Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

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3 3/9 POLPA CÍTRICA Coproduto do processamento de laranjas, limões, tangerinas e outras frutas cítricas; É o resíduo que permanece depois da extração do suco, representam 50-70% do peso da fruta original; Contém a casca (60-65%), tecidos internos (30-35%) e sementes (0-10%); É muito utilizada na alimentação de ruminantes: alta concentração de energia e alta digestibilidade dos nutrientes (85-90%).

4 4/9 Polpa cítrica úmida x polpa cítrica seca Úmida Altamente perecível, restrito à regiões próximas às fábricas, maior custo com transporte; Pode ser preservada por ensilagem e tratamentos alcalinos, como amonização. Seca Facilita manejo, transporte e armazenagem (ano todo); Deve ser armazenada em local seco, pois a polpa é altamente higroscópica; A peletização aumenta a densidade (até 300 kg/m 3 ), melhora manuseio, reduz a poeira e retira a obrigatoriedade da armazenagem em silos.

5 5/9 Polpa cítrica características nutricionais É um alimento energético, podendo substituir os cereais, como o milho; Alto teor de fibras (0% de FDN) de alta digestibilidade; Rica em pectina (10-40%) e açúcares solúveis; Rica em Ca (devido a cal adicionada no processo de secagem); Baixos teores de proteína (5-10%), extrato etéreo (%) e fósforo (0,1%); Valor nutricional variável, depende da fruta utilizada, da proporção de cascas e sementes, época da colheita, entre outros.

6 6/9 Outros subprodutos da indústria cítrica - Melaço Líquido espesso, castanho-escuro e amargo; Resulta da prensagem da polpa; Contém 71-7% de MS, 60-65% de açúcares; Pode ser fornecido diretamente aos animais ou adicionado às silagens de capim; Pode conter naringina, um flavonóide que reduz a palatabilidade da ração; Se assemelha ao melaço de cana com 45% de açúcar e 4% de proteína; Prontamente aceitável pelos bovinos, o consumo pode ser superior a 3 kg/animal/ dia; Pode substituir até 50% do milho moído para bovinos em terminação, sem reduzir o GMD ou a qualidade da carcaça.

7 7/9 Nutriente Coprodutos e subprodutos da indústria cítrica Silagem de polpa cítrica (NRC, 1988) Farelo de citros (NRC, 198) Polpa cítrica seca (NRC, 001) Melaço de citros (NRC, 198, 1988) Polpa seca de laranja (NRC, 1988) MS, % 1,0 91,0 85,8 68,0 88,0 MO, % 94,5 93,1 9,8 9,1 96, PB, % 7,3 7,1 6,9 8, 8,5 EE, % 9,7 3,6 4,9 0,3 1,7 FDN, % , --- 1,0 FDA, % , ,0 Lignina, % , Feedpedia (014).

8 8/9 Nutriente Composição mineral de coprodutos e subprodutos da indústria cítrica Silagem de polpa cítrica (NRC, 1988) Farelo de citros (NRC, 198) Polpa cítrica seca (NRC, 001) Melaço de citros (NRC, 198, 1988) Polpa seca de laranja (NRC, 1988) Cálcio, g/kg 0,4 1,7 19, 17, 7,1 Fósforo, g/kg 1,5 1, 1, 1,3 1,1 Magnésio, g/kg 1,6 1,8 1,,1 1,6 Potássio, g/kg 6, 6,8 11 1,4 6, Sódio, g/kg 0,9 1,1 0,6 4,1 0,9 Enxofre, g/kg 0, --- 1,0,3 0, Cobalto, mg/kg 0, ,16 0,16 Cobre, mg/kg Manganês, mg/kg Zinco, mg/kg Feedpedia (014).

9 9/9 Nível de inclusão em dietas de vacas leiteiras Proporciona alta produção de ácido acético (fermentação similar a quando usamos volumosos); Não deve substituir totalmente o concentrado ou o volumoso; Recomendado até 0% de inclusão na MS total.

