A Lei de Thirlwall Multissetorial com fluxos de capitais: uma análise do plano nacional de exportações ( ) usando simulações computacionais*

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1 Revsta de Economa Polítca, vol. 37, nº 3 (48), pp , ulho-setembro/207 A Le de Thrlwall Multssetoral com fluxos de captas: uma análse do plano naconal de exportações ( ) usando smulações computaconas* The Mult-sectoral Thrlwall s Law wth captal flows: an analyss of the natonal export plan ( ) usng computatonal smulatons Gulherme Jonas C. da Slva Júlo Fernando Costa Santos Líva Nalesso Baptsta** resumo: Este trabalho tem como obetvo avançar no debate em torno da Le de Thrlwall Multssetoral, nclundo os fluxos de captas setoras e suas mplcações para a nova estratéga de crescmento da economa braslera, que vsa estmular as exportações por meo da dversfcação dos produtos, da agregação de valor e do aumento da ntensdade tecnológca das exportações brasleras. Para tanto, desenvolve-se um modelo multssetoral com fluxos de captas setoras e, na sequênca, realzam-se algumas smulações computaconas consderando os prncpas setores e parceros econômcos do país (Chna, Estados Undos e Bloco Europeu). Os resultados sugerem que a melhor estratéga sera estmular os setores específcos, ou sea, amplar a partcpação dos setores nos quas o país possua maor vantagem comparatva em relação a cada um dos seus parceros comercas (Manufaturados EUA, Semmanufaturados Europa, Báscos Chna). Não obstante o resultado obtdo na smulação, nos moldes do modelo proposto por Hausmann et al. (2004), pode gerar a aceleração do crescmento econômco. Assm, o Plano Naconal de Exportações ( ) deve dar preferênca à amplação de ncentvos a setores que apresentem elevadas razões das elastcdades no sentdo de Thrlwall. Palavras-Chave: Le de Thrlwall Multssetoral; Fluxos de Captas; Taxa de Câmbo; Crescmento Econômco; Brasl. * Os autores gostaram de agradecer o apoo fnancero do CNPq e da CAPES durante o desenvolvmento desta pesqusa. Evdentemente, quasquer erros ou omssões remanescentes são de nossa ntera responsabldade. ** Professor Adunto do Insttuto de Economa e Tutor do Grupo PET Economa da Unversdade Federal de Uberlânda. E-mal: gulhermeonas@yahoo.com.br; Doutorando em Economa pela Unversdade Federal de Uberlânda. E-mal: arnldn@gmal.com; Doutoranda em Economa pela Unversdade Federal de Uberlânda. E-mal: lvanalesso@hotmal.com. Submetdo: /novembro205; Aprovado: 5/outubro/ Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207

2 abstract: Ths paper ams to advance the debate on Mult-sectoral Thrlwall s Law, ncludng sectoral captal flows and ts mplcatons for the new Brazlan economy s growth strategy, whch ams to stmulate exports through dversfcaton of products, the aggregaton value and ncreased technology ntensty of Brazlan exports. To ths end, t develops a mult-sectoral model wth sectoral captal flows and, as a result, are carred out some computer smulatons consderng the man sectors and economc partners of the country (Chna, Unted States and the Euro Block). The results suggest that the best strategy s to encourage specfc sectors, that s, ncrease the partcpaton of the sectors that the country has comparatve advantage n relaton to each of ts tradng partners (Manufactured US, Sem-manufatured Europe, Prmary Chna). Despte the results obtaned n the smulaton, the model templates proposed by Hausmann et al. (2004), can generate the acceleraton of economc growth. Thus, the Natonal Plan for Exports ( ) should gve preference to the expanson of ncentves to sectors that have hgh ratos of elastcty n the sense of Thrlwall. KeyWords: Mult-sectoral Thrlwall s Law; Captal Flows; Exchange Rate; Economc Growth; Brazl. JEL Classfcaton: O4; C63. Introdução O debate em torno da teora do crescmento econômco é central na lteratura econômca. Esse debate teve níco nos trabalhos semnas de Keynes (936), Harrod (939) e Domar (947), que apresentaram os prmeros esforços no sentdo de explcar o comportamento do produto ao longo do tempo. A abordagem neoclássca do crescmento econômco entrou no debate, ntroduzndo város elementos mportantes na explcação do crescmento econômco e, recentemente, apresentou os potencas benefícos dos fluxos de captas para os países em desenvolvmento, na forma de estímulo à acumulação de captal, crescmento da produtvdade e crescmento do PIB per capta. Anda que a lteratura pós-keynesana consdere essa varável mportante para explcar o comportamento do produto nterno bruto, esta argumenta que a poupança externa tem desestablzado algumas economas, em partcular, a economa braslera, por aprecar a taxa real de câmbo, desestmular o nvestmento e não contrbur para aumentar a poupança agregada. Com efeto, acredta-se que o crescmento de longo prazo deve ser buscado, preferencalmente, por meo das exportações. A agenda novo- -desenvolvmentsta afrma que a o défct em transações correntes fnancado pelas exportações reduz a dependênca do país em relação aos fluxos de captas, que são volátes e trazem consequêncas negatvas para o crescmento dos países em desenvolvmento (Bresser-Perera E Gala, 2007). Em 205, a economa braslera lançou o Plano Naconal de Exportações, que tem por obetvo estmular a retomada do crescmento conduzdo pelas exportações. Para tanto, o país está apostando na dversfcação dos produtos, na agregação de Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

