MICROECONOMIA II ( ) João Correia da Silva

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1 MICROECONOMIA II E João Correia da Silva

2 . Estruturas de Mercado.. Concorrência Perfeita... Monoólio.

3 MONOPÓLIO O Monoólio é uma estrutura de mercado na ual:. Existe aenas emresa rodutora;. A emresa rodutora é rice-maker, ou seja, é o monoolista ue fixa o reço do roduto; 3. Existem muitos comradores de euena dimensão, ue são rice-takers ; 4. A entrada no mercado está imossibilitada or barreiras estruturais e/ou estratégicas; 5. Não existem substitutos róximos. 3

4 BARREIRAS À ENTRADA As barreiras à entrada na indústria, ue tornam o mercado monoolista, odem ser de natureza estrutural ou estratégica. As barreiras estruturais decorrem das características tecnológicas, económicas ou legais dos mercados. As barreiras estratégicas são devidas à acção deliberada dos monoolistas, ue rocuram evitar a entrada de concorrentes e manter a sua osição dominante. 4

5 BARREIRAS ESTRUTURAIS Exemlos de barreiras estruturais:. Economias de escala monoólios naturais;. Economias de arendizagem; 3. Economias de relacionamento/confiança; 4. Diferenciação clubes de futebol; 5. Efeitos de rede Windows, redes de telemóveis 6. Patentes incentivo à inovação; 7. Concessões incentivo ao investimento; 8. Tarifas e uotas restrições ao comércio internacional. 5

6 BARREIRAS ESTRATÉGICAS Exemlos de barreiras estratégicas:. Preço limite: reço fixado não com o objectivo de maximizar o lucro, mas com o objectivo de fazer com ue a entrada no mercado não seja rentável;. Excesso de diferenciação: a roliferação de marcas cobre o mercado de forma a não deixar esaço a otenciais concorrentes cereais de eueno-almoço, imrensa; 3. Controle de inuts e outlets: a integração vertical e os contratos de exclusividade garantem vantagens cometitivas à emresa instalada em termos de custos de transacção; 4. Publicidade: a fidelização e a imagem de marca odem tornar a entrada demasiado disendiosa. 6

7 .. Monoólio... Emresa como rice-maker.... Barreiras à entrada...3. Solução de monoólio...4. Perda de bem-estar em monoólio...5. Discriminação de reços...6. Monoólio com fábricas...7. Regulação, imostos e subsídios. 7

8 COMPORTAMENTO DO MONOPOLISTA A emresa monoolista tem oder de mercado, dado ue fixa o reço de mercado do roduto rice-maker. A rocura da emresa é semre igual à rocura do mercado, havendo uma relação inversa entre o reço fixado e a uantidade vendida: uanto mais elevado for o reço, menor é a uantidade ue os consumidores estão disostos a aduirir. Estando sujeito à rocura do mercado, o monoolista deve escolher o onto mais rentável da curva da rocura. Em concorrência erfeita, a situação era diametralmente oosta. Cada emresa enfrentava uma função rocura da emresa horizontal, não tendo ualuer oder de mercado: ualuer ue fosse a uantidade vendida ela emresa, o reço de mercado ermanecia inalterado. 8

9 MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO O monoolista escolhe a uantidade a roduzir e vender de forma a maximizar o seu lucro: max { LT } max{ RT CT } Condição de rimeira ordem CPO: dlt drt dct 0 d d d 0 RMg * CMg * Condição de segunda ordem CSO: d LT d < 0 RMg' * < CMg' * Concluímos ue o monoolista maximiza o seu lucro escolhendo o volume de rodução,*, ara o ual ormg iguala ocmg. 9

10 MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO O lucro do monoolista é maximizado uando o benefício obtido com a venda da última unidade roduzida iguala o custo de roduzir essa unidade adicional:rmg*cmg*. Para ualuer outro volume de rodução, é ossível aumentar o lucro variando a uantidade roduzida e vendida. Se RMg>CMg, então a rodução de uma unidade adicional tem um rendimento suerior ao custo. A emresa deve aumentar o volume de rodução ara maximizar o seu lucro. Se RMg<CMg, então a rodução da última unidade fez diminuir o lucro rendimento inferior ao custo. Logo, a emresa deve diminuir o volume de rodução. 0

