QUANDO A LIVRE ENTRADA NÃO É SOCIALMENTE DESEJÁVEL: DISCUSSÃO DO ATUAL MODELO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

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1 QUANDO A LIVRE ENTRADA NÃO É SOCIALMENTE DESEJÁVEL: DISCUSSÃO DO ATUAL MODELO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Edvaldo Alves de Sanana Resumo: Ese rabalho em como obevo prncpal mosrar que, em uma ndúsra organzada sob a forma rede e com elevada parcpação de sunk coss, exse uma relação óma enre a enrada socalmene deseável e a proeção da frma ncumbene conra enrada predaóra. Para o caso específco do seor elérco braslero, em que o novo modelo pressupõe que haa compeção pelos consumdores lvres, conclu-se, ulzando-se conceos da neffcen enry e do access prce problem, que a não nerpreação correa das condções de al compeção pode resular em acomodação da ncumbene e, conseqüenemene, em preuízos relavamene ao aendmeno da demanda, o que audara a explcar boa pare da crse aual. Palavras chaves: Elercdade; access prce problem; neffcen enry. Classfcação JEL: L11 Absrac: The man arge of hs paper s o show ha n an ndusry organzed as a nework and havng a hgh parcpaon level of sunk coss, here s a relaonshp beween he socally desred enry and he company proecon agans predaory enry. For he specfc case of he Brazlan Elecrc Secor, n whch a new model assumes he compeon by he free cusomers, follows ha, ulzng he neffcen enry and access prce problem conceps, he ncorrec nerpreaon of he compeon condons can resul n a accommodaon of he company sraeges and, as a consequence, he relave damage o demand supplyng ha could parally explan he acual crss. Key words: Elecrcy; access prce problem; neffcen enry JEL Classfcaon: L11 Área 04 Professor Tular do Depo de Economa da UFSC e Coordenador do Núcleo de Esudos da Economa da Energa. 1

2 1. Inrodução Os dversos programas de reesruuração em seores de nfra-esruura, como esradas, saneameno, elecomuncações e energa elérca, êm chamado a aenção dos pesqusadores de dversos campos de auação da organzação ndusral. No caso da energa elérca, foco dese rabalho, em geral os novos desenhos da ndúsra 1 êm alguns ponos em comum, os quas seguem o padrão adoado no Reno Undo, que em como premssa básca o esabelecmeno de um ambene de compeção no âmbo da ndúsra. Denre as semelhanças desacam-se a exgênca de desvercalzação, a cração de um mercado spo, a obrgaoredade de compra e venda de energa nese mercado spo, a cração das fguras do produor ndependene de energa, do consumdor lvre e do operador ndependene e o lvre acesso de odos os agenes aos ssemas de ransmssão e dsrbução. Anda que os argumenos para o esímulo à compeção seam razoavelmene conssenes, exsem séras razões para se conra-argumenar que esa compeção é, no mínmo, muo dfícl de ser alcançada nos dversos segmenos da cadea de produção, no caso, na geração, na ransmssão, na dsrbução e na comercalzação de energa. É possível enender-se, aé, que boa pare do subnvesmeno que vem aconecendo desde o fnal dos anos 90 no seor elérco braslero sea explcado pelo paradgma da compeção no novo modelo, o que ambém aconeceu em ouros países (Davd e Wong, 1994). É essencal, nese caso, a análse das condções segundo as quas a enrada sem qualquer po de resrção afea o bem esar da socedade (ao que Armsrong (1999) denomna de neffcen enry), assumndo-se aqu que a redução do rmo dos nvesmenos, por nerferr na ofera de elercdade, acaba preudcando o desempenho da ndúsra, com lmações na qualdade do fornecmeno, podendo chegar aé mesmo a raconamenos. Ou sea, é prudene que sea avalada a relação enre os esforços, por meo de regulamenos, para a compeção e seus efeos sobre o desempenho da ndúsra de energa elérca. Nese caso, a vabldade de al compeção (Green, 1996; Joskow, 1997; Newbery, 1998) e a resolução do problema do monopólo naural em uma ndúsra em rede (Joskow e Schmalensee, 1983; Joskow, 1997; Borensen, 1999; Borensen e al 2000) são aspecos obrgaóros, qualquer que sea a abordagem a ser ulzada. Város são os exos que adoam dferenes referencas eórcos para explcar a dfculdade de compeção em ssemas elércos, com ênfase especal para a Economa dos Cusos de Transação, ulzada, por exemplo, por Joskow (1987, 1988a, 1988b, 1991, 1997) - sobreudo nese úlmo -, Joskow e Shamalensee (1983), Hun e Shuleworh (1996) e aé para o caso braslero, o que fo efeuado por Araúo (1997), Olvera (1998) e Sanana e Olvera (1998). A Teora do Jogos ambém á fo aplcada para esse po de avalação, podendo-se enconrar bons resulados nos rabalhos de Hobbs (1992), Tabors (1994) e Ba e. al. (1997). Alguns resulados numércos e dealhados, ambém a parr de dversos ponos de vsas eórcos, que complemenam boa pare dos exos acma, foram enconrados em Ruusunen (1992), Arensen e Künneke (1996), Rudnck e. al. (1996), Ouherd (1998) e, prncpalmene, em Green e Newbery (1992), Green (1996), Newbery e Poll (1997), Newbery (1998), Wolfram (1998), Casazza (1997), Borensen e Bushnell (1999) e Borensen e al (2000). Eses rabalhos, anda que mporanes para o enendmeno do problema e das semelhanças dos mecansmos de reforma que vêm sendo ulzados em dferenes países, êm como preocupação cenral, com raras exceções, o esudo das vanagens e desvanagens dos modelos que passaram a ser ulzados em países cuos parques de geração de energa possuem uma parcpação muo sgnfcava de usnas ermelércas, de menor cuso fxo e de maor vabldade para a compeção, e ese não é o caso braslero. O rabalho aqu proposo é uma conrbução para o esudo da compeção em ndúsras organzadas sob a forma de rede e em como obevo prncpal dscur a adequabldade das 1 Aqu, os ermos ndúsra e seor, quando fzerem referênca à energa elérca, êm o mesmo sgnfcado. 2