3 valor e no aumento da ntensdade tecnológca das exportações brasleras. O plano busca a retomada do crescmento por meo do aumento das exportações. O debate em torno dessa estratéga de crescmento tem sua orgem no artgo desenvolvdo por Thrlwall (979). O trabalho mostra como as taxas de crescmento de dversas economas podem ser prevstas (com bom ftng) por meo da razão exstente entre a taxa de crescmento das exportações em relação à elastcdade-renda das mportações. Esse resultado fcou conhecdo na lteratura como Le de Thrlwall (LT). Todava, este bom auste pareca ser o caso de países desenvolvdos. Nas palavras de Thrlwall e Hussan (982), a experênca de crescmento dos países em desenvolvmento se mostra muto mas dversa do que dos países desenvolvdos. Sabendo que os fluxos de captas são um gargalo mas severo para aqueles em relação a estes, o modelo orgnal de Thrlwall fo expanddo com o obetvo de melhorar o ftng da LT para uma determnada amostra de países em desenvolvmento. A LT evoluu para uma abordagem multssetoral, mas esta desconsderou os potencas mpactos dos fluxos de captas. Assm, pretende-se avançar nesse debate, apresentando-se uma nova versão dessa Le que nclua fluxos de captas no modelo, para avalar os mpactos da estratéga de crescmento conduzdo pelas exportações. Para tanto, desenvolve-se um modelo multssetoral com fluxos de captas setoras. A anela temporal dos dados é de 2000 a 204. Com uma amostra dos três prncpas parceros econômcos da economa braslera (Chna, Estados Undos e Bloco Europeu), estmam-se os parâmetros do modelo para que sea possível realzar as smulações computaconas para uma economa com característcas estruturas semelhantes à braslera. Para atngr o obetvo proposto, além desta ntrodução, o trabalho está estruturado em mas cnco seções. Na segunda seção apresenta-se o debate em torno do papel dos fluxos de captas para a acumulação de captal e o crescmento econômco das economas. Na seção segunte desenvolve-se um modelo pós-keynesano de crescmento multssetoral com fluxos de captas. Na quarta, a atenção volta-se para o Plano Naconal de Exportações. Na qunta seção realzam-se algumas smulações computaconas consderando-se os prncpas parceros econômcos do país (Chna, Estados Undos e Bloco Europeu). Por fm, as consderações fnas são apresentadas. Crescmento Econômco, Fluxos de Captas e Dnâmca das Exportações: Uma Síntese da Lteratura Teórca O debate em torno da teora do crescmento teve níco na década de 930 com os trabalhos de Harrod (939) e Domar (947), mas a traetóra de crescmento nesses modelos era nstável, em função do padrão de expectatvas dos empresáros. Como os resultados prevstos pelo modelo eram consderados dstantes da realdade das economas captalstas da época, a teora neoclássca apresentou uma alternatva, corrgndo os problemas dentfcados na abordagem pós-keynesana. A teora neoclássca de crescmento (Solow-Swan, Ramsey-Cass-Koopmans) 638 Brazlan Journal of Poltcal Economy 37 (3), 207 pp

4 afrma que, quando todos os países têm acesso à mesma tecnologa e possuem a mesma dotação de captal humano, as dferenças de renda per capta entre países se devem a dferenças no estoque de captal per capta, de modo que a taxa de retorno do captal será menor nos países com maor estoque de captal per capta e maor nos países com menor estoque de captal per capta. Consderando a hpótese de lvre mobldade de captas, o captal sará dos países rcos (com maor estoque de captal) em dreção aos países pobres (com menor estoque de captal), até que as taxas de retorno do estoque de captal per capta e da renda per capta seam guas entre os países (Acemoglu, 2009). Este modelo tem mplcações para o padrão dos fluxos de captas entre países desenvolvdos e países em desenvolvmento, bem como para a acumulação de captal e o crescmento econômco nos países em desenvolvmento: ) os países desenvolvdos, onde se supõe que o captal é relatvamente abundante e a taxa de retorno do captal é baxa, seram exportadores de captal; ) os países em desenvolvmento, onde se supõe que o captal é relatvamente escasso e a taxa de retorno do captal é alta, mportaram captal dos países desenvolvdos. O resultado dsso é que, como se supõe que a acumulação de captal nos países em desenvolvmento é restrta pelo baxo nível de poupança doméstca, o acesso à poupança externa complementara a poupança doméstca, estmulando a acumulação de captal e o crescmento econômco (Obstfeld e Rogoff, 996; Henry, 2007; Acemoglu, 2009). Portanto, quando países em desenvolvmento permtem a lvre mobldade de captas, o captal flu para esses países, a fm de explorar a dferença entre a taxa de uros mundal e a taxa de retorno do captal desses países, gerando novos nvestmentos, até que a relação captal-trabalho, os saláros e os retornos do captal seam equalzados. Contudo, Bresser-Perera e Gala (2007) argumentam que a estratéga de crescmento econômco com poupança externa é nocva aos países em desenvolvmento, uma vez que as consequêncas da abertura fnancera são défcts em conta-corrente, fnancado com empréstmos ou nvestmentos dretos, e aprecação da taxa de câmbo real efetva. Quando a taxa de câmbo real efetva é aprecada, os saláros e ordenados reas aumentam, na medda em que os preços dos bens comercalzáves dmnuem com a aprecação cambal. Os lucros dos captalstas caem tanto por conta do aumento dos saláros e ordenados, quanto porque captalstas exportam e nvestem menos. Quando os saláros e ordenados se elevam e se mantêm em níves artfcalmente elevados e os lucros dmnuem, o consumo aumenta e se mantém elevado com a aprecação cambal, dmnundo a poupança nterna. Dessa forma, a estratéga de crescmento com poupança externa mplca aprecação cambal, estímulo ao consumo, desestímulo ao nvestmento e a substtução da poupança nterna pela poupança externa. Uma mplcação desses efetos dos fluxos de captas sobre os países em desenvolvmento é que o crescmento econômco deve ser buscado preferencalmente por meo das exportações: quanto mas o défct em transações correntes for fnancado pelas exportações, menor é a dependênca do país em relação aos fluxos de captas, que são volátes e trazem consequêncas negatvas aos países em desenvolvmento. Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

5 Bresser-Perera (204) enfatza que a estratéga de crescmento não deve passar apenas pelo smples aumento das exportações, mas, prncpalmente, pelo aumento das exportações de bens manufaturados. Note que, no modelo neoclássco de crescmento, em partcular no modelo de Solow (956), os fatores que determnam o crescmento de longo prazo da economa são a taxa de crescmento do estoque de captal, a taxa de crescmento da força de trabalho e o progresso tecnológco. Já para a abordagem pós-keynesana, no longo prazo, são as condções de demanda que determnam o nível de produção, o comportamento dos fatores de produção dsponíves e o rtmo do progresso tecnológco, á que estes se adaptam ao crescmento da demanda. Dessa forma, a demanda é o componente que explca os prncpas fatores determnantes para o crescmento de uma economa. Argumenta-se, portanto, que os fatores apontados no modelo neoclássco podem ser analsados dentro da abordagem pós-keynesana, uma vez que são determnados pelas condções de demanda: ) a taxa de crescmento do estoque de captal é gual ao nvestmento, que é uma função da relação entre o lucro e o custo de oportundade do captal, e das expectatvas em relação ao consumo; assm, se o consumo aumenta, há um aumento no nvestmento e no produto, ou sea, a demanda está crescendo, de modo que os empresáros respondem aumentando o estoque de captal; ) quanto à força de trabalho, argumenta-se que esta não é um obstáculo ao crescmento, uma vez que os empresáros e captalstas têm a opção de aumentar a carga horára de trabalho, aumentar o custo de oportundade do lazer va aumento dos saláros e também estmular a contratação de mgrantes; ) por fm, quanto ao progresso tecnológco, tem-se que uma parcela deste é ncorporada às máqunas e equpamentos e uma parte é desncorporada, causada por economas dnâmcas de escala como learnng by dong. Segundo Kaldor (957), o progresso tecnológco é nduzdo pelo crescmento econômco: se houver demanda, as frmas rão responder por meo do aumento da produção e da capacdade produtva, desde que as margens de lucro seam elevadas. Em suma, a abordagem pós-keynesana defende que os fatores apontados pelo modelo neoclássco são determnados pelas condções de demanda. Kaldor (957) ressalta que o setor manufaturero/ndustral da economa é o motor do crescmento econômco, por ser o mas dnâmco, apresentando retornos crescentes de escala e spllovers sobre toda a economa. As exportações, por sua vez, podem ser consderadas o prncpal componente da demanda autônoma em uma economa aberta, tendo efetos dretos e ndretos sobre ela, á que são o únco componente da demanda capaz de custear as mportações. Destaca-se, então, o papel central da ndústra exportadora para uma estratéga de crescmento sustentável. O pensamento estruturalsta latno-amercano, construído a partr das deas orgnas de Raul Prebsh, também consdera o crescmento das exportações como fator prmordal para a manutenção de uma taxa sustentada de expansão do pro- 640 Brazlan Journal of Poltcal Economy 37 (3), 207 pp

