PROJEÇÃO MULTIRREGIONAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO 1.
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- Bruno Carvalhal Amorim
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1 ROJEÇÃO MULTIRREGIONAL DA OULAÇÃO BRASILEIRA OR UNIDADES DA FEDERAÇÃO 1. Mema Gnçalves Buen Fígl * Laura Rdríguez Wng * Dana Oya Sawyer * Jsé Alber Magn de Carvalh * INTRODUÇÃO O bje dese rabalh é a prjeçã da ppulaçã pr dade e se das Undades da Federaçã (UF) que cmpõem a ppulaçã d aís ulzand mdel mulrregnal. Ele é desenvlvd n âmb de um prje mas ampl cuj bjev é a cmparaçã e desenvlvmen de medlgas de esmavas e prjeções ppulacnas. Apesar de se cnemplar n prje mar a cmparaçã ds resulads de dverss mdels de prjeções nese rabalh prcura-se aferr a cnssênca nerna ds resulads das prjeções mulrregnas e apenas alguns parâmers serã cmparads cm s resulads bds pr mdels unrregnas. O grup esá cnscene que a rbusez ds resulads das prjeções ppulacnas esá dreamene relacnada cm a capacdade de se frmular adequadamene as hpóeses de endêncas fuuras ds parâmers de cada mdel. Nese send a cmparaçã ds resulads ds mdels enquan avalaçã das medlgas deve relevar que eses se basearam em parâmers dsns e que a cmpablzaçã das hpóeses nem sempre é pssível. O mdel mulrregnal absrand-se a quesã da adequaçã das hpóeses ferece uma sére de vanagens prácas e eórcas em relaçã as mdels unrregnas. A mas evdene é que ele assegura cnssênca enre as prjeções das várs níves de agregaçã pr eempl enre as prjeções das Undades da Federaçã (UF) e a nacnal levand em cna as especfcdades das prmeras. Ulzand mdel unrregnal há que se prjear a ppulaçã nacnal e deps desagregá-la nas suas undades menres u parnd desas úlmas ber a nacnal aravés de agregações. Em nenhum ds ds cass esá assegurada a cmpablzaçã enre s parâmers ds dferenes níves de agregaçã. Há uma ercera abrdagem que assegura a cmpablzaçã ds parâmers que adme a varaçã ds parâmers regnas desde que sasfaçam al nacnal. r eempl para cada regã númer de emgranes é calculad ndependenemene 1 Trabalh desenvlvd n âmb d rje rne: Dnâmca Demgráfca Desenvlvmen Regnal e lícas úblcas. Cna ambém cm ap d CNq. * UFMG- CEDELAR- Deparamen de Demgrafa.
2 aplcand-se aas específcas regnas de emgraçã. O númer al de mgranes frma um pl de mgranes. Os mgranes dese pl sã alcads às regões de desn pr uma funçã de dsrbuçã. N mdel mulrregnal das as regões sã prjeadas smulaneamene u seja d ssema é prjead em sua aldade. A prjeçã smulânea das varáves demgráfcas de cada regã assegura nã smene a cnssênca nerna cm ambém rna pssível levar em cna s dferencas regnas desas varáves. Nesa mdelagem as ner-relações regnas sã fundamenas dad que a mgraçã nerna é mdelada aravés de flus mgraórs enre das as regões. A lgaçã enre as regões é bda pelas aas de emgraçã de cada regã em relaçã a cada uma das demas regões. O méd mulrregnal pde ser vs cm uma eensã d pl de mgranes nde a funçã de dsrbuçã e cnsequenemene a alcaçã deses nas regões de desn dependem da regã de emgraçã. el eps mdel mulrregnal dfere d unrregnal fundamenalmene em ds pns: na frma de raamen das subppulações e na aa de mgraçã ulzada. O prmer cnsdera as subppulações cm