3 condções de compeção na ndúsra de energa elérca do Brasl, sobreudo no seu segmeno de comercalzação de energa. Nese sendo, a efcáca dos nsrumenos ulzados na reesruuração é analsada à luz da naureza da ndúsra - hdrelérca, com grandes dsâncas enre as usnas e o cenro de carga, de elevada volaldade dos cusos margnas de curo prazo e de fore necessdade de coordenação cenral. Na realdade, uma combnação de conceos da neffcen enry e do access prcng problem é aqu aplcada para explcar em quas condções a compeção no vareo da elercdade podera ser nroduzda sem afear o bem esar da socedade e de que maneras a naureza da ndúsra nerfere na compeção esperada pelo governo e no esabelecmeno de as condções. O argo esá esruurado em mas quaro seções, além desa que nroduz o rabalho. Na seção 2 é fea uma descrção das prncpas caraceríscas da ndúsra de energa elérca do Brasl, assm como é elaborado um rápdo apanhado da nova confguração de al ndúsra. As condções de compeção no segmeno de comercalzação, pare cenral do argo, são analsadas na seção 3, enquano na seção 4 é realzada uma aplcação sucna dos conceos desenvolvdos. Fnalmene, na seção 5, são apresenadas algumas conclusões ulgadas mas relevanes. 2. Reesruuração e compeção no seor elérco braslero A exemplo do que aconeceu em dversos países, especalmene no Chle, Argenna e Inglaerra, a ndúsra de energa elérca do Brasl passou por mporanes mudanças nos úlmos cnco anos. Tas mudanças nham como pressuposo básco a busca da efcênca por nermédo da compeção e o cumprmeno desse pressuposo esara assocado à mplemenação de meddas ípcas de esímulo à concorrênca nas ndúsras em rede, desacando-se: (a) desvercalzação das avdades de geração, ransmssão, dsrbução e comercalzação de energa; (b) cração da fgura do operador ndependene do ssema (ndependen sysem operaor ISO), que no Brasl opou-se por chamar de Operador Naconal Ssema; (c) cração de um mercado spo, local onde sera conablzada e lqudada fnanceramene oda a ransação de compra e venda energa no curo prazo; (d) cração de uma agênca ndependene de regulação e fscalzação dos servços; (e) cração das fguras do produor ndependene de energa e do consumdor lvre; e (f) defnção de normas específcas para monorameno do mercado e defesa da concorrênca, o que mplca a defnção, por exemplo, de lmes de concenração do mercado e de resrções para o auo-suprmeno (selfdealng) de elercdade enre empresas do mesmo grupo econômco ou conrole soceáro. São, porano, meddas regulaóras que aleraram profundamene a esruura de governança aneror (Sanana e Olvera, 1999), sobreudo no que dz respeo à redefnção do papel da Elerobrás, que coordenava as eapas cenras do funconameno do seor elérco, e ao esabelecmeno de arranos conrauas para os negócos ao longo de oda a cadea de produção. Em ouras palavras, a governança herárquca, que nha em seu opo a Elerobrás, fo ransformada em uma governança híbrda (pare mercado e pare herarqua), endo em vsa que a operação do ssema connuou sendo execuada por meo de coordenação cenral (pelo ONS) e os conraos de compra e venda de energa passaram a ser dervados de um relaconameno (suposamene) compevo nos segmenos de geração e comercalzação. Na práca, as meddas aponadas acma, especalmene as condas em (a), (c), (e) e (f) defnem o novo modelo braslero como sendo um modelo mso, de compeção no aacado e no vareo 2, prncpalmene no prmero, casos em que a lvre enrada e o lvre acesso às redes (ou 2 Em um exo que descreve os dferenes modelos de esruuração da ndúsra de energa elérca, Hun e Shuleworh (1996) defnem quaro modelos ípcos: monopólo (uma únca frma, vercalzada), purchase agency ou monopsôno (uma frma sera responsável pela compra de oda a energa produzda pelas usnas, repassando-a para as dsrbudoras), compeção no aacado (as dsrbudoras e comercalzdoras podem escolher de qual usna desea comprar energa) e compeção no vareo (os consumdores êm lberdade para escolher de quem desea comprar energa usnas, dsrbudoras e comercalzadoras). 3