11 MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO A solução de monoólio determina-se ela intersecção entre as funções custo marginal e rendimento marginal. É de notar ue a curva da receita média coincide, or definição, com a curva da rocura da emresa monoolista. O lucro ode calcular-se, evidentemente, como: LTRMd-CMd. RT CMg RMd RMg RT drt d d d * LT D RMg CMd *

12 LIMIAR DE ENCERRAMENTO Tal como em concorrência erfeita, é ossível ue não seja rentável roduzir. Em eríodo curto, o monoolista roduz se as receitas forem suficientes ara comensar os custos variáveis. Isto é, se os rejuízos forem inferiores aos custos fixos ue seriam os rejuízos ue teria se não roduzisse. Condição de actividade em eríodo curto: max { LT } max{ CT } CF PC Em eríodo longo, não há custos fixos. A condição de actividade fica dada or: max { LT } max{ CT } 0 PL PC PL

13 RENDIMENTO MARGINAL O rendimento marginal tem duas comonentes: o reço a ue a unidade adicional é vendida comonente ositiva; a diminuição do reço a ue se vendem todas as unidades anteriores,d/d comonente negativa, ue é nula em concorrência erfeita d/d0. d RMg d D 3

14 EXEMPLO Função Procura: D 55 5 Função Custo: CT 0,0 3-0, 9,5,5 CMg 0,06-0,4 9, , d RMg d 0, 0, 0,4 * CMg RMg CMg RMg D LT CT 5 3,75 * 4

15 RENDIMENTO MARGINAL Podemos relacionar o rendimento marginal com a elasticidade da rocura da emresa: RMg d d d d O rendimento marginal é semre inferior ao reço de mercado, sendo a diferença tanto maior uanto menos elástica for a rocura da emresa. Em concorrência erfeita: E E RMg Se a elasticidade-reço da rocura for inferior à unidade, então o rendimento marginal é negativo. A emresa nunca escolherá um onto na zona inelástica da curva da rocura, orue em ualuer onto nessa zona, diminuindo a uantidade a roduzir e vender, a emresa aumenta as receitas e diminui os custos. 5

16 PREÇO E RENDIMENTO MARGINAL Da condição de rimeira ordem da maximização do lucro: RMg * CMg * Portanto, o reço fixado elo monoolista é tal ue: * CMg * * E CMg * E Vemos ue * > RMg* CMg*. uanto menos elástica é a rocura, mais o reço fixado elo monoolista excede o custo marginal. Em concorrência erfeita, * RMg* CMg*, o ue resultava de Ed-. 6

17 PREÇO E RENDIMENTO MARGINAL uanto mais elástica é a curva da rocura, menor é a diferença entre o reço fixado elo monoolista e o custo marginal de rodução. Graficamente: CMg CMg * * RMg D RMg D * * 7

18 PREÇOS DE MARKUP Muitas emresas definem os reços dos seus rodutos fixando uma margem marku sobre os custos de rodução. Vimos anteriormente ue: * CMg * E E E E De forma euivalente: * CMg * CMg * E ou * CMg * * E Tal como tínhamos visto, o marku é tanto maior uanto menor for a elasticidade reço da rocura. 8

19 ÍNDICE DE LERNER A medida de oder de mercado conhecida como índice de Lerner baseia-se nomarku definido ela emresa. I Lerner * CMg * * E uanto menos elástica for a rocura com ue a emresa se deara bens essenciais ou sem substitutos róximos, maior é o oder da emresa sobre o consumidor e, ortanto, maior será a diferença entre o reço raticado e o custo marginal. O índice de Lerner varia entre 0 e, sendo zero em concorrência erfeita. Em concorrência erfeita, a elasticidade da rocura da emresa é infinita, ortanto, em euilíbrio, o reço é igual ao custo marginal. 9

20 .. Monoólio... Emresa como rice-maker.... Barreiras à entrada...3. Solução de monoólio...4. Perda de bem-estar em monoólio...5. Discriminação de reços...6. Monoólio com fábricas...7. Regulação, imostos e subsídios. 0

21 BEM-ESTAR SOCIAL Tal como fizemos na análise do bem-estar em concorrência erfeita, vamos definir uma função de bem-estar social como a soma dos excedentes de todos os agentes económicos. Neste caso, devemos somar o excedente do monoolista com o excedente dos consumidores. Graficamente, o bem-estar corresonde à área situada entre a curva de custo marginal e a curva da rocura. O reço de euilíbrio de concorrência erfeita, igual ao custo marginal, maximiza o bem-estar social. Mas a emresa monoolista refere uma situação na ual fixa um reço suerior ue imlica uma menor uantidade roduzida e transaccionada, conseguindo aumentar o seu excedente à custa do excedente dos consumidores.

