Recomendações e Plano de Ação

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1 [Capa] Recmendações e Plan de Açã 1

2 O presente estud fi desenvlvid pela Leadership Business Cnsulting para TICE.PT - Pól das Tecnlgias de, as quais se reservam s direits de autr. Tda e qualquer referência a este estud deve identificar quer estud quer s seus autres. Este estud enquadra-se n âmbit d Prjet de Diagnóstic, Recmendações e Plan de Açã sbre Refrç d Ecssistema de Api a Desenvlviment em Rede de Empresas de Base Tecnlógica. 2

3 Índice 1. SUMÁRIO DAS RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES PARA A LIGAÇÃO A SILICON VALLEY Validaçã d Pressupst/ Premissa de Ligaçã a SV Olhand para Futur O Caminh da Abrdagem Estruturada Adaptaçã Cultural DUAS VERTENTES DE ATUAÇÃO NA LIGAÇÃO DO ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR PORTUGUÊS A SILICON VALLEY Cnstruçã de uma Pnte Estruturada cm Silicn Valley Trazer Silicn Valley Até Prtugal RECOMENDAÇÕES PARA O ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR EM PORTUGAL Pilar 1. Acelerar a Glbalizaçã Pilar 2. Refrçar a Integraçã d Ecssistema Pilar 3. Fcar na Especializaçã Pilar 4. Aumentar a Eficiência ds Fatres PLANO DE AÇÃO Pass 1 Escrutíni Públic e Intrduçã de Melhrias Pass 2 Interaçã cm Gvern e Entidades d Ecssistema Pass 3 Implicações para Próxim Fund Cmunitári de Api Plan de Acçã GLOSSÁRIO NOTAS FINAIS Agradeciments... Err! Marcadr nã definid. Cpyrights... Err! Marcadr nã definid. 3

4 1. Sumári das Recmendações As recmendações que se prpõem estã rientadas para a satisfaçã ds bjetivs d estud. Cnfrme definid anterirmente, âmbit d estud é fcad e parcial: i) Cm pdems ligar melhr cm Silicn Valley para benefíci da ecnmia prtuguesa; ii) Cm pdems melhrar nss ecssistema empreendedr pr frma a melhr prmver a criaçã e cresciment de nvs prduts/ serviçs/ empresas de TICE capazes de cmpetirem à escala glbal, partind das referências que ns sã dadas pela cmparaçã cm Silicn Valley. Assim, as recmendações dividem-se em duas vertentes distintas, cnfrme s bjetivs d estud: A. Recmendações para a Ligaçã d Ecssistema Empreendedr Prtuguês a Silicn Valley; B. Recmendações para Ecssistema Empreendedr em Prtugal. Recmendações Ligaçã a Silicn Valley + Recmendações Ecssistema em Prtugal N que respeita às recmendações para A. Ligaçã d Ecssistema Empreendedr Prtuguês a Silicn Valley fram definidas duas vertentes de atuaçã, que englbam um vast cnjunt de ações: 1. Vertente 1: Cnstruçã de uma Pnte Estruturada cm Silicn Valley; 2. Vertente 2: Trazer Silicn Valley Até Prtugal. N que respeita às recmendações para B. Ecssistema Empreendedr em Prtugal fram definids quatr pilares de atuaçã, que englbam um vast cnjunt de ações: 1. Acelerar a glbalizaçã de td ecssistema empreendedr; 2. Refrçar a integraçã d ecssistema empreendedr; 3. Fcar na especializaçã d ecssistema u dentr d ecssistema; 4. Melhria da eficiência ds fatres que influem n ecssistema. 4

5 Tabela 1: Sumári das Recmendações Recmendações para A. Ligaçã d Ecssistema de Empreendedrism Prtuguês a Silicn Valley Vertente 1. Cnstruçã de uma Pnte Estruturada cm Silicn Valley Vertente 2. Trazer Silicn Valley para Prtugal Recmendações para B. Ecssistema Empreendedr em Prtugal Pilar 1: Acelerar a glbalizaçã de td ecssistema empreendedr (que englba a vertente 1. Cnstruçã de uma Pnte Estruturada cm Silicn Valley) Pilar 2: Refrçar a integraçã d ecssistema empreendedr (que englba a vertente 2. Trazer Silicn Valley Até Prtugal) Pilar 3: Fcar na especializaçã d ecssistema Pilar 4: Aumentar a eficiência ds fatres que influem n ecssistema. O cnjunt de ações que se inserem nas vertentes 1 e 2 sã listads nas tabelas a seguir. Tabela 2: Listagem das Ações das Vertentes de A. Ligaçã a Silicn Valley 1.1. Visitas regulares e intensivas a Silicn Valley, de estudantes e académics, executivs, empreendedres e decisres plítics 1.2. Incubaçã / aceleraçã de start-ups/ spin-ffs e EEPC em Silicn Valley Ações da Vertente 1. Pnte Estruturada cm Silicn Valley 1.3. Funds de investiment para suprtar a ligaçã a Silicn Valley 1.4. Prestaçã de serviçs a Silicn Valley (desenvlviment de sftware) 1.5. Ligações às Universidades da Bay Area, especialmente à Universidade de Stanfrd 1.6. Intermediaçã de esfrçs de ligaçã de Silicn Valley a cntinente african 1.7. Rede Prtuguesa em Silicn Valley 1.8. Prtugal Califórnia Strategic Partnership 2.1. Events e Oradres Ações da Vertente 2. Trazer Silicn Valley Até Prtugal 2.2. Funds de Investiment 2.3. Aceleradras em Prtugal 2.4. Frmaçã Especializada e Mentring 5

6 O cnjunt de ações que se inserem ns pilares 1, 2, 3 e 4 sã listads nas tabelas a seguir. Tabela 3: Listagem das Ações ds Pilares de B. Ecssistema Empreendedr em Prtugal De Dentr para Fra 1.1. Pnte Estruturada cm Silicn Valley (é a Vertente 1 da Pnte cm Silicn Valley) 1.2. Pnte Glbal cm Mercads Alavanca 1.3. Rede Lusófna de Empreendedrism Ações d Pilar 1 Acelerar a Glbalizaçã 1.4. Refrç da Ligaçã das Universidades a Redes Internacinais de Invaçã De Fra para Dentr 1.5. Trazer Silicn Valley para Prtugal (é a Vertente 2. da Pnte Estruturada cm Silicn Valley) 1.6. Smart Prtugal - West Cast f Eurpe (1. Atraçã e 2. Prmçã) Reasns t Start Up in Prtugal (Pitch d país) 1.8. Screening Internacinal de Prjets de Investiment 1.9. Especialistas Internacinais em Prtugal Redes Glbais de Mentring Erasmus Empreendedr Empreendedrism Glbal Ações d Pilar 2 Refrçar a Integraçã d Ecssistema 2.1 Cultura de Relacinament e Cnfiança 2.2 Criar Pipeline e Deal Flw 2.3 Cidades Empreendedras 2.4 Empreendedrism em Clusters Integrads 2.5 Smart Crpratins 2.6 Incubadras em Rede 2.7 Refrçar a Ligaçã das Universidades a Mercad 2.8 Prmver Serial Entrepreneurs 6

7 3.1. Incubadras Especializadas e Glbais 3.2. Desenvlviment de Espaçs Especializads de Prttipagem (techshps/ fablabs/ labs especializads) Ações d Pilar 3 Fcar na Especializaçã 3.3. Cidades Âncra 3.4. Um grande event mundial especializad em Prtugal 3.5. Fc em Champins e Exits 3.6. Universidades cm cmpnente de empreendedrism 3.7. Apsta na Prttipagem 3.8. Apsta n Design Thinking 3.9. Campanha Nacinal de Pitching Desenvlviment Cmercial e de Canais (PIs, empresas) Ações d Pilar 4 Eficiência ds Fatres 4.1. Geral (plítica de cresciment, disciplina financeira, mens estad, melhr justiça, licenciament) 4.2. Mbilidade Residencial 4.3. Impsts Atraentes a Investiment 4.4. Prpriedade Intelectual e Patentes 4.5. Entidade financiadra 4.6. Venture Capital Glbal 4.7. Marca Prtugal através de Champins As recmendaçes sã apresentadas a seguir, em detalhe ajustad a rçament d estud, temp dispnível e à dimensã d relatóri. N final de cada recmendaçã existe uma sugestã de entidades a envlver, KPIs, calendári e fnte de financiament. N final d estud fram realizads váris wrkshps cm persnalidades e entidades relevantes d ecssistema empreendedr Prtuguês, nde fram apresentadas as cnclusões e recmendações gerais d estud e reclhidas e debatidas algumas ideias. Pr este mtiv fram inseridas nas recmendações citações de alguns participantes nestes wrkshps, cuja listagem se apresenta n final d relatóri 7

8 2. Recmendações Para a Ligaçã a Silicn Valley Tda a análise realizada a ecssistema empreendedr prtuguês e de Silicn Valley, às ligações já realizadas entre Prtugal e Silicn Valley, à experiência ds empreendedres prtugueses em Silicn Valley, bem cm benchmarking internacinal cnfirmam pressupst (Premissa) inicial d estud, ist é, que: Uma frte ligaçã a Silicn Valley é vantajsa para a ecnmia prtuguesa; Devems melhrar nss ecssistema de empreendedrism invadr partind das melhres práticas presentes em Silicn Valley, cm as devidas adaptações de cntext e relevância, sem tentações simplistas de cópia u replicaçã, criand s nsss própris diferenciadres. Silicn Valley tem dimensã crítica de recurss e uma cultura que lhe cnferem uma singularidade excepcinal. É difícil replicar nutr lugar as cndições ímpares que aqui existem. Mais d que imitar que é certamente um sistema de invaçã únic, nss caminh deverá ser de erguer pntes entre as melhres instituições científicas prtuguesas e americanas, e s empreendedres mais talentss ds dis países, para que as suas ideias pssam chegar a Silicn Valley. E para que espírit e a cultura de Silicn Valley pssam cntagiar psitivamente as nssas instituições de invaçã em Prtugal. Cnferência d Presidente da Republica na Universidade de Stanfrd Prtugal: A utra história - Ligaçã a futur, Universidade de Stanfrd, Califórnia, 14 de Nvembr de 2011 Visita d Presidente da República a espaç Innvative Prtugal na incubadra Plug & Play Tech Center em Silicn Valley, Nvembr de

9 Pressupst Ind buscar e aprfundand que apresentáms n enquadrament prévi, pdems resumir pressupst deste estud da seguinte frma: Para aumentar a geraçã de nvs serviçs, prduts e empresas invadras capazes de cmpetir à escala glbal, aumentand a cmpetitividade e as exprtações da ecnmia prtuguesa, Prtugal precisa de invar e empreender através de nvas abrdagens, de estar alinhad cm que de mais mdern se está a fazer nutrs países. Neste âmbit, cnsiderand as limitações d nss ecssistema empreendedr, e sabend que tems de ter resultads rápids e de acelerar pass, precisams de atuar essencialmente a nível d ecssistema e: Ligar a ecnmia e as empresas prtuguesas, especialmente s nvs empreendedres e as nvas empresas tecnlógicas, bem cm as áreas de mair diferenciaçã da ecnmia prtuguesa, as grandes centrs de invaçã e empreendedrism (hyperclusters mundiais de empreendedrism e invaçã), que irã, através da invaçã, d cnheciment e da tecnlgia rientads para mercad glbal de cnsumidres, alimentar a próxima vaga de cresciment ecnómic mundial; Utilizar estes centrs cm benchmark d que tems de fazer para melhrar nss ecssistema empreendedr; Recnhecend que quant mais próxims estiverms destes centrs mais depressa integrams e beneficiams das ndas de invaçã que alimentam cresciment da ecnmia mundial. Em suma, pr um lad, queimar etapas, ligand-ns a estes centrs, e pr utr lad, acelerar as melhrias que tems de fazer n nss própri ecssistema empreendedr. Os hyperclusters mundiais de empreendedrism e invaçã sã s principais geradres de nvas empresas e nvas invações que alimentam cresciment ecnómic mundial. Estes centrs têm uma vantagem cumulativa que se perpetua e que nã sã fáceis de criar. Pr iss, quant mais ligad se estiver a estes centrs, mais vantagem cmpetitiva se ganha. As vantagens que se extrai destas ligações sã tant maires quant mais frtes, prfundas e estruturadas frem estas ligações, evluind de: Ligações fracas (ligações casuais e esprádicas, mairitariamente infrmais, elevad vlume de infrmaçã de puca relevância); Para ligações frtes (relações e trcas cntratuais e recrrentes, alguns negócis cnjunts); 9

10 Para ligações cvalentes (prjets e negócis cnjunts, partilha de recurss, e de relacinaments, que vã para além da eficiência e envlvem dependência mútua). Uma ligaçã cvalente é uma ligaçã química que envlve a partilha de pares de eletrões entre átms, criand um balanç equilibrad entre as frças de atraçã e repulsã. Para além de vantagens de cluster, criam-se vantagens de segunda derivada de ligaçã entre dis u mais clusters. Silicn Valley é mair destes hyperclusters e a mair gateway para a ecnmia glbal. Ns últims três ans, 45% ds cerca de 20 mil milhões de USD/ an investids pelas capitais de risc ns EUA tem sid em Silicn Valley. Este é investiment que mais empregs e cresciment ecnómic tem criad, de nde resultaram as maires empresas tecnlógicas mundiais da atualidade Validaçã d Pressupst/ Premissa de Ligaçã a SV Olhand para a análise realizada, pdems cncluir que: A ligaçã a Silicn Valley das empresas prtuguesas start-ups, PME e grandes empresas - traz muitas vantagens individuais: Afinaçã de mdels de negóci cmpetitivs n mercad glbal; Mair fc na invaçã radical que cria vantagem cmpetitiva a nível mundial e nã apenas na ecnmia lcal; Mair facilidade de criaçã de uma rede de cnheciment de pnta e de netwrk cmercial mundial; Mair acess a smart capital que financia mas também apia cresciment acelerad das start-ups; Ânim empresarial e revitalizaçã derivad da imersã numa cultura empresarial fcada n mérit, n risc e ns resultads. Em particular: A experiência cntinuada n prgrama GSI Acceleratrs que já levu 14 empresas a acelerar em Silicn Valley pr períds de 3 meses, permite cncluir que s ganhs identificads pels própris empreendedres sã relevantes; Os cntacts e experiências ds empreendedres prtugueses que têm apstad em Silicn Valley (pela permanência, pela interaçã de negóci e à distância) é, na perspetiva ds própris, também altamente vantajsa e recmendável. 10

11 Mas as vantagens de um esfrç cletiv e estruturad - cadeias de valr integradas, trabalh em rede e cncertad, privad/ públic - sã ainda maires e tem um impact estrutural na cmpetitividade das ecnmias que fazem. A nível internacinal, pequens prestadres de serviç, grandes empresas mundiais, cidades, regiões e váris países já estã há váris ans a desenvlver uma apsta de ligaçã cntinuada a Silicn Valley das suas ecnmias, empresas e ecssistemas de api à invaçã e a empreendedrism. Os exempls nã vêm smente da Eurpa, cas ds países Nórdics, Espanha, Irlanda e de váris países de Leste. Ecnmias de referência cm a Austrália, Canadá, Singapura, Chile, Méxic, Japã, Rússia, entre utras, têm estad a refrçar as suas ligações a Silicn Valley. Países Asiátics, da América Latina e Africans cmeçam também a explrar esta ideia. Da ligaçã de países regista-se que s esfrçs baseads numa dinâmica pública btêm mens resultads d que esfrçs nde Estad apia, u até estrutura, mas segue a liderança de privads em parcerias públic-privadas. Regista-se ainda a emergência de ligações estruturadas de setres ecnómics, de grandes empresas eurpeias, americanas e mundiais, bem cm de universidades americanas e nã americanas a Silicn Valley, em mdels evlutivs, cm um traç cmum a base mantém-se ns países e cidades de rigem, send Silicn Valley um espaç satélite de criaçã u de teste/ validaçã e evluçã de nvas ideias e prduts para mercad glbal e até de prcura e desenvlviment de nvs mdels de invaçã empresarial mens burcrátics e mais virads para cnsumidr e mercad (muit influenciad pel design thinking). Pr sua vez, Silicn Valley é um ecssistema dinâmic e em mudança acelerada que está a evluir d tradicinal centr mairitariamente recetr de talent e cm investiments quase exclusivs em empresas sedeadas n Valley, para um psicinament cm hub mundial de tds s utrs clusters em frte desenvlviment nutras partes d mund e cm entidade que prcura vender s seus serviçs fra d Valley e está incrementalmente mais preparada para prcurar investiments fra d Valley que sejam mais em cnta e invadres. Prtugal nã parte d zer n seu relacinament cm Silicn Valley: Cmeçand de uma frma mais visível e cntinuada em 2010, nmeadamente cm GSI IEP (mais de 130 executivs em imersã em Silicn Valley) e GSI Acceleratrs (14 start-ups em aceleraçã), e em apenas três ans; Já huve alguma experimentaçã que prprcinu uma ba aprendizagem; 11

12 Criu nme e interesse em Prtugal em certs segments e players de Silicn Valley; Criu a cnsciência em Prtugal das eventuais vantagens a explrar da ligaçã a Silicn Valley; Envlveu já várias entidades relevantes d ecssistema empreendedr prtuguês (nmeadamente AICEP, ES Ventures, FLAD, AIDA, ANEME, EDP, ANA, BRISA, Cisc Prtugal, Micrsft Prtugal e algumas incubadras), embra de frma esprádica e nã cntinuada u intensiva; Envlveu a visita d Presidente da República a Silicn Valley, acmpanhad de um membr d Gvern ( Secretári de Estad da Invaçã, Cmpetitividade e Empreendedrism, ele própri um empreendedr cm um exit de sucess, a Mbicmp) e várias entidades (a CIP, a Caixa Geral de Depósits, a FNABA, a ANJE, a Espírit Sant Ventures e a Leadership Business Cnsulting que mtivu e apiu na rganizaçã da visita); O própri Secretári de Estad, cnvidu um cnjunt de empresas e entidades para a visita (30), rganizada pela AICEP cm api da Leadership Business Cnsulting e prmveu um prgrama cmplementar a d Presidente da República. Adicinalmente, existem dinâmicas próprias de prtugueses a trabalhar, estudar e a empreender em Silicn Valley e na Califórnia, de criaçã de rede de relacinaments e de junçã de esfrçs, sempre que pssível, que têm um enrme ptencial pr representarem pessas que estã presentes e atuam n dia-a-dia d Valley, pdend, pr um lad, vir a atingir patamares de sucess elevad e, pr utr lad, funcinar em rede cm Prtugal. Existe ainda, cm ptencial pr explrar em terms de empreendedrism invadr e de ligaçã cntinuada a Prtugal, a ligaçã à grande e frte cmunidade lus-americana e prtuguesa residente na Califórnia, a empresáris de sucess e assciações recreativas e sciais cm alguma expressã. 12