4 essenals facles, como preferem Armsrong (2001), Cabral (2001) e Engel e al (2001)), passam a ser, em prncípo, nsrumenos obrgaóros das polícas regulaóras. Sabe-se, no enano, que o ssema elérco braslero é abasecdo por usnas onde predomnam as hdrelércas (cerca de 95% da ofera) e, nese caso, consderáves ganhos de efcênca energéca podem ser obdos com a operação conuna de as usnas, suação em que as lnhas de ransmssão são elemenos essencas para a omzação do uso das nsalações. Na realdade, em um ssema, como o braslero, em que as usnas esão localzadas (cada vez mas) longe dos cenros de carga e em que as dferenes regões geoelércas êm regmes hdrológcos complemenares (quando esá seco em uma esá úmdo na oura), a ransferênca de água aravés das redes de ransmssão é um dos faores que mas deermnam a expansão e a operação do ssema ao mínmo cuso 3. Em ouras palavras, o lvre acesso às redes em ssema como o braslero não é um mero nsrumeno para faclar a concorrênca. É ambém, e alvez muo mas, um mecansmo omzação de recursos energécos. Como se não basassem odos os problemas decorrenes do aumeno dos cusos de ransação em vrude do esquema de conraos que fo consuído (assuno muo bem dscudo em Joskow (1997), Joskow e Kahan (2001) e Sanana e Olvera (1998)), um aspeco especal é que a cadea de produção de energa elérca possu segmenos que são monopólos nauras (as redes de ransmssão e dsrbução) e ouros que, pressupõe-se, podem ser submedos à compeção (a geração e a comercalzação). O problema é que, como mosrado nas próxmas seções, al compeção, da forma como esá sendo ncenvada no modelo braslero, sobreudo no caso da compeção pelos consumdores lvres, pode ser um dos deermnanes do desesímulo aos nvesmenos por pare da frma ncumbene (ou acomodação, como preferem Nachbar e al (1998)), preudcando o nível de bem esar pela não expansão ou pela redução do rmo de expansão da ofera de elercdade. Os efeos das meddas acma esão sendo foremene dscudos nos das auas, sobreudo após os graves problemas de abasecmeno na Calfórna e no Brasl e o crescmeno dos preços da energa no ssema PJM 4. No caso da Calfórna, o problema pode ser explcado pelo exercíco do poder de mercado por pare dos dos grandes geradores e pelo declíno dos nvesmenos em geração (Harvey e Hogan, 2001; Joskow e Kahn, 2001), enquano no Brasl os faores deermnanes são o regme hdrológco desfavorável e, ambém, a fala de nvesmenos em ransmssão, geração e aé mesmo na dsrbução. 3. Dscussão das Condções de Compeção Pelo que se verfca da seção acma, um dos prncpas esforços do novo modelo braslero é no sendo de esmular a compeção em um segmeno da ndúsra - a dsrbução - anes consderado monopólo naural. A obrgaoredade de desvercalzação, segregando al segmeno em dsrbução - aluguel da rede - e comercalzação - vareo de elercdade -, fo a esraéga ulzada pelo governo. Nese po de esraéga, o alvo básco da compeção sera o consumdor lvre, que, na práca, consu, por enquano, a únca caegora de consumo que era condções écnca e operaconas para seleconar de quem quer comprar energa, negocando dreamene o preço com os fornecedores - exsenes ou novos enranes. De oura pare, as empresas ncumbenes erão dos conunos de consumdores: os cavos, que erão seus preços regulados, e os lvres ou não regulados, que negocarão lvremene os preços e as quandades que deseam comprar. O problema acma fca melhor compreenddo se ulzarmos o gráfco abaxo, adapado de Klemperer (1988) e Nachbar e al (1998). 3 Em um ssema com predomnânca de usnas érmcas, como aconece na Europa, nos EUA e na Argenna, a operação ndvdualzada é mas faclmene execuada e as lnhas de ransmssão são usadas mas para aendmeno do consumo e não ano para a omzação do uso dos recursos energécos, como aconece no Brasl. 4 Nome dado ao pool de empresas de elercdade dos esados Pensylvana, New Jersey e Maryland. 4

5 20 Preço p 12 p 10 8 c 6 c4 2 A L B E Demanda 0 q ' q q' + q Fgura 1 Mudanças no bem esar socal Quandade As frmas ncumbenes, em vrude das condções de compeção que foram esabelecdas, podem fcar permanenemene ameaçadas de perder consumdores lvres, o que preudcara seus resulados fnanceros e, o que é mas grave, so acabara afeando o bem esar socal, pelas segunes razões: suponha que a frma ncumbene, uma dsrbudora vercalzada, esea aendendo a demanda q a um preço p que é maor do que seu cuso margnal c. Seus lucros exraordnáros araem um novo enrane ( ) que procura aender ao mercado q a um preço p < p e com p > c. Ese novo enrane em uma desvanagem de cuso, o que faz c > c. Em um cenáro assm confgurado a quandade oal aendda sera q = q + q. Sucede, porém, que ao preço p a frma ncumbene só podera esar dsposa a vender uma quandade q < q, reduzndo a quandade oal aendda para q a = q + q. A acomodação da ncumbene, medda por q - q, é o pono cenral dscussão acerca da enrada nefcene e essencal para a defnção de polícas regulaóras de esímulo à compeção no segmeno de consumdores lvres. As condções acma sugerem os segunes resulados: B = ( p p )[( q ' + q ) q ] / 2 (1) E = ( p c )[( q ' + q ) q ] (2) L = ( c c )( q q ' ) (3) A = ( p c )( q q ' ) (4) onde B e E são, respecvamene, os excedenes do consumdor e do produor, L é a perda socal pela acomodação da frma ncumbene e A é o excedene que dexou de ganhar em razão da enrada de. No caso específco, a compeção pelos consumdores lvres de só resulara em bem esar socal se (B + E) > L. Ou, como preferem, para o caso geral, Klemperer (1988) e Nachbar e al (1998), a enrada só é efcene se (B + E) L > 0. Nese mesmo caso, so podera ser 5

