO POR DOIS GRAUS DE LIBERDADE OPÇÕES RELATIVAS AO RESTART INTRODUÇÃO DAS TÉCNICAS NUMÉRICAS NO PROGRAMA FEMIX EXEMPLOS Simulação umérica de uma viga sujeita a três potos de carga Procedimeto load cotrol Procedimeto displacemet cotrol por assetametos de apoio Técica do arc-legth com variable arc-legth Técica do arc-legth com costat arc-legth Procedimeto displacemet cotrol at a specific variable Procedimeto relative displacemet cotrol betwee two specific variables Simulação umérica de um esaio de tracção directa Procedimeto displacemet cotrol por assetametos de apoio Procedimeto relative displacemet cotrol betwee two specific variables CONCLUSÕES... 4 REFERÊNCIAS Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 5

6 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX ANEXO I: PROCEDIMENTO DESTINADO À DETERMINAÇÃO DE λ...45 ANEXO II: RESOLUÇÃO DO SISTEMA DE EQUAÇÕES...48 ANEXO III: FICHEIRO DE DADOS BLOCOS RELATIVOS AO ARC-LENGTH Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

7 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX SIMBOLOGIA i a Deslocameto a combiação e iteração i a Vector dos deslocametos odais da estrutura a Vector dos deslocametos a combiação a Vector dos deslocametos a combiação e iteração 0 a Vector dos deslocametos iiciais a combiação a F b E c Vector dos deslocametos referete aos graus de liberdade livres Factor de escala Módulo de Youg do betão f c Resistêcia à compressão do betão f ct F F Resistêcia à tracção do betão Força Força exterior a combiação aterior após covergêcia ( ) F λ Força exterior aplicada a combiação e iteração em fução do factor ( ) de carga da mesma iteração F a Força itera odal euivalete em fução dos deslocametos a combiação e iteração F Vector das forças exteriores a combiação F Vector das forças exteriores a combiação aterior após covergêcia F ( a ) Vector das forças iteriores em fução dos deslocametos a combiação F F Vector das forças exteriores referete aos graus de liberdade livres F P Vector das forças exteriores referete aos graus de liberdade prescritos F F Vector das forças iteras referete aos graus de liberdade livres Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 7

8 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX F P Vector das forças iteras referete aos graus de liberdade prescritos G f Eergia de fractura ( ) K T Matriz de rigidez tagete a combiação e iteração K FF Matriz de rigidez tagete referete aos graus de liberdade livres K PP Matriz de rigidez tagete referete aos graus de liberdade prescritos K Matriz de rigidez tagete referete à iteracção etre os graus de liberdade PF livres e prescritos p RP α th α, β Icremeto ou combiação Parâmetro ue defie a eergia de modo I de fractura dispoível para a ova feda Iteração Vector das reacções os graus de liberdade prescritos Âgulo a partir do ual se admite a possibilidade de formação de ova feda Factores de escala Deslocameto i a Deslocameto iterativo a combiação e iteração i a Vector dos deslocametos iterativos a combiação e iteração i a Vector dos deslocametos iterativos a combiação e iteração i a i, a j,, Compoete i ou j do vector a a F Vector dos deslocametos iterativos referete aos graus de liberdade livres a P Vector dos deslocametos iterativos referete aos graus de liberdade prescritos R P Vector das reacções iterativas os graus de liberdade prescritos 8 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

9 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX λ Factor de carga iterativo da iteração i a Deslocameto icremetal a combiação e iteração i a i Icremeto do deslocameto prescrito a compoete i do vector a a j Icremeto do deslocameto relativo prescrito etre as compoetes i e j i do vector a a Vector dos deslocametos icremetais a combiação e iteração 0 a Vector dos deslocametos icremetais iiciais a combiação a k Vector dos deslocametos icremetais a combiação e iteração, relativo à solução k,, Compoete i ou j do vector a i, a j a a F Vector dos deslocametos icremetais referete aos graus de liberdade livres a P Vector dos deslocametos icremetais referete aos graus de liberdade prescritos F Icremeto da força exterior F Vector do icremeto da força exterior F F Vector do icremeto da força exterior referete aos graus de liberdade livres F P Vector do icremeto da força exterior referete aos graus de liberdade prescritos L Gradeza do arco L i Gradeza do arco a combiação i η λ λ Factor correctivo Factor de carga da primeira iteração Factor de carga da iteração Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 9

10 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX ν θ k ρ ξ i, Ψ α i Coeficiete de Poisso Âgulo etre deslocametos icremetais de iterações cosecutivas Massa por uidade de volume Parâmetros ue defiem o diagrama triliear ue represeta a lei de amolecimeto Força ão euilibrada a combiação e iteração Ψ ( a ) Vector das forças ão euilibradas a combiação Ψ Vector das forças ão euilibradas em fução dos deslocametos a combiação e iteração Ψ F Ψ P Vector das forças ão euilibradas referete aos graus de liberdade livres Vector das forças ão euilibradas referete aos graus de liberdade prescritos 0 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

11 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX INTRODUÇÃO Muitos problemas da egeharia civil recorrem ao método dos elemetos fiitos de forma a obter uma solução para casos em ue ão se cohece à partida uma solução aalítica. O meio cotíuo é discretizado um cojuto de elemetos fiitos (Ziekiewicz e Taylor 989). O campo cotíuo de deslocametos é iterpolado utilizado os deslocametos odais dos elemetos fiitos. Se o material tiver comportameto ão liear, as euações obtidas pela aplicação do pricípio dos trabalhos virtuais também são ão lieares. Um procedimeto icremetal/iterativo é utilizado para resolver esse sistema de euações ão lieares, sedo o método de Newto-Raphso corretemete utilizado a resolução deste tipo de problemas. O sistema de euações de euilíbrio estedido a todos os graus de liberdade de uma estrutura pode ser represetado pela seguite expressão (Ziekiewicz e Taylor 989) Ka = F () em ue K é a matriz de rigidez da estrutura, a é o vector dos deslocametos odais da estrutura e F é o vector das forças odais euivaletes às acções ue actuam sobre a estrutura. No cotexto da aálise ão liear de estruturas o sistema de euações () ão é liear, pois a matriz de rigidez depede do vector dos deslocametos odais a (Ziekiewicz e Taylor 99). Com o objectivo de obter a resposta estrutural, a acção F deve ser aplicada de forma icremetal, desigado por icremeto de carga o vector F ue é adicioado ao vector de cargas da combiação, F, para se obter o vector de cargas da combiação, F, F = F + F () Assim, para a combiação a resposta estrutural pode ser obtida com base o aulameto dos deseuilíbrios Ψ ( a ), ue são defiidos da seguite forma Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

12 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX ( a) F F ( a) Ψ = (3) em ue a é o vector dos deslocametos, é o F é o vector das forças exteriores, F ( a ) vector das forças iteriores e Ψ ( a ) é o vector das forças ão euilibradas. Para a combiação correte,, pretede-se ue o vector das forças ão euilibradas seja ulo, i.e., Ψ ( a ) = 0 (4) O sistema de euações ão lieares (4) pode ser resolvido utilizado o método de Newto-Raphso. Cosiderado apeas os dois primeiros termos do desevolvedo em série de Taylor das fuções Ψ ( a ), obtém-se Ψ ( ) ( ) Ψ a Ψ a + a = 0 a (5) Cosiderado a defiição de Ψ ( a ), idicada em (3), aplicada ao caso da iteração da combiação, tem-se Ψ F ' = = a a ( K ) T (6) K T em ue ( ) é a matriz de rigidez tagete da iteração da combiação. Substituido (6) em (5) resulta, ( ) ( KT a a ) =Ψ (7) Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

13 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Tedo em vista a resolução do sistema de euações (4), são efectuadas sucessivas aproximações à solução fial recorredo-se a a = a + a = a + a (8) com i i= a = a = a + a (9) No iício do processo iterativo a 0 a = e 0 a = 0. Na Figura represeta-se a resposta para um sistema com um grau de liberdade relativamete a uma estrutura ue apreseta amolecimeto a fase de pós-pico. A simulação umérica deste tipo de estruturas pode ser efectuada por itermédio da aplicação directa de icremetos de força F. Este procedimeto é desigado, a omeclatura iglesa, por load cotrol. Observado a Figura, verifica-se ue os casos em ue o procedimeto load cotrol é adoptado ão é possível obter a resposta umérica a fase pós-pico (potos da curva etre A e B). Uma forma de cotorar esta dificuldade cosiste a utilização da icremetação em termos de deslocametos. Este procedimeto é desigado, a omeclatura iglesa, por displacemet cotrol. Assim, observado a Figura, coclui-se ue com este procedimeto é possível obter a resposta a fase pós-pico. Na Figura 3 apreseta-se a resposta de uma estrutura com comportameto complexo. Quado o procedimeto load cotrol é usado a simulação umérica da estrutura, a resposta etre os potos A e D ão é obtida, i.e., a resposta é costituída apeas pelos potos situados sobre a curva etre O e A e pelos potos a partir de D. Este feómeo é cohecido a omeclatura iglesa por sap-through. Caso seja utilizado o procedimeto displacemet cotrol, verifica-se ue os potos situados sobre a curva etre B e C ão são obtidos, i.e., a resposta é costituída apeas pelos potos O a B e pelos potos a partir de C. Este feómeo é cohecido, a omeclatura iglesa, por sap-back. Com vista a ultrapassar estas dificuldades e obter a totalidade da resposta umérica represetada a Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 3

