13, 14 e 15 de maio de 2008 Florianópolis, SC Brasil

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1 VII Seminário Internacional de Aves e Suínos IV Seminário Internacional de Aqüicultura, Maricultura e Pesca Nutrição Responsável ANAIS Volume 7 13, 14 e 15 de maio de 2008 Florianópolis, SC Brasil

2 VII Seminário Internacional de Aves e Suínos IV Seminário Internacional de Aqüicultura Maricultura e Pesca Nutrição Responsável Nutrição Responsável Contribuindo com o Meio Ambiente ANAIS Volume 7 13, 14 e 15 de maio de 2008 Florianópolis, SC Brasil

3 Exemplares desta publicação podem ser solicitados a: Gessulli Agribusiness Av. Antônio Gazzola, º Andar Itu, SP - Brasil Cep: Fone: (11) Fax: (11) gessulli@gessulli.com.br Embrapa Suínos e Aves Br 153, Km Caixa Postal 21 Concórdia, SC - Brasil Cep: Fone: (49) Fax: (49) sac@cnpsa.embrapa.br Tiragem: 600 exemplares Coordenação editorial: Tânia M.B. Celant Editoração eletrônica: Vivian Fracasso Normalização bibliográfica: Irene Z.P. Camera Seminário Internacional de Aves e Suínos (7.: 2008: Florianópolis, SC). Anais do VII Seminário Internacional de Aves e Suínos, Florianópolis, SC, 13 a 15 de maio de Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, v.; 29 cm. Conteúdo: v.1 IV Seminário Internacional de Aqüicultura, Maricultura e Pesca Conjuntural; v.2 IV Seminário Internacional de Aqüicultura, Maricultura e Pesca Avicultura; v.3 IV Seminário Internacional de Aqüicultura, Maricultura e Pesca Suinocultura; v.4 IV Seminário Internacional de Aqüicultura, Maricultura e Pesca Aqüicultura. v.5 IV Seminário Internacional de Aqüicultura, Maricultura e Pesca Postura. v.6 IV Seminário Internacional de Aqüicultura, Maricultura e Pesca Processamento de Carne de Aves, Marketing da Carne e BioEnergia. v.7 IV Seminário Internacional de Aqüicultura, Maricultura e Pesca Nutrição Responsável. Seminário apresentado na Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos. 1. Avicultura-congresso. 2. Suinocultura-congresso. I. Título. CDD Embrapa 2008 Obs: As palestras foram formatadas diretamente dos originais enviados eletronicamente pelos autores. II

4 ORGANIZAÇÃO CO-PROMOÇÃO PATROCINADOR DA FEIRA PATROCINADORES MASTER DO SEMINÁRIO III

5 APOIO IV

6 PROGRAMAÇÃO 14 de maio de :00 - Nutrição de suínos: Ferramenta para reduzir a poluição causada pelos dejetos e aumentar a lucratividade do negócio Dr. Gustavo Júlio Mello Monteiro de Lima Ph. D. Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves 14:45 - Aditivos para rações e a pesquisa ambiental brasileira H.S. Rostagno e Prof. Douglas E. de Faria Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa e FZEA / USP 15:30 - Legislação ambiental e produção de suínos: as experiências internacionais Dr. Julio César Pascale Palhares Zootecnista, D.Sc. em Engenharia Ambiental, Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves. 16:15 - Debate Coordenadores: Dr. Ariovaldo Zanni - Diretor Executivo do Sindirações Sr. Eduardo Nogueira - Coordenador do projeto Nutrição Responsável / Sindirações V

7 SUMÁRIO Nutrição de suínos: ferramenta para reduzir a poluição causada pelos dejetos e aumentar a lucratividade do negócio... Gustavo Júlio Mello Monteiro de Lima Aditivos para rações e a pesquisa ambiental brasileira... A. Lora, S. Pena, L. Albino, D. Lopes e H.S. Rostagno Legislação ambiental e produção de suínos: as experiências internacionais... Julio César Pascale Palhares VII

8 NUTRIÇÃO DE SUÍNOS: FERRAMENTA PARA REDUZIR A POLUIÇÃO CAUSADA PELOS DEJETOS E AUMENTAR A LUCRATIVIDADE DO NEGÓCIO Gustavo Julio Mello Monteiro de Lima Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Cx. Postal 21, Concórdia, SC Introdução Ameaças podem ser transformadas em grandes oportunidades. A questão da geração de resíduos a partir da produção de suínos é problema global, que adquire características próprias em cada região. O papel do nutricionista de suínos na questão da poluição ambiental dos dejetos produzidos pelos animais é relevante para a resolução deste problema. São vários os aspectos em que ele pode interferir, contribuindo para a minimizar a poluição, e simultaneamente, proporcionar aumento da lucratividade e da sustentabilidade do sistema de produção. O enfoque deste trabalho não é apenas de otimização de recursos e incremento de produtividade, mas o uso do conhecimento em nutrição em favor da conservação do ambiente e do bem estar do homem e dos animais. O maior desafio do ser humano é conciliar os efeitos do aumento populacional com as necessidades para garantir alta qualidade de vida em nosso planeta. O Brasil apresenta má utilização de seus recursos naturais devido à ineficiência da formação cultural e à falta de uma política efetiva que estimule o desenvolvimento sustentável. Entretanto, a preservação ambietal não é pior do que aquela verificada nos países mais avançados, do ponto de vista econômico e cultural. Contudo, a fragilidade de nossas instituições e a carência de projetos efetivos e de longo prazo, aumentam as preocupações e as ameaças sobre esta importante cadeia produtiva que é a suinocultura. Os excrementos produzidos pelos suínos, e por qualquer outra espécie animal, são conseqüência da quantidade e digestibilidade dos nutrientes fornecidos através da dieta. Portanto, os nutricionistas podem contribuir muito para a solução da questão da poluição ambiental pelos dejetos suínos utilizando conhecimento e bom senso, os quais podem ser materializados em dietas formuladas para menor excreção de nutrientes e utilizadas em sistemas de produção que operam com o conceito de produção mínima de excrementos. Máximas para a redução do potencial poluente dos dejetos No Brasil não há, atualmente, restrições em relação à concentração de minerais nas dietas e nos dejetos dos animais. Contudo, já existe a percepção de que podem ser estabelecidos limites para evitar que sua aplicação no solo acarrete em poluição dos recursos naturais, especialmente das fontes de água. Assim é importante definir as 9

9 exigências, fontes e disponibilidade dos nutrientes para os animais de maneira a otimizar a produção e minimizar a excreção de elementos químicos poluentes. Os elementos mais poluentes nos dejetos de suínos são o nitrogênio e o fósforo. Ainda há discussão sobre a real poluição causada por microminerais nas condições de solo brasileiro, como é o caso do zinco (Ernani et al., 2001; Seganfredo e Barioni Junior, 2004). Entretanto, com base nas pesquisas realizadas no Brasil, especialmente na Embrapa Suínos e Aves, que tem liderado a maior parte dos esforços nesta área, e com as informações obtidas em outros países, é possível a formulação de um conjunto de afirmações que podem contribuir para redução deste problema. As sete máximas para a redução do potencial poluente dos dejetos são: O excesso de água nos dejetos de suínos é o fator que mais dificulta o seu tratamento e utilização. A quantidade e composição dos dejetos de suínos é positivamente relacionada com a quantidade e composição do alimento que é fornecido ao animal. O uso de ingredientes de baixa digestibilidade acarreta em maior excreção de nutrientes e pior desempenho animal. Melhorar a eficiência alimentar dos animais significa reduzir o poder poluente dos dejetos. O uso indiscriminado de quantidades de nutrientes acima da exigência dos animais ( margens de segurança ) onera os custos de produção e aumenta a excreção de nutrientes. Para uma dada região produtora de animais, a importação de alimentos de uma outra região significa importação de nutrientes o que agrava a poluição. Os dejetos animais, adequadamente processados, são excelentes fontes de nutrientes para adubação das culturas, sendo fundamental que a suinocultura seja desenvolvida juntamente com a produção agrícola, aumentando a reciclagem de nutrientes. Manejo da água A água é essencial para a vida e um importante nutriente para os suínos, talvez o menos lembrado. Contudo, a escassez de água em todo o mundo obriga a se ter maior atenção possível para se evitar o desperdício desta riqueza natural. As duas formas mais importantes de uso de água nas granjas de suínos são o consumo de água pelos animais e a lavagem das instalações. Em geral os técnicos e criadores de suínos dão mais importância à qualidade das dietas do que à qualidade da água que fornecem a seus animais. Talvez isto ocorra porque a água represente pequena parcela no custo de produção de suínos, em relação aos outros alimentos. Muitas vezes ela nem é levada em conta. Do ponto de vista do animal, tanto a qualidade como a quantidade da água fornecida apresentam grande impacto sobre o conforto e desempenho animal. Os suínos devem ter acesso livre e conveniente à água, antes mesmo do desmame. A quantidade exigida poderá 10

