Unidade 3 DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Unidade 3 DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE"

Transcrição

1 Unidade de Ensino Descentralizada de Colatina Coordenadoria de Informática Disciplina: Probabilidade e Estatística Prof. Leandro Melo de Sá 006/ Unidade 3 DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE Conceitos básicos * Variável aleatória: É uma variável (geralmente representada por ) que tem um valor numérico único (determinado aleatoriamente) para cada resultado de um eperimento. E. Estatura dos alunos; número de alunos que compareceram à aula; número de mulheres entre 10 empregados recém-admitidos; número de acidentes com aviões de uma determinada empresa entre sete acidentes aéreos selecionados aleatoriamente. * Variável aleatória discreta: admite um número finito de valores ou tem uma quantidade enumerável de valores. E. número de epectadores que vêem um filme, número de passageiros num ônibus. * Variável aleatória contínua: pode tomar um número infinito de valores, e esses valores podem ser associados a mensurações em um escala contínua, de tal forma que não haja lacunas ou interrupções. E. Voltagem na bateria de um nobreak, que pode ser qualquer valor entre 0 e 1 Volt. Além de identificar valores de uma variável aleatória, podemos freqüentemente atribuir uma probabilidade a cada um desses valores. Quando conhecemos todos os valores de uma variável aleatória juntamente com as suas respectivas probabilidades, temos uma distribuição de probabilidades. Distribuição de probabilidades Fornece a probabilidade de cada valor de uma variável aleatória. E. 1. Lançamento de um dado não viciado: P(1) = P() = P(3) = P(4) = P(5) = P(6) = 1/6 = 0,167 Distribuição de probabilidade P() 1 1/6 1/6 3 1/6 4 1/6 5 1/6 6 1/6 Freqüência relativa 0,15 0,10 0,05 0, E.. Lançamento de um dado viciado: P(1) = P() = P(4) = P(5) = P(6) = 1/10; P(3) = 5/10 Distribuição de probabilidade P() 1 1/10 1/10 3 5/10 4 1/10 5 1/10 6 1/10 Freqüência relativa 0,5 0,4 0,3 0, 0,1 0, * Condições para uma distribuição de probabilidades: Qualquer distribuição de probabilidades deve satisfazer as duas condições seguintes: 1. P ( ) = 1, onde assume todos os valores possíveis.. 0 P ( ) 1, para todos os valores de. 1

2 E 3. a) P() = /5 (onde assume os valores 0, 1, e 3) define uma distribuição de probabilidades? P ( ) = P( 0) + P(1) + P() + P(3) = = E 3. b) P() = /3 (onde assume os valores 0, 1 e ) define uma distribuição de probabilidades? 1 3 P ( ) = P( 0) + P(1) + P() = = = * Média, variância e desvio-padrão numa distribuição de probabilidades. Eistem três características etremamente importantes num conjunto de dados (amostra): (1) média, () desviopadrão e (3) forma da distribuição (sino). O histograma permite-nos visualizar a forma da distribuição. 1. Média µ = [ P( ) ]. Variância σ = [ ( µ ) P( ) ] = { [ P( ) ]} µ 3. Desvio-padrão [ P( )] { } σ = µ E. 4. Obtenha as probabilidades da distribuição P() = /3 (onde assume os valores 0, 1 e ) e determine a média, a variância e o desvio-padrão. P().P().P() /3 1/3 1 1/3 /3 4/3 4 8/3 3 Total P ( ) = = 1 [ P ( ) ] = 5/3 P( ) 3 Média: µ = [ P( ) ] = 5/ 3 1, 67 Variância: σ = P( ) µ = 9 / 3 Desvio-padrão: [ ] ( 5 / 3) = 9 / 3 5 / 9 = (7 5) / 9 = / 9 [ P( ) ] { } = / 9 = / 3 = 0, 47 σ = µ [ ] = 9/3 = 3 E. 5. A tabela abaio representa a distribuição de probabilidades do número de acidentes com a USAir, dentre sete acidentes selecionados aleatoriamente (supondo que os acidentes são eventos independentes e aleatórios). Determine o número médio de acidentes com a USAir (dentre sete), a variância e o desvio-padrão. P().P().P() 0 0,10 0, , ,367 0, ,367 0,75 0, , ,115 0, , ,09 0, , ,004 0,00 5 0, , , , ,000 Total ( ) [ P ( ) ] = 1,398 [ P( ) ] = 3,066 Média: µ = [ P( ) ] = 1,398 1, 4 acidentes. Variância:

3 [ P( ) ] = 3,066 1,398 = 1, , 1 σ = µ acidentes Desvio-padrão: [ P( ) ] { } = 1, = 1, , 1 σ = µ acidentes * Valor esperado ou esperança. A média de uma variável aleatória discreta é o resultado médio teórico de um número infinito de repetições do eperimento. Podemos encarar essa média como o valor esperado no sentido que é o valor médio que esperaríamos obter se o número de repetições do eperimento se prolongasse indefinidamente. O valor esperado de uma variável discreta é denotado por E e representa o valor médio dos resultados. E = [ P( ) ] = µ A média de uma variável aleatória discreta coincide com o seu valor esperado! Distribuições teóricas de probabilidades de variáveis aleatórias. Eistem diversas distribuições teóricas de Eemplos de distribuições de probabilidade. probabilidades, tanto para variáveis discretas como Distribuições de probabilidade para variáveis contínuas. Eemplos de distribuições de Discretas Contínuas probabilidades são dados no quadro ao lado. A Bernoulli Uniforme aplicação das distribuições de probabilidades depende Binomial Eponencial da natureza da variável e do fenômeno que ela Poisson Erlang representa. O número de chamadas numa central Geométrica Gamma telefônica é dado pela distribuição de Poisson; o tempo Pascal Beta de vida de um equipamento é dado pela distribuição Série-log Weibull Eponencial. Em transmissão de sinais usa-se a Multinomial Normal distribuição de Erlang. Hipergeométrica Lognormal Distribuição binomial (possuem aplicação em controle de qualidade, análise de eleitores, pesquisa médica, serviço de inteligência militar e propaganda, etc.) São indicadas para eperimentos que têm a característica de apresentarem eatamente dois resultados complementares: em processos industriais, as peças falham ou não falham; na zootecnia, o filhote é macho ou fêmea; na medicina, o paciente vive ou morre; na propaganda, um consumidor reconhece o produto, ou não. * Condições para um eperimento binomial: 1- Deve comportar um número fio de provas (repetições, tentativas, ensaios, testes, provas, trials). - Os testes devem ser independentes. 3- Cada teste deve ter todos os resultados classificados em duas categorias: sucesso (s) ou falha (f) (insucesso). 4- As probabilidades devem permanecer constantes para cada teste. P(s) = p; P(f) = 1 p = q n denota o número fio de testes denota o número específico de sucessos em n testes, podendo ser qualquer inteiro entre 0 e n. p denota a probabilidade de sucesso em um dos n testes q denota a probabilidade de falha em um dos n testes P() denota a probabilidade de obter eatamente sucessos em n testes. Revisão de fatorial. * Notação: O símbolo fatorial (!) denota o produto dos inteiros positivos em ordem decrescente. Por eemplo: 4! = = 4. Por definição, 0! = 1. (muitas calculadoras têm a tecla!) * Regra do fatorial: Seja n um número inteiro positivo. Então: n! = n (n 1) (n ) (n 3)... [n (n - 1)]. E. 6. Dado que 10% das pessoas são canhotas, suponha que queiramos achar (a) a probabilidade de obter eatamente 3 estudantes canhotos em uma turma de 15 estudantes; (b) a probabilidade de obter ao menos 3 estudantes canhotos. n = 15; = 3; p = 0,10; q = 1 0,10 = 0,90 (a) Podemos resolver esse item por três métodos diferentes: 1. Através da fórmula da probabilidade binomial 3