um ssema em neraçã e emprega aa de emgraçã que pr sua vez se refere à ppulaçã em rsc permnd denfcar u frmular hpóeses sbre a sua prpensã a mgrar. O mdel unrregnal pr ur lad analsa uma subppulaçã de cada vez e ulza aa líquda de mgraçã que cm se sabe pr ser uma medda relava de sald cnfunde s efes de ds fares: a de mudanças na dsrbuçã espacal da ppulaçã e as de mudanças na prpensã de mgrar. Dependend das endêncas cnjunas desses ds fares mdel pde ncrrer n lng praz em ppulações sub u sbresmadas. Os prncpas parâmers d mdel mulrregnal sã as prbabldades de ransçã que para a sua esmava pressupõe que as ransções além de segur um prcess Markvan ambém se referem a uma ppulaçã esacnára. Aces esses ds pressupss as análses de cre ípcas ds mdels mulesads pdem ser generalzadas para s mdels mulrregnas cm acmpanhamen de uma cre an rerspecva quan prspecvamene. r eempl pde-se denfcar em uma prjeçã rural-urbana quans ds resdenes urbans prjeads esavam vvend na área rural n níc d períd. de-se ambém deermnar a fraçã ds habanes urbans prjeads que nasceram na área rural u na urbana. rspecvamene pde-se denfcar qual a prprçã da ppulaçã rural d níc da prjeçã que esará vvend na área urbana n fnal desa. Se pr um lad s mdels mulrregnas ferecem um quadr de mar cerênca e mar pssbldade de análses das ppulações prjeadas deve-se esar aen as pressupss d 2
3 mdel especalmene à presença d prcess Markvan que cnsdera a ndependênca empral u seja que a endênca ndvdual para mgrar é ndependene d seu padrã de mgraçã d passad e ambém d padrã de mgraçã das uras pessas. ressups puc aceável face as eras de mgraçã que se cnhece na leraura aé hje. O prblema peracnal que surge é n mmen da frmulaçã das hpóeses sbre as aas de emgraçã. O mdel requer cm nsum a endênca das aas de emgraçã de cada UF para as demas pr dade e se. Iss requer d demógraf um cnhecmen basane prfund d cmpramen ds padrões e ds níves ds mvmens mgraórs. 2. METODOLOGIA Cm n mdel unrregnal a dnâmca de um ssema mulrregnal desagregad pr dade e se é gvernada pr aas específcas de fecunddade mraldade e mgraçã. O mdel murregnal é uma eensã d mdel clássc de prjeçã unrregnal uma vez que a dferença básca enre eles é a ncrpraçã da mgraçã pel mulrregnal à marz de crescmen radcnalmene cnhecda cm marz de Lesle. Enre as aplcações feas n Brasl fguram a de Hakker (1990) cm dads da regã amazônca e a de Machad (1993) em nível nacnal ulzand dads prelmnares d Cens Demgráfc de Nese rabalh efeua-se a prjeçã de uma ppulaçã mulrregnal de um dad se calculand s sbrevvenes a fnal d períd de uma ppulaçã pr dade e regã adcnand a ese al as cranças nascdas n períd que sbrevveram aé fnal d nerval. Em um país cuja ppulaçã seja fechada cmpsa pr m regões a ppulaçã de deermnad grup eár acma de cnc ans na regã j a fnal de um períd qünqüenal é dada pr: 3