10 variar com a idade e estado fisiológico do animal, tipo e quantidade de alimento, temperatura da água e do ambiente, substâncias químicas ingeridas (como, por exemplo, excesso de minerais e nutrientes, efeito de medicamentos e aromatizantes) e estado sanitário (Thacker, 2001). O tipo de bebedouro pode afetar o desperdício de água. Gill e Barber (1990) compararam quatro tipos de bebedouros para suínos e observaram diferenças de até 40% no consumo de água entre bebedouros, sendo que bebedouros tipo chupeta convencionais apresentaram maior desperdício do que outros bebedouros. O fornecimento de água dentro do comedouro possibilita o aumento do consumo de ração e constitui-se em vantagem ao bem estar dos animais. Sabe-se que o fornecimento de ração úmida, à vontade, para suínos em crescimento e terminação, aumenta o consumo de ração, e pode aumentar o ganho de peso. Entretanto, tem sido questionado que esse efeito poderia promover diminuição da bonificação paga pela qualidade da carcaça devido a suposto aumento da gordura na carcaça. Para determinar estes efeitos, Bellaver, et al. (1998b) testaram o fornecimento de água através de bebedouros tipo chupeta colocados dentro e fora do comedouro (Tabela 1). Os ganhos de peso e consumo de ração dos animais com bebedouro dentro do comedouro ou combinação de bebedouros no comedouro e na parede da baia, foram superiores àqueles com bebedouro somente na parede. Não foram observadas diferenças na conversão alimentar devidas aos tratamentos, embora houvesse efeito de sexo. Quanto a quantidade de carne na carcaça, não houve diferença entre os sistemas de alimentação estudados. Com base nos resultados e conhecimento existente, verifica-se que o uso de comedouros com bebedouro na câmara de consumo é dependente do sexo e genética dos animais. Naquele estudo, a genética utilizada foi da Embrapa com a linhagem MS58. Linhagens com maior apetite, tenderão a maior deposição de gordura na carcaça. Para outras linhagens, esses comedouros deveriam ser testados para quantificar a margem bruta. Com relação ao volume de dejetos produzidos pelos animais nos diferentes sistemas, o comedouro com bebedouro apenas na câmara de consumo produziu menor quantidade de efluente por kg de suíno produzido, sendo recomendável a sua utilização para a redução do potencial poluente. Alguns dos fatores mais comuns para o aumento do desperdício de água nas instalações são: taxa de vazão inadequada, altura do bebedouro em desconformidade com a altura dos suínos na baia, bebedouro mal projetado, bebedouro mal localizado na baia, ângulo inadequado do bebedouro, manutenção inadequada dos bebedouros (Thacker, 2001). Além destes, pode-se citar o mau dimensionamento e manutenção do reservatório e dos encanamentos (Abreu e Abreu, 2000). A qualidade da dieta pode afetar o consumo de água. Uma dieta mal calculada pode aumentar o consumo de água e sua excreção. Hagsten e Perry (1976) demonstraram como o consumo de água pode aumentar em resposta ao teor de sal da dieta. Resultados similares foram observados por Friend e Wolynetz (1981) para porcas em gestação e lactação. O excesso de proteína na dieta aumenta o consumo de água e o volume de urina excretada, conforme demonstrado por Wahlstrom et al. (1970). Estes estudos demonstram que a formulação de dietas com níveis adequados e não excessivos de minerais e nitrogênio promovem menor consumo de água e produção de dejetos. 11

11 Devido `a diversidade dos fatores ambientais e dietéticos que influem no consumo de água, torna-se difícil a sua estimativa com precisão. Entretanto na literatura podem ser encontrados modelos matemáticos para o seu cálculo (Schiavon e Emmans, 2000). Tabela 1. Efeitos de bebedouros dentro e / ou fora do comedouro em machos castrados e fêmeas (Bellaver, et al., 1998b). Variáveis analisadas Bebedouro s na parede e no comedouro Machos Bebedouro dentro do comedouro Bebedouro Bebedouro só na s na parede parede e no comedouro Fêmeas Bebedouro dentro do comedouro Bebedouro só na parede Peso inicial, kg 22,3 22,3 22,1 22,5 22,8 22,6 Peso final, kg 113,7 115,6 110,0 109,9 114,4 101,3 GPD 1, g CMDR 2, g Conversão Alimentar 2,84 2,82 2,66 2,60 2,61 2,66 Efluentes/kg suíno produzido, L 3,53 2,77 4,30 3,68 3,15 3,62 ET 3, mm 18,18 18,37 17,05 14,56 15,07 14,24 PL 4, mm 58,19 60,80 60,01 65,07 64,82 59,40 Carne na carcaça, % 56,41 56,76 57,35 60,37 59,96 60,07 Bonificação no abate, % 12,43 12,73 13,64 19,64 18,91 17,49 Reais/animal 5 107,13 110,01 107,23 112,64 116,17 102,71 Margem bruta 5 21,02 22,65 26,21 32,01 32,72 26,03 1 GPD = ganho de peso diário; 2 CMDR = consumo médio diário de ração; 3 ET = espessura de toucinho; 4 PL = profundidade de lombo; 5 com base nos preços de mercado de agosto de Melhoria da eficiência alimentar e da produtividade A melhoria da eficiência alimentar, através do melhoramento genético, dos programas nutricionais e das condições ambientais e sanitárias, aumenta a rentabilidade do sistema produtivo e promove a redução da quantidade de dejetos produzidos. Toda tecnologia que melhora a eficiência alimentar dos animais deve ser valorizada também como um fator para a redução da quantidade e do poder poluente dos dejetos produzidos. Levando-se em conta os dejetos produzidos pelos reprodutores do plantel, todo e qualquer procedimento, nutricional ou não, que aumente a produtividade por matriz, acarretará em menor quantidade de reprodutores para se obter um determinado volume de produção e, consequentemente, uma menor quantidade de dejetos produzidos. 12

12 É importante lembrar que sistemas de produção não convencionais podem necessitar de uma visão diferente sobre melhoria de eficiência alimentar como fator para controlar a descarga de minerais através dos dejetos. No sistema de produção de suínos sobre cama, por exemplo, pode-se estabelecer um programa nutricional dos animais que contemple desempenho animal mas com enfoque simultâneo sobre a melhoria da qualidade da cama visando agregar matéria orgânica e nutrientes ao solo. Afinal, os dejetos animais são importantes fontes de nutrientes para as culturas vegetais e o manejo adequado durante a produçào, estocagem e distribuição podem propiciar máximo benefício agrícola sem prejudicar os recursos hídricos. No caso de um sistema de produção de suínos sobre cama, dependendo da viabilidade econômica e ambiental, pode-se utilizar ingredientes com teor mais alto em fibra como é o caso de forragens e resíduos do processamento de grãos. Embora a eficiência alimentar seja reduzida em um sistema como este, a reciclagem de nutrientes no sistema como um todo é favorecida, melhorando a sustentabilidade. Além disso, não se pode esquecer o conceito de que sistemas de baixo investimento que utilizam insumos de menor custo e que promovem resultados técnicos piores podem ser mais lucrativos, economicamente, e eficazes do ponto de vista de sustentabilidade. Há de se estudar melhor estes sistemas e determinar sua viabilidade. Atendimento das exigências nutricionais dos suínos Existem diversas publicações com informações sobre as exigências em nutrientes totais, digestíveis e disponíveis para os suínos de diferentes fases do ciclo de produção. Entretanto, muitas vezes, conceitos básicos são generalizados, como, por exemplo, aqueles referentes a curva de crescimento, composição corporal do produto final, genótipo (linhagem), sexo e estimativas do consumo voluntário de ração, não permitindo a maximização do potencial de cada animal. As exigências quantitativas de nutrientes não são as mesmas para todos os suínos, variando com a idade, o estágio fisiológico, a genética, o sexo, o estado sanitário, a temperatura ambiente, a densidade de criação e com outros fatores (Tabela 2). Em geral, as exigências nutricionais dos suínos são estabelecidas tendo como base os animais de uma população que apresentam melhor desempenho, ou seja, animais que normalmente apresentam maior potencial genético para expressar uma variável como, por exemplo, ganho de peso ou deposição de carne na carcaça. Além disso, as premissas para um sistema de produção são normalmente extrapoladas para outros sistemas, os quais, muitas vezes, apresentam características diferentes. Estas diferenças implicam em utilização diversificada dos nutrientes da dieta o que acarreta em desperdícios. 13

13 Tabela 2. Efeito do genótipo, sexo e concentração de lisina na dietas sobre o desempenho de suínos de 44 a 104 kg de peso. Adaptado de Friesen, et al. (1994). Alta deposição de carne Machos castrados Fêmeas Média deposição de carne Machos castrados Fêmeas Variáveis 0,90 a 0,70 a 0,90 0,70 0,90 0,70 0,90 0,70 Ganho diário de peso, kg bcd 0,98 0,93 0,91 0,87 0,91 0,82 0,86 0,75 Consumo diário de ração, kg e 3,11 3,00 2,77 2,87 3,03 2,77 2,88 2,54 Conversão alimentar f 0,32 0,31 0,33 0,30 0,30 0,29 0,30 0,29 Lisina consumida, g/dia cd 27,97 21,01 24,97 20,09 27,27 19,68 25,96 17,78 a Níveis de lisina; b efeito de genótipo (P<0,01); c efeito de sexo (P<0,01); d efeito do nível de lisina (P<0,01); e efeito de sexo (P<0,05); f efeito de genótipo (P<0,05). Mesmo reconhecendo-se essas premissas, o NRC (1998) fixou apenas uma relação ideal de aminoácidos para mantença, deposição protéica e síntese de leite, mas sugere a utilização de modelos matemáticos que estimem as quantidades de nutrientes necessários para suportar o nível de performance verificados em cada rebanho em particular, visando, por exemplo, taxa de deposição de carne ou de crescimento da leitegadas lactentes. Assim, as equações descrevem uma situação de potencial para cada fase de crescimento, aproximando-se mais da exigência dos animais e reduzindo a excreção de minerais nos dejetos. Mais recentemente, as Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais (Rostagno et al., 2005) apresentaram exigências em aminoácidos digestíveis diferenciada para animais de desempenho regular, médio e superior, mas mantendo-se praticamente as mesmas relações entre aminoácidos digestíveis verdadeiros. Com o uso mais intenso de modelagem matemática para estimar as variações de composição dos ingredientes e o crescimento diferenciado dos suínos, haverá melhor utilização dos recursos e maior eficiência dos sistemas. Smits e Mullan (1995) apresentaram uma série de exemplos de como a modelagem da utilização dos nutrientes dietéticos pode influenciar na sua excreção. Foram analisados exemplos reais de granjas de suínos na Austrália e verificado que em muitas propriedades o excesso de nutrientes nas dietas superava 30% ou mais. Recalculando-se as fórmulas das dietas a partir da correção dos níveis nutricionais, observaram-se reduções expressivas no custo das dietas ao mesmo tempo que a lucratividade foi aumentada. Recentemente, Lovatto et al. (2005) desenvolveram um modelo matemático para simular as dinâmicas do nitrogênio e do fósforo nos sistemas suinícolas do Rio Grande do Sul de média e alta tecnologias. Embora as exigências dos animais estejam satisfatoriamente definidas, há uma série de fatores que obrigam os nutricionistas a elevar as quantidades calculadas do conteúdo total de nutrientes nas dietas. Entre estes fatores estão: a) a falta de conhecimento preciso da digestibilidade e disponibilidade dos nutrientes nos alimentos, 14