14 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Figura 3, diversos ivestigadores propuseram diferetes técicas, etre as uais se destaca a técica desigada por arc-legth. Esta técica foi origialmete proposta por Riks (970) e Wemper (97), tedo sido sucessivamete modificada por diversos ivestigadores (Crisfield 983, 986, Bashir-Ahmed e Xiao-zu 004). Algumas técicas iterativas destiadas a ultrapassar dificuldades associadas à resolução de sistemas de euações ão lieares, como o arc-legth e métodos relacioados, itroduzem uma variação da carga durate o processo iterativo correspodete ao método de Newto-Raphso. O ível da carga passa a ser também uma icógita e tora-se ecessário cosiderar uma euação adicioal. Esta euação restrige a solução de forma a cumprir um determiado critério. Nestas codições os métodos passam a ser desigados métodos com solução restrigida (costraied methods a omeclatura iglesa). Nas secções seguites é apresetada a técica do arc-legth e métodos relacioados, assim como a forma como estes foram implemetados o código computacioal FEMIX 4.0 (Azevedo et al. 003). F Icremetos de carga F A B a Figura Procedimeto load cotrol. 4 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

15 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX F A B Icremetos de deslocameto a a Figura Procedimeto displacemet cotrol. F sap-through A B D O sap-back C a Figura 3 Resposta F-a de uma estrutura: feómeos de sap-through e sap-back. TÉCNICA DO ARC-LENGTH Na Figura 4 está represetada uma relação ão liear etre a força e o deslocameto um sistema com um grau de liberdade. Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 5

16 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX F F - + F F = F - + λ F B C D F λ F L F - A - a - a a a Figura 4 Técica do arc-legth aplicada a um sistema com um grau de liberdade ( b =.0 ). No âmbito da aálise ão liear da referida estrutura é utilizado um procedimeto icremetal de carregameto. Na Figura 4 está também represetada a variação de força e deslocameto correspodete ao icremeto de carga existete etre as combiações e. A utilização de um icremeto de carga F coduziria a uma solução ue se afasta demasiado do poto A, ultrapassado o pico correspodete ao poto C. Deste modo ão é obtida e evolução do comportameto da estrutura etre os potos A e D. Com o objectivo de ficar a cohecer esse comportameto, o icremeto de carga é multiplicado por um factor λ cujo valor fica defiido por itermédio da seguite restrição, ue correspode à obteção de uma solução localizada sobre o arco de raio L represetado a Figura 4. ( ) λ ( ) a + b F = L (0) Nesta euação b represeta um factor de escala ue coverte a ordem de gradeza da força a ordem de gradeza do deslocameto. De acordo com a Figura 4, a seguite expressão defie, em fução de λ, o valor da força exterior a combiação 6 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

17 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX ( λ) F = F + λ F () A expressão ue defie a força ão euilibrada (resíduo) da combiação, seguite Ψ, é a ( λ ) ( ) Ψ = F F a () em ue F ( a ) é a força itera obtida com base o deslocameto correspodete à combiação correte, a. De acordo com as euações () e () o aulameto das forças ão euilibradas correspode a ( a λ) F ( λ) F ( a ) F λ F F ( a ) Ψ =Ψ, = ' = + ' = 0 (3) No âmbito do método de Newto-Raphso, pretede-se ue a iteração sejam respeitadas as euações (0) e (3), resultado ( a λ ) F ( λ ) F ( a) F λ F F ( a) (, λ ) = ( ) + ( λ ) ( ) = 0 Ψ, = ' = + ' = 0 f a a b F L (4a) (4b) O processo iterativo correspodete ao método de Newto-Raphso com a técica do arc-legth ecotra-se esuematizado a Figura 5. Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 7

18 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX F F F 3 F λ F 3 λ F λ F 0 ψ ψ ψ ψ 3 3 λ F λ F L F - - a a a 3 a = a a a a a = a a a a 3 Figura 5 Processo iterativo associado à técica do arc-legth aplicada a um sistema com um grau de liberdade ( b =.0 ). No presete trabalho é cotemplada a possibilidade de aplicação de várias combiações de carga tratadas com o método de Newto-Raphso sem arc-legth seguidas de um cojuto de combiações em ue é aplicada a técica do arc-legth com âmbito o icremeto de força exterior passa a ser desigado por F. F costate. Neste Na Figura 6 represeta-se a aplicação do método de Newto-Raphso sem e com arc-legth. 8 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

19 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX F L Arc-legth L λ F λ F λ F Newto - Raphso F λ F a Figura 6 Método de Newto-Raphso sem e com a técica do arc-legth. A aplicação da técica do arc-legth em problemas com mais do ue um grau de liberdade cosiste a geeralização das euações (4), ue coduz ao seguite sistema de euações ão lieares ( a λ ) F( λ ) F ( a) F λ F F ( a) T T ( λ ) = + ( λ ) [ ] = Ψ, = ' = + ' = 0 f a, a a b F F L 0 (5a) (5b) Segudo Crisfield (99), para os problemas corretes, o factor b pode ser ulo. Tedo em vista a utilização do método de Newto-Raphso para obter a solução de (5), são cosiderados os dois primeiros termos do desevolvedo em série de Taylor das fuções ue figuram o sistema de euações ão lieares, resultado Ψ Ψ λ λ λ a λ ( ) ( ) Ψ a, Ψ a, + a + = 0 T f λ λ ( ) λ λ f ( ) ( ) ( a) f a, f a, + a + = 0 (6a) (6b) sedo Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 9

20 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Ψ F ' = = a a ( K ) T (7) Ψ λ = F (8) f ( a) = a (9) f λ [ ] T b F F = λ (0) Em (7), ( ) K T é a matriz de rigidez tagete. Uma vez ue a = a + a com a costate, tem-se a ( a) = () Substituido em (6) as euações (7) a (), resulta ( ) (, λ ) ( a, λ ) KT F a Ψ a T = T a b λ [ F] F λ f () No sistema de euações lieares () a matriz dos coeficietes ão é simétrica. Para cotiuar a beeficiar das vatages ieretes à resolução de um sistema de euações lieares com uma matriz simétrica, Crisfield (99) propõe a substituição de a a restrição (5b). Este procedimeto é em seguida descrito. 0 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

21 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Substituido (7) e (8) em (6a) obtém-se ( T ) (, ) K a =Ψ a λ + F λ (3) Explicitado o deslocameto iterativo a, obtém-se ( ) (, ) ( ) = T Ψ + T a K a λ K F λ = a + λ a (4) em ue ( ) T (, λ ) a K a = Ψ (5) e ( ) a = K T F (6) sedo, de acordo com a euação (5a) Ψ ( a, ) = F + λ F F' ( a ) λ (7) As sucessivas actualizações da solução correte são efectuadas com a seguite euação (ver a Figura 5 para o caso uidimesioal) a = a + a = a + a (8) sedo Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

22 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX i i= a = a = a + a (9) No iício do processo iterativo cosidera-se ue a 0 = e a 0 a = 0. No processo iterativo associado ao método de Newto-Raphso, o factor de carga λ é actualizado com a seguite expressão λ + = λ λ (30) Substituido as euações (4), (9) e (30) a euação (5b) resulta a seguite euação do segudo grau (ver o Aexo I) ( λ ) a + a λ + a = (3) 3 0 em ue λ é a icógita e T [ ] T a = a a + b F F T ( ) [ ] T ( ) ( ) [ ] T a = a a + a + b λ F F a3 = a + a a + a + b F F L T λ (3) Na geeralidade dos casos a euação (3) tem duas soluções reais ( λ e λ ). Atededo às euações (4) e (9) tem-se para cada λ k k, λk a = a + a + a, com k = ou k = (33) Assim, existem duas possíveis modificações do vector dos deslocametos, a, e a,. Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

23 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Tedo em vista a selecção de uma das duas soluções, é calculado, para cada uma delas, o co-seo do âgulo etre os vectores ue represetam a variação da solução a iteração actual ( a k, ) e a iteração aterior ( a ) ( ou ). Assim,, represetado k o úmero da solução de (3) a a cosθ =, k k a a, k T (34) Tedo como objectivo a escolha de uma solução ue mateha a solução correte uma direcção semelhate à ue foi utilizada a iteração aterior, é seleccioada a alterativa à ual correspode um meor âgulo θ k (ver a Figura 7). A solução ue apreseta o meor âgulo é também auela ue apreseta o maior valor do co-seo de θ k, sedo este o λ. critério adoptado. No exemplo da Figura 7 é seleccioada a solução ( ) solução θ solução a a, a a, θ Figura 7 Âgulo etre os vectores a e a k,. Se em (3) a for ulo, λ é calculado com a seguite expressão λ = a3 a (35) Se a euação (3) ão tiver ualuer solução, a técica do arc-legth ão pode ser utilizada. Nestas circustâcias sugere-se ue o processo iterativo seja reiiciado com outros parâmetros de forma a permitir uma progressão com meores icremetos de carga. A Figura 5 ilustra a aplicação da técica do arc-legth um sistema com um grau de liberdade. Nestas circustâcias costata-se ue para aplicar a técica do arc-legth uma Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 3

