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1 TEORIA DOS CUSTOS

2 Os custos totais de produção preocupações dos empresários. uma das principais Como medir os custos? Como controlar os custos? Como reduzir os custos? Ponto de partida para o estudo da organização industrial. CT determinante das tomadas de decisões das empresas.

3 O que os economistas entendem por custos? Como os custos são medidos? Como os custos se comportam com as mudanças de produção da empresa?

4 As Decisões das Empresas Para entender as decisões empresariais deve-se entender qual o objetivo das empresas. A empresa apresenta: dos produtos. Maximixação dos Lucros Custos totais pela compra de insumos Receita Total pela venda Lucro = RT CT Receita q/excede o necessário para cobrir os custos com a produção.

5 Produção e vendas (por dia) Custo Total (CT) R$ Preço (R$) Receita Total (RT) R$ Lucro Total (LT) R$ Custo Marginal (CMg) R$ Receita Marginal (RMg) R$ , ,00 20,00 21,00 23,00 26,00 30, ,00 48,00 56, , , , , , ,00-10,00-8, ,00 2,00 4,00 4,00 2,00-1,00-3,00 2,00 1,00 2,00 3,00 4,00 6,00 7,00 8,00 -

6 Para conhecer o lucro das empresas é necessário medir a RT e o CT Custos explícitos pagamentos explícitos realizados pela firma para adquirir ou contratar recursos. Custos implícitos é o que poderia ser ganho por esses recursos no seu melhor emprego alternativo.

7 Lucro Econômico (L e ) Lucro Contábil (L c ) L e = RT (custos explícitos e custos implícitos) L c = RT Custos Explícitos L c > L e

8 Suponha: RT = R$ ,00 C e = R$ ,00 Lucro contábil = RT - C e Lucro contábil = ,00 = ,00 Renda da qual abriu mão [C i = (salário) (aluguel) (juros)= ,00 ] Lucro econômico = ( ) = 0

9 É possível a firma ter um lucro contábil positivo e um lucro econômico igual a zero trata-se do lucro normal. Lucro normal é a quantia mínima de lucro necessária para manter a firma funcionando. Significa que a empresa gerou receita suficiente para cobrir os custos explícitos e custos implícitos.

10 Situações que podem ser encontradas: a) RT > CT - lucro econômico positivo - (lucros extraordinários) b) RT = CT - lucro econômico zero - (lucro normal) c) RT < CT lucro econômico negativo (prejuízo econômico)

11 RT,CT (R$) RT CT Q

12 Custos de Produção em Curto e Longo Curto prazo Prazos Período de tempo em que existe pelo menos um fator de produção fixo. Longo prazo Período de tempo em que todos os fatores de produção são variáveis.

13 Custo Total, Custo Fixo e Custo variável

14 Observação: Enquanto não se verificar a lei dos rendimentos decrescentes, o custo variável aumenta a uma taxa decrescente (a curva tem a concavidade voltada para baixo) Com a lei dos rendimentos decrescentes, o custo variável passa a crescer a taxas crescentes ( a concavidade da curva é voltada para cima).

15 Interpretação do Formato da Curva de CT A Curva de CT torna-se mais inclinada à medida que aumenta a quantidade produzida, o que reflete o produto marginal decrescente: À medida que se contrata, cada trabalhador adicional acrescenta menos à produção Produto Marginal Decrescente (refletida pelo achatamento da função de produção à medida que o nº de trabalhadores).

16 Em que situação o CT = CF? Como saber qual é o custo por unidade (custos médios)?

17 Custos Médios e Custos Marginais Para se tomar decisões acerca do quanto produzir tornase importante verificar o comportamento dos custos da empresa quando o nível de produção varia. Para tanto, pergunta-se: Qual é o custo da unidade padrão produzida?

18 Custo Total Médio: CTMe = CT / Q CTMe = CF /Q+ CV / Q CTMe = CFMe + CVMe

19 Quanto custa aumentar a produção em uma unidade? O aumento do CT decorrente do aumento de uma unidade na quantidade produzida é chamado de Custo Marginal (CMg). CMg = CT/ q

20 A curva de Custo Marginal é ascendente, pois os custo marginal das empresas crescem com a quantidade produzida, refletindo o produto marginal decrescente. CTMe, CFMe, CVMe e CMg

21 Curva de Custo Total Médio Por que a curva do CTMe apresenta o formato em U? O CFMe sempre cai com o aumento da quantidade produzida, pois o custo fixo vai sendo distribuído por um número maior de unidades produzidas. O CVMe, de forma geral, vai aumentando com o acréscimo de produção devido ao produto marginal decrescente.

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23 O formato em U da curva deve-se à eficiência com a qual os fatores de produção fixo e variáveis são utilizados: 1) Redução do CMe - quando a produção aumenta a eficiência dos CFme e do CVme estão aumentando; 2) o CMe continua decrescendo - o Cvme começa a crescer, mas, o decréscimo do CFme mais do que compensa os aumentos nos Cvme; 3) quando o CMe atinge o mínimo e aumenta - o Cvme mais do que compensa a diminuição no CFme.

24 Relação entre CMg e CTMe e CMg e CVMe Relação entre CMg e CTMe Quando: CMg < CTMe CTMe diminui Quando: CMg > CTMe CTMe aumenta Corolário: a curva de CMg corta a curva de CTMe no ponto de escala eficiente.

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26 Relação entre CMg e CVMe Da mesma forma que na relação anterior: Quando: CMg < CVMe CVMe diminui Quando: CMg > CVMe CVMe aumenta

27 Custos no Curto e Longo Prazos A curva de CTMe de LP tem uma forma bem mais achatada do que a de CP e se situa abaixo de todas as curvas de CP. Isso decorre do fato de que no LP as empresas têm mais flexibilidade. Assim, no LP, as empresas podem escolher qual a curva de CP que desejam operar.

28 Economias e Deseconomias de Escala Em baixos níveis de produção, a empresa se beneficia do aumento de tamanho porque pode tirar partido da especialização e os problemas de coordenação não são muito sérios, o que gera economias de escala. Quando o CTMe de LP cai com o aumento da produção.

29 Quando os níveis de produção já estão mais elevados, os benefícios da especialização já foram auferidos e os problemas de coordenação se tornam mais graves, o que pode gerar deseconomias de escala é quando o CTMe de LP aumenta com o aumento da produção.

30 No longo prazo as empresas se caracterizam, inicialmente, por retornos crescentes de escala e, mais tarde, por retornos decrescentes, de modo que as curvas de custo apresentam formato em U. Os custos de curto e longo prazos são relevantes na determinação do tamanho ótimo da fábrica.

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