6 comparado com o cuso de capacdade 5 assocado à energa acrescda pelo novo enrane, ou sea, a enrada sera benéfca para a socedade se e somene se: [( B + E) L] S (5) onde S é o cuso de capacdade relaconado à energa nova. O problema, porano, consse em crar mecansmos que, smulaneamene, permam a compeção pelos consumdores lvres e não resulem em acomodação da ncumbene. Em uma suação assm caracerzada, as condções de compeção poderam ser examnadas a parr do segune problema de omzação: Maxπ = p q c q (1 λ ) q ( p p ) (6) cuas resrções seram: p p p c (7) Nese problema, π é o lucro da frma ncumbene ; p é o preço médo ómo pracado pela frma ncumbene para a venda de energa aos consumdores cavos ou não; q é a quandade de energa vendda pela frma ncumbene para odos os consumdores; p é o preço defndo pelo regulador para o lvre acesso aos consumdores lvres do mercado da frma ncumbene (nclu o aluguel das redes de ransmssão e dsrbução); c é cuso margnal da frma para aender sua demanda oal (q ); e λ é a proporção de energa que deve ser alocada como cava para a frma ncumbene mnmzar sua acomodação, sendo, nese caso, (1 - λ )q a parcela conesável do mercado de. Observe-se que [(1-λ )q (p p )] represena o cuso oporundade - para a frma ncumbene - por permr o acesso de um novo enrane, ou sea, quano ela dexa de ganhar caso venha a perder mercado [(1 - λ )q ]. Logo, dado um valor ómo para λ, [(1-λ )q ] sera um valor comparavo para o excedene do produor, mosrado nas equações (2) e (4). Assm, a dmensão do cuso oporundade ambém é um elemeno fundamenal para a avalação das possbldades de compeção na ndúsra de energa elérca, parcularmene no seu segmeno de dsrbução, foco do rabalho aqu desenvolvdo. Uma quesão, porano, consse em dscur ambém os faores que deermnam as varações em al cuso oporundade, daqu em dane denomnado apenas β, ou sea, β = (1 λ ) q ( p p ) (8) Para o caso aqu analsado 6, da compeção no mercado de uma dsrbudora vercalzada, a lvre enrada, como á descro por meo da equação (5), pode ser consderada socalmene deseável se B + E L > S. Dessa forma, a lvre enrada só sera vanagem para a socedade se seus benefícos superassem os cusos de capacdade (que são cusos fxos e em geral êm elevada parcpação de sunk coss). O valor de β, de qualquer forma, é necessáro para a deermnação do preço do lvre acesso. Assm, o preço ómo do acesso podera ser deermnado como função do cuso margnal de prover o acesso, que nclu os cusos de geração, ransmssão e dsrbução (ou os cusos de uma frma vercalzada), aqu chamado de c, e o cuso oporundade de faclar o acesso, β. Logo, eríamos, 5 Em Klemperer (1988) e Nachbar e al (1998) a comparação é realzada consderando-se o se-up cos. 6 Ver demonsração dealhada para o caso geral em Nachbar e al (1998). 6

7 p = c β /(1- λ )q (9) Esa equação em a mesma esruura daquela defnda por Armsrong e. al(1996) e reomada em Armsrong e Vckers(1998) para esudar o problema do preço do acesso em ambenes sueos à desregulamenação, para a qual é sugerda, na próxma seção, uma modfcação mporane. Não cusa lembrar, ambém, que o cuso da frma ncumbene para aender à demanda q pode ser separado em uma parcela fxa e oura varável, sendo, nese rabalho, a proporção da parcela de cuso fxo no cuso oal denomnada de α. Ou sea, al como proposo em Nachbar e al (1998), para a frma ncumbene, se v é a parcela do cuso varável e f a do cuso fxo (ou não reversível) e c =f + v, enão, α =f /(f +v ). Nese caso, se, grosso modo, a capacdade da frma é lmada em q, enão seu cuso margnal de produção será v quando a produção é menor do que al capacdade e gual a v + f quando a produção ver que superar a capacdade 7. Porano, a equação (6) acma pode ser reescra como: Maxπ = p q (1 α ) c q α c (1 λ ) q ( p p ) (10) É essencal, porano, que sea deermnado o valor da parcela de mercado da frma ncumbene que, dado o valor do lvre acesso (p ), lhe assegurara a recuperação dos nvesmenos, sobreudo a parcela de cuso não reversível. Omzando a equação (6) em função de q em-se que: λ = c p p p (11) ou, anda, λ = c p p p p p (12) ou, mas dealhadamene, subsundo o valor de α : λ = (1 α) c p p + α c p p p p p (13) É neressane que seam examnados a parr, da equação (12), a sensbldade de λ relavamene a alguns casos lmes. Se, por exemplo, p = c, o valor de λ é gual a 1,0, ndependenemene do valor de p, resulando que λ é muo sensível ao valor da relação obda pela dferença enre o preço de venda para os consumdores cavos e o cuso margnal de aendê-los e ese própro preço, o que em organzação ndusral cosuma-se chamar de mark-up (µ). Iso é, µ = p c p (14) 7 Maores dealhes sobre a consução da função de cuso aqu resumda podem ser enconrados em Dx (1980) e Nachbar e al (1998), especalmene nese úlmo. 7