6 duto. Prebsh, na década de 950, á defenda que a razão entre a elastcdade- -renda das exportações e a elastcdade-renda das mportações é um fator lmtante do crescmento do produto, pos a tendênca ao aumento da elastcdade-renda das mportações crara desequlíbros no balanço de pagamentos que, se não fossem soluconados pelo aumento das exportações, exgram uma menor taxa de crescmento da economa a fm de fechar as contas externas. Nesse caso, a quantdade de bens mportados devera se adequar à capacdade de mportar dada pelas exportações, por meo da redução do crescmento econômco. As exportações teram o papel de relaxar o problema de restrção externa apresentado pelos países latno-amercanos (Slva e Braz, 205). A estratéga de crescmento conduzda pelas exportações tem sua orgem no modelo desenvolvdo por Thrlwall (979), que fo o prmero a explcar os dferencas das taxas de crescmento entre os países, partndo de uma análse da demanda. Anda que nteressantes, as evdêncas demonstravam que o endvdamento possbltava aos países em desenvolvmento crescer a um rtmo mas acelerado do que aquele mposto pela restrção no balanço de pagamentos, o que explcava o porquê de a Le de Thrlwall não ser observada em sua versão orgnal nesses países. Como váras economas, prncpalmente aquelas em desenvolvmento, contam com poupança externa para crescer, esse endvdamento faz com que cresçam mas rapdamente do que a restrção no balanço de pagamentos mposta pela Le de Thrlwall preva. Centes desse descolamento do modelo em relação à realdade das economas captalstas da época, Thrlwall e Hussan (982) apresentaram um prmero esforço no sentdo de ncorporar fluxos de captas em uma economa aberta para explcar o crescmento econômco. Moreno-Brd (998-99), contudo, observou que a restrção contábl mposta por Thrlwall e Hussan (982) não sera sufcente para garantr que a evolução da entrada de captas estrangeros gerasse um padrão de endvdamento externo sustentável. Embora o modelo consderasse a entrada de captal estrangero, a únca restrção apresentada era o prncípo da contabldade no balanço de pagamentos, o que não garanta que o padrão de endvdamento externo fosse sustentável a longo prazo. Em outras palavras, o tratamento do captal estrangero do modelo gnora as potencas complcações ntroduzdas pela acumulação do endvdamento externo que tem, mutas vezes, desorganzado processos de crescmento de economas aparentemente saudáves e fortes. Assm, o autor busca adequar o modelo de crescmento com restrção no balanço de pagamentos para as economas em desenvolvmento, apresentando uma versão alternatva que ncorpora uma restrção smples à evolução do fluxo de captal estrangero, que lmta a expansão da dívda externa, ou sea, a relação entre défct em conta-corrente e produto nterno deve se manter equlbrada. Em 2003, Moreno-Brd apresenta uma nova versão de seu modelo, que ncorpora o pagamento de uros ao exteror, a fm de melhor adequar seu modelo à Mederos e Serrano (200). Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

7 realdade dos países latno-amercanos, mantendo a restrção sobre a acumulação sustentável de dívda externa. A nova equação para se calcular a taxa de crescmento do produto no novo modelo pode ser expressa por: y b ( + ψ + θη )( pd pf e)+ θξ z θ2r = π θ + θ ( ) 2 () A equação () mostra que a taxa de crescmento do produto depende da renda real mundal (z), do montante de pagamento líqudo de uros ao exteror em termos reas (r), bem como da taxa de câmbo e dos preços doméstcos e externos, todos expressos em taxas de crescmento. Note que as varáves r e p f são negatvamente relaconadas a y b. Assumndo que as varações nos termos de troca não são sgnfcantes, tem-se: y b = θξ z θ2r π θ + θ ( ) 2 (2) Se o défct em conta-corrente for zero ( q + q 2 =0) e, portanto, q = q 2, obtém-se uma nova versão da Le de Thrlwall, que dá a taxa de crescmento da renda compatível com o equlíbro do balanço de pagamentos: z r y = θξ ( θ) b, em que x = ξ z (3) π Se o pagamento líqudo de uros ao exteror for assumdo como constante (r = 0) ou nsgnfcante ( q ), então a equação (3) apresenta-se como a Le de Thrlwall orgnal, na qual a taxa de crescmento da renda é uma relação entre a taxa de crescmento das exportações sobre a elastcdade-renda das mportações: x y = b π (4) Apesar de nteressante, o debate em torno da Le de Thrlwall avançou para uma abordagem multssetoral, mas desconsderou os potencas mpactos dos fluxos de captas nessa versão. Assm, consderando-se o exposto, pretende-se avançar por meo da apresentação da abordagem multssetoral dessa Le e da nclusão dos fluxos de captas setoras no modelo e suas mplcações. A Le de Thrlwall Multssetoral com Fluxo de Captas Segundo a tradção da lteratura de crescmento do tpo export-led e os modelos de crescmento restrngdo pelo balanço de pagamentos, Araúo e Lma (2007) desenvolvem uma versão multssetoral da Le de Thrlwall. No modelo apresentado pelos autores, as elastcdades-renda são ponderadas por coefcentes que medem a partcpação relatva de cada setor no total de mportações e exportações do país. 642 Brazlan Journal of Poltcal Economy 37 (3), 207 pp