22 EXCEDENTE DO PRODUTOR O excedente do monoolista é dado ela área entre a curva de custo marginal e o reço de venda. CMg O excedente dos consumidores é dado ela área entre a curva da rocura e o reço. Em monoólio, o excedente B transfere-se dos consumidores ara o rodutor, havendo também uma erda de bem-estar social dada or CE. m A B c D C E m c RMg D Conc. Perfeita Monoólio EC ABC A -B-C<0 EP DE BD B-E>0 W EC EP ABCDE ABD -C-E<0

23 BEM-ESTAR SOCIAL Relativamente à concorrência erfeita, o monoólio imlica uma erda de bem-estar social. Outras desvantagens: - desincentivo à inovação or acomodação à osição dominante; - ineficiências elo facto de a emresa não recisar de roduzir ao menor custo ossível ara sobreviver no mercado; - comortamento rent-seeking: são consumidos recursos com o objectivo de aduirir ou manter a osição dominante recursos esses ue oderiam ser utilizados na rodução de bens e serviços. Contudo, o monoólio tem vantagens: - a ossibilidade de obter de lucros de monoólio ainda ue temorários ode ser um incentivo à inovação; - havendo economias de escala até volumes de rodução muito elevados, ode ser mais eficiente ter uma única emresa no mercado monoólio natural. 3

24 .. Monoólio... Emresa como rice-maker.... Barreiras à entrada...3. Euilíbrio de monoólio...4. Perda de bem-estar em monoólio...5. Discriminação de reços...6. Monoólio com fábricas...7. Regulação, imostos e subsídios. 4

25 DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS A rática de cobrar reços diferentes elo mesmo roduto designa-se or discriminação de reços. Exemlos: vales de desconto, cartões de ontos nas gasolineiras, cartão família no hiermercado, romoções, saldos, descontos de uantidade, cabazes, cartão jovem. Para ue a discriminação de reços seja eficaz, é necessário ue: a emresa seja caaz de identificar os diferentes consumidores, e de lhes cobrar reços diferentes; os consumidores não tenham a ossibilidade de fazer arbitragem os consumidores aos uais o roduto é vendido a um reço mais baixo não o odem vender aos outros. 5

26 º GRAU OU PERFEITA A discriminação de reços de º grau ou erfeita consiste na venda de cada unidade de roduto ao reço máximo ue o consumidor está disosto a agar or essa unidade o seu reço de reserva. Com este tio de discriminação é transaccionada a mesma uantidade ue em concorrência erfeita corresondente à igualdade entre reço e custo marginal, mas o excedente do consumidor assa a ser zero. Monoólio sem discriminação Monoólio com discriminação de º grau P P* Excedente do consumidor Receita do rodutor P Receita do rodutor Rmd Rmd * * 6

27 º GRAU OU PERFEITA Num monoólio com discriminação de reços de º grau: a curva da rocura coincide com a curva da receita marginal; o monoolista aroria todo o excedente do consumidor; o lucro do monoolista é igual ao excedente económico total; o volume de rodução maximiza o excedente económico total; a eficiência é máxima, mas a euidade é uestionável. Exemlo: a negociação na comra de taetes na Turuia. 7

28 º GRAU DESCONTOS DE UANTIDADE A discriminação de reços de º grau consiste na venda de cada conjunto ou lote de unidades a um reço esecífico. Assim, o reço deende do número de unidades aduiridas. No caso da figura, o monoolista vende unidades ao reço e unidades ao reço. O excedente do consumidor é reduzido em A desesa adicional, ue reverte a favor do monoolista. Monoólio sem discriminação Monoólio com discriminação de º grau P Excedente do consumidor P Excedente do consumidor P Receita do rodutor P P A Receita do rodutor Rmd Rmd 8