8 Observe-se que, na práca, quano maor o valor do mark-up menor deve ser o valor de λ ou menor ende a ser a necessdade de barreras regulaóras à enrada, o que, nese caso, denoa uma das suações de effcen enry aponada por Armsrong (2001). Sabe-se, ambém, que c em uma parcela fxa (f = α c ) e uma parcela varável (v = (1- α )c ). Nesas crcunsâncas, subsundo-se c em (14) pela soma de f e v verfca-se, de forma aé cero pono óbva, que o mark-up vara na proporção nversa de α (que, lembremos, é a parcpação da parcela fxa no cuso oal), e so sgnfca que quano maor o valor de α maor ende a ser a necessdade de vendas para os consumdores cavos, so é, maor o valor de λ. Nese sendo, caso a enrada sea oalmene lvre, o maor volume de sunk coss pode resular em acomodação. Analogamene ao que conclu Nachbar e al (1998), quano maor a proporção de cusos não reversíves, maor deve ser o poencal de acomodação da frma ncumbene ou mas ampla deve ser a dferença enre q e q (defndos na equação (3)). Por ouro lado, conhecdo o valor ómo de λ e dada a parcpação do cuso fxo no cuso oal, pode-se deermnar, sob o pono de vsa dos benefícos para a socedade, se a enrada sera ou não vanaosa. Nese caso, era-se, reescrevendo (5): [( B + E) L] ( c - c Sucede que, em al equação, q é quandade produzda pela frma ncumbene quando esá soznha no mercado e q é sua quandade após a enrada, ou sea, q = λ q e, dessa manera, (q - q ) = (1 - λ )q, que, na realdade, denoa o valor da acomodação da ncumbene. Subsundo-se (1) e (2) em (5), dada a parcpação (α ) do cuso fxo no cuso oal e fazendo-se [(q + q ) q ] = q, enão, em-se que 8 : )(q - q ' ) q 2( c c ) (1 λ ) q p + p 2c (1 α ) (15) que é a equação a parr da qual se pode avalar se a enrada é ou não socalmene deseada. Em al equação, a relação enre o acréscmo de produção ( q ), a acomodação da ncumbene e a parcela dos cusos fxos no cuso oal é fea de forma dsna da que é proposa um Nachbar e al (1998), sendo, por sso, um camnho alernavo para o esudo da efcênca da enrada. Logo, dados os valores de cusos e de preços, ano da ncumbene quano do novo enrane, o valor da relação enre a energa nova (colocada pelo novo enrane) e a acomodação de é nversamene proporconal ao valor de α. Mas: quano maor é a parcpação dos cusos fxos (ou cusos de capacdades) maor ende a ser o valor da acomodação relavamene à energa nova, sendo maor ambém a chance de que a enrada não sea socalmene deseável. Anda que não enhamos anos casos de mercados de energa que operem com as duas classes de consumdores, lvres e cavos (apenas no Brasl, aualmene, e na Inglaerra, aé fnal de 1997), sabe-se que os valores de [(1 - λ )q ] e do preço que va ser pracado para vendas a consumdores lvres, dependem, ao mesmo empo, de aspecos relaconados à naureza da ndúsra - volaldade dos cusos de curo prazo, que é função, ambém, da ecnologa de ofera, so é, se hdrelérca ou ermelérca -, de sua confguração - vercalzada ou não, do grau de barreras à enrada e à saída, exsênca de mercado spo, número de compedores (na geração e na comercalzação) e da proporção do mercado de consumdores lvres em relação ao mercado oal. 8 Convém ressalar que q é a quandade de energa nova e leva em cona o que esava sendo produzdo pela frma anes da enrada. 8

9 Quano aos aspecos relavos à naureza da ndúsra, verfca-se que a volaldade dos cusos margnas de curo prazo 9 - ou do preço pracado no mercado spo (MAE) - afea o valor de q, na medda em que se supõe que a maora dos consumdores lvres é aversa ao rsco e que, nese caso, poderam opar por comprar energa por meo de conraos de longo prazo e não va os varesas que esaram auando no MAE 10. No Brasl, como o ssema em predomnânca de hdrelércas, o cuso margnal de curo prazo é muo sensível ao valor da água e ese é exremamene elevado quando o regme hdrológco é desfavorável, endendo a zero quando os reservaóros superam seus volumes máxmos. Em 1997, por exemplo, o valor da água (ou o cuso margnal de curo prazo) varou de R$ 3/MWh aé R$ 97/MWh (Sanana e Olvera, 1998) e enre ulho de 1999 e mao de 2001 os preços no MAE, que êm como base al cuso margnal de curo prazo, saíram de R$ 43/MWh e chegaram aé R$ 684/MWh (que é o preço pracado no raconameno de 2001), enquano os preços de longo prazo não chegavam a R$ 41/MWh, conforme relaóro do ONS (2001). Assm, em prncípo, ano os geradores quano os comercalzadores e consumdores lvres preferram er conraos mas duradouros, cuos preços êm como base um cuso margnal de longo prazo, não sueo à volaldade do curo prazo 11. No que se refere aos faores assocados à esruura da ndúsra, o problema é um pouco mas complexo. A exgênca de desvercalzação, os lmes de parcpação no mercado, a enrada de produores ndependenes de energa, a cração da fgura do varesa (ou comercalzadora) de energa e a proporção do mercado de consumdores lvres em relação ao oal do mercado, em geral endem a aumenar a compeção pelos consumdores lvres 12 - e ambém, porque não dzermos, no segmeno de geração -, dado que, resolvdo o problema do sunk coss, como á afrmado anerormene, ese mercado de geração fca sueo à compeção. Sucede que mesmo com odos esses novos elemenos de reorganzação da ndúsra, anda assm a grande maora dos agenes (geradores, comercalzadores e consumdores lvres) preferra, devdo à volaldade dos cusos de curo prazo ou aversão ao rsco no mercado spo, alocar a maor pare de suas ransações de compra e venda de energa para conraos de longo prazo 13, o que drecona o foco da compeção para fora do mercado de curo prazo, ao conráro do que aconece na Inglaerra e na Calfórna, especalmene nesa úlma. No enano, a possbldade de perda das receas assocadas aos consumdores lvres pode obrgar as dsrbudoras vercalzadas (frmas ncumbenes) a celebrarem conraos de longo prazo em volume nferor ao que sera necessáro para o aendmeno de oda a demanda planeada, ao que se chamou acma de acomodação. Aqu, o que se procura mosrar ambém é que, em razão da rreversbldade de alguns cusos, a possbldade de perdas de consumdores que são poencalmene lvres, de fao desesmula, va acomodação, as conraações de longo prazo e, nese sendo, a expansão da ofera de elercdade. 