4 n ( n ) P( ) =! p ( ). q n!!. ; para = 0, 1,, 3,..., n. n! onde: o termo ( ) * representa o número de maneiras como podemos dispor sucessos e (n ) falhas; n!! ( n ) e o termo p. q representa a probabilidade de sucessos em n provas para determinada ordem. 15! 3 ( 15 3) 15! 3 ( 1) P () 3 =.0,1.0,9 =.0,1.0,9 = ( 455)( 0,001)( 0,849536) = 0, !3! 1!3! ( ). Através da Tabela A-1 P( = 3) = 0,19 3. Através do MINITAB Probability Density Function Binomial with n = 15 and p = 0, P( X = ) 3,00 0,185 (b) Para resolver esse item usando a fórmula da distribuição binomial, devemos aplicar a fórmula pelo menos três vezes, o que muitas vezes pode ser tedioso. Portanto, objetivando facilitar a resolução, devemos lançar mão da Tabela A-1 ou usar o MINITAB. Usando a Tabela A-1, temos: P( 3) = P(3) + P(4) + P(5) P(15) = 0,19 + 0, , = 0,184. Ou então: P( 3) = 1 P( < 3) = 1 - [P(0) + P(1) + P()] = 1 (0,06 + 0, ,67) = 1-0,816 = 0,184. Média, variância e desvio-padrão da distribuição binomial * média: µ = n.p * variância σ = n.p.q * desvio-padrão σ = n. p. q E. 7. Determinar a média, a variância e o desvio-padrão para os acidentes da USAir do eemplo 5. n = 7; p = 0,0 e q = 0,80 µ = n.p = 7 0,0 = 1,4 σ = n.p.q = 7 0,0 0,80 = 1,1 σ = n. p. q = 1,1 = 1,1 E. 8. Alguns casais preferem ter filhos do seo feminino, porque as mães são portadoras de um distúrbio recessivo que é herdado por 50% de seus filhos, mas por nenhuma de suas filhas. O método Ericsson de seleção de seo tem uma taa admitida de 75% de sucesso. Suponha que 100 casais utilizem o método Ericsson, com o resultado de que, dentre 100 recém-nascidos, há 75 meninas. (a) Suponha que o método Ericsson não produza efeito, e admitindo que menino e menina sejam igualmente prováveis, determine a média e o desvio-padrão do número de meninas em um grupo de 100 crianças. (b) Interprete os valores da parte (a) para determinar se o resultado de 75 meninas em 100 bebês confirma a alegação da eficiência do método Ericsson. (a) = número de meninas em 100 nascimentos; n = 100; p = 0,5 e q = 0,5 µ = n.p = 100 0,5 = 50 σ = n. p. q = 100 0,5 0,5 = 5 (b) = µ ± σ = 50 ± 5 = 50 ± 10; (40 60) n! * O termo = ( ) n C r pode ser determinado em calculadoras científicas (e.g., CASIO f-8super FRACTION) usando n!! os seguintes passos: (1) digitar o valor de n; () acionar a tecla n C r ; (3) digitar o valor de ; (4) digitar a tecla = 4

5 µ z = = = = 5 σ 5 5 Esses dois últimos resultados indicam que o nascimento de 75 meninas não parece ocorrer por puro acaso. Usando o programa MINITAB Os valores de probabilidades de uma distribuição binomial podem ser obtidos para determinados valores de n e p através do programa MINITAB. A distribuição de probabilidades da variável binomial do eemplo 6 pode ser obtida no programa MINITAB usando-se os seguintes comandos: Digite o(s) valor(es) da variável na coluna C1. Em seguida acesse o menu: Calc Probability Distributions Binomial Forneça os valores de n (trials) e p (ver janela abaio), e obtenha a distribuição conforme indicado a seguir. Distribuição normal Uma variável aleatória contínua tem distribuição normal de essa distribuição é simétrica e apresentar a forma de sino. É também conhecida como distribuição de Gauss ou Gaussiana. Seja uma variável aleatória contínua; terá distribuição normal se: 1 µ σ 1 f ( ) = e, onde - < < σ π e: µ denota a média da distribuição; σ denota o desvio-padrão da distribuição; π vale 3, ; e vale, A epressão mostra que qualquer distribuição normal é determinada por dois parâmetros: a média µ e o desviopadrão σ. Uma distribuição de probabilidade de uma variável discreta deve satisfazer as seguintes condições: (1) P ( ) = 1, onde assume todos os valores possíveis. () 0 P ( ) 1, para todos os valores de. O gráfico de uma distribuição discreta de probabilidade é dito histograma de probabilidade. O gráfico de uma distribuição contínua de probabilidade é chamado curva de densidade e deve satisfazer as seguintes propriedades: (1) A área total sob a curva deve ser igual a 1. () Todo ponto da curva deve ter uma altura vertical não inferior a 0. E. 9. As temperaturas em um processo de fabricação são controladas de modo a variarem entre 0 o C e 5º C com todos os valores igualmente prováveis e iguais a 0,. (a) Construa a curva de densidade; (b) determine a probabilidade de escolher aleatoriamente uma temperatura entre 1º C e 4º C. 5

