ELASTICIDADE DE SUBSTITUIÇÃO PARA A CARNE BOVINA BRASILEIRA E DO MERCOSUL NO MERCADO INTERNACIONAL

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1 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento ELASTICIDADE DE SUBSTITUIÇÃO PARA A CARNE BOVINA BRASILEIRA E DO MERCOSUL NO MERCADO INTERNACIONAL BEATRIZ DE ASSIS JUNQUEIRA; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL assisjunueira@yahoo.com.br PÔSTER COMÉRCIO INTERNACIONAL NÚMERO DO GRUPO DE PESQUISA: 3. FORMA DE APRESENTAÇÃO: Pôster. Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006

2 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento ELASTICIDADE DE SUBSTITUIÇÃO PARA A CARNE BOVINA BRASILEIRA E DO MERCOSUL NO MERCADO INTERNACIONAL Resumo O resente trabalho objetivou avaliar a existência de uma relação de substituição da carne bovina brasileira com os rinciais aíses exortadores e do Mercosul com a União Euroéia e Nafta. Esse estudo adota as ressuosições do modelo de demanda roosto or ARMINGTON (969a, b), ue considera exlicitamente o comortamento do consumidor, o ual distingue os rodutos or local de origem. Para isto foi utilizado o sistema de euações aarentemente não-relacionados (SUR Seemingly Unrelated Regression) ara estimativa dos modelos. Através dos resultados encontrados ara as elasticidades substituição odemos inferir, exceto ara a Argentina, ue existe significativa diferenciação do roduto or local de origem, seja devido à adrões de ualidade, confiança, tradição, diferenças técnicas ou outros fatores. A significância estatística dos coeficientes da defasagem, ue reresenta a rigidez de mercado, indica redominância de contratos de médio e longo razos. Os resultados também sugerem forte regionalização dos mercados, onde vigoram adrões de ualidade esecíficos. Palavras chave: Carne bovina, Elasticidade substituição de exortações, Diferenciação de Produtos.. INTRODUÇÃO A rodução de bovinos no Brasil reresenta uma atividade econômica e social extremamente ositiva. O clima, a extensão territorial e a disonibilidade de fatores de rodução geram condições de cometitividade na rodução e industrialização, inclusive uanto à alta ualidade dos rodutos. Além disto, o fato da maior arte do gado brasileiro ser alimentado a asto tem sido, adicionalmente, um fator de valorização desta carne no mercado internacional. Tradicionalmente, o mercado interno absorvia grande arte do ue era roduzido no aís e as exortações reresentavam uma via secundária de comercialização. No entanto esta realidade está mudando e o crescimento do volume exortado é notável, corresondendo a 0% da rodução em 004. A desvalorização do real e a elevação das taxas de juros, ue ocorreram no aís no início da década de 90, imulsionaram as exortações. O setor cárneo foi favorecido e as exortações obtiveram maior cometitividade. No entanto, a elevação de vendas ara o mercado internacional ficou auém do otencial. As rinciais razões ara esta limitação foram as barreiras tarifárias e não tarifárias imostas elos aíses desenvolvidos, as uais ainda ersistem. Esta limitação indica ue o aís não recisa aenas aresentar vantagens comarativas e custos cometitivos, uma vez ue, a resença de uotas de imortações, subsídios à rodução e barreiras tarifárias e não-tarifárias limitam enormemente o comércio internacional de carnes. Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006

