Introdução as Probabilidades e ao Cálculo Combinatório

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Introdução as Probabilidades e ao Cálculo Combinatório"

Transcrição

1 Aula # 13 e 14 DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Introdução as Probabilidades e ao Cálculo Combinatório Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga Professor Titular Engenheiro em Telecomunicações e Eletrônica Doutor em Ciências Técnicas falconcuba2007@gmail.com

2 PROBABILIDADE A palavra probabilidade deriva do latim Probare, que significa testar, provar. Probabilidade as vesses é substituída por algumas palavras como sorte, risco, azar, incerteza, duvidoso, dependendo do contexto. É utilizada em circunstâncias onde não temos a certeza de que algo irá ocorrer e são associadas chances a cada ocorrência possível. O conceito de probabilidade está totalmente dentro da nossa vida cotidiana. Quando pensamos ou falamos expressões do tipo: ''Será que vai chover amanhã?", "É muito provável que o avião chegue atrasado hoje", "Existe uma pequena chance deste time ganhar este jogo!". A teoria das probabilidades tenta quantificar a noção de provável.

3 UM EXPERIMENTO DETERMINÍSTICO Pode-se predizer o resultado antes de realizar o experimento. Exemplo: Si colocamos agua ao fogo numa panela, á agua vai ferver e com o tempo vai evaporar. ALEATÓRIO Quando repetido o experimento inúmeras vezes em condições semelhantes, possuem resultados imprevisíveis. Exemplo: Si lançamos uma moeda não podemos predizer se o resultado vai ser cara o coroa.

4 CONCEITOS FUNDAMENTAIS NO CALCULO DE PROBABILIDADES Espaço Amostral: É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. Exemplo1: Se o experimento é lançar uma moeda e verificar a face voltada para cima, o espaço amostral é o conjunto E = {cara, coroa}. Exemplo 2: Se o experimento é lançar um dado de seis faces e observar a face de cima, o espaço amostral é o conjunto E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

5 CONCEITOS FUNDAMENTAIS NO CALCULO DE PROBABILIDADES Evento: É cada um dos possível resultados de um experimento aleatório. Pode ser qualquer subconjunto de um espaço amostral. Exemplo: Se o experimento é lançar uma moeda um evento pode ser cara e outro coroa. Se lançamos dois moedas ao mesmo tempo um evento pode ser as dois moedas iguais {cara, cara} ou {coroa, coroa}.

6 EXERCICIO: Uma bolsa tem bolas brancas e pretas. Se extraem sucessivamente três bolas. Calcular: a) Espaço Amostral E = {(b,b,b); (b,b,p); (b,p,b); (p,b,b); (b,p,p); (p,b,p); (p,p,b); (p,p,p)} b) Evento A: extrair três bolas do mesmo cor. A = {(b,b,b); (p,p,p)} c) Evento B: extrair ao menos uma bola branca. B = {(b,b,b); (b,b,p); (b,p,b); (p,b,b); (b,p,p); (p,b,p); (p,p,b)} d) Evento C: Extrair só uma bola preta. C = {(b,b,p); (b,p,b); (n,p,b)}

7 INTRODUÇÃO A PROBABILIDADE Um evento que pode ocorrer de x formas de um total de n Possíveis, tem uma probabilidade P(e) de ocorrência: Exemplo 1: Calcule a probabilidade de obter na face de acima no lançamento de um dado, o número 1. Temos uma possibilidade de 6 possíveis, então: Exemplo 2: Calcule a probabilidade de obter na face de acima no lançamento de um dado, o número 3 ou 4. De 6 possíveis resultados, 2 podem ser nosso evento, então:

8 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE Numa bolsa você tem 4 bolas vermelhas, 6 bolas amarelas e 10 bolas verdes. Qual é a probabilidade de extrair da bolsa (sim olhar) uma bola vermelha? Cor da Bolas Quantidade Probabilidade Vermelha 4 4/20 = 0,2 Amarela 6 6/20 = 0,3 Verde 10 10/20 = 0,5 Total = 20

9 INTRODUÇÃO A PROBABILIDADE Se um evento não pode ocorrer sua probabilidade é 0, e quando temos certeza absoluta da ocorrência de um evento então a probabilidade é 1.

10 INTRODUÇÃO A PROBABILIDADE A probabilidade de não ocorrência de um evento (P(-e)) é igual à 1 menos a probabilidade de ocorrência do evento (P(e)). P(-e) = 1 P(e)

11 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE Analises Combinatório: Estuda as diferentes formas de agrupar e ordenar os elementos dum conjunto, sim considerar a natureza dos elementos. É o ramo das matemáticas que estuda os grupos que podem-se formar com elementos de conjuntos, considerando quantidade de elementos do conjunto, ou a ordem dos elementos, ou ambos valores á vez.

12 INTRODUÇÃO A PROBABILIDADE Caso queira, por exemplo, saber quantos números de quatro algarismos são formados com os algarismos 0, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9, pode-se utilizar as propriedades da análise combinatória para resolver o problema. Também por meio da análise combinatória pode-se resolver o seguinte problema. De quantos modos diferentes pode-se vestir uma mulher que possui cinco vestidos, quatro calções, três casacos e cinco pares de sapatos?

13 INTRODUÇÃO A PROBABILIDADE O análise combinatória resume-se em cinco procedimentos principais: Princípio fundamental de contagem. Permutação simples ou sim repetição. Fatorial. Permutação com elementos repetidos. Combinação sim repetição. Combinação com repetição.

14 ANÁLISE COMBINATÓRIA COMBINAÇÕES A ordem dos objetos não importa, ou seja, considera-se uma mesma combinação abc que cba. Por exemplo se você faz uma salada de três frutas não importa a ordem em que você adiciona as frutas. PERMUTAÇÕES A ordem dos objetos sim importa, por exemplo uma chave para uma cerradura com três dígitos 375. Se você coloca a combinação 573 a chave é diferente. A Permutação é também uma combinação de objetos.