13 2.2. Olhand para Futur As recmendações que se apresentam a seguir representam um nv patamar de relacinament cm Silicn Valley, que reflete uma visã mais amadurecida e um mdel mais estruturad, mas também cm um nv nível de exigência, de trabalh em rede e de cmprtaments clabrativs e de reciprcidade, numa pstura inclusiva. O que se requer é extrair valr para a ecnmia prtuguesa através da atividade empreendedra, que pderá funcinar de acrd cm as seguintes cmpnentes: n1 - Ligaçã estruturada a Silicn Valley; n2 Impact incremental e acumulad n ecssistema empreendedr; n3 Mair atratividade de Prtugal para investiment e talent empreendedr (intern e extern) e prduts/ empresas mais cmpetitivas; n4 mais exprtações, mair internacinalizaçã e mair alcance glbal; n5 ecnmia mais cmpetitiva, mais cresciment ecnómic e mais empreg qualificad e melhr remunerad. Figura 1 Cicl virtus de Ligaçã a Silicn Valley Aceleradr/Gateway Glbal Cnstruir cnexões glbais Afinar mdel de negóci glbal Aceder a expertise de pnta Refrçar cultura de Game Changer Obter financiament Imprtar mdels de incubaçã n5 Cmpetitividade Cresciment ecnómic Empreg Desenvlviment n1 n4 Exprtações Internacinalizaçã Alcance glbal n3 O mais destacad cluster mundial de invaçã e empreendedrism Mair atratividade de: n2 Investiment Talent empreendedr Impact Acumulad Prduts/ empresas +cmpetitivas Partilha de netwrk Mdel de negóci glbalizad gera receita Utilizaçã/partilha de expertise Alavancagem d financiament Cntaminaçã cultural Nvs mdels de incubaçã Refrç d ecssistema empreendedr 13

14 Em terms cnceptuais, pdems ter três alternativas n refrç da ligaçã a Silicn Valley: 1. Um caminh de relacinaments atmizads, mas sem capacidade de criar sinergias entre diverss atres u de criar uma rede sustentada de relacinaments e de aprendizagens; 2. Um caminh de relacinaments atmizads (cada um deve seguir seu interesse de negóci livremente essa é a regra d jg empresarial), mas cm capacidade de criar uma abrdagem estruturada, sistematizada e sustentada, baseada em visões, relacinaments, prgramas e ações cncertadas, que criam um cntext psitiv para tds, permitem partilha de cnheciment, de recurss, btençã de sinergias e aprendizagem cnjunta; 3. Um caminh tutelad, cm gatekeepers frtes, cm frte influência para filtrar prtunidades e vntades atmizadas e livres. N nss entender, caminh basead numa abrdagem estruturada e cnjunta de agentes livres atuand em cnjunt tem mais ptencial de bter resultads e de ser sustentável d que s utrs dis caminhs. O caminh atmizad e individual, nã gera sinergias, nã multiplica, nã é racinal até em terms d interesse individual, prque Silicn Valley é um mund muit cmpetitiv nde é muit difícil ter sucess sem referenciaçã, sem ter rede de relacinaments e de acreditaçã que acelere prcess de validaçã de credibilidade. Pr utr lad, caminh tutelad impõe filtrs que destrem valr ecnómic. Quem deve decidir sbre interesse e valr ptencial de uma u utra ideia, start-up u equipa é ecssistema de Silicn Valley e nã filtrs nacinais que nã têm a mesma capacidade de avaliaçã que tem ecssistema de Silicn Valley. Ist é, mercad deve decidir e nã uma tutela específica, pr mais bem qualificada u bem-intencinada que ela seja O Caminh da Abrdagem Estruturada O caminh da abrdagem estruturada é melhr, mas é também mais cmplex. O atmizad acntece naturalmente, sem esfrç, mas também sem multiplicadres. O tutelad também é mais simples de definir e de implementar. A abrdagem estruturada exige a criaçã de uma visã que pssa ser partilhada, cnsensualizada, pel mens entre alguns, i.e. pr uma cmunidade, e a adçã de cmprtaments madurs. 14

15 Agregadres/ Facilitadres/ Estruturaçã Ganhs Individuais Capacitaçã de pssibilidades Reduçã de custs Aceleraçã de cntats e resultads Prbabilidades de êxit Ganhs Cletivs Agregaçã de esfrçs Sinergias e externalidades Impact de trabalh em rede Sustentabilidade Start Ups Gazelas Spin Offs Incubadras Investidres Funds Empresas Assciações Empresariais Autarquias Neste cas, aplicam-se alguns ds princípis de criaçã de cmunidades empreendedras: Prprcinar uma estrutura que permita trabalh cnjunt e adtar princípis de relacinament clabrativ e cnstrutiv e em cmunidade; Ser inclusiv, nã excluir ninguém e nã excluir ideias; Tlerar e prmver a diversidade de ideias e de pessas, pr mais diferentes que sejam, pis é daí que surge a criatividade; Generalizar princípi de dar antes de receber. Dentr de uma cmunidade de relacinaments, quand um relacinament se trna d numa avenida de um só caminh, cria-se uma reputaçã negativa e a própria cmunidade cmeça a rejeitar cmprtaments parasitáris. Circular cnheciment e envlviment, ist é, ser serial entrepreneur a tds s níveis, desenvlver uma cultura de mentria (ist é, de partilha de cnheciment e experiência); Ser hnest nas intenções e transparente na cmunicaçã, para acelerar a circulaçã de ideias e de cnheciment e as bas decisões e ações prdutivas. Saber dizer sim u nã, de frma clara e direta, cnstrói valr, ser ambígu, destrói valr Adaptaçã Cultural Numa sciedade marcada pel individualism e pela presença d Estad na sciedade e na ecnmia, imprta referir que a adçã de certs cmprtaments pde prejudicar u enfraquecer relacinament/ ligaçã cm Silicn Valley. 15

16 N que se refere as cmprtaments individualistas, cnvém realçar que Silicn Valley é mais d que um lugar, um estad de espírit. O entrsament cm esse estad de espírit requer uma adaptaçã cultural que nem tds s eurpeus e estrangeirs cnseguem fazer: É muit imprtante respnder atempadamente a um simples , reciprcar relacinaments e cnstruir uma rede de relacinaments baseada na cnfiança, na transparência e na clabraçã; A atitude usar u ser usad é altamente penalizada; O elevatr pitch é fundamental cm base de cmunicaçã empresarial e avaliaçã imediata. Pr utr lad, em Silicn Valley, Gvern é mantid distante, ficand cm a funçã de financiar (especialmente as universidades e infraestruturas) e de criar cndições para sucess empresarial, mais d que interferir diretamente. A este prpósit recrda-se aqui as diferenças apntadas frequentemente (ver Brad Feld) entre empreendedres/ empresas e plítics/ Gvern: O Gvern/ plític quer impactar na piniã pública e s empreendedres querem atingir sucess. O primeir tem uma menr tendência para a autavaliaçã e experimentaçã que sã fundamentais para segund, que pde ter de falhar rápid e ser mais autcrític em relaçã a si própri; O Gvern/ plític trabalha tp dwn, através de hierarquia, estruturas e prcediments. O empreendedr trabalha bttm up, sem recurss, hierarquias u prcediments rígids; O Gvern/ plític trabalha n macr e nas plíticas, na ecnmia, na invaçã e empreendedr trabalha n micr e na açã; O Gvern/ plític trabalha através d cntrl, através da hierarquia e ds recurss, empreendedr trabalha através d impact. Nã é desejável, e talvez nem seja pssível, Gvern/ plític cntrlar uma cmunidade empreendedra e esta é uma das razões prque nã deve assumir uma psiçã de liderança. Uma cmunidade empreendedra é dinâmica e está em permanente mutaçã, nã necessita de uma estrutura de cntrl prque funcina em rede e nã em hierarquia. Hje em dia, prvavelmente melhr mecanism que s países têm para escalar Mercad glbal é criarem uma parceria cm Silicn Valley para as suas start-ups. Silicn Valley é lcal-chave para a mairia das empresas se expandirem glbalmente e terem acess imediat as cnsumidres, às infraestruturas e as mercads. Dr. Burtn Lee, Universidade de Stanfrd 16

17 3. Duas Vertentes de Atuaçã na Ligaçã d Ecssistema Empreendedr Prtuguês a Silicn Valley Para melhr eficácia na ligaçã a Silicn Valley, prpõe-se uma atuaçã cmplementar em duas vertentes sinergéticas de atuaçã: 1. Cnstruçã de uma pnte estruturada cm Silicn Valley 2. Trazer Silicn Valley Até Prtugal 1. Pnte Estruturada cm Silicn Valley 2. Trazer Silicn Valley Até Prtugal Estas duas vertentes de atuaçã e as ações recmendadas sã apresentadas a seguir Cnstruçã de uma Pnte Estruturada cm Silicn Valley A pnte estruturada cm Silicn Valley deverá ser evlutiva e resultará mais de uma atitude de cperaçã entre agentes cm interesses cnvergentes e da capacidade de mntar mdels de gestã em cmunidade d que de ações muit cncretas e fechadas. N entant, apresentam-se a seguir algumas prpstas de açã. Tabela 4: Ações da Vertente 1 Pnte Estruturada cm Silicn Valley Vertente 1. Cnstruçã de Pnte Estruturada cm Silicn Valley 1.1. Visitas regulares e intensivas a Silicn Valley, de estudantes e académics, executivs, empreendedres e decisres plítics 1.2. Incubaçã/ aceleraçã de start- ups/ spin-ffs e EEPC em Silicn Valley 1.3. Funds de investiment para suprtar a ligaçã a Silicn Valley 1.4. Prestaçã de serviçs a Silicn Valley (desenvlviment de sftware) 1.5. Ligações às Universidades da Bay Area, especialmente à Universidade de Stanfrd 1.6. Intermediaçã de esfrçs de ligaçã de Silicn Valley a cntinente african 1.7. Rede Prtuguesa em Silicn Valley 1.8. Prtugal Califórnia Strategic Partnership 17

18 1.1. Visitas regulares e intensivas a Silicn Valley, de estudantes, executivs, empreendedres Váris países apstam n increment d cntact cm Silicn Valley, uma vez que a simples passagem pr Silicn Valley desmistifica, instrui e mtiva diferentes cmprtaments, servind também para estabelecer uma rede de cntacts que é aprveitada subsequentemente à visita. Estas visitas sã diversas, cm cmpnentes de visita a empresas (de site seeing u de interaçã valisa), utras cm frmaçã, utras cm participaçã em fóruns de pitching, utras de imersã mais integrada. Em Prtugal, GSI IEP, cm mais de 130 participantes, tem tid resultads prátics de aprendizagem e de cntaminaçã psitiva cm alguma relevância. Estas visitas sã prmvidas mairitariamente pr prestadres de serviç cm presença em Silicn Valley e ns países de rigem. Váris segments beneficiariam da participaçã nestas visitas: estudantes e prfessres universitáris, empreendedres, executivs, e decisres plítics. Cnciliar agendas u especializar as viagens é um desafi que deve ser balanceada cm relevância e viabilidade. Na Finlândia, s própris clubes universitáris estã muit ativs na rganizaçã destas visitas. A cnstruçã destas visitas é cmplexa send precis ter atençã as expectativas criadas, tant ns participantes cm ns visitads, e nã queimar cntacts e imagem já criada. Entidades Assciações Empresas Universidades Indivídus KPI # de visitas, de participantes e seu perfil Evluçã anual Calendári Cntínu Financiament Ds própris participantes Das assciações e empresas patrcinadras 18

19 1.2. Incubaçã/ Aceleraçã de Start-ups/ Spin-ffs/ EEPC em Silicn Valley O bjetiv passa pr acelerar prcess de desenvlviment (crescer u falhar rápid) das start-ups/ spin-ffs/ EEPC em Silicn Valley através de prcesss estruturads e cntínus, cm alguma massa crítica pr frma a ter impact na ecnmia prtuguesa. Este prcess pde ser feit de várias maneiras cmplementares: pr sma das iniciativas individuais, rganizad pr prestadres de serviç (cm GSI Acceleratrs rganizad pela Leadership Business Cnsulting, que tem funcinad cm facilitadr especializad na ligaçã a Silicn Valley), pr entidades ficiais, pr incubadras, pr empresas líderes de clusters, pr universidades, etc. A recmendaçã deste estud é que a incubaçã/ aceleraçã de start-ups seja realizada de frma articulada e cnjunta pr frma a bter sinergias e um impact estruturante, seguind exempl das melhres práticas de utrs países cm ligações estruturadas a Silicn Valley. O prcess de aceleraçã glbal, funcina em etapas, cm benefícis direts para as start-ups/ empresas, mesm para aqueles que nã fazem percurs na glbalidade, e para tda a ecnmia prtuguesa, multiplicand valr de cada eur intrduzid na fase inicial, cnfrme sintetizad na imagem em baix. 19

20 é necessári criar sistemas de clabraçã que visem ajudar s empreendedres prtugueses a virem a Silicn Valley mais vezes, e a perceberem cm é que sistema empreendedr de Silicn Valley funcina Pedr Vieira, GdGuide.cm Estes prcesss de aceleraçã pdem ser de váris tips: Em espaçs própris (da entidade prmtra) u espaçs própris u avulss em incubadras/ aceleradras existentes em Silicn Valley (mais de 300): O benchmark ilustra que espaçs própris sã mais nerss, nã prmvem a ligaçã a ecssistema e nã aprveitam a vasta experiência e rede das aceleradras já existentes. É mais adequad para quem quer investir muit dinheir a mntar espaç e, mesm assim, s resultads sã duvidss em cmparaçã cm a inserçã de espaç própri dentr de uma incubadra/ aceleradra já existente. A recmendaçã d estud é que s esfrçs de incubaçã/ aceleraçã em Silicn Valley sejam em incubadras/ aceleradras existentes. Espaçs baseads em mdels de equity u em mdels de real estate: Os espaçs baseads em mdels de equity só aceitam startups individualmente após um prcess de seleçã muit exigente e especializad cnfrme s seus interesses de investiment. Embra sejam espaçs que investem nas startups e tenham taxas de sucess acima da média, têm prpstas de td mund, trnand muit difícil a entrada nestes espaçs. Nã estã aberts a mdels estruturads de países u de utrs prestadres de serviç. Os espaçs baseads em real estate, cbram pel espaç de c-wrking, mas mntaram na sua mair parte ecssistemas de suprte muit frtes, incluind redes de prestadres de serviçs, de universidades, de investidres, de grandes empresas, de mentres, de perits. Na sua mairia têm prgramas frmativs e de api às start-ups bem cm prgramas estruturads para prestadres de serviç e países e seu própri fund de investiment. A recmendaçã d estud é que se trabalhe cm s mdels de real estate, uma vez que s utrs só estã a alcance de esfrçs individuais. 20

21 Ser uma gestã mairitariamente pública u mairitariamente privada: O benchmark ilustra que s esfrçs mairitariamente públics têm mens dinamism empresarial e de rede, sã vists cm menr seriedade pels investidres (prque a seleçã das start-ups presentes nã é ttalmente resultad d mérit de mercad). A recmendaçã d estud é que investiment seja apiad pr um vast cnjunt de entidades públicas, empresas líderes ns seus sectres u VCs mas que a gestã seja privada. Ser uma sluçã aberta u estruturada: As sluções estruturadas sã sluções mairitariamente frmativas e de api a desenvlviment das start-ups, as sluções abertas sã mais empresariais, fcadas na angariaçã de financiament u de clientes, u na cncretizaçã de exits. As sluções estruturadas sã de larg espectr e geralmente crrespndem a uma primeira estadia de 3 meses (acelerar a aprendizagem pr baix cust e menr risc, prprcinand uma ba rede de api), que depis se prlnga num mdel mais abert e autónm para a start-up u n regress a país de rigem. As sluções abertas pdem ter váris frmats: participaçã num espaç de c-wrking, u inserçã em incubadra especializada, definiçã de prgrama únic e pessal definid cm ptencial investidr, u simples passagem pr Silicn Valley para atender a events e fazer netwrking de frma vluntarista. As sluções estruturadas estã assciadas a prgramas que pré-selecinam s participantes que têm de se qualificar de alguma frma, envlvem preparaçã prévia antes da partida para Silicn Valley, definiçã de um plan de açã e api financeir a estági. As sluções abertas estã mais dependentes da iniciativa e d interesse das start-ups. 21

22 A recmendaçã d estud é que se acmde estas duas sluções: Haja um prgrama estruturad para apiar um larg espectr de start-ups, cm bjetivs cncrets para a ecnmia prtuguesa; Haja um api a sluções abertas para start-ups u empresas cm fc cmercial mais precis: espaçs de cwrking e/ u sluções individuais para cada empresa; Que haja um sistema de prmçã de sinergias e de cntacts entres tds para prmçã de efeits sinergétics para cada start-up/ empresa, para esfrç cmum e para a imagem de Prtugal. Ist é, que cada interaçã esteja inserida num prcess de relacinaments e em rede que permitam criar rede prtuguesa em Silicn Valley e trazer benefícis dessa rede e das nvas cmpetências adquiridas para ecssistema empreendedr em Prtugal. 1. Sluçã estruturada de Espectr Larg Efeit de rede para ecssistema prtuguês em SV e em Prtugal 2. Sluções Abertas e Específicas Fnte: Análise Leadership (2013) Ser pr períds lngs u curts: Há um mdel generalizad para incubaçã/ aceleraçã de startups estrangeiras que está assciad a períds de 3 meses e que está assciad a temp de permanência ns EUA sem necessidade de vist frmal. Este parece ser um períd que maximiza cust-benefíci, tem custs direts cntrlads, custs de prtunidade baixs e permite uma ba aprendizagem e a criaçã de uma rede inicial durante este períd. É alg suficiente para regressar a país de 22

23 rigem cm um bm ganh: um mdel de negóci afinad, um plan de açã, uma ba rede de relacinaments, etc.. É um períd insuficiente para angariaçã de investidres, que requer geralmente 6 a 24 meses, u para mntar negóci ns EUA. É recmendaçã deste estud que se prmva um prgrama estruturad de três meses e sluções individuais cnfrme cada empresa de durações ttalmente abertas. A credibilidade e sucess de prgramas estruturads a desenvlver irá depender de uma multiplicidade de fatres, entre s quais se destacam s seguintes fatres crítics de sucess: Dimensã: É necessári assegurar dimensã para: i) garantir pipeline cmpetitiv necessári para se cnseguir resultads que alavancam prgrama, ii) criar sinergias peracinais e de aprendizagem, iii) garantir sustentabilidade financeira d prgrama, iv) bter externalidades (ex. cntaminaçã cultural), v) ter impact na ecnmia prtuguesa. Um mínim de 20 empresas pr an é recmendável. Qualidade d prgrama e sustentabilidade: prgrama tem de garantir a qualidade suficiente para atingir s bjetivs prpsts e para garantir a credibilidade necessária (as vantagens e s custs de reputaçã sã ativs intangíveis de elevad valr para país e para as start-ups prtuguesas). O prgrama tem de assegurar, desde iníci até a fim, s recurss necessáris para cncretizar s bjetivs prpsts. Larg Espectr: O prgrama deve ter a flexibilidade suficiente pr frma a servir: Empresas em diferentes estágis de desenvlviment: seed, expansã e em cass excecinais pré-seed e equity; Diferentes bjetivs: afinaçã d mdel de negóci, melhria tecnlógica e api de parceirs, refrç da rede cmercial, cresciment da equipa empreendedra, investiment; Diferentes setres de atividade e de especializaçã, cm fc em IT e web (especialmente: mbile, clud, scial netwrk, gaming e B2B), life sciences e natural resurces (incluind clean tech), cm flexibilidade para lidar cm a intrduçã de tecnlgia em empresas e em setres tradicinais em Prtugal. Qualidade d pipeline: start-ups/ empresas de baix interesse para ecssistema pdem levar a resultads parcs em terms ds KPIs d Prgrama, bem cm afetar a imagem d empreendedrism prtuguês. Deve ser garantida uma clara distinçã e cmunicaçã as paceirs em Silicn Valley entre start-ups/ empresas que aceleram para refrçarem 23