3 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento Além disto, o Brasil e os demais aíses dos Mercosul não ossuem subsídios, auxílio governamental, enfrentam roblemas de infra-estrutura, baixo investimento em controle sanitário e, ainda assim, aresentam cometitividade ara concorrer com aíses rotecionistas. Neste sentido, durante o eríodo de 000 a 005, as exortações brasileiras de carne bovina aresentaram um crescimento significativo e o aís assou a reresentar o maior exortador mundial. Vários fatores ermitiram esse desemenho, dentre estes: a desvalorização do real, a doença BSE (Encefaloatia Esongiforme Bovina) em aíses exortadores, o controle da aftosa e o crescimento da demanda mundial. No ue diz reseito à rodução mundial de carne bovina, segundo dados ublicados no ANUALPEC (005), as mesmas concentram-se rincialmente nos Estados Unidos, com,06 milhões de toneladas de euivalente carcaça, Brasil e União Euroéia, os uais aresentam uma rodução de 8,48 e 8,045 milhões de toneladas de euivalente carcaça, resectivamente. No cenário das exortações, odemos citar nove aíses como os maiores exortadores, os uais contribuem com 97% do comércio mundial. Dentre estes, destaca-se o Brasil, como maior exortador, totalizando um volume de,630 milhões de toneladas de euivalente carcaça, seguido ela Austrália, Nova Zelândia, Índia, Argentina, Canadá, Uruguai, União Euroéia comosta or 5 aíses e finalmente os Estados Unidos. No ue tange às imortações, sete localidades Estados Unidos, Rússia, Jaão, União Euroéia, México, Coréia do Sul e Egito aarecem como resonsáveis or 87% das imortações mundiais de carne bovina, com aroximadamente 4 milhões de toneladas de euivalente carcaça. Com relação ao comércio internacional, a formação de blocos econômicos contribui ara o surgimento de uma nova ordem econômica e causa modificações substanciais. Haja vista a imortância do mercado internacional na economia brasileira e esecialmente no ue diz reseito ao setor de bovinocultura de corte, além da cometitividade nacional, deve-se rocurar conhecer a cometitividade do Mercosul nas exortações de carne. Neste sentido, POLAQUINI et al. (003), em estudo sobre a ecuária de corte brasileira e o Mercosul, concluíram ue a formação deste bloco serviu de estímulo ara ue o setor de carnes do Brasil buscasse ser mais cometitivo, ermitindo a amliação das exortações, não somente ara o bloco, mas rincialmente ara o resto do mundo. Ressalta-se também ue o acordo da NAFTA garante aos Estados Unidos mais de 76% do mercado mexicano. Quanto ao destino das exortações brasileiras de carne bovina, em termos dos blocos econômicos e regiões mundiais, a União Euroéia aduiriu rodutos no valor de US$ 965 milhões em 004, o ue corresondeu a 39% das exortações brasileiras, seguida do Oriente Médio (%) e da zona do NAFTA (8%). Nos mercados de maior volume EUA, Jaão, Rússia e México o Brasil ossui articiação irrisória e a entrada da carne in natura no mercado americano é bloueada or barreiras sanitárias. No ue diz reseito à diferenciação de roduto com reseito à segurança alimentar odem ser citadas as exigências da União Euroéia, a ual, baseada nos rincíios de euivalência, reuer ue todos os aíses ue exortem ara auele mercado, adotem um sistema de identificação e registro de animais. Adicionalmente, também reuer um sistema de rotulagem com garantia de rastreabilidade, de acordo com a legislação ue está em vigor ara todos os aíses comunitários (LOMBARDI, 000). Esta rastreabilidade da Doença oularmente conhecida como Mal da Vaca Louca. Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006 3

4 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento rodução é uma garantia dada ao consumidor euroeu, ela legislação comunitária, ue lhe dá a certeza de estar consumindo um roduto confiável. Em seu estudo, MIRANDA (00) afirma ue o Brasil não é tomador de reços ara o mercado da União Euroéia e admite certa influência devido à diferenciação do roduto em relação aos demais concorrentes. Da mesma forma, BONJOUR et al. (003) cita ue, ara contornar o roblema de acesso aos mercados e aumentar a articiação brasileira no mercado de carnes, faz-se necessário um esforço no sentido da diferenciação de rodutos. Esta diferenciação citada é feita or meio das transformações reais e das erceções sicológicas. ORMOND et al. (00) argumentam sobre a necessidade de divulgar a rodução orgânica, mostrando ue os rodutos são saudáveis, de altos valores nutricionais e isentos de ualuer tio de contaminação ue