29 3º GRAU SEGMENTAÇÃO A discriminação de reços de 3º grau consiste em cobrar reços diferentes a gruos diferentes de consumidores. Identificando gruos de consumidores com elasticidades reço da rocura diferentes, a emresa rocurará cobrar-lhes reços diferentes reços mais elevados aos consumidores com rocura menos elástica. O caso mais freuente é o de um monoolista ue vende em dois mercados searados. O seu objectivo, como semre, é o de maximizar o seu lucro. { LT, } max{ CT } max,, 9

30 3º GRAU SEGMENTAÇÃO As condições de rimeira ordem imlicam ue as uantidades ótimas a vender em cada mercado sejam tais ue igualam os rendimentos marginais da venda em cada mercado e o custo marginal de rodução. 0 ' 0 CMg LT 0 ' 0 ' 0 0 CMg CMg LT LT ' ' CMg RMg CMg RMg CMg CMg * * * * CMg RMg RMg 30

31 3º GRAU SEGMENTAÇÃO A igualdade entre o rendimento marginal em cada mercado e o custo marginal é uma condição de maximização do lucro, orue: - SeRMg >CMg, a receita adicional da última unidade vendida no mercado é suerior ao custo de rodução, logo, o monoolista aumenta o seu lucro se vender uma unidade adicional no mercado ; - SeRMg <CMg, a receita adicional da última unidade vendida no mercado é inferior ao seu custo de rodução, logo, o monoolista aumenta o seu lucro se vender menos uma unidade no mercado. Isto imlica ue, no onto ótimo:rmg CMg. De forma similar, obtém-se:rmg CMg. 3

32 3º GRAU SEGMENTAÇÃO A igualdade entre os rendimentos marginais associados à venda nos diferentes mercados é uma condição de maximização do lucro, orue: - Se RMg > RMg, a receita adicional da última unidade vendida no mercado é suerior à receita adicional da última unidade vendida no mercado, logo, o monoolista aumenta o seu lucro se transferir a venda de uma unidade no mercado ara o mercado ; - Se RMg < RMg, a receita adicional da última unidade vendida no mercado é inferior à receita adicional da última unidade vendida no mercado, logo, o monoolista aumenta o seu lucro se transferir a venda de uma unidade no mercado ara o mercado. 3

33 3º GRAU SEGMENTAÇÃO A igualdade entre os rendimentos marginais ode ser escrita em termos das elasticidades-reço da rocura. Conclui-se ue, em mercados nos uais a rocura é mais rígida * * * * * CMg E E Conclui-se ue, em mercados nos uais a rocura é mais rígida o bem é de rimeira necessidade, ou não tem substitutos, a emresa fixa reços mais elevados do ue em mercados nos uais a rocura é mais elástica o bem tem substitutos róximos, ou é um bem de luxo.. ; * * * * * * * * E E E E < > > < 33

34 3º GRAU SEGMENTAÇÃO Na ausência de discriminação, uma emresa monoolista em vários mercados escolhe um onto da função rocura agregada, ue se define como a soma das funções rocura. É a artir da rocura agregada ue se determina a função rendimento marginal agregado. O volume de rodução ótimo é auele ue iguala o rendimento marginal agregado e o custo marginal são iguais. O reço obtémse na rocura agregada, e as uantidades a vender em cada mercado obtêm-se nas resectivas funções rocura. P Mercado A P Mercado B P Cmg P* P* P* Rmd A Rmd B Rmd A Rmd B A Rmg A B Rmg B * Rmg Rmd A Rmd B 34

35 3º GRAU SEGMENTAÇÃO Com discriminação de 3º grau, a emresa iguala o rendimento marginal nos vários mercados. A função rendimento marginal agregado corresonde à soma horizontal dos rendimentos marginais de cada mercado. O volume de rodução ótimo é auele ara o ual o rendimento marginal agregado e o custo marginal são iguais. As uantidades e reços nos vários mercados determinam-se nas resectivas funções rendimento marginal. P Mercado A P Mercado B P Cmg P B P A Rmd A Rmd B Rmd A Rmd B A Rmg A B Rmg B * Rmg A Rmg B 35

