Trabalho, Tecnologia e Inovação Aula 6

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1 Trabalho, Tecnologia e Inovação Aula 6 Tema II.2 - Reestruturação produtiva, novas tecnologias e novas formas de organização social do trabalho e da produção: A (difícil) transição pós-fordista e o modelo japonês de trabalho e organização Ruy Braga Setembro, 2006

2 Estrutura da aula Apresentação Especialização flexível Flexibilidade dinâmica O modelo japonês

3 O princípio da especialização flexível como nova configuração produtiva O argumento de M. Piore e C. Sabel

4 O princípio da especialização flexível como nova configuração produtiva: combinação entre os novos suportes para os ganhos de produtividade e as novas formas de concorrência A aposta de M. Piore e C. Sabel: nova trajetória tecnológica a automação integrada flexível anunciando o fim do sistema de produção em série e a transição em direção a uma outra forma de organização geral da economia: a especialização flexível. Dominância: forte e permanente inovação de produtos. As economias de variedade e os produtos de ciclos curtos. As vantagens da empresa média flexível em comparação com a grande empresa fordista. Saturação do mercado demanda segmentada e instável efeito qualidade /diferenciação.

5 A especialização flexível é capaz de substituir o fordismo? Limites do modelo

6 O princípio da flexibilidade dinâmica como alternativa pós-fordista: a combinação da escala com a variedade Primeira aproximação: Linhas capazes de evoluir rapidamente. A economia de escala e a engenharia de produto: novos produtos e tecnologia flexível (o caráter aberto das combinações produtivas). Síntese da flexibilidade dinâmica: Produção em série flexível somada à busca permanente pela inovação de produto, combinando escala com variedade.

7 Flexibilidade dinâmica produção em série flexível novas relações interempresas A emergência das associações em rede: modificações de relações entre empresas PMEs e cooperação em rede: adaptação à instabilidade e às novas características dos mercados. Principal novidade: nova estrutura relacional envolvendo as grandes empresas e as PMEs. A nova associação como sistema explícito de contrapartidas envolvendo a modernização tecnológica e a redução dos custos. O efeito qualidade : fluxo tensionado + JIT-Kan-ban

8 O pós-fordismo flexível como vigorosa evolução das formas produtivas clássicas do fordismo A transição pós-fordista como acréscimo de complexidade: novas formas combinatórias de modelos produtivos + novas formas de competição interempresas. A EF e a centralidade das PMEs. A FD: centralidade da relação grandes grupos/subcontratadas. Crise do fordismo, desenvolvimento das TICs e aumento da complexidade: tendência à horizontalização.

9 Introdução ao modelo japonês: principais características

10 O modelo japonês de trabalho e organização: princípios, regras e protocolos 1. Autonomação auto-ativação O processo de desespecialização dos operários profissionais e a transformação em trabalhadores multifuncionais: a intensificação do trabalho. 2. O Andon e o controle pelo olhar. 3. O JIT-Kan-Ban A transformação nas técnicas de controle do processo de fabricação e encomendas e de otimização do lançamento das fabricações. A inversão no sentido geral das instruções de fabricação: fluxo informacional invertido que vai de jusante à montante a cadeia produtiva. Kan-Ban: desespecialização do trabalho geral na empresa + polivalência e pluriespecialização dos operadores. 4. A transformação dos lay-outs e a linearização da produção: a transição do tempo imposto ao tempo partilhado.

11 Os padrões produtivos que assentam a produtividade sobre a flexibilidade 1. Tempo partilhado e padrões flexíveis: produtividade centrada na flexibilidade do processo de trabalho. 2. A fábrica ohnista como fábrica transfuncional, a nova arquitetura da firma e a coordenação horizontalizada das tarefas e funções.

12 A regulação ohnista: relações industriais e relação salarial 1. O sistema de emprego japonês: o emprego vitalício e o sindicalismo de empresa. 2. O sindicalismo cooperativo japonês: corporativismo e integração à burocracia empresarial. 3. O emprego vitalício e o salário por antiguidade (Nenko + Shunto). 4. Os mercados internos de trabalho: estabilização do emprego na empresa e de qualidade de trabalho.

13 O círculo virtuoso ohnista: dinâmica dos ganhos de produtividade ao serviço do engajamento estimulado Os investimentos em recursos humanos garantem um alto nível de polivalência e de plurifuncionalidade dos assalariados, os quais tornam possível a eficácia das inovações organizacionais; por sua vez, estas últimas permitem liberar ganhos de produtividade ais que permitem realimentar os investimentos em recursos humanos... O princípio virtuoso é assim reproduzido ininterruptamente (p. 104).

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