onha em risco à saúde humana e o meio ambiente. Dentre os rinciais aíses exortadores de carne bovina, ercebe-se uma segmentação na comercialização uanto às características do roduto. Por exemlo, a Austrália e a Nova Zelândia roduzem carne a baixo custo em sistema de criação extensivo, ou seja, grande utilização de astagens. Por outro lado, a América do Norte roduz carne a artir de animais alimentados à base de grãos e as custos mais elevados. Neste contexto, Medeiros & Teixeira (997) realizaram um trabalho, utilizando o modelo de elasticidade de substituição, visando analisar o nível de substituição dos rodutos entre os aíses fornecedores de carnes no mercado internacional, no eríodo de 980 a 99. Os autores concluíram ue há forte cometição entre as exortações de carne bovina brasileira, americana, alemã e uruguaia. Foi ossível constatar ue a carne bovina argentina é bastante cometitiva no mercado mundial, registrando-se as maiores elasticidades em relação ao roduto do Paraguai, Holanda, França e EUA. Do mesmo modo, VIANA et al. (999) em estudo sobre diferenciação or origem na demanda internacional de café, concluíram ue as elasticidades de substituição obtidas sugerem um mercado com ouca substituição nos cafés das diferentes origens uando há alteração nos reços relativos. Essa rigidez de mercado é também evidenciada elos resultados das elasticidades-reço da demanda total or café. Além destes, outros trabalhos avaliaram a elasticidade substituição das exortações, odendo ser citados FONTES & BARBOSA (99), cuja esuisa descreve sobre os efeitos da integração econômica do Mercosul e da Euroa na cometitividade das exortações brasileiras de soja. Outra esuisa, desenvolvida or SILVA (990), diz reseito à elasticidade de substituição ara o suco de laranja no mercado internacional. Desta forma, a avaliação dos efeitos econômicos dos acordos regionais de livrecomércio, ue envolvem concessões tarifárias recírocas ue afetam muitos setores e têm imacto comlexo sobre a economia nacional, ode ser feita utilizando-se modelos comutáveis de euilíbrio arcial e de euilíbrio geral (TOURINHO, KUME E PEDROSO, 00). Neste asecto, o reço do bem imortado em relação ao bem doméstico se modifica, e esta alteração afeta a fração da demanda atendida elas imortações. Para analisar esse efeito e tentar revê-lo ode ser utilizada a elasticidade de substituição (ES) entre bens de origem doméstica e imortada, denominada elasticidade de Armington. Neste sentido, o objetivo deste estudo é medir a cometitividade das exortações de carne bovina brasileira e dos aíses membros do Mercosul, tomando como referência a evolução do comércio dos rinciais aíses exortadores. Desta forma, avalia-se a existência ou não Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006 4

5 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento de uma relação de substituição da carne brasileira em relação aos rinciais aíses exortadores e do Mercosul em relação à União Euroéia e Nafta. A seguir será aresentada a fundamentação teórica do modelo de elasticidade de substituição, em seguida são discutidos os resultados e finalmente será exosta a conclusão ue encerra o trabalho.. METODOLOGIA O resente estudo adota as ressuosições do modelo de demanda roosto or ARMINGTON (969a, b), ue considera exlicitamente o comortamento do consumidor, ue distingue os rodutos or local de origem. A imlicação de se considerar a diferenciação or origem é ue as resostas das demandas dos diferentes aíses serão afetadas distintamente em razão da ocorrência de ualuer choue exógeno ue venha a se refletir nos reços da carne bovina no mercado mundial (VIANA et al., 999). Desse modo, ode-se melhor comreender a ueda ou amliação da articiação das exortações brasileiras de carne bovina e a ersectiva futura da referida cadeia, além da avaliação do imacto de medidas de olítica comercial. O conceito de ES vem sendo utilizado freüentemente em estudos com rodutos