14 b) a interação entre nutrientes e outros compostos químicos presentes na dieta, c) variações na qualidade dos ingredientes, d) alterações decorrentes do processamento dos alimentos, e) falta de conhecimento e monitoramento das condições de produção dos clientes. Contudo, a utilização indiscriminada de margens de segurança dos nutrientes, frente a variações no ambiente onde são criados os animais, acarreta em desperdício de nutrientes, onerando os custos de produção e causando aumento na quantidade de elementos excretados. O NRC (1998) sugere que 45 a 60% do N, 50 a 80% do Ca e P e 70 a 95% do K, Na, Mg, Cu, Zn, Mn e Fe consumidos pelos suínos são excretados nos dejetos. Na Tabelas 3 são apresentadas as estimativas dos níveis nutricionais de dietas de suínos em crescimento declarados por oito empresas comerciais, calculando-se a partir de uma mesma matriz nutricional, segundo suas formulações para região sudeste do Brasil (Pupa et al., 2005). A partir destas informações, as médias obtidas foram comparadas com as exigências dos suínos para esta fase específica, tomando-se como base as Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais (Rostagno et al., 2005), conforme é apresentado na Tabela 4. Desta forma, obteve-se uma estimativa atualizada das margens de segurança utilizadas naquelas empresas. Foram observados, em média, valores negativos para a energia, proteína e aminoácidos o que pode ser explicado pela alta exigência nestes nutrientes recomendado naquelas Tabelas e também pelo alto culto de suplementação destes nutrientes. Por outro lado, foram observados altos níveis de suplementação de fósforo e sódio, que tem implicações diretas como poluente e no consumo de água. Observou-se uma alta margem de segurança média calculada para o cobre (573,18%) o que não tem uma explicação lógica, pois o nível mínimo considerado como promotor de crescimento é 150 ppm, superior á média empregada pelas empresas (64,63 ppm). 15

15 Tabela 3. Níveis nutricionais de dietas de crescimento (71 a 110 dias de idade) de oito empresas comerciais, calculando-se a partir de uma mesma matriz nutricional, segundo suas formulações para região sudeste do Brasil (adaptado de Pupa et al., 2005). Empresas Parâmetro Média Energia, kcal EM/kg Calcio,% 0,590 0,730 0,810 0,760 0,770 0,860 0,650 0,760 0,741 Fosforo total,% 0,560 0,540 0,550 0,640 0,620 0,590 0,590 0,560 0,581 Fósforo disp,% 0,360 0,330 0,330 0,430 0,400 0,390 0,390 0,350 0,373 Sódio,% 0,240 0,260 0,260 0,270 0,260 0,260 0,260 0,260 0,259 Proteina bruta,% 15,220 16,370 17,060 17,610 17,680 16,750 16,010 16,620 16,665 Lisina total,% 0,990 0,920 0,970 0,990 1,040 0,960 0,960 0,930 0,970 Lisina dig,% 0,870 0,780 0,830 0,850 0,900 0,830 0,830 0,800 0,836 Fe, mg/kg 90,00 35,00 80,00 70,00 70,00 110,00 56,00 90,00 75,13 Cu, mg/kg 20,00 15,00 12,00 100,00 140,00 25,00 131,00 74,00 64,63 Mn, mg/kg 44,00 25,00 70,00 45,00 40,00 63,00 42,00 50,00 47,38 Zn, mg/kg 86,00 75,00 100,00 90,00 80,00 94,00 108,00 70,00 87,88 I, mg/kg 0,26 1,00 1,00 1,20 0,80 1,19 1,47 1,60 1,07 Se, mg/kg 0,16 0,30 0,20 0,30 0,50 0,28 0,39 0,24 0,30 Uso Uso de alimentação em múltiplas fases e criação de suínos em sexos separados As exigências em nutrientes de suínos destinados ao abate mudam com a idade. Com o uso de planos alimentares em várias fases pode-se reduzir as quantidades de aminoácidos e fósforo suplementados nas dietas minimizando a excreção de nitrogênio e fósforo. O mesmo tipo de raciocínio é válido para dietas de gestação e lactação e para suínos alojados nas baias por sexo. No caso de porcas em gestação, estas apresentam menor exigência de N e P do que fêmeas em lactação e o uso de dietas diferenciadas para gestação e lactação comparada com uma dieta única, reduz a excreção de N e P em 20% (Everts e Dekker, 1994; Jongbloed e Lenis, 1998). Van Der Peet-Schwering et al. (1997) estudaram o efeito do emprego de dietas para várias fases durante o crescimento e terminação de suínos. Estes autores comparam dietas contendo 16,5 e 13,5% de proteína bruta com uma dieta controle calculada para apresentar 16,0%. A alimentação em múltiplas fases reduziu a excreção de N em 14% e a emissão de amônia em 17%. Em um estudo realizado por Latimier e Dourmad (1993), com suínos em crescimento e terminação, houve redução de até 23% no teor de N nos dejetos e de até 25% na emissão de N no ar, quando dietas com diferentes níveis de proteína bruta foram utilizadas no crescimento( 17,5 ou 16,0%) e terminação (15 ou 13%) e melhor relação de aminoácidos foram comparados com animais recebendo a mesma dieta durante todo o período (17,5%). 16

16 Tabela 4. Níveis nutricionais médios de dietas de crescimento (71 a 110 dias de idade) de oito empresas comerciais (adaptado de Pupa et al., 2005), exigências nutricionais de suínos machos em crescimento (Tabelas Brasileiras..., 2005) e estimativa da margem de segurança (Diferença entre o Uso e a Exigência média) para diferentes componentes da dieta. Uso Exigências em nutrientes para macho segundo tipo o genótipo Exig. Diferença Uso Exig. Média Parâmetro Média Regular Médio Superior Média unidades % Energia, kcal EM/kg ,01 Calcio,% 0,741 0,631 0,631 0,631 0,631 0,110 17,47 Fosforo total,% 0,581 0,524 0,524 0,524 0,524 0,057 10,93 Fósforo disp,% 0,373 0,332 0,332 0,332 0,332 0,041 12,20 Sódio,% 0,259 0,180 0,180 0,180 0,180 0,079 43,75 Proteina bruta,% 16,665 15,800 16,820 18,250 16,957-0,292-1,72 Lisina total,% 0,970 0,861 1,017 1,168 1,015-0,045-4,46 Lisina dig,% 0,836 0,758 0,895 1,028 0,894-0,057-6,42 Fe, mg/kg 75,13 64,00 64,00 64,00 64,00 11,125 17,38 Cu, mg/kg 64,63 9,60 9,60 9,60 9,60 55, ,18 Mn, mg/kg 47,38 32,00 32,00 32,00 32,00 15,375 48,05 Zn, mg/kg 87,88 80,00 80,00 80,00 80,00 7,875 9,84 I, mg/kg 1,07 0,80 0,80 0,80 0,80 0,265 33,13 Se, mg/kg 0,30 0,29 0,29 0,29 0,29 0,006 2,16 O uso de aminoácidos sintéticos Os aminoácidos dietéticos exigidos pelos suínos são destinados para a síntese de proteína corporal ou para a manutenção dos tecidos. A parte indigestível da proteína dietética é excretada através das fezes. Contudo, a maior proporção do N excretado aparece na urina, resultante da desaminação do excesso de aminoácidos absorvidos. Segundo Gatel e Grosjean (1992), suínos em peso de abate podem excretar cerca de 9 a 11% do N consumido nas fezes e 42 a 48% na urina. O nitrogênio das fezes encontra-se, predominantemente, na forma de proteína enquanto o nitrogênio na urina está principalmente na forma de uréia. Esta ultima é facilmente hidrolisada pela enzima urease à dióxido de carbono e amônia. A urease é produzida por uma ampla variedade de microorganismos, que estão presentes nas fezes, mas não na urina (Van Der Peet- Schwering et al., 1997). A emissão de amônia na atmosfera pode causar, além de danos graves nas vias respiratórias dos seres humanos e animais, a formação de chuva ácida. A utilização do conceito de digestibilidade ileal dos aminoácidos apresenta vantagens sobre o desempenho dos animais em comparação às formulações de rações baseadas nos conceitos de digestibilidade fecal de aminoácidos, aminoácidos totais ou proteína bruta. Antigamente, o problema do uso desta técnica era a falta de 17

17 dados e informações referentes aos ingredientes, principalmente aqueles obtidos em condições brasileiras, já que é necessário grande esforço técnico e recursos financeiros para submeter os animais a cirurgias de instalação de cânulas (ou proceder à anastomose íleo-retal) e realizar as análises de aminoácidos dos alimentos e digesta. Atualmente, há uma quantidade razoável de informações disponíveis na literatura. Por exemplo, Bellaver et al. (1998a) determinaram em condições brasileiras, os coeficientes de digestibilidade ileal verdadeira de aminoácidos de vários ingredientes para suínos que são apresentados na Tabela 5 e concluíram que há uma grande variabilidade nos coeficientes dos ingredientes estudados. Se o alto custo das análises químicas de aminoácidos nos ingredientes constituise em dificuldade para o uso dos coeficientes de digestibilidade verdadeira, hoje há alternativas para solucionar com rapidez este problema. Entre elas está o uso de técnicas rápidas de análise in vitro, como a reflectância do infravermelho próximo (NIR), que vem apresentando excelentes resultados (Fontaine et al., 2002). Uma vez conhecido os valores de digestibilidade dos aminoácidos nos ingredientes, pode-se lançar mão do conceito de proteína ideal, o qual estabelece uma relação de aminoácidos nas proporções exatas em que eles são exigidos pelos suínos. Desta forma, cada aminoácido essencial e a soma de todos os aminoácidos não essenciais são igualmente limitantes. Wang e Fuller (1989) demonstraram que a retenção de nitrogênio foi maior quando a lisina representava 65 g/kg de proteína bruta e quando os outros aminoácidos essenciais estavam presentes na relação lisina = 100, metionina + cistina = 63, treonina = 72, triptofano = 18, valina = 75, isoleucina = 60, leucina = 110 e fenilalanina + tirosina = 120. Neste mesmo estudo, quando se manteve a mesma relação entre os aminoácidos mas a relação lisina/proteína bruta foi aumentada de 50 para 70 g/kg, reduziu-se o excesso de aminoácidos não essenciais na dieta, e a excreção de nitrogênio foi reduzida em 30%, acompanhada de melhoria no desempenho, uma vez que a retenção de nitrogênio foi aumentada, além de evitar perdas de energia com desaminação dos excesso de aminoácidos. Concordando com estes autores, Henry e Dourmad (1992) sugeriram que a porcentagem de lisina em dietas de crescimento e terminação em relação a quantidade total de proteína é cerca de 5%, pois uma relação lisina/proteína baixa reflete um excesso de proteína (aminoácidos) com relação a lisina e então uma maior excreção de nitrogênio. Uma suplementação com lisina sintética, contribui para uma melhor relação de aminoácidos, mais próxima a exigência dos animais, reduzindo a excreção de N e mantendo o mesmo nível de desempenho. 18