24 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX determiada combiação é ecessário defiir a primeira iteração ual o valor do parâmetro L. Com este objectivo é efectuada a primeira iteração com λ =.0, correspodedo este procedimeto ao método de Newto-Raphso clássico, i.e., sem recurso à técica do arc-legth. Nestas circustâcias e atededo às euações, (4)-(7), (9) e (30) tem-se { } ( T ) λ ( ) ( 0 K ) ( 0 T a ) 0 0 a = a= K F + F F a = = Ψ (36) sedo λ =.0. Cohecido a, é possível calcular o valor do parâmetro L com o recurso à euação (5b), resultado T T { λ [ ] } L= a a + b F F 0.5, com λ =.0 (37) O valor de L obtido com este procedimeto é matido costate durate a correte combiação. Com esta estratégia de determiação de L evita-se a ecessidade de forecer o seu valor como um dado do problema. Nos icremetos de carga subseuetes é possível seleccioar uma das estratégias ue são em seguidas descritas. Na primeira, ue a omeclatura iglesa é desigada costat arc-legth, o valor do parâmetro L ue foi calculado o primeiro icremeto com arc-legth é matido costate os restates icremetos. A seguda estratégia, ue a omeclatura iglesa é desigada variable arc-legth, cosiste em repetir o procedimeto correspodete às euações (36) e (37) em todos os icremetos com arc-legth. 3 DESLOCAMENTO CONTROLADO NUM GRAU DE LIBERDADE A simulação umérica de algus problemas estruturais com ão liearidades localizadas em determiadas zoas da estrutura por aplicação do método do arc-legth pode coduzir 4 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

25 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX a istabilidades o processo de covergêcia icremetal/iterativo. Esta deficiêcia pode ser cotorada seguido-se a estratégia utilizada por Batoz ad Dhatt (979) e ue cosiste em restrigir o deslocameto icremetal de uma variável específica a um valor predefiido. Este cotrolo de deslocameto é efectuado sem ser ecessário acrescetar ualuer apoio. Este procedimeto é desigado a omeclatura iglesa por displacemet cotrol at a specific variable. Assim, a euação (5b) é substituída pela seguite euação, a = a (38) i, i em ue a i, é a compoete i do vector a e ai é a sua magitude icremetal predefiida. Durate o processo iterativo o valor icremetal da compoete i do vector matém-se costate e igual a ai, i.e., a variação iterativa dessa compoete ( a i, ) a é ula. Tedo em cota este facto e também a euação (9) escrita para a compoete i do vector a, pode-se escrever a seguite euação a = a + a = a = a (39) i, i, i, i, i Para um determiado icremeto, os deslocametos iterativos a são obtidos com a euação (4). Escrevedo essa euação para a compoete i resulta a = a + λ a (40) i, i, i, Aulado o deslocameto iterativo a i, a euação (40) e resolvedo-a em ordem a obtém-se a variação iterativa do factor de carga λ a λ = (4) a i, i, Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 5

26 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX O vector dos deslocametos icremetais da primeira iteração pode ser obtido por itermédio da euação (36) com λ =.0. De forma a cumprir, para a compoete i do vector a, o valor predefiido ai (ver a euação (38)) é ecessário efectuar algumas correcções, omeadamete ao factor de carga iicial. A pormeorização destas correcções é exposta a Secção 6. 4 DESLOCAMENTO RELATIVO CONTROLADO POR DOIS GRAUS DE LIBERDADE Como se referiu a Secção 3, a simulação umérica de estruturas em ue ocorrem ão liearidades localizadas com o recurso à utilização da euação (5b) tora-se, por vezes, impossível. Na tetativa de evitar a istabilidade do processo de covergêcia icremetal/iterativo, de Borst (986) sugeriu ue a euação (5b) fossem apeas cosideradas algumas compoetes preseleccioadas do vector a. No caso de estruturas em ue ocorre fedilhação localizada, a solução passa pela escolha, de um modo apropriado, de dois graus de liberdade (compoetes de deslocametos), um em cada face de uma feda, e igualar a sua difereça a um determiado valor. Este cotrolo do deslocameto relativo etre os referidos potos é efectuado sem ser ecessário acrescetar ualuer apoio. Assim, a euação (5b) é substituída pela seguite euação a, j a, i= aj i (4) Nesta euação, a i, e a, j são, respectivamete, as compoetes i e j do vector a j ié a magitude icremetal predefiida etre essas duas compoetes. a e Durate o processo iterativo o deslocameto icremetal relativo etre as compoetes i e j do vector a matém-se costate e igual a a j i, i.e., a variação iterativa relativa etre essas compoetes ( a, j a, i) é ula. Tedo em cota este facto e também a euação (9) escrita para as compoetes i e j do vector a, pode-se escrever a seguite euação 6 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

27 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX ( ) ( ) a a = a + a a + a, j, i, j, j, i, i = a a = a, j, i j i (43) Os deslocametos iterativos a para um determiado icremeto são obtidos com a euação (4). Escrevedo essa euação para as compoetes i e j resulta a = a + λ a (44) i, i, i, a = a + λ a (45), j, j, j O deslocameto iterativo relativo etre as compoetes i e j é defiido pela seguite euação ( ) ( ) a a = a + λ a a + λ a (46), j i,, j, j i, i, Procededo-se ao aulameto do deslocameto iterativo relativo da euação (46) e resolvedo-a em ordem a λ, obtém-se a variação iterativa do factor de carga a λ = a a, j, i, j a, i (47) Tal como a secção aterior, o vector dos deslocametos icremetais da primeira iteração pode ser obtido por itermédio da euação (36) com λ =.0. De forma a cumprir, o valor predefiido a j i etre as compoetes i e j do vector a (ver a euação (4)) é ecessário efectuar algumas correcções, omeadamete ao factor de carga iicial. A pormeorização destas correcções é exposta a Secção 6. Com este procedimeto, desigado a omeclatura iglesa por relative displacemet cotrol betwee two specific variables, é possível obter a resposta umérica do comportameto de uma estrutura ode se evidecia a ocorrêcia do feómeo sap-back Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 7

28 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX (ver a Figura 3). Uma outra possível aplicação desta técica é a simulação de esaios em ue se cotrola a abertura da feda (Crack Mouth Opeig Displacemet cotrol, a omeclatura iglesa). 5 OPÇÕES RELATIVAS AO RESTART Quado o processo icremetal/iterativo ão é ecotrada uma solução ue satisfaça o sistema de euações ão lieares, tora-se ecessário fazer alterações aos parâmetros iiciais do problema. Para ultrapassar o problema da ão covergêcia algus ivestigadores (Crisfield 99 e Póvoas 99) sugerem diversas técicas, sedo uma delas a dimiuição automática da gradeza do icremeto de carga. No âmbito do presete trabalho sugere-se a utilização da fucioalidade de restart ue já se ecotra dispoível o código computacioal FEMIX 4.0. O termo restart sigifica retomar o processo icremetal/iterativo após a alteração de algus parâmetros iiciais do problema. Assim, multiplica-se o vector F (ue é matido sempre costate durate o arc-legth) e o escalar L pelos parâmetros α e β, respectivamete. As expressões apresetadas a Secção permaecem válidas, desde ue se substitua F por α F e L por β L. Sedo assim, ao efectuar o restart do processo icremetal/iterativo, a opção de variable arc-legth pode-se alterar o parâmetro α e a opção de costat arc-legth pode-se alterar o parâmetro β. Na opção displacemet cotrol at a specific variable e a opção relative displacemet cotrol betwee two specific variables, o valor da magitude icremetal predefiida (ver as Secções 3 e 4) pode ser alterado ao efectuar o restart do processo icremetal/iterativo. 6 INTRODUÇÃO DAS TÉCNICAS NUMÉRICAS NO PROGRAMA FEMIX Nesta secção são descritos de forma sucita os aspectos esseciais associados à implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de cálculo automático FEMIX 4.0 (Azevedo et al. 003). Nas simulações em ue se pretede recorrer à técica do arc-legth, esta começa a ser utilizada a última combiação de carga ue figura o ficheiro de dados ( F ). Nas combiações seguites o icremeto de carga etre as combiações ( ) ( F ) é F e F matido costate. O úmero máximo de combiações sem e com arc-legth é 8 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

29 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX = F + A, sedo A o úmero máximo de combiações com arc-legth. Em cada uma das A combiações com arc-legth o icremeto de carga factor λ (ver a Figura 6). F é multiplicado pelo Como a primeira iteração de cada combiação com arc-legth, o factor de carga é igual a.0 ( λ =.0 ), esta é tratada como uma iteração clássica de Newto-Raphso (ver a Figura 5). Como para algumas das opções atrás apresetadas, o factor de carga iicial ão é igual a.0, tem ue se corrigir o vector das forças exteriores, ( ) deslocametos, F λ, o vector dos a e o factor de carga iicial, de forma a respeitar a euação restritiva de cada opção. Na Figura 8 represeta-se, de forma esuemática, o procedimeto adoptado a primeira iteração de cada icremeto de carga, sedo utilizado um factor correctivo η, calculado de acordo com a opção utilizada: - costat arc-legth Nesta opção o factor correctivo η é obtido por itermédio do uociete etre o valor do arco costate e o valor do arco calculado com a euação (37), cosiderado λ =.0, L η = L = ( λ.0) (48) - displacemet cotrol at a specific variable a η = = a a i i i, ai, (49) - relative displacemet cotrol betwee two specific variables a a η = = a a a a j i j i, j, i, j, i (50) Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 9