36 MONOPÓLIO CONCORRÊNCIA Considere uma emresa ue é monoolista no mercado interno, mas ue enfrenta concorrência erfeita no mercado externo. O rendimento marginal agregado tem dois segmentos: no rimeiro coincide com o RMg do mercado de monoólio; no segundo coincide com ormg do mercado concorrencial. Com CMgRMg no segundo segmento, a emresa deve vender I unidades ao reço I no mercado de monoólio, e o resto *- I no mercado concorrencial ao reço concorrencial. P Mercado Externo P Mercado Interno P Cmg P I Rmg E Rmd E D E D I P E Rmg E Rmg I Rmd I E * - I I Rmg I * 36

37 CUSTOS E BENEFÍCIOS Para o consumidor, a discriminação de reços ode significar a aroriação de arte do seu excedente ela emresa. Para a emresa, desde ue o acréscimo de custo decorrente da discriminação incluindo ublicidade, edição de cartões de identidade, insecção, etc. seja inferior à receita marginal, a discriminação é vantajosa. Alguns consumidores odem beneficiar com a discriminação, dado ue o reço cobrado a alguns gruos ode ser inferior ao reço ue vigoraria sem discriminação. Mesmo os segmentos ue agam mais odem beneficiar relativamente ao monoólio sem discriminação, caso o outut aumente substancialmente. Isto é mais lausível no caso da discriminação de º grau, em ue ooutut aumenta ara o nível de concorrência erfeita. 37

38 RESTRIÇÕES LEGAIS De acordo com a legislação euroeia, não é ilegal ter uma osição dominante no mercado ue ode resultar de o mercado ser um monoólio natural, de a emresa deter uma atente ou concessão, etc. É ilegal a utilização dessa osição dominante ara restringir a concorrência, nomeadamente através de: - searação dos mercados; - redução da rodução; - discriminação de reços objecto desses contratos. 38

39 RESTRIÇÕES LEGAIS CASO VW A 30 de Maio de 00, a comissão euroeia decidiu multar a VW AG em 3 milhões de euros, or esta ter dado instruções aos concessionários VW alemães, em 996 e 997, ara reseitarem uma discilina de reços e não venderem o novo VW Passat a reços claramente inferiores ao reço de retalho recomendado. As medidas de limitação de descontos têm or objectivo fixar os reços de retalho e são consideradas como uma restrição à concorrência. Tais medidas são contrárias ao nº, a do art. 8º do Tratado de Amesterdão. A comissão considera as medidas imostas como uma infracção grave à concorrência. Verificou-se também ue os reços dos automóveis VW antes de imostos são sistematicamente mais elevados na Alemanha do ue noutros aíses da UE. 39

40 .. Monoólio... Emresa como rice-maker.... Barreiras à entrada...3. Solução de monoólio...4. Perda de bem-estar em monoólio...5. Discriminação de reços...6. Monoólio com fábricas...7. Regulação, imostos e subsídios. 40

41 MONOPÓLIO COM FÁBRICAS As emresas odem ossuir, ou ter interesse em ossuir, mais do ue uma instalação fabril. Nesse caso, ara cada valor do volume de rodução, a emresa retenderá saber ue uantidade deve roduzir em cada uma das instalações fabris. { } { } max, max,, CT CT LT As condições de rimeira ordem do roblema de maximização do lucro imlicam ue a escolha de uantidades ue tornem iguais os custos marginais de rodução em cada fábrica. 0 ' 0 ' CMg RMg CMg RMg CMg CMg Isto é válido ara custos marginais crescentes CSO. 4

42 MONOPÓLIO COM FÁBRICAS Em termos gráficos, odemos visualizar a solução intersectando a função rendimento marginal com a função custo marginal agregado, ue se calcula ela soma horizontal dos custos marginais. No volume de rodução ótimo, o rendimento marginal é igual ao custo marginal agregado. RMg CMg CMg Fábrica I Fábrica II P Cmg I Cmg II P CmgI Cmg II Rmg D I II 4

43 .. Monoólio... Emresa como rice-maker.... Barreiras à entrada...3. Solução de monoólio...4. Perda de bem-estar em monoólio...5. Discriminação de reços...6. Monoólio com fábricas...7. Regulação, imostos e subsídios. 43