6 (a) (b) P(1º C 4º C) = área = 3 0, = 0,6. 0, Essa distribuição em que todos os valores da variável aleatória são igualmente prováveis é chamada distribuição uniforme. P() 0,1 0, Temperatura (oc) 4 5 Uma curva de densidade é o gráfico de uma variável aleatória contínua, de forma que a área sob a curva é 1, estabelecendo-se uma correspondência entre área e probabilidade. A curva de densidade de uma distribuição normal tem a forma mais complicada de um sino o que torna mais difícil achar as áreas. Entretanto, há uma correspondência entre área e probabilidade. Distribuição normal padronizada É uma distribuição de probabilidade que tem média igual a 0 e desvio-padrão igual a 1. Seja z uma variável aleatória contínua; z terá distribuição normal padronizada se: 1 1 ( z ) f ( z) = e, onde - < z < π e: A área total sob a curva é 1! * Determinação da probabilidade conhecendo o escore z: É dada através da Tabela A- que inclui áreas (ou probabilidades) para muitas regiões diferentes. Escore z: distância ao longo da escala horizontal no gráfico; recorrer à coluna mais a esquerda (e à linha superior) da Tabela A-. Área (ou probabilidade): região sob a curva; recorrer aos números no corpo da Tabela A-. E. 10. A temperatura de congelamento da água (0 o C) foi medida em vários termômetros. O valor médio das medidas foi µ = 0,0 o C e o desvio-padrão foi σ = 1,00 o C. Admita que a distribuição de freqüência dos erros se assemelhe a uma distribuição normal. Escolhido aleatoriamente um termômetro, determine a probabilidade de que no ponto de congelamento da água o termômetro marque (a) entre 0 o C e 1,58º C; (b) entre -,43º C e 0 o C; (c) uma leitura superior a 1,7º C; (d) entre 1,0º C e,30º C. (a) (b) P(0º C z 1,58º C) = 0,449. (c) P(-,43º C z 0º C) = P(0º C z,43º C) = 0,495. (d) P(z > 1,7º C) = P(z > 0º C) P(0 o C z 1,7º C) = 0,5-0,3980 = 0,100. P(1,0º C z,30º C) = P(0º C z,30º C) P(0 o C z 1,0º C) = 0,4893-0,3849 = 0,