8 Este avanço é mportante porque possblta dentfcar quas setores apresentam maor potencal para o aumento da demanda. A prncpal dferença que essa versão apresenta em relação ao modelo orgnal é a de que a condção de equlíbro do balanço de pagamentos não se dá por preços relatvos, e sm por coefcentes de trabalho. A relação setoral é expressa em relação ao parcero comercal. Por esta extensão multssetoral e blateral, torna-se possível captar o peso relatvo de cada setor para o crescmento econômco para cada parcero comercal, o que possblta que o país aumente sua taxa de crescmento por meo da mudança na composção setoral de sua estrutura produtva. Além dsso, embora comprovada emprcamente em mutos países, a Le de Thrlwall não fo observada, em sua versão orgnal, em algumas economas em desenvolvmento, que apresentaram taxas de crescmento dferentes daquelas prevstas pelo modelo. Conforme Thrlwall e Hussan (982), essa ncompatbldade ocorreu pelo fato de esta le não ter ncorporado, ncalmente, os efetos dos fluxos de captas. Como váras economas, prncpalmente aquelas em desenvolvmento, contam com poupança externa para crescer, este endvdamento faz com que cresçam mas, e mas rapdamente, do que a restrção no balanço de pagamentos mposta pela Le de Thrlwall preva. Dessa forma, é mportante que os fluxos de captas seam consderados em um modelo multssetoral, a fm de adequá-lo mas à realdade. Araúo e Texera (2004) afrmam que, em um sstema dnâmco de economa aberta, a condção de demanda efetva passa a ser dvdda em duas partes: a condção de pleno emprego e a condção de despesa total da renda naconal, que pode ser gasta em produtos mportados e, dessa forma, o cumprmento desta não mplca na satsfação da condção de pleno emprego. Quando as duas condções são cumprdas smultaneamente, a condção de equlíbro do balanço de pagamentos é também satsfeta, expressa por setor: n = Em que = X M θ ξ θ Lˆ + L X M L L F ( ) ξ ˆ é a conta corrente e F Lt L = 0 L A função de exportação per capta X ˆ L é dada por: X P = Lˆ EP η ( Z ) Lˆ 0 ε ε se : EP se : EP L (5) são os fluxos de captas para o setor. P < P Onde: X Lˆ é a demanda per capta externa pelo bem produzdo nternamente, L ˆ é a força de trabalho do parcero comercal, η é a elastcdade-preço da demanda por exportações do bem ( η < 0 ), é a elastcdade-renda da demanda por exportações e Z é a renda per capta do parcero comercal. A função de mportação é dada por: ) ε 0 (6) M EP = L P ψ ( ) π π y L se : P EP 0 se : P < E P (7) Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

9 M Onde: é a demanda doméstca per capta por bens produzdos externamente, ψ é a elastcdade-preço da demanda por mportações pelo bem ( ψ < 0) e π L é a elastcdade-renda da demanda por mportações do setor e y é a renda doméstca per capta. O coefcente de fluxos de fnanceros per capta pode ser descrto pela equação abaxo: ( ) > k F F k se EmgK r e f = L L : L 0 se : EmgK < rf (8) A equação (8) lustra a comparação feta entre a efcênca margnal do captal em uma determnada frma e a taxa de uros nternaconal. Keynes (982) defne a efcênca margnal do captal como a relação entre a expectatva de ganhos futuros de um bem de captal e o custo de se produzr uma nova undade desse bem (custo de reposção, ou preço de oferta). A relação entre a taxa de nvestmento agregado e a efcênca margnal do captal em geral é chamada de curva da demanda por nvestmento ou curva da efcênca margnal do captal. A taxa de nvestmento corrente tende a aumentar até que não haa mas bens de captal cua efcênca margnal sea maor que a taxa de uros corrente, ou sea, o nvestmento va varar até aquele ponto da curva de demanda de nvestmento em que a efcênca margnal do captal em geral é gual à taxa de uros de mercado. Assm, o nvestdor externo, comparando a taxa de uros nternaconal e a efcênca margnal do captal de uma determnada empresa doméstca, escolhe entre nvestr no mercado nternaconal ou nvestr em algum setor da economa doméstca. Essa é uma abstração da realdade, uma vez que o modelo não explcta o governo e títulos no mercado fnancero. Das equações (6), (7) e (8), têm-se as taxas de crescmento das exportações, das mportações e dos fluxos de captas per capta: t g X L t ( e )+ ( t ) = η p p g ε Z (6 ) g M t Lt = ψ p p ge π y t ( )+ ( ) (7 ) g F L = Kf (8 ) Retornando-se à condção de equlíbro da balança comercal e dervando no tempo essa condção: n t g X = = θ ξ Lt g M L t t + θ g F Lt L L = 0 (9) ( ) 644 Brazlan Journal of Poltcal Economy 37 (3), 207 pp

10 y t Substtundo (6 ), (7 ) e (8 ) em (9): n Lt ( + ) L = θ ξη ψ = ( p pˆ ge )+ n Lt = π L Lt θξε L ( Zt ) + n Lt = π L n = n Lt ( θ) = L ( gf ) (0) n Lt = π L Consderando-se o endvdamento externo constante ou sustentável, tem-se que, a equação (0) se torna: y t n Lt ( + ) L = n Lt θ ξη ψ = θξε = ( ˆ )+ L p p ge Zt n Lt n Lt [ π ( θ) ] = ( ) (0 ) = L [ π ( θ) ] L A equação (0 ) representa a Le de Thrlwall Multssetoral. Ela permte captar os efetos sobre a taxa de crescmento econômco em termos setoras em uma relação blateral. Tanto a elastcdade-preço da demanda ( ξη + ψ)/ π quanto a elastcdade-renda da demanda ξε / π terão um valor específco para cada setor e para cada relação comercal blateral. Ademas, a equação mostra que a taxa de crescmento da economa doméstca é função da taxa de câmbo real efetva da relação blateral( p pˆ ge), da renda do parcero comercal ( Zt )que é dretamente proporconal ao crescmento das exportações, e dos fluxos de captas. Na equação fnal, devemos reparar que os fluxos de captas entram de forma sustentável. Sendo assm, a sua taxa de crescmento é a mesma que a taxa de crescmento da economa doméstca. Dessa forma, o modelo nova ao trazer os fluxos de captas de manera smlar ao que fo proposta por Moreno-Brd (2003) no modelo agregado para o modelo multssetoral. Em suma, a Le de Thrlwall Multssetoral demonstra que, por meo da mudança estrutural, em favor da ndústra, e do aumento das exportações de produtos de maor valor agregado (manufaturados), que são aqueles setores que apresentam as maores razões das elastcdades-renda, é possível superar a restrção externa e melhorar o rtmo de crescmento de longo prazo, colocando o país em um patamar superor de crescmento econômco. O Plano Naconal de Exportações (PNE) do Brasl: Em 205, a economa braslera reacendeu o debate em torno das polítcas econômcas voltadas para o crescmento conduzdas pelas exportações ao anuncar o Plano Naconal de Exportações ( ) 2. O Plano vsa alcançar o crescmen- 2 Cf. < Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

