APOSTILA GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE

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1 APOSTILA GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE AULA 6 ADMINISTRAÇÃO JAPONESA Características da administração Japonesa Administração participativa - A administração japonesa se baseia na forma participativa de gestão. Prevalência do Planejamento Estratégico - A falta de planejamento desperdiça mão-de-obra, recursos materiais e tempo, elevando os custos de produção, gerando perdas de mercado e desemprego. Através do estabelecimento de um planejamento estratégico a empresa ganha flexibilidade, utilizando seus pontos fortes para atender às necessidades de seus clientes e conquistar os clientes da concorrência. Visão Sistêmica - A empresa é um sistema, pressupondo o conhecimento das inter-relações de seus diversos componentes. O trabalhador tem consciência de que se a empresa alcançar lucros maiores, ele terá benefícios diretos (melhorando seu nível de vida) e indiretos (participando dos resultados). Supremacia do Coletivo - O coletivo prevalece sobre o individual. O ser humano, visto como o bem mais valioso das organizações, deve ser estimulado a direcionar seu trabalho para as metas compartilhadas da empresa, preenchendo suas necessidades humanas e se auto-realizando através do trabalho. Satisfação e responsabilidades também passam a ser valores coletivos. Busca da Qualidade Total - A Qualidade Total é assegurada pelo Controle de Qualidade Total - CQT (Total Quality Control), baseado em um sistema de métodos estatísticos, centralizado no melhoramento do desempenho administrativo. Seus resultados são garantia da qualidade, redução de custos, cumprimento dos programas de entrega, desenvolvimento de novos produtos e administração do fornecedor. A forma mais usual de se por em prática o CQT é através dos Círculos de Controle de Qualidade, grupos pequenos, que executam voluntariamente as atividades de controle de qualidade. Produtividade - O aumento da produtividade é um dos objetivos de qualquer organização. A administração japonesa propõe que, para atingi-lo, seja adotada uma visão cooperativa dos funcionários, incentivando o envolvimento de todos na consecução das metas da empresa. Apesar de calcar sua filosofia nos valores de realização pessoal dos funcionários, a empresa japonesa

2 reconhece que o incentivo monetário é uma poderosa ferramenta na busca do comprometimento de seus membros com os objetivos empresariais. Flexibilidade - Para responder rapidamente às flutuações de mercado, a flexibilidade é refletida em vários aspectos: racionalização dos espaço, equipamentos de utilidade geral e versáteis, lay out celular, nivelamento e seqüenciamento da produção em pequenos lotes, redução de estoques, quadro de trabalhadores qualificados e flexíveis. Recursos Humanos - A ênfase é no trabalho em grupo, na cooperação, no aproveitamento da potencialidade humana. Nas grandes empresas existe estabilidade no emprego, distribuição de bônus e outros benefícios. A ascensão na carreira é lenta. O treinamento é intenso e a estrutura de cargos é extremamente vaga. Tecnologia e Padronização - Busca-se a harmonia entre o homem, a máquina e o processo. O trabalho padronizado é tido como fundamental para garantir um fluxo contínuo de produção. Primeiro ocorre a racionalização do processo; depois, se conveniente, a automação. Manutenção - Os operadores são responsáveis pela manutenção básica, dispondo de enorme autonomia para interromper um processo errado. A manutenção preventiva também é privilegiada. Limpeza e Arrumação - São responsabilidades de todos, visando a manutenção do ambiente e a facilitação da administração dos recursos. Relação com Fornecedores e Distribuidores - A subcontratação externa, prática antiga no Japão, mantém-se e é reforçada pela formação dos Keiretsu. Com o desenvolvimento no pós-guerra, ela evolui para uma relação de apoio técnico e financeiro, cooperação e confiança. Cultura Organizacional - Procura-se estabelecer um clima de confiança e responsabilidade, baseado no respeito à hierarquia, na participação das pessoas no envolvimento da tarefa, nas decisões consensuais e na harmonia das relações.

