Núcleo de Pesquisas em Qualidade de Vida FCECA 4 MENSURAÇÃO DO BEM-ESTAR SOCIAL: ALTERNATIVA METODOLÓGICA E REQUERIMENTO DE DADOS

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1 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 4 MENSURAÇÃO DO BEM-ESTAR SOCIAL: ALTERNATIVA METODOLÓGICA E REQUERIMENTO DE DADOS 1. Introdução A busca de uma base concetual para a obtenção de meddas de bem-estar é uma questão polêmca para os economstas, pos além de envolver aspectos normatvos, tas meddas carregam mperfeções no campo teórco e dversas dfculdades no campo prátco. Consdera-se que, no campo prátco, as meddas de bem-estar podem ser avaladas através dos concetos de renda, renda real e renda per capta, enfatzando o grau de desgualdade nelas ntrínseco. Já no campo teórco, tas meddas são comumente descrtas por funções de utldade socal. De uma forma geral, as aproxmações de meddas de bem-estar podem ser obtdas levando-se em consderação três dferentes proposções: a) índces de meddas de bem-estar, que são dervados da estmatva de parâmetros de preferênca num modelo ntegrado de consumo famlar e emprego; b) dspêndos totas, que expressam um modelo em que o bem-estar é função do consumo de mercadoras pela famíla; c) conceto de renda plena, que pode ser expresso pela somatóra da renda monetára, das transferêncas governamentas e dos subsídos. A partr dessas consderações, propõe-se neste relatóro a construção de uma base metodológca que auxle a construção de uma medda de bem-estar, bem como ndque os dados necessáros para a construção de um índce de qualdade de vda no muncípo de São Paulo, que possa ser tomado como uma representação smplfcada das dmensões da qualdade de vda dos cdadãos. Para tanto, nca-se com um breve relato hstórco sobre as dscussões que levaram ao desenvolvmento dos arcabouços teórcos que analsam o bem-estar coletvo. Em seguda, são abordados os aspectos teórcos e as lmtações das funções de utldade socal. A partr daí, é desenvolvda uma abordagem alternatva com a ncorporação de aspectos dstrbutvos e de renda plena às funções anterores. Por fm, avala-se o requermento de dados necessáro para o cálculo de um índce de qualdade de vda para o muncípo de São Paulo.

2 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 5 2. Economa do bem-estar, estado e socedade Um breve hstórco das dscussões sobre bem-estar As dscussões sobre bem-estar na economa tornaram-se freqüentes, prncpalmente a partr dos debates sobre a formulação de les de amparo ofcal aos pobres na Inglaterra, ao longo dos séculos XVI e XVII. Essas les foram conseqüênca dreta das profundas transformações dos recursos naturas do Novo Mundo e da abertura de novos mercados de consumo que favoreceram a expansão do comérco e da ndústra manufaturera. A construção teórca em economa, que traz consgo o contexto de tas transformações, começa a trlhar o camnho dos debates sobre o desenvolvmento econômco, suas repercussões sobre a socedade e o papel do Estado. A função do Estado, nessa época, tornou-se um dos prncpas pontos do debate econômco, que tem no deáro lberal a formulação de uma base flosófca de exaltação do ndvdualsmo como sua prncpal orentação. Regstra-se, ao longo dos séculos XVII e XVIII, uma dssemnação dos prncípos baseados em polítcas econômcas do ndvdualsmo, que se completou com a tradção de que a exstênca da nsttução Estado sera um obstáculo à lberdade ndvdual. Para Dudley North, como todos os ndvíduos eram movdos pelos própros nteresses, quando esses atuassem de manera lvre na busca de tas nteresses, o bem-estar públco podera ser maxmzado. Em 1714, Bernard Mandevlle ressaltou que o comportamento egoísta dos ndvíduos sera responsável pela amplação da produção ndustral 2. Tas consderações, no contexto do pensamento lberal clássco, têm sua expressão maor na teora da mão-nvsível de Adam Smth, que posterormente subsdou as teoras neoclásscas, encontrando em León Walras a formulação mas consstente de uma teora econômca lberal. Em sua obra, A Rqueza das Nações, Smth se preocupou em dentfcar as forças socas e econômcas que seram responsáves pela promoção do bem-estar dos ndvíduos. Neste sentdo, o autor defnu bem-estar humano como resultado do total da produção realzada e do número de pessoas que a ela teram acesso. 1 Alguns argumentos aqu apresentados servram como base para Scarano P. R.; Moura Junor, A. A. Estado, Bem-Estar e Utltarsmo Clássco. Anpec Sul, E.K. HUNT, Hstóra do Pensamento Econômco. Ro de Janero: Edtora Campus,1982, p.53.