11 to sustentável da economa braslera, por meo de polítcas que fomentem a dversfcação da pauta exportadora, a agregação de valor e a amplação da ntensdade tecnológca das exportações brasleras. O Plano se nsere em um contexto mas amplo de polítcas econômcas, que obetvam alavancar o crescmento com polítcas que promovem a mudança estrutural. Para tanto, tem-se enfatzado as ncatvas governamentas de amplação de nvestmentos em nfraestrutura, focadas no modelo de concessões, de melhoras dos ambentes trbutáro e regulatóro, de smplfcação e desburocratzação do ambente de negócos para a expansão do comérco exteror da economa braslera. As dretrzes geras descrtas no plano contemplam e valorzam todos os setores econômcos e categoras produtvas, vslumbrando tanto o fortalecmento das exportações de produtos báscos como a revtalzação das exportações de produtos ndustralzados. Em ambos os casos, busca-se encoraar a agregação de valor e a amplação da ntensdade tecnológca das exportações do país. Além dsso, o Plano apoa e estmula o setor de servços no comérco exteror braslero. Evdentemente, o Plano reconhece o papel relevante das mportações no atual cenáro de fragmentação da produção mundal (o que se convenconou chamar de cadeas globas de valor ) e da necessdade de acesso a nsumos estratégcos para a compettvdade da produção e da exportação dos bens e dos servços brasleros. O dagnóstco apresentado afrma que o Brasl anda apresenta um défct estrutural na balança de servços, que precsa ser corrgdo, pos compromete a estratéga de crescmento de longo prazo. Entre essas ações, destaca-se o mapeamento de mercados com potencal de negócos anda não explorados ou pouco explorados, bem como as eventuas restrções que dfcultem o acesso dos servços brasleros a esses mercados mundas. A proposta apresentada pela economa braslera é uma resposta aos desafos decorrentes do cenáro atual do comérco nternaconal, caracterzado pela acomodação dos preços das commodtes em patamares nferores aos dos últmos anos; baxa atvdade da economa mundal, com retração ou desaceleração de demanda em destnos tradconas e emergentes das exportações brasleras; e acrramento da concorrênca nternaconal, em especal, em relação a produtos e servços com maor valor agregado. Em suma, esses são os prncípos geras norteadores do Plano. Assm, por meo de algumas smulações computaconas, pretende-se analsar no presente trabalho as consequêncas de um aprofundamento nas relações comercas de um país ou bloco em detrmento dos demas. O trabalho testará a hpótese pós-keynesana de que a melhor estratéga é aprofundar as relações comercas do país naqueles setores em que possua vantagens comercas comparatvas no sentdo de Thrlwall 3, ou sea, nos setores que apresentam maores razões das elastcdades, em vez de aprofundar a relação comercal exstente de todos os setores ao mesmo tempo. Todava, esse trabalho não pretende avalar os efetos do esforço do Plano Naconal de 3 Serão chamados no texto os setores com elevada razão elastcdade-renda das exportações sobre mportações de setores que possuem vantagens comparatvas no sentdo de Thrlwall. 646 Brazlan Journal of Poltcal Economy 37 (3), 207 pp

12 Exportações em: ) trazer setores que anda não exportam; e ) nserr os setores exportadores nas cadeas globas de valor (melhorar a camada do processo produtvo 4 nos quas estes se encontram). A Smulação do Modelo: Parâmetros, Geração das Varáves Aleatóras, Choques, Aceleração do Crescmento e Resultados Nesta seção serão apresentadas as smulações computaconas realzadas no software MATLAB R202b para uma economa com característcas estruturas semelhantes à braslera. Nesse modelo de smulação, utlzam-se dados da economa braslera e toma-se a Chna, os Estados Undos e a o Bloco Europeu como úncos parceros econômcos. A ustfcatva para se utlzar os três parceros é que a soma desses representa mas que 50% de todo o volume exportado do Brasl na últma década. Os dados referentes às mportações e exportações setoras/blateras foram extraídas dos stes do Mnstéro de Desenvolvmento, Indústra e Comérco. As taxas de câmbo nomnas e índces de preços foram extraídos da base de dados dsponblzada pelo FMI. A anela temporal de dados utlzados na econometra para calbrar o modelo correspondem ao período de 2000 a 204. Pretende-se, por meo da técnca de smulação, gerar séres econômcas com as mesmas característcas das séres observadas e proetá-las no futuro. O ntuto dessa smulação é observar como a mudança na partcpação dos três parceros, assm como nos três setores (Manufaturados EUA, Semmanufaturados Europa, Báscos Chna, onde esses foram escolhdos em função da maor razão elastcdade-renda), pode gerar dferentes taxas de crescmento para a economa braslera. As taxas de crescmento smuladas são baseadas no modelo proposto pela equação (0 ). Os parâmetros de calbragem do modelo foram obtdos por MQO 5. Geração das Varáves Aleatóras Prmeramente foram obtdas, a partr das séres temporas de 2000 a 204, as estatístcas báscas como méda e desvo-padrão. O horzonte temporal fo escolhdo dessa forma por ser um período em que o Brasl pôde encontrar alguma establdade macroeconômca. Além dsso, este momento concde com a adoção do regme de metas de nflação para o país. Apesar de ser uma amostra curta, esta opção é preferível à alternatva de utlzar uma sére temporal maor, devdo à quebra estrutural no período em consderação. A Tabela apresenta a estatístca descrtva das séres. 4 Elevar a camada do processo produto na lteratura das CGV sgnfca aumentar a complexdade e valor adconado ao bem produzdo. 5 A Tabela 2 (Apêndce) apresenta os parâmetros. Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