24 seu ptencial de cresciment e start-ups/ empresas que sã ptencialmente interessantes para investidres e parcerias. Screening e seleçã: a seleçã de start-ups/ empresas deve ser feita cm recurss a avaliadres de Silicn Valley que tenham uma perspetiva mundial e especializada em cada área de atuaçã. Deste md, serã realizadas apenas as apstas mais acertadas e evitar-se-á envi de empresas já fra da crrida em terms de apstas glbais. NOTA: É imprtante libertar ptencial empreendedr e dar prtunidades a quem aspira alts vs. Pr este mtiv, a seleçã deve tmar em cnta a frte vntade ds empreendedres quand ela existe, independentemente da mais-valia d prjet. Em certs cass, devems apstar em equipas e n espírit empreendedr. Há que evitar que prcess de seleçã atue cm limitadr de apstas, que embra parecend irracinais n iníci, têm uma elevada energia empreendedra. Preparaçã prévia: a experiência ilustra que é muit imprtante assegurar uma ba preparaçã - n pitching, na identificaçã de bjetivs cncrets, na seleçã da equipa, na preparaçã de reuniões e na lgística bem cm uma ba gestã de expectativas. Acmpanhament e Mentring em SV: a intensidade d acmpanhament e a dispnibilizaçã de mentres em Silicn Valley, será utr element fundamental para sucess d prgrama. Um bm Exit: em terms glbais, a btençã de um bm exit irá atrair atenções para Prtugal e as start-ups prtuguesas. O prgrama deverá apstar recurss adicinais na prssecuçã deste bjetiv. KPIs d prgrama e individuais: finalmente, prgrama deverá estar rientad para a cncretizaçã de KPIs quantitativs para a glbalidade d prgrama, para a ecnmia prtuguesa e para cada start-up/ empresa em particular. Pr exempl: KPIs de Execuçã: 60 start-ups/ empresas a estagiarem em Silicn Valley, 16 empresas pr an (dentr de um calendári precis). KPIs de Impact: Dis ans após estági em SV, start-ups/ empresas devem mstrar n seu cnjunt: Vlume de negócis: aument de 100% acima da média cmparável; Nível salarial: aument de 20% acima da média cmparável; Empregs: aument de 50% acima da média cmparável; 24

25 Vendas internacinais: aument de 100% acima da média cmparável; 20 empresas cm cresciment expnencial: duplicaçã a cada an. KPIs ds Prmtres Vertente de Impact (Negóci) KPIs em Td Univers KPIs d Prgrama Vertente Operacinal (Execuçã) Avaliaçã a cada 3 meses (detalhe) Avaliaçã anual (agregaçã) KPIs em Cada Empresa Definiçã ds KPIs antes da partida para SV Avaliaçã n final da estadia Avaliaçã após 6 meses KPIs de Cada Aceleraçã Definiçã ds KPIs antes da partida para SV Mnitrizaçã mensal Avaliaçã n final da estadia Os prmtres destes prgramas pdem ser váris: uma entidade privada, empresas de dimensã, entidades públicas u uma cncertaçã de entidades a trabalhar em rede. Quant mair grau de integraçã e a cmplementaridade de esfrçs distints, mair será a prbabilidade de maximizar s resultads btids. Deste pnt de vista, a prmçã de um esfrç a nível nacinal crrespnde à sluçã mais aglmeradra. Várias entidades pdem agregar-se para financiar (s) prgrama(s), pis tdas têm a beneficiar. Um mdel de agregaçã de esfrçs é pssível. Um prgrama estruturad deverá ter sete elements base, muit bem caraterizads e definids, cnfrme a imagem em baix. 25

26 Definiçã de Cndições 1. Avaliaçã de Ptencial (Prgrama Estruturad u Prgrama Abert) 2. Screening (Internacinal) SV? 4. Preparaçã 3. Matching (Prgrama Estruturad u Prgrama Abert) Viagem para Silicn Valley 5. Mentring e Api Lcal 6. Avaliaçã 7. Retrn e/u Internacinalizaçã Os autres d estud têm prpstas peracinais mais cncretas, mas que nã cabem num relatóri de estud desta natureza. Neste mercad glbal é pssível ter uma ba equipa de engenheirs em Prtugal e ter marketing e a gestã em Sã Francisc. Paul Trezents, Aptide Entidades Várias: s própris empreendedres, prestadres de serviç, incubadras, empresas de grande dimensã líderes de clusters, assciações, universidades, VCs. KPI # de start-ups, de participantes e seu perfil Satisfaçã, Financiament, Evluçã anual (cresciment, glbalizaçã, empregs criads) após estági em Silicn Valley Calendári Cntínu, ininterrupt e intensiv Financiament Ds própris participantes Patrcinadres/ financiadres 26

27 1.3 Funds de Investiment para Suprtar a Ligaçã a SV A estadia de uma start-up em Silicn Valley tem custs direts e de prtunidades. N âmbit de um prgrama de incubaçã estruturad, pdems assumir eurs pr uma estadia de 3 meses (cm viagem e aljament). N âmbit de trabalh num espaç de c-wrking, pdems assumir eurs pr uma estadia de 3 meses (cm viagem e aljament). Os custs direts envlvids, sã nrmalmente s seguintes: Viagem Lisba-San Francisc: média de eurs (varia muit cnfrme a altura d an e tip de bilhete); Estadia: em apartament mbilidad, cerca de eurs/ mês; em apartament partilhad, cerca de 700 eurs/ mês; em htel, entre 120 e 300 eurs/ dia; em mtel, entre 50 e 80 eurs/ dia; Alimentaçã: entre 500 a eurs, cnfrme regime; Deslcaçã interna: cnfrme regime, 500 eurs/ mês; Cust de incubadra: varia entre 700 eurs/ mês para c-wrking space até a eurs/ mês cm prgrama de aceleraçã. O financimant da estadia de uma start-up em Silicn Valley pde ser feit de várias frmas: Autfinanciament: própri empreendedr faz esse investiment; Pr api gvernamental: muits países cbrem s custs lcais, deixand cust das viagens e d aljament para empreendedr, utrs pagam a integralidade ds custs; Pr api de investidres: Geralmente cm cmpensaçã de percentagem accinista; Em muits cass, empreendedr ainda recebe um financiament adicinal; Acntece especialmente ns mdels de equity; Requer qualificaçã d empreendedr. Pr api da empresa-mãe, n cas das spin-ffs. Numa start-up lean, uma aceleraçã a Silicn Valley é dispendisa e requer investiment. 27

28 Um ds principais bstáculs a aument de presenças de start-ups prtuguesas em Silicn Valley tem sid a dispnibilidade financeira (e a ausência de perceçã das ptenciais vantagens de acelerar em SV). Neste cntext, uma das principais ações para se desenvlver nss ecssistema de empreendedrism invadr e aumentar a sua eficácia é dispnibilizar financiament que pssibilite às próprias empresas irem utilizar as alavancas prprcinadas pel mais avançad ecssistema de base tecnlógica d mund. As principais entidades a envlver, individualmente, u assciadas, seriam: Gvern através de financiament diret u através de rganisms tutelads. Pr exempl, para um prgrama estruturad cm estadias de 3 meses, assumind um cust de eurs pr start-up (viagens, estadia, aceleraçã em Silicn Valley), para se financiar um flux de 50 empresas pr an, estams a falar de um investiment anual de eurs. Uma grande parte deste investiment pde ser cbert pr funds d QREN; Sciedades de Capital de Risc nmeadamente as que têm um frte investiment públic, cm a Prtugal Ventures e Caixa Geral de Depósits; Investidres pr frma a maximizarem as prbabilidades de retrn d seu investiment e acelerarem prcess (fail fast pupam dinheir; win fast retrn mair e mais rápid). Assciações Empresariais, através de funds d QREN. Empresas a enviarem alguns ds seus prjets interns e spin-ffs para teste de mercad que é SV, as empresas pdem pupar muit dinheir em parar u rerientar investigaçã e desenvlviment centrad na tecnlgia e n deslumbrament tecnlógic e rientá-l mais para cnsumidres e mercad, bem cm adquirir knw-hw e encntrar parceirs que s alavacam n mercad glbal. Também as Câmaras Municipais pdem alavancar s seus investiments em desenvlviment empresarial lcal, a premiarem as melhres e mais prmissras empresas cm uma aceleraçã em SV (as 10 maires Câmaras Municipais, pderiam juntar-se e executar este prgrama em cnjunt, cm grandes benefícis para baixs custs). 28

29 QREN Estud d Ecssistema de Api a Empreendedrism de Base Tecnlógica em Prtugal e Silicn Valley Financiadres Empresas Patrcinadras Spin Offs u utras) Mtivaçã Selecinar as empresas a investir Spin Offs Respnsabilidade Scial Cadeia de valr Surcing de Invaçã pr aquisiçã Entidades (Flad, etc) Respnsabilidade scial Empresas Beneficiarias (Autfinanciament) Cresciment glbal Autarquias Assciações Empresariais Funds/B.A Incubadras Bancs Prmçã d desenvlviment lcal Prmçã d desenvlviment empresarial Investiment rentável Váris mdels pdem ser definids: Mdel Gvernamental: prgramas d Gvern u de entidades públicas a start-ups dentr de certs critéris; Mdel Empresarial: api diret de grandes empresas, n âmbit de prgramas própris dentr d seu ecssistema de negóci; Mdels assciativs: cm apis d QREN e de prestadres de serviç; Mdels híbrids, cm d GSI Acceleratrs. N âmbit d GSI Acceleratrs, mdel em curs, a Leadership Business Cnsulting prcede à angariaçã e qualificaçã das start-ups (têm de satisfazer váris critéris) e angaria financiament necessári para as start-ups (viagem, aljament, preç da incubadra e um fee para custs incrrids pela cnsultra, que nã cbra hnráris pels seus serviçs de api) de várias frmas: Através ds patrcinadres d Start Up Challenge (FLAD e Espirit Sant Ventures); Através de apis de Assciações Empresariais (AIDA); Através de apis d mund crprativ (EDP, BRISA, ANA, RESUL, etc.). 29

30 Esta cnsultra já prpôs (cm detalhe) a cnstituiçã de um fund de 2 Milhões de eurs pr um cnsórci frmad pr COTEC, AICEP, Grandes Empresas, VCs, Assciações empresariais selecinadas, Autarquias selecinadas (10), e apis d Cmpete que, dentr de certs critéris, apiaria as start-ups prtuguesas através de três tips de financiament: i) prémi (nã reemblsável), ii) dívida (empréstim, reemblsável a 5 ans cm jurs baixs) e iii) equity (pr cntrapartida de ações na start-up). Este fund beneficiaria ainda de investiment diret de entidades de Silicn Valley (já identificads pela cnsultra). Esta pçã está em stand-by. Recmenda-se a implementaçã de váris mdels em cmplementaridade: Um mdel empresarial: em que grandes empresas definiriam prgramas própris de api a empresas dentr da sua cadeia de valr; Um mdel gvernamental: em que uma u mais entidades públicas apiariam um cnjunt de start-ups dentr de um prgrama estruturad; Mdels incrementais, pr universidades e incubadras que financiariam diretamente as suas start-ups; Um mdel híbrid, cnfrme referid acima. Na definiçã d próxim quadr de Funds Cmunitáris imprta cnsiderar esta dimensã de glbalizaçã d empreendedrism n mdel a implementar. Entidades Principalmente, Gvern e capitais de risc, mas também empresas e assciações KPI Mntante dispnibilizad # empresas financiadas Perfil e evluçã anual das empresas Calendári Implementar um fund em 2013 Adicinar mais um em 2014 Financiament Principalmente, Gvern e capitais de risc, mas também empresas e assciações 30

31 1.4 Prestaçã de Serviçs a Silicn Valley Os recurss humans em Silicn Valley têm preçs muit elevads cmparativamente a utrs mercads. Prtugal tem bns RH na área das TICE e especialmente bns sftware develpers e bns técnics em várias áreas tecnlógicas, cm qualidades glbais (dmíni da língua inglesa, flexibilidade cultural, capacidade de pensament cmplex, criatividade) a custs cmpetitivs. Há também uma frte indústria de utsurcing em desenvlviment em Prtugal. Neste sentid, própri mercad deveria explrar a prtunidade de prestar serviçs tecnlógics a Silicn Valley. A cnstruçã de sluções que envlvem entidades ds dis lads pderá dar resultads mais frutuss. Entidades Empresas de prestaçã de serviçs Assciaçã de Empresas de Outsurcing KPI Valr e margens de Vendas a Silicn Valley Grau de especializaçã e cmpetitividade sustentável adquirid Evluçã anual Calendári Cntínu Financiament Financiad pel mercad e pelas receitas próprias 31

32 1.5 Ligações às Universidades da Bay Area e Principalmente a Stanfrd As universidades da Bay Area área circundante de Silicn Valley desempenham um papel fundamental na frmaçã d talent que alimenta este ecssistema, na investigaçã e desenvlviment que gera nvas ndas de cresciment ecnómic, na cultura empreendedra e na frte ligaçã a mund empresarial. Stanfrd, em particular, tem tid, desde a sua fundaçã, um papel de charneira n desenvlviment de Silicn Valley. Pr este mtiv, a ligaçã a Silicn Valley nã se deve limitar apenas à aceleraçã em incubadras, a ligações a venture capital e à cmunidade empreendedra. Tem de envlver também as universidades. Os principais autres e s maires beneficiáris desta ligaçã serã as universidades, s prfessres e s aluns prtugueses. Uma ligaçã mais prfunda e estruturada terá um impact também mais prfund e estruturante nas universidades e n Sistema Científic e Tecnlógic em Prtugal. Esta ligaçã pderá ser feita de frma evlutiva e cm um reduzid investiment numa fase inicial. Pr frma a diminuir investiment necessári, pde avançar através de pilts e de relacinaments direts cm s váris departaments, faculdades e labratóris de engenharia. Váris mdels cmplementares pdem ser explrads, fcads em Stanfrd, mas também em Berkeley e na Universidade de San Francisc: Estágis de aluns nas universidades da Bay Area (dutrads, mestrads e MBAs); Estágis de prfessres prtugueses nas universidades da Bay Area (em especialidades cncretas recmendável: design thinking, prttipagem, cmercializaçã) cm efeit multiplicadr; Estadia de prfessres das universidades da Bay Area em Prtugal pr um períd de temp e cm bjetivs cncrets (académics e ecssistema empreendedr); Participaçã de estudantes, prfessres e prfissinais em prgramas de frmaçã avançads na Bay Area; Prgramas de trca de aluns; Investigaçã cnjunta, em áreas que interessam a Stanfrd e nde Prtugal tenha uma vantagem cmpetitiva a ferecer, cm patentes partilhadas. Pderá ser mais eficaz definir áreas cncretas de interesse, para investir de frma fcada e definir bjetivs cncrets a atingir. 32

33 Uma área de especial interesse, seria Design Thinking nde a Design Schl de Stanfrd é um ds líderes mundiais, bem cm a capacidade de prttipagem e desenvlviment de sluções tecnlógicas viradas para mercad glbal. Existem ainda na Bay Area um cnjunt de entidades de Investigaçã e Desenvlviment, entre s quais se destaca SRI, que pderiam servir de parceirs a clusters da ecnmia prtuguesa. Pr exempl, nas tecnlgias da educaçã, para além de ser um centr de prestaçã de serviçs e de venda de tecnlgia, Prtugal pderia psicinar-se cm centr de cmpetência mundial (prmve credibilidade na área cmercial e a sustentabilidade da ferta), devend para iss ligarse e interagir cm utrs centrs líderes a nível mundial. Em relaçã à Universidade de Stanfrd, Presidente da República visitu a universidade e estabeleceu uma pnte cm s decisres mais relevantes. Adicinalmente, prgrama GSI Internatinal Executive Prgram ( inclui frmaçã em Stanfrd, tend já cnstruíd pntes cm esta universidade. Há bastantes Alumni e estudantes prtugueses em Stanfrd que também pderiam ajudar a fazer a pnte e a cnstruir um mdel de relacinament sustentad. Stanfrd tem sid, desde há muitas décadas, grande mtr de prduçã científica e tecnlógica que impulsinu Silicn Valley, um lugar internacinalmente recnhecid cm uma das regiões de alta tecnlgia mais prdutivas d mund. A mbilidade de estudantes e de prfessres entre universidades permite trcas frutusas de experiências, de intercâmbi de culturas e de inspiraçã mútua pela diversidade e pela cmplementaridade. Cnsider, pr iss, cm mair interesse a pssibilidade de estabelecer prgramas de intercâmbi de estudantes entre Universidades prtuguesas e Stanfrd, de frma similar a que tem acntecid cm utras Universidades nrteamericanas de grande prestígi, cm Carnegie Melln, MIT u Austin. Sei que muits aluns prtugueses desejariam integrar estes prgramas e estu cert de que estudantes de Stanfrd pderiam também realizar parte ds seus trabalhs em universidades prtuguesas. Cnferência d Presidente da Republica Prtugal: A utra história - Ligaçã a futur, Universidade de Stanfrd, Califórnia, 14 de Nvembr de 2011 Entidades Universidades, Gvern Empresas de grande dimensã KPI # de aluns e de prfessres em intercâmbi Visitas/ estadias de prfessres a Prtugal Área de I&D cnjuntas Patentes resultantes e start-ups impactadas Evluçã anual Calendári Arranque até final de 2013 Financiament Estad e universidades 33

34 1.6 Intermediaçã de Esfrçs Relativamente a Cntinente African O bjetiv é prmver Prtugal cm platafrma de api à ligaçã a Silicn Valley ds PALOP e países africans nde haja empresas prtuguesas. Silicn Valley está a investir bastante na internacinalizaçã. Mas s prestadres de serviç e investidres têm de se adaptar à cultura de negóci de nvs países. Prtugal pde ser um parceir relevante neste prcess, em váris pnts de glb. Jrge Prtugal, Assessr d Presidente da República para a Invaçã Os benefícis seriam para tds na cadeia de valr: Países africans, que teriam api de rede, de credibilizaçã e de serviçs prestads; Prtugal, na prestaçã de serviçs e n desenvlviment de mercads e de parcerias; Silicn Valley, cm aument de eficiência na relaçã cm mercads mens madurs. O bjetiv seria estimular e apiar cada país a ter um Prgrama de Empreendedrism Invadr independente e diret cm Silicn Valley. Iss permitiria a cada país a sua aprendizagem e evluçã própria e retirar benefícis de cluster para cada país frmaçã, capital, redes de cnheciment, nvs mdels, mercads glbais nível 1 na imagem. A seguir seria prmvid um nível de interaçã entre s países lusófns em Silicn Valley nível 2 na imagem evluind de ligações ténues para ligações estáveis e para ligações cvalentes, permitind níveis superires de vantagem cmpetitiva de cada parceir da rede/ ecssistema: de Ligações Ténues - infrmaçã puc relevante, relações infrmais; para Ligações Estáveis - negócis cnjunts, trcas e relações cntratuais e recrrentes; para Ligações Cvalentes - prjets e negócis cnjunts, partilha de relacinaments e de recurss, criam eficiência mútua. 34

35 Mçambique 1 Prgrama Própri 2 Prgrama Própri Angla Prtugal Prgrama Própri Silicn Valley Prgrama Própri Prgrama Própri Brasil Cab Verde Entidades Estad Grandes empresas incubadras KPI # de países envlvids # de negócis realizads Evluçã anual Calendári A iniciar em 2013 Financiament Ds própris participantes Inicial: Estad, universidades, assciações e empresas patrcinadras 35