3 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 6 Somente através da adoção de um sstema de lassez fare sera possível a uma socedade alcançar o seu estágo máxmo de desenvolvmento. Outros autores clásscos defenderam a adoção de uma condção de lberdade ndvdual como fator determnante para o desenvolvmento e, por consegunte, para a melhora das condções de vda. No entanto, as questões socas surgdas como efeto da Revolução Industral - que por um lado propcou o aumento da produtvdade humana como nunca se vra antes, mas do outro trouxe aos trabalhadores uma condção de maor pobreza e os relegou a vastos aglomerados urbanos, prvados dos laços de soldaredade que encontravam na comundade rural - demandou provdêncas urgentes, uma vez que dversos movmentos socas começaram a se organzar contra o novo sstema fabrl mplantado. Como conseqüênca, novos debates passaram a fazer parte das cenas polítca e acadêmca na Europa, que tnham como orentação a adoção de meddas que vsassem, prncpalmente, amparar o trabalhador e proteger as mulheres e as cranças. Por outro lado, dversos autores denuncavam o papel usurpador do sstema captalsta e todas as njustças decorrentes da adoção desse sstema. Destacou-se, dentre estes, Marx que formulou a teora da mas vala, que consderava o modo de produção captalsta um processo de exploração e apropração ndevda do trabalho alheo. Além dsso, apontou que o sstema captalsta, por ser baseado em um ncessante processo de acumulação de captal, levara a um ntenso empobrecmento da classe trabalhadora. Em conseqüênca dos confltos surgdos com a Revolução Industral, dversas revoltas foram regstradas na Inglaterra ao longo do século XIX, elevando a pressão socal e a demanda por melhores condções de vda. A partr do níco do século XX, mudanças sgnfcatvas começaram a ser realzadas com o objetvo de amplar o padrão de vda da população 3. Contudo, apesar das mudanças descrtas acma, os deas de Estado mínmo, nserdos nos precetos lberas, anda domnavam o pensamento econômco. Fo 3 O níco do Século XX fo caracterzado pelas reformas lberas, pos dversas meddas tomadas na Europa vsaram melhorar o padrão de vda da população. Os motvos que levaram a tas reformas são: a) a pressão polítca exercda pela classe trabalhadora; b) as mudanças de attudes por parte da elte polítca, cuja avalação era de que o crescmento econômco dependa das condções de saúde e de educação da força de trabalho; c) nfluêncas nsttuconas decorrentes da pressão por parte de organzações que passaram a nfluencar as decsões dos governos locas e central. Outra mportante consderação que deve ser feta fo a Revolução Russa de 1917.

4 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 7 com a Grande Depressão que Keynes denuncou as defcêncas do modelo de equlíbro geral de Walras e propôs a crescente presença do Estado na economa com o objetvo de buscar o pleno emprego e elevar o bem-estar socal. A teora keynesana fo a prncpal responsável pela dssemnação, em dversos países, de polítcas que vsavam elevar o nível de bem-estar da população, destacando-se os períodos do New Deal e do pós II Guerra Mundal. Esses períodos podem ser consderados marcos na adoção do Estado de bem-estar socal (Welfare State), ou seja, de um sstema baseado na propredade prvada, mas com consderável partcpação do Estado na promoção de polítcas socas. A chamada revolução keynesana ofuscou por um bom tempo o pensamento lberal, pelo menos no que tange a adoção de polítcas, e amplou as dscussões que envolvam o papel do Estado na busca pelo pleno emprego e do bem-estar socal. Uma melhor síntese dessa dscussão, que pode ser nserda no debate sobre a economa do estado de bem-estar socal, é realzada pela chamada Teora da Socedade Teora da Socedade Segundo Barr (1998) a proposta da Teora da Socedade é oferecer prncípos que possam auxlar na escolha entre os dferentes tpos de sstemas socas e subdvde-se em: ) Teora do Lbertaransmo ; ) Teora Lberal; ) Teora Coletvsta Os lbertaranos Os chamados lbertaranos podem ser dvddos em dos grupos: os naturalrghts - que são consderados os radcas do pensamento lberal, com destaque para Nozck 4 - cujo prncípo básco de justça está atrelado ao respeto rrestrto dos dretos ndvduas, sobretudo de propredade prvada e lberdade. Assm, quasquer consderações sobre polítcas redstrbutvas devem ser rechaçadas, pos afetam tas precetos báscos. 4 Apud Barr (1998)

