Gerenciamento de Projetos no Terceiro Setor Renê G. Ruggeri 20/09/2011

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1 Gerenciamento de Projetos no Terceiro Setor Renê G. Ruggeri 20/09/2011

2 Conteúdo Agenda Cronograma 10 min 10 min 10 min 10 min 10 min Terceiro Setor GP no TS Metodologias Sucesso Perguntas Objetivo: construir um cenário para GP no TS

3 Terceiro Setor O que é TS? Setor Organizações 1º Setor Governo 2º Setor Empresas 3º Setor Outras organizações Recursos Finalidade Setor Públicos Pública 1º Setor Privados Privada 2º Setor Privados Pública 3º Setor Públicos Privada Crime Associações Fundações Sem fins lucrativos Terceiro Setor = Sociedade Civil

4 Terceiro Setor Origem do setores: Homem => grupos => coletividades - 3º setor Interesses diferentes => barganhas (comércio) 2º setor Interesses privados e públicos Complexidade => Estado (equilíbrio, ordenamento) - 1º setor Estado assume o controle Os interesse econômicos assumem o foco Polarização econômica entre estatal e privado Na incapacidade do Estado ressurge o público Público X Estatal O BEM PÚBLICO O usufruto de um indivíduo não impede o do outro

5 Terceiro Setor Terceiro Setor é o campo da sociedade público, por estar acessível a todos os indivíduos e organizações, porém, não estatal, por não estar sob domínio do Estado, onde organizações e indivíduos oriundos do Estado, do mercado ou da sociedade civil interagem no desenvolvimento de ações cujos objetivos são referentes à proteção social, manifestados pelos focos na concretização do usufruto generalizado de bens públicos ansiados pela população ou parte dela. Ruggeri, 2011

6 Terceiro Setor Organização do Terceiro Setor (OTS) é a organização cujo objetivo seja vinculado à proteção social, focando sua ação em prol de um bem público, e cuja condução, expressa na forma de administração e enquadramento legal, seja tal que não permita que as ações desempenhadas gerem benefícios econômicos privados aos indivíduos ou grupos constituidores da organização. Ruggeri, 2011 Constituições jurídicas são quesitos formais e não definidores. Sem fins lucrativos => sem distribuição de lucros. O fundamental no TS não é a natureza jurídica das organizações, mas o seu campo social de atuação.

7 Terceiro Setor Fontes de Recursos: Públicos Privados Nacionais Internacionais Campo de atuação: Direito constitucional Região Grupo Etc. Obtenção de Recursos Ações da organização Serviços à Sociedade

8 Sustentabilidades: Missão, Parcerias e alianças, Recursos Humanos, Finanças Terceiro Setor Administrar a inserção do modelo na economia. A sustentabilidade se relaciona com os resultados obtidos através da forma como estes são tratados. As OTS precisam criar operações contínuas capazes de manter fluxos de arrecadação financeira compatíveis com suas ações/missão.

9 GP no TS O que? O que? Como? Problema Objetivo Escopo Por que? Por que? Para que? Boas práticas de origem empresarial e com forte sustentação mercadológica/financeira. Teoria Aplicação/uso da Teoria

10 GP no TS Projetos no TS são projetos que ocorrem nas OTS e não necessariamente possuem características que os tipifiquem como diferentes de outros que ocorram em outras organizações. Projetos do TS são aqueles cujos objetivos e contexto impõem a necessidade de uma típica abordagem técnicogerencial adaptada ao TS. Nem todo projeto deve ser tratado como projeto do TS apenas por ocorrer dentro de uma OTS.

11 O que? O que? Como? GP no TS Problema Objetivo 1 Objetivo 2 Objetivo 3 Objetivo... Escopo Proj 1 Escopo Proj 2 Escopo Proj... Por que? Por que? Para que? Independência possível entre os projetos O GPg cria mecanismos para gerenciar a complexidade objetivamente.

12 GP no TS A gestão de portfólio é um processo contínuo e atrelado ao planejamento estratégico da organização. A gestão estratégica das OTS é, sem dúvida, a primeira necessidade imposta a elas para sua sustentabilidade. O GP não atribui sustentabilidade à OTS. O GPo está mais voltado a isso. Seleção de projetos; seleção de grupos de projetos P => resultados pontuais; Pg => resultados sociais; Po => resultados institucionais

13 Metodologias Metodologia => eficiência ao processo de trabalho. Métodos => eficácia do trabalho. x b 2 ( b 4ac ) / 2a ax 2 +bx+c=0 Criação de metodologia: 1. Estruturação a partir de um Ciclo de Vida 2. Fases, atividades/tarefas, regras, controles 3. Ferramentas (modelos matemáticos, modelos de documentos, software, etc.)