4. Análse dos resulados 9 Aqu, enende-se como cuso margnal de curo prazo o cuso de aender a demanda com a capacdade nsalada aual. 10 Os consumdores lvres ambém podem fazer conraos de longo prazo com varesas, com geradoras ou prncpalmene com as frmas ncumbenes. 11 O raameno do problema consderando, ao mesmo empo, os mercados de curo e longo prazos exgra mudanças mporanes na função obevo e nas resrções, a exemplo do que fo proposo por Powel (1993) quando analsava, para o caso nglês, as nerações enre nos dos mercados. 12 No Brasl, para ser consumdor lvre, que é um ao volunáro, o consumdor em que er demanda superor a 3 MW e ser aenddo em ensão gual ou maor do que 69 kv. Aualmene, algo em orno de 15% do consumo oal de energa elérca são de responsabldade de consumdores poencalmene lvres. 13 Pesqusa que esá em curso no âmbo do Núcleo de Esudos da Economa da Energa da UFSC (NEEE) mosra, de forma prelmnar, que, de uma amosra de 15 consumdores lvres apenas rês esperam um da usar o mercado, mas somene para compras adconas, ou sea, não prevsas em seus conraos de longo prazo. 9

10 Para a dscussão do problema defndo na seção 1, e dealhado na seção aneror, fo consderado um caso hpoéco, no qual a demanda de elercdade da frma ncumbene é lnear, onde os valores de p e p são conrolados pelo regulador, o cuso margnal (c ) é consane e onde a parcela do mercado correspondene ao consumdor cavo (λ ) pode ser defnda pela equação (12), aenddas as resrções mposas em (7). Para dferenes parâmeros de cuso e de preços 14 foram obdos os segunes valores para λ : Tabela 1 Dados e resulados específcos p p (R$/MWh) (R$/MWh) (R$/MWh) , , , , ,00 c λ Os resulados acma permem deduções muo neressanes. Em prmero lugar, dado um valor de cuso margnal, quano menor o valor de p (preço do acesso à essenal facly), maor deve ser o valor de λ para maner um nível de lucro necessáro à remuneração do nvesmeno. Em ouras palavras, se o cuso de ransmssão e dsrbução (somado) é menor do que a meade do preço de venda ao consumdor cavo - para um cuso margnal que corresponde a 80% dese preço -, pelo menos 60% do mercado da frma ncumbene deve ser cavo ou não conesável. Convém desacar que, na medda em que o valor de p aumena menor ende a ser a necessdade de proeção (menor λ ), chegando a zero quando c = p. Nese caso, o própro preço do acesso sera uma barrera à enrada no mercado dos consumdores lvres. Pode-se examnar, pela equação (12), os efeos do valor do preço do acesso à rede quando a frma ncumbene em um preço para o consumdor cavo muo maor do que seu cuso margnal. Assumndo-se, por exemplo, um cuso margnal de R$ 50/MWh (não mosrado na abela 1), mandos os demas valores para p e p, enão o valor de λ é nulo quando p = c e passa a ser negavo para p > c. Nauralmene, pelo que se verfca das equações (12) e (14), o valor de λ é muo sensível à dferença enre preços pracados e cusos margnas, mas, como á fo vso anerormene, os resulados são conssenes com as nerpreações radconas da equação de mark up. Na realdade, para preço de venda da ncumbene gual a R$ 100/MWh e preço de acesso (p ) nferor a R$ 50/MWh o valor de λ, dado um cuso margnal de R$ 50/MWh, passa a ser negavo, ndcando que para elevado mark up a enrada sera sempre deseável. Ou sea, se a frma ncumbene em lucros excessvos, enão não é essencal a preocupação com a lberação de barreras para novos enranes, muo pelo conráro. Sob o pono de vsa dos efeos da enrada sobre o bem esar socal, verfca-se, por meo da equação (15), que, para p = R$ 95/MWh, c = R$ 90/MWh e q = 500 MWh, a acomodação calculada, para λ = 0.60 (p = R$ 50/MWh), é de 200 MWh e so sgnfca que se α = 0.50 enão q 57,14 MWh e so mplca que o novo enrane deve produzr pelo menos 257,14 MWh para que a enrada sea socalmene deseável. Para esses mesmos dados, se α = 0.75 enão o novo enrane deve produzr 240 MWh para que sua enrada sea benéfca para a socedade. Em suma, se a parcpação do cuso de capacdade no cuso oal é relavamene menor, uma maor parcela do mercado oal pode ser assumda pelo novo enrane sem que so afee o bem esar socal. 14 Os preços e os cusos esão muo próxmos dos pracados no seor elérco braslero, sendo esabelecdos a parr de valores reas. 10