4 + m + + j s j m nde: + s j é a prbabldade que um ndvídu cm dade enre + resdnd em n mmen eseja resdnd em j n mmen +. Esa prbabldade é bda de ábuas de vda mulrregnas pr períd cnsruídas levand em cnsderaçã a mraldade e a prbabldade de emgrar esmada para cada um ds períds de prjeçã 2 ; a ppulaçã cm dade enre e + ans na regã n mmen. Cm relaçã à naçã: índce nferr à esquerda ndca a amplude d nerval eár; prmer índce nferr à drea ndca lme nferr d nerval eár; além ds s sub-índces e j crrespndem à rgem e a desn respecvamene; índce superr à drea ndca: se apenas um índce emp ea (e. ); se ds índces períd enre ds emps eas ( e. +); índce superr à esquerda d períd u emp ndca se ( f femnn h masculn). Quand nã há especfcaçã raa-se de ambs s ses. A esmava da ppulaçã de 0 a ans n fnal d períd qünqüenal apresenada a segur Seja F a aa méda anual de fecunddade específca pr dade e pr regã n nerval + de mulheres n grup eár a + n emp. ressupõe-se que: 1. O al de cranças nascdas durane períd + flhas das mulheres que n mmen resdam em uma deermnada regã crrespnde a vezes a méda smples ds nascmens n níc e n fnal d períd (ans e +) qualquer que seja a regã de resdênca em +; + 0 j é 2 Quand j esã ncluíds em uma deermnada regã j apenas s mgranes de daa fa. 4
5 2. A fecunddade nas regões de desn das mulheres emgranes passa a ser a mesma que a das mulheres resdnd nessas regões. Enã númer de nascmens crrds em enre e + de mulheres n grup eár enre e + ( B + ) será: ( ) f f + 1 / 2( + ) F * (1) Cm as mulheres cm dade enre e + resdenes em n fnal d períd ( f+ ) crrespndem à sma daquelas de dade enre - e -10 ans que mgraram de das as uras j regões para cm aquelas que permaneceram em durane períd em-se que: f + m f + f k k k 1 s (2) Subsund a relaçã acma na equaçã (1) erems: + + f m f + f B / 2 [ s k k ] F k 1 (3) ara erms al de nascmens em deermnada regã n períd B + adcnamse s nascmens gerads pr das as mulheres u seja de das as faas eáras. Assm: + β f m f + f B / 2 [ + s k k] F α k 1 (4) Onde α e β sã respecvamene s lmes nferr e superr d períd reprduv. Deses uma prprçã L j / l 3 será cnsuída de sbrevvenes ds nascds na regã n nerval resdenes na regã j n fnal d nerval. Enã 3 Esa relaçã de sbrevvênca a nascer é rerada de uma ábua de vda mulrregnal.
6 6 f k m k f k f j j F s l L 1 ] [ / / β α () Assm al de cranças em j n fnal d períd cm dades enre 0 e ans será dad pela sma ds nascmens em das as regões que sbrevvem em j u seja: f k m k f k f j m j F s l L 1 1 ] [ / / β α (6) ara faclar a peracnalzaçã da equaçã acma e permr us das facldades dadas pela álgebra marcal re-arranja -se esa epressã de frma a slar erm relav a mulheres de deermnada dade n emp ( f ). Is fe er-se-á: f k k kj m k f k j m j F l L s F l L 1 1 ] / / [ 2 / β α (7) Fazend: 1 ] [ / / 2 1/ j k k kj m k f k j b F l L s F l L (8) a equaçã (7) pderá ser represenada pr: j m j b 1 2 1/ + + β α (9) Onde: + j b é númer méd de cranças nascdas durane nerval sbrevvenes na regã j n fnal d períd pr mulher que n níc d mesm resda em cm dades enre e + ans. A se eamnar cudadsamene as equações dand-lhes a necessára nerpreaçã demgráfca há de se bservar segune:
7 1. O númer de nascmens em uma deermnada regã n nerval + crrespnde ap smaór das médas ds nascmens na regã ns grups eárs fs ns mmens e + (equaçã 1) 2. A cnrbuçã das cranças nascdas durane nerval para a ppulaçã aba de ans de uma deermnada regã n mmen + flhas das mulheres resdenes em cada regã n mmen é esmada a parr das médas ds nascmens prduzds pr cada cre eára ns mmens e + qualquer que seja lcal de nascmen (equaçã 6 e 7). 3. A se analsar a cnrbuçã das mulheres das dversas regões para a cmpsçã da ppulaçã aba de ans de uma deermnada regã j a fnal d períd (equaçã 8) bserva-se que: 3.1 uma pare crrespnde às mulheres já resdenes na regã n mmen e que lá permaneceram aé + (quand k j); 3.2 uma pare crrespnde à mgraçã de cranças das dversas regões para j efes dres da mgraçã. Deses uma prprçã nasceu na própra regã (quand k j) e ura a pesar das mães resdrem em n mmen nasceram em uras regões (quand k j); 3.3 uma pare crrespnde a cranças nascdas em j prém de mães que nã resdam lá n mmen efes ndres da mgraçã (quand k j ). O mdel fnal para a peracnalzaçã da prjeçã al cm frmulad pr Rgers (199) é: + 1 { } H{ } Onde: H H H : H m H H H : m H H H m1 m2 : mm 7
8 E cada marz H j é da frma dada a segur. H j s j 0 (0).. 0 b j ( α ) s j 0 () b j ( β ) s j ( z ) e 1 2 m 2. ESTIMATIVAS E ROJEÇÕES DOS COMONENTES DA DINÂMICA OULACIONAL As esmavas e prjeções das aas de mraldade e fecunddade usadas fram desenvlvdas n prgrama rne/cedeplar: Dnâmca Demgráfca Desenvlvmen Regnal e lícas úblcas Módul de rjeções. Os seus resulads e a medlga usada encnram-se dealhadas n relaór de pesqusa rjeçã pulacnal pr Se e Grups de Idades Qünqüenas das Undades da Federaçã Brasl (Sawyer e al. 1999) Cm relaçã a varável mgraçã nese rabalh f cnsderad que a ppulaçã d Brasl é fechada u seja das as esmavas se referem a mvmens nerns. Assm send f esmada a prprçã de sbrevvenes que mgraram cndcnada a mraldade de cada uma das 27 UF para das as uras. Esa prprçã de sbrevvenes é cndcnada à mraldade uma vez que a parcela da ppulaçã que nã sbrevve a fnal d períd nã é cnsderada na sua deermnaçã. Ela é 8
9 a esmava cm base ns dads empírcs que ns levará a deermnaçã da marz de prbabldades de ransçã S() 1 referda na medlga. As nfrmações sbre mgraçã fram bdas d Cens de 1991 e Incalmene fram cnsruídas marzes de rgem desn para a esmava da prprçã de sbrevvenes que mgraram cndcnada n períd de 1986/ 1991 e 1991/1996 (daa fa) relacnand cada UF de resdênca em cada períd ncal cm a UF de resdênca n períd fnal denfcand assm ds s flus mgraórs enre as 27 undades da federaçã. Hpóeses de cmpramen fuur da mgraçã Cm eceçã ds esads d Nrdese para s quas fram ulzadas as prprções bdas enre s períds de 1986/1991 para as demas UF as prjeções para 199 fram feas a parr das prprções encnradas enre 1991/1996. F ambém cnsderad nese períd ncal: a) que as prprções de mgranes de ds s demas UF para Nrdese eram cm base s dads d períd 1986/1991; b) uma reduçã de % nas prprções de Ma Grss para das as UF; c) uma reduçã de % nas prprções d Dsr Federal para Gás. A prjeçã de 199 para 2000 cnsderu uma reduçã de % nas prprções de mgranes d períd anerr de: a) Rndôna para uras UF e de uras UF para Rndôna; b) d Maranhã para ará e vce versa; c) de Gás para uras UF; d) de Sã aul para Nrdese e Mnas geras; e) de Mnas Geras araná Ma Grss e Nrdese para as uras UF; f) d Ma Grss d Sul para araná e Ma Grss; e d Dsr Federal para Gás. ara as demas UF nã huve aleraçã n percenual de reduçã. ara períd de 2000 aé 200 as hpóeses de reduçã em relaçã a períd anerr fram pracamene as mesmas d períd