14 Elaboração da matriz de planejamento do projeto Etapas do Método ZOPP Análise da situação Análise de envolvidos Metodologias ML (1969) e ZOOP (1980) Análise de problemas Identificação do problema central Análise das causas e dos efeitos do problema central Análise do objetivo Análise de alternativas Lógica da intervenção Indicadores verificáveis Fontes de comprovação Suposições importantes Se Objetivo superior então e Se Objetivo do Projeto Resultados então e então Se Se Atividades e então e

15 Metodologias PMI-RJ / Xavier e Chueri, 2008 Proposta de Projeto Captação de Recursos Realização do Projeto Identificar o Objetivo Geral e as Partes Interessadas Planejar os recursos humanos Planejar qualidade Planejar a captação de recursos Autorizar o início do projeto Definir os objetivos específicos e resultados Planejar o escopo Planejar o tempo de execução Planejar as comunicações Planejar as aquisições e doações Planejar as respostas aos riscos Planejar os custos Consolidar o plano do projeto Redigir a proposta de projeto Realizar a captação de recursos Assinar acordos com investidores Detalhar o planejamento do projeto Gerenciar a execução do projeto Monitoramento e Controle do Projeto Encerramento do Projeto Monitorar e controlar o trabalho do projeto Controlar as mudanças no projeto Avaliar resultados do projeto Encerrar o projeto

16 Etapa 1 Definição Etapa 2 Plano de trabalho Etapa 3 Andamento Metodologias Kisil, 2009 Etapa 4 Orçamento Saber Saber Saber Saber Publico-alvo Serviços Monitorar Recursos Fatos Procedimento Quandoi Custos diretos Missão Métodos de trabalho Quem Custos indiretos Contexto Cronograma Indicadores/medidas Categorias de despesa Objetivos de resultados Abrangência Marco Zero Orçamento Horizonte do projeto Pessoas Disseminação (comunicação) Moeda Mudanças Qualificação Custo da avaliação Contrapartida Prncípios de trabalho Coordenador Memória de cálculo Fluxo de desembolso Financiamento (decrescente) Fazer Fazer Fazer Fazer Quadro definição do projeto Reuniões Plano avaliação Lista recursos cateogorizada Plano de trabalho Plano disseminação Parâmetros / memórias Verificação procedimentos Plano avaliação periódia Quadro orçamento Cronograma Plano avaliação impacto Quadro síntese Redigir Redigir Redigir Redigir Documento do projeto Procedimento/justificativa Planos de avaliação Comnetário orçamento Plano de trabalho Plano de disseminação Cronograma

17 Avaliação da eficácia Técnicas/Ferramenta s de Planejamento Critérios de seleção Metodologias Ciclo de Vida Charter Declaração Escopo Plano preliminar Análise do problema Concepção Início Plano(s) Formulários Procedimentos Planejamento detalhado Captação de recursos Negociações Planejamento Acompanhamento Mudanças Implementação do projeto Verificação de resultados Execução Relatórios Lições Avaliação de replicabilidade Comunicação Publicidade Conclusão

18 Metodologias Fase ML e ZOPP Kisil PMI-RJ Análise do problema SIM SIM SIM Concepção SIM SIM SIM Captação de recursos NÃO NÃO SIM Planejamento detalhado NÃO SIM) SIM Implementação do projeto NÃO NÃO SIM Verificação de resultados NÃO NÃO SIM Comunicação e Publicidade NÃO NÃO SIM Avaliação de replicabilidade NÃO NÃO NÃO

19 Sucesso no TS Considerações Demanda de ações no TS Construção conjunta, comprometimento / respeito A sociedade é um fato e não um modelo Pensar global e agir local, regionalização Integração de ações, sinergia Visão integradora significa focar em possibilidades e não em ideais, focar em ganhos sociais abrangentes e viáveis e não em ganhos supostamente possíveis.

20 Sucesso no TS Responsabilidade Social Crer piamente nos nossos modelos individuais de sociedade é ingênuo. Responsabilidade Social é antes de tudo o dever de tentar acertar nas nossas relações com a sociedade, entendendo-a, com todos os seus componentes, além da visão individual. Responsabilidade consigo X Responsabilidade com a sociedade Interesses sociais => objetivos sociais O Portfólio Social, construído co-responsavelmente, é a diretriz para a construção de ações sociais. O sucesso no TS tem a ver com os objetivos estratégicos da sociedade, sem a construção deles o que se tem é o sucesso na OTS.

21 Métricas 2 setor 3 setor Escopo Internas no Internas no projeto projeto Objetivos Internas na empresa Externas à organização S U C E S S O Sucesso no TS D E S E M P E N H O 2 setor Problema Objetivo Escopo 3 setor Números que retornam números (vão e vêm) Números que vão e não voltam, é preciso buscá-los Esforço adicional / tangibilidade, temporalidade(manifestação e medição), continuidade E F I C Á C I A E F I C I Ê N C I A

22 Obrigado! Renê G. Ruggeri Previsão para Novembro / 2011