15 Análise combinatória: Princípio fundamental da contagem ou principio da multiplicação. Quando um evento é composto por X etapas sucessivas e independentes, de tal forma que as possibilidades da primeira etapa são (m) e as possibilidades da segunda etapa são (n), consideramos então que o número total de possibilidades de o evento ocorrer é dado pelo produto (m*n).

16 Análise combinatória: Princípio fundamental da contagem ou principio da multiplicação. Exemplo 1: Uma pessoa tem 2 formas de ir de uma cidade A até outra cidade B; e tem 3 formas de sair da cidade B e chegar até a cidade C. De quantas formas poderá realizar a viagem da cidade A até C passando por B? Pode realizar a viagem de 6 formas diferentes 2*3 = 6

17 Análise combinatória: Princípio fundamental da contagem ou principio da multiplicação. Exemplo 2: De quantos modos diferentes se poderá vestir uma mulher que possui cinco vestidos, quatro calções, três casacos e cinco pares de sapatos? Pode-se vestir de 300 formas diferentes. 5*4*3*5 = 300

18 FATORIAL O fatorial de n (n!) pode-se definir como: n! = n*(n - 1)*(n - 2)*(n - 3)*...*3x2x1 Considera-se que 0! tem valor 1. Fatorial está relacionado com o cálculo de número de formas em que um conjunto de coisas podem-se organizar em ordem, sim repetição. O número de formas em que n coisas podem-se organizar em ordem calcula-se como o fatorial de n.

19 PERMUTAÇÃO SIMPLES OU SIM REPETIÇÃO. Definimos permutações simples como sendo o número de maneiras de arrumar (k) elementos selecionados de (n) elementos dum conjunto, de forma que: Os k elementos que formam um grupo são distintos (não se repetem). Dois grupos são diferentes, sim diferenciam-se em algum elemento ou na ordem de colocação. A seguinte equação utiliza-se para calcular o número de permutações simples:

20 PERMUTAÇÃO SIMPLES OU SIM REPETIÇÃO. Sim n = k então o número total de permutação sim repetição é igual a n! Fatorial está relacionado com o cálculo de número de formas em que um conjunto de coisas podem-se organizar em ordem, sim repetição. O número de formas em que n coisas podem-se organizar em ordem calcula-se como o fatorial de n.

21 PERMUTAÇÃO SIMPLES OU SIM REPETIÇÃO. FATORIAL Exemplo 1: Eu tenho um conjunto de 3 letras (ABC). De quantas formas pode organizar este conjunto, sim repetir letras? ABC, ACB, BAC, BCA, CAB e CBA 3! = 3*2*1 = 6 formas Exemplo 2: Eu tenho um conjunto de 7 letras (ABCDEFG). De quantas formas pode organizar este conjunto, sim repetir letras? 7! = 7*6*5*4*3*2 = 5040 Formas diferentes

22 PERMUTAÇÃO SIMPLES OU SIM REPETIÇÃO. Exemplo 1: Quantos números de 3 algarismos podem-se formar com os dígitos do sistema decimal? O sistema decimal tem 10 dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9). Não permite-se repetição de elementos, e dois números com iguais elementos e diferentes ordem de colocação são diferentes. Exemplo 2: Quantas bandeiras podem-se fazer, de três listas, com 7 cores? Não posso repetir cores e dois bandeiras com três cores iguais porem com ordem de colocação diferente, são diferentes.

23 PERMUTAÇÃO SIMPLES OU SIM REPETIÇÃO. Exemplo 3: Quantas palavras podem-se formar com as 5 letras da palavra ANGOL?. Não permite-se repetição de elementos, e dois palavras com iguais elementos e diferentes ordem de colocação são diferentes. Quando utilizam-se todos os elementos do conjunto, então o número de permutações coincide com n!.

24 PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO. Definimos permutações com repetição como sendo o número de maneiras de arrumar (k) elementos selecionados de (n) elementos dum conjunto, de forma que: Os k elementos que formam um grupo podem estar repetidos. Dois grupos são diferentes, sim diferenciam-se em algum elemento ou na ordem de colocação. A seguinte equação utiliza-se para calcular o número de permutações com repetição:

25 PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO. Exemplo 1: Quantos números de 3 algarismos podem-se formar com os dígitos do sistema decimal? Permite-se repetição de elementos, e dois números com iguais elementos e diferentes ordem de colocação são diferentes. Como podem-se repetir dígitos no grupo de 3 algarismos formados, temos mas grupos que quando procuramos as permutações sim repetição.

26 PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO. Exemplo 2: Quantos números binários de 10 bits podem-se formar com combinações de zeros (0) e uns (1)?. Exemplo: ; ;. Pode ser também: Quantas palavras de 10 letras podem-se formar com as letras A e B? Permite-se repetição de elementos, e dois números com iguais elementos e diferentes ordem de colocação são diferentes.

27 COMBINAÇÂO SIM REPETIÇÃO. Definimos por Combinação sim repetição o número de maneiras de arrumar (k) elementos selecionados de (n) elementos dum conjunto, de forma que: Os k elementos que formam um grupo são distintos (não se repetem). Dois grupos são diferentes, sim diferenciam-se em algum elemento. Dois grupos com os mesmos elementos e com ordem de colocação diferentes, consideram-se UM MESMO GRUPO. A seguinte equação utiliza-se para calcular o número de possibilidades de arrumar k elementos de um total de n, sim considerar a ordem:

28 COMBINAÇÂO SIM REPETIÇÃO. Exemplo 1: Quantas palavras de 3 letras podem-se formar com as letras da palavra ANGOL. Não permite-se repetição de elementos, e dois palavras com iguais elementos e diferentes ordem de colocação são iguais. E quantos palavras de 5 letras podem-se formar com as letras da palavra ANGOL.

29 COMBINAÇÂO SIM REPETIÇÃO. Exemplo 2: Quantos números de 3 algarismos podem-se formar com os dígitos do sistema decimal?. Não permite-se repetição de elementos, e dois números com iguais elementos e diferentes ordem de colocação são iguais. Exemplo: 734 não é diferente de 347.