36 1.7 Rede Prtuguesa na Califórnia A ligaçã entre Prtugal e Silicn Valley deve ser mbilizada e implementada pr um efeit de cmunidade, ist é, pr uma visã partilhada entre váris agentes cm interesses de negóci e utrs que sejam cmplementares a atuarem de frma dinâmica cnfrme as prtunidades que surgem. Para este feit, a mbilizaçã ds dis lads é essencial. Imprta, acima de tud, estabelecer platafrmas de credibilizaçã da imagem de Prtugal e ds empreendedres prtugueses, prmver unidade de esfrçs, prmver api em rede as empreendedres de rigem prtuguesa n Valley, cm aliás, têm feit utrs países. A cnstituiçã de uma rede frte e cesa de empreendedres prtugueses na Califórnia (Silicn Valley e rest da Califórnia), unida pr prpósits cmuns, seria de uma enrme mais valia para a rede cnstituída, para s prtugueses e lus-americans residentes na Califórnia e também para Prtugal. Neste cntext, devem ser identificadas: Redes já cnstituídas de prtugueses na Bay Area (há várias a nível universitári e de netwrk empresarial); Entidades representativas (cm a PALCUS e a PAPS); Entidades de Silicn Valley cm quem interesse estabelecer cntacts e funcinar em rede (Tech America, Bay Area Ecnmic Cuncil, etc.); Empresáris prtugueses bem estabelecids na Califrnia; Plítics prtugueses (há cngressistas estaduais de rigem prtuguesa na Califórnia, entre utrs a nível autárquic). Deve ser prmvida a interaçã cm estas entidades e persnalidades, prmvend prximidade e a criaçã de prpósits cmuns. A Assciaçã Silicn Valley Bridge t Prtugal cngrega um cnjunt de persnalidades de ambs s lads e pderá dar um bm cntribut para este intercâmbi. Entidades Ecssistema KPI Pder de agregaçã das entidades criadas Atividade desenvlvida pelas entidades Calendári Cntínu Financiament Sem necessidade de financiament 36

37 1.8 Prtugal Califórnia Strategic Partnership A ecnmia prtuguesa precisa de nvs paradigmas de desenvlviment. Pdems executar medidas incrementais de elevad valr, que já é psitiv. Mas muit melhr seria ter a capacidade de fazer apstas estratégicas de médi e lng praz. Prtugal precisa de definir e implementar parcerias de lng alcance, cm várias ecnmias nde se pderiam incluir a China, Angla, PALOPs em geral, Brasil, Espanha mas necessariamente também Estad da Califórnia. Para além de Silicn Valley e d cluster TICE, a Califórnia tem: Váris clusters de desenvlviment que interessam a Prtugal, nmeadamente na área da energia, da bitecnlgia, equipaments médics, ds transprtes, ds media, da agricultura (vinh), tecnlgias da educaçã, das pescas e d mar, entre utrs; Uma elevada cncentraçã de lus-descendentes em tdas as psições ecnómicas, sciais e plíticas; Uma abertura cultural mair d que a ds utrs estads americans; Uma frte rede de ligações internacinais, especialmente a Pacífic, à China e à América Latina, s nvs mercads de cresciment a nível mundial. O bjetiv desta açã é definir e mbilizar plítics, empresáris e académics para uma apsta de fund e de lng praz a 5, 10 e 20 ans cm Estad da Califórnia cm impacts estruturantes na ecnmia prtuguesa. O exempl da Parceria Chile Califórnia e s resultads prátics psitivs para a ecnmia d Chile e da Califórnia deveriam servir de benchmark para desenh e implementaçã da parceria entre Prtugal e a Califórnia. Efectivamente, Chile tem dad salts n seu desenvlviment através da parceria iniciada cm a Califórnia. Chile Califrnia Partnership A parceria d Chile cm a Califórnia é mtivada pels gvernantes d Chile cm uma frma de acelerar desenvlviment d Chile, ligand- a mair centr de invaçã a nível mundial. O Presidente Sebastian Piñera estabeleceu cmprmiss de eliminar a pbreza e clcar Chile n grup de países desenvlvids, e para tal tem bjetiv de acelerar cresciment ecnómic para valres acima ds 6% anuais de uma frma sustentável, sbretud cm um 37

38 fc na invaçã, eficiência, criatividade e n desenvlviment d capital human. A Chile Califrnia Partnership (CCP) surgiu na sequência da assinatura d acrd de cmérci livre entre Chile e s Estads Unids em 2004 e está integrada numa estratégia de abertura d Chile as mercads glbais. A atual Chile Califrnia Partnership vei estruturar um lng relacinament entre ambas as partes, e fi lançada em 2010 cm uma visita d Presidente Piñera à Califórnia, a cnvite d entã Gvernadr Schwarzenegger. Esta visita culminu numa missã de negócis cm a duraçã de uma semana e que teve envlviment de delegações lideradas pels Ministrs da Ecnmia, Energia, Cultura e Agricultura, levand à assinatura de váris acrds bilaterais. De destacar a agenda da delegaçã que acmpanhu Ministr da Ecnmia cmpsta pr um grup de empreendedres. Esta missã teve a duraçã de três dias e incluiu uma visita à sede da Ggle, às universidades de Berkeley e Stanfrd e uma apresentaçã ds seus prjets as principais Venture Capitalists de Silicn Valley. Desta visita ficu clar que para desenvlviment d Chile havia a necessidade de glbalizaçã d país e da sua integraçã nas redes internacinais de talent e financiament. Nesse sentid fi lançad durante esta visita prgrama Start Up Chile, um prgrama que tem chamad a atençã ds media e da cmunidade glbal de empreendedrism e que clcu Chile n mapa glbal da invaçã Para além deste prgrama fram assinads acrds e criadas parcerias em diversas áreas, incluind TIC, educaçã, cperaçã ambiental, investigaçã e desenvlviment nas áreas das energias limpas e agricultura, entre utrs, fazend desta parceria entre Chile e a Califórnia um imprtante catalisadr d cresciment ecnómic d Chile. Pr frma a manter viva esta parceria fi também criada uma cnferência anual que teve iníci em 2012, C3 Chile Califrnia Cnference sbre s temas d desenvlviment sustentável, educaçã e invaçã e empreendedrism, num 38

39 frmat que inclui semináris e wrkshps. Em 2012 esta cnferência teve lugar na UC Davis em Sacrament. A parceria d Chile cm a Califórnia teve iníci há 50 ans atrás, cm Chile Califórnia Plan, prpst pel Chile, que queria acelerar seu desenvlviment, e acedid pela Califórnia, que queria alargar s seus mercads. Esta parceria inicial fi fcada na frmaçã académica nas universidades da Califórnia e teve um elevad impact na ecnmia chilena, nmeadamente n desenvlviment da indústria d vinh chilen, na educaçã, ns transprtes e nas engenharias. Hje em dia númer de prtcls entre s dis Gverns, universidades e centrs de investigaçã, empresas e instituições públicas é muit elevad, bem cm relacinament ecnómic entre Chile e a Califórnia. É uma frte recmendaçã deste estud a criaçã de uma parceria estratégica entre Prtugal e a Califórnia. Indicativamente, prpõe-se que seja estruturada da seguinte frma: Cnstituiçã de um grup de trabalh cmpst pr um grup restrit de entidades (empresas, plítics e académics) cm interesse na criaçã desta parceria. Este grup de trabalh deverá definir as áreas e setres estratégics para esta parceria, bem cm s seus bjetivs específics, para serem apresentads a Gvern Prtuguês e a Gvern da Califórnia. Este grup de trabalh deve incluir representantes de ambs s lads. Cmplementarmente, Gvern Prtuguês deverá cmeçar a trabalhar nesta matéria, em articulaçã cm este grup de trabalh. A Assciaçã Silicn Valley Bridge t Prtugal, cm membrs em ambs s lads, pderá ser a entidade iniciadra deste grup de trabalh. Visita d Primeir-ministr à Califórnia, incluind Silicn Valley, acmpanhad de Ministrs das áreas definidas cm estratégicas para esta parceria, bem cm representantes de empresas, universidades, incubadras, empreendedres e investidres; Esta visita deverá incluir, entre utrs, reuniões cm representantes das mais imprtantes empresas tecnlógicas lcalizadas em Silicn Valley (ex: Ggle, Cisc ), visita a uma incubadra (ex: Plug and Play Tech Center u nestgsv, nde estã presentes empresas prtuguesas), visita a Stanfrd e Berkeley, reuniã cm investidres e apresentaçã de prjets a uma audiência de Venture Capitalists de Silicn Valley; 39

40 Ligações às Universidades e centrs de I&D Ligações a ecssistema de empreendedrism Ligações a Empresas de Referência Mundial Envlviment de decisres e empreendedres lusamericans Mbilizaçã ds Plítics Lcais Trcas ecnómicas, investiments e negócis cnjunts Durante esta visita deverã ser criadas parcerias fcadas em bjetivs e setres cncrets (a definir pel grup de trabalh sugerid acima e a ser trabalhad previamente pel Gvern) send sugeridas as seguintes áreas: Energia. Existe um frte cluster prtuguês nas energias limpas e a Califórnia é Estad mais avançad em terms de energias limpas ns EUA. Silicn Valley cncentra um grande investiment em energias limpas. O territóri a Nrte de San Francisc está apstad em desenvlver uma regiã ampla baseada nas energias renváveis. A EDP é uma das empresas líderes mundiais em energias renváveis. A EDP tem já presença em Silicn Valley cm a EDP Ventures e na Califórnia cm a EDP Renváveis; Tecnlgias de Infrmaçã e Cmunicaçã. Silicn Valley é mair ecssistema mundial em TIC. Prtugal está a apstar frtemente neste setr, tend já várias empresas de relativ sucess. A Prtugal Telecm é uma das empresas mais invadras d setr das telecmunicações e está a cnstruir em Prtugal 6º mair Data Center a nível mundial. Transprtes/ Sectr Autmóvel. O desenvlviment d carr elétric d futur, é uma das apstas de Silicn valley, nde váris ds maires fabricantes mundiais têm centrs de I&D e parcerias lcais. Prtugal fez recentemente uma apsta n carr elétric. Os transprtes em geral é um setr nde se está a 40

41 apstar em Prtugal. O grup d Ecssistema ds Transprtes tem a sua rigem numa viagem a Silicn Valley. Bitecnlgia. Um ds setres de mair relevância em Silicn Valley e em cresciment inicial em Prtugal. Defesa/ Aerespacial/ Materiais. A Critical Sftware é líder mundial n desenvlviment de sluções críticas aplicáveis a este setr. Existem em Prtugal várias empresas e investigaçã desenvlvida na área da tecnlgia de materiais e cm a lcalizaçã da Embraer em Évra existe ptencial de desenvlviment deste setr. Tecnlgias da Educaçã. Silicn Valley é um ds líderes mundiais nesta área, estand várias empresas líderes a desenvlver nvas tecnlgias da educaçã, cm a Ggle e a Apple, e váris instituts a investigar esta área, cm SRI. Prtugal desenvlveu um frte cluster de tecnlgias de educaçã e precisa de cntinuar a investir na invaçã. Agricultura e Mar. Califórnia é base de muits empresáris lusamericans, riunds ds Açres, dedicads à agricultura (vinh entre utrs) e à pesca. Prtugal está neste mment a desenvlver seu cluster d Mar. Entidades Estad Grandes empresas Universidades KPI Impact ecnómic em várias vertentes Evluçã anual Calendári Mntar em 2013 Iniciar em 2014 Financiament Ds própris participantes Inicial: Estad, grandes empresas, universidades 41

42 3.2. Trazer Silicn Valley Até Prtugal Para além d mviment da vertente Prtugal - Silicn Valley é necessári também atuar na vertente Silicn Valley Prtugal. A primeira vertente, ligaçã Prtugal Silicn Valley, irá, pr natureza, implicar na segunda, uma vez que as pessas retrnam e trazem um cnjunt de aprendizagens, cnheciments, cntacts, investiments, entre utrs, que depis impactam n ecssistema empreendedr. N entant, deverã também ser definidas ações cncretas de mbilizaçã de elements de Silicn Valley para Prtugal, trazend assim, em primeira mã, um puc de Silicn Valley para Prtugal, através de empreendedres, perits, mentres, investidres, prestadres de serviç e prfessres de Silicn Valley. Neste cntext, há dis frmats a cnsiderar: um é a atraçã de elements para bjetivs cncrets, que implicam uma estadia de curta, média u lnga duraçã. Outra, nã mens imprtante, é a circulaçã destas pessas pr Prtugal, cm passagens muit curtas, mas imprtantes em terms de netwrking e passagem de cnheciment. Clcar Prtugal n circuit de Silicn Valley, envlve um cnjunt mais vast de ações, u seja, a implementaçã das utras ações recmendadas neste estud. Especialistas Mentres Gestres Incubadras Prfessres Funds VCs e BA Entidades Netwrk glbal Mdel de negóci glbalizad Expertise e tecnlgias Financiament Cntaminaçã cultural Nvs mdels de incubaçã Refrç d ecssistema empreendedr 42

43 Imprtar mdels diretamente de Silicn Valley nã seria inteligente. Mas teríams grandes vantagens em refrçar em Prtugal, entre utras cisas, duas vertentes fundamentais da cultura de Silicn Valley. Primeir, a cultura de rientaçã para mercad, para cnsumidr. Quem paga? Prque haverá de pagar? É cmpetitiv cm utras fertas cncrrentes? Sã perguntas que devem rientar um empreendedr, um investidr, uma start-up, desde iníci. Deste md, ganham frça as apstas fcadas em mercads endereçáveis grandes, glbais. Bem cm uma pstura de mve ut f the building, i.e. fcar desenvlviment na cmpreensã d mercad e nã na tecnlgia. Em segund lugar, a cultura de btstrapping e de lean start-up. Cmeçar cm puc e ir btend financiament à medida que se vai prgredind e prvand a mais-valia. Iss exige muit fc n essencial, muita pressã na aceleraçã de clcaçã da ideia n mercad, e requer investiment de recurss própris antes de se ir a capitais de risc e à banca. Jrge Prtugal, Assessr d Presidente da República para a Invaçã Tabela 5: Ações da Vertente 2 Trazer Silicn Valley Até Prtugal 2.1. Events, Oradres e Perits Vertente 2. Trazer Silicn Valley Até Prtugal 2.2. Funds de Investiment 2.3. Aceleradras em Prtugal 2.4. Frmaçã Especializada e Mentring 43

44 2.1 Events, Oradres e Perits Uma das frmas mais fáceis e eficientes em terms de cust, de trazer um puc de Silicn Valley até Prtugal é a rganizaçã de events em Prtugal cm a participaçã de elements de Silicn Valley. O Silicn Valley Cmes t Lisbn é um excelente exempl de um event que pde ter um impact grande na cmunidade empreendedra. A qualidade das pessas envlvidas neste prcess é fundamental. A atraçã de uma pessa de elevad gabarit tem um impact muit mair d que a atraçã de várias pessas de puc impact. Pr este mtiv, prpõe-se à cnsideraçã da cmunidade empreendedra a atraçã de um grande nme de Silicn Valley para um event em Prtugal, uma vez pr an. Seria interessante e mais eficiente, assciar estas visitas e events a atividades em curs e envlver um larg númer de agentes d ecssistema, pr frma a funcinar cm refrç e pr maximizaçã de sinergias. A partilha de infrmaçã, de cntacts, de mentres e perits entre várias entidades é um cmprtament que parte de uma praxis e nã é pssível de prescrever u planear. Muitas persnalidades deslcam-se à Eurpa pr um vast cnjunt de mtivs, negócis e events. Uma das frmas mais eficientes de angariar pessas para Prtugal é prceder a despiste destas presenças e prmver uma atualizaçã de circuit, pr frma a incluir Prtugal. Entidades Ecssistema em geral KPI # de pessas em circuit pr Prtugal Perfil as pessas angariadas Númer de participantes e entidades envlvidas e rede Evluçã anual Calendári Cntínu Financiament D ecssistema 44

45 2.2 Funds de Investiments Os investidres em Silicn Valley estã muit fcalizads n mercad lcal, pr mtivs de cmdidade, de prteçã legal, de interesse na cncentraçã em hub, e excess de ferta. N entant, tend em atençã a inflaçã de preçs de start-ups em Silicn Valley, a emergência de nvs clusters de empreendedrism invadr, há muits investidres, especialmente em certs segments, que estã interessads e dispníveis para investir fra de Silicn Valley. Estã inclusivamente identificads ptenciais VCs e BAs cm apetência e interesse em criar funds cnjunts cm investidres prtugueses. A frmaçã de funds de investiments mists prtugueses e americans pderia aumentar a dispnibilidade de investiment em Prtugal, especialmente para cert tip de prjets mais invadres e de rutura tecnlógica. Independentemente de se criarem funds mists, nada impede que se prmva investiment cnjunt perante prtunidades cncretas, partilhand risc, aumentand a capacidade de financiament e de api de negóci. Para prmver esta açã, é necessári Gvern analisar e alterar as regras fiscais (impst sbre mais valias e investiment estrangeir) e legais (garantias e burcracia) pr frma a trnar Prtugal mais atraente para investiment diret estrangeir. A participaçã de investidres prtugueses em funds de Silicn Valley (u internacinais) cm já faz a EDP Ventures e a ES Ventures é também uma ba frma de pequens investidres terem acess a um surcing glbal de ideias e a um mair deal flw. Entidades Sciedades de Capital de Risc Gvern KPI # de funds, valr d mntante dispnível e investid e resultads ds investiments Impact ecnómic em várias vertentes Evluçã anual Calendári Mntar em 2013 Iniciar em 2014 Financiament Ds própris investidres Inicial: Estad, capitais de risc 45

46 2.3 Aceleradras em Prtugal Silicn Valley tem cnseguid criar cm enrme sucess um larg cnjunt de incubadras e aceleradras, que desempenham um papel imprtante n cresciment e sucess das suas start-ups. Muitas destas incubadras e aceleradras têm um alcance glbal. Outrs, sã a base de prgramas de aceleraçã de muitas empresas de utrs países, pr iniciativa individual u dentr de prgramas estruturads de aceleraçã. Os terms incubadra e aceleradr sã utilizads cm cntações diferentes pr diferentes autres. Em alguns cass, estas incubadras/ aceleradras sã baseadas em mdels de equity, nutras em mdels de real estate. As incubadras/ aceleradras de equity têm mais eficácia, mas estã fcadas exclusivamente n sucess das start-ups nde investem e pr iss têm puca u nenhuma flexibilidade para acmdar s bjetivs de utrs países e de start-ups que ainda nã atingiram um cert patamar de interesse de investiment para essa incubadra/ aceleradra em específic (que pde ser especializada u decidir em terms d seu prtefóli e nã d mérit abslut e de mercad da start-up) e que precisam de api para seu cresciment. Pr utr lad, as incubadras/ aceleradras de real estate, btêm as suas receitas da prestaçã de um vast cnjunt de serviçs a start-ups cm elevad ptencial, mas que ainda precisam de algum desenvlviment antes de receberem investiment extern (funcinam cm incubadras e cm aceleradras a mesm temp). Estas incubadras/ aceleradras de real estate também investem em algumas empresas que aljam e estã fcadas em prvidenciarem um ecssistema cmplet para desenvlviment das start-ups que aljam, nmeadamente acess a capital, através de fóruns especializads que rganizam. As aceleradras de real estate têm assim bastante flexibilidade e vcaçã para apiarem start-ups de utrs países em terms individuais e prgramas estruturads e cletivs de utrs países. Seria da mair imprtância trazer uma u várias destas incubadras para perarem em Prtugal, preferencialmente em articulaçã e parceria cm incubadras/ aceleradras lcais, e investidres, pr frma a trazer a rede de cntacts, mentring e expertise destas entidades para Prtugal e prmver ligações nã só a Silicn Valley, mas também a utrs mercads nde a incubadra/ aceleradra esteja presente. Para ter mair impact, esta presença deverá envlver perações cncretas em sl prtuguês, cm equipas cm experiência em Silicn Valley. 46