agrícolas. Nestes estudos, duas abordagens devem ser consideradas, a rimeira suondo ue os rodutos são homogêneos entre si e desta forma substitutos erfeitos, não imortando o local de origem, a elasticidade substituição é infinita e a razão de reços constante. Assim sendo, o aís imortador não assume diferenças entre o mesmo roduto originado de aíses distintos e dada uma variação de reços a elasticidade substituição é infinita. Por outro lado, os rodutos odem ser diferenciados or ualidade, aís de origem, diferenças técnicas, costumes, garantia de fornecimento, e etc. Neste caso, uma variação de reços não imlicará necessariamente em fácil substituição do roduto, uma vez ue existe certo grau de diferenciação. Para FONTES e BARBOSA (99) não é necessário ue existam diferenças físicas entre os rodutos ara ue a ressuosição de diferenciação seja adotada. Os resultados da elasticidade substituição odem ser interretados da seguinte forma: valores altos reresentam grande substitutibilidade dos rodutos do aís ou bloco em uestão em relação aos demais, e valores baixos indicam ue os rodutos de cada aís ou bloco não são substitutos e ue os mesmos aresentam diferenciação or origem. Segundo SILVA (990), o conceito da elasticidade de substituição (ES), originado na teoria econômica da rodução, tem sido utilizado com freüência nos estudos de comércio internacional, ara analisar a cometitividade de reços, a desvalorização da moeda e a articiação nos mercados mundiais e regionais de um dado aís. Em estudos de cometitividade no mercado internacional, o conceito de ES é freüentemente utilizado, ois fornece um meio de considerar o fato das commodities serem diferenciadas or local de origem e or roduto, além disto, altas elasticidades substituição indicam maior cometitividade de certo aís em relação aos demais cometidores, visto ue não há significativa diferenciação entre seus rodutos. A teoria de Armington aresenta vantagens ue justificam sua utilização, tais como: redução da multicolinearidade entre as variáveis reço e renda, melhor significância Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006 5

6 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento Fortaleza, 3 a 7 de Julho de estatística, ermite ue as elasticidades-reço sejam estimadas indiretamente aenas com as informações das arcelas, as elasticidades-reço diretas e os coeficientes da razão de reços (a elasticidade de substituição estimada), além da necessidade de menor número de variáveis (LEAMER & STERN, 979; RICHARDSON, 97; VIANA, 999). Um asecto a ser considerado nesta teoria é a rigidez de mercado, a ual ode influir na demanda de imortações de carne bovina. A existência de relações comerciais, através de contratos entre firmas de imortações e agências governamentais, freüentemente limita a ossibilidade de substituição de rodutos aduiridos de fontes distintas. Com o intuito de catar esta rigidez, ajustamentos defasados são reueridos no modelo. O modelo ode ser demonstrado da seguinte forma:., em ue ε reresenta a elasticidade substituição entre dois rodutos e é medida ela taxa de modificação ercentual nas uantidades relativas, dada uma modificação ercentual na taxa marginal de substituição de or. Reortando-se ao resente trabalho, ORANJE (003) cita ue, em comércio internacional, a elasticidade substituição cata o grau ue um roduto exortado or um aís é substituído or um roduto similar exortado de outro aís concorrente, na curva de indiferença da nação imortadora. CRUZ (00) cita ue a demanda de certo roduto, em um aís ou região esecífica, é obtida elo rocesso de maximização em dois estágios. No rimeiro estágio, a utilidade total de determinado aís ou região é maximizada ela alocação do disêndio total, nas uantidades demandadas de cada tio de bem. No segundo estágio, o aís ou região imortadora aloca suas comras de modo a maximizar o disêndio em cada uantidade redeterminada dos diversos bens. Na maximização em dois estágios, ressuõe-se a roriedade de searabilidade fraca da função de utilidade. Segundo esta roriedade, a taxa marginal de substituição entre dois rodutos ue cometem no mesmo mercado de um bem é indeendente de uaisuer outros bens, indicando uma restrição na referência do aís ou região imortadora. Assim, numa condição de maximização da utilidade com restrição orçamentária, tem-se a seguinte condição: e substituindo-se no modelo inicial, tem-se,.. Podendo ser igualmente reresentado or: c e estimado or ut t c t com reços de exortações exógenos. A estimação