30 COMBINAÇÂO SIM REPETIÇÃO. Exemplo 3: Um aluno tem reprovadas 5 disciplinas (E, P, M, BD, OP), e só pode fazer prova final de 3 delas. Quantas combinações possíbeis de fazer as 3 provas têm o aluno? Os k elementos que formam um grupo são distintos (não se repetem). Não poso fazer prova de E, E, OP porque repetiria a mesma prova dois vesses. Dois grupos são diferentes, sim diferenciam-se em algum elemento. Dois grupos com os mesmos elementos e com ordem de colocação diferentes, consideram-se UM MESMO GRUPO. E, BD, OP é o mesmo que BD, OP, E.

31 COMBINAÇÂO COM REPETIÇÃO. Definimos por Combinação com repetição o número de maneiras de arrumar (k) elementos selecionados de (n) elementos dum conjunto, de forma que: Os k elementos que formam um grupo podem estar repetidos. Dois grupos são diferentes, sim diferenciam-se em algum elemento. Dois grupos com os mesmos elementos e com ordem de colocação diferentes, consideram-se UM MESMO GRUPO. A seguinte equação utiliza-se para calcular o número de possibilidades de arrumar k elementos de um total de n, sim considerar a ordem:

32 COMBINAÇÂO COM REPETIÇÃO. Exemplo 1: Quantos números de 3 algarismos podem-se formar com os dígitos 2, 5 e 7. Permite-se repetição de elementos, e dois números com iguais elementos e diferentes ordem de colocação são iguais. 257, 255, 277, 225, 227, 222, 557, 555, 775, 777

33 COMBINAÇÂO COM REPETIÇÃO. Exemplo 2: Quantas palavras de 3 letras podem-se formar com as letras da palavra ANGOL. Permite-se repetição de elementos, e dois palavras com iguais elementos e diferentes ordem de colocação são iguais. E quantos palavras de 5 letras podem-se formar com as letras da palavra ANGOL.

34 BIBLIOGRAFÍA Cramer, H.; MATHEMATICAL METHODS OF STATISTICS, Vol. I e II, McGraw- Hill,1946. Murteira, B. et all; INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA, 2da Edição, McGraw-Hill, Blog. Wilfredo Falcón Urquiaga (pass:enginf). Reis, E.; ESTATÍSTICA DESCRITIVA; Sílabo, 2000, 5ª ed.. Reis, Elizabeth, P. Melo, R. Andrade & T. Calapez, ESTATÍSTICA APLICADA (Vols. 1 e 2), 2003, 5ª edição, Ed. Sílabo. Reis, E.; Melo, P.; Andrade, R.; Calapez, T, EXERCÍCIOS - ESTATÍSTICA APLICADA (Vols. 1 e 2), 2003, Ed. Sílabo. Feller, W.; AN INTRODUTION TO PROBABILITY THEORY AND ITS APPLICATION, Vol. I, J. Willey & Son. Murteira, B.,; DECISÃO ESTATÍSTICA PARA GESTORES, Edição UAL. Murteira, B.,; PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA, Vol. I e II, McGraw-Hill,1990.

35 Aula # 13 e 14 DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Introdução as Probabilidades e ao Cálculo Combinatório Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga Professor Titular Engenheiro em Telecomunicações e Eletrônica Doutor em Ciências Técnicas falconcuba2007@gmail.com

Introdução a Estatística. População, mostra, variaveis. Notação Científica e Arredondamento.

Introdução a Estatística. População, mostra, variaveis. Notação Científica e Arredondamento. Aula # 02 Introdução a Estatística. População, mostra, variaveis. Notação Científica e Arredondamento. Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga Professor Titular Engenheiro em Telecomunicações e Eletrônica

Leia mais

Distribuição de Frequências em Classes. Histogramas.

Distribuição de Frequências em Classes. Histogramas. Aula # 05 Distribuição de Frequências em Classes. Histogramas. Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga Professor Titular Engenheiro em Telecomunicações e Eletrônica Doutor em Ciências Técnicas Email: falconcuba2007@gmail.com

Leia mais

DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA TURMA: Informática de Gestão

DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA TURMA: Informática de Gestão Aula # 04 DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA TURMA: Informática de Gestão Escala de Medidas de Variáveis. Frequência absoluta e relativa de dados quantitativos. Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga

Leia mais

Escala de Medidas de Variáveis. Tabelas de Frequência. Frequência absoluta e relativa de dados quantitativos.

Escala de Medidas de Variáveis. Tabelas de Frequência. Frequência absoluta e relativa de dados quantitativos. Aula # 04 Escala de Medidas de Variáveis. Tabelas de Frequência. Frequência absoluta e relativa de dados quantitativos. Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga Professor Titular Engenheiro em Telecomunicações

Leia mais

Medidas de Tendência Central e Medidas de Dispersão

Medidas de Tendência Central e Medidas de Dispersão Aula # 10 Medidas de Tendência Central e Medidas de Dispersão Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga Professor Titular Engenheiro em Telecomunicações e Eletrônica Doutor em Ciências Técnicas Email: falconcuba2007@gmail.com

Leia mais

Apresentação do Plano de Ensino

Apresentação do Plano de Ensino Aula # 01 Apresentação do Plano de Ensino Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga Professor Titular Engenheiro em Telecomunicações e Eletrônica Doutor em Ciências Técnicas Email: falconcuba2007@gmail.com

Leia mais

PROBABILIDADE. Prof. Patricia Caldana

PROBABILIDADE. Prof. Patricia Caldana PROBABILIDADE Prof. Patricia Caldana Estudamos probabilidade com a intenção de prevermos as possibilidades de ocorrência de uma determinada situação ou fato. Para determinarmos a razão de probabilidade,