47 A presença d Funders Institute em Prtugal, através da Beta-I, é uma ba iniciativa. O Funders Institute está mntad para perar a nível glbal e está fcad em empresas em fase de embriã, trazend melhres práticas para ecssistema prtuguês. A atual parceria d ISCTE cm MIT é também um mdel de elevad cntribut para ecssistema, atuand numa fase mais madura e avançada das start-ups. Prpõe-se a implementaçã de váris mdels, cnfrme a capacidade de iniciativa, interesse e prtunidade: Cncurs públic prmvid pel Estad, basead em terms de referência preciss, para selecçã de uma incubadra para sedeaçã em Prtugal. Deveria ser definid e cmunicad: mntante a pagar pel Estad Prtuguês; tip de presença a assegurar em territóri prtuguês (pel mens uma pessa experiente presente n nss ecssistema); tip de serviçs a assegurar; númer de start-ups a apiar e de iniciativas a desenvlver, cm KPIs preciss; critéris de qualificaçã. Iniciativa privada, e cmercial prmvida pr entidades d ecssistema. Iniciativa empresarial, para cnstruçã de uma parceria entre incubadra(s) de Silicn Valley cm grande(s) empresa(s) prtuguesa(s), cm alcance nã só em Prtugal, mas também em mercads externs, nmeadamente ns PALOP. Entidades Incubadras Grandes Empresas Universidades Estad KPI # de parcerias/ incubadras externas # de start-ups apiadas e resultads btids (financiament, exists, desempenh) Evluçã anual Calendári Mntar uma parceria em 2013 Mntar uma segunda em 2014 Financiament Ds própris participantes e ptencialmente d QREN e Estad. 47

48 2.4 Frmaçã Especializada e Mentring Uma das frmas mais eficazes de passar cnheciment é a rganizaçã de frmaçã especializada dirigida a segments específics d ecssistema prtuguês. Pr vezes é difícil levar um grande númer de pessas a Silicn Valley pr mtivs lgístics e financeirs. Nesses cass, a prmçã de ações de frmaçã em Prtugal é um bm métd de transmitir cnheciment. Há áreas específicas nde as ações de frmaçã serã mais úteis a ecssistema empreendedr prtuguês, nmeadamente, prttipagem, design thinking, financiament de risc (venture financing). Pr utr lad, a mbilizaçã de mentres de Silicn Valley para apiar s empreendedres prtugueses pderá ter um impact muit relevante nas start-ups prtuguesas. Há puca experiência de empreendedrism de sucess em Prtugal e pr iss, api de mentres internacinais pderá clmatar esta falha n ecssistema. Nã será fácil mbilizar interesse e a dispnibilidade de quem tem muitas slicitações e está bastante cupad. Pr este mtiv, a melhr frma de mbilizar mentres de Silicn Valley será através das incubadras prtuguesas cm ligações internacinais e de empresas de grande dimensã que pdem mbilizar perits especializads para seu ecssistema. Será também imprtante avaliar valr e interesse na cnstituiçã de redes de mentres nline. 48

49 Entidades Prestadres de Serviç Grandes Empresas Universidades KPI # de ações de frmaçã e de participantes Satisfaçã ds participantes Evluçã anual Calendári Cntínu Financiament Ds própris participantes Inicial: eventualmente d POPH 49

50 4. Recmendações para Ecssistema Empreendedr em Prtugal GLOBALIZAÇÃO ECOSSISTEMA ESPECIALIZAÇÃO Cnsiderams que ecssistema de empreendedrism capaz de criar e desenvlver empresas glbais em Prtugal tem de se fcar n que é fundamental, u seja, em três pilares fundamentais: i) Acelerar a glbalizaçã de td ecssistema empreendedr; ii) iii) Refrçar a integraçã d ecssistema empreendedr; e Fcar na especializaçã d ecssistema u dentr d ecssistema. Acresce um quart pilar mais genéric, nde se inserem recmendações de melhria da eficiência ds fatres que influem n ecssistema. N entant, a mair parte das recmendações inserem-se ns três primeirs pilares. 1. ACELERAR A GLOBALIZAÇÃO 3. FOCAR NA ESPECIALIZAÇÃO 2. REFORÇAR A INTEGRAÇÃO DO ECOSSISTEMA 4. AUMENTAR A EFICIÊNCIA DOS FATORES 50

51 Tabela 6: Pilares de Intervençã para Refrç d Empreendedrism Glbal em Prtugal Acelerar a Glbalizaçã O empreendedrism nas TICE é glbal e demcratizad pel acess rápid e barat à internet, a sftware livre e a ecssistemas integrads (ex. apps). Pr iss, numa lógica simples, direta e evidente, nss ecssistema empreendedr TICE deve ser glbal ecssistema nã é cmplet e eficiente sem uma parte internacinal, funcinal e frte. Tdas as dimensões d ecssistema têm de ser glbais. Refrçar a Integraçã d Ecssistema A cmparaçã cm Silicn Valley ilustra que uma das suas grandes vantagens cmpetitivas é a frma cm s váris elements d ecssistema se interligam frtemente. Tend em cnta esta cnstataçã, é fundamental que nss ecssistema funcine cm tal, seja um ecssistema integrad. Para esse efeit: Devems cnstruir cmplementaridades e sinergias; Garantir esfrçs integrads cm a cadeia necessária de agentes e de actividades; Prmver relacinaments frtes entre s principais agentes d ecssistema; Favrecer perações cntinuadas e sustentadas entre events; Refrçar s aspets culturais que fmentem as relações de cnfiança que sã essenciais para um trabalh interdependente implicad pel funcinament em rede e em ecssistema. Fcar na Especializaçã N mercad glbal a cncrrência acentua-se. Neste cntext, a invaçã, fc e a especializaçã sã essenciais para ter sucess n mercad glbal, especialmente para mercads interns pequens. As apstas especializadas permitem fc de esfrç, e têm mair prbabilidade de sucess. Td ecssistema empreendedr em Prtugal tem de se especializar para melhr se diferenciar e vencer n mercad glbal. 51

52 Aumentar a Eficiência ds Fatres Independentemente ds três grandes pilares de atuaçã, há cndições bjetivas que cndicinam u alavancam a criaçã e cresciment das empresas que devem ser cntinuamente melhrads. Para além ds aspets macrecnómics (refrmas estruturais, equilíbri e disciplina rçamental, plítica de estímul a investiment e a cresciment), há um cnjunt de matérias bjetivas a váris elements d ecssistema que imprta endereçar. É aqui que a açã d Gvern se deve cncentrar mais financiar e criar cndições a desenvlviment d empreendedrism, em vez de tutelar. Ns utrs três pilares, a principal respnsabilidade de açã é ds própris agentes d ecssistema Pilar 1. Acelerar a Glbalizaçã Neste pilar estã identificadas recmendações e ações de dentr para fra e de fra para dentr. Tabela 7: Ações d Pilar Acelerar a Glbalizaçã De Dentr para Fra 1.1. Pnte Estruturada cm Silicn Valley (vertente 1 da ligaçã a Silicn Valley) 1.2. Pnte Glbal cm Mercads Alavanca 1.3. Rede Lusófna de Empreendedrism Ações d Pilar 1 Acelerar a Glbalizaçã 1.4. Refrç da Ligaçã das Universidades a Redes Internacinais de Invaçã De Fra para Dentr 1.5. Trazer Silicn Valley para Prtugal (vertente 2 da ligaçã a Silicn Valley) 1.6. Smart Prtugal (West Cast f Eurpe: 1. Atraçã e 2. Prmçã) Reasns t Start Up In Prtugal (Pitch d país) 1.8. Screening Internacinal de Prjets de Investiment 1.9. Especialistas Internacinais em Prtugal Redes Glbais de Mentring Erasmus Empreendedr Prmçã d Cnceit d Empreendedrism Glbal 52

53 1.1 Pnte Estruturada cm Silicn Valley Larg cnjunt de ações, descritas na Vertente 1 de A. Ligaçã a Silicn Valley, nmeadamente: Prmçã de visitas regulares e intensivas a Silicn Valley, de estudantes e académics, executivs, empreendedres e decisres plítics; Prmçã da incubaçã/ aceleraçã de start-ups/ spin-ffs e EEPC em Silicn Valley; Criaçã de funds de investiment para suprtar a ligaçã a Silicn Valley; Ser prestadr de serviçs a Silicn Valley (desenvlviment de sftware); Prmver ligações às Universidades da Bay Area, especialmente à Universidade de Stanfrd; Intermediar/ alavancar esfrçs de ligaçã de Silicn Valley a cntinente african; Prmver rede prtuguesa em Silicn Valley; Prtugal Califórnia Strategic Partnership. 53

54 1.2. Pnte Glbal cm Mercads Alavanca O estud ilustra cm estã a emergir nvs clusters de empreendedrism invadr a nível mundial, cada vez mais ligads entre si e cm Silicn Valley. A ecnmia mundial tem nvs mercads de cresciment. Deste md, é altamente recmendável ligar de frma estruturada e cntinuada as start-ups prtuguesas a hubs mundiais de invaçã e a aceleradres glbais de empreendedrism, i.e. as super-clusters de invaçã e empreendedrism que estimulam cresciment ecnómic mundial. Prpõe-se a criaçã de centrs de incubaçã e aceleraçã/ c-wrking em cerca de 5 a 10 mercads selecinads criterisamente, acmpanhad de fund específic de financiament das start-ups/ empresas. Deve envlver parcerias cm empresas prtuguesas e ds lcais de destin, bem cm universidades. Esta plítica já está a ser seguida pr alguns países cm a Suiça e a Dinamarca. Este esfrç deve ser prmvid e financiad pel Estad, mas gerid pr privads, n âmbit de parcerias públic-privadas. Exempls: para além de Silicn Valley, devem ser cnsiderads s seguintes lcais: Lndres, Bstn, Nva Irque, Singapura, Sã Paul, Berlim, Xangai, Bangalre, Macau, Telaviv. Recmenda-se também que grandes empresas, cm pr exempl a Prtugal Telecm e a EDP, desenvlvam incubadras em mercads chave que juntem start-ups prtuguesas cm start-ups lcais. 54

55 Entidades Gvern Grandes Empresas em parceria cm Prestadres de Serviç KPI # de lcais em mercads âncra # de empresas participantes Resultads ecnómics em terms de vendas e exprtações Calendári Implementaçã sustentada pr frma a criar cndições de sucess Financiament Públic Grandes empresas, bancs e VCs 55

56 1.3. Rede Lusófna de Empreendedrism Os países de língua ficial prtuguesa representam 4,6% d PIB mundial, cm ecnmias a crescer acima da média mundial ns próxims 10 ans. Há países que falam prtuguês em quase tds s grandes mercads; Uniã Eurpeia, 1 BRIC, países africans de mair cresciment, Ásia (Timr) China (regiã de Macau). A Diáspra tem também uma presença bastante alargada a nível glbal. Prtugal tem laçs histórics amigáveis cm um vast cnjunt de países a nível mundial. Para as start-ups que falam prtuguês, teste de prtótips e btençã de traçã cm s primeirs clientes a nível glbal enfrentam a barreira da língua e ds mercads assciads a línguas. Neste cntext, deveria ser prmvida uma rede mundial lusófna de empreendedrism, que pssibilite explrar de frma interna mercad que representa 4,6% d PIB mundial, facilitand teste de prtótips e mdels de negóci em prtuguês. 56

57 Adicinalmente, Prtugal deve, n seu própri interesse, apiar desenvlviment d empreendedrism ns países africans, passand knw-hw, cmpetências e prestadres de serviç e rede e credibilidade internacinal. Entidades Prestadres de Serviç KPI # de incubadras envlvidas na rede e de start-ups # de empregs e negócis gerads Calendári Incremental, cmeçand n imediat Financiament Pels própris países 57

58 1.4. Refrç da Ligaçã das Universidades a Redes Internacinais de Invaçã As universidades prtuguesas têm estad a fazer um caminh ntável de ligaçã internacinal a utras universidades, centrs de investigaçã, redes de cmpetência, e utrs centrs de cnheciment. Mas é precis acelerar prcess, prque td mund está a fazê-l e paradigma d ensin está a mudar, cm a internet, para prestadres de serviç glbais e ptencialmente dminantes. Adicinalmente, interessa fazer ligações cm grandes empresas internacinais. A área das engenharias é a que trará mais retrn a investiment. Entidades Universidades KPI # de ligações internacinais # de prfessres e aluns envlvids e de prgramas de desenvlviment de I&D cnjunts Calendári Cntínu Financiament Universidades Estad 58

59 1.5 Trazer Silicn Valley para Prtugal Cnjunt de ações descritas na vertente 2 da Ligaçã a Silicn Valley, nmeadamente: Em cntrapnt cm a expsiçã d nss ecssistema empreendedr a Silicn Valley, é necessári estimular interesse e mviment de Silicn Valley para nss país. Este é um desafi enrme, uma vez que uma grande parte de Silicn Valley está centrada sbre si própria e há utrs destins cmpetitivs cm Prtugal. N entant, Silicn Valley está a internacinalizar-se, pr necessidade própria (refrçar a sua psiçã cm hub mundial, acess a nvas ideias e a talent mais em cnta) e pdems fcar em certs segments de Silicn Valley que estã dispníveis e interessads na internacinalizaçã. O fc será trazer: especialistas, mentres, funds (VCs, BAs) e incubadras para perarem em Prtugal u passarem pr Prtugal. Este mviment espalha-se pr várias ações prpstas neste estud. 59

60 1.6. Smart Prtugal - West Cast f Eurpe (1. Atraçã e 2. Prmçã) A situaçã ecnómica d país requer, para além da situaçã financeira, a atraçã de investiment estrangeir, uma vez que cnsum está em cntraçã, nem Estad nem s privads têm capital suficiente para investir e s nsss principais mercads de exprtaçã estã em estagnaçã. Num mund glbalizad trna-se fundamental prmver uma imagem mderna e especializar pr frma a atrair talent e investiment diret estrangeir. A área das TIC, pelas prtunidades que Prtugal ferece, cnfrme ilustrad na fase de análise deste estud, pde ser uma área chave de atraçã de investiment e de talent. Adicinalmente, ecssistema empreendedr prtuguês é limitad pela pequena dimensã d mercad prtuguês, pel que imprta aumentar pipeline empreendedr e financiament dispnível a ecssistema através de recurss externs. A capacidade de atraçã pde evluir naturalmente da evluçã ecnómica (da sma atmística das partes) u de plíticas específicas e estruturadas, que englbam um cnjunt sinergétic de ações. N cas prtuguês, cm a cntraçã ecnómica, é necessári adptar plíticas practivas de fment ecnómic. O setr TIC e a criaçã de empresas de elevad ptencial de cresciment a nível glbal é uma das áreas críticas de desenvlviment. Capital Talent Negóci 60

61 Neste cntext, recmenda-se a definiçã de um prgrama alargad de ações estruturadas de atraçã de talent empreendedr e de smart capital para Prtugal, cm uma designaçã atraente, cm pr exempl, Smart Prtugal (este nme, nã send inédit, cmunica rapidamente que valrizams as nvas tecnlgias, a nssa crença n nss ptencial e a intençã de apstar nesta área).o cas d Chile é hje paradigmátic e pde e deve ser cpiad, cm as devidas adaptações. Um simples trabalh de benchmarking pderá ilustrar váris mdels e frmas de implementaçã desta ideia. Para ter sucess, prgrama deverá: Envlver uma cmpnente de financiament (lcal e glbal) para atraçã de talent fcand na cmpnente early stage, aplicand critéris clars que permitam a especializaçã d esfrç e aut-seleçã de interessads; Envlver uma frte cmpnente de imagem e de marketing duas cmpnentes emergem cm imprtantes: a cmunicaçã de a) um Prtugal mdern em terms de cmpetências tecnlógicas e científicas e b) de qualidade de vida (cl living) capaz de atrair s melhres. Uma frma de reduzir custs e aumentar a eficácia é envlver s diplmatas prtugueses (cm frmaçã específica, scripts de suprte e material de prmçã). O envlviment de champins cm cass pessais de sucess é também uma ba frma de aumentar impact; Estar fcad e especializad em terms de segments (atrair s melhres) e de áreas (que interessem às empresas prtuguesas e à ecnmia prtuguesa) e nã ser abrangente, que levará a menr eficácia e a aument ds recurss necessáris para bter resultads. Recmenda-se um fc em países específics, na rede internacinal de VCs, em universidades específicas, e em tecnlgias e especialidades pré-definidas; Ser iniciad pel Estad, mas deverá envlver um vast cnjunt de parceirs chave, cm experiência e interesse neste prjet, mund crprtativ prtuguês e champins: pr exempl a Start Up Lisba que já está fcada na atraçã de jvens empreendedres estrangeirs, as grandes empresas nacinais cm a Prtugal Telecm e a EDP, as universidades e instituições de prestígi cm a Fundaçã Champalimu; Envlver a diáspra prtuguesa e principalmente as pessas mais cnceituadas dessa diáspra. 61

62 Devems tentar atrair para empreender e investir em Prtugal quem já tem relações cm Prtugal, aprveitand as universidades (Lisbn MBA), Erasmus, turism, multinacinais, nvs investidres, fcand as nssas vantagens cmpetitivas: infraestruturas, recurss humans muit qualificads, qualidade de vida, entre utrs Jã Vascncels, Start Up Lisba A melhr frma de cmeçar prject é reunind um cnjunt de entidades que pssam eventualmente ganhar cm esta iniciativa. Um event anual de grande dimensã, cm um diferenciadr clar (especializaçã ecnómica, fc tecnlógic, etc.) pde ser imprtante. Entidades Estad Ecssistema Empreendedr KPI Smart Prtugal estabelecid Resultads em terms de talent e capital atraíd, pr an, pr especialidade Grandes empresas Calendári Mntad em 2013 Lançad em 2014 Financiament Estad Empresas 62

63 Reasns t Start Up In Prtugal (Pitch d país) A situaçã financeira d país, intervencinad pela Trika, nã ajuda à imagem externa, pel que é necessári atuar prativamente para prmver a imagem d país, especialmente nesta área. Independentemente desta situaçã, a prmçã de um país requer em primeir lugar uma cnsensualizaçã da mensagem principal a passar. Assim cm as empresas, s negócis e s prduts devem desenvlver um pitch, também um país deve desenvlver seu pitch. Neste cas, para a área d empreendedrism. Prtugal deveria pr iss desenvlver seu pitch para a área d empreendedrism, utilizand as mesmas técnicas de pitching utilizada para as ideas de negóci. Iss facilita desenvlviment e a partilha de uma visã cmum pr tds s intervenientes da cmunicaçã e trna discurs mais cnsistente e memrável. O desenvlviment d pitch deveria ser feit pr um grup de empreendedres e levad à atençã d Gvern, pr frma a se prmver uma cnsensualizaçã e partilha pr tds s agentes d Estad, da ecnmia e da sciedade, em açã sinergética e depis cmunicad massivamente em tds s media e em tdas as interações (pequenas u grandes, esprádicas u cntinuadas). Entidades Ecssistema Gvern KPI Pitch desenvlvid Pitch generalizad Calendári 2013 Financiament Apenas para a campanha de divulgaçã Estad e ecssistema 63