18 19 Tabela 5. Estimativas dos coeficientes de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos essenciais (% média ± erro padrão da média) obtidos com suínos em crescimento. (Bellaver et al. 1998a). Ingrediente N ARG FEN HIS ISO LEU LIS MET TRE TRI VAL F. Canola 5 96,93±0,40 91,64±1,44 96,36±0,51 96,38±0,59 9 4,83±0,82 94,49±0,85 94,11±0,72 93,79±0,87 88,46±1,36 95,77±0,76 F. Soja ,65±0,14 96,20±0,43 97,67±0,31 96,34±0,2 9 96,07±0,33 97,01±0,18 95,43±0,47 95,18±0,50 93,94±0,49 95,25±0,40 F. Soja ,29±0,10 97,63±0,29 98,69±0,15 97,84±0,2 3 97,96±0,23 98,26±0,19 97,41±0,31 97,52±0,34 97,66±0,30 97,24±0,31 F. Soja ,03±0,11 97,70±0,23 98,66±0,14 97,45±0,1 9 97,79±0,17 98,35±0,16 97,28±0,23 97,29±0,25 97,65±0,32 96,77±0,26 F. Trigo 5 95,88±0,85 91,61±1,86 93,64±1,83 90,70±1,77 90,77±1,42 90,07±1,71 85,21±3,68 86,28±3,26 76,97±7,12 89, 45±2,06 Milho 39 92,65±0,84 87,75±1,21 92,75±0,58 87,08±1,06 92,2 8±0,61 80,70±1,74 90,33±0,98 83,32±1,38 79,38±2,09 85,87 ±1,10 Soja Crua 5 79,65±3,36 71,13±4,57 78,76±3,51 71,97±3,93 6 8,63±4,66 73,13±4,35 64,92±5,13 69,50±5,21 68,10±4,49 71,99±4,20 Soja Extrusada 3 97,54±0,30 93,70±0,70 96,45±0,44 93,75±0,93 94,07±0,67 95,65±0,56 94,64±0,97 93,93±0,78 91,17±1,06 92,73±1,10 Soja Tost. 40min./120 O C Sorgo 0,87 % Tanino 10 92,93±1,12 89,10±0,97 92,60±0,62 88,16±1,24 87,35±1,2 2 91,02±0,65 84,70±1,37 88,69±1,10 84,62±1,68 87,59±1, ,69±1,48 86,15±3,14 89,34±1,58 78,55±2,22 86,09±1,69 78,97±1,63 83,70±2,33 79,95±2,87 58,60±14,4 76,96±1,56 Trigo 16 94,78±0,63 90,30±1,13 94,97±0,55 91,41±0,97 92,1 8±0,80 85,68±1,63 90,60±1,00 86,56±1,52 80,26±2,05 89,29 ±1,22 Triguilho 5 86,69±2,44 80,82±1,10 87,61±0,78 81,73±1,61 8 1,75±1,58 71,17±2,62 75,77±2,35 70,03±0,39 62,88±3,57 78,38±2,25 Triticale 10 95,40±0,51 89,93±1,15 94,11±0,58 88,03±1,04 91,19±0,76 85,91±1,09 90,30±1,76 86,64±1,94 76,00±3,60 8 6,49±0,96 F. Resid. De Milho 3 88,98±1,96 89,45±1,68 89,25±3,17 79,90±2,03 87,46±2,04 82,68±0,78 90,79±2,79 78,31±2,83 41,81±10,6 81,56±2,74 VII Seminário Internacional de Aves e Suínos AveSui

19 Na Tabela 6 são apresentadas informações de um experimento onde se estudou o balanço de nitrogênio de animais submetidos a duas dietas nas fases de crescimento e terminação variando-se o conteúdo em proteína bruta mas apresentando níveis similares dos aminoácidos mais limitantes (Gatel e Grosjean, 1992). Os resultados foram surpreendentes, evidenciando-se que apenas com o uso de formulação voltada para redução do conteúdo de proteína bruta e a adição de lisina, houve uma redução de cerca de 7,5% no consumo de N e uma redução na excreção de nitrogênio urinário de suínos em crescimento e terminação da ordem de 16,4 e 19,1%, respectivamente. Com relação à excreção de N total, houve uma redução de 14,9 e 19,3% no crescimento e terminação, respectivamente, e o desempenho dos animais foi similar. Em outro estudo (Latimier e Dourmad, 1993), foram avaliados diferentes programas alimentares para suínos em crescimento e terminação, observando-se que uma redução de 21% no teor de proteína bruta das dietas suplementadas com aminoácidos sintéticos promoveu reduções de 22 e 24%, respectivamente, no N dos dejetos e na emissão estimada de N no ar. Segundo Pfeiffer e Henkel (1991), o consumo diário de altos níveis de proteína bruta acarreta no aumento de ingestão de água pelos animais, elevando o volume de urina, já que essa é a forma predominante de excreção. O consumo de altos níveis de proteína bruta também aumenta significativamente a taxa de passagem do quimo pela parte final do íleo, a concentração de N, acarretando no aumento do volume de dejetos e na concentração de N dos dejetos. Na Tabela 7 pode-se observar que a redução de 26,33% da proteína bruta da dieta resultou na redução de 35,26 no volume de urina e 58,57% no teor de N na urina. O maior consumo de água pelos animais alimentados com dietas com altos níveis de proteína pode ser justificado de três maneiras: (a) devido à sua participação no metabolismo da uréia, aumentando, pelo aumento da temperatura corporal em função da maior taxa metabólica; (b) devido ao aumento da excreção renal de uréia; e (c) devido à propriedade osmótica dos aminoácidos no intestino delgado, a qual requer mais água. Tabela 6. Balanço de nitrogênio de animais submetidos a dietas nas fases de crescimento e terminação com conteúdos diferentes em proteína bruta (Gatel e Grosjean, 1992). Dieta/Ingredientes(%) Crescimento Terminação Alta Proteína Baixa Proteína Alta Proteína Baixa Proteína Cevada 20,00 20,00 20,00 20,00 Trigo 60,30 64,80 66,10 70,20 Farelo de soja 16,01 11,35 10,21 5,77 L-lisina 0,09 0,25 0,08 0,23 Minerais e vitaminas 3,60 3,60 3,60 3,60 Total

20 Continuação... Composição em nutrientes ( %) VII Seminário Internacional de Aves e Suínos AveSui 2008 Crescimento Terminação Alta Proteína Baixa Proteína Alta Proteína Baixa Proteína Proteína bruta 16,9 15,6 14,6 13,5 Lisina 0,825 0,824 0,663 0,660 Metionina+cistina 0,593 0,548 0,538 0,496 Treonina 0,501 0,511 0,495 0,428 Triptofano 0,221 0,197 0,192 0,170 ED, Mcal/kg 3,17 3,16 3,17 3,16 Variáveis Peso vivo, kg 44,2 44,1 84,1 85,4 Consumo de N, g/dia 38,3 35,4 50,0 46,1 N fecal, g/dia 4,9 4,4 5,4 4,3 N urinário, g/dia 14,6 12,2 24,1 19,5 N excretado, g/dia 19,5 16,6 29,5 23,8 A redução do conteúdo protéico das dietas promove diminuição da quantidade de dejetos produzidos e isto tem implicação imediata no custo de produção. Com o uso de dietas com menor teor protéico, necessita-se de menor capacidade de armazenagem dos dejetos. Além disso, a emissão de gases é reduzida, principalmente no caso da amônia, que é responsável por grande parte da origem do problema de odor indesejável produzido nas criações. Tabela 7. Balanço de água e N, em suínos de 20 a 30 kg (Pfeiffer e Henkel, 1991). Variáveis Baixa Proteína (12,54%) Alta Proteína (23,79%) Consumo proteína bruta (g/dia) ** N consumido (g/dia) 49,7 76,7 *** Consumo de água (g/dia) * Excreção de água Urina (g/dia) * Fezes (g/dia) NS Excreção de N Urina (g/dia) 13,3 32,1 *** Fezes (g/dia) 12,9 16 NS * (P<0,5), ** (P<0,01), *** (P<0,001), NS (P>0,10) 21

21 Na Tabela 8 são apresentados os resultados de um experimento realizado por Dourmad et al. (1993) onde a composição corporal dos suínos não foi afetada pela redução da proteína bruta das dietas quando suplementadas com aminoácidos sintéticos. Os autores concluíram que através da melhoria no perfil dos aminoácidos da dieta houve uma redução de 35% na excreção de N sem, contudo, prejudicar os resultados de conversão alimentar, ganho de peso e composição da carcaça. Da mesma forma, não houve diferença no conteúdo de gordura nas carcaças, pois as dietas foram formuladas para conter o mesmo nível de energia líquida. Tabela 8. Efeito da redução da proteína da dieta no desempenho e excreção de nitrogênio de suínos dos 10 aos 102kg (Dourmad et al., 1993). Proteína Bruta na Dieta (%) Parâmetros 17,8 15,5 13,6 Ganho médio diário (g) Conversão alimentar MJ NE/kg MJ ME/kg 27,5 38,2 a 27,4 37,4 b 27,6 37,2 b * Porcentagem de carne 51,3 52,3 51,6 Excreção de N (kg/suíno) 3,90 a 3,10 b 2,50 c *** * (P<0,5), *** (P<0,001). Nones et al. (2002) realizaram um experimento onde se avaliou o emprego de diferentes tipos de formulação da dieta à base de milho e farelo de soja com suplementação de aminoácidos sobre o desempenho dos animais, composição da carcaça. Foram testados os seguintes tratamentos: 1. Dietas formuladas com base nas exigências em aminoácidos totais e proteína bruta do NRC (1988) para as fases de crescimento e terminação; 2. Dietas em que os teores de lisina total excederam em 15% os níveis utilizados no tratamento 1 para as fases de crescimento e terminação; 3. 3) Dietas com o mesmo nível de proteína bruta do tratamento 2, mas baseado no conceito de proteína ideal proposta por Baker (1997), considerando-se 0,66% de lisina digestível no crescimento e 0,55% na terminação; 4. Dietas com o mesmo nível de proteína do tratamento 2, semelhante ao tratamento 3, porém com 15% mais lisina digestível tanto para a fase de crescimento como terminação. As dietas formuladas com maior conteúdo em aminoácidos (2 e 4) apresentaram os melhores ganhos diário de peso, conversão alimentar e pesos de carcaça devido a uma melhor relação entre os aminoácidos, os quais mais se aproximaram das exigências dos animais para a máxima deposição de proteína, não havendo excesso de energia líquida para a deposição de gordura, conforme pode ser observado na Tabela 9. 22