anerr. A únca aleraçã f relava prprçã de mgranes d araná para as uras UF que passu de uma reduçã de % para 10%. ará períd de 200 a 2010 a hpóese usada f de reduçã em relaçã a períd anerr de 10% na prprçã de mgranes d Maranhã para ará e d ará para Maranhã. A reduçã na prprçã de mgranes d araná para uras UF em relaçã a 2000/200 f de %. A prprçã de mgranes de Sã aul para araná sfreu uma reduçã de % em relaçã a esa prprçã em 2000/200. ara as demas UF nã huve aleraçã na percenagem de reduçã aplcada. 1 ara mares dealhes veja Rgers 199 cap.4 9
10 ara 201/201 e 201/2020 só huve reduçã na prprçã de mgranes em relaçã a períd anerr de Tcanns e Ma Grss para as uras UF de %; de Sã aul para araná ambém de %; e d Dsr Federal para Gás de %. 3. CONSIDERAÇÕES ARA DISCUSSÃO: OS RESULTADOS A aplcaçã d mdel mulrregnal cnjunamene cm a peracnalzaçã das hpóeses sbre cmpramen fuur da rês varáves demgráfcas prduzu resulads para cada UF pr se e grups eárs dade cuj smaór represena a ppulaçã esperada para errór brasler. Traand-se de um eercíc essencalmene medlógc s resulads bds apresenads nese em bjevam avalar além das esmavas prpramene a vabldade d méd. Cm ese prpós em prmer lugar e apenas cm pn de referênca faz-se uma breve cmparaçã cm prjeções prduzdas ndependenemene; ulza-se as esmavas unrregnas d Cedeplar (1999) e as d IBGE (1998) ambas prduzdas pel méd das cmpnenes para cada UF. Em segund lugar cnsdera-se alguns ndcadres demgráfcs que revelaram grau de cnssênca nerna que a prjeçã prduzda pel mdel mulrregnal pssu. Fnalmene dad que mdel referd busca um al bd a parr da prjeçã smulânea das prjeções regnas esa análse enfazará resulad al s é as esmavas bdas para país cm um d. 3.1 Sbre vlume prjead. A Tabela 1 msra para períd prjead a ppulaçã esperada resulane d mdel mulrregnal e das uras fnes mencnadas (Tal e grandes grup eárs). ara cmplemenar esa nfrmaçã nclu-se Gráfc 1 que sneza s resulads na frma de prâmdes pr grups qünqüenas de dade n períd 2000 a 2020 e Gráfc 2 cm as aas de crescmen méd anual (r) mplícas ns grandes grup eárs. Gráfc 1. Brasl : pulaçã pr se e dade - Dsrbuçã relava (%) 10
11 Mulher Hmen % 11
12 Mulher Hmen % Mulher Hmen % Tabela 1: Brasl 2000/2020: Esmavas de ppulaçã segund varas fnes - Tal e grandes grups eárs (em mlhões) 12
13 Grup Eár Unrregnal Varaçã relava cm relaçã à Mulrregnal (*) Cedeplar (**) IBGE (***) Cedeplar IBGE 2000 Tal a a e mas Tal a a e mas Tal a a e mas Fne: (*)Resulads da prjeçã mulrregnal (**) Cedeplar Dads prelmnares - Nã publcad. (***) IBGE/DEIS rjeções pulacnas - Dads prelmnares Nã publcad. Na cmparaçã ds resulads deve-se levar em cna que as dferenças enre as esmavas unrregnas d Cedeplar e as d mdel mulrregnal - ambas feas pela mesma equpe - referem-se bascamene à peracnalzaçã das hpóeses de mraldade e mgraçã. Na presene aplcaçã e para cas da mraldade a úlma relaçã de sbrevvênca cnsderada refere-se a grup aber 8 e mas 4. N cas da mgraçã esa f defnda cm base na rgem e desn ds mvmens mgraórs defnnd-a em erms de aas de emgraçã pr dade al cm mdel ege e nã apenas ns salds; além ds descnsderu-se flu nernacnal. Cm relaçã as valres as há n geral cncdêncas sasfaóras. Desde períd de níc