64 1.8. Screening Internacinal de Prjets de Investiment A capacidade de tmar decisões acertadas de investiment é crítica para uma ecnmia de recurss escasss. A taxa de sucess ds investiments d ecssistema empreendedr prtuguês é mais baixa d que a de países cmparáveis. É uma área que requer melhrias substanciais. Cm fazer? Num mund glbal, nde s mercads de talent e ideias, de financiament e de cnsumidres sã cada vez mais glbais, para se esclher aprpriadamente investiments em sluções cmpetitivas a nível glbal deve-se ter um screening também glbal ist é, feit pelas pessas mais bem qualificadas, nã lcalmente, mas glbalmente. Numa fase inicial de avaliaçã muit dinheir pde ser pupad e muit esfrç pde ser melhr rientad se as entidades avaliadras recrrerem a avaliadres que cnhecem mercad glbal. Dificilmente, terems riunds de Prtugal tdas as especialidades, tds s líderes de mercad, para tdas as áreas. Pr este mtiv, as entidades avaliadras de investiments devem utilizar primrdialmente especialistas internacinais que cnhecem mercad glbal, em detriment de avaliadres sem a visã d mercad glbal. A utilizaçã de especialistas glbais ajuda também na evluçã ds especialistas lcais, se partilharem s mesms grups de trabalh. Um bm exempl desta prática é prgrama Igniçã da Prtugal Ventures que cnta cm um larg cnjunt de especialistas internacinais ns seus painéis de avaliaçã. Entidades Entidades Avaliadras KPI # de perits internacinais em painéis de avaliaçã Evluçã anual Calendári Cntínu Financiament Pr cada entidade 64

65 1.9. Especialistas Internacinais em Prtugal Tdas as entidades d ecssistema deveriam prcurar incluir ns seus quadrs diretivs elements internacinais. Mesm as start-ups e empresas beneficiariam muit se cnseguissem atrair e integrar elements internacinais nas suas equipas (pr exempl, em cnselhs cnsultivs). Para cmpetirms cm sucess a nível glbal devems cntar cm s melhres especialistas internacinais: tant n país (a trazê-ls para events e ações nacinais) cm a gerir as entidades chave d ecssistema. Pr este mtiv, deveríams ter uma plítica baseada na meritcracia e n princípi de atrairms s melhres para nss país, prtugueses u nã. Um perit internacinal traz nã só nvas cmpetências, mas também uma rede mundial de cntacts, ntriedade, e está mens sensível as pequens bstáculs, pr vezes culturais, que inibem a execuçã. Entidades Tdas as entidades d ecssistema KPI # de executivs internacinais em empresas e entidades prtuguesas Evluçã anual Calendári Cntínu Financiament Própri 65

66 1.10. Redes Glbais de Mentring Um ds aspets mais imprtantes para desenvlviment de start-ups é a existência de mentring e a qualidade desse mentring. Tant mais que muits empreendedres têm puca experiência e numa fase inicial de negóci start-up as pressões veem de td lad. Estand a iniciarse, estas empresas nã têm capacidade financeira para cmprar serviçs especializads u recrutar especialistas. Pr este mtiv, um ds aspets prátics mais relevantes para ecssistema em Prtugal é a ligaçã ds nsss empreendedres a mentres nacinais cm experiência glbal e a mentres internacinais que pdem em pucs minuts dar um grande cntribut para as decisões de negóci e para amadureciment da equipa. Pr este mtiv se recmenda que as incubadras nacinais prmvam e cnstruam redes internacinais de mentring e partilhem mentres entre si. Estes mentres pdem ser estrangeirs u prtugueses cm experiência internacinal u sedeads n estrangeir. Entidades Principalmente incubadras KPI # de mentres internacinais a atuarem em Prtugal e junt de start-ups prtuguesas Calendári Cntínu Financiament Incubadras 66

67 1.11. Erasmus Empreendedr Um ds principais desafis em Prtugal é a criaçã de pipeline de empreendedres, ideias e start-ups que alimentem ecssistema cm input suficiente para este se trnar interessante a investidres e viável em terms ecnómics. As fntes para este pipeline devem vir de dentr d país (principalmente, estudantes universitáris e grandes empresas tecnlógicas) mas também de fra (diáspra e estrangeirs). Na captaçã de estrangeirs, a presença de estudantes estrangeirs nas universidades prtuguesas através d prgrama Erasmus deverá servir de suprte a um prgrama de angariaçã de empreendedres junt ds estudantes d Erasmus já em Prtugal. Prpõe-se a definiçã de uma estratégia de captaçã ds estudantes de Erasmus em Prtugal para a área d empreendedrism, ist é, um Erasmus Empreendedr, que atuasse nã só cm s estudantes de Erasmus já em Prtugal, mas também ns países de rigem da rede de Erasmus. Seria uma parceria entre as universidades e as incubadras, cm eventual api d Cmpete u d Estad, u de assciações empresariais. Entidades Universidades Incubadras KPI # de estudantes de Erasmus cativads Calendári 2013 Financiament Universidades Incubadras 67

68 1.12. Prmçã d Cnceit d Empreendedrism Glbal Será da mair imprtância, passar para td ecssistema, nmeadamente, para s jvens empreendedres, a imprtância d fc em mercads glbais, e de tud que iss implica, para própri empreendedr, para as sluções desenvlvidas e para md de atuar. Pr frma a melhr passar esta mensagem discurs de tds s elements d ecssistema deverá ser empreendedrism glbal. Ecnmia Glbal Sciedade da Infrmaçã Dinâmicas de Rede Sfisticaçã Tecnlógica Empreendedrism Glbal Crise Financeira Glbal Dívida Sberana Desafis de Cresciment Ecnómic Pressã Demgráfica e de Custs de Segurança Scial Acrescentar GLOBAL a tud: Finanças glbais, Mdels de negóci glbais, Rede glbal, Cultura glbal, Universidades glbais, etc. O que é um empreendedr glbal? Descrevems em inglês, a seguir. 1. Thinks f a business prpsitin that is fr the glbal ecnmy and nt fr the natinal r lcal ecnmy; 2. Searches fr the next big ideia, disruptive innvatin; 3. Wrks and builds up n cllabrative netwrks and seeks t fit within a value chain; 4. Seeks t wrk with the tp, with the hyperclusters f innvatin and entrepreneurship; 5. Seeks t btain glbal finance (reputed venture capital gives a leverage) 6. Tries t jin analytics (ld schl) with creativity (design thinking); 7. Seeks t create ecnmic value (Silicn Valley) nt speculative value (Wall Street); 8. Lks fr sustainable and scially respnsable business; 9. Knws the language f business entepreneurship - elevatr pitch; 10.. Add yur wn. 68

69 4.2. Pilar 2. Refrçar a Integraçã d Ecssistema O investiment na criaçã de nvs prduts/ empresas desenquadrad de um cntext ecnómic clar cnduz a baixs níveis de sucess. Pr utr lad, investiment tem um superir nível de sucess quand há integraçã num ecssistema ecnómic relevante, a nível territrial (cidades), de clusters setriais u tecnlógics e de empresas. Em Prtugal, é precis desenvlver acima de tud sftware d ecssistema (talent, relacinaments, prcesss) e nã tant hardware (edifícis, plans). Tabela 8: Ações d Pilar 2 Refrçar a Integraçã d Ecssistema 2.1 Cultura de Relacinament e Cnfiança Ações d Pilar 2 Refrçar a Integraçã d Ecssistema 2.2 Criar Pipeline e Deal Flw 2.3 Cidades Empreendedras 2.4 Empreendedrism em Clusters Integrads 2.5 Smart Crpratins 2.6 Incubadras em Rede 2.7 Refrçar a Ligaçã das Universidades a Mercad 2.8 Prmver Serial Entrepreneurs 69

70 2.1. Cultura de Relacinaments de Cnfiança A base de qualquer ecssistema é a capacidade de trabalh em rede, que só é pssível se huver predispsiçã e capacidade de estabelecer relações de interdependência, que implica risc e, prtant, capacidade de mntar relacinaments de cnfiança. A grande questã cnsiste em saber cm se prmvee essa cultura de relacinament e cnfiança. Existem pucas ações que pssam impr uma mudança de cmprtaments. A partilha em Silicn Valley é grátis. Jaquim Tjal, Educed N entant, prpms três tips de ações: i. Cnsciencializaçã. A tmada de cnsciência da diferença cm utrs sistemas empreendedres e d impact negativ para tds, é um primeir pass para a mudança. Pr este mtiv, s tópics slicitads a radres internacinais, para além de fcarem em aspets técnics, devem fcar também tema d relacinament e da rede de cnfiança e ds cmprtaments que geram essa cnfiança. N discurs intern, simples falar d assunt já é um pass imprtante. ii. Criar cndições de mudança. Em muits cass, as pessas nã clabram prque seu negóci está n limiar da sbrevivência. É muit mais fácil a quem tem uma retaguarda de segurança exprse a risc. Num ds wrkshps d prjet alguém referiu Os rics de Silicn Valley pdem ter esse lux, prque quand as cisas nã funcinam, há alternativas u uma retaguarda aceitável. Os pbres nutrs lcais nã têm esse lux, prque quand relacinament nã funcina, as cnsequências sã mais gravsas. Neste sentid, imprta criar cndições de suprte e de remuneraçã a quem clabra. Pr exempl, era imprtante dar mais cndições de sustentabilidade financeira às incubadras que têm um papel imprtantíssim na criaçã e prmçã de redes de relacinaments dentr d ecssistema de empreendedrism. 70

71 Seria também imprtante tds s agentes d ecssistema debaterem e aprvarem uma Carta de Princípis. iii. Criar prtunidades de mudança. Devem ser definids incentivs à clabraçã, através de apis financeirs e utrs mecanisms que só funcinam para prpstas cnjuntas e nã isladas. Ou nã havend api financeir, abrind u restringind acesss. Adicinalmente, pr exempl, criand fórums e events regulares d ecssistema, reuniões semestrais. Há muit trabalh islad em Prtugal. Tenh a impressã que se huvesse mais trabalh cnjunt e a lng d temp, se cnseguiria ir muit mais além. Uma das frmas de se ultrapassar a barreira mental d individualism é falar diss depis atuar cm exempls cncrets, premiand-s. Charles Buchanan, FLAD Recmenda-se frtemente cnheciment e a aplicaçã d cnceit de rainfrest em Prtugal. O livr The Rainfrest the Secret t Building the Next Silicn Valley de Victr Hwang e Greg Hrwitt é uma ba referência. De acrd cm s autres, a chave para sucess de um sistema empreendedr nã sã s inputs, s ingredientes, que é fc da teria ecnómica, mas sim récipe, a frma cm s ingredientes trabalham em cnjunt. N mund real nss cmprtament é tribal, cnfiams nas pessas que ns estã mais próximas e descnfiams ds utrs. N entant, mair acrescent ecnómic nã está ns relacinaments cm s mais próxims. Os precnceits e receis sciais impõem grandes custs ecnómics à sciedade. Os sistemas invadres de mair sucess sã aqueles que diminuem estes custs de transaçã através de nrmas cmprtamentais mais abertas. O mdel rainfrest explica cm criar este tip de sistemas. Sumariza-se a seguir algumas das regras da rainfrest: i. Quebre as regras e snhe; ii. iii. iv. Abra a prta e iça; Cnfie e seja cnfiável; Experimente e itere em equipa; 71

72 v. Prcure fairness nã a vantagem; vi. vii. Erre, falhe, mas persista; Pague avançad (faça um favr sem esperar retribuiçã direta imediata). Relativamente as aspets que mais me marcaram em Silicn Valley, bviamente que apetite pel risc, a tlerância a falhanç e a abertura que senti da parte deles. É fácil marcar uma reuniã. Nã é cm nós aqui nde é difícil. Artur Arned, ANA Aerprts Entidades N/A KPI N/A Calendári N/A Financiament N/A 72

73 2.2. Criar Pipeline e Deal Flw Um ecssistema é tã frac quant a sua parte mais fraca, pr iss, é necessári balancear e alinhar pipeline em três estágis de desenvlviment: i) Idealizaçã e Criaçã de start-ups, ii) Cresciment das start-ups, iii) Exits/ Crprizaçã das start-ups. Criar pipeline na ideaçã e criaçã de start-ups (universidades e sciedade) Criar pipeline n cresciment das start-ups (agentes d ecssistema incubadras, capitais de risc, etc. Criar pipeline n exit/ crprizaçã das start-ups (bancs e empresas) A ideia mais fundamental é trazer recém-licenciads para mund d empreendedrism s ans a seguir à faculdade sã aqueles em que é mais fácil a pessa arriscar Hug Bernard, Fundadr da Easy Vin Tems de ter mais empreendedres. É precis aumentar significativamente pipeline. Há um lng caminh pela frente que envlve trabalh nas esclas e nas universidades, ns valres sciais e na mentria ds empreendedres que se iniciam. Jã Vascncels, Start Up Lisba Falta massa crítica em Prtugal. Dificilmente cnseguirems criar um grande mercad intern. N entant, hje em dia vivems numa ecnmia de circulaçã. O que interessa é capturar parte d valr dessa circulaçã. Pdems aumentar a circulaçã de empreendedres e de capital pr Prtugal. Veja-se cas d Start Up Chile, que atrai empreendedres, de frma criterisa, para irem para Chile. Mesm que esses empreendedres nã fiquem lá, deixam sempre alguma cisa que cmpensa investiment. Jrge Prtugal, Presidência da República Entidades N/A KPI N/A Calendári N/A Financiament N/A 73

74 2.3. Cidades Empreendedras Para Prtugal ser cmpetitiv a nível mundial e ser um hub cm s utrs centrs emergentes, tem de fazer através de cidades empreendedras start-up cities. Nã se cnsegue fazer um ecssistema empreendedr frte sbre TODO territóri. Tem de haver âncras que puxem s utrs e sejam integradr e ptenciadr de td sistema. As próprias cidades funcinam cm eixs cmpetitivs da ecnmia e precisam de integrar e desenvlver a invaçã e empreendedrism n seu desenvlviment. Nã se desenvlve uma ecnmia cmpetitiva sem a crrespndente territrial. Inclusivamente, Startup Genme, apresenta uma cmparaçã entre cidades/ regiões circundantes, e nã a nível de países. Pr utr lad, na ecnmia glbal de hje, as cidades enfrentam cmpetiçã e dinâmicas que levam a seu enfraqueciment u cresciment. Pr iss, as cidades de hje estã carentes de invaçã e de empreendrism para se desenvlverem. Este nível de cmpetiçã acrescid implica uma rerganizaçã da dtaçã de cmpetências das cidades, pr frma a trná-las atrativas para empresas, recurss e investiments. É para tal fundamental encntrar s seus pnts de diferenciaçã e apstar na sua especializaçã. As Universidades devem desempenhar um papel fundamental na prmçã das cidades cm centrs de empreendedrism, tant pel seu papel cm pls de invaçã, de investigaçã e de frmaçã de capital human, mas também pela prfunda ligaçã que muitas delas têm cm as cmunidades lcais, cidadãs e tecid empresarial. Em vez de lhar para as cidades cm espaçs fechads e islads, devems cmeçar a lhá-las numa lógica dinâmica de cperaçã e redes, cm plíticas eficazes articuladas a nível lcal e integraçã em redes reginais de partilha de recurss, cnheciment, infrmaçã e invaçã, levand à criaçã de start-up cmmunities de âmbit reginal. As cidades precisam de se intrduzir em redes nacinais u glbais de invaçã e empreendedrism, beneficiand d acess a cnheciment e infrmaçã bem cm mercads glbais de vendas e de financiament de prjets cm elevad ptencial. Send principal hypercluster de invaçã e de empreendedrism glbal, as cidades prtuguesas devem apstar em desenvlver uma ligaçã cm Silicn Valley. Pderã assim beneficiar nã só dessa ligaçã direta mas sbretud pela integraçã numa rede glbal. Pr este mtiv, em Prtugal, cm em qualquer utr país, s esfrçs de desenvlviment de empreendedrism devem ser integrads cm estratégias e dinâmicas de cidades. Devems atuar a váris níveis: 74

75 i. As plíticas nacinais de empreendedrism devem ter sempre em atençã espaç gegráfic e encntrar interlcutres em cidades cncretas. ii. Os própris municípis devem desenvlver estratégias e plíticas de empreendedrism a nível lcal, em articulaçã cm a administraçã central, mas tmand em cnta as especificidades e estratégia da cidade. iii. Seria imprtante desenhar uma estratégia nacinal cm especializaçã gegráfica, assciada a clusters ecnómics reginais, às empresas lcais e às ptencialidades cmpetitivas de cada cidade. iv. Seria d mair interesse as 10 maires autarquias definirem e partilharem um prgrama de ligaçã a Silicn Valley, através d qual cada autarquia enviaria 2 empresas pr an a prgrama cnjunt em Silicn Valley. Deste md, as autarquias cnseguem: Beneficiar de cmpetências e de tda uma capacidade peracinal que nã estariam a seu alcance de utra frma; Beneficiar de sinergias da participaçã de várias entidades; Fazer rapidamente e pr puc dinheir, aquil que lhes custaria muit mais se fizessem szinhas; Prjetar uma imagem internacinal sólida; Apiar as incubadras sedeadas n cncelh, que pderiam gerir prcess para a autarquia. v. Os benefícis para as autarquias seriam: Prjeçã de imagem externa mderna capaz de atrair talent e investiments e prmver cresciment - esta é uma autarquia cm ligações peracinais a mais avançad centr de empreendedrism invadr e de investiment empreendedr d mund ; Prmçã de dinamism invadr junt ds munícipes: i) Estímul as jvens na área d empreendedrism, ii) estímul às empresas sediadas que queiram fazer ligações que lhes dã cmpetitividade u desenvlver spin-ffs; Acess e aprendizagem das frmas mais eficazes e mdernas de prmver empreendedrism que cria valr ecnómic sustentável a lng praz; Cnstruçã ds instruments peracinais de prmçã ecnómica que funcinam a lng d temp acréscim autmátic de dimensã internacinal às suas incubadras; 75

76 Prgrama cm elevada visibilidade nacinal e internacinal. Entidades Gvern Central Gvern Lcal KPI As 10 maires cidades prtuguesas terem plans lcais de invaçã e empreendedrism e estarem ligadas a SV Calendári 2013 Financiament Municípis 76

77 2.4. Empreendedrism em Clusters Integrads Esfrçs de desenvlviment de empreendedrism devem ser integrads cm estratégias e dinâmicas de clusters reginais, setriais e de negóci, pr frma a terem maires taxas de sucess e mair cntribuiçã para a ecnmia. Para cada cluster: i. Devem ser identificadas as cadeias de valr integradas e atuar sbre s els mais fracs da cadeia de valr, bem cm prmver a articulaçã internacinal ds els mais frtes; ii. iii. iv. Definidas as empresas âncras, que deverã assumir uma respnsabilidade de investir na invaçã e n empreendedrim da cadeia de valr, beneficiand td a cadeia e a si próprias n prcess; Serem definids e realizads investiments partilhads, cm fablabs e centrs de I&D cnjunts; Definida uma plítica partilhada de invaçã e empreendedrism para cada cluster, identificand papel de cada element da cadeia de valr. Energia Transprtes TI Electrmecânica Mldes Telecm Turism 77

78 Tems um desafi de sustentabilidade d ecssistema. As grandes empresas prtuguesas pdem dar um grande cntribut. A grande dificuldade das start-ups é a primeira venda. Aqui as maires empresas prtuguesas pdem ter um papel mais prativ de dar mais prtunidades às start-ups prtuguesas. Pr utr lad, enquant que s Business Angels e Capital de Risc apia n arranque das empresas, sã as grandes empresas que prprcinam s Exits. Walter Palma CGD Entidades Clusters reginais e Tecnlógics KPI N/A Calendári N/A Financiament N/A 78