44 IMPOSTOS E SUBSÍDIOS Distinguimos anteriormente três tios de imostos: Soma fixa lum sum: São indeendentes dos volumes de vendas. Como tal, diz-se ue não distorcem a eficiência da economia. São imostos regressivos, enalizam os agentes com menor volume de transacções. Esecífico ou unitário: imlicam um custo or unidade transaccionada. São roorcionais ao volume de vendas. Sobre o valor ad valorem: incidem sobre o valor da transacção, sendo normalmente uma ercentagem fixa do valor, como o IVA. 44

45 IMPOSTOS E SUBSÍDIOS Um subsídio ode ser analisado simlesmente como um imosto de valor negativo. Se virmos os imostos elo lado da oferta, ou seja, como um aumento dos custos da emresa, este aumento é conforme o uadro seguinte. lum sum unitário ad valorem Custo Total CTT CTt CT t/t Custo Marginal CMg CMgt CMgRMg t/t Custo Médio CMdT/ CMdt CMd t/t No caso do imosto ad valorem, o consumidor aga t u.m. ao Estado or cada unidade monetária ue aga ao vendedor no caso do IVA, t0,. 45

46 IMPOSTOS E SUBSÍDIOS Tal como vimos anteriormente, o imacto dos imostos ode ser também visto do lado da rocura. Se virmos os imostos do lado da rocura, ou seja, como uma diminuição da receita da emresa, as funções rocura inversa receita média, receita total e rendimento marginal ficam alteradas conforme o uadro seguinte. lum sum unitário ad valorem Receita Média - T/ - t / t Receita Total * - T * - t * / t Receita Marginal RMg RMg - t RMg / t 46

47 IMPOSTOS E SUBSÍDIOS Na resença de um imosto esecífico ou unitário, o roblema da maximização do lucro e a CPO formulam-se da seguinte forma: max { LT } max{ RT CT t } drt d dct t 0 RMg CMg t d Na resença de um imosto ad valorem, o roblema da maximização do lucro e a CPO formulam-se da seguinte forma: max t { LT } max{ RT / t CT } drt dct 0 RMg / t d d CMg 47

48 REGULAÇÃO A regulação económica é o rocesso elo ual o governo intervém no mercado com o objectivo de aumentar o bem estar o ue geralmente se consegue através da redução do reço e aumento da uantidade transaccionada. Na definição da olítica de regulação, é necessário assegurar ue a emresa regulada ossa usufruir de um lucro não negativo. Caso contrário, a emresa sairá do mercado. A regulação económica ode incidir sobre: i reços; ii uantidades; iii entrada no mercado ex: farmácias; iv ualidade dos bens; v cobertura do mercado; etc. Alguns dos instrumentos de regulação mais utilizados são: - definição de reços máximos ricecas; - fixação de reços Ramsey CMg, se a emresa auferir elo menos o lucro normal; caso contrário,cmd. 48

49 PREÇO MÁXIMO Um reço máximo só é relevante se estiver abaixo do reço corresondente à solução de monoólio. Para ue a emresa se mantenha no mercado, é necessário ue >minctm. Para uantidades abaixo de Reg, o rendimento marginal é horizontal e igual ao reço máximo Reg. A artir desse volume de vendas, o rendimento marginal é dado ela função original. M Reg solução com reço máximo CMg Até Reg,RMg>CMg; A artir de Reg,CMg>Rmg. Logo, a solução do roblema de monoólio com reço máximo ilustrado na figura é Reg. M Reg RMg D O reço máximo ue maximiza o bem-estar social é o reço de concorrência erfeita Reg CMg. 49

50 PREÇOS RAMSEY uando o custo médio de rodução é decrescente monoólio natural, ode acontecer ue sobreviva aenas uma emresa. Na ausência de intervenção exterior, esta emresa ode fixar um reço muito elevado, afectando o bem-estar social. O reço mais eficiente é CMg, ue maximiza o bem-estar social. Mas, neste caso, o monoolista ode ter rejuízos. Com CMd obtém-se uma maior uantidade transaccionada a um reço mais baixo do ue sem regulação e ermite-se ue o monoolista aufira o lucro normal. Pode designar-se or regra de Ramsey à fixação de: - CMg casoaemresa aufira elo menos o lucro normal; - CMd no caso contrário de forma a garantir o lucro normal. 50

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