Autores: Angelo José Rodrigues Lima Salvador 06 de julho de 2016
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1 A situação dos Comitês de Bacias e a necessidade de monitorar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos a construção do Observatório da Governança das Águas Autores: Angelo José Rodrigues Lima angelo@wwf.org.br Salvador 06 de julho de 2016
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5 finalidade?. Depois de 20 anos da aprovação e construção da política nacional de recursos hídricos continua o desafio de fortalecer o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Atualmente existem mais de 200 comitês de bacias instalados nos níveis federal e estadual. Entretanto, ainda não estão identificados os resultados da construção deste maravilhoso processo de participação de diversos atores na gestão de recursos hídricos do país. Sendo assim, uma pergunta continua sem resposta: Como verificar se o Sistema está cumprindo o seu papel diante de sua
6 ETAPAS DO PROCESSO 1ª ETAPA Reflexões & dicas WWF, ª ETAPA Pesquisa governança das águas WWF-Brasil e FGV 3ª ETAPA Pesquisa sobre o Observatório 4ª ETAPA Construção do Observatório 2015 a 2017
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9 I. Revisão Bibliográfica do Conceito de Governança II. Governança dos Sistemas de Políticas Públicas no Brasil III. Revisão Bibliográfica e Documental da Formação e Trajetória do Sistema Nacional de Recursos Hídricos IV. Entrevistas em profundidade com 37 técnico (as) Pesquisa coordenada por Fernando Abrucio da FGV/SP e Angelo Lima WWF-Brasil
10 O QUE É GOVERNANÇA Governança é sobre os processos pelos quais decisões de políticas públicas são feitas e implementadas. É o resultado de interações, relacionamentos e redes entre os diferentes setores (setor público, setor privado e sociedade civil) e envolve decisões, negociação, e diferentes relações de poder entre as partes interessadas A busca pela compreensão da governança é para entender a gestão das águas com uma abordagem holística integrando não somente o espaço físico, mas também interagindo com os outros elementos que estão presentes em uma bacia hidrográfica, como a complexidade institucional e política de uma bacia.
11 CINCO DIMENSÕES DE GOVERNANÇA
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13 A partir da discussão sobre governança das águas, se fortalece a necessidade de ir além dos indicadores, passa-se a necessidade de construir um Sistema de Monitoramento para acompanhar e monitorar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hidricos
14 O QUE É UM OBSERVATÓRIO Observatórios são instituições que possuem como atribuição principal o acompanhamento da evolução de um fenômeno, de um domínio ou de um tema estratégico, no tempo e no espaço, garantindo a disseminação de informações a partir da coleta de dados e informações, tratados, analisados e disponibilizados através de ferramentas de comunicação objetivando contribuir para o alcance dos objetivos propostos pelo seu objeto de monitoramento. Para tanto devem utilizar-se de sistemas de informações que permitam a estruturação dos dados e o seu processamento, análises estatísticas, georreferenciamento de dados e a produção de indicadores que, devidamente disponibilizados através de relatórios e outras ferramentas, possam auxiliar os seu público a tomar decisões e melhorar o funcionamento da política ou temática em questão.
15 Um workshop realizado pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) em 1999, concluiu que um observatório ideal é aquele que supre os tomadores de decisão com informações úteis e comprovadas que permitam: - Mostrar mudanças atuais e fornecer alerta que permitam a retificação de ações; - Auxiliar a tomada de decisões estratégicas através da avaliação das possíveis opções para a resolução de problemas, com estimativas sobre os custos e impactos, orientando a implementação das políticas setoriais em busca de uma maior sustentabilidade; - Contribuir para a definição de objetivos quantificados e que permitam medir o progresso e os resultados das respostas implementadas; - Fornecer informações capazes de gerar um efeito positivo no comportamento da sociedade civil e contribuir para despertar o debate necessário à evolução das políticas; - Contribuir para os processos de tomada de decisões públicas gerando indicadores, análises e relatórios que orientem a tomada de decisão; - Produzir informação fundada em dados científicos validados; - Ter capacidade de operar ao longo do tempo, o que requer uma sólida ancoragem institucional.