aé fnal da prjeçã as fnes de cmparaçã apresenam uma varaçã nunca superr a 1%. ara 2020 mdel mulrregnal resula numa esmava de 2111 mlhões de habanes. É nese úlm períd nde havera algumas dferenças a salenar: grup mas jvem em 2020 apresena um mar vlume segund as esmavas d IBGE. Is sera prdu enre urs de hpóeses mas cnservadras sbre fecunddade para fnal d períd d que as d Cedeplar que pde ser aprecad na cmparaçã das aas de crescmen das prmeras dades n Gráfc 2.a. O grup de 6 e mas apresena-se cm mar vlume segund mdel mulrregnal. A dferença cm relaçã as resulads d mdel unrregnal deve-se acredams a fa de er sd cnsderad n mdel mulrregnal n mmen de prjear uma mar desagregaçã ns úlms grup eárs. 4 Nas prjeções unrregnas d Cedeplar a úlma relaçã de sbrevvênca cnsderada refere-se a grup aber 70 e mas. 13
14 Gráfc 2 Brasl : Taas de crescmen méd anual (r) para grandes grups eárs segund dversas fnes Fne: Resulads da prjeçã mulrregnal e rjeções Unregnas de Cedeplar e IBGE Sbre cmpramen de alguns ndcadres demgráfcs A cnssênca nerna ds resulads prduzds pel mdel mulrregnal pde ser auferda aravés d cmpramen ds ndcadres próprs da dnâmca demgráfca da ppulaçã dervads da cmpsçã pr dade e se. r defnçã se nese mdel prdu fnal é a sma das pares cnsequenemene s ndcadres demgráfcs apresenads para al d pas serã refle d cmpramen deses ndcadres em cada uma das UF d Brasl. Assm cnsdere-se um ds mas smples ndcadres a Razã de Ses al cm aparece n Gráfc 3. Em prmer lugar as sclações pr dade em cada períd repeem cmpramen de gerações passadas capadas n períd ncal da prjeçã. Em segund lugar cm relaçã à razã al ne-se que há uma ssemáca dmnuçã durane períd de referênca passand de 976 para 92 em 30 ans. Cm a perspecva de ber menres níves de mraldade espera-se cm acnece nesas suações ganhs prprcnalmene mares para as mulheres. Is redundará num mar númer de mulheres sbrevvenes pr dade relavamene as hmens caracerísca que deve se acenuar nas dades avançadas. É que acnece cm s resulads aqu bds. 14
15 Fne: Resulads da prjeçã mulrregnal Uma ura frma de avalar s resulads da prjeçã basea-se na análse lngudnal pr eempl na bservaçã d perfl de deermnada cre em períds sucessvs. Nese send cnsdere-se a evluçã das aas de crescmen méd anual (r) pr grups eárs apresenadas na Tabela 2. Em geral crescmen epermenad num deermnad grup eár num deermnad nerval de emp deve-se maner cm mínmas varações aé fnal da vda das cres envlvdas. Is prque as dferenças de amanh enre as cres enderã a se maner send mdfcadas smene pr mudanças (na mraldade u mgraçã) de frma al que anjam dferencadamene as cres. Na presene aplcaçã bserva-se que r é basane regular quand referda lngudnalmene. As cres ncas (dade 0-4 em 1990 e 199) cm r de 01 apresenam endênca de aumen n períd cnsderad. Acmpanhand na mencnada Tabela s valres N cas da mraldade pr eempl r endera a aumenar se cm se espera s níves da mraldade dmnuíssem n emp favrecend prprcnalmene mas a cre mas jvem envlvda n cálcul de r. 1