3 O sistema de produção japonês O Sistema de produção japonês, tal como é estruturado atualmente, surgiu nos vinte e cinco anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, na Toyota Motor Co. Seu maior idealizador foi o engenheiro Taiichi Ohno. Daí decorrem as duas denominações do método: Sistema Toyota de Produção ou Ohnoísmo. São características básicas do Ohnoísmo: Just-in-Time - sincronização do fluxo de produção, dos fornecedores aos clientes. Kanban - sistema de informação visual, que aciona e controla a produção. Muda - busca da eliminação total de qualquer tipo de desperdício. Kaizen - busca do melhoramento contínuo em todos os aspectos, portanto se refletindo na produtividade e na qualidade, sendo os círculos de controle da qualidade apenas um dos seus aspectos. O Sistema Toyota de Produção O Sistema Toyota de Produção, também chamado de Produção enxuta, surgiu no Japão, na fábrica de automóveis Toyota, logo após a 2ª Guerra Mundial. Nesta época a indústria japonesa tinha uma produtividade muito baixa e uma enorme falta de recursos, o que naturalmente a impedia de adotar o modelo da Produção em massa. A criação do sistema se deve a três pessoas: O fundador da Toyota e mestre de invenções, Toyoda Sakichi, seu filho Toyoda Kiichiro e o principal executivo e engenheiro Taiichi Ohno. O sistema objetiva aumentar a eficiência da produção pela eliminação contínua de desperdícios. O sistema de Produção em massa desenvolvido por FredericK Taylos e Henry Ford no início do século XX, predominou no mundo até a década de 90. Procurava reduzir os custos unitários dos produtos através da produção em larga escala, especialização e divisão do trabalho. Entretanto este sistema tinha que operar com estoques e lotes de produção elevados, No início não havia grande preocupação com a qualidade do produto. Já no Sistema Toyota de Produção, os lotes de produção são pequenos, permitindo uma maior variedade de produtos. Exemplo : ao invés de produzir um lote de 50 sedans brancos, produz-se 10 lotes com 5 veículos cada, com cores e modelos variados. Os trabalhadores são multifuncionais, ou seja, desenvolvem mais do que uma única tarefa e operam mais que uma única máquina.

4 No Sistema Toyota de Produção, a preocupação com a qualidade do produto é extrema. Foram desenvolvidas diversas técnicas simples, mas extremamente eficientes para proporcionar os resultados esperados, como o Kanban e o Pokayoke. A base de sustentação do Sistema Toyota de produção é a absoluta eliminação do desperdício e os dois pilares necessários à sustentação é o Just-in-Time visa eliminar: e a Autonomação. Os 7 desperdícios que o sistema 1. Superprodução, a maior fonte de desperdício; 2. Tempo de espera, refere-se a materiais que aguardam em filas para serem processados; 3. Transporte, nunca geram valor agregado no produto; 4. Processamento, algumas operações de um processo poderiam nem existir; 5. Estoque, sua redução ocorrerá através de sua causa raiz; 6. Movimentação; 7. Defeitos, produzirr produtos defeituosos significa desperdiçar materiais, mão-de-obra, movimentação e outros. Pilares do Sistema

5 (1) Eliminação de Desperdícios

6 (2) Fabricação com Qualidade Caracterizam o TOYOTISMO: 1. Zero Atrasos: a demanda puxa a produção, o fluxo comanda o crescimento, um cliente não deve esperar para comprar um carro 2. Zero Estoques: só são permitidas as reservas de base 3. Zero Defeitos: cada posto de trabalho controla a qualidade do posto de trabalho precedente 4. Zero Panes: as máquinas nunca são usadas em sua capacidade plena 5. Zero Papéis: o Kanban reduz a necessidade de ordens administrativas e papelada em geral. (3) Participação 1. Emprego vitalício. 2. Remuneração por antiguidade 3. Preocupação pelos empregados. 4. Preocupação com a qualidade. 5. Troca e transmissão de informações nos dois sentidos hierárquicos. 6. Os valores fazem parte da CULTURA de uma empresa, estabelecendo um padrão para atividades, opiniões e ações.

7 Princípios Gerais 1. Satisfazer as necessidades dos clientes 2. Eliminar desperdícios 3. Melhorar continuamente 4. Envolver totalmente as pessoas 5. Organização e visibilidade 6. Coletivo prevalece sobre o individual 7. Emprego vitalício 8. Decisão compartilhada Ocidente x Oriente Modelo Ocidental (Fordista Taylorista) Modelo Oriental (Toyotismo) 1. Produzir o máximo 2. Produzir em grandes séries 3. Vender atividade da área comercial 1. Produzir muitos modelos 2. Em pequenas quantidades 3. Quantidade Fixada pela demanda A empresa só produz o que é vendido e o consumo condiciona toda a organização da produção. O Sistema Toyota de Produção vem sendo implantado em várias empresas no mundo todo, porém nem sempre com grande sucesso. A dificuldade reside no aspecto cultural. Toda uma herança histórica e filosófica conferem uma singularidade ao modelo japonês.

8 Bibliografia Básica : SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. 2ª Ed, São Paulo: Ed. Atlas, 2002 MARTINS, Petrônio G. e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo : Ed Saraiva, 2005 MOREIRA, Daniel Augusto, Administração da Produção e Operações. 5ª Ed. São Paulo. Ed Thonson Learning pioneira, 2005 Bibliografia Complementar : DAVIS, Mark M. et al. Fundamentos da Administração da Produção. 3º Ed Porto Alegre: Bookman Cia Editora, 2001 GAITHER, Norman e FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8º Ed. São Paulo : Pioneira Thomson Learning Ltda, 2001 MARANHÃO, Mauriti. ISO série 9000 Manual de Implementação ª Ed. São Paulo : Quality Mark, MELLO, Carlos Henrique Pereira. ISO Sistema de Gestão da Qualidade para Operações de Produção e Serviço. São Paulo : Ed Atlas, 2002

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