7 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento incluindo as uantidades relativas defasadas ara catação da rigidez de mercado é reresentada or t c t t ut. Nas análise feita ara os blocos, fez-se uma onderação das uantidades e dos reços de exortação ara se chegar aos valores médios, levando-se em conta as articiações relativas de exortação dos aíses no mercado internacional. Nas euações aresentadas anteriormente temos ue: c = interceto ε = elasticidade substituição; = uantidade de carne bovina do aís exortada no momento t; = uantidade de carne bovina do aís exortada no momento t; = reço médio da carne bovina do aís exortada no momento t; = reço médio da carne bovina do aís exortada no momento t; u = resíduo aleatório, o ual cata os erros de mensuração na variável deendente e os efeitos de variáveis não incluídas no modelo. Segundo MEDEIROS & TEIXEIRA (996), a transição da fundamentação teórica da ES está relacionada com a determinação das condições nas uais deende somente de e ara uma estimação consistente da euação anterior, devem-se levar em conta as seguintes ressuosições: a soma algébrica das elasticidades reço-direta e cruzada da demanda elos bens e são iguais; a elasticidade renda da demanda de é igual à de ; a oferta de imortação é erfeitamente elástica, isto é, os reços são exógenos. O ue significa dizer ue os aíses imortadores são euenos em relação aos exortadores e or isto os reços são ré-determinados. As duas rimeiras ressuosições garantem ue, embora os bens l e sejam arecidos em muitos asectos, eles são diferentes o suficiente ara ue exista demanda ara ambos. Nas estimações, as hióteses a serem testadas são: Ho:ε = 0 e H :ε < 0, o ue significa dizer ue existe relação inversa entre as uantidades relativas de carne bovina exortada or dois aíses e seus resectivos reços de exortação. conseüentemente, uma redução no reço internacional do roduto exortado or um aís rovoca aumento de suas exortações e ueda nas exortações do aís concorrente, ceteris aribus. Outra hiótese a ser testada é: H 0 : = 0 e H : < 0, o ue significa dizer ue existe uma relação ositiva entre as uantidades relativas de carne bovina exortada de um ano e a uantidade relativa corresondente ao ano anterior. Para a verificação das hióteses de nulidade adotou-se a estatística t de Student, e o coeficiente de determinação R ara medir o grau de ajuste do modelo. As euações foram estimadas elo sistema de euações aarentemente nãorelacionados (SUR Seemingly Unrelated Regression) or meio do acote EVIEWS 4.0, e foi realizado o teste de raiz unitária ara verificação da estacionariedade. Uma justificativa ara o emrego do SUR está na hiótese de ue os termos de erro de, elo menos, uma das euações da elasticidade de substituição estão correlacionados com os termos de erros das Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006 7