16 na dagnal bserva-se que esas cres n fnal d períd eram r em rn de 07 quand a dade desas cres esará n grup Tabela 2 - Brasl : Taa de Crescmen méd anual pr grups eárs Grup eríd eár Tal e mas Fne: Resulads da prjeçã mulrregnal Smlar acmpanhamen pde ser fe para cres nas quas s rscs mgraórs sã mares e que na presene aplcaçã fram defnds em funçã das enradas e saídas das 27 UF. Tme-se pr eempl as cres que n níc da prjeçã esavam nas dades 1-19 u Um cmpramen smlar de r a lng d períd da prjeçã (aas de 227 e 198 respecvamene aumenand para 24 e 22) pde ser vs al cm n cas anerr dagnalmene. A cerênca aravés ds valres de r pder ser avalada ambém ulzand um grup eár nde a mraldade seja nensa. ara al efe cnsdere-se grup eár 0-4. N pressups de que a mraldade enderá a dmnur as dferenças d crescmen das cres cm esas dades em 1990 e 199 enderã a aumenar ps grup medaamene mas jvem benefcar-se-á prprcnalmene mas ds ganhs na mraldade assm r ncal (247) 16
17 enderá a aumenar. ara esas cres (que n períd 201/2020 esarã na faa eára 7-79) r sera efevamene mar: 302. Resumnd smaór ds efes da mgraçã e da mraldade de cada UF fe aravés d mdel mulrregnal reprduz n al d Brasl cerenemene aas de crescmen para cres smlares n emp e endend sempre a aumenar. Um ur ndcadr pde fnalmene msrar a cerênca ds resulads. Traa-se das razões de sbrevvênca e mgraçã enre ds grups eárs cnsecuvs de uma mesma cre numa deermnada sub-ppulaçã e que para efes prács denmnarems apenas de Razões de Sbrevvênca (RS). Esas sumarzam as marzes resulanes de uma equaçã que nclu a capacdade de reprduçã das mulheres a mgraçã apenas nerna cm f d e s rscs da mraldade e que crrespnderam n mdel mulrregnal às prbabldades de ransçã. Esas razões pdem ser analsadas de várs ânguls. r um lad n Gráfc 4 pde-se ver de manera glbal padrã pr dade que se espera da mraldade braslera de acrd cm s pressupss embuds na prjeçã smulânea das UF 6. Enre s mas jvens havera melhras náves para s menres de ans faa nde jusamene há espaç para mares ganhs. N grup mas eps a causas eernas (dades 1 a 40 ans aprmadamene) e enre uras razões prque s níves sã relavamene bas havera menr varaçã. Esperase de qualquer manera melhras subsancas nas dades adulas. r úlm enre a ppulaçã acma de 40 ans cnjun de curvas anunca a mesm emp ganhs sgnfcavs e mares para as dades mas avançadas. 6 Is prque as aas de mgraçã se crreamene dmensnadas e n pressups de salds mgraórs nernacnas rrelevanes- endem anular sald mgraór nacnal de nde enende-se que prncpal cmpnene desas razões sera a mraldade. 17
18 Gráfc 4 : Brasl ; Razões de sbrevvênca (RS) pr dade 099 0/4 a /9 RS 0980 /9 a 10/14 10/14 a 1/19 1/19 a 20/24 20/24 a 2/29 2/29 a 30/34 30/34 a 3/39 3/39 a 40/ eríd
19 0940 4/49 a 0/4 0/4 a /9 RS eríd /9 a 60/64 60/64 a 6/69 6 /69 a 70/74 70/74 a 7/79 7/79/80/84 19
20 Esas razões pr ur lad pdem-se desagregar pr se e grups qünqüenas al cm apresenadas n Gráfc. Em prmer lugar se a mraldade é dferencal pr se ssemacamene deve-se ber razões mares para mulheres. Em segund lugar sabend que rsc de mre é mar à medda que aumena a dade as razões devem ser ssemacamene menres a aumenar a dade. Em ercer lugar se adcnalmene espera-se que s níves da mraldade dmnuam durane períd de referênca deve-se esperar que as razões pr dade aumenem em cada qunquên. O gráfc msra que esas rês cndções esã cerenemene presenes ns resulads aqu bds.