11 A análse do caso em quesão fca anda mas elucdava se a equação (15) for ulzada para redefnr o valor de λ em função de α. Sendo assm, conhecdos o valor do mercado adconal ( q ), que pode ser enenddo como a necessdade de energa para aendmeno de novos mercados, e o valor (q ) que esá sendo produzdo, anes da enrada, pela ncumbene, enão, para q = 50 MWh e α = 0.50, o valor de λ sera 0.525, a acomodação sera de 237,50 MWh e q gual a 287,5 MWh. Da mesma forma, para α = 0.75 e manda a necessdade de energa nova ( q ), os valores de λ, da acomodação e da conrbução do novo enrane seram de, respecvamene, 0.75, 125 MWh e 175 MWh. Em ouras palavras, a maor parcpação do cuso fxo no cuso de capacdade exge, para que a enrada sea socalmene deseável, uma maor garana (maor λ ) de mercado para a ncumbene e, conseqüenemene, um menor espaço para o novo enrane, que é o que se quera mosrar como prncpal propóso dese rabalho. A parcpação dos produores ndependenes de energa como um novo enrane no mercado dos consumdores lvres 15 é ouro aspeco que merece ser analsado à luz do problema de omzação caracerzado na equação (6). De acordo com a proposa de reesruuração da ndúsra, a compeção pelos consumdores lvres sera de dos pos: () enre as comercalzadoras e as empresas de dsrbução e vareo - que seram as frmas ncumbenes e que exercem, hoe, ano as avdades de dsrbução quano as de comercalzação -, o que se podera chamar de compeção no própro segmeno ou nracompeção ; e () a compeção que colocara, em um mesmo espaço, além dos dos compedores acma, os produores ndependenes de energa, aqu denomnada de nercompeção. O prncpal argumeno para a enrada bem sucedda de um produor ndependene de energa, ou PIE, no argão da ndúsra, sera o seu evenual menor cuso de geração, que resulara em um menor de p - para suas vendas aos consumdores lvres. Esa redução de preço decorrera ambém da compeção no segmeno de geração, que sera maor quando a enrada fosse possível - ou quando o mercado de geração se ornasse conesável 16. No Brasl, a possbldade de enrada e, logo, de compeção, é maor quando os cusos fxos são menores - o que mplca dferenes ecnologas de geração - e so, normalmene, resula em maores cusos varáves, como é o caso, por exemplo, do gás naural, no qual mas da meade do cuso de geração é devdo ao combusível. Nas hdrelércas, os cusos fxos parcpam com mas de 80% do cuso oal de geração. Supondo-se que haa al compeção - e no Brasl so não esá sendo uma realdade -, uma conseqüênca sera que as própras frmas ncumbenes ambém poderam comprar a energa gerada pelos PIE s por um preço menor, reduzndo seus cusos margnas (c ), e so ambém pode represenar uma redução preço de venda (p ). Logo, a possbldade de enrada dos PIE s explcara uma redução nos cusos margnas da frma ncumbene e no valor de preço de venda aos consumdores lvres, melhorando a efcênca do ssema como um odo 17. O problema é que, como as dsrbudoras não querem assnar conraos de compra de energa em volumes maores, em razão do rsco de perda do mercado dos consumdores lvres, os PIE s não se vablzam e, logo, não há a compeção esperada. Ese é um cclo vcoso que, se não resolvdo rapdamene, pode levar a séras resrções de aendmeno, o que, muo provavelmene, á esá aconecendo no Brasl, como á aponava, bem recenemene, Araúo (2001). Talvez sea por so que á exsam empresas dsrbudoras de energa, como se verfca agora no raconameno, que esão exposas ao preço do MAE (não conraaram 100% das suas necessdades va conraos de longo prazo com as geradoras exsenes) e ouras, conforme a 15 Supõe-se, que esa enrada é possível e causa os mesmos efeos ano no mercado de longo prazo quano mercado spo. 16 Embora seus resulados seam basane quesonáves, esudo de Newbery (1998) mosra que quando a ecnologa de geração do novo enrane é gual à da ncumbene o mercado de geração se orna conesável. Porém, se o cuso varável do novo enrane é menor do que o das frmas exsenes, esas úlmas ambém nvesram na nova ecnologa, deendo a enrada. 17 Desaque-se que os benefícos seram maores anda se a agênca reguladora exgsse o repasse desa redução de cusos ambém para os consumdores cavos. 11

12 pesqusa que esá sendo realzada no Núcleo de Esudos da Economa da Energa da UFSC (NEEE), não esão celebrando conraos com produores ndependenes que esão consrundo novas usnas, o que ambém preudca o aendmeno da demanda fuura. Ese, novamene, pode ser um efeo da acomodação da ncumbene. O emor da perda de consumdores reduz os conraos de compra de energa e, logo, o rmo da expansão da ofera 18. Uma oura conseqüênca mporane esara assocada à relação enre o cuso oporundade de lberar o acesso à essenal facly (equação (8)) e a soma de B + E + A (equações (1), (2) e (4), respecvamene). Com efeo, para λ = 0,525 e p = R$ 50/MWh, o cuso oporundade (β ) sera de R$ ,00, enquano o valor da soma 19 acma sera de R$ 1.562,50. Convém enfazar que o valor do cuso oporundade é um pré-requso para a deermnação do preço ómo do acesso, defndo em (9), que, nese caso, sera de R$ 30/MWh (c - β /acomodação ou (80, /237,5)). Por ouro lado, se for ulzado, para cálculo do preço ómo do acesso, o somaóro dos excedenes do produor e do consumdor, o resulado sera R$ 31,25/MWh (c (B+E+A)/ q ). Nese forma de cálculo, a dvsão por q (energa nova) é necessára porque, ao conráro da equação orgnal, o preço ómo do acesso esara vnculado aos benefícos líqudos para a socedade e não ao mero cuso da acomodação da ncumbene. Anda que muo smples, não se em conhecmeno, dada a ampla pesqusa bblográfca que efeuamos, de que ese formao alernavo de cálculo do preço ómo do acesso á enha sdo aplcado em ouros rabalhos. 