79 2.5 Smart Crpratins Muit d pipeline empreendedr e ds exits deve advir de grandes empresas. O que ainda nã acnteceu de frma relevante para a ecnmia em Prtugal, apesar de alguns bns exempls, nmeadamente, da Prtugal Telecm, da EDP, da Brisa e da ANA, entre utrs. A taxa de sucess de start-ups assciadas u derivadas de grandes empresas (spin-ffs) é superir às que nã estã. Neste âmbit é imprtante: Prmver s prgramas de invaçã aberta (pen innvatin) entre as grandes empresas prtuguesas; Prmver a inserçã de mdels de empreendedrism ns prgramas de invaçã aberta; As empresas prtuguesas de alguma dimensã darem prtunidades reais de trabalh às start-ups e às pequenas empresas, apiand desenvlviment de prtótips e de testes iniciais destas empresas; O Gvern definir cntrapartidas de investiments, cncessões, licenciaments, etc. que se cumpram através da prmçã de KPIs muit cncrets em terms de prmçã de empreendres e start-ups nacinais É fundamental prmver desenvlviment de sluções tecnlógicas abertas numa estratégia de reduçã de dependências (vendr lck-in) e cnslidaçã de cmpetências nacinais, na dinamizaçã da indústria. Iss exige que s prjects de invaçã passem pr uma fase de demnstraçã, baseads em implementações de referência, na validaçã de especificações abertas lideradas pr entidades privadas e públicas cm a cumplicidade d sistema científic e tecnlógic (SCT) e a participaçã da indústria (e serviçs). Só assim é pssível desenvlviment de sistemas integrads cmplexs, num quadr de riscs e respnsabilidades, facilitadr da participaçã de empresas start-up u PME nacinais. Prfessr Luis Osóri, ISEL Hug Bernard, Fundadr da Easy Vin 79

80 Entidades Grandes Empresas KPI # de prgramas de pen innvatin # de start-ups apiadas pr grandes empresas # de fablabs e investiments cnjunts Calendári Cntínu Financiament Grandes empresas 80

81 2.6 Incubadras em Rede As incubadras desempenham um papel imprtantíssim de api a desenvlviment de start-ups na sua fase de mair fragilidade. As incubadras em Prtugal têm-se desenvlvid cm bastante dinamism mas ainda têm puca dimensã. "O grande fc deve ser facilitar a criaçã de equipas de empreendedres e acelerar prcess de validaçã de nvas ideias. Para tal é precis divulgar s bns exempls, apiar financeiramente as start-ups nas fases de arranque e validaçã e prmver a clabraçã entres as entidades dedicadas a desenvlviment d empreendedrism em Prtugal" Antóni Lucena de Faria, Fábrica de Startups Deverá ser prmvid um esfrç para prmver trabalh em rede das incubadras prtuguesas, prmvend trabalh cnjunt, partilha de recurss e de rede de relacinaments, especializaçã, investiments cnjunts e articulaçã de estratégias futuras. Recnhecend a cncrrência nrmal e saudável entre estas entidades, é benéfic criar uma camada pr cima de cperaçã pragmática e de cmunidade cperativa, talvez uma assciaçã e uma platafrma de frmaçã, trca de experiências e de articulaçã. É muit imprtante investir na frmaçã das pessas que fazem sucess de td sistema, s empreendedres. Darlhes frmaçã em liderança de prjets e equipas, dar-lhes ferramentas, cass estuds, etc. Pedr Rcha Vieira, Beta-I Entidades Incubadras KPI Assciaçã e platafrma de trabalh cnjunt criadas Calendári 2013 Financiament N/A 81

82 2.7 Refrçar a Ligaçã das Universidades a Mercad As universidades prtuguesas têm feit uma evluçã ntável em várias áreas, na qualidade geral d ensin, na prduçã de dutrads, na publicaçã de artigs académics, bem cm na mair ligaçã cm mercad. N entant, este últim aspect de ligaçã cm mercad tem sid nde a evluçã é mais cmplexa e precisa de ser refrçada. Para este efeit, prpõem-se as seguintes medidas: Criar pipeline de empreendedres. i. Criaçã de curss prátics de empreendedrism em tdas as faculdades, especialmente nas de ciência e engenharia, cm a participaçã de Business Angels e incubadras: Para aluns; e para dcentes. ii. iii. iv. Fmentar a criaçã e apiar clubes de empreendedrism; Trazer empreendedres de sucess à universidade; Prmver cncurss de empreendedrism; v. Prmver uma frmaçã massiva em elevatr pitch; vi. Fmentar a criaçã de empresas pels prfessres. Devems aprveitar an sabátic ds prfessres/ investigadres nas empresas, para aprximar empresas e universidades (incentivs para esta iniciativa: a empresa nã pagar impsts/ prfessr clca a sua ideia n mercad). Jsé Mendes, Vice-Reitr da Universidade d Minh Gerar start-ups rentáveis viradas para a indústria. i. Criaçã de labratóris de investigaçã e desenvlviment em cnjunt cm cnsórcis de empresas, nde valr das sluções desenvlvidas e das patentes resultantes seriam partilhadas pela universidade, pelas empresas e pels académics envlvids. O mdel d MIT deveria ser estudad para este feit; ii. Mair enfque n I&D e n desenvlviment de prtótips para encmendas e desafis clcads pelas empresas em detriment de I&D e prtótips de investigaçã pura; Mbilizar financiament para a universidade. 82

83 i. Criar painéis universitáris cm empresas, BAs e VCs, bancs; ii. iii. Frmar em cmercializaçã de patentes; Prfissinalizar a cmercializaçã de patentes. Aprximar a academia das empresas i. An sabátic para investigadres/ prfessres de frma a estes cntribuírem cm seu knw-hw diretamente na indústria, cm incentivs para as empresas e para s prfessres. Devems rientar s incentivs às universidades para que estas sejam capazes de transfrmar seu cnheciment em mais e melhr actividade empresarial. Pr exempl, devems prprcinar mecanisms que estimulem s Dcentes que criam pequenas empresas de serviçs - e pr cnseguinte captam pr vezes s melhres aluns em empresas de serviçs e de investigaçã interna de baix valr acrescentad a transfrmálas em empresas de bens transaccináveis. Estas micr-empresas, de md geral, nã têm ambiçã glbal, nã sã escaláveis e assumem puc risc de cresciment, nã passam pr vezes de empresas de cnsultria. É precis rientar a prpriedade intelectual cm rigem em investigaçã universitária - e paga pel cntribuinte - para uma rápida valrizaçã de mercad, através d lançament de sluções (prduts) diferenciadas cm ganhs para tds, desde lg a universidade, crp Dcente, QREN e tecid empresarial que as pderã endgeneizar. Só através de um mdel e cultura mais transparentes é que será pssível alcançar s resultads de que tds almejams. E acima de tud, um mdel sustentável há váris ans que já nã se trata de uma questã de inputs d sistema, mas sim de utputs! Gnçal Amrim, ISCTE Transversal i. Fazer parcerias internacinais cm incubadras, cm universidades, cm centrs especializads; ii. Cnstruir uma especializaçã empresarial para a universidade. 83

84 Para implementar lógicas de empreendedrism em rede é necessári atuar a nível da regiã, nde s ptenciais empreendedres nã estã apenas nas universidades. É necessári as universidades trabalharem numa lógica fra de prtas, cm a sua regiã, partilhand seu knw-hw e s instruments de que dispõe para api a empreendedrism. Nesta lógica, é fundamental as incubadras evluírem d mdel imbiliári/ centr de negócis para verdadeiras entidades capacitadras para a criaçã de valr ecnómic. É que estams a fazer cm a IEUA e cm prject IERA Incubadra de Empresas da Regiã de Aveir, partilhand cm as incubadras municipais s instruments de prmçã d empreendedrism (LabE Labratóri de Empreendedrism ), capacitand para a gestã, dispnibilizand nss prgrama de incubaçã (cm tds s instruments e veículs de api gestã, acess a crédit, caching, mentring, internacinalizaçã ). Prfessr Carls Pascal Net, Vice-Reitr da Universidade de Aveir Entidades N/A KPI N/A Calendári N/A Financiament N/A 84

85 2.8 Prmver Serial Entrepreneurs Um ds principais fatres de sucess de Silicn Valley é a existência de serial entrepreneurs empreendedres que vendem as suas empresas, mas retrnam a ecssistema cm investidres, mentres u cm nvs empreendedres. Em muits cass, a mtivaçã é interesse cmercial, nutrs cass, a mtivaçã é altruísm, a nçã de giving back. O que precisams de fazer pel nss país para terms mais empreendedres é, n meu entender, criar cndições para as pessas pderem falhar sem estigma. Carls Brazã, Cisc Este fenómen acresce um elevad nível de eficiência a td ecssistema, trazend experiência, cntacts, financiament, ecnmias de escala e de gama. Para ecssistema prtuguês se desenvlver é necessári prmver uma cultura de mentring, de give back, de envlviment cntínu na cmunidade empreendedra. a mais imprtante liçã que tir da minha experiência aqui n Silicn Valley é a cultura de reinvestiment na cmunidade empreendedra lcal pr cada nv empreendedr de sucess, geraram-se dezenas de nvs investiments Hug Bernard, Fundadr da Easy Vin Entidades N/A KPI N/A Calendári N/A Financiament N/A 85

86 4.3. Pilar 3. Fcar na Especializaçã Numa ecnmia glbal, a cncrrência acentua-se. Neste cntext, a invaçã, fc e a especializaçã sã essenciais para ter sucess, especialmente para mercads pequens cm prtuguês. As apstas especializadas permitem fc de esfrç, e têm mair prbabilidade de sucess. Nã tems quantidade e qualidade para tud. Tems de fazer esclhas sbre as áreas nde sms mais capazes de cmpetir. Td ecssistema empreendedr em Prtugal tem de se especializar para melhr se diferenciar e vencer n mercad glbal. Precisams de apstar na diferenciaçã cmpetitiva d país. Definir a nssa marca de água. Pde ser nas indústiras criativas, na ecnmia de baix carbn, nas ciências da vida, u n que fr. Mas só cnseguirems ser cmpetitivs e criar massa crítica se ns diferenciarms. Francisc Maria Balsemã, Presidente da ANJE Quais sã s ativs essenciais de Prtugal e cm s pdems alavancar? Ist deveria ser uma questã fundamental d ecssistema. Quant à implementaçã, deveríams investir em indústrias prtuguesas que tenham já demnstrad cmpetitividade. Jhn Gale, Silicn Valley/ Lisbn Tabela 9: Ações d Pilar 3 Fcar na Especializaçã 3.1. Incubadras Especializadas e Glbais 3.2. Desenvlviment de Espaçs Especializads de Prttipagem (techshps/ fablabs/ labs especializads) Ações d Pilar 3 Fcar na Especializaçã 3.3. Cidades Âncra 3.4. Um grande event mundial especializad em Prtugal 3.6. Fc em Champins e Exits Mundiais 3.7. Universidades cm cmpnente de empreendedrism 3.8. Apsta na Prttipagem 3.9. Apsta n Design Thinking Campanha Nacinal de Pitching Desenvlviment Cmercial e de Canais (PIs, empresas) 86

87 3.1 Incubadras Especializadas e Glbais Apesar da excelente dinâmica demnstrada ns últims ans, as incubadras prtuguesas devem ainda ganhar dimensã, especializar-se e estabelecer ligações internacinais se quiserem ter impact prfund n ecssistema e ajudar as start-ups a serem glbais. Recmenda-se, assim, a especializaçã da mair parte das incubadras (algumas já sã), partind das especificidades das regiões nde estã inseridas, das prtunidades glbais e psicinament esclhid (setr, tecnlgia, estági das start-ups, etc.). Cmplementarmente, deverá haver ligaçã internacinal cm entidades da especialidade e utras incubadras. Desta frma, as incubadras cnseguirã ter mair eficácia e mair capacidade de atraçã de clientes e de parceirs (nacinais e internacinais). Entidades Incubadras KPI % de incubadras especializadas n país Calendári Cntínu Financiament N/A 87

88 3.2. Desenvlviment de Espaçs Especializads de Prttipagem (techshps/ fablabs/labs especializads) Um ds principais blqueis a desenvlviment de prtótips é cust de ter equipament necessári para executar a prttipagem. Para este efeit, prpõe-se a criaçã em cmunidade e parceria de váris espaçs especializads de prttipagem. As grandes empresas e as universidades pderiam prvidenciar cnjuntamente as infra-estruturas base, que pderiam ser dinamizadas em cnjunt cm incubadras e VCs. É precis abrir estes espaçs à cmunidade e prmvê-ls de frma invadra e nã exclusiva. O Tech Shp a space t build yur dreams - em Silicn Valley é um exempl que deve ser estudad. Para além d hardware, acima de tud é necessári muit sftware: wrkshps de frmaçã, semináris, events, mentres especializads, ligações a rle mdels e a cass de estuds internacinais. É precis criar um ecssistema cmplet, cm tds s elements da cadeia de valr. É fundamental refrçar a prmçã da cultura empreendedra, numa abrdagem hands n (refir cm exempl a nssa iniciativa LabE Labratóri de Empreendedrism ), recrrend a infraestruturas cm FabLabs, Media Labs (Ex MIT), Design Factries (ex Aalt University) e muit prximamente a Design Factry d nss Creative Science Park Aveir Regin. Cnsider igualmente fundamental envlver nestas dinâmicas pessas cm experiência (bem sucedida e mal sucedida) cm empreendedres (Ex: iniciativa IEUA Sharing). A criaçã de uma blsa de empreendedres (a nível reginal u a nível nacinal), dispníveis para apiar esta dinâmica, seria desejável, neste cntext. Prfessr Carls Pascal Net, Vice-Reitr da Universidade de Aveir Estes espaçs especializads pderiam beneficiar bastante da prximidade cm empresas e indústrias específicas, cntribuind assim para a sua cmpetividade. A prximidade cm universidades seria também imprtante, assciad a cadeiras de desenvlviment de prdut, de prttipagem e design thinking. 88

89 Seria também de cnsiderar a criaçã de uma empresa de desenvlviment de sftware direcinada para prestar serviç às startups, uma vez que estas nã têm dimensã para ter s melhres especialistas em tdas as áreas e, pr este mtiv, bas ideias pr vezes ficam pela caminh. Entidades Grandes Empresas Universidades KPI # de espaçs especializads aberts à cmunidade Calendári 2013 Financiament Grandes Empresas Universidades 89

90 3.3. Cidades Âncra Para se criar massa crítica e ter impact n mercad glbal é precis fcar recurss. Prpõe-se um fc de açã em 3 cidades-chave, cada uma cm a sua especializaçã e diferenciaçã. As restantes serã puxadas pela dinâmica destas 3. Tend em cnta as dinâmicas n terren, prpõe-se um fc em Lisba, em Aveir e n eix Prt-Minh. Mesm assim, cada uma destas cidades tem uma dimensã pequena para cmpetir a nível glbal. Pel que deverã assciar-se e trabalhar em cnjunt. Nã fazer esclhas entre cidades para evitar cntrvérsia irá enfraquecer tda a ecnmia e tdas as cidades, sem exceçã. É precis alguém ir à frente pr frma a beneficiar tdas as utras cidades, que pdem, em hierarquia, desenvlver ecssistemas empreendedres agregads e puxads pelas âncras. A especializaçã inteligente está na agenda d próxim prgrama quadr cmunitári de api (RIS3), cnstituind um ba prtunidade de alinhament de estratégias e de afirmaçã da diferenciaçã das regiões. N entant, a especializaçã inteligente nã se faz pr decret, cm abrdagens tp-dwn, devend esta ter em cnta as dinâmicas instaladas bem cm s atres envlvids. Cncretamente, n sectr TICE, a Regiã de Aveir tem tds s ingredientes para se trnar n verdadeir ecssistema invadr e empreendedr d país, cnslidand as dinâmicas já instaladas e envlvend s seus atres principais. Relembr fact de as telecmunicações em Prtugal terem nascid em Aveir, estand aqui instaladas grandes empresas d setr (PT Invaçã, Nkia Siemens Netwrks, ) e assciações empresariais cm frte expressã n setr (Invaria, AIDA), uma universidade de referência n sectr e cm frte ligaçã a tecid empresarial, uma incubadra cm frte atividade nesta área e, num futur muit próxim, um parque de ciência e invaçã, nde s atres principais estã envlvids, enquant acinistas, e nde TICE é uma das áreas estratégicas. A sede d pól TICE.PT é igualmente em Aveir. Prfessr Carls Pascal Net, Vice-Reitr da Universidade de Aveir Uma regiã só se vai desenvlver se tiver cmpetitividade. As regras burcráticas assciadas a desenvlviment reginal descentralizad sã limitativas. Pr exempl, faz puc sentid que uma cidade nde existem, cmparativamente, mais universidades e empresas, cm Lisba, nã tenha acess a apis d QREN para prmçã d empreendedrism. 90

91 Cmpreende-se que haja sectres u investiments específics que fiquem excluíds de api. Alargar esta exclusã a tud, faz puc sentid. Lisba cmpete cm utras cidades mundiais Lndres, Frankfurt, Sã Paul, Singapura, Madrid e nã cm as cidades d interir d país, cm as quais tem relações ecnómicas interdependentes. Quant mais se desenvlve Lisba, mais se desenvlvem as cidades interrelacinadas d país. Ipsis verbis para Prt e Aveir. Entidades Ecssistema KPI Realizaçã de grande event internacinal Calendári 2014 Financiament Parceirs d ecssistema 91

92 3.4. Um Grande Event Mundial Especializad, em Prtugal Pr frma a criar impact e atrair s melhres para Prtugal, deverá ser definid um tema nde Prtugal deverá cncentrar-se em rganizar event anual mais representativ e significativ. Esse event deve estar assciad à nssa marca de água, as nsss diferenciadres ecnómics, às empresas de mair dimensã. O event deve envlver um grande cnjunt de parceirs que tenham interesse na sua realizaçã, uma vez que de utra de utra frma terá puc impact e sustentabilidade. As maires empresas d país têm necessariamente de estar envlvidas e interessadas. Em redr d event desenvlver-se-á tda uma rede de cntacts e de negócis, bem cm de cnheciment e mbilizaçã. Recmenda-se um debate sbre esta ideia durante an de 2013 e a realizaçã d event em Os grandes meis de cmunicaçã e mbilizaçã deverã estar envlvids e deverá ser realizad um esfrç n sentid de trazer a Prtugal s líderes mundiais d sectr. Um bm exempl é a BETT, em Lndres, sbre educaçã e tecnlgias da educaçã, que agrega membrs d Gvern e grandes instituições de td mund em semináris e expsições de grande dimensã. Entidades Ecssistema KPI Realizaçã de grande event internacinal Calendári 2014 Financiament Parceirs d ecssistema 92

93 3.5. Fc em Champins e Exits A dispersã de investiments baixa a eficácia. Em muits cass, cntinuase a apiar start-ups sem ptencial futur, u a manter vivas start-ups sem futur. É um gast de recurss e de temp. Há que ser exigente e fcar ns mais capazes de percrrer caminh da glbalizaçã. Os investiments em start-ups deverã ser fcads e nã disperss pr frma a atingir mair nível de eficácia pssível. É mais imprtante ter capacidade para acmpanhar as necessidades de financiament d cresciment de start-ups/ empresas cm ptencial. Se a esclha fr esclher alguns champins u dispersar financiament, deve-se ptar pr acmpanhar s champins. Repare-se que em Silicn Valley, encntrams uma elevada selectividade. Em média, avaliações resultam em 100 entrevistas, em 10 investiments e em 1 a 2 start-ups cm sucess. É precis criar pipeline inicial e depis fcar, cm rigr exigência, naqueles cm mair prbabilidade de sucess. "Precisams de ter um elevad nível de exigência, de utra frma pderems estar a desperdiçar recurss e temp. É crític saber triar, investir e apiar as melhres prtunidades, sbretud quand se trata de "saltar etapas" na aprximaçã d ecssistema empreendedr prtuguês para níveis mais em linha cm as referências mundiais. E saber triar cmeça em grande parte pr nós, insituições ligadas a investiment e/ u à aceleraçã, saberms dizer "nã" a muitas das prtunidades cuj ptencial é questinável. Ainda se acarinham demasiads prjects que nã reúnem as cndições mínimas para alcançarem sucess." Duarte Mineir, ES Ventures Adicinalmente, deverá haver um esfrç cncertad para se atingir algumas vendas de start-ups Exits - as mercads mais dinâmics. O efeit reputacinal atrairia mais investidres para Prtugal e mais talent empreendedr, de rigem interna e externa. A fcar a atençã em champins e em exits, cria-se um efeit de arrastament que alavanca tds s utrs. Nã se está a deixar ninguém para trás, mas sim a criar líderes que abrem caminhs para s utrs. Os investiments em start-ups deverã ser fcads e nã disperss pr frma a atingir mair nível de eficácia pssível. 93