Leia mais

Aulas particulares. Conteúdo

Aulas particulares. Conteúdo Conteúdo Capítulo 6...2 Probabilidade...2 Exercícios...4 Restpostas...9 Capítulo 7... 12 Análise combinatória... 12 Fatorial... 12 Arranjo... 13 Combinação... 16 Exercícios... 17 Respostas... 22 1 Capítulo

Leia mais

PROBABILIDADE. Aula 2 Probabilidade Básica. Fernando Arbache

PROBABILIDADE. Aula 2 Probabilidade Básica. Fernando Arbache PROBABILIDADE Aula 2 Probabilidade Básica Fernando Arbache Probabilidade Medida da incerteza associada aos resultados do experimento aleatório Deve fornecer a informação de quão verossímil é a ocorrência

Leia mais

Estatística. Aula : Probabilidade. Prof. Ademar

Estatística. Aula : Probabilidade. Prof. Ademar Estatística Aula : Probabilidade Prof. Ademar TEORIA DAS PROBABILIDADES A teoria das probabilidades busca estimar as chances de ocorrer um determinado acontecimento. É um ramo da matemática que cria, elabora

Leia mais

CAPÍTULO 2 ANÁLISE COMBINATÓRIA

CAPÍTULO 2 ANÁLISE COMBINATÓRIA CAPÍTULO 2 ANÁLISE COMBINATÓRIA A análise combinatória é um ramo da matemática, que tem por fim estudar as propriedades dos agrupamentos que podemos formar, segundo certas leis, com os elementos de um

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Informação sobre a disciplina Notes. Processos Estocásticos em Engenharia Conteúdo Notes.

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Informação sobre a disciplina Notes. Processos Estocásticos em Engenharia Conteúdo Notes. TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Conceitos Básicos de Teoria de Probabilidade 7 de março de 2016 Informação sobre a disciplina Terças e Quintas feiras das 09:30 às 11:20 horas Professor: Evelio

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Informação sobre a disciplina. TE802 Conceitos Básicos de Teoria de Probabilidade. Evelio M. G.

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Informação sobre a disciplina. TE802 Conceitos Básicos de Teoria de Probabilidade. Evelio M. G. TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Conceitos Básicos de Teoria de Probabilidade 23 de agosto de 2017 Informação sobre a disciplina Segundas e Quartas feiras das 09:30 às 11:20 horas Professor:

Leia mais

PROBABILIDADES PROBABILIDADE DE UM EVENTO EM UM ESPAÇO AMOSTRAL FINITO

PROBABILIDADES PROBABILIDADE DE UM EVENTO EM UM ESPAÇO AMOSTRAL FINITO PROBABILIDADES Probabilidade é um conceito filosófico e matemático que permite a quantificação da incerteza, permitindo que ela seja aferida, analisada e usada para a realização de previsões ou para a

Leia mais

Cálculo Combinatório

Cálculo Combinatório Cálculo Combinatório Introdução Foi a necessidade de calcular o número de possibilidades existentes nos chamados jogos de azar que levou ao desenvolvimento da Análise Combinatória, parte da Matemática

Leia mais

3. Probabilidade P(A) =

3. Probabilidade P(A) = 7 3. Probabilidade Probabilidade é uma medida numérica da plausibilidade de que um evento ocorrerá. Assim, as probabilidades podem ser usadas como medidas do grau de incerteza e podem ser expressas de

Leia mais

10 opções. 10 opções. 9 opções. 22 opções. 23 opções

10 opções. 10 opções. 9 opções. 22 opções. 23 opções Contagem Princípio Fundamental de Contagem Se algum procedimento pode ser realizado de n 1 maneiras diferentes; se, seguindo este, um segundo procedimento pode ser realizado de n 2 maneiras diferentes;

Leia mais

Probabilidade em espaços discretos. Prof.: Joni Fusinato

Probabilidade em espaços discretos. Prof.: Joni Fusinato Probabilidade em espaços discretos Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com Probabilidade em espaços discretos Definições de Probabilidade Experimento Espaço Amostral Evento Probabilidade

Leia mais

Análise Combinátorio. 1 - Introdução. 2 - Fatorial

Análise Combinátorio. 1 - Introdução. 2 - Fatorial Análise Combinátorio 1 - Introdução Foi a necessidade de calcular o número de possibilidades existentes nos chamados jogos de azar que levou ao desenvolvimento da Análise Combinatória, parte da Matemática

Leia mais

10. Fatorial e Análise combinatória

10. Fatorial e Análise combinatória 10. Fatorial e Análise combinatória 1. Definição e propriedades básicas. Seja n um número natural, n 2. Então, designamos o produto 123... (n-1)n como, que se lê n fatorial. Dessa definição, deduzimos

Leia mais

SULIMAR GOMES SILVA INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

SULIMAR GOMES SILVA INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE SULIMAR GOMES SILVA INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE Trabalho apresentado ao curso de Formação Continuada da Fundação CECIERJ - Consórcio CEDERJ. Orientadora: Danubia de Araujo Machado (Tutora) Grupo 2 Série:

Leia mais

T o e r o ia a da P oba ba i b lida d de

T o e r o ia a da P oba ba i b lida d de Teoria da Probabilidade Prof. Joni Fusinato Teoria da Probabilidade Consiste em utilizar a intuição humana para estudar os fenômenos do nosso cotidiano. Usa o princípio básico do aprendizado humano que

Leia mais

Unidade IV ESTATÍSTICA. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade IV ESTATÍSTICA. Prof. Fernando Rodrigues Unidade IV ESTATÍSTICA Prof. Fernando Rodrigues Análise combinatória Analise combinatória é a área da Matemática que trata dos problemas de contagem. Ela é utilizada para contarmos o número de eventos

Leia mais

Estatística Empresarial. Fundamentos de Probabilidade

Estatística Empresarial. Fundamentos de Probabilidade Fundamentos de Probabilidade A probabilidade de chuva é de 90% A probabilidade de eu sair é de 5% Conceitos Básicos Conceitos Básicos 1. Experiência Aleatória (E) Processo de obtenção de uma observação