8 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento demais euações. Se esta hiótese for verdadeira, a estimação searada de cada euação não considerará a informação sobre a correlação mútua e, com isto, a eficiência dos estimadores tornar-se-á uestionável. A esecificação geral do sistema de regressões aarentemente não-correlacionados (SUR), incluindo a hiótese de autocorrelação dos resíduos, é a seguinte (SANTANA, 999): Q P it it i it i it t,,..., T; i,,..., N... j E(, ) ; (... t it t i it t t, t, it j NT ); u u it it ~ N(0, ) Em ue, Q i é o vetor de variáveis endógenas ue reresentam as uantidades de carne, em toneladas métricas, P i é o vetor das variáveis exógenas ue são os reços médios em 000$ e ε i é o vetor de resíduos, admitido como indeendente, mas ue, neste caso, ode aresentar correlação cruzada contemorânea entre as euações. No resente trabalho, as euações odem ser exemlificadas como: ( Brasil) ( Brasil) ( Brasil) t c t t ut Austrália Austrália Austrália, e o ( ) ( ) ( ) mesmo segue ara os demais aíses concorrentes do Brasil no mercado internacional de carne bovina.. Fonte de dados Os dados foram coletados da FAO (Food and Agricultural Organization), corresondendo a uma série anual, abrangendo as exortações de carne bovina, no ue diz reseito às uantidades (000 ton.) e valores (000$), durante o eríodo de 96 a 004. O reço médio foi calculado através do uociente entre o valor total exortado (000$) e a uantidade exortada em toneladas métricas. Os aíses considerados nesta análise foram o Brasil, Austrália, Índia, Nova Zelândia, Argentina, Canadá, Uruguai e Estados Unidos. Os aíses euroeus foram considerados dentro do Bloco da União Euroéia (5 aíses), além deste, os blocos do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e Nafta (México, Estados Unidos e Canadá). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A estimativa elo método SUR aresentou vantagens significativas frente ao método de Mínimos Quadrados Ordinários - aesar dos valores da estatística t e do grau de ajuste R terem se mantido raticamente constantes - visto ue o rimeiro resultou em maior eficiência dos estimadores, reduzindo o erro adrão e melhorando a significância. A Tabela aresenta os resultados das euações com reços de exortações exógenos e uantidades defasadas ara o Brasil em relação aos maiores aíses exortadores. TABELA. Elasticidade substituição ara as exortações de carne bovina do Brasil em relação aos maiores aíses exortadores, País Constante Elasticidade Quantidade R Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, Esanha, Suécia, Holanda e Reino Unido. Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006 8

9 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento Substituição defasada Austrália - 0,** - 0,** 0,9*** 0,95 Índia 0,63*** - 0,89*** 0,8*** 0,93 Nova Zelândia - 0,04* - 0,8* 0,93*** 0,95 Argentina 0,5*** -,05*** 0,79*** Canadá - - Uruguai 0,** - 0,67*** 0,9 0,79*** 0,7 0,77*** 0,8 Estados Unidos - - 0,95*** 0,88 - União Euroéia - 0,7*,0*** 0,95 Fonte: resultados da esuisa. Níveis de significância estatística: ***, %; **, 5% e *, 0%. O teste de raiz unitária dos resíduos revelou resença de estacionariedade. O grau de ajuste dos modelos aresentou-se acima de 8% em 87,5% dos casos, exceção aenas ara o Canadá ue revelou um R euivalente a 7%. Os sinais encontrados ara os coeficientes foram de acordo com o eserado, contudo as estimativas da elasticidade substituição ara o Canadá e os Estado Unidos não se aresentaram estatisticamente significativos ao nível de 0% de robabilidade. Os coeficientes de defasagem, todos significativos ao nível de % de robabilidade, demonstram relação ositiva entre a uantidade exortada de carne em um ano e a uantidade a ser exortada no ano seguinte. Estas relações comerciais existentes limitam a substituição de exortações de rodutos aduiridos de diferentes fontes. Neste asecto, odemos verificar ue um dos determinantes do fluxo de comércio de carne bovina no mundo são as cotas de imortação imostas elos aíses e blocos econômicos. Um exemlo de cota é a chamada cota Hilton, criada em 970, or uma rede de hotéis na Euroa com o objetivo de atender a demanda de cortes cárneos de alta ualidade. Estes rocedimentos imlicam em certo grau de rigidez no comércio. A Austrália aresentou baixa ES (-0,), o ue demonstra ue a carne bovina autraliana e brasileira não são boas substitutas. Em referência a este resultado, temos ue, ara uma variação ositiva