5 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 8 Outro grupo de lbertaranos, denomnado Emprcals, destaca Fredrch Hayek que propõe uma avalação da relação dreta entre gualdade e lberdade, uma vez que a gualdade só pode ser obtda às custas de volações extremas das lberdades ndvduas. Para o autor, quando o Estado substtu as ncatvas ndvduas expressas pelo mercado há uma mposção de escolhas. As alocações arbtráras de recursos resultantes desta mposção são desastrosas para a efcênca econômca e para as lberdades ndvduas, além de acarretar uma sgnfcatva elevação das desgualdades Os Coletvstas De uma forma geral os coletvstas defendem que os recursos são de uso coletvo, e conseqüentemente seu uso depende de ações governamentas. No entanto, dvergem quanto ao sstema econômco. Os marxstas consderam o sstema captalsta nvável, devendo ser ntegralmente rejetado para que a socedade possa resolver o problema da eqüdade, também não acredtam na possbldade do Estado exercer a função de provedor de bem-estar socal, uma vez que o consderam um nstrumento de domnação da classe captalsta (MARX, 1977). Já o Socalsmo Democrátco, embora orgnáro dos movmentos socalstas, pretenda mover-se rgorosa e exclusvamente no âmbto das nsttuções lberasdemocrátcas, acetando, dentro de certos lmtes, a função postva do mercado e mesmo a propredade prvada. Sua realzação prátca é obtda a partr da colaboração nsttuconalzada e permanente do Estado, das empresas e dos sndcatos dos trabalhadores Teoras Lberas da Socedade As teoras lberas da socedade trabalham com a argumentação de que o sstema captalsta é consderado mas efcente do que qualquer outro já exstente, embora possa carregar um maor custo em termos de pobreza e desgualdade. Dentre as prncpas contrbuções Lberas estão o Utltarsmo e Teora da Justça. 5 As dscussões que envolvem o socalsmo democrátco hoje devem levar em consderação as novas condções do captalsmo, bem como a capacdade do Estado de promover polítcas.

6 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 9 O Utltarsmo, surgdo no século XVIII, com Say, Sênor e Bentham, tornou-se a base da teora neoclássca formalzada por Jevons, Menger e Walras. Este últmo mostrou, através do seu modelo de equlíbro geral, que o sstema de mercado levara a socedade a uma stuação de pleno emprego, de tal sorte que as ações ndvduas e maxmzadoras dos agentes econômcos representaram a maxmzação do bem-estar socal. Portanto, as attudes ndvduas não deveram ser cerceadas por nenhum conjunto de les, ou seja, o equlíbro geral prevê o chamado Estado Mínmo. Pareto complementou, através da formulação de um sstema lógco, o Modelo de Equlíbro Geral de Walras, reafrmando os prncípos báscos da efcênca nas trocas e, por consegunte, da geração de um nível ótmo de bem-estar 6. As análses utltarstas são realzadas a partr das chamadas Funções de Bem-estar Socal, que descrevem os pesos específcos atrbuídos à utldade de cada ndvíduo na determnação do que é socalmente desejável, expressando uma condção técnca de avalação. Vale ressaltar que tal condção resulta de decsões polítcas, ou seja, de aspectos normatvos. A teora utltarsta vsa, ao analsar a dstrbução dos Bens 7, mostrar como se alcança a maxmzação da utldade total de uma socedade, levando em consderação dos aspectos: os bens são produzdos e alocados de manera efcente; e não há a necessdade da eqüdade para tanto. Um outro debate é sugerdo pela Teora da Justça, que busca mostrar como as ações governamentas podem atuar para combnar efcênca e redução da desgualdade. Seus defensores não apresentam uma resposta que represente um consenso sobre a melhor forma de defnr e quantfcar a eqüdade. Porém, apontam duas proposções teórcas alternatvas: a gualtára e a ralwasana. A proposção gualtára é consderada uma crítca extrema ao utltarsmo, ao propor que todos os membros da socedade devem receber guas quantdades de mercadoras. Já a vsão ralwasana tem um caráter ntermedáro entre utltarstas e gualtarstas, acetando a desgualdade quando esta é capaz de maxmzar a 6 Pareto também utlzou os concetos de curva de ndferença e curva de contrato, desenvolvdos por Francs Edgworth, para demonstrar a possbldade de uma teora econômca baseada apenas em escalas de preferênca. 7 Os Bens podem ser amplamente entenddos como sendo: bens, servços, dretos, lberdade e poder polítco.