Leia mais

Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA. Prof. Mauricio Fanno

Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA. Prof. Mauricio Fanno Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA Prof. Mauricio Fanno Estatística indutiva Estatística descritiva Dados no passado ou no presente e em pequena quantidade, portanto, reais e coletáveis. Campo de trabalho:

Leia mais

Estatística Planejamento das Aulas

Estatística Planejamento das Aulas 7 de outubro de 2018 Fatorial Para n inteiro não negativo. O fatorial de n é definido por: Convenciona-se: Para n = 0, 0! = 1 Para n = 1, 1! = 1 Exemplos: 1. 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720 2. 4! = 4.3.2.1 = 24

Leia mais

Prof.: Joni Fusinato

Prof.: Joni Fusinato Introdução a Teoria da Probabilidade Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com Teoria da Probabilidade Consiste em utilizar a intuição humana para estudar os fenômenos do nosso

Leia mais

Combinatória e Probabilidade. Prof Carlos

Combinatória e Probabilidade. Prof Carlos Combinatória e Probabilidade Prof Carlos Imagem: Kasuga / GNU Free Documentation License Imagem: Jonata / Public Domain Com que roupa eu vou? Princípio Fundamental da Contagem Para se resolver problemas

Leia mais

Tipos de Modelo. Exemplos. Modelo determinístico. Causas. Efeito. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas. Efeito. Determinístico.

Tipos de Modelo. Exemplos. Modelo determinístico. Causas. Efeito. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas. Efeito. Determinístico. Tipos de Modelo Sistema Real Determinístico Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Probabilístico Modelo determinístico Exemplos Gravitação F GM 1 M 2 /r 2 Causas Efeito

Leia mais

Ensino Médio. Fatorial

Ensino Médio. Fatorial As Permutações Comentários: As primeiras atividades matemáticas da humanidade estavam ligadas à contagem de objetos de um conjunto, enumerando seus elementos. As civilizações antigas, como egípcia, babilônia,

Leia mais

Noções sobre Probabilidade

Noções sobre Probabilidade Noções sobre Probabilidade Introdução Vimos anteriormente como apresentar dados em tabelas e gráficos, e também como calcular medidas que descrevem características específicas destes dados. Mas além de

Leia mais

Centro Educacional ETIP

Centro Educacional ETIP Centro Educacional ETIP Trabalho Trimestral de Matemática 2 Trimestre/2014 Data: 08/08/2014 Professor: Nota: Valor : [0,0 2,0] Nome do (a) aluno (a): Nº Turma: 2 M CONTEÚDO Análise Combinatória, Princípio

Leia mais

PARTE 5 PROBABILIDADE VERSÃO: ABRIL DE 2017

PARTE 5 PROBABILIDADE VERSÃO: ABRIL DE 2017 COMUNICAÇÃO SOCIAL E MARKETING CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS ESTATÍSTICA APLICADA PARA PESQUISA EM MARKETING E COMUNICAÇÃO PARTE 5 PROBABILIDADE VERSÃO: 0.1 -

Leia mais

AULA 06 Probabilidade

AULA 06 Probabilidade 1 AULA 06 Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 03 de setembro de 2013 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro: LTC. Capítulo 4 (pp.110-157).

Leia mais

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM OU PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM OU PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO ESTUDO DA ANÁLISE COMBINATÓRIA A resolução de problemas é a parte principal da Análise Combinatória, que estuda a maneira de formar agrupamentos com um determinado número de elementos dados, e de determinar

Leia mais

Disciplina: Prof. a Dr. a Simone Daniela Sartorio de Medeiros. DTAiSeR-Ar

Disciplina: Prof. a Dr. a Simone Daniela Sartorio de Medeiros. DTAiSeR-Ar Disciplina: 221171 Probabilidade Prof. a Dr. a Simone Daniela Sartorio de Medeiros DTAiSeR-Ar 1 Revisão de conceitos Você sabe contar? (Análise Combinatória) 2 Análise combinatória É um dos tópicos que

Leia mais

PROBABILIDADE - INTRODUÇÃO

PROBABILIDADE - INTRODUÇÃO E.E. Dona Antônia Valadares MATEMÁTICA 1º ANO ANÁLISE COMBINATÓRIA PROBABILIDADE - INTRODUÇÃO PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA http://donaantoniavaladares.comunidades.net TEORIA DAS PROBABILIDADES A teoria

Leia mais

Estatística. Disciplina de Estatística 2011/2 Curso de Administração em Gestão Pública Profª. Ms. Valéria Espíndola Lessa

Estatística. Disciplina de Estatística 2011/2 Curso de Administração em Gestão Pública Profª. Ms. Valéria Espíndola Lessa Estatística Disciplina de Estatística 20/2 Curso de Administração em Gestão Pública Profª. Ms. Valéria Espíndola Lessa Estatística Inferencial Estudos das Probabilidades (noção básica) Amostragens e Distribuição

Leia mais

n! = n (n 1) (n 2) 1.

n! = n (n 1) (n 2) 1. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - IFMT Campus Várzea Grande Aula - Análise Combinatória e Probabilidade Prof. Emerson Dutra E-mail: emerson.dutra@vgd.ifmt.edu.br Página

Leia mais

Teoria das Probabilidades

Teoria das Probabilidades 08/06/07 Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica Universidade Federal do Pará Instituto

Leia mais

AULA 08 Probabilidade

AULA 08 Probabilidade Cursinho Pré-Vestibular da UFSCar São Carlos Matemática Professora Elvira e Monitores Ana Carolina e Bruno AULA 08 Conceitos e assuntos envolvidos: Espaço amostral Evento Combinação de eventos Espaço Amostral

Leia mais

Matéria: Matemática Assunto: Princípios da Contagem Prof. Dudan

Matéria: Matemática Assunto: Princípios da Contagem Prof. Dudan Matéria: Matemática Assunto: Princípios da Contagem Prof. Dudan Matemática Princípio da Contagem Os primeiros passos da humanidade na matemática estavam ligados a necessidade de contagem de objetos de

Leia mais

Teoria das Probabilidades

Teoria das Probabilidades Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 08:8 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria das

Leia mais

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo. Oi, Somos do curso de Matemática da Universidade Franciscana, e esse ebook é um produto exclusivo criado pra você. Nele, você pode ter um gostinho de como é uma das primeiras aulas do seu futuro curso.