de % na razão entre o reço da carne bovina brasileira e o reço da carne bovina australiana, esera-se ue a uantidade de carne brasileira exortada varie negativamente em 0,% em relação à uantidade de carne australiana exortada, ou seja, a ES entre as carnes destes aíses é inelástica. Neste caso, as carnes rovenientes destes locais ouco cometem no mercado internacional e, ortanto existe uma diferenciação dos bens elo mercado de origem. Resultado semelhante foi encontrado ara a Índia (-0,89), a Nova Zelândia (-0,8), o Uruguai (-0,67) e a União Euroéia (-0,7). Todos os valores das ES foram inferiores a unidade, demonstrando ue a artir de uma variação na razão de reços entre Brasil e o aís concorrente, a variação na uantidade exortada tem um comortamento inelástico. A não significância estatística dos coeficientes de ES do Brasil em relação ao Canadá e Estados Unidos indicam, ue as carnes rovenientes destes aíses também são diferenciados or origem e não aresentam o comortamento de fácil substituição a artir de uma variação nos reços. Desta forma, é imortante considerar ue esta teoria ermite avaliar o fatos das commodities serem diferenciadas or local de origem e or roduto. Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006 9

10 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento Este resultado demonstra a coerência da utilização do modelo de Armington, ara o ual, a carne bovina com origem em diferentes fontes não aresenta substitutibilidade erfeita. Adicionalmente, BONJOUR et al. (003) em sua esuisa já citada neste trabalho, encontraram resultados ue corroboram com os resultados encontrados, nos uais, as carnes rovenientes das mais diferentes localidades são diferenciadas or local de origem. Dentre os resultados encontrados ara ES, houve aenas uma exceção, relativa à Argentina, a ual aresentou um valor maior ue a unidade. Para uma variação ositiva de % na razão entre o reço da carne bovina brasileira e o reço da carne bovina argentina, esera-se ue a uantidade de carne brasileira exortada varie negativamente em,05% em relação à uantidade de carne argentina exortada, ou seja, a ES entre as carnes destes aíses é elástica. As carnes bovinas rovenientes do Brasil e Argentina são substitutas entre si, aresentando, ortanto, maior cometitividade, visto ue não há significativa diferenciação dos rodutos. A Tabela aresenta os resultados da euação com reços de exortações exógenos e uantidades defasadas ara o Mercosul em relação ao Nafta e União Euroéia. Reuniram-se as exortações dos aíses membros, com reços reresentados or uma média onderada ela articiação de cada um desses aíses no valor e volume totais exortados em cada bloco. TABELA. Elasticidade substituição ara as exortações de carne bovina do Mercosul em relação ao Nafta e União Euroéia, Bloco Constante Elasticidade Substituição Quantidade defasada Nafta - - 0,96*** União Euroéia -0, Fonte: resultados da esuisa. Níveis de significância estatística: ***, %; **, 5% e *, 0%. - R 0,94 0,96*** 0,96 Assim como os resultados encontrados ara os aíses, os sinais dos coeficientes foram de acordo com o eserado, contudo ambas as estimativas da elasticidade substituição não se aresentaram estatisticamente significativos ao nível de 0% de robabilidade. Assim, uma variação na razão de reços da carne bovina exortada elo Mercosul em relação ao Nafta e União Euroéia não imlica em substituição de exortações. Conclui-se ue esse é um mercado com substancial diferenciação do roduto or local de origem. Adicionalmente, os coeficiente de defasagem, todos significativos ao nível de %, demonstram relação ositiva entre a uantidade exortada de carne em um ano e a uantidade a ser exortada no ano seguinte. 4. CONCLUSÃO Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006 0