13 Estatístca Descrtva das Séres Temporas Tabela : Estatístca descrtva das Varáves Aleatóras a partr das Séres Temporas Taxa de Crescmento Câmbo Real Chna: Méda de 0, e Desvo-padrão de 0,20057 Taxa de Crescmento Câmbo Real Europa: Méda de 0,08674 e Desvo-padrão de 0,26682 Taxa de Crescmento Câmbo Real EUA: Méda de 0,07706 e Desvo-padrão de 0,20245 Taxa de Crescmento Exportações Báscos Chna: Méda de 0,2887 e Desvo-padrão de 0,5576 Taxa de Crescmento Exportações Báscos Europa: Méda de 0,0696 e Desvo-padrão de 0,70245 Taxa de Crescmento Exportações Báscos EUA: Méda de 0, e Desvo-padrão de 0, Taxa de Crescmento Exportações Sem Chna: Méda de 0,7408 e Desvo-padrão de 0,90206 Taxa de Crescmento Exportações Sem Europa: Méda de 0,02246 e Desvo-padrão de 0, Taxa de Crescmento Exportações Sem EUA: Méda de 0, e Desvo-padrão de 0,33398 Taxa de Crescmento Exportações Manu Chna: Méda de 0, e Desvo-padrão de 0, Taxa de Crescmento Exportações Manu Europa: Méda de 0,04374 e Desvo-padrão de 0,7234 Taxa de Crescmento Exportações Manu EUA: Méda de 0, e Desvo-padrão de 0, Fonte: Elaboração própra. Com méda e desvo-padrão podem ser geradas as séres conforme a equação abaxo: X t = µ + σ * ε () t Onde X t é o output da sére gerada. Essa equação () representa o modelo utlzado para gerar as varáves aleatóras, que é uma sére estaconára com drft (uma constante que representa a méda obtda na sére temporal específca). Já o sgma maúsculo, s, representa o desvo-padrão amostral obtdo nas séres. e t é um ruído branco, não autocorrelaconado com suas defasagens e tendo dstrbução normal. Desse modo, cada choque é gerado aleatoramente e austado para o tamanho do desvo-padrão amostral da sére obtda. Mudanças Estruturas e Mudança na Partcpação dos Parceros Comercas Incalmente, foram smulados os aumentos da partcpação de um parcero em detrmento dos outros dos. Para sso, os outros dos parceros foram mantdos constantes e fez-se com que o parcero deseado aumentasse a sua partcpação da segunte forma: Part_Parcero t =,03 * Part_Parcero t- + 0,0 * e t (2) A equação (2) revela que a cada período no tempo a partcpação do parcero cresce à taxa de 3% e tem desvo-padrão de %. A equação garante que há um crescmento postvo na sére, para que não sea tratada aleatoramente como em um passeo aleatóro. O ponto de partda de cada sére é a partcpação percentual no volume total exportado pelo Brasl que cada parcero comercal teve no ano de 204. Evdentemente, a cada novo nstante será recalculada a soma das partcpações dos parceros, bem como a nova partcpação relatva de cada parcero. Dessa forma, fo possível manter a partcpação absoluta de um parcero constante, enquanto a sua partcpação relatva ra cando em favor do choque que aumentara em 3% o parcero escolhdo. Em um segundo momento, avala-se o mpacto na taxa de crescmento do 648 Brazlan Journal of Poltcal Economy 37 (3), 207 pp

14 produto per capta da economa braslera quando ocorre um aumento da partcpação dos setores que apresentavam os maores razões das elastcdades-renda na relação blateral, ou sea, cada país ou bloco parcero possu três setores que transaconam com o Brasl. Aquele que possur maor razão da elastcdade-renda é escolhdo para crescer em detrmento dos demas setores na relação blateral. Outra possbldade de choque que não fo feta neste trabalho para a mudança estrutural sera o aumento ou dmnução da mesma classfcação setoral (báscos, manufaturados, semmanufaturados) para todos os parceros. Nos casos da Chna e dos EUA, o setor que apresentava melhores resultados era de produtos báscos, enquanto no caso da Europa era o de semmanufaturados. Dessa forma, aumentou-se a partcpação desses três setores em detrmento dos demas. Aceleração do Crescmento O trabalho de Hausmann, Prtchett e Hausmann (2004) propõe ad hoc como defnção a ser testada para analsar períodos de aceleração do crescmento o segunte conceto: ocorre quando há uma mudança na taxa de crescmento sustentada por oto anos. Para se chegar a essa conclusão fo utlzado um modelo que possu tendênca determnístca, estmado por MQO, para defnr mplctamente a taxa de crescmento do PIB per capta: ln( y )= α + gˆ *, t =,..., n t+ t, t+ n 0 onde a varação na taxa de crescmento no tempo t é smplemente a varação no crescmento sobre o horzonte n ao longo do período: g t, = g t,t+n g t n,t Note que a mudança estrutural proposta pode contrbur para a aceleração do crescmento, que ocorre quando há uma mudança sustentada por, pelo menos, oto anos no crescmento econômco. Segundo Hausmann et al. (2004), para classfcar o período de aceleração do crescmento, as seguntes condções devem ser atenddas:. g t,t+n 3,5% ao ano, a taxa de crescmento estmada do PIB per capta do país deve ser maor ou gual a 0,287% a.m.; 2. g t 2,0% ao ano, o crescmento do PIB per capta deve anda ser 0,65% a.m. maor do que os oto anos anterores; e 3. y t+n max {y }, t, ou sea, os autores, no ntuto de exclur epsódos de recuperação econômca, defnem que o nível do PIB no pe- ríodo corrente deve ser maor ou gual ao pco máxmo do PIB per capta do período anteror. A dea é que a aceleração do crescmento é sustentável se for maor do que ou gual a 0,65% a.m., caso contráro, a aceleração não é sustentável. Dessa forma, utlzamos a mesma metodologa para apurar se há aceleração do crescmento após os choques ntroduzdos va smulação computaconal. Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