Leia mais

Estatística: Probabilidade e Distribuições

Estatística: Probabilidade e Distribuições Estatística: Probabilidade e Distribuições Disciplina de Estatística 2012/2 Curso: Tecnólogo em Gestão Ambiental Profª. Ms. Valéria Espíndola Lessa 1 Aula de Hoje 23/11/2012 Estudo da Probabilidade Distribuição

Leia mais

Probabilidade Parte 1. Camyla Moreno

Probabilidade Parte 1. Camyla Moreno Probabilidade Parte 1 Camyla Moreno Probabilidade A teoria das probabilidades é um ramo da Matemática que cria, elabora e pesquisa modelos para estudar experimentos ou fenômenos aleatórios. Principais

Leia mais

Matemática Régis Cortes ANÁLISE COMBINATÓRIA

Matemática Régis Cortes ANÁLISE COMBINATÓRIA ANÁLISE COMBINATÓRIA 1 ANÁLISE COMBINATÓRIA PERMUTAÇÃO é o tipo de agrupamento ordenado em que cada grupo entram todos os elementos. Os grupos diferem pela ORDEM Pn = n! ARRANJO : é o tipo de agrupamento

Leia mais

Métodos de contagem. Francimário Alves de Lima. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 6 de agosto de 2014

Métodos de contagem. Francimário Alves de Lima. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 6 de agosto de 2014 Universidade Federal do Rio Grande do Norte 6 de agosto de 2014 Sumário 1 Introdução 2 Permutação 3 Combinações 4 Exercícios Sumário 1 Introdução 2 Permutação 3 Combinações 4 Exercícios Introdução Um sistema

Leia mais

Probabilidades. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Probabilidades. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Probabilidades Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo 1 / 41 Noções Básicas Os métodos estatísticos para análise de dados estão associados

Leia mais

Probabilidades. Wagner H. Bonat Elias T. Krainski Fernando P. Mayer

Probabilidades. Wagner H. Bonat Elias T. Krainski Fernando P. Mayer Probabilidades Wagner H. Bonat Elias T. Krainski Fernando P. Mayer Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística Laboratório de Estatística e Geoinformação 06/03/2018 WB, EK, FM ( LEG/DEST/UFPR

Leia mais

Se A =, o evento é impossível, por exemplo, obter 7 no lançamento de um dado.

Se A =, o evento é impossível, por exemplo, obter 7 no lançamento de um dado. PROBABILIDADE Espaço amostral Espaço amostral é o conjunto universo U de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. O número de elementos desse conjunto é indicado por n(u). Exemplos: No

Leia mais

1 Definição Clássica de Probabilidade

1 Definição Clássica de Probabilidade Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - Campus Pombal Disciplina: Estatística Básica - 2013 Aula 4 Professor: Carlos Sérgio UNIDADE 2 - Probabilidade: Definições (Notas de aula) 1 Definição Clássica

Leia mais

Métodos Estatísticos Básicos

Métodos Estatísticos Básicos Aula 8 - Análise combinatória Departamento de Economia Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Maio de 2014 Número de elementos do espaço amostral A denição clássica de probabilidade requer que saibamos

Leia mais

Combinatória II Continuação

Combinatória II Continuação 12 Combinatória II Continuação Sumário 12.1 Introdução....................... 2 12.2 Permutações e Combinações............. 2 1 Unidade 12 Introdução 12.1 Introdução Nesta unidade, são estudadas as permutações

Leia mais

Lista de exercícios de Matemática Eventos, espaço amostral e definição de probabilidade. Probabilidade condicional. Exercícios gerais.

Lista de exercícios de Matemática Eventos, espaço amostral e definição de probabilidade. Probabilidade condicional. Exercícios gerais. p: João Alvaro w: www.matemaniacos.com.br e: joao.baptista@iff.edu.br. No lançamento de dois dados, D e D 2, tem-se o seguinte espaço amostral, dado em forma de tabela de dupla entrada. Lista de exercícios

Leia mais

Estatística aplicada a ensaios clínicos

Estatística aplicada a ensaios clínicos Estatística aplicada a ensaios clínicos RAL - 5838 Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Estatística aplicada a ensaios clínicos aula 5 PROBABILIDADE Objetivo

Leia mais

Matemática & Raciocínio Lógico

Matemática & Raciocínio Lógico Matemática & Raciocínio Lógico para concursos Prof. Me. Jamur Silveira www.professorjamur.com.br facebook: Professor Jamur PROBABILIDADE No estudo das probabilidades estamos interessados em estudar o experimento

Leia mais

Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Departamento de Ciências Exatas. Probabilidades. Cristian Villegas

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Ciências Exatas. Probabilidades. Cristian Villegas Probabilidades Cristian Villegas clobos@usp.br Setembro de 2013 Apostila de Estatística (Cristian Villegas) 1 Introdução Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Departamento de Ciências Exatas

Leia mais

Noções de Probabilidade parte I

Noções de Probabilidade parte I Noções de Probabilidade parte I 5 de Março de 2012 Site: http://ericaestatistica.webnode.com.br/ e-mail: ericaa_casti@yahoo.com.br Referências: Probabilidae Aplicações à Estatística - Mayer (Capítulo 1)

Leia mais

O conceito de probabilidade

O conceito de probabilidade A UA UL LA O conceito de probabilidade Introdução Nesta aula daremos início ao estudo da probabilidades. Quando usamos probabilidades? Ouvimos falar desse assunto em situações como: a probabilidade de

Leia mais

Análise Combinatória

Análise Combinatória Introdução Análise combinatória PROBLEMAS DE CONTAGEM Princípio Fundamental da Contagem Exemplo: Um número de telefone é uma seqüência de 8 dígitos, mas o primeiro dígito deve ser diferente de 0 ou 1.