7 * Determinação do escore z conhecendo a probabilidade: 1- Identificar a probabilidade que representa uma área delimitada pela linha do centro. - Localizar essa probabilidade na Tabela A-. 3- Identificar o valor z correspondente. E. 11. Considere os termômetros com leituras distribuídas normalmente com média 0 o C e desvio-padrão 1º C do eemplo 10. (a) Determine a temperatura correspondente ao 95º percentil; (b) determine o 10º percentil. (a) (b) z 1,645º C = P ,8º C = P 10. Distribuições normais não-padronizadas São aplicadas a variáveis aleatórias contínuas, distribuídas normalmente, com média diferente de zero, desviopadrão diferente de 1, ou ambos. Para padronizar usamos a fórmula (: z = µ σ * Determinação da probabilidade conhecendo o escore z: 1- Desenhar o gráfico com a área de interesse - Usar a fórmula de padronização 3- Usar a Tabela A- para obter a probabilidade P. z = µ σ E. 1. As alturas das mulheres têm distribuição normal com média igual a 63,6 in. (161,5 cm) e desvio-padrão de,5 in. (6,35 cm). Selecionada aleatoriamente uma mulher (a) determine a probabilidade de a sua altura estar entre 63,6 in. (161,5 cm) e 68,6 in. (174, cm); (b) para se adaptar a uma espaçonave russa Soyuz, uma astronauta deve ter altura entre 64,5 in. (163,8 cm) e 7 in. (183,9 cm). Determine a porcentagem das mulheres americanas que satisfazem essa condição; (c) Entre 500 mulheres americanas selecionadas aleatoriamente, quantas satisfazem aquela condição? (d) O eército americano eige que a altura das mulheres esteja entre 58 in. (147,3 cm) e 80 in. (03, cm). Determine a porcentagem das mulheres que satisfazem esta eigência. (a) 63,6 63,6 68,6 63,6 z = = 0 ; z = =, 00,5,5 z =,00; P = 0,477 P(63,6 < < 68,6) = P(0 < z <,00) = 0,477 (b) 64,5 63,6 7 63,6 z = = 0,36 ; z = = 3, 36,5,5 z = 0,36; P = 0,1406; z = 3,36; P = 0,4999 Área B = Área (A + B) Área (A) Área B = 0,4999 0,1406 = 0,3593 P(64,5 < < 7) = P(0,36 < z < 3,36) = 0,3593 = 35,93% 7

8 (c) 500 0,3593 = 179, mulheres (d) 58 63, ,6 z = =,4 ; z = = 6, 56,5,5 z = -,4; P = 0, 4875; z = 6,56; P = 0,4999 * Cálculo de valores (escore z) conhecendo a probabilidade: 1- Desenhar o gráfico com a área de interesse e o valor de procurado - Usar a Tabela A- e identificar o valor de z 3- Usar a fórmula a seguir para obter o valor de procurado. = µ + σ z Área = Área (A + B) = 0, ,4999 = 0,9874 P(58,0 < < 80,0) = P(-,4 < z < 6,56) = 0,9874 = 98,74% E. 13. As alturas das mulheres têm distribuição normal com média igual a 63,6 in. (161,5 cm) e desvio-padrão,5 in. (6,35 cm). (a) Determine o P 90, i.e., o 90º percentil que é a altura que separa os 90% superiores dos 10% inferiores; (b) determine o 0º percentil. (a) = µ + σ z = 63,6 +,5 1,8 = 66,8 in. (169,7 cm) P 90 = 66,8 in. (b) = µ + σ z = 63,6 +,5 (-0,84) = 61,5 in. (156, cm) P 0 = 61,5 in. Usando o programa MINITAB Os valores de probabilidades de uma distribuição normal podem ser obtidos através do programa MINITAB usando-se os seguintes comandos: Digite os valores da variável na coluna C1. Em seguida acesse o menu: Calc Probability Distributions Normal Forneça os valores de µ e σ (ver janela abaio), e obtenha a distribuição conforme indicado na figura a seguir. Cumulative Distribution Function Normal with mean = 0 and standard deviation = 1,00000 P( X <= ) -,4300 0,0075 0,0000 0,5000 1,000 0,8849 1,700 0,8980,3000 0,9893 8

9 E. 14. Resolver os itens (a) e (b) do eemplo 1 usando o MINITAB. Digitar os valores da variável na coluna C1 e introduzir os valores de µ e σ no programa MINITAB. (a) P(63,6 < < 68,6) = P( < 68,6) - P( < 63,6) = (b) P(64,5 < < 7,0) = P( < 7,0) - P( < 64,5) = 0,977 0,5000 = 0,477 0,9996 0,6406 = 0,3590 Cumulative Distribution Function (saída do MINITAB) Normal with mean = 63,6000 and standard deviation =,50000 P( X <= ) 63,6000 0, ,6000 0,977 Cumulative Distribution Function (saída do MINITAB) Normal with mean = 63,6000 and standard deviation =,50000 P( X <= ) 64,5000 0,6406 7,0000 0,9996 Teorema do Limite Central (TLC) O TLC é um dos conceitos mais importantes e mais úteis na estatística, pois constitui o fundamento para a estimativa de parâmetros populacionais e para o teste de hipóteses. Dado: 1. A variável aleatória tem distribuição (que pode