10 10/9 Polpa cítrica e produção e qualidade do leite Polpa cítrica na dieta (%) Consumo (Kg/dia) Produção de leite (kg/dia) Gordura (%) Proteína (%) 43 18,7 17,9 4,* 3, ,7 18, 3,54 3,48 *P < 0,01. Adaptado de Van Horn et al., citado por Arthington et al. (00).

11 11/9 Nível de inclusão em dietas de gado de corte Bovinos de corte em crescimento: 0-30% são seguros, substitui fontes energéticas; Bovinos em terminação: até 40% da MS total (cuidado com o cálcio, cálculos renais).

12 1/9 Coprodutos e subprodutos da indústria cítrica em dietas de bovinos Alimento Inclusão (%) Categoria CMS (kg/dia) GP (g/d) CA Referência MCC RTM 45% MS e 10,6% PB Novilhos 8,76 9,33 8,94 9, ,4 8,7 8,7 8,6 Chen et al. (1981) ** FCE + PC, kg/dia Vacas descarte 13, Brown e Johnson (1991)** Milho vs. PC 0% C 80% C Touros jovens 0M = 5,99 80M = 7,0 0P = 6,05 80P = 4, ,95 4,95 5,81 6,0 Henrique et al. (1998)** CMS = consumo de matéria seca; FCE = feno de capim estrela tratado com amônia; GP = ganho de peso; MCC = melaço cítrico condensado; PC = polpa cítrica seca; RTM = ração total misturada; C = concentrado. CA = conversão alimentar (Consumo de matéria seca/ganho de peso). ** Citados por Bampidis e Robinson (006).

13 13/9 Coprodutos e subprodutos da indústria cítrica em dietas de bovinos Alimento Inclusão (%) Categoria CMS (kg/dia) GP (kg/d) CA Referência MCC RTM 45% MS e 10,6% PB Novilhos 8,76 9,33 8,94 9, ,4 8,7 8,7 8,6 Chen et al. (1981) ** FCE + PC, kg/dia Vacas descarte 13, Brown e Johnson (1991)** Milho vs. PC 0% C 80% C Touros jovens 0M = 5,99 80M = 7,0 0P = 6,05 80P = 4, ,95 4,95 5,81 6,0 Henrique et al. (1998)** CMS = consumo de matéria seca; FCE = feno de capim estrela tratado com amônia; GP = ganho de peso; MCC = melaço cítrico condensado; PC = polpa cítrica seca; RTM = ração total misturada; C = concentrado. CA = conversão alimentar (Consumo de matéria seca/ganho de peso). ** Citados por Bampidis e Robinson (006).

14 14/9 Coprodutos e subprodutos da indústria cítrica em dietas de bovinos Alimento Inclusão (%) Categoria CMS (g/dia) GP (g/d) CA* Referência PC (concentrado) Bezerros Schalch et al. (001)** CMS = Consumo de matéria seca; GP = Ganho de peso; PC = Polpa cítrica seca; *Conversão Alimentar = Consumo de matéria seca diário/ganho de peso diário. ** Citados por Bampidis e Robinson (006).

15 15/9 Cuidados! Minerais: apresenta uma razão Ca:P muito alta, podendo induzir a casos de febre do leite em vacas leiteiras. Suplementar P! Paraqueratose: Ocorre com altos níveis de polpa cítrica em dietas de alto concentrado e baixa forragem. Observada em bovinos confinados e cordeiros em terminação, ao ser incluído 60% de polpa cítrica na dieta, e também para cordeiros que receberam 30% de polpa cítrica sem feno. Micotoxinas: devido a sua capacidade higroscópica, a polpa cítrica está sujeita ao aparecimento de fungos.

16 16/9 Cuidados! Limonina: triterpenóide nas folhas e cascas que confere sabor amargo às frutas cítricas. A limonina pode ser tóxico aos monogástrico, mesmo em níveis de inclusão de polpa menores que,5%. Outros compostos naturais: taninos, saponinas, fitatos, oxalatos e flavonóides também tem sido identificados, no entanto, estão abaixo dos níveis reportados como tóxicos para os animais.

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