Leia mais

Probabilidade. Definições e Conceitos

Probabilidade. Definições e Conceitos Probabilidade Definições e Conceitos Definições Probabilidade Medida das incertezas relacionadas a um evento chances de ocorrência de um evento Exemplos: Probabilidade de jogar um dado e cair o número

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aulas passadas Motivação Exemplos de aplicação de probabilidade e estatística Informações do curso Aula de hoje Espaço amostral Álgebra de Eventos Eventos

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos e Variáveis Aleatórias Charles Casimiro Cavalcante charles@gtel.ufc.br Grupo de Pesquisa em Telecomunicações Sem Fio GTEL Universidade Federal do Ceará UFC http://www.gtel.ufc.br Parte I Revisão de A palavra

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Santana da Cunha de abril de 2018 Londrina

Prof. Dr. Lucas Santana da Cunha de abril de 2018 Londrina Análise Combinatória Prof. Dr. Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 18 de abril de 2018 Londrina 1 / 11 Análise Combinatória A Análise Combinatória é a parte

Leia mais

Notas de Aula. Estatística Elementar. by Mario F. Triola. Tradução: Denis Santos

Notas de Aula. Estatística Elementar. by Mario F. Triola. Tradução: Denis Santos Notas de Aula Estatística Elementar 10ª Edição by Mario F. Triola Tradução: Denis Santos Slide 1 4-1 Visão Geral 4-2 Fundamentos 4-3 Regra da Adição Capítulo 4 Probabilidade 4-4 Regra da Multiplicação:

Leia mais

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA PROBABILIDADES

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA PROBABILIDADES PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA PROBABILIDADES Bruno Baierle Maurício Furigo Prof.ª Sheila Regina Oro (orientadora) Edital 06/2013 - Produção de Recursos Educacionais Digitais Revisando - Análise combinatória

Leia mais

ANÁLISE COMBINATÓRIA

ANÁLISE COMBINATÓRIA ANÁLISE COMBINATÓRIA Lucas Santana da Cunha lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 17 de maio de 2017 Introdução A Análise Combinatória é a parte da Matemática

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aulas passadas Motivação Espaço Amostral, Eventos, Álgebra de eventos Aula de hoje Probabilidade Análise Combinatória Independência Probabilidade Experimentos

Leia mais

AULA 5 - Independência, Combinatória e

AULA 5 - Independência, Combinatória e AULA 5 - Independência, Combinatória e permutações Susan Schommer Introdução à Estatística Econômica - IE/UFRJ Independência Um importante caso particular da probabilidade condicional surge quando a ocorrˆncia

Leia mais

Probabilidade. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Probabilidade. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Probabilidade Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Experimento aleatório Definição. Qualquer experimento cujo resultado não pode

Leia mais

MATEMÁTICA MÓDULO 4 PROBABILIDADE

MATEMÁTICA MÓDULO 4 PROBABILIDADE PROBABILIDADE Consideremos um experimento com resultados imprevisíveis e mutuamente exclusivos, ou seja, cada repetição desse experimento é impossível prever com certeza qual o resultado que será obtido,

Leia mais

Capítulo 4 Probabilidade. Seção 4-1 Visão Geral. Visão Geral. Regra do Evento Raro para Inferência Estatísticas:

Capítulo 4 Probabilidade. Seção 4-1 Visão Geral. Visão Geral. Regra do Evento Raro para Inferência Estatísticas: 4-1 Visão Geral 4-2 Fundamentos 4-3 Regra da Adição Capítulo 4 Probabilidade 4-4 Regra da Multiplicação: Pontos Básicos 4-5 Regra da Multiplicação: Complements e Probabilidade Condicional 4-6 Probabilidades

Leia mais

Efeito. Causas. Determinístico. Sistema Real. Probabilístico. Gravitação F = GM 1 M 2 /r 2. Aceleração clássica. v = at. Aceleração relativística

Efeito. Causas. Determinístico. Sistema Real. Probabilístico. Gravitação F = GM 1 M 2 /r 2. Aceleração clássica. v = at. Aceleração relativística Determinístico Sistema Real Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Probabilístico Gravitação F GM 1 M 2 /r 2 Causas Efeito Aceleração clássica v at Aceleração relativística

Leia mais

Análise Combinatória e Probabilidade

Análise Combinatória e Probabilidade Análise Combinatória e Probabilidade E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de análise combinatória e probabilidade? Análise Combinatória Considere a seguinte situação:

Leia mais

Probabilidades. O cálculo de probabilidades teve a sua origem no estudo dos jogos de azar, principalmente nos jogos de dados.

Probabilidades. O cálculo de probabilidades teve a sua origem no estudo dos jogos de azar, principalmente nos jogos de dados. Probabilidades O cálculo de probabilidades teve a sua origem no estudo dos jogos de azar, principalmente nos jogos de dados. Quando lançamos um dado, os resultados possíveis são sempre um dos elementos

Leia mais

4. COMBINATÓRIA BÁSICA. Combinatória: ramo da matemática que trata de arranjos de objetos (configurações satisfazendo propriedades específicas).