30 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX L η L ηλ F λ F η a a Figura 8 Correcção de um icremeto de carga por itermédio de um factor η. Com o objectivo de apresetar de um modo sucito as alterações efectuadas o programa FEMIX 4.0, descreve-se em seguida o algoritmo icremetal/iterativo correspodete ao método de Newto-Raphso sem e com arc-legth. A pricipal difereça etre estes dois algoritmos cosiste o facto de o último ter mais uma icógita, o ue origia algumas alterações os diversos passos do processo icremetal/iterativo. Uma vez ue o código computacioal FEMIX agrupa em diferetes vectores as gradezas correspodetes a graus de liberdade livres e a graus de liberdade prescritos, opta-se por idetificar cada um destes casos com o ídice F (free) e P (prescribed), respectivamete (ver o Aexo II). O código também permite optar etre as estratégias path depedet (PD) ou path idepedet (PI) (Sea-Cruz 004). No Aexo III são eumerados os parâmetros relacioados com a técica do arc-legth ue podem ser itroduzidos o ficheiro de dados. 30 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

31 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Nota: os seguites algoritmos a + = b sigifica a a+ b. Método de Newto-Raphso sem arc-legth: Ciclo às combiações a = 0 (PI oly) F F F, F P, F F + = F F, F P + = F P, ap, a P = ap Ψ F + = F F, Ψ P + = F P Ciclo às iterações FF F =ΨF FP K a K a R = K a + K a Ψ P PF F PP P P P a F + = af (PI); af = af (PD) a + =, RP + = RP F a F Ψ F = F F F, Ψ P = P + RP F P F F = 0 a P a = 0 (PD oly) P Método de Newto-Raphso com arc-legth: Ciclo às combiações a = 0 (PI oly), = 0, λ =.0 F F F, F P a P, F F+ = λ F F, F P+ = λ F P Ψ F+= λ F F, Ψ P+= λ F P Ciclo às iterações K a =Ψ K a, K FF a = FF FF F F FP λ - euação (3), (4) ou (47) P F a = a + a λ F F F λ+ = λ, F F+ = λ F F, F P+ = λ F P R = K a + K a Ψ F λ P PF F PP P P P a F + = af (PI); af = af (PD) a + =, RP + = RP F a F Ψ F = F F F, Ψ P = P + RP F P F F Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 3

32 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX 7 EXEMPLOS Nesta secção icluem-se os resultados obtidos em simulações uméricas, com o objectivo de mostrar as vatages da utilização das técicas ateriormete descritas a modelação de estruturas com comportameto ão liear material. 7. Simulação umérica de uma viga sujeita a três potos de carga Neste exemplo é efectuada a simulação de uma viga de betão sujeita a três potos de carga (RILEM 985). São utilizadas as diversas técicas descritas este trabalho e os resultados obtidos são comparados com a simulação efectuada por Rots (988). A malha utilizada para a discretização das vigas é a apresetada a Figura 9, sedo cosideradas as aproximações correspodetes a um estado plao de tesão. São utilizados elemetos de Lagrage de 4 ós com um esuema de itegração de Gauss-Legedre de. Com o objectivo de caracterizar adeuadamete a fedilhação a zoa do etalhe, a itegração de Gauss-Legedre é efectuada, os elemetos cetrais, com base um padrão de potos. Na simulação do comportameto ão liear material do betão é cosiderado um modelo de multi-fedas distribuídas (Sea Cruz et al. 004). Na Tabela ecotram-se as propriedades do betão ue é utilizado a simulação. Foi cosiderado um critério de covergêcia baseado a orma do vector das forças residuais, sedo a tolerâcia igual a 0.%. O peso próprio é também icluído a simulação. Espessura = 00 mm F/ F/ Esuema de itegração Figura 9 Viga com etalhe: geometria, malha, carregameto e apoios. 3 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

33 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Tabela Propriedades do betão utilizado a simulação da viga sujeita a três potos de carga. Massa específica ρ =.4 0 Kg mm 6 3 Coeficiete de Poisso ν = 0.0 Módulo de Youg Resistêcia à compressão Resistêcia à tracção E c = N mm f = 48.0 N mm c f =.4 N mm ct Parâmetros do amolecimeto triliear ξ = 0.4 ; α = 0.6 ; ξ = 0.8 ; α = 0. Eergia de fractura Parâmetro ue defie o modo I da eergia de fractura dispoível para a ova feda G = 0.3 N mm f p = Factor de reteção para o corte Expoecial com p = Bada de fedilhação Âgulo para formação de ova feda α th = 30º Raiz uadrada da área do elemeto 7.. Procedimeto load cotrol Na Figura 0 ecotra-se represetada a relação força-deslocameto vertical a meio vão correspodete à aálise da viga da Figura 9 com o procedimeto load cotrol. Costata-se ue com este procedimeto ão é possível obter umericamete o comportameto da estrutura em amolecimeto (softeig, a omeclatura iglesa). 000 Rots (988) Procedimeto load cotrol 500 Força aplicada (N) Deslocameto a meio vão (mm) Figura 0 Relação força-deslocameto vertical a meio vão. Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 33

34 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX 7.. Procedimeto displacemet cotrol por assetametos de apoio O problema umérico idetificado a Secção 7.. pode ser ultrapassado por itermédio do recurso ao procedimeto displacemet cotrol por assetametos de apoio. Neste caso são impostos os deslocametos verticais dos potos em ue origialmete estavam aplicadas as cargas (ver a Figura ). Desta forma cosegue-se obter umericamete a totalidade da resposta, como se observa a Figura. Para ter em cota o peso próprio da viga, foi ecessário proceder a uma aálise prévia, tedo sido calculados os deslocametos dos potos A e B da Figura, cosiderado o peso próprio da viga como úico carregameto. Estes deslocametos foram impostos a primeira combiação tedo-se seguido a sua icremetação progressiva. 000 Rots (988) Procedimeto displacemet cotrol por assetametos de apoio 500 Força aplicada (N) Deslocameto a meio vão (mm) Figura Relação força-deslocameto vertical a meio vão Técica do arc-legth com variable arc-legth Nesta simulação é utilizada a técica do arc-legth, tedo sido cosiderada a possibilidade de o raio do arco variar com os icremetos de carga. O parâmetro b da euação (5b) é cosiderado ulo. Verifica-se ue, ao cotrário do ue ocorreu com o procedimeto de cotrolo de força, é possível obter agora a resposta pós-pico, como se pode observar a Figura. Da aálise desta figura verifica-se ue só foi possível obter a resposta umérica 34 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

35 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX até um deslocameto vertical a zoa cetral da viga de 0.4 mm. Na combiação em ue o processo icremetal foi iterrompido por falta de covergêcia do processo iterativo foram etão calculados os valores e vectores próprios da matriz de rigidez da estrutura ( K ). A existêcia de valores próprios uase ulos revela o facto de a matriz K ser praticamete sigular, o ue justifica a dificuldade ecotrada a obteção da covergêcia do processo iterativo. 000 Rots (988) Variable arc-legth 500 Força aplicada (N) Deslocameto a meio vão (mm) Figura Relação força-deslocameto vertical a meio vão Técica do arc-legth com costat arc-legth Utilizado a técica do arc-legth com arco de raio costate em todas as combiações e igual ao ue foi calculado o primeiro icremeto de carga, obteve-se uma resposta semelhate à da aálise aterior, como se pode costatar observado a Figura 3. Também este caso ão foi possível obter a resposta para um deslocameto a meio vão superior a 0.4 mm. Tal como a Secção 7..3 o parâmetro b é cosiderado ulo. Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 35

36 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX 000 Rots (988) Costat arc-legth 500 Força aplicada (N) Deslocameto a meio vão (mm) Figura 3 Relação força-deslocameto vertical a meio vão Procedimeto displacemet cotrol at a specific variable Na simulação em ue é utilizado o procedimeto displacemet cotrol at a specific variable o deslocameto cotrolado é o deslocameto vertical a meio vão da viga (ver a Figura 4). Durate o processo icremetal/iterativo o valor do carregameto é adaptado de forma a respeitar o valor pretedido para o deslocameto em cada combiação. Como se pode costatar a Figura 4 foi possível obter o comportameto pré- e pós-pico com uma boa cocordâcia em relação à simulação de Rots (988). Uma vez ue a geeralidade dos esaios laboratoriais é cotrolado com base o deslocameto de um poto da estrutura, o procedimeto descrito esta secção tem como vatagem em relação ao procedimeto descrito a Secção 7... o facto de o peso próprio ser directamete icluído o vector solicitação, evitado-se assim o cálculo prévio do deslocameto devido ao peso próprio e a sua iclusão como assetameto de apoio. 36 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

37 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX 000 Rots (988) Displacemet cotrol at a specific variable 500 Força aplicada (N) Deslocameto a meio vão (mm) Figura 4 Relação força-deslocameto vertical a meio vão Procedimeto relative displacemet cotrol betwee two specific variables Com o objectivo de testar o procedimeto relative displacemet cotrol betwee two specific variables o exemplo em estudo, foi efectuada uma simulação umérica com cotrolo da abertura do etalhe (CMOD Crack Mouth Opeig Displacemet cotrol). Nesta aálise o carregameto da estrutura adapta-se de modo a cumprir o afastameto relativo imposto etre os potos Q e R da face do etalhe (ver a Figura 5). Na Figura 5 está represetada, para a presete simulação, a relação força-deslocameto vertical a meio vão da viga. Tal como o caso represetado a Figura 4, observa-se também uma boa cocordâcia relativamete aos resultados das simulações uméricas efectuadas por Rots (988). Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 37