11 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento Através dos resultados encontrados ara as elasticidades substituição, odemos inferir, exceto ara a Argentina, ue existe significativa diferenciação do roduto or local de origem, seja devido à adrões de ualidade, confiança, tradição, diferenças técnicas ou outros fatores. Com relação à Argentina, o Brasil aresenta maior cometição com relação às exortações de carne bovina, sendo assim, ode-se inferir ue, há uma certa cometição via reços. A significância estatística dos coeficientes da defasagem, ue reresentam a rigidez de mercado, indica redominância de contratos de médio e longo razos. Essa relação é uma situação desejável ara o aís exortador. Pois, uando não for ossível exandir a articiação no mercado através de reduções no seu reços, ele ode garantir elo menos a mesma articiação no mercado. Os resultados também sugerem forte regionalização dos mercados, onde vigoram adrões de ualidade esecíficos. 5. BIBLIOGRAFIA ARMINGTON, P.S. A theory of demand for roducts distinguished by lace of roduction. International Monetary Fund Staff Paers. 6: a. ARMINGTON, P.S. The geograhic attern of trade and the effects of rice changes. International Monetary Fund Staff Paers. 6: b. BONJOUR, S.C.M.; FIGUEIREDO, A.M.R.; CAMPOS, A.C. Estudo Prosectivo da Demanda de Carne Bovina. Anais do XLI Congresso Brasileiro de Economia e Socioia Rural. Juiz de Fora, 7 a 30 de julho de 003. CRUZ, E. S. Análise do Comércio Mundial de Celulose e Pael. Lavras, Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) Universidade Federal de Lavras UFLA. FONTES, R. M. O. & BARBOSA, M. L. Efeitos da integração econômica do Mercosul e da Euroa na cometitividade das exortações brasileiras de soja. Revista de Economia e Socioia Rural, Brasília, v.9, n.4, , out./dez. 99. FOOD AND AGRICULTURAL ORGANIZATION - FAO. FAO Statistical Database. Disonível em: <htt:// Acesso em: dez LEAMER, E.E. & STERN, R.M. Quantitative International Economics. Boston, Massachusetts: Allyn and Bacon International Series in Economics, 979. O3. LOMBARDI, M. C. Rastreabilidade: exigências sanitárias dos novos mercados. In: Anais da ABCZ, disonível em html MEDEIROS, V. X. & TEIXIERA, E. C. Cometição no Mercosul e no Mercado Internacional de Carnes. Revista de Economia e Socioia Rural, Brasília, v.34, n., , 996. Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006

12 Questões Agrárias, Educação no Camo e Desenvolvimento MIRANDA, S. H. G. Quantificação dos efeitos das barreiras nãotarifárias sobre as exortações brasileiras de carne bovina f. Tese (Doutorado em Economia Alicada), Escola Suerior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, 00. ORANJE, M. Cometitividade das Frutas Brasileiras no Mercado Internacional. Viçosa: UFV, Tese (Mestrado em Economia Alicada) Universidade Federal de Viçosa, 003. ORMOND, J.G.P.; PAULA, S.R.L.; FILHO, P.F. ; ROCHA, L.T.M. Agricultura Orgânica: uando o assado é futuro In: Revista de Política agrícola. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ano X- n. 5 Jan./Fev./Mar.00. POLAQUINI, L.E.M.; SOUZA, J.G.; GEBARA, J.J. A Pecuária de Corte Brasileira e o Mercosul. Anais do XLI Congresso Brasileiro de Economia e Socioia Rural. Juiz de Fora, 7 a 30 de julho de 003. RICHARDSON, J.D. On imroving the estimate of the exort elasticity of substitution. Canadiam Journal of Economics, v. 5, n. 3, , 97. SANTANA, A. C. Mudanças Recentes nas Relações de Demanda de Carne no Brasil. Revista de Economia e Socioia Rural, Brasília, v.37, n., , abr./jun SILVA, O. M. Elasticidade de Substituição ara o Suco de Laranja no Mercado Internacional. Revista de Economia e Socioia Rural, Brasília, v.30, n., , abr./jun TOURINHO, O., KUME, H., PEDROSO, A. C. Elasticidades de Armington ara o Brasil : Novas Estimativas. IPEA, 003 (Texto ara Discussão, 974). VIANA, J. J. S.; SILVA, O. M.; LIMA, J. E.; CARVALHO, F. M. A. Diferenciação or Origem na Demanda Internacional de Cafés. Revista de Economia e Socioia Rural, v. XX, n.,. 9-, 999. Fortaleza, 3 a 7 de Julho de 006

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