7 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 10 utldade do ndvíduo de menor poder aqustvo da socedade. Para Rawls, embora a socedade gualtára seja a deal, não necessaramente deve ser a regra Funções de bem-estar socal: aspectos teórcos e lmtações A função de bem-estar socal fo orgnalmente concebda por Bergson (1938), e desenvolvda posterormente por Samuelson (1961) e Arrow (1961), estabelecendo as condções para se passar das preferêncas ndvduas para as coletvas, como a própra possbldade de construção desta função numa socedade lvre e democrátca. A formulação analítca da função de bem-estar socal tem como premssa básca a exstênca de uma relação funconal entre o índce de bem-estar socal e a quantdade de bem-estar obtda por cada um dos membros da socedade, tal como pode ser expresso pela segunte função: [ (X ), U (X ), K, U (X ) ] W= W U 1 2 2, Eq θ θ Onde (x ) representa um vetor n-dmensonal de stuações socas da forma (x ) = (x 1,x 2,...,x n ); θ é o número de ndvíduos da coletvdade e U (x ) é o índce de utldade do -ésmo ndvíduo. Assm, a função índce de bem-estar anteror defnra as preferêncas ordenadas da comundade com relação às possíves stuações socas. Contudo, de acordo com Sctovsky (1951), a elaboração de uma função de bem-estar socal enfrenta duas dfculdades. Em prmero lugar, é necessáro especfcar a forma da função e a exata dependênca do bem-estar de cada ndvíduo, o que leva ao emprego de juízo de valor. A outra dfculdade refere-se às possbldades prátcas de construr uma função de bem-estar que seja um reflexo das asprações de uma socedade lvre. Por outra parte, com relação à forma da função, segundo Bergson, esta será determnada por meo das decsões específcas sobre os objetvos que se pretende alcançar, mas a verdadera questão consste em determnar quem toma essas 8 John Rawls, A theory of Justce. New York: Oxford Unversty Press, 1971

8 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 11 decsões, que, para Sen (1970), podem ser os dtados da olgarqua, os caprchos de um dtador, os valores de uma classe socal...ou a tradção. Não obstante o anteror, a prncpal crítca à função de bem-estar proposta por Bergson e Samuelson partu de Arrow (Op. Ct.), no que fcou conhecdo como Teorema da Impossbldade de Arrow. O referdo autor tenta encontrar uma resposta para a segunte questão: em que medda ou de que forma a função de bem-estar socal depende da ordenação das preferêncas ndvduas? Ou, alternatvamente, qual sera a regra de escolha coletva? Para Arrow, uma função de bem-estar socal é uma regra de escolha coletva que especfca uma ordem de preferêncas da socedade. Os dos axomas báscos que garantem a exstênca dessa função são os seguntes: Axoma I: ( x, y) { x y; y x } ou seja, para qualquer par de alternatvas x y, x é preferda a y ou y é preferda a x, ou exste ndferença entre ambas. Axoma II: ( x, y) { x y; y z x z }, quer dzer, se x é preferda ou ndferente a y e y é preferda ou ndferente a z, então x deve ser preferda ou ndferente a z, axoma da transtvdade A partr dos axomas anterores, Arrow postula cnco condções: 1. Condção Trplamente Lvre - Dadas três alternatvas quasquer, sem mportar quas são as ordenações ndvduas destas alternatvas, a função de bem-estar socal deve dar lugar a uma ordenação socal de preferêncas (relaconada e transtva). 2. Assocação Não-Negatva - A função de bem-estar socal tem que permtr que a ordenação socal responda postvamente às alterações nas aprecações ndvduas, ou, ao menos, não negatvamente.