38 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX 000 Rots (988) Relative displacemet cotrol betwee two specific variables 500 Força aplicada (N) Deslocameto a meio vão (mm) Figura 5 Relação força-deslocameto vertical a meio vão. 7. Simulação umérica de um esaio de tracção directa Nesta secção é simulado umericamete o esaio à tracção de um provete em circustâcias ue coduzem à ocorrêcia do feómeo de sap-back. Pretede-se mostrar ue só por itermédio da utilização da técica iterativa ue tem em cota o cotrolo do deslocameto relativo etre dois graus de liberdade especificados se cosegue simular o referido feómeo. Na Figura 6 está represetada a malha utilizada a discretização dos provetes, ue se supõem sujeitos a um estado plao de tesão. São utilizados elemetos de Lagrage de 4 ós com itegração de Gauss-Legedre de. Com o objectivo de caracterizar adeuadamete a fedilhação a zoa do etalhe, a itegração de Gauss-Legedre é efectuada, os elemetos cetrais, com base um padrão de potos (ver a Figura 6). As propriedades do betão utilizadas a simulação ecotram-se idicadas a Tabela. Foi utilizado um critério de covergêcia baseado a orma do vector das forças residuais, tedo sido cosiderada uma tolerâcia de 0.0%. Neste estudo é efectuada uma comparação etre os resultados obtidos com o código computacioal desevolvido e os ue se ecotram publicados em Rots (988). 38 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

39 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX p + + Espessura = 50 mm mm.5 mm 60 mm Figura 6 Esaio de tracção: geometria, malha, carregameto e apoios. Tabela Propriedades do betão utilizadas as simulações do esaio de tracção directa. Massa específica ρ =.4 0 Kg mm 6 3 Coeficiete de Poisso ν = 0.0 Módulo de Youg Resistêcia à compressão Resistêcia à tracção E = N mm c f = 48.0 N mm c f = 3.4 N mm ct 0 Parâmetros do amolecimeto triliear ξ = ; α = ; ξ = ; α = Eergia de fractura Parâmetro ue defie o modo I da eergia de fractura dispoível para a ova feda G = N mm f p = Factor de reteção para o corte Expoecial com p = Bada de fedilhação Âgulo para formação de ova feda α th = 30º Raiz uadrada da área do elemeto Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 39

40 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX 7.. Procedimeto displacemet cotrol por assetametos de apoio Com o objectivo de efectuar a simulação com o procedimeto displacemet cotrol por assetametos de apoio, o carregameto idicado a Figura 6 foi substituído por um cojuto de apoios situados os potos de aplicação das forças. Nesses apoios são impostos deslocametos verticais ascedetes ue crescem progressivamete e costituem a úica solicitação da estrutura (ver a Figura 7). Na Figura 7 represeta-se a resposta tesão ormal média-deslocameto do poto P assialado a malha. Verifica-se ue ao atigir o pico a resposta cai bruscamete (do poto A para o poto B), ão permitido prever o feómeo de sap-back ue se observa a fase pós-pico. A tesão média foi calculada com a euação (5), sedo F o somatório das reacções os apoios com deslocametos prescritos. A área da secção trasversal do provete a zoa do etalhe é mm. F σ med = (5) 3.5 Rots (988) 3 A Procedimeto displacemet cotrol por assetametos de apoio prescritos Tesão ormal média (N/mm ).5.5 B P Deslocameto do poto P (mm) Figura 7 Relação tesão ormal média-deslocameto do poto P. 40 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

41 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX 7.. Procedimeto relative displacemet cotrol betwee two specific variables Nesta simulação, o deslocameto vertical relativo etre os potos Q e R (ver a Figura 8) é utilizado como parâmetro de cotrolo do procedimeto relative displacemet cotrol betwee two specific variables. Na Figura 8 apreseta-se também a resposta tesão ormal média-deslocameto do poto P. Assim se costata ue a utilização do procedimeto relative displacemet cotrol betwee two specific variables permite a simulação correcta do feómeo de sap-back. A tesão média foi calculada com a euação (5), sedo p a força distribuída (ver a Figura 8). σ med p 60 = (5) 3.5 Rots (988) 3.5 Relative displacemet cotrol betwee specific variables p P Tesão ormal média (N/mm ).5 Q R Deslocameto do poto P (mm) Figura 8 Relação tesão ormal média-deslocameto do poto P. 8 CONCLUSÕES A simulação umérica de estruturas com comportameto ão liear material apreseta, por vezes, dificuldades associadas à obteção da resposta para determiados íveis de solicitação. Estas dificuldades uméricas são agravadas sempre ue ocorram feómeos Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 4

42 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX tais como o sap-back ou o sap-through. Com o objectivo de melhorar a ualidade das simulações uméricas efectuadas com o programa de elemetos fiitos FEMIX foram ele implemetadas as seguites fucioalidades: técica do arc-legth; deslocameto cotrolado um grau de liberdade; deslocameto relativo cotrolado por dois graus de liberdade. Efectuaram-se algumas simulações uméricas com o objectivo de testar e avaliar a eficiêcia das técicas implemetadas. Com base estas simulações verificou-se ue as técicas implemetadas melhoraram sigificativamete a ualidade das simulações em ue ocorrem feómeos de sap-back ou de sap-through. 4 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

43 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX REFERÊNCIAS Azevedo, A. F. M; Barros, J. A. O.; Sea-Cruz, J.; Vetura-Gouveia, A. (003). Software o Esio e o Projecto de Estruturas, III Cogresso Luso-Moçambicao de Egeharia, Eds. J.S. Gomes, C.F. Afoso, C.C. Atóio e A.S. Matos, volume I, pp. 8-9, Maputo, Moçambiue, 9 a de Agosto. URL: Bashir-Ahmed, M. ad Xiao-zu, S. (004). Arc-legth techiue for oliear fiite elemet aalysis. Joural of Zhejiag Uiversity SCIENCE, 5(5), Batoz, J.L. ad Dhatt, G. (979). Icremetal displacemet algorithms for oliear problems. It. J. Num. Methods Egrg., 4, p Crisfield, M.A. (99). No-liear fiite elemet aalysis of solids ad structures. Volume : essetials. Joh Wiley & Sos, Chichester, Eglad. Crisfield, M.A. (986). Sap-through ad sap-back respose i cocrete structures ad the dagers of uder-itegratio. Iteratioal Joural for Numerical Methods i Egieerig, 9, Crisfield, M.A. (983). A arc-legth method icludig lie searches ad acceleratios. Iteratioal Joural for Numerical Methods i Egieerig, 9, de Borst, R. (986). No-liear aalysis of frictioal materials. Dissertatio, Delft Uiversity of Techology. Póvoas, R.H.C.F. (99). Modelos ão-lieares de aálise e dimesioameto de estruturas lamiares de betão icluido efeitos diferidos. Tese de Doutorameto, Faculdade de Egeharia da Uiversidade do Porto. RILEM (985). Determiatio of the fracture eergy of mortar ad cocrete by meas of three-poit bedig tests o otched beams. Draft Recommedatio, 50-FMC Committee Fracture Mechaics of Cocrete. Materials ad Structures, 85(85), Riks, E. (970). O the umerical solutio of sappig problems i the theory of elastic stability. Dissertatio, Staford Uiversity, Staford, Califoria, USA. Rots, J.G. (988). Computatioal Modelig of Cocrete Fracture. PhD Thesis, Delft Uiv. of Tech. Sea-Cruz, J.M. (004). Stregtheig of cocrete structures with ear-surface mouted CFRP lamiate strips. PhD Thesis, Departmet of Civil Egieerig, Uiversity of Miho. URL: Sea-Cruz, J.M.; Barros, J.A.O.; Azevedo, A.F.M.. (004). Elasto-plastic multi-fixed smeared crack model for cocrete. Techical report 04-DEC/E-05, Departmet of Civil Egieerig, Uiversity of Miho, 70 pp. URL: Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 43

44 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX Wemper, G.A. (97). Discrete approximatios related to oliear theories of solids. It. J. Solids & Structures, 7, Ziekiewicz, O.C. ad Taylor, R.L. (989). The fiite elemet method (Fourth editio) Volume, Basic formulatio ad liear problems. McGraw-Hill, Berkshire, Eglad. Ziekiewicz, O.C. ad Taylor, R.L. (99). The fiite elemet method (Fourth editio) Volume, Solid ad fluid mechaics, dyamics ad o-liearity. McGraw-Hill, Berkshire, Eglad. 44 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

45 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX ANEXO I: PROCEDIMENTO DESTINADO À DETERMINAÇÃO DE λ Neste aexo apreseta-se a dedução da euação (3) ue permite a determiação de λ. Substituido a euação (9) a euação (4) obtém-se i λ i= a = a = a + a = a + a + a (53) Elevado ao uadrado ambos os membros da euação (30) resulta ( λ ) ( λ λ ) ( λ ) λ λ ( λ ) = + = + + (54) O produto resultado T a a é em seguida desevolvido tedo em cota a euação (53), Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz 45

46 Implemetação da técica do arc-legth e métodos relacioados o programa de elemetos fiitos FEMIX T a a = a a ( ) ( ) a a λ a a a λ a ( a a λ a ) a + ( a + a + λ a ) a + + ( a + a + λ a ) λ a = = λ = a a + a a + a a + λ + a a + a a + a a + λ λ λ λ + a a + a a + a a T T T λ = a a a + a + a a + T T + a a + a a + λ a a + T T λ λ + a a a + a + T λ a λ a + ( ) T a = a λ + ) + a a + a a + a a T T T T + a a λ + T + a a + a T a T T a a a a ( ) T a = a λ + ( ) T + a a a + λ + ( ) T + a + a a + a T (55) Substituido a euação (5b), as euações (54) e (55) obtém-se 46 Vetura Gouveia, Joauim Barros, Álvaro Azevedo e José Sea Cruz