4. COMBINATÓRIA BÁSICA. Combinatória: ramo da matemática que trata de arranjos de objetos (configurações satisfazendo propriedades específicas). Combinatória básica Introdução INTRODUÇÃO 4. COMBINATÓRIA BÁSICA Introdução Regra da soma e do produto Modelo de amostragem Modelo de distribuição Modelo de equação Identidades combinatórias Coeficientes

Leia mais

NOÇÕES DE PROBABILIDADE

NOÇÕES DE PROBABILIDADE NOÇÕES DE PROBABILIDADE Qual a razão para esta mudança? (isto é, para passarmos de Análise Descritiva para Cálculo de Probabilidades?) ALEATORIEDADE Menino ou Menina me? 3 CARA? OU COROA? 4 ? Qual será

Leia mais

Curso de Farmácia Estatística Vital Aula 05 Comentários Adicionais. Prof. Hemílio Fernandes Depto. de Estatística - UFPB

Curso de Farmácia Estatística Vital Aula 05 Comentários Adicionais. Prof. Hemílio Fernandes Depto. de Estatística - UFPB Curso de Farmácia Estatística Vital Aula 05 Comentários Adicionais Prof. Hemílio Fernandes Depto. de Estatística - UFPB Um pouco de Probabilidade Experimento Aleatório: procedimento que, ao ser repetido

Leia mais

Análise Combinatória

Análise Combinatória Análise Combinatória PFC Princípio Fundamental da Contagem O princípio fundamental da contagem está diretamente ligado às situações que envolvem as possibilidades de um determinado evento ocorrer, por

Leia mais

a) Em quantas ordem quatro pessoas podem senta num sofá de 4 lugares?

a) Em quantas ordem quatro pessoas podem senta num sofá de 4 lugares? ANÁLISE COMBINATÓRIA 1. PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM A análise combinatória é um ramo da matemática que tem por objetivo resolver problemas que consistem, basicamente em escolher e agrupar os elementos

Leia mais

TEORIA DAS PROBABILIDADES

TEORIA DAS PROBABILIDADES TEORIA DAS PROBABILIDADES 1.1 Introdução Ao estudarmos um fenômeno coletivo, verificamos a necessidade de descrever o próprio fenômeno e o modelo matemático associado ao mesmo, que permita explicá-lo da

Leia mais

Raciocínio Lógico Matemático e Analítico

Raciocínio Lógico Matemático e Analítico Raciocínio Lógico Matemático e Analítico Professor Cláudio Serra Aula 2 Análise Combinatória www.masterjuris.com.br TÓPICOS INTRODUTÓRIOS E CONCEITUAIS 1 - Fatorial Seja n um número inteiro não negativo.

Leia mais

NOÇÕES DE PROBABILIDADE

NOÇÕES DE PROBABILIDADE NOÇÕES DE PROBABILIDADE ? CARA? OU? COROA? 2 ? Qual será o rendimento da Caderneta de Poupança até o final deste ano??? E qual será a taxa de inflação acumulada em 2011???? Quem será o próximo prefeito

Leia mais

Elementos de Matemática

Elementos de Matemática Elementos de Matemática Exercícios de Análise Combinatória - Atividades de 2007 Versão compilada no dia 11 de Setembro de 2007. Departamento de Matemática - UEL Prof. Ulysses Sodré: ulysses(a)uel(pt)br

Leia mais

Portal da OBMEP. Material Teórico - Módulo de FRAÇÃO COMO PORCENTAGEM E COMO PROBABILIDADE. Fração como Probabilidade. Sexto Ano do Ensino Fundamental

Portal da OBMEP. Material Teórico - Módulo de FRAÇÃO COMO PORCENTAGEM E COMO PROBABILIDADE. Fração como Probabilidade. Sexto Ano do Ensino Fundamental Material Teórico - Módulo de FRAÇÃO COMO PORCENTAGEM E COMO PROBABILIDADE Fração como Probabilidade Sexto Ano do Ensino Fundamental Prof. Francisco Bruno Holanda Prof. Antonio Caminha Muniz Neto 1 Introdução

Leia mais

Unidade III ESTATÍSTICA. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade III ESTATÍSTICA. Prof. Fernando Rodrigues Unidade III ESTATÍSTICA Prof. Fernando Rodrigues Medidas de dispersão Estudamos na unidade anterior as medidas de tendência central, que fornecem importantes informações sobre uma sequência numérica. Entretanto,

Leia mais

1 Probabilidade: Axiomas e Propriedades

1 Probabilidade: Axiomas e Propriedades 1 Probabilidade: Axiomas e Propriedades 1.1 Definição Frequentista Considere um experimento aleatório que consiste no lançamento de um dado honesto. O espaço amostral desse experimento é Ω = {1, 2, 3,

Leia mais

Probabilidade. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Probabilidade. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Probabilidade Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução Experimento aleatório Definição Qualquer experimento cujo resultado

Leia mais

PROBABILIDADE. Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti

PROBABILIDADE. Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti PROBABILIDADE Dizemos que a probabilidade é uma medida da quantidade de incerteza que existe em um determinado experimento.

Leia mais

Probabilidade. Sumário Introdução Conceitos Básicos... 2

Probabilidade. Sumário Introdução Conceitos Básicos... 2 17 Sumário 17.1 Introdução....................... 2 17.2 Conceitos Básicos................... 2 1 Unidade 17 Introdução 17.1 Introdução Iniciamos, nesta unidade, o estudo de, cuja parte mais elementar

Leia mais

Probabilidade I. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba. Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula 1 04/14 1 / 35

Probabilidade I. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba. Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula 1 04/14 1 / 35 Probabilidade I Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula 1 04/14 1 / 35 Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula 1 04/14 2 / 35 Prof. Tarciana Liberal (UFPB)

Leia mais

Aula 4. NOÇÕES DE PROBABILIDADE

Aula 4. NOÇÕES DE PROBABILIDADE Aula 4. NOÇÕES DE PROBABILIDADE ? CARA? OU? COROA? ? Qual será o rendimento da Caderneta de Poupança até o final deste ano??? E qual será a taxa de inflação acumulada em 013???? Quem será o próximo prefeito

Leia mais

Prof.Letícia Garcia Polac. 26 de setembro de 2017

Prof.Letícia Garcia Polac. 26 de setembro de 2017 Bioestatística Prof.Letícia Garcia Polac Universidade Federal de Uberlândia UFU-MG 26 de setembro de 2017 Sumário 1 2 Probabilidade Condicional e Independência Introdução Neste capítulo serão abordados

Leia mais