9 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA Independênca das Alternatvas Irrelevantes - A ordenação socal de um conjunto de alternatvas dependera somente das ordenações estabelecdas pelos ndvíduos sobre esse conjunto, e não da exstênca ou ordenação das alternatvas fora desse conjunto. 4. Não Imposção - A função de bem-estar socal não deve ser mposta. 5. Não Dtadura - A função de bem-estar socal não deve ser dtatoral. Dto de outro modo, as ordenações socas não são determnadas somente pelas preferêncas de um membro concreto da socedade. Arrow chega à conclusão de que é mpossível encontrar uma função de bemestar socal que cumpra o conjunto anteror de condções smultaneamente, pos sua consstênca não pode ser alcançada de forma democrátca, requerendo uma mposção, o que vola as condções 4 e 5. Assm, não parece possível obter uma função de bem-estar socal do tpo Bergson-Samuelson a partr de um conjunto de preferêncas ndvduas. Apesar dsso, exstem duas alternatvas para evtar as conseqüêncas do Teorema da Impossbldade, o que permtra contnuar utlzando o conceto de função de bem-estar socal: Cardnalzação das preferêncas, o que permtra evtar o cumprmento da tercera condção, tornando mpossíves certos tpos de votação conseqüentes com procedmentos de mposção socal. Imposção de restrções no domíno das preferêncas ndvduas Dessa forma, uma função de bem-estar socal concebda de acordo com o anteror, deverá satsfazer as seguntes propredades: 1. Não Paternalsmo: o Planejador Socal não deve ter preferêncas dretas sobre as alternatvas fnas, cuja ordem de preferêncas deve ser totalmente conseqüente com o bem-estar ndvdual.

10 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA Propredade Paretana: o bem-estar socal é crescente, ou seja, se u u, para todo, então W(u ) W(u); e se u > u, para todo, então W(u ) > W(u). 3. Smetra: A dentdade dos agentes não mporta para avalar o bem-estar socal, somente as freqüêncas dos dferentes valores de utldade são relevantes. 4. Concavdade: A socedade é avessa às condções de desgualdade. Por outro lado, os tpos de função de bem-estar socal mas utlzados são os seguntes:. Utltarsta ou de Bentham - Nesse caso, os aumentos ou dmnuções das utldades ndvduas produzem mpactos dêntcos no bem-estar socal. Justamente, pelo fato de que somente o bem-estar total mporta, essa função é neutra em relação à dstrbução das utldades entre os agentes. Sua forma genérca é a segunte: W u) ( = u Eq Maxmn ou Rawlsana - Nesse tpo de função, o bem-estar socal é exatamente gual ao valor da utldade alcançada pelo ndvíduo mas desfavorecdo, o que mplca que a maxmzação do bem-estar socal é totalmente equvalente à maxmzação do bem-estar do ndvíduo mas desfavorecdo. Essa função assume a segunte forma: { u, u } W u) = Mn,... ( 1 2 u I Eq Utltarsta Generalzada - Nesse caso, dadas as funções de utldade ndvduas, exste uma decsão socal delberada de atrbur uma ponderação socal decrescente às undades sucessvas de utldade ndvdual. A expressão matemátca que defne essa função é a segunte:

11 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 14 W ( u) = g ( u ) Eq. 1.4 v. Elastcdade Constante - Essa função é um caso partcular da função utltára generalzada, em que as utldades margnas têm elastcdade constante, com o grau de aversão à desgualdade determnado por um únco parâmetro, ρ. Na próxma seção, desenvolveremos com detalhe esse tpo de função. 4. Aversão à desgualdade e renda plena: uma abordagem alternatva As funções de bem-estar socal apresentadas anterormente, além dos problemas de agregação já dscutdos, têm em comum mas um ponto crítco: o bemestar ndvdual depende apenas do nível de renda e nenhuma referênca é feta à desgualdade de renda; ou seja, assume-se que o bem-estar socal não esteja vnculado de forma alguma a questões referentes à desgualdade de renda. Não obstante, na segunda seção deste trabalho observou-se que a noção de justça socal, anda que dependente da teora de socedade tomada como base flosófca, não se desvncula dos aspectos dstrbutvos, ao contráro, são esses aspectos os focos da dscussão normatva que tem acompanhado o desenvolvmento da economa do bem-estar ao longo do tempo. Assm, objetvo nesta seção é, então, buscar uma abordagem alternatva e mas abrangente para a função de bem-estar socal, permtndo a ncorporação tanto de aspectos dstrbutvos quanto de um conceto de renda mas amplo, o de renda plena. 4.1 Aversão à desgualdade Segundo o Teorema da Impossbldade de Arrow, como vmos, uma função de bem-estar socal que agregue o bem-estar ndvdual ou é dtatoral ou não atende ao axoma da transtvdade. Dessa forma, assume-se ncalmente que o bem-estar socal depende dretamente do bem-estar ndvdual, expresso pela função utldade:

12 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 15 o bem-estar socal é representado por uma função (FBS, W(.)) não decrescente da utldade ndvdual de N ndvíduos ou seja, respeta o prncípo de Pareto: r r r W= ( u1( x), u 2( x), K,u N( x) ) Eq. 1.4 r x= vetor de bens e servços Consderando que as escolhas ndvduas são realzadas com restrção orçamentára, o bem-estar ndvdual depende do nível de renda de cada ndvíduo (y ): ( y, y, K, ) W= Eq y N Tomando dos estados A e B que dferem somente porque o -ésmo ndvíduo tem uma renda maor no estado B que no estado A, a propredade de função decrescente sgnfca que W W. B A Esta é uma FBS que depende dos níves de renda e não consdera, portanto, questões de desgualdade. Uma FBS para avalar a dstrbução de renda pode ser formalzada com um arcabouço teórco dêntco ao da escolha ndvdual sob ncerteza (rsco) 9, permtndo a ocorrênca de um trade-off entre renda méda e desgualdade de renda. Como hpótese smplfcadora, assume-se que cada ndvíduo se depara com um problema de escolha com rscos de renda ndependentes do ponto de vsta estocástco. Dessa forma, a função densdade de probabldade da renda de cada pessoa se converte na dstrbução de freqüênca de rendas realzada na economa. A FBS podera ser descrta como dependente do vetor de médas ndvduas de renda ( = ( y, y, K, ) µ ) e da desgualdade de renda o desvo-padrão da 1 2 y N dstrbução de renda da economa (σ ): 9 Para uma abordagem semelhante, veja Snn (1994) e Auerbach e Hasset (1999).

13 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 16 (, σ) com W > 0 e W 0 W µ < Eq. 1.6 = µ σ A aversão à desgualdade pode ser formalzada pelo tpo específco de função utldade ndvdual com aversão relatva à desgualdade constante, ρ (CES Constant Elastcty of Substtuton), que atenda a todos os axomas de preferênca do consumdor: ( 1 ρ) ( y ) = ( 1 ρ) y u Eq. 1.7 Qualquer FBS do tpo von Neumann-Morgensten, ou uma transformação crescente dela, para a renda méda de cada ndvíduo pode ser usada para representar uma FBS com as característcas descrtas: W= 1 ( 1 ρ) N ρ 1 ρ ( 1 ρ)( y ) para ρ 1 Eq. 1.8 Ou gnorando a constante: W= N ρ 1 ρ ( y ) para ρ 1 Eq. 1.9 N W= ln y para ρ = 1 Eq = 1 No caso da função de bem-estar socal da Eq. 1.8, o coefcente de aversão ρ socal à desgualdade é. Além de respetar o prncípo de Pareto, uma função 1 ρ de bem-estar socal assm especfcada é crescente para mudanças de renda entre ndvíduos de maor renda para menor ou seja, apresenta a característca desejada de expressar uma aversão da socedade à desgualdade de renda. Consderando