15 Resultados das Smulações Pelas smulações apresentadas na Fgura, que representa o choque específco nos setores estratégcos, o produto per capta da economa braslera aumentou em US$ Assm, esse resultado sugere que a exploração das vantagens comercas comparatvas (no sentdo de aprofundar relações onde haa alta razão elastcdade- -renda setoral) pode oferecer ao país melhores resultados do que o smples aprofundamento nas relações com um únco parcero, á que esses choques específcos smulados são capazes de dobrar o produto per capta do país em 0 anos 6. Esse resultado segue de perto o que Bresser-Perera (204) tem afrmado com nsstênca em seus trabalhos. O autor afrma que o país deve aumentar as suas exportações de manufaturados para o restante do mundo. As smulações apresentadas sugerem que o Plano Naconal de Exportações ( ) deve estmular os setores que apresentem as maores razões das elastcdades-renda das exportações sobre elastcdades-renda das mportações. O únco setor em que cabe uma ressalva é o de manufaturados com a Chna. Em função da restrção orçamentára mposta ao plano, a estratéga ótma alcançada pelas smulações é aquela que enfatza os setores mas dnâmcos no sentdo de Thrlwall. Fgura : Choques de Partcpação nos Melhores Setores (Manufaturados EUA, Semmanufaturados Europa, Báscos Chna) Choque de Aumento da Partcpação % dos Melhores Setores na Relação com o Brasl Partcpação % dos Setores Varação do PIB/L US$ Jan-5 Apr-5 Jul-5 Oct-5 Jan-6 Apr-6 Jul-6 Oct-6 Jan-7 Apr-7 Jul-7 Oct-7 Jan-8 Apr-8 Jul-8 Oct-8 Jan-9 Apr-9 Jul-9 Oct-9 Jan-20 Apr-20 Jul-20 Oct-20 Jan-2 Apr-2 Jul-2 Oct-2 Jan-22 Apr-22 Jul-22 Oct-22 Jan-23 Apr-23 Melhores Setores Outros Setores PIB per capta - BR Fonte: Elaboração própra. 6 Os resultados de smulações de aprofundamento comercal com um parcero (Chna, Europa ou EUA) em detrmento dos dos outros sem explorar as vantagens setoras levaram a taxas de crescmento nferores. A Fgura 3 encontra-se no Apêndce. 650 Brazlan Journal of Poltcal Economy 37 (3), 207 pp

16 Apesar da lteratura apresentada enfatzar que a mudança estrutural deva vr em favor da ndústra exportadora de bens manufaturados (ou servços de alta tecnologa), os resultados encontrados apontam que a estratéga ótma a ser explorada é aquela que observa a vantagem setoral por parcero comercal. Os exercícos realzados mostraram que o país tem vantagens no setor manufaturado com os EUA e Bloco Europeu, no entanto, apresenta desvantagem no setor em relação à Chna. Com respeto à mudança estrutural, as smulações realzadas sugerem que esta pode contrbur também para a aceleração do crescmento 7. Pela Fgura 2, constata-se que a mudança na estratéga proposta para o Plano Naconal de Exportações pode ser efcaz em colocar a economa do país em uma rota sustentável de aceleração do crescmento de longo prazo, devdo ao crescmento relatvo da partcpação dos setores que possuem elevada razão das elastcdades-renda, o que ao fm permte tanto o crescmento a taxas superores ao restante do mundo devdo à composção agregada das suas elastcdades, quanto um relaxamento das restrções externas, o que permte uma maor taxa de crescmento para a dnâmca nterna da economa. Por outra ótca, podemos afrmar que o crescmento da economa é sustentável porque sendo a taxa de crescmento dos fluxos de captas atrelada ao crescmento da economa doméstca, estamos expurgando comportamentos desestablzadores 8 dos fluxos para essa economa. Fgura 2: Mudança Estrutural e Aceleração do Crescmento de Longo Prazo.00% 0.90% 0.80% 0.70% 0.60% 0.50% 0.40% 0.30% 0.20% 0.0% 0.00% -Jan-5 0-Apr-205 -Jul-5 0-Oct-205 -Jan-6 0-Apr-206 -Jul-6 0-Oct-206 -Jan-7 0-Apr-207 -Jul-7 0-Oct-207 -Jan-8 0-Apr-208 -Jul-8 0-Oct-208 -Jan-9 0-Apr-209 -Jul-9 0-Oct-209 -Jan-20 0-Apr Jul-20 0-Oct Jan-2 0-Apr-202 -Jul-2 0-Oct-202 -Jan-22 0-Apr Jul-22 0-Oct Jan-23 0-Apr-2023 GYPC GYPC* 2 per. Mov. Avg. (GYPC) Fonte: Elaboração própra. A lnha cnza representa a taxa mensal de crescmento do PIB smulado. A lnha preta representa a taxa de crescmento compatível com a aceleração do crescmento (Hausmann et al., 2004) e a lnha traceada é a méda móvel dos últmos 2 períodos. 7 Uma proposta pós-keynesana para a aceleração do crescmento encontra-se em Slva e Hermda (205). 8 O atrelamento ao crescmento sustentável é a hpótese prncpal do artgo de Moreno-Brd (2003). Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

17 Assm, nota-se anda que a estratéga defendda pode contrbur para a aceleração do crescmento do produto per capta do país. Nesta proposta, o governo assume um papel central como formulador e coordenador das polítcas de nserção externa do país, que benefcam os setores exportadores estratégcos, aqueles em que possu vantagens comercas comparatvas. Assm, acredta-se que as smulações do atual modelo contrbuem para o debate, ao apresentar as melhores estratégas de crescmento a partr das análses realzadas com os dados dos setores exportadores exstentes atualmente na economa braslera. Note que os estímulos que vsam à subda de setores na camada produtva e/ou a nserção de setores que hoe não conseguem exportar não foram smulados neste trabalho. Consderações Fnas Este trabalho tem como obetvo avançar no debate em torno da Le de Thrlwall Multssetoral, nclundo os fluxos de captas setoras, e avalar os mpactos na renda per capta da nova estratéga de crescmento da economa braslera, plano esse que vsa estmular as exportações por meo da dversfcação dos produtos, da agregação de valor e do aumento da ntensdade tecnológca das exportações brasleras 9. Observa-se que a Le de Thrlwall evoluu para uma abordagem multssetoral, mas desconsderou os potencas mpactos dos fluxos de captas. Assm, pretende-se avançar neste debate, apresentando uma nova versão dessa Le, nclundo os fluxos de captas 0 no modelo, para avalar os mpactos da estratéga de crescmento conduzdo pelas exportações. Para atngr este obetvo, desenvolve-se um modelo multssetoral com fluxos de captas setoras e, na sequênca, realzam-se algumas smulações computaconas consderando os prncpas setores e parceros econômcos do país. As smulações computaconas realzadas para uma economa com característcas estruturas semelhantes à braslera explctam que a amplação da partcpação do comérco braslero com o restante do mundo é mportante para elevar o produto per capta, mas não é a melhor estratéga para o país, ou sea, não conduzra a economa braslera a patamares muto superores de desenvolvmento no longo prazo. Para tanto, deve-se realzar choques específcos no setor (de aumento na partcpação do setor) que apresenta maor vantagem comercal comparatva, no sentdo de Thrlwall. Esta proposta sugere que a exploração dos melhores setores pode oferecer resultados melhores do que os cenáros anterores, que represen- 9 O trabalho das smulações fo realzado com varáves agregadas. Dessa forma é mpossível nferr questões relaconadas a da dversfcação dos produtos, da agregação de valor e do aumento da ntensdade tecnológca. 0 Com crescmento sustentável, conforme Moreno-Brd (2003). 652 Brazlan Journal of Poltcal Economy 37 (3), 207 pp