94 Entidades Ecssistema KPI 3 Exits internacinais pr an Calendári Cntínu Financiament N/A 94

95 3.6. Universidades cm Cmpnente de Empreendedrism Na recmendaçã de Mair Ligaçã das Universidades a Mercad, n Pilar 2. Refrçar a Integraçã d Ecssistema, fi referida a necessidade de prmver um mair fc das universidades n empreendedrism. Neste 3º Pilar de Especializaçã, regressams a tema, apenas para refrçar que fc n empreendedrism beneficiaria de um psicinament diferenciad, cnfrme as valências académicas e de pesquisa mais frtes de cada universidade e regiã. A mair fnte d pipeline sã as universidades e pr iss é precis atuar cm frça nas ações de empreendedrism das universidades. Prfessr Cruz Machad, Universidade Nva de Lisba Pr este mtiv, a disciplina e a prática de empreendedrism pderiam beneficiar d fact de estarem agregadas a cada faculdade engenharias, medicina, ciências, etc. para além de ter uma abrdagem transversal e integrada em tda a universidade. Uma cisa é empreendedrism na generalidade, cm uma abrdagem inicial transversal, utra cisa é a prática d empreendedrism em prjets cncrets e cm exempls e parceirs relevantes da ecnmia real, que deveria estar mais assciad a cada faculdade, para melhr permitir a diferenciaçã necessária. Entidades Universidades KPI # de curss e de participantes de empreendedrism nas universidades Calendári Cntínu Financiament Universidades 95

96 3.7. Apsta na Prttipagem Uma das falhas d empreendedrism na área tecnlógica é a falta de capacidade de prttipar crretamente e de frma rápida. Esta é uma falha mais ntada nas abrdagens a empreendedrism das esclas de gestã, em cntraste cm as esclas de engenharia. A prmçã de prttipagem nas faculdades, nas incubadras, nas empresas e pels própris empreendedres é um ds mais imprtantes fatres crítics de sucess. a fim de uma semana n aceleradr da Leadership em Silicn Valley percebems que que tinhams de cmeçar lg a fazer era criar um prdut pilt e pensar na equipa. Tiag Frjaz, Migh.t Esta apsta deverá estar assciada as cnceits de g ut f the building, de iterate, iterate, iterate, de fail fast t succeed fast. Existe muit desenvlviment centrípet em Prtugal, nde s empreendedres e investigadres estã fcads nas suas ideias e nã nas necessidades d mercad, na tecnlgia e nã na ecnmia cmpetitiva da sluçã. Adicinalmente, é imprtante desenvlver prtótips cm clientes específics e efectuar lançament de versões beta para mercad, em geral, u para segments específics. O recei de ser cpiad u criticad pr vezes funcina cntra empreendedr, pis nem sempre as patentes cnseguem prteger uma ideia u prdut e quant mais depressa se clcar prdut n mercad melhr. A capacidade de prttipagem é a melhr frma de chegar rápid a mercad. Entidades Faculdades Incubadras Empresas Empreendedres KPI N/A Calendári Cntínu Financiament N/A 96

97 3.8. Apsta n Design Thinking O design thinking é a invaçã centrada nas pessas, basead na interceçã entre negóci, tecnlgia e pessas. O design thinking está n centr d sucess de sluções cm Ipad e tem uma grande influência sbre pensament invadr em Silicn Valley. Mesm a nível eurpeu design thinking tem tid uma grande evluçã, basead em diferentes esclas de pensament cm a italiana e a nórdica, entre utras. O design thinking permite cnstruir prpstas de negócis diferenciadras a clcar a pessa n centr d negóci e da tecnlgia, trabalhand através de prtótips testads cm métds antrplógics, sciais e de psiclgia d cnsumidr. Mais d que uma técnica, design thinking é um estad de espírit que clca cnsumidr n centr da invaçã e pr iss é extremamente relevante em culturas de invaçã centrípeta e labratrial cm a prtuguesa. Tend em atençã a relevância d design thinking n desenvlviment de sluções diferenciadras e viradas para cnsumidr, prpõe-se desenvlviment d design thinking nas universidades, nas empresas e n ecssistema empreendedr. Acredit seriamente n Design Thinking cm veícul de prmçã d empreendedrism e da invaçã empresarial. Esta deverá ser uma apsta de âmbit nacinal mas também nas lógicas de especializaçã reginal inteligente, envlvend universidades, empresas utras entidades entidades d tecid ecnómic, scial e cultural, bem cm as autarquias. Cnsider que Aveir tem elevad ptencial nesta área. A Universidade de Aveir tem facilidade em articular cmpetências multidisciplinares (design, engenharia, tecnlgia, gestã ), tem uma frte ligaçã a tecid empresarial e já há uma dinâmica criada, assciada à atividade da Design Factry (Creative Science Park Aveir Regin). Prfessr Carls Pascal Net, Vice-Reitr da Universidade de Aveir 97

98 Entidades Universidade Mund Crprativ Incubadras KPI # de ações de frmaçã, de curss e de labratóris utilizand design thinking Calendári Cntínu Financiament Universidades, mund crprativ, incubadras 98

99 3.10. Campanha Nacinal de Pitching Cnceit Inicial Prpsta de Valr - NABC Elevatr Pitch Innvatin Plan O elevatr pitch é uma frma cncisa (3 minuts em média, mas pde ir de 1 a 5 minuts) e mtivadra de descrever a prpsta de valr (serve para mtivar um próxim pass mais prfund de interaçã). Quand bem executada é memrável, aumenta a credibilidade e a pssibilidade de cncretizaçã ds bjectivs num próxim pass. O elevatr pitch é a linguagem mundial de empreendedrism que maximiza a eficiência d ecssistema: i) permitind a aceleraçã d prcess de cmunicaçã de ideias, prduts e prpstas de valr, ii) num códig de cmunicaçã que é partilhad pel ecssistema e iii) que briga apresentadr a ter definid previamente muit bem a sua prpsta de valr. A ideia prevalecente é if yu can t get it in ne page r in shrt pitch, in a cnvincing way, yu dn t knw what yu are talking abut Muitas bas ideais, sluções e equipas nã btêm resultads pela sua incapacidade de apresentarem a sua ideia/ sluçã a clientes, parceirs e investidres de frma eficiente e eficaz. A prática demnstra que há empreendedres prtugueses cm pitchs de elevadíssim nível, prque para além da técnica bem dminada, intrduzem cm facilidade um cunh pessal diferenciadr. N entant, na mairia ds cass, a qualidade d pitching é insuficiente, especialmente nas fases iniciais e quand se apresentam a nível internacinal. O elevatr pitch tem grande benefíci de frçar empreendedr a alinhar bem a sua prpsta de valr e mdel de negóci previamente. Pr iss, a definiçã de um bm mdel de negóci e de um bm pitch vã em paralel. O pitch nunca está acabad, adapta-se cnfrme a audiência e a circunstância. Adicinalmente, requer uma prática cnstante, da mesma frma que aprum fisíc de um atleta requer exercíci cnstante. Pr este mtiv, um aument significativ da qualidade d pitching equivale a um aument significativ das prpstas de valr ds empreendedres prtugueses e das suas prbabilidades de sucess. É uma ferramenta de aument de prbabilidade de sucess, assim cm Business Canvas u Rainfrest Canvas. Prpõe-se assim, um esfrç nacinal massiv de frmaçã em elevatr pitch, cm patrcíni d QREN, prmvid pr prestadres de serviç, incubadras, universidades, empresas e adtad pela generalidade d ecssistema cm a frma de cmunicaçã base. Este esfrç nacinal requer também a definiçã de elevads padrões de exigência sbre este prcess. 99

100 Recmenda-se a adçã d mdel d SRI Stanfrd Research Institute. Neste mdel é essencial pitch ter três partes: um ganch para captar interesse, núcle d pitch que deve sumarizar um exercíci prévi de NABC, e um fech apelativ a uma interaçã seguinte. Ganch Núcle Fech 1. Ganhar a atençã 2. Cmunicar s highlights da prpsta de valr 3. Fazer um pedid u testar interesse/ cmprmiss O elevatr pitch deve ser parte de um prcess de definiçã da prpsta de valr: i. Cnceit Inicial: É um prcess de aprendizagem e iterações, aprximand-ns ds clientes e da sluçã; ii. iii. iv. Prpsta de Valr NABC: É i) a satisfaçã de uma necessidade nã satisfeita, ii) através de uma frma de utilizar recurss, iii) que assegura benefícis/ valr para cliente, iv) quand cmparad cm utrs n mercad (cmpetiçã e alternativas); Elevatr Pitch: É sumári de uma prpsta de valr cm duraçã de 1 a 5 minuts para bter interesse d investidr, clega, superir u patrcinadr; Innvatin Plan: É um detalhe d NABC em terms de prject de implementaçã, referind-se à equipa, aspects financeirs e riscs. É seguid de prtótip, desenvlviment de prdut e cmercializaçã. Necessidades Abrdagem Benefícis Cncrrência Identificar a necessidade imprtante de mercad que vams endereçar Definir uma abrdagem única e de cmprmiss Medir valr para cnsumidr Cm ns diferenciams ds atributs e valr da cncrrência 100

101 Entidades Universidades Incubadras Prestadres de Serviç KPI # de ações de frmaçã Nível geral medid em events Calendári 2013 Financiament QREN, funds própris 101

102 3.11 Desenvlviment Cmercial e de Canais (PIs, empresas) Prtugal está atrasad n desenvlviment e regist de patentes. Mas estams ainda mais atrasads na cmercializaçã e valrizaçã das patentes. É precis trabalhar frtemente nesta área. Prpõe-se frmaçã e fment d desenvlviment de prestadres de serviçs especializads nesta área, através de parceiras cm entidades externas, e ações de frmaçã nas universidades. Entidades Empresas Universidades KPI # de ações de frmaçã # de patentes cmercializadas #valr das patentes cmercializadas Calendári Cntínu Financiament Própri 102

103 4.4. Pilar 4. Aumentar a Eficiência ds Fatres Este pilar tem a ver mairitariamente cm plíticas públicas. Pr este mtiv, nã sã descritas ações cncretas, mas referidas necessidades de açã pels respnsáveis gvernamentais e utras entidades relevantes. O empreendedrism tem de ser um negóci que rende a tds s elements d ecssistema u entã será um esfrç de mda e puc sustentável. Prfessr Cruz Machad, Universidade Nva de Lisba Tabela 10: Ações d Pilar 4 Eficiência ds Fatres 4.1 Geral (plítica de cresciment, disciplina financeira, mens Estad, melhr justiça, licenciament) Ntas para Pilar 4 Eficiência ds Fatres 4.2 Mbilidade Residencial 4.3 Impsts Atraentes a Investiment 4.4 Prpriedade Intelectual e Patentes 4.5 Entidade financiadra 4.6 Venture Capital Glbal 4.7 Marca Prtugal através de Champins Referims em tabela algumas ações a cnsiderar, mas nã vams elabrar sbre este pilar que pertence essencialmente a pder plític. N curt praz, a situaçã ecnómica d país depende essencialmente da questã financeira e de cm ela será reslvida. A ecnmia financeira, nmeadamente a dispnibilidade de financiament a Estad Prtuguês e s jurs da dívida, irá cndicinar frtemente futur ecnómic d país durante um lng períd. N entant, nã deixa de ser evidente que, a médi praz, será cresciment ecnómic fatr decisiv para desenvlviment país. Ora, nesta dimensã, é precis de mudar de paradigma. As sluções macr-ecnómicas e pr decret sã necessárias mas insuficientes. As sluções de impact n lng praz estarã acima de tud na micrecnmia, na sma ds investiments empresariais eficientes. Ns EUA, três em cada cinc nvs empregs sã criads pr start-ups. As maires empresas da ecnmia americana e mundial fram frmadas há pucs ans a partir de start-ups. Pr este mtiv, numa ecnmia mundial que se prevê vir a estar cada vez mais rientada para as nvas tecnlgias, Gvern tem de tmar um cnjunt de medidas que melhram a eficiência ds fatres ecnómics e de empreendedrism. Aqui tem de se atuar a três níveis. 103

104 Primeir, a nível geral, melhrand a justiça, a mbilidade residencial através da lei d arrendament, as leis labrais, nível de fiscalidade (muit mais baix para as empresas), entre utrs. Mas a atuaçã a este nível pde nã ser rápida suficiente para a retma ecnómica e cresciment de start-ups capazes de cmpetir a nível glbal. O desenvlviment d empreendedrism em Prtugal requer a criaçã de cndições administrativas que permitam a criaçã de estruturas temprárias, cm sã pr natureza, as start-ups. Pr exempl, averbament de nvs sócis custa eurs. É precis legislaçã que facilite estas estruturas temprárias. É precis também refrç de serviçs especializads pelas incubadras. Jrge Prtugal, Presidência da República Pr iss, a um segund nível, é precis definir regimes de exceçã que tenham impact n imediat e mbilizem investiment nacinal e acima de tud atraiam investiment estrangeir necessári para reativar a ecnmia e criar empregs. Destaca-se a necessidade de se criar um regime de exceçã na fiscalidade e n investiment pr frma a atrair capital de risc e investiment extern em grandes quantidades. Pr utr lad, num terceir nível, sã necessárias plíticas interventivas e prativas de investiment, nmeadamente d capital de risc públic e de prgramas fcads n empreendedrism. A necessidade, real, de reduçã da despesa nã deve servir de impediment para plíticas practivas prque se em alguns cass é necessári reduzir despesa nutrs é necessári aumentar investiment d Estad. A englbar e a rientar estas ações é precis um plan a médi e lng praz, é precis fazer apstas cnsistentes e sustentáveis de país, que nã sã refeitas em cada mudança de cicl plític. De qualquer frma, cresciment através d empreendedrism fcad n mercad glbal, nã tem resultads n imediat. O empreendedrism cm panaceia de curt praz é um mit. O cresciment através d empreendedrism é um prcess e nã uma mda e precisa de ser sustentad pr uma visã e uma cnvicçã clara, pela persistência, pela aprendizagem cnstante, pela cnsistência e pela persistência, pel investiment e pel rigr e exigência na prática d dia-adia. Nã está a alcance de tds, nã depende de grande plans, discurss e events. Depende de uma cultura de execuçã, de risc, de clabraçã em rede, de persistência. É imprtante aumentar nível de exigência e de cmprtaments n sentid de prmver as alterações necessárias à situaçã atual. As melhres práticas mundiais e s bns exempls estã dispníveis para serem aplicadas n nss país. Pdems arranjar td tip de desculpas para nã fazer melhr, u pdems arranjar td tip de razões para acreditarms e meterms mãs à bra e serms empreendedres líderes cm há 500 ans atrás. 104

105 5. Plan de Açã Cm a entrega deste relatóri e utras peças definidas n Cadern de Encargs termina Prjet Caracterizaçã e Avaliaçã d Ecssistema de Api a Empreendedrism de Base Tecnlógica e da Rede da Invaçã em Prtugal, apiad pel Cmpete e adjudicad pel TICE. Tend sid cumprids s requisits definids em terms de semináris e wrkshps, entregáveis e demais brigações, interessa agra partir para utrs prjets e ações assciadas à prmçã da implementaçã das recmendações d estud. Para este efeit, é definid este Plan de Açã, que faz parte ds cmprmisss d prjet. Recrde-se que fi referid n iníci d relatóri. Este nã é um estud sbre empreendedrism em Prtugal. Tem um fc muit restrit: cm prmver a ligaçã a Silicn Valley e cm melhrar ecssistema empreendedr prtuguês a partir das melhres práticas bservadas em Silicn Valley, cm as devidas adaptações. N entant, cnsiderams que é necessária uma visã e uma estratégia de lng praz (a 10 ans) sbre empreendedrism em Prtugal, cm metas bjetivas a atingir. Prpms que s principais agentes d ecssistema se juntem para prduzir a primeira prpsta de estratégia e de plan de acçã. N que cmpete à ligaçã a Silicn Valley apresenta-se a seguir que pderá ser uma visã a cnsensualizar e a executar num praz de dis ans. Visã para a Ligaçã a Silicn Valley 3 financiaments pr an em SV 3 funds de SV a perar em PT 1 exit cada 2 ans em SV 2 aceleradres de SV a perar em Prtugal 2 funds a suprtar start ups em SV 30 start ups pr an em SV 3 empresas de prestaçã de serviçs a SV 3 universidades ligadas em cnjunt a Stanfrd Rede frte de Prtugueses em SV 30 mentres de SV ligads a Prtugal 20 radres, perits de SV em PT pr an Prtugal Califórnia Partnership Lançad 2 ações de intermediaçã de SV e África 3 ações de frmaçã especializada / an 105

106 Impact Estud d Ecssistema de Api a Empreendedrism de Base Tecnlógica em Prtugal e Silicn Valley Para a realizaçã desta visã é necessária a implementaçã das ações prpstas neste estud. Pr frma a mais facilmente se visualizar esfrç que está envlvid, sumarizase na imagem a seguir as várias ações de ligaçã a Silicn Valley, em terms d seu impact, da sua cmplexidade e d mtr da sua implementaçã. Rede em SV Incub / aceleraca de start-ups em SV Funds de Inv a suprtar ligaca a SV Aceleradres de SV em Prtugal Funds de Investiment de SV em PT Prtugal Califrnia Strategic Partnership Ligações às Univ. d Bay Area Events, Oradres e Perits Frmaçã Especializada Prestaçã de serviçs a SV Intermediaçã na ligaçã de SV a Africa Cmplexidade Driver Privads Públic- Privad Públic Orientações d Plan de Açã Pr mais detalhad e cmplet que seja um Plan de Açã, para ser implementad, tem de ser cnsensualizad e tem de mbilizar parceirs interessads e recurss assciads. A variedade de atres envlvids nas recmendações d estud trnariam artificial uma eventual definiçã clara de respnsabilidades e recurss necessáris para a sua implementaçã. Adicinalmente, s autres nã estã legitimads para definirem plíticas para ecssistema. De qualquer frma, em terms indicativs e muit gerais, cm parte deste Plan de Açã, fi feita uma tabela sumária das entidades mais relevantes para a implementaçã de cada uma das ações prpstas, bem cm uma sugestã ds respetivs calendáris e KPI. Para efeit da implementaçã ds passs apresentads em baix prpõe-se a cnstituiçã de uma Equipa de Trabalh cnstituída pel TICE, pels autres e pr quem estes quiserem cptar para prcess, até cm reflex de eventuais manifestações pr ativas de interesse. 106

107 Para a implementaçã das recmendações deste estud, deverá ser prmvid mair envlviment pssível d ecssistema. Quant mais segmentada fr a abrdagem menr será resultad. Quant mais inclusiva, mais sucess se bterá. Incubadras Universidades Assciações Funds Públics e Gvern Capital de Risc Empresas Media Startups Ligadas a SV Blgs especializads Adicinalmente, uma ba implementaçã faz-se cm champins empresas e pessas mais d que cm teórics. A identificaçã e mbilizaçã desses champins é fundamental. 107

108 N que se refere à prmçã da ligaçã cm Silicn Valley, é essencial nã cmeçar d zer e envlver s primeirs que já cmeçaram a fazer a ligaçã a Silicn Valley, aprveitand a sua experiência, rede e cnheciment. by 108

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