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular Sistemas de Processameto Digital Egeharia de Sistemas e Iformática Ficha 4 5/6 4º Ao/ º Semestre DFS Série Discreta de Fourier DFT Trasformada Discreta de Fourier Covolução Circular Para calcular a DFT,

Leia mais

MÉTODO DAS LINHAS DE ROTURA VERSUS MODELOS DE ANÁLISE NÃO LINEAR MATERIAL NA DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DE LAJES APOIADAS EM SOLO

MÉTODO DAS LINHAS DE ROTURA VERSUS MODELOS DE ANÁLISE NÃO LINEAR MATERIAL NA DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DE LAJES APOIADAS EM SOLO MÉTODO DAS LINHAS DE ROTURA VERSUS MODELOS DE ANÁLISE NÃO LINEAR MATERIAL NA DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DE LAJES APOIADAS EM SOLO A. GOUVEIA Eq. Prof. Adjuto - ESTV-IPV - Viseu - vetura@dcivil.estv.ipv.pt

Leia mais

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

Capítulo I Séries Numéricas

Capítulo I Séries Numéricas Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

1 Amintas engenharia

1 Amintas engenharia 1 Amitas egeharia 2 Cálculo Numérico 1. Itrodução Amitas Paiva Afoso 3 1. Itrodução O que é o Cálculo Numérico? 4 1. Itrodução O Cálculo Numérico correspode a um cojuto de ferrametas ou métodos usados

Leia mais

4 Modelagem Numérica. φ φ

4 Modelagem Numérica. φ φ 4 Modelagem Numérica O modelo matemático apresetado o capítulo aterior foi resolvido com o código comercial FLUENT, o ual é baseado o método de Volumes Fiitos (Patakar, 1980). Para resolver umericamete

Leia mais

Mecânica dos Sólidos II

Mecânica dos Sólidos II Curso de Egeharia Civil Uiversidade Estadual de Marigá Cetro de Tecologia Departameto de Egeharia Civil Mecâica dos Sólidos II Bibliografia: Beer, F. P.; Johsto, Jr. E. R.; DEWolf, J. T. Resistêcia dos

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais Secção. Itrodução às equações difereciais (Farlow: Sec..,.) Cosideremos um exemplo simples de um feómeo que pode ser descrito por uma equação diferecial. A velocidade de um corpo é defiida como o espaço

Leia mais

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke Experimeto 1 Estudo da Lei de Hooke 1.1 Objetivos Físicos Verificação experimetal da lei de Hooke para uma mola helicoidal: Medida experimetal do módulo de rigidez do material μ. 1. Objetivos Didáticos

Leia mais

Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Mínimos

Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Mínimos Notas de aula de Métodos Numéricos. c Departameto de Computação/ICEB/UFOP. Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Míimos Marcoe Jamilso Freitas Souza, Departameto de Computação, Istituto de Ciêcias

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

RESOLUÇÃO DE SISTEMAS NÃO LINEARES

RESOLUÇÃO DE SISTEMAS NÃO LINEARES 87 RESOLUÇÃO DE SISTEMAS NÃO LINEARES Uma equação que coteha uma epressão do tipo, -,,, se(), e +z, z etc, é chamada ão-liear em,, z,, porque ela ão pode ser escrita o que é uma equação liear em,, z, a

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real.

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real. Resumo. O estudo das séries de termos reais, estudado as disciplias de Aálise Matemática da grade geeralidade dos cursos técicos de liceciatura, é aqui estedido ao corpo complexo, bem como ao caso em que

Leia mais

AULA Matriz inversa Matriz inversa.

AULA Matriz inversa Matriz inversa. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira ÓPICOS Matriz iversa. U 6 Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii)

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii) Capítulo Aplicações lieares Seja T: R R a multiplicação por 8 a) Quais dos seguites vectores estão em Im( T )? i) ii) 5 iii) b) Quais dos seguites vectores estão em Ker( T)? i) ii) iii) c) Qual a dimesão

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

Sinais de Tempo Discreto

Sinais de Tempo Discreto Siais de Tempo Discreto Siais defiidos em istates discretos do tempo t 0, t 1, t 2,..., t,... são siais de tempo-discreto, deotados pelos símbolos f(t ), x(t ), y(t )... (sedo um iteiro). x(t )... t 1

Leia mais

2.3 Dimensionamento segundo as normas de outros países

2.3 Dimensionamento segundo as normas de outros países Cap. 2 Revisão bibliográfica 30 2.3 Dimesioameto segudo as ormas de outros países A seguir estão apresetados os critérios de dimesioameto, referete ao assuto em questão, de ormas de países com larga tradição

Leia mais

Determinação da lâmina d água em condutos circulares em regime permanente. Determination of water level in circular pipes in steady state

Determinação da lâmina d água em condutos circulares em regime permanente. Determination of water level in circular pipes in steady state etermiação da lâmia d água em codutos circulares em regime permaete etermiatio of water level i circular pipes i steady state Luiz Carlos Helou Egeheiro pela Escola Politécica da Usp, Ph pela escola Politécica

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES. Sessão Prática 4: Amostragem

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES. Sessão Prática 4: Amostragem Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Disciplia: TRNSPORTES Prof. Resposável: José Mauel Viegas Sessão Prática 4: mostragem Istituto Superior Técico / Mestrado Itegrado Egª Civil Trasportes ulas Práticas

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL. Conceito de derivada. Interpretação geométrica

CÁLCULO DIFERENCIAL. Conceito de derivada. Interpretação geométrica CÁLCULO DIFERENCIAL Coceito de derivada Iterpretação geométrica A oção fudametal do Cálculo Diferecial a derivada parece ter sido pela primeira vez explicitada o século XVII, pelo matemático fracês Pierre

Leia mais

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

Escola de Engenharia de Lorena EEL USP Departamento de Engenharia Química DEQUI Disciplina: Normalização e Controle da Qualidade NCQ

Escola de Engenharia de Lorena EEL USP Departamento de Engenharia Química DEQUI Disciplina: Normalização e Controle da Qualidade NCQ 1 Escola de Egeharia de orea EE SP Departameto de Egeharia Química DEQI Disciplia: Normalização e Cotrole da Qualidade NCQ Capítulo : Amostragem por Variáveis (MI STD 1) SEÇÃO A.1 Objetivo Este capítulo

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 12º Ao Turma B - C.C.H. de Ciêcias e Tecologias - Teste de Avaliação de Matemática A V1 Duração: 90 mi 09 Março 2010 Prof.: GRUPO I Os cico ites deste grupo são de escolha

Leia mais

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 Mat-15/ Cálculo Numérico/ Departameto de Matemática/Prof. Dirceu Melo LISTA DE EXERCÍCIOS INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL A aproximação de fuções por poliômios é uma das ideias mais atigas da aálise umérica,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ARMADURAS EM

DETERMINAÇÃO DE ARMADURAS EM DETERMINAÇÃO DE ARMADURAS EM ELEMENTOS LAMINARES (PAREDES) CARREGADAS NO SEU PRÓPRIO PLANO JOÃO AUGUSTO MOREIRA ALVES Relatório de Projecto submetido para satisfação parcial dos requisitos do grau de MESTRE

Leia mais

PROJETO DE MECANISMOS DE 4 BARRAS PARA OBTER UMA TRAJETÓRIA DESEJADA COM AUXÍLIO COMPUTACIONAL

PROJETO DE MECANISMOS DE 4 BARRAS PARA OBTER UMA TRAJETÓRIA DESEJADA COM AUXÍLIO COMPUTACIONAL PROJETO DE MECANISMOS DE 4 BARRAS PARA OBTER UMA TRAJETÓRIA DESEJADA COM AUXÍLIO COMPUTACIONAL Alcir Doizete de Souza, Carlos Sergio Pivetta 2, Osvaldo Prado De Rezede 3 Aa Maria Fortes da Foseca 4, Roberto

Leia mais

XX Congreso Latinoamericano y XVI Congreso Peruano de la Ciencia del Suelo

XX Congreso Latinoamericano y XVI Congreso Peruano de la Ciencia del Suelo XX Cogreso Latioamericao y XVI Cogreso Peruao de la Ciecia del Suelo EDUCAR para PRESERVAR el suelo y coservar la vida e La Tierra Cusco Perú, del 9 al 5 de Noviembre del 04 Cetro de Covecioes de la Muicipalidad

Leia mais

Métodos iterativos. Métodos Iterativos para Sistemas Lineares

Métodos iterativos. Métodos Iterativos para Sistemas Lineares Métodos iterativos Métodos Iterativos para Sistemas Lieares Muitos sistemas lieares Ax = b são demasiado grades para serem resolvidos por métodos directos (por exemplo, se A é da ordem de 10000) á que

Leia mais

APROXIMAÇÕES AO FILTRO IDEAL

APROXIMAÇÕES AO FILTRO IDEAL APROXIMAÇÕE AO FILTRO IDEAL INTRODUÇÃO No capítulo estudaram-se vários tipos de fuções de trasferêcia de primeira e de seguda ordem, que são ecessárias para realizar qualquer fução de trasferêcia Neste

Leia mais

Algoritmos de Iluminação Global

Algoritmos de Iluminação Global Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Iterfaces Objectivo: calcular a cor de cada poto a partir da ilumiação directa de uma fote de luz, mais a soma de todas as reflexões das superfícies próximas. Nos

Leia mais

ÁLGEBRA. Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores LEEC Ano lectivo de 2002/2003