22 Em outro experimento, Nones et al. (2002) utilizaram as mesmas dietas do experimento anterior para avaliar a excreção de N. As dietas com alto teor de proteína bruta (2, 3 e 4) promoveram maior excreção de fezes tanto em base de matéria natural como na base de matéria seca. Entretanto, o emprego de dietas com 15% mais lisina (2 e 4) promoveram maior retenção de N, principalmente quando se aumentou o teor de lisina em base digestível (dieta 4, Tabela 10). Utilização de antibióticos como promotores de crescimento O trato gastrointestinal dos animais é habitado por microrganismos que interagem entre si e com o hospedeiro, auxiliando ou prejudicando o processo de digestão. No intestino dos animais microrganismos prejudiciais podem produzir toxinas e amônia que afetam as células do epitélio intestinal, prejudicando a absorção dos nutrientes e aumentando a excreção destes nas fezes. Além disso, os animais podem se tornar susceptíveis a infecções secundárias, que podem se agravar causando enterites. Essas podem reduzir o desempenho zootécnico e promover a ocorrência de diarréia, que pode ser entendida como perda de minerais e matéria orgânica, agravando o potencial poluente dos dejetos produzidos por esses animais. 23

23 24 Tabela 9. Efeito da formulação de dietas sobre o ganho de peso diário (GPD), ganho de peso diário ajustado para consumo de ração (GPDA), consumo de ração diário (CRD) e conversão alimentar (CA) nas fases de crescimento (1-35), terminação (35-77) e no período total (1-77) e sobre as variáveis de qualidade de carcaça (Nones et al., 2002). Variáveis Dieta 1 Dieta 2 Dieta 3 Dieta 4 Dieta Baixa P.B. X Alta P.B. (1 x 2;3;4) Efeito (Valores de P) Exigência X 115 Exigência (1;3 x 2;4) NRC (88) X aa digestíveis (1;2 x 3;4) NRC115% X aa digestíveis 115% GPD135 (g/dia) 0,793 0,852 0,802 0,873 0,012 0,03 0,001 0,43 0,43 GPD3577 (g/dia) 0,813 0,907 0,868 0,903 0,051 0,01 0,02 0,34 0,92 GPD177 (g/dia) 0,804 0,882 0,838 0,890 0,005 0,003 0,0009 0,26 0,77 GPDA135 (g/dia) 0,797 0,844 0,803 0,873 0,0001 0,002 0,0001 0,12 0,08 GPDA3577 (g/dia) 0,849 0,892 0,854 0,892 0,15 GPDA177 (g/dia) 0,824 0,871 0,832 0,884 0,001 0,007 0,0001 0,38 0,45 CRD 135 (kg/dia) 1,798 1,824 1,802 1,807 0,96 CRD 3577 (kg/dia) 2,363 2,477 2,476 2,468 0,20 CRD 177 (kg/dia) 2,106 2,180 2,170 2,168 0,42 CA 135 2,268 2,152 2,253 2,069 0,0001 0,003 0,0001 0,12 0,07 CA ,929 2,754 2,871 2,738 0,06 0,04 0,01 0,53 0,85 CA 177 2,625 2,476 2,597 2,437 0,0008 0,004 0,0001 0,36 0,46 Peso da carcaça (kg) 64,88 68,41 66,52 69,93 0,012 0,009 0,003 0,16 0,34 Espessura de Toucinho (mm) 16,92 16,33 16,49 17,45 0,70 Prof. lombo (mm) 46,14 48,16 47,31 48,43 0,80 % de carne 55,80 56,59 56,11 55,89 0,64 (2x4) VII Seminário Internacional de Aves e Suínos AveSui

24 25 Tabela 10. Efeito da formulação de dietas sobre a composição e volume de dejetos de suínos em crescimento (Nones et al., 2002). Variáveis Dieta 1 Dieta 2 Dieta 3 Dieta 4 Dieta Nitrogênio consumido (g/dia) 32,2 33,7 33,5 34,8 Total de fezes excretadas, matéria natural (g/dia) Total de fezes excretadas, matéria seca (g/dia) Nitrogênio excretado nas fezes, matéria natural (g/dia) Nitrogênio excretado nas fezes, matéria seca (g/dia) Relação de nitrogênio excretado fezes/ingerido (%) Nitrogênio excretado na urina (g/dia) Relação de Nitrogênio excretado /ingerido (%) Baixa P.B. X Alta P.B. (1 x 2;3;4) Efeito (Valores de P) Exigência X 115 Exigência (1;3 x 2;4) NRC (88) X aa digestíveis (1;2 x 3;4) NRC115% X aa digestíveis 115% ,02 0,01 0,91 0,004 0, ,001 0,007 0,54 0,007 0,001 3,04 2,90 3,18 2,36 0,001 0,13 0,001 0,12 0,007 4,81 4,63 6,17 4,80 0,006 0,26 0,02 0,02 0,68 14,93 13,75 18,41 13,78 0,005 0,70 0,004 0,06 0,98 10,61 11,53 11,05 10,76 0,23 47,8 48,0 51,3 44,7 0,003 0,89 0,006 0,94 0,03 (2x4) VII Seminário Internacional de Aves e Suínos AveSui

25 A aplicação de dejetos contaminados, sem tratamento, como fertilizante é uma das rotas mais importantes pelas quais antibióticos veterinários entram no meio ambiente. Recentemente, Wang et al. (2006) estudaram a cinética no solo do antibiótico sulfadimetoxina, originária de dejetos tratados ou não. No caso dos dejetos não tratados, verificou-se que os microrganismos do solo que degradam a sulfadimetoxina foram sensíveis ao aumento de concentração do antibiótico, especialmente quando a umidade do solo se elevou. Por outro lado, o armazenamento dos dejetos por um determinado tempo apresentou-se como medida eficaz para reduzir a contaminação do solo pelo antibiótico. Anteriormente, outros autores já haviam observado os efeitos benéficos da armazenagem e do tempo de retenção dos dejetos sobre o desaparecimento de antibióticos (De Liguoro et al., 2003). Antibióticos podem ser utilizados em doses subterapêuticas nas rações para prevenir ou reduzir a incidência de microorganismos no trato gastrointestinal, melhorando a taxa de crescimento e a eficiência alimentar (HAYS, et al. 1986). Desta forma, o uso de antibióticos como promotores de crescimento é um fator que reduz o potencial poluente dos dejetos animais. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (sd) a não utilização de antimicrobianos nas rações de suínos, aves e bovinos na França, Alemanha e Reino Unido acarreta na excreção anual de toneladas de N e toneladas de P, os quais são lançados ao ambiente. Os animais que recebem antimicrobianos na ração consomem menos água e produzem menores quantidade de dejetos e gases, como o metano e amônia, os quais são reduzidos em cerca de 15 e 33%, respectivamente. Na Tabela 11 são apresentadas estimativas de melhora no desempenho de suínos que recebem antibióticos como promotores de crescimento, mostrando uma melhora no ganho de peso e na conversão alimentar (Willians, 1991, citado por Lawrence 1998). Outros autores observaram que o uso conjunto de antimicrobianos podem ampliar o efeito sobre a eficiência alimentar possibilitando o aumento do efeito do uso de antibióticos sobre a redução da quantidade de dejetos produzidos (Schultz et al., 1997; Lima et al., 1999) e caracterizando ação aditiva e/ou sinérgica do uso de diferentes antibióticos. Tabela 11. Resultados médios de desempenho de suínos que receberam antibióticos como promotores de crescimento (Williams, 1991, citado por Lawrence, 1998). Vantagem alcançada (%) Fase Ganho de peso diário Conversão alimentar Leitão 16,4 6,9 Crescimento 10,6 4,5 Terminação 4,2 2,2 26