21 Gráfc : Razões de sbrevvênca (RS) selecnadas pr dade - eríd a) Brasl Hmens b) Brasl Mulheres c) Nrdese Ambs Ses d) Sudese Ambs Ses RS RS 094 RS RS Idades /9 199/ /0 200/ /1 201/ Idades Idades Idades
22 Adcnalmene dada a mprânca da mgraçã nerna an a nível de UF cm de grandes regões fsgráfcas é mprane mencnar perfl desas razões para ds grandes cnglmerads bds pr sma das crrespndenes UF: as regões Nrdese e Sudese. As razões apresenadas n já mencnad gráfc cm esperad nã seguem cmpramen cnsaad n al d país. N Nrdese em alguns cass as razões endem cnraramene a aumenar cm a dade; s se deve em grande medda a cmpramen dferencal pr dade da mgraçã e a um esperad arrefecmen da mesma para períd da prjeçã e nã a grandes revravlas para cmbaer a mraldade. A lng d emp n enan as razões endem a aumenar ndcadr saluar em que pese a emgraçã de que a sbrevvênca endera sm a aumenar. N cas d Sudese gualmene nã se regsra cnsaad n al d país; as razões sclam cm prdu cnjun da mgraçã às UF que cmpõem a regã e das aas de mraldade que relavamene a uras regões sã mares nas dades cenras. Tdava nas dades nde a mgraçã csuma ser mas nensa as razões sã superres a 10. Fnalmene gráfc d Ane perme avalar para as cnc grandes regões fsgráfcas padrã pr dade desas razões snezand as hpóeses frmuladas para cada uma das UF d pas em erms de fecunddade mgraçã nerna e mraldade. Em sínese as cnsderações levanadas nese em levam a cnclur que mdel mulrregnal é um nsrumen vals na árdua e dfclmene bjeva arefa de esmar ppulações fuuras. Traa-se de um nsrumenal essencalmene demgráfc razã pela qual sua capacdade asserva depende em grande pare d sóld cnhecmen demgráfc das sub-ppulações envlvdas pr pare ds prjesas. Is al cm mencnad na Inrduçã assegurara a cnssênca enre as prjeções ds várs níves de agregaçã. BIBLIOGRAFIA Hakker R. (1990). A Dnâmca Demgráfca da Regã Amazônca numa erspecva Nacnal. Brasíla Eler-Nre. Hede H.; Wllekens F. J.(1984). Demgraphy Research and Spaal lcy: he Duch Eperence. Academc ress New Yrk. Insu Brasler de Gegrafa e Esaísca (s/d): Esmavas de pulaçã pr se e dade Dads prelmnares de 1998 DEIS. Nã publcad. Land K. C.; Rgers A.; (1982). Muldmensnal Mahemacal Demgraphy. Academc ress New Yrk.
23 Machad C. C; (1993). rjeções Mulrregnas de pulaçã: cas brasler( ). Tese de durad apresenada n Cenr de Desenvlvmen e lanejamen Regnal /CEDELAR/ FACE/UFMG. Bel Hrzne MG Rgers A. (198). Regnal pulan rjecn Mdels. Sage ublcans Lndn. Rgers A. (199). Mulregnal Demgraphy: rncples Mehds and Eensns. Jhn Wley & Sns New Yrk. Rgers A.; Wllekens F. J. (1986). Mgran and Selemen: a Mulregnal Cmparave Sudy. D. Redel ublshng Cmpany Bsn. Sawyer O. D.; Wng L.R. Carvalh J.A. M. Fígl M. Andrade F.C.D. Barber A. F. e Tavares C.R.G. (1999). rjeçã pulacnal pr Se e Grups Qünqüenas das Undades da Federaçã Brasl Bel Hrzne: CEDELAR-UFMG. (Nã publcad). 23
24 Gráfc de Ane Razões de sbrevvênca (RS) qunquenas pr regã para ambs ses - eríd 1990/2 Nre Nrdese Sudese Sul C. Oese RS RS RS RS RS / / /0 200/ /1 201/ Idades Idades Idades Idades Idades
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