5. Consderações Fnas Os resulados mosrados acma permem algumas mporanes conclusões. Em prmero lugar, a combnação de conceos do access prcng problem e da neffcen enry fornece bons argumenos eórcos para a compreensão do problema de reforma da ndúsra de energa elérca que esá sendo conduzda pelo Governo Federal. Em segundo lugar, verfca-se que os nsrumenos de esímulo à compeção pelos consumdores lvres, va lberação à enrada nos mercados das dsrbudoras vercalzadas, devem levar em cona os efeos de al compeção vs-à-vs o pono de vsa da deseabldade socal, que em como uma de suas varáves mas relevanes a resposa da ncumbene (acomodação) frene à enrada. Assm, a relação enre cusos de capacdade, noadamene sua componene de sunk coss, e os benefícos do lvre acesso é elemeno essencal para o aperfeçoameno da políca regulaóra com vsas à compeção. É possível, aé, que um dos efeos da acomodação aqu esudada á esea presene na aual crse de abasecmeno do seor elérco braslero. A queda no rmo dos nvesmenos, dado que as dsrbudoras vercalzadas esão ressndo a celebrar conraos para compra de energa nova, é uma fore evdênca de que a compeção que se esperava não esá sendo raduzda em bem esar socal, muo pelo conráro. Anda que a aplcação efeuada enha sdo, de cera forma, hpoéca e muo sucna, os resulados enconrados snalzam para a necessdade de uma defnção mas nída enre a lvre enrada e os sunk coss das dsrbudoras. No Brasl, onde os cusos fxos, em razão da naureza da ndúsra, são proporconalmene elevados, não reconhecer al fao represenara, na melhor das hpóeses, um aumeno da ncereza relavamene ao rsco regulaóro, o que ambém preudca a expansão da ofera. Em suma, se as condções de compeção a serem esabelecdas não forem nerpreadas correamene, consderando-se, de manera especal, a recuperação dos cusos fxos que esão assocados à naureza da ndúsra, é muo pouco provável que a enrada sea efcene. 18 Aualmene, os proeos de expansão êm no proec fnance a modaldade predomnane de capação de recursos, e, nesa modaldade, os conraos de compra de energa são as prncpas garanas para o fnancameno. Ou sea, se não há conraos dfclmene os proeos são mplemenados. 19 Desaque-se que, no mesmo exemplo, que o valor de A (equação (4)) é de R$ 1.187,50, o que sgnfca o quano a ncumbene perde de excedene em razão da enrada. 12

13 Em ermos eórcos o rabalho ambém apresena algumas conrbuções, embora ese não enha sdo seu foco. Fo possível mosrar um camnho alernavo ao proposo por Nachbar e al (1998) para relaconar a efcênca da enrada com a deseabldade socal e que a análse de sensbldade da acomodação da frma ncumbene com relação à parcpação dos cusos de capacdade no oal dos cusos é uma neressane forma de abordagem do problema. Referêncas Bblográfcas ARAÚJO, J.L.H., Regulação de monopólos e mercados: quesões báscas, I Workshop do Núcleo de Economa da Infra-esruura NEI/PRONEX, Ro de Janero, UFRJ, ARAÚJO, J.L.H., Invesmen n he Brazlan ESI wha wen wrong? Wha should be done?, Mmeo, IE/UFRJ, Ro de Janero, mao de ARENTSEN, M. and KÜNNEKE, R., Economc organzaon and lberalzaon of he elecrcy ndusry, Energy Polcy, v.24, n. 6, p , 1996 ARMSTRONG, M., Regulaon and neffcen enry: economc analyss and Brsh experence, Dscusson Paper, Deparmen Economcs of he Oxford Unversy, November ARMSTRONG, M., The heory of access prcng and nerconnecon, Workng Paper Nuffeld College, Oxford, February, ARMSTRONG, M., DOYLE, C., and VICKERS, J., The access prcng problem: a synheses, The Journal of Indusral Economcs, v. 44, n. 2, p , ARMSTRONG, M., and VICKERS, J., The access prcng problem wh deregulaon: a noe, The Journal of Indusral Economcs, v. 46, n.1, p , BAI, X. SHAHIDEHPOUR, S.M., RAMESH, V.C. and YU, E., Transmsson Analyss by Nash game mehod, IEEE Transacons on Power Sysems, v. 12, n. 3, p , BORENSTEIN, S., Undersandng compeve prcng and marke power n wholesale elecrcy markes, Workng Paper PWP 067, Unversy of Calforna Energy Insue, Berkeley, BORENSTEIN, S., and BUSHNELL, J., An emprcal analyss of he poenal for marke power n Calforna s Elecrcy Indusry, Journal of Indusry Economcs, v. 47, p , BORENSTEIN, S., BUSHNELL, J., and STOFT, S., The compeve effecs of ransmsson capacy n a deregulaed elecrcy ndusry, RAND Journal of Economcs, v. 31, n. 2, p , CABRAL, L.M.B., Inroducon o ndusral organzaon, The MIT Press, Cambrdge, Massachuses, CASAZZA, J.A., Reorganzaon of he UK elecrc supply ndusry, IEEE Power Engneerng Revew, p , DAVID, A. and WONG K., Invesmen n compeve elecrcy: scop for ncenves conracs, Energy Economcs, v. 166, n. 1, p.27-35, DIXIT, A., The role of nvesmen n enry deerrence, Economc Journal, v. 90, p , ENGEL, E.M., FISCHER, R.D., and GALETOVIC, A., How o aucon an essenal facly when underhand negraons s possble, NBER Workng Paper Seres Workng Paper 8146, March GREEN, R. and NEWBERY, D.M., Compeon n he Brsh elecrcy spo Marke, Journal of Polcal Economy, v. 100, n. 5, p , GREEN, R., Increasng compeon n he Brsh elecrcy spo marke, The Journal of Indusral Economcs, v. XLIV, n. 2. p , HARVEY, S., and HOGAN W.W., Issues n he analyss power n Calforna, Workng Paper, Harvard Unversy, Ocober HOBBS, B.F., Usng game heory o analyze elecrc ransmsson prcng polces n he Uned Saes, European Journal of Operaon Research, n. 56, p ,

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