ÁLGEBRA. Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores LEEC Ano lectivo de 2002/2003 ÁLGEBRA Liceciatura em Egeharia Electrotécica e de Computadores LEEC Ao lectivo de 00/003 Apotametos para a resolução dos exercícios da aula prática 5 MATRIZES ELIMINAÇÃO GAUSSIANA a) Até se obter a forma

Leia mais

b) Fabrico de peças cilíndricas Capítulo 5 - Distribuições conjuntas de probabilidades e complementos X - comprimento da peça Y - diâmetro da peça

b) Fabrico de peças cilíndricas Capítulo 5 - Distribuições conjuntas de probabilidades e complementos X - comprimento da peça Y - diâmetro da peça Capítulo 5 - Distribuições cojutas de probabilidades e complemetos 5.1 Duas variáveis aleatórias discretas. Distribuições cojutas, margiais e codicioais. Idepedêcia Em relação a uma mesma eperiêcia podem

Leia mais

AULA 26 Materiais de Construção I

AULA 26 Materiais de Construção I Faculdade de Egeharia - Liceciatura em Egeharia Civil AULA 26 Materiais de Costrução I Capítulo Aula 26 VII Cotrole de Qualidade do Betão Cotrole de Qualidade do Betão Itrodução; Fases de cotrole de qualidade:

Leia mais

ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS

ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS WWWCONVIBRAORG ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS ANDRÉA F RODRIGUES 1, WILTON P SILVA 2, JOSIVANDA P GOMES 3, CLEIDE M D P S SILVA 4, ÍCARO CARVALHO RAMOS

Leia mais

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte II-Métodos Estatísticos Estimação pontual e intervalar

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte II-Métodos Estatísticos Estimação pontual e intervalar potual por itervalos Métodos Numéricos e Estatísticos Parte II-Métodos Estatísticos potual e itervalar Lic. Eg. Biomédica e Bioegeharia-2009/2010 potual por itervalos A Teoria das Probabilidades cosiste

Leia mais

Economia Florestal. A floresta como um capital

Economia Florestal. A floresta como um capital Ecoomia Florestal A floresta como um capital O que é um capital? Defiição Capital é um fudo ou valor (pode ser moetário, bes, maquiaria, etc.) que pode gerar redimetos futuros durate um certo tempo, capazes

Leia mais

Resposta de Sistemas de 2 a Ordem à Excitação Periódica Não Harmônica

Resposta de Sistemas de 2 a Ordem à Excitação Periódica Não Harmônica Resposta de Sistemas de a Ordem à Excitação Periódica Não Harmôica 1 18 Resposta de Sistemas de a Ordem à Excitação Periódica Não Harmôica 1 INTRODUÇÃO Muitas vezes, a excitação é uma fução periódica,

Leia mais

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO Sérgio Ferado Mayerle, Dr. UFSC / CTC / EPS - mayerle@eps.ufsc.br - Floriaópolis - SC Thiago Dedavid de Almeida Bastos

Leia mais

n n ...

n n ... 6. Álgebra Matricial Defiição : Um couto de ( m, ) úmeros (reais ou complexos) arraados em uma forma retagular de m lihas e coluas: a a a. a a a a. a..... a a a. a 2 3 2 22 23 2 m m2 m3 m é chamada de

Leia mais

Climatização, uma abordagem fundamental (IBERAVAC&R - 2º WORKSHOP) Pub. Contimetra

Climatização, uma abordagem fundamental (IBERAVAC&R - 2º WORKSHOP) Pub. Contimetra por João Mauel Vihas Frade - e-mail: jfrade@dem.isel.ipl.pt Istituto Superior de Egeharia de Lisboa - Dept.º de Egeharia Mecâica Climatização, uma abordagem fudametal (IBERAVAC&R - 2º WORKSHOP) RESUMO

Leia mais

Transformação de similaridade

Transformação de similaridade Trasformação de similaridade Relembrado bases e represetações, ós dissemos que dada uma base {q, q,..., q} o espaço real - dimesioal, qualquer vetor deste espaço pode ser escrito como:. Ou a forma matricial

Leia mais

1- Resolução de Sistemas Lineares.

1- Resolução de Sistemas Lineares. MÉTODOS NUMÉRICOS PR EQUÇÕES DIFERENCIIS PRCIIS 1- Resolução de Sistemas Lieares. 1.1- Matrizes e Vetores. 1.2- Resolução de Sistemas Lieares de Equações lgébricas por Métodos Exatos (Diretos). 1.3- Resolução

Leia mais

TÓPICOS. Matriz inversa. Método de condensação. Matriz ortogonal. Propriedades da álgebra matricial.

TÓPICOS. Matriz inversa. Método de condensação. Matriz ortogonal. Propriedades da álgebra matricial. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira ÓPICOS Matriz iversa. U 6 Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

4. Forças Distribuídas: Centróides de Centros de Gravidade

4. Forças Distribuídas: Centróides de Centros de Gravidade 4. Forças Distribuídas: Cetróides de Cetros de Gravidade 4.1 Geeralidades A atracção da Terra sobre um determiado corpo é costituída por um sistema de forças distribuídas aplicadas em cada partícula do

Leia mais

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1 Capítulo. Aritmética e Expressões Algébricas O estudo de cálculo exige muito mais que o cohecimeto de limite, derivada e itegral. Para que o apredizado seja satisfatório o domíio de tópicos de aritmética

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO. Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A I I PARTE

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO. Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A I I PARTE FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO Liceciatura em Ecoomia E C O N O M E T R I A I (LEC0) Exame Fial 0 de Jaeiro de 00 RESOLUÇÃO: I PARTE I GRUPO a) Dispoível uma amostra de observações de Y para períodos cosecutivos,

Leia mais

Aula 06 Transformadas z

Aula 06 Transformadas z Aula 06 Trasformadas Trasformadas Na aálise de sistemas cotíuos por vees é mais vatajoso o uso da frequêcia complexa s. No caso de sistemas discretos, uma ferrameta bastate comum usada para passar um sial

Leia mais

Regressão linear simples

Regressão linear simples Regressão liear simples Maria Virgiia P Dutra Eloae G Ramos Vaia Matos Foseca Pós Graduação em Saúde da Mulher e da Criaça IFF FIOCRUZ Baseado as aulas de M. Pagao e Gravreau e Geraldo Marcelo da Cuha

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

Estudando complexidade de algoritmos

Estudando complexidade de algoritmos Estudado complexidade de algoritmos Dailo de Oliveira Domigos wwwdadomicombr Notas de aula de Estrutura de Dados e Aálise de Algoritmos (Professor Adré Bala, mestrado UFABC) Durate os estudos de complexidade

Leia mais

Representação em espaço de estado de sistemas de enésima ordem. Função de perturbação não envolve termos derivativos.

Representação em espaço de estado de sistemas de enésima ordem. Função de perturbação não envolve termos derivativos. VARIÁVEIS DE ESTADO Defiições MODELAGEM E DINÂMICA DE PROCESSOS Profa. Ofélia de Queiroz Ferades Araújo Estado: O estado de um sistema diâmico é o cojuto míimo de variáveis (chamadas variáveis de estado)

Leia mais

ESTIMAÇÃO POR INTERVALO (INTERVALOS DE CONFIANÇA)

ESTIMAÇÃO POR INTERVALO (INTERVALOS DE CONFIANÇA) 06 ETIMÇÃO OR INTERVLO (INTERVLO DE CONINÇ) Cada um dos métodos de estimação potual permite associar a cada parâmetro populacioal um estimador. Ora a cada estimador estão associadas tatas estimativas diferetes

Leia mais

Tópicos: Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra

Tópicos: Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra Cap. 5-Trasformada de Z Uiversidade de Coimbra Aálise e Processameto de BioSiais Mestrado Itegrado em Egeharia Biomédica Faculdade de Ciêcias e Tecologia Uiversidade de Coimbra Slide Aálise e Processameto

Leia mais

Matriz em banda. largura de banda superior: número de diagonais não nulas, acima da diagonal principal X 0 X X 0 X X 0 X X 0 0

Matriz em banda. largura de banda superior: número de diagonais não nulas, acima da diagonal principal X 0 X X 0 X X 0 X X 0 0 Matriz em bada X X X X X 0 0 0 0 0 0 0 X X 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 X X X X X X X 0 0 0 0 0 0 X X X X 0 X 0 0 0 0 0 X 0 X X X X X X X 0 0 0 X 0 X X 0 X X 0 X X 0 0 0 X X X X X X X X X X 0 0 0 0 X 0 0 X X X

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais 9/3/06 Uiversidade Federal do Pará Istituto de Tecologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Egeharia Mecâica 3/09/06 3:38 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria

Leia mais

Amostras Aleatórias e Distribuições Amostrais. Probabilidade e Estatística: afinal, qual é a diferença?

Amostras Aleatórias e Distribuições Amostrais. Probabilidade e Estatística: afinal, qual é a diferença? Amostras Aleatórias e Distribuições Amostrais Probabilidade e Estatística: afial, qual é a difereça? Até agora o que fizemos foi desevolver modelos probabilísticos que se adequavam a situações reais. Por

Leia mais

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS 4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS Muitas vezes os experimetos requerem medidas de gradezas físicas que variam com o tempo. Para a correta medição destas gradezas, é ecessário cohecer as propriedades

Leia mais

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... Itrodução Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário para

Leia mais

) x N(núcleos) = λ N desint./seg.