26 Enzimas VII Seminário Internacional de Aves e Suínos AveSui 2008 As enzimas digestivas promovem a hidrólise dos componentes dos alimentos tornando os nutrientes mais disponíveis para a absorção. Contudo, em muitas circunstâncias as enzimas são produzidas pelos suínos em quantidades insuficientes ou mesmo nem são produzidas, dificultando a digestão dos alimentos. Assim, a utilização de enzimas exógenas nas rações pode ser uma ferramenta eficiente para reduzir o poder poluente dos dejetos produzidos pelos animais dentro do enfoque de fator melhorador da eficiência de utilização dos alimentos pelos animais. Com a limitação do uso de antibióticos como promotores de crescimento, as enzimas vem ganhando maior interesse e importância. Fitase As quantidades de fósforo vegetal presentes na maioria das dietas seriam, em geral, suficientes para atender as funções essenciais dos suínos, não fosse sua baixa disponibilidade, variando de 15 a 50% dependendo do alimento. Isso ocorre devido ao fósforo estar presente na forma de fitato, o qual é praticamente indigestível, sendo eliminado nas fezes. Dessa forma, há necessidade de se suplementar fósforo através de fontes mais assimiláveis para atender as exigências para máximo desempenho. Obviamente, se os suínos são alimentados com quantidades de fósforo acima do requerido, o excesso de P é eliminado através dos dejetos, agravando-se o problema de contaminação ambiental. Na presença da enzima fitase, o ácido fítico pode ser hidrolisado em inositol e ortofosfato, os quais são absorvidos pelos animais. A flora microbiana intestinal assim como, provavelmente, células do epitélio intestinal secretam a enzima fitase. Entretanto, a importância para o aumento da digestibilidade do fósforo dietético vegetal dessas fontes de fitase é pequena (Williams e Taylor, 1985). Mede-se a atividade das fitases (FTU) pela quantidade de micromoles de P inorgânico liberado pelo fitato de sódio, em um minuto, na temperatura de 37 o C e em ph de 5,5 ( 1 FTU = 1 µmol P inorgânico). Alimentos como o trigo, cevada e centeio apresentam fitase como um de seus constituintes, garantindo maior digestibilidade do fósforo. Existem pesquisas que demonstram que a fitase do trigo tem ação sobre os outras fontes de fósforo vegetal da dieta, aumentando a digestibilidade do fósforo dietético como um todo. Dessa forma, uma ração à base de milho e farelo de soja, considerando-se esses dois ingredientes apenas, apresentou cerca de 29% de digestibilidade do fósforo, enquanto que a inclusão de 40% de trigo à dieta promoveu a elevação da digestibilidade do fósforo vegetal para 49%. Contudo, quando se efetuou o aquecimento da dieta com trigo, através da peletização, houve a desativação da fitase, eliminando o seu efeito benéfico (Jongbloed e Lenis,1992). Atualmente, há disponibilidade de várias fitases microbianas comerciais para uso em rações animais, sendo que o seu emprego vem crescendo, não só pela imposição legal à redução de excreção de fósforo, como na Comunidade Européia, mas por 27

27 reduzir o custo das dietas. No Brasil, esta redução é ao redor de R$1,00/tonelada de ração produzida, a preços de fevereiro de Um grande número de pesquisas geradas em diferentes países e em diferentes condições experimentais tem mostrado que a adição de fitase microbiana às dietas causa aumento na digestibilidade do fósforo e, consequentemente, redução na sua excreção. Por exemplo, em uma pesquisa realizada por Campbell et al. (1995), onde se estudou o emprego de níveis crescentes de fósforo disponível (0,15, 0,25, 0,35 e 0,45%) com e sem a adição de 100 g de fitase por tonelada em dietas de suínos dos 19 aos 40 dias após o desmame, verificou-se que os suínos que tiveram acesso às dietas com fitase apresentaram melhor desempenho mesmo quando o nível de fósforo disponível foi de 0,25% (Tabela 12). Estes resultados sugerem que a fitase melhora o desempenho animal, independente do nível de fósforo disponível da dieta, e que pode ser explicado pelo aumento da disponibilidade de outros minerais como o zinco (Adeola, 1995; Adeola et al., 1995). A suplementação de fitase pode resultar também em aumento da digestibilidade do Ca, Mg, Cu e Fe (Jongbloed et al., 1995), resultando no aumento da utilização destes minerais e na redução de sua excreção. A fitase microbiana também tem um pequeno efeito na digestibilidade ileal da proteína bruta e de alguns aminoácidos, os quais podem aumentar em cerca de 2 %. A fitase usada na quantidade de 466 FTU/kg de dieta proporcionou uma redução nas excreções de N, P e Ca em dietas de suínos (Ludke et al., 2000). O efeito da fitase sobre a melhoria da digestibilidade da matéria seca, proteína e energia foi estudado por Ludke et al. (1999) e Fialho et al. (2000). Tabela 12. Efeito de níveis dietéticos de fósforo disponível e suplementação de fitase sobre o desempenho de suínos dos 19 aos 40 dias após o desmame (Campbell et al., 1995). Fitase,g/ton P disponível, % Ganho diário de peso,g Consumo diário de ração,g Conversão alimentar 0 0, ,58 0, ,48 0, ,51 0, , , ,56 0, ,42 0, ,40 0, ,38 Nível de significância Fitase 0,0004 0,18 0,09 Fósforo disponível 0,001 0,13 0,31 Fitase x Fósforo disponível 0,94 0,79 0,74 28

28 Enzimas que degradam polissacarídeos não amídicos Em cereais como centeio, cevada, aveia e trigo o conteúdo de polissacarídeos não amídicos sobre o total de matéria seca varia entre 10 a 20% (Schulze e Partridge, 1997). Eles são componentes de parede celular não digestíveis que interferem na digestibilidade dos nutrientes dos grãos e de toda a dieta. A digestibilidade é prejudicada pela capacidade dos polissacarídeos não amídicos de ligarem-se a moléculas de água aumentando a viscosidade do conteúdo intestinal, tornando os nutrientes da dieta menos acessíveis e disponíveis as enzimas endógenas (Cousins, 1999). Enzimas como a β-glucanase e endoxilanase atuam sobre β-glucanos e pentosanas solúveis (xilose + arabinose), as quais são observadas em diversos cereais e possuem a capacidade de formar géis, em contato com a água, dando origem a soluções viscosas que retardam a absorção de nutrientes. Estes polissacarídeos não amídicos formam ligações complexas com a fração albúmen da proteína e aumentam o volume da dieta em função de sua capacidade de reter água no trato gastrointestinal provocando uma depressão no consumo de alimentos. A β-glucanase é uma enzima que atua sobre o polisacarídio β-glucano presente no cereal, liberando maior quantidade de açucares disponiveis. Uma unidade de β-glucanase (BGU) é definida como a quantidade de enzima que em solução de 0,5% de β-glucano a 40 o C e ph de 3,5, libera 0,278 µmol de açucares redutores por minuto, medido como glicose. A endoxilanase é uma enzima que atua sobre as pentosanas presentes nos cereais, degradando-as em açucares de maior disponibilidade aos animais. Uma unidade de endoxilanase (EXU) é definida como a quantidade de enzima que uma solução de xilano a 1%, a 40 o C e ph de 3,5, libera 1 µmol de açúcar redutor medido como xilose. Pectinases, Amilases e Proteases são outras enzimas que agindo sobre pectina, amidos e proteínas, presentes nos ingredientes das dietas animais liberam, respectivament, os sacarídios, aminoácidos e peptidios para melhor absorção animal e consequentemente redução da excreção de nutrientes e umidade nas excretas. O farelo de soja é a principal fonte de aminoácidos das dietas de suínos e aves. Entretanto, este alimento, como a grande maioria das leguminosas, tem também cerca de 6% de oligossacarídeos como constituintes, os quais reduzem a digestibilidade. O uso da α-galactosidase pode amenizar este problema, sendo uma das enzimas que demonstrou uma grande ação sobre a redução da excreção de nitrogênio nas excretas de frangos de corte (Lima et al., 2005). A utilização de quelatos metal-aminoácidos Os microminerais da dieta podem se constituir em agentes poluidores se excretados nas fezes em grandes quantidades. Os microminerais geralmente suplementados nas dietas são o ferro, cobre manganês, zinco, selênio e iodo. O cobre é um micromineral essencial aos suínos e atua como promotor de crescimento quando utilizado em níveis de 150 a 250 ppm. O zinco, também essencial, quando adicionado em níveis de 2400 a 3200 ppm, na forma de óxido, em dietas de leitões desmamados, também atua como promotor de crescimento, aumentando o ganho de peso, o 29

29 consumo de ração e reduzindo a incidência da diarréia pós desmame. Devido ao baixo custo, estes minerais tem sido largamente utilizados em dietas de suínos, muitas vezes sem critérios com embasamento científico. A utilização de altos níveis de Cu nas dietas pode ser motivo de preocupação pois altas quantidades serão excretadas nas fezes diminuindo a ação bacteriana em lagoas de decantação aumentando o odor dos dejetos (COFFEY, 1992). Quando um ligante ou agente quelatante se liga a um metal é formado um complexo denominado quelato, que dependendo das características químicas da molécula resultante pode favorecer ou reduzir a absorção do metal. Um quelato metalaminoácido é definido então como o produto formado pela reação de um mol de um íon metálico de um sal solúvel com um a três moles de aminoácidos formando ligações coordenadas covalentes (Ashmead, 1992). Esses quelatos metal-aminoácidos aumentam a absorção dos minerais e podem se constituir em uma alternativa para a redução dos níveis de microminerais adicionados na dieta e possivelmente nos dejetos também. Em um estudo visando comparar a suplementação de ferro através do sulfato de ferro (FeSO 4 7H 2 O) com o Fe na forma de quelato, em dietas para leitões após o desmame, Hackenhaar (1996) observou-se que o nível de 10 ppm Fe na forma quelatada foi equivalente a 100 ppm de Fe na forma de sulfato quanto aos resultados de desempenho dos animais. Embora não se avaliou o efeito dessas fontes sobre a composição dos excrementos, esse estudo despertou interesse de outros pesquisadores no potencial de utilização dessa tecnologia para o controle da poluição ambiental por dejetos animais. O cobre e o zinco na forma orgânica (quelatos), ligados a aminoácidos ou a pequenos peptídeos são mais estáveis não reagindo com outros componentes da dieta, podendo ser rápidamente absorvidos e resultando em melhor desempenho (Ashmead, 1992, Hackenhaar, 1995). Lima et al. (1999 a, b) estudaram o efeito de diferentes fontes e níveis de cobre e zinco sobre o desempenho dos animais e a excreção destes minerais nas fezes de suínos em crescimento e terminação. Os tratamentos estudados foram os seguintes: T1 - dieta à base de milho e farelo de soja, suplementada com vitaminas e minerais, com 4 e 3 ppm de cobre e 60 e 50 ppm de zinco, nas fases de crescimento e terminação, respectivamente, provenientes de sulfato de cobre e óxido de zinco; T2 - semelhante à T1, porém com 20 ppm de cobre e 150 ppm de zinco, nas fases de crescimento e terminação, provenientes de sulfato de cobre e óxido de zinco; T3 - semelhante à T1, porém com 4 e 3 ppm de cobre e 150 ppm de zinco, nas fases de crescimento e terminação, respectivamente, provenientes de cobre quelatado e óxido de zinco; T4 - semelhante à T1, porém com 20 ppm de cobre e 30 ppm de zinco, nas fases de crescimento e terminação, provenientes de sulfato de cobre e zinco quelatado; T5 - semelhante à T1, porém com 4 e 3 ppm de cobre e 30 ppm de zinco, nas fases de crescimento e terminação, respectivamente, provenientes de cobre e zinco quelatados. De acordo com os dados apresentados nas Tabelas 13 e 14, estes autores concluíram que as fontes quelatadas de cobre e zinco, em níveis menores àqueles normalmente utilizados quando se suplementa com fontes tradicionais (sulfato e óxido), promoveram redução na excreção de 33 e 8%, respectivamente para o cobre e o zinco, sem 30