18 tam o smples aprofundamento nas relações com parceros comercas específcos, á que é capaz de dobrar o produto per capta do país em 0 anos. Ademas, o que ao fm as smulações nos mostram é que os resultados obtdos com a mudança estrutural em favor dos setores com elevadas razões das elastcdades-renda geram a aceleração do crescmento econômco conforme os crtéros estabelecdos no modelo de Hausmann et al. (2004). Assm, o ntuto geral do trabalho fo contrbur para o debate acerca do tema, nclundo os fluxos de captas setoras em um modelo multssetoral da Le de Thrlwall, tornando-o mas completo, e abrr a dscussão acadêmca para o novo Plano Naconal de Exportações, expondo algumas evdêncas obtdas sobre quas escolhas podem melhor conduzr o crescmento da economa braslera. Note que, embora mportante, neste trabalho não fo possível avalar as seguntes propostas: ) ncorporar setores que anda não exportam; e ) nserr os setores exportadores nas cadeas globas de valor (melhorar a camada do processo produtvo nos quas estes se encontram). Referêncas Bblográfcas ACEMOGLU, D. Introducton to Modern Economc Growth. New Jersey: Prnceton Unversty Press, ARAUJO, R. A. & LIMA, G. T.A structural economc dynamcs approach to balance-of-payments constraned growth. Cambrdge Journal of Economcs, 3(5): , ARAUJO, R. A. & TEIXEIRA, J. R. Structural economc dynamcs: an alternatve approach to North South models. Cambrdge Journal of Economcs 28 (5), , BRESSER-PEREIRA, L. C.; GALA, P. Por Que a Poupança Externa não Promove Crescmento. Revsta de Economa Polítca, Vol. 27, nº, p.3-9, BRESSER-PEREIRA, L. C. A quase estagnação braslera e sua explcação novo-desenvolvmentsta. Indústra e Desenvolvmento Produtvo no Brasl HAUSMANN, R.; PRITCHETT, L.; RODRIK, D. Growth Acceleratons. Natonal Bureau of Economc Research, HENRY, P. B. Captal Account Lberalzaton: Theory, Evdence, and Speculaton. Journal of Economc Lterature, Vol. 45, nº 4, p , INTERNATIONAL MONETARY FUND. Internatonal Fnancal Statstcs. IMF: Washngton, 202. KALDOR, N.A Model of Economc Growth, Economc Journal, Vol. 67 pp , 957. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. Comérco exteror. Dsponível em < MORENO-BRID, J. C. Mexco s economc growth and the balance of payments constrant: a contegraton analyss. Internatonal Revew of Appled Economcs, v. 3, n. 2, p , 999. MORENO-BRID, J. C. Captal flows, nterest payments and the balance-of-payments constraned growth model: a theoretcal and emprcal analyss. Metroeconomca, v. 54, n. 2, OBSTFELD, M.; ROGOFF, K. Foundatons of Internatonal Macroeconomcs. Cambrdge, Massachusetts: The MIT Press, 996. SILVA, G. J. C.; BRAZ, D. D. Taxa de Câmbo e Preço das Commodtes num Modelo de Crescmento Conduzdo Pelas Exportações. In: VIII Encontro Internaconal da AKB, 205, Uberlânda. VIII Encontro Internaconal da Assocação Keynesana Braslera. SILVA, G. J. C.; HERMIDA, C. C. Industry, Compettveness and External Trade: A Proposal to Growth Acceleraton of Brazlan Economy. (no prelo) SOLOW R. M. Contrbuton to the theory of economc growth. Quarterly Journal of Economcs, v. 70, n., p , 956 Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

19 THIRLWALL A. P. The balance of payments constrant as an explanaton of nternatonal growth rates dfferences. Banca Nazonale del Lavoro Quarterly Revew, v. 28, p , 979. THIRLWALL, A. P.; HUSSAIN, M. N. The balance of payments constrant, captal flows and growth rates dfferences between developng countres. Oxford Economc Papers, v. 34, p , 982. Apêndce Tabela 2: Parâmetros para Calbragem do Modelo (Obtdos por MQO) Fonte: Elaboração própra. 654 Brazlan Journal of Poltcal Economy 37 (3), 207 pp

20 Fgura 3: Choques de Partcpação nos Parceros e nos Setores Choque de Aumento da Partcpação % da Chna como Parcero Comercal do Brasl Partcpação % dos Setores Partcpação Relatva Chna Partcpação Relatva EUA Partcpação Relatva Europa PIB per capta - BR Jan-5 Apr-5 Jul-5 Oct-5 Jan-6 Apr-6 Jul-6 Oct-6 Jan-7 Apr-7 Jul-7 Oct-7 Jan-8 Apr-8 Jul-8 Oct-8 Jan-9 Apr-9 Jul-9 Oct-9 Jan-20 Apr-20 Jul-20 Oct-20 Jan-2 Apr-2 Jul-2 Oct-2 Jan-22 Apr-22 Jul-22 Oct-22 Jan-23 Apr-23 Choque de Aumento da Partcpação % da Europa como Parcero Comercal do Brasl Partcpação % dos Setores Partcpação Relatva Chna Partcpação Relatva EUA Partcpação Relatva Europa PIB per capta - BR Jan-5 Apr-5 Jul-5 Oct-5 Jan-6 Apr-6 Jul-6 Oct-6 Jan-7 Apr-7 Jul-7 Oct-7 Jan-8 Apr-8 Jul-8 Oct-8 Jan-9 Apr-9 Jul-9 Oct-9 Jan-20 Apr-20 Jul-20 Oct-20 Jan-2 Apr-2 Jul-2 Oct-2 Jan-22 Apr-22 Jul-22 Oct-22 Jan-23 Apr Choque de Aumento da Partcpação % dos EUA como Parcero Comercal do Brasl Partcpação % dos Setores Jan-5 Apr-5 Jul-5 Oct-5 Jan-6 Apr-6 Jul-6 Oct-6 Jan-7 Apr-7 Jul-7 Oct-7 Jan-8 Apr-8 Jul-8 Oct-8 Jan-9 Apr-9 Jul-9 Oct-9 Jan-20 Apr-20 Jul-20 Oct-20 Jan-2 Apr-2 Jul-2 Oct-2 Jan-22 Apr-22 Jul-22 Oct-22 Jan-23 Apr-23 Partcpação Relatva Chna Partcpação Relatva EUA Partcpação Relatva Europa PIB per capta - BR Fonte: Elaboração própra Revsta de Economa Polítca 37 (3), 207 pp

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