14 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 17 que os N ndvíduos dessa socedade representam N classes contínuas de renda dstntas, estamos tratando da desgualdade de renda vertcal Renda Plena O conceto de renda a ser empregado é outro aspecto de suma mportânca na análse do bem-estar socal, ao lado das questões relaconadas à função de bemestar socal de que se tratou até aqu, já que se está nteressado numa abordagem teórca que ndque o camnho da mensuração do bem-estar na prátca. Para reduzr a dmensão do rsco (desgualdade de renda), admte-se um conceto de renda bastante amplo em relação ao conceto tradconal de renda monetára: a renda plena. Do ponto de vsta ndvdual, a renda plena pode ser consderada como o fluxo dervado de um estoque de rqueza, e este estoque assume três formas: rqueza físca (bens duráves, tas como casas, máqunas etc); rqueza fnancera (ações, títulos do governo e contas bancáras) e captal humano (rqueza advnda de habldades e trenos, bem como do talento natural). Este fluxo de servços da rqueza total dvde-se em: renda monetára (Y M renda de saláro, juros, transferêncas, subsídos, dvdendos etc) e não-monetára (Y N satsfação no trabalho, fluxo de servços da rqueza físca, valor da produção própra e o gozo do lazer): Y = Y + Y Eq F M N Para dados preços, a renda plena é uma medda de um conjunto de oportundade do ndvíduo, que mede o seu consumo potencal, nclundo lazer. A renda plena não é, entretanto, uma medda completa de bem-estar ndvdual, pos omte: 1) mpacto da ncerteza sobre a perda de bem-estar; 2) e o fato de que o bem-estar não depende apenas do consumo potencal, mas também de fatores como saúde, segurança, entre outros. Sen (1985, 1992) 10 Auerbach e Hasset (1999) estendem o modelo para uma função de bem-estar socal que ncorpora aversão à desgualdade horzontal.

15 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 18 estende o argumento para defnr bem-estar em termos de capacdades, que ncluem dmensões de escolha e lberdade. Na prátca, esse conceto amplo de renda plena é mensurável. A defnção de Hag-Smons 11 de renda plena aproxma o conceto de uma mensuração, ao tratá-lo como a soma algébrca do valor de mercado dos dretos exercdos no consumo e da mudança no valor do estoque de dretos de propredade entre o níco e o fm do período de análse. Anda assm, a mensuração da renda plena na defnção de Hag-Smons é de dfícl mplementação, requerendo um conjunto de dados normalmente não dsponível. Uma versão operaconal da defnção de renda de Hag-Smon desva-se do conceto de renda plena porque omte a satsfação do trabalho, produção extramercado, e a renda neglgencada tomada como lazer. Como a renda nãomonetára é largamente mensurável, o foco é a renda monetára. Isso não sera um problema se a renda monetára fosse uma boa proxy para a renda plena, mas essa proporção vara amplamente e de forma não sstemátca entre as pessoas. Dessa forma, optamos por uma defnção de renda (y ) menos ampla e mas faclmente mensurável: y = m + trans + subs + ε Eq m = renda monetára trans = transferêncas monetáras ou em espéces (bens públcos) subs = subsídos ε = termo aleatóro ruído branco (méda zero, varânca constante e ndependente e dentcamente dstrbuído) Argumentos smlares se aplcam em nível agregado: uma medda ampla de renda naconal devera nclur ambas, a renda monetára e a não-monetára. 11 Barr (1998, capítulo 6)