30 prejuízo para o desempenho dos animais. Tabela 13. Efeito do nível e fonte de Cu e Zn sobre o ganho diário de peso (GDP), consumo diário de ração (CDR), conversão alimentar (CA), nas fases de crescimento (1-35 dias), terminação (35-77 dias) e período total de experimento (1-77 dias), e características de carcaça de suínos (Lima et al., 1999b). T1 T2 T3 T4 T5 Efeito GDP 1-35 dias, kg/dia 0,920 0,911 0,876 0,918 0,885 NS ( P= 0,84 ) GDP dias, kg/dia 1,043 1,036 1,032 1,073 1,062 NS ( P= 0,92 ) GDP 1-77 dias, kg/dia 0,987 0,979 0,961 1,003 0,981 NS ( P= 0,89 ) CDR 1-35 dias, kg/dia 2,016 2,034 1,977 1,986 1,939 NS ( P= 0,80 ) CDR dias, kg/dia 3,078 3,115 3,101 3,031 3,099 NS ( P= 0,96 ) CDR 1-77 dias, kg/dia 2,595 2,624 2,590 2,556 2,572 NS ( P= 0,95 ) CA 1-35 dias 2,20 2,24 2,26 2,18 2,20 NS ( P= 0,77 ) CA dias 2,96 3,02 3,00 2,84 2,94 NS ( P= 0,70 ) CA 1-77 dias 2,64 2,68 2,70 2,56 2,63 NS ( P= 0,67 ) Peso da carcaça, kg 77,13 76,53 75,43 78,45 76,64 NS ( P= 0,75 ) Espessura toucinho, mm 21,10 19,05 19,40 17,30 17,25 NS ( P= 0,18 ) Profundidade lombo, mm 53,90 54,90 52,65 58,05 52,40 NS ( P= 0,14 ) Porcentagem carne magra 54,17 55,32 54,91 56,86 55,46 NS ( P= 0,11 ) NS = não significativo. Utilização de restrição alimentar O emprego da técnica de restrição alimentar em suínos em terminação reduz o volume de fezes produzido, bem como a excreção diária de fósforo, nitrogênio e outros minerais, porque há redução no consumo de ração e aumento na eficiência alimentar. Marcato (1997) observou que suínos em terminação submetidos restrição alimentar de 15,57% apresentaram aumento médio de 7,84 dias para alcançar o peso de abate, mas mesmo assim houve uma redução na quantidade de fezes excretadas de 26,48% em base seca, e uma redução na excreção de 20,16% de N, 9,11% de P, 10,8% de Ca, 5,17% de Mg, 2,88% de Na, 10,42% de K e 32,71% de Zn. Esse fato é decorrente, principalmente devido a redução no consumo uma vez que a relação mineral excretado : mineral consumido não foi significativa para maioria das variáveis testadas (Tabela 15). Quando o autor estudou a relação entre a quantidade de fezes excretadas e o consumo de ração, esta foi similar (P=0,41) independente do nível de restrição imposto aos animais. Isso indica que a digestibilidade não foi afetada pelo consumo. As relações das quantidades de fósforo e nitrogênio excretadas:consumidas não foram diferentes entre os tratamentos indicando que o grau de aproveitamento pelos animais não variaram em função da quantidade oferecida. 31

31 Marcato e Lima (2005) submeteram suínos em terminação a uma restrição de 1,6 e 8,54%, e conforme pode ser observada na Tabela 16, os animais que sofreram restrição de ração reduziram a quantidade de fezes excretadas em base seca. Obtevese também uma redução significativa na excreção de fósforo e nitrogênio quando se restringiu a quantidade de alimento fornecido. Considerações finais Uma parte representativa dos nutrientes dietéticos acabam sendo excretados pelos suínos. Cabe ao nutricionista lançar mão de diversas técnicas para minimizar o desperdício de insumos, aumentando a rentabilidade dos sistemas de produção e melhorando o ambiente. A questão dos dejetos suínos não se constitui apenas em problema do setor produtivo de suínos apenas. Ela tem inter-relação com todas as atividades que de certa forma afetam a qualidade do meio ambiente, as quais, somados os seus efeitos, dão como resultado a qualidade da natureza que temos ao nosso redor. Desta forma, emissões de resíduos industriais, alterações no ecossistema e mesmo a produção de outras espécies animais acarretam problemas similares e interligados uns com os outros, constituindo-se em alguns exemplos da complexidade desse problema. Essa questão deve ser tratada amplamente pela sociedade, sem apegos particulares, mas de maneira técnica e precisa, visando a qualidade de vida das populações, o atendimento dos anseios do consumidor e o desenvolvimento sustentável de nossa Agricultura. 32

32 33 Tabela 14. Efeito do nível e fonte de suplementação de cobre e zinco sobre a excreção de fezes e balanço de matéria mineral de fezes de suínos em terminação (Lima et al., 1999a). T1 T2 T3 T4 T5 Efeito Fezes excretadas, g/dia NS (P=0,80) Consumo de ração, kg/dia 2,68 3,16 2,66 3,51 3,55 Matéria mineral, base matéria seca Consumida, g/dia 171,33 201,90 172,37 222,01 224,93 BaixoXAdequado (P=0,09) ZnOXZnQuel (P=0,007) Excretada, g/dia 55,77 51,21 55,91 64,63 68,58 NS (P=0,28) Relação excretado: consumido, % 32,55 25,36 32,43 29,11 30,48 NS (P=0,46) Cobre, base matéria seca Consumido, g/dia 0,040 0,074 0,043 0,089 0,069 Excretado, g/dia 0,020 0,036 0,017 0,042 0,017 Relação excretado: consumido, % 49,64 48,65 39,53 47,19 24,64 BaixoXAdequado (P=0,0001) AdequadoXCu e Zn quel (P=0,10) CuSO 4 XCuQuel (P=0,0001) ZnOXZnQuel (P=0,0001) BaixoXAdequado (P=0,0009) AdequadoXCu e Zn quel(p=0,004) CuSO 4 XCuQuel (P=0,0001) AdequadoXCu e Zn quel (P=0,01) CuSO 4 XCuQuel (P=0,001) ZnOXZnQuel (P=0,04) VII Seminário Internacional de Aves e Suínos AveSui 2008

33 34 Continuação... Zinco, base matéria seca Consumido, g/dia 0,218 0,382 0,318 0,175 0,152 BaixoXAdequado(P=0,0001) AdequadoXCu e Zn quel(p=0,0001) CuSO 4 XCuQuel (P=0,02) ZnOXZnQuel (P=0,0001) Excretado, g/dia 0,126 0,209 0,250 0,093 0,105 BaixoXAdequado(P=0,0001) AdequadoXCu e Zn quel(p=0,0005) CuSO 4 XCuQuel (P=0,06) ZnOXZnQuel (P=0,0001) Relação excretado:consumido, % 57,80 54,71 78,62 53,14 69,08 CuSO 4 XCuQuel (P=0,001) NS = não significativo Contrastes: baixoxadequado = T1XT2; adequadox Cu e Zn quelatados = T2X(T3+T4+T5); CuSO 4XCuQuel = (T2+T4)X(T3+T5); ZnOXZnQuel = (T2+T3)X(T4+T5). VII Seminário Internacional de Aves e Suínos AveSui 2008

34 Tabela 15. Efeito da restrição alimentar sobre o consumo de ração e nutrientes, quantidade de fezes e elementos excretados e relação dessas variáveis. Parâmetros Tratamentos (Valores expressos em base de matéria seca) À vontade 15,57% EPM P=F Consumo de ração, g/d ,027 Fezes excretada, g/d ,008 Relação excretado:consumido (%) 13,19 11,35 0,88 0,05 Fósforo Consumido, g/d 11,70 11,55 0,63 0,87 Excretado, g/d 6,82 5,42 0,40 0,01 Relação excretado: consumido, % 58,29 46,93 3,35 0,008 Nitrogênio Consumido, g/d 69,21 68,19 3,75 0,85 Fezes excretada, g/d 15,67 10,94 1,27 0,02 Relação excretado:consumido, % 22,64 16,04 1,72 0,008 Sódio Consumido, g/d 2,67 1,97 0,13 0,0004 Excretado, g/d 0,66 0,50 0,06 0,05 Relação excretado:consumido, % 24,72 25,38 3,16 0,97 Cobre Consumido, mg/kg/d 55,80 141,40 5,97 0,0001 Excretado, mg/kg/d 73,97 101,47 1,49 0,05 Relação excretado:consumido, % 132,56 71,76 15,48 0,01 Manganês Consumido, mg/kg/d 51,78 73,85 3,51 0,0001 Excretado, mg/kg/d 50,16 50,94 3,30 0,87 Relação excretado: Consumido, % 96,87 68,98 4,87 0,0002 Zinco Consumido, mg/kg/d 364,96 192,32 15,70 0,0005 Excretado, mg/kg/d 249,59 146,86 15,40 0,0005 Relação excretado: Consumido, % 68,39 76,36 5,63 0,37 EPM = Erro padrão da média. 35