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17 Para chegar à proposta de construção do Observatório da Governança das Águas foram realizadas oficinas, relatórios e estudos, onde foram discutidas a governança e a gestão das águas e consequentemente chegou-se à necessidade de monitorar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. O método para construção do Observatório foi a realização de uma pesquisa por meio de um questionário, que teve a participação de 100 (cem) atores de diferentes segmentos da sociedade que atuam na gestão de recursos hídricos.
18 Missão: Gerar, sistematizar, analisar e difundir informações das práticas de governança das águas pelos atores e instâncias do SINGREH, por meio do acompanhamento de suas ações
19 PRINCÍPIOS A água possui valor estratégico para a sustentabilidade social, econômica e ambiental. Fortalecimento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos As instâncias de participação da sociedade, Conselhos e Comitês de Bacias, são partes fundamentais à gestão. A disponibilização e transparência das informações são essenciais à gestão dos recursos hídricos. Acompanhamento do processo de disseminação de informações e feed-back para os gestores das águas e população.
20 FUNÇÕES DO OBSERVATÓRIO DAS ÁGUAS a) influenciar e suprir os tomadores de decisão com informações úteis e comprovadas; b) fornecer informações capazes de gerar um efeito positivo no comportamento da sociedade civil e c) contribuir para despertar o debate necessário à evolução das políticas relacionadas as águas.
21 4ª ETAPA A CONSTRUÇÃO DO OBSERVATÓRIO DA GOVERNANÇA DAS ÁGUAS
22 ADESÕES AO OBSERVATÓRIO DA GOVERNANÇA DAS ÁGUAS SEGMENTO NÚMERO DE ADESÕES ONGS (OSCIP E FUNDAÇÕES) 35 SETOR PRIVADO 02 UNIVERSIDADES 07 PODER PÚBLICO 08 COMITÊS DE BACIAS 18 FORUM DE COMITÊS 04 OUTRAS REDES 02 TOTAL 76
23 O QUE FALTA PARA A CONSTRUÇÃO? - MODELO DE FUNCIONAMENTO (ESTRUTURA) - RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS - CONSTRUÇÃO DE INDICADORES DE GOVERNANÇA - RELATÓRIO ZERO DO OBSERVATÓRIO
24 O QUE É MONITORAMENTO? Monitoramento é a observação e o registro regular das atividades de um projeto/programa/sistema. É um processo rotineiro de acúmulo de informações do projeto/programa/sistema em todos os seus aspectos. Monitorar á checar o progresso das atividades do projeto/programa/sistema, ou seja, uma observação sistemática e com propósitos. Monitorar é também dar um retorno sobre o projeto/programa/sistema aos seus colaboradores, implementadores e beneficiários. A criação de relatórios permite que todas as informações reunidas sejam usadas na tomada de decisões em prol da aperfeiçoamento da performance do projeto.
25 A monitoria se apresenta segundo dois aspectos essenciais a serem discutidos: como meio para facilitar a gestão e sua implementação, como meio para avaliar os benefícios e impactos causados.
26 Monitorar e avaliar é: Corrigir o que estiver errado e voltar a acertar E ao mesmo tempo é: Validar o que estaremos fazendo no caminho adequado E também Evitar uma surpresa desagradável
27 Reflexões sobre o Sistema - Mobilização social para ampliação da base social da gestão das águas (Utilizar + as redes sociais para mobilização social) - O Comitê é um órgão de estado e como tal deve ser reconhecido - Planejamento Estratégico - Usar as diversas ferramentas para a tomada de decisão - Água como agenda estratégica água e emprego - Recursos para o funcionamento do Sistema (X % do Orçamento da União/Estado) - Representatividade e representação - Refletir sobre a possibilidade de formas alternativas de propor ações para a bacia
28 Muito Obrigado! (61)
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