16 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA Mensuração de bem-estar e requermento de dados Consderando que o bem-estar é resultante do consumo de bens, torna-se possível dstngur três approaches para mensuração (GROOTAERT, 1982), são eles: a) Estmatva do verdadero índce de bem-estar É um modelo ntegrado de consumo e emprego para uma famíla, em que a premssa básca é que o bem-estar depende do consumo de bens, do lazer, da composção da famíla e do acesso aos servços públcos. A famíla maxmza o bem-estar sujeto a uma restrção orçamentára que leva em conta preços de produtos e nsumos comprados, a dotação de tempo de cada membro da famíla, acumulação líquda de rqueza e a taxa de saláros de cada membro. b) Dspêndo total da famíla: A medda de bem-estar é relaconada à estmação do consumo total das famílas, num modelo de equação únca em que bem-estar é uma função dos bens consumdos pela famíla. Este método adota a hpótese-chave de que o padrão de preferêncas é revelado pelas compras de bens e servços pelas famílas, e mplctamente leva em consderação outras preferêncas que na abordagem anteror são ncluídas de manera explícta na função de bem-estar, como por exemplo, escolha de lazer, tamanho da famíla etc. Para este caso, medr bem-estar é, então, uma questão de construr um índce de total de dspêndos deflaconado por um aproprado índce de preços e por um índce de tamanho e de composção da famíla. Para tanto, é necessáro adotar uma metodologa de escalas de equvalêncas para os dferentes grupos e tamanhos de famílas.

17 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 20 c) Conceto de Renda Plena: Esta abordagem pretende ser uma aproxmação em forma-reduzda da prmera. Este método agrega um valor monetáro ao lazer baseado nas decsões relaconadas ao tempo gasto nas váras atvdades. A seção anteror apresenta as bases concetuas dessa possbldade de mensuração do bem-estar. Dos três métodos apresentados, o prmero é concetualmente superor, uma vez que se basea num conjunto completo de equações comportamentas a respeto do consumo e comportamento de emprego das famílas. A abordagem da renda plena, como metodologa de mensuração de bem-estar, é uma versão mas smples e resulta numa equação reduzda da prmera. A segunda abordagem requer hpóteses mas fortes já que olha apenas para os gastos das famílas, embora corrgdos para mudanças nos preços e dferencas de composção da famíla. A escolha entre eles está lgada ao debate sobre renda versus gastos como núcleo do bem-estar. Há um consenso de que os gastos são mas fáces de medr e tendem a ser reportados com maor acuráca e são também menos sujetos a flutuações que a renda. Este trabalho adota uma lnha metodológca alternatva que busca agregar consderações de desgualdade e o conceto de renda plena, anda que numa abordagem mas prátca. Assm, a FBS aqu utlzada pode ser escrta como (para ρ 1): 1 ρ ρ 1 1 N W = ( m + trans + subs ) Eq A partr da hpótese de que a função acma também representa uma medda da dmensão da qualdade de vda dos ndvíduos, pode-se obter a estrutura de um modelo matemátco para a determnação do índce econômco de qualdade de vda no muncípo de São Paulo. Em prncípo, buscam-se nformações organzadas em dmensões: cultura/lazer/esportes; demografa; educação; habtação; nfra-estrutura; meo ambente; renda; saúde; segurança/justça e transportes. Estas, por sua vez, deverão ser decompostas em varáves, para as quas já há ndcadores qualtatvos e quanttatvos.

18 Núcleo de Pesqusas em Qualdade de Vda FCECA 21 A varável m, que consta da Equação 1.13, será representada pelo nível médo de renda das sub-prefeturas do muncípo de São Paulo, a desagregação utlzada no IEQV. As demas varáves, menconadas acma, devem ser relaconadas às transferêncas governamentas t, e são aproxmadas neste trabalho a partr de dversas estatístcas e pesqusas prmáras realzadas por órgãos dos governos muncpal e estadual, através de suas secretaras, fundações e nsttuções entre outros órgãos, como se descreve na parte de procedmentos econométrcos deste relatóro, uma vez que não se realzou pesqusa prmára para o levantamento de dados prmáros. Do ponto de vsta teórco, o camnho percorrdo para a construção do IEQV leva a geração de um índce que se paute em uma proxy para o conceto de renda plena. No entanto, a ndsponbldade de dados desagregados por dstrtos e/ou subprefeturas mpedu que o camnho teórco fosse persegudo na prátca de modo que o Índce Econômco de Qualdade de Vda procura, assm, utlzar de forma ótma as nformações dsponíves desagregadas por dstrtos e/ou subprefeturas de forma a aproxmar-se dos concetos aqu apresentados.

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