35 Tabela 16. Efeito da restrição alimentar sobre os valores médios, na matéria seca, de consumo de ração, fezes excretadas, relação excretado: consumido dessas variáveis, fosfóro, nitrogênio, sódio, cobre e zinco. Restrição Parâmetros à vontade 1,6% 8,54% EPM P=F P=t Consumo de ração, g/d 1441 a 1418 a 1318 b 27 0,003 0,01 Fezes excretada, g/d 200 a 181 b 182 b 9 0,13 0,17 Relação excretado: consumido (%) 13,88 12,76 13,78 0,60 0,41 Fósforo Consumido, g/d 8,18 a 8,05 a 7,48 b 0,15 0,003 0,01 Excretado, g/d 5,74 a 5,18 b 5,14 b 0,25 0,09 0,11 Relação excretado: consumido, % 70,17 64,35 68,72 2,90 0,36 Nitrogênio Consumido, g/d 39,26 a 38,63 a 35,91 b 0,74 0,003 0,01 Fezes excretada, g/d 5,72 a 5,20 ab 5,01 b 0,31 0,13 0,11 Excretado na urina, g/d 15,58 15,26 14,35 0,60 0,33 Total de nitrogênio excretado, g/d 21,30 a 20,46 ab 19,35 b 0,72 0,09 0,06 Relação excretado: consumido, % 54,25 52,96 53,91 1,36 0,80 Cobre Consumido, mg/kg/d 12,19 a 11,99 a 11,15 b 0,02 0,003 0,01 Excretado, mg/kg/d 12,01 10,39 10,97 0,09 0,43 Relação excretado: consumido, % 98,52 86,66 98,38 7,64 0,44 Zinco Consumido, mg/kg/d 206,23 a 202,93 a 188,63 b 3,88 0,003 0,01 Excretado, mg/kg/d 194,96 179,94 180,70 7,78 0,32 Relação excretado: consumido, % 94,53 88,67 95,80 3,34 0,31 a,b,c Médias na mesma linha com diferentes letras diferem, duas a duas, pelo teste t ao nível de significância indicado, desde que o valor de P obtido no teste F foi menor que 0,15. EPM = Erro padrão da média. Bibliografia ABREU, P. G.; ABREU, V. M. N. Sistema de distribuição de água na suinocultura: dimensionamento e equipamentos. Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, 25 p (Embrapa Suínos e Aves. Circular Técnica, 24). ADEOLA, O. Digestive utilisation of minerals by weanling pigs fed copper- and phytasesupplemented diets. Canadian Journal of Animal Science. 75:

36 ADEOLA, O.; LAWRENCE, B.V.; SUTTON, A.L.; CLINE, T.R. Phytase-induced changes in mineral utilization in zinc-supplemented diets for pigs. Journal of Animal Sience. 73: ASHMEAD, H. D. Comparative intestinal absorption and subsequent metabolism of metal amino acid chelates and inorganic metal salts. In:The roles of amino acid chelates in animal nutrition. Parl Ridge, Noyes Publicatios, cap. 3, p BELLAVER, C.; ZANOTTO, D.L. BRUM, P.R.; GUIDONI, A.L.; LIMA, G.J.M.M. Coeficientes de digestibilidade ileal verdadeira de aminoácidos em ingredientes para rações, determinados com suínos. In: XXXV Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. V. 4. Botucatu, SP. p a. BELLAVER, C.; GUIDONI, A.L.; LIMA, G.J.M.M.; La GIOIA, D. Fornecimento de água dentro do comedouro e efeitos no desempenho, carcaça e efluentes da produção de suínos. Comunicado Técnico EMBRAPA Suínos e Aves. Concórdia, SC.. 3p. 1998b. CAMPBELL, R. G.; HARRISON, D.T.; BUTLER, K.J.; SELLE, P.H. Effects of dietary available phosphorus and phytase (Natuphos) on the performance of pigs from 19 to 40 days post-weaning. In: Manipulating Pig Production V. p. 193, eds. D. P. Hennessy e P.D. Cranwell. Australasian Pig Science Association, Werribee COUSINS, B.; Enzimas na nutrição de aves. In: Simpósio Internacional ACAV EMBRAPA sobre nutrição de aves, 1. Concórdia, SC. Anais... EMBRAPA- CNPSA. p , DE LIGUORO, M.; CIBIN, V.; CAPOLONGO, F.; HALLING-SORENSEN, B.; MONTESISSA, C. Use of oxytetracycline and tylosin in intensive calf farming: evaluation of transfer to manure and soil. Chemosphere. 52: DOURMAD, J.Y.; HENRY,Y.; BOURDON, D.; QUINIOU, N.; GUILLOU, D. Effect of growth potential and dietary protein input on growth performance, carcass characteristics and nitrogen output in growing-finishing pigs. In: International symposium of nitrogen flow in pig production and environmental consequences. 1. Wageningen PUDOC,. p ERNANI, P. R.; BITTENCOURT, F.; VALMORBIDA, J.; CRISTANI, J. Influência de adições sucessivas de zinco, na forma de esterco suíno ou de óxido, no rendimento de matéria seca de milho. R. Bras. Ci. Solo. 25: FIALHO, E.T.; LIMA, J.A.F.; SILVA, H.O.; OLIVEIRA, V.; SOUSA, R. V. Efeito da Fitase sobre a digestibilidade dos Nutrientes e energia em raçoes de suínos. 37 a. Reunião Anual da SBZ, Anais... Viçosa. Trabalho no CD-ROM. 37

37 FONTAINE, J.; SCHIRMER, B.; HÖRR, J. NIRS enables the fast and accurate prediction of the essential amino acid contents. 2. Results for wheat, barley, corn, triticale, wheat bran/middlings, rice bran, and sorghum. J. Agric. Food Chem. 50, FRIEND, D.W.; WOLYNETZ, M.S. Self-selection of salt by gilts during pregnancy and lactation. Can. J. Anim. Sci. 61: FRIESEN, K.G.; NELSSEN, J.L.; UNRUH, J.A.; GOODBAND, R.D.; TOKACH, M.D. Effects of the interrelationship between genotype, Sex and dietary lysine on growth performance and carcass composition in finishing pigs fed to either 104 or 127 kiligrams. Journal Animal Science, 72 (4): GATEL, F., GROSJEAN, F. Effect of protein content of the diet on nitrogen excretion by pigs. Livestock Production Science, 31, ,1992. GILL, B. P.; BARBER, J. Water delivery systems for growing pigs. Farm Building Progress. 102: HACKENHAAR, L. Níveis de ferro, inorgânico ou quelatado, em rações iniciais de suínos com altos níveis de cobre e de zinco. Piracicaba, SP Tese de Mestrado. ESALQ/USP. 83pp HAGSTEN, I.; PERRY, T.W. Evaluation of dietary salt levels for swine. 1. Effect on gain., water consumption and efficiency of feed conversion. J. Animal Sci. 42: HAYS, V.W.; BATSON, D. ; GERRITS, R. Public health implications of the use of antibiotics in animal agriculture. Journal Animal Science. 62 (Suppl. 3). p JONGBLOED, A. W.; KEMME, P.A.; MROZ, Z.; MAKINEN, M.; KIES, A. K. Effect of phytate, phytase and lactic acid on faecal digestibility of ash and some minerals in pigs. In: Manipulating Pig Production V. p. 191, eds. D. P. Hennessy e P.D. Cranwell. Australasian Pig Science Association, Werribee JONGBLOED, A. W.; LENIS, N.P. Alteration of nutrition as a means to reduce environmental pollution by pigs. Livestock Production Sci., 31: JONGBLOED, A.W., LENIS, N.P. Environmental concerns about animal manure. Journal Animal Science, 76(10): , LATIMIER, P.; DOURMAD, J.Y. Effect of three protein feeding strategies, for growingfinishing pigs on growth performance and nitrogen output in the slurry and in the air. Proceedings of First International Symposium on Nitrogen Flow in Pig Production and Environmental Consequences. Wageningen, The Netherlands, pp , eds M.W.A. Verstegen, L. A. den Hartog, G. J. M., van Kempen e J.H.M. Metz, E. A. A. P. Publication Nº

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39 MARCATO, S. M.; LIMA, G. J. M. M. Efeito da restrição alimentar como redutor do poder poluente dos dejetos de suínos.. Rev. Bras. Zootec. 34: NONES, K.; LIMA, G. J. M. M. de; BELLAVER, C.; RUTZ, F. Formulação das dietas, desempenho e qualidade da carcaça, produção e composição de dejetos de suínos. Scientia Agricola, v. 59, n. 4, p , NRC- NATIONAL RESEARCH CONCIL. Nutrient Requirements of Swine (10 th rev. ed.), National Academy Press, Washington, D.C., p. PFEIFFER, A.; HENKEL, H. The effect of different dietary protein levels on water intake and water excretion of growing pigs. In: EAAP Congress Digestive Physiology in the Pigs, 5. p PUPA, J. M. R., ORLANDO, U. A. D.; HANNAS, M. I.; LIMA. I. L. Níveis nutricionais utilizados nas dietas de suínos no Brasil. In: Simpósio Internacional sobre Exigências Nutricionais de Aves e Suínos, 2. Viçosa, UFV. Anais... p SCHIAVON, S.; EMMANS, G. C. A model to predict water intake of a pig growing ian a known environment and a known diet. Brit. J. Nutr. 84: SCHULZE, H.; PARTRIDGE, G. Enzimas na Nutrição de suínos In: 4º Encontro de Nutrição Animal Degussa Feed Additives p SEGANFREDO, M. A.; BARIONI JUNIOR, W. Efeito cumulativo do cobre e zinco de dejetos suínos e fonte mineral, no solo e nas plantas de milho, após 6 cultivos. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO, 26., REUNIÃO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 10., SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO, 8., REUNIÃO BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO, 5., 2004, Lages, SC. Anais... Lages: SBCS, (CDROM). SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA SAÚDE ANIMAL. SINDAN. O uso adequado de antimicrobianos como aditivos melhoradores da eficiência alimentar em animais de produção. São Paulo, SP. 4p. (sd). SMITS, R. J.; MULLAN, B. P. Potential uses of AUSPIG in commercial pig production. In: Recents Advances in Animal Nutrition in Australia, pp , eds. J. B. Rowe e J.V. Nolan. University of New England, Armindale TABELAS BRASILEIRAS PARA AVES E SUÍNOS COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS. Viçosa: UFV, 2. ed. Rostagno, H. S., ed. 186 p THACKER, P. A. Water in Swine Nutrition. In: Swine Nutrition, Lewis, A. J. & Southern, L. L., eds. p

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41 ADITIVOS PARA RAÇÕES E A PESQUISA AMBIENTAL BRASILEIRA A. Lora, S. Pena, L. Albino, D. Lopes e H.S. Rostagno Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa 42

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