) x N(núcleos) = λ N desint./seg. FÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS PERÍODOS DE SEMI - DESINTEGRAÇÃO (ACTIVAÇÃO COM NEUTRÕES) Um úcleo radioactivo, após a sua formação, pode decair em qualquer istate. Verifica-se que este processo de decaimeto

Leia mais

Bernstein. Medeiros, Heloisa Menezes, M. Lucia

Bernstein. Medeiros, Heloisa Menezes, M. Lucia Uiversidade Estadual de Marigá - Departameto de Matemática Cálculo Diferecial e Itegral: um KIT de Sobrevivêcia 20 aos c Publicação Eletrôica do KIT http://www.dma.uem.br/kit Aproximação de fuções: poliômios

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS

UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS INTRODUÇÃO Carlos Herique Togo e Atôio Carlos Nogueira Hoje em dia, um dos mais produtivos e atraetes ramos da Matemática é a Teoria de Sigularidades A Teoria

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

Mecânica dos Sólidos I

Mecânica dos Sólidos I Curso de Egeharia Civil Uiversidade Estadual de Marigá Cetro de Tecologia Departameto de Egeharia Civil Mecâica dos Sólidos I Bibliografia: Beer, F. P.; Johsto, Jr. E. R.; DEWolf, J. T. Resistêcia dos

Leia mais

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial.

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial. DERIVADAS INTRODUÇÃO O Cálculo Diferecial e Itegral, criado por Leibiz e Newto o século XVII, torou-se logo de iício um istrumeto precioso e imprescidível para a solução de vários problemas relativos à

Leia mais

Introdução ao Qui-Quadrado

Introdução ao Qui-Quadrado Técicas Laboratoriais de Física Lic. Física e g. Biomédica 007/08 Capítulo X Teste do Qui-quadrado, Itrodução ao qui-quadrado Defiição geral do qui-quadrado Graus de liberdade e reduzido abilidade do 66

Leia mais

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,...

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,... Curso Metor www.cursometor.wordpress.com Sucessão ou Sequêcia Defiição Sucessão ou seqüêcia é todo cojuto que cosideramos os elemetos dispostos em certa ordem. jaeiro,fevereiro,...,dezembro Exemplo : Exemplo

Leia mais

SIMULAÇÃO DO LANÇAMENTO E CRAVAÇÃO DE ESTACAS-TORPEDO EM SOLO MARINHO COM A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DISCRETOS

SIMULAÇÃO DO LANÇAMENTO E CRAVAÇÃO DE ESTACAS-TORPEDO EM SOLO MARINHO COM A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DISCRETOS Proceedigs of the XXVI Iberia Lati-America Cogress o Computatioal Methods i Egieerig CILAMCE 2005 Brazilia Assoc. for Comp. Mechaics (ABMEC) & Lati America Assoc. of Comp. Methods i Egieerig (AMC), Guarapari,

Leia mais

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas

Leia mais

Análise da Resposta Livre de Sistemas Dinâmicos de 2 a Ordem

Análise da Resposta Livre de Sistemas Dinâmicos de 2 a Ordem Aálise da Resposta Livre de Sistemas Diâmicos de Seguda Ordem 5 Aálise da Resposta Livre de Sistemas Diâmicos de a Ordem INTRODUÇÃO Estudaremos, agora, a resposta livre de sistemas diâmicos de a ordem

Leia mais

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (IV ) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Ídice 4 4 Defiição e exemplos 4 Subespaços4 4 Cojutos

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007)

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007) FCULDDE DE CIÊCIS E TECOLOGI Redes de Telecomuicações (6/7) Egª de Sistemas e Iformática Trabalho º4 (ª aula) Título: Modelação de tráfego utilizado o modelo de Poisso Fudametos teóricos (cotiuação) 7.

Leia mais

REDUÇÃO DE INCERTEZAS NA CARACTERIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS ATRAVÉS DA INCORPORAÇÃO DE DADOS DINÂMICOS

REDUÇÃO DE INCERTEZAS NA CARACTERIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS ATRAVÉS DA INCORPORAÇÃO DE DADOS DINÂMICOS REDUÇÃO DE INCERTEZAS NA CARACTERIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS ATRAVÉS DA INCORPORAÇÃO DE DADOS DINÂMICOS Célio Maschio celio@dep.fem.uicamp.br Faculdade de Egeharia Mecâica, Departameto de Egeharia de Petróleo,

Leia mais

Planificação Anual de Matemática

Planificação Anual de Matemática Direção-Geral dos Estabelecimetos Escolares Direção de Serviços da Região Cetro Plaificação Aual de Matemática Ao Letivo: 2015/2016 Domíio Coteúdos Metas Curriculares Nº de Aulas (45 miutos) TEOREMA DE

Leia mais

26/11/2000 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO VESTIBULAR PROVA 2 MATEMÁTICA. Prova resolvida pela Profª Maria Antônia Conceição Gouveia.

26/11/2000 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO VESTIBULAR PROVA 2 MATEMÁTICA. Prova resolvida pela Profª Maria Antônia Conceição Gouveia. 6//000 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO VESTIBULAR 00- PROVA MATEMÁTICA Prova resolvida pela Profª Maria Atôia Coceição Gouveia RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR, JUSTIFICANDO SUAS SOLUÇÕES QUESTÃO A

Leia mais

Séries e aplicações15

Séries e aplicações15 Séries e aplicações5 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 5. Sequêcias 5. Séries 5. Séries especiais 5.4 Arquimedes e a quadratura da parábola 5.5 Sobre a Covergêcia de séries 5.6 Séries de Taylor

Leia mais

EPR 007 Controle Estatístico de Qualidade

EPR 007 Controle Estatístico de Qualidade EP 7 Cotrole Estatístico de Qualidade Prof. Dr. Emerso José de Paiva Gráficos e tabelas origiadas de Costa, Epprecht e Carpietti (212) 1 Num julgameto, ifelizmete, um iocete pode ir pra cadeia, assim como

Leia mais

3ª Lista de Exercícios de Programação I

3ª Lista de Exercícios de Programação I 3ª Lista de Exercícios de Programação I Istrução As questões devem ser implemetadas em C. 1. Desevolva um programa que leia dois valores a e b ( a b ) e mostre os seguites resultados: (1) a. Todos os úmeros

Leia mais

11 Aplicações da Integral

11 Aplicações da Integral Aplicações da Itegral Ao itroduzirmos a Itegral Defiida vimos que ela pode ser usada para calcular áreas sob curvas. Veremos este capítulo que existem outras aplicações. Essas aplicações estedem-se aos

Leia mais

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular Sistemas de Processameto Digital Egeharia de Sistemas e Iformática Ficha 4 /6 4.º Ao/.º Semestre DFS Série Discreta de Fourier DFT Trasformada Discreta de Fourier Covolução Circular Série Discreta de Fourier

Leia mais

TRABALHO1 MEDIÇÕES, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E ERROS.

TRABALHO1 MEDIÇÕES, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E ERROS. TRABALHO1 MEDIÇÕES, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E ERROS. 1.1 Objectivos Medir gradezas físicas, utilizado os istrumetos adequados. Apresetar correctamete os resultados das medições, ao ível da utilização

Leia mais

MÉTODO DE NEWTON RESUMO

MÉTODO DE NEWTON RESUMO MÉTODO DE NEWTON Iácio de Araujo Machado Roaldo Ribeiro Alves RESUMO Este trabalho teve por objetivo apresetar o método iterativo de Newto bastate importate por sua fácil aplicabilidade. O objetivo pricipal

Leia mais

Quantificando os Fenômenos Biológicos

Quantificando os Fenômenos Biológicos 1 ECOSSISTEMA Os ecossistemas estão costituídos por comuidades. A comuidade é uma uidade ecológica de visualização meos clara a atureza que outros coceitos como o de idivíduo ou mesmo o de população, que

Leia mais

APROXIMAÇÃO POR MÍNIMOS QUADRADOS. Consideremos a seguinte tabela de valores de uma função y = f(x):

APROXIMAÇÃO POR MÍNIMOS QUADRADOS. Consideremos a seguinte tabela de valores de uma função y = f(x): APROXIAÇÃO POR ÍNIOS QUADRADOS Cosideremos a seguite tabela de valores de uma fução y = f(x): i 3 x i 6 8 y i 8 Pretede-se estimar valores da fução em potos ão tabelados. Poderíamos utilizar o poliómio

Leia mais

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB Govero do Estado do Rio Grade do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS rof Me Arto Barboi SUMÁRIO INTRODUÇÃO EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA (EDO) Ordem de uma Equação Diferecial Ordiária Grau de uma Equação Diferecial Ordiária Solução geral e particular

Leia mais

Lei de Fourier da condução

Lei de Fourier da condução Aula 11 Equação de Fourier da codução de calor/ Lei de Fick da difusão Solução estacioária: Equação de Laplace Equação de Poisso Método da relaxação Codições froteira (Dirichlet e vo Neuma) 1 Lei de Fourier

Leia mais

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADAS À HIDROLOGIA

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADAS À HIDROLOGIA Aexo PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADAS À HIDROLOGIA Uiversidade de Évora, Departameto de Egeharia Rural.. Itrodução Nehum processo hidrológico é puramete determiístico, isto é, ão é possível determiar

Leia mais

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S Prof. Beito Frazão Pires Uma sequêcia é uma lista ordeada de úmeros a, a 2,..., a,... ) deomiados termos da sequêcia: a é o primeiro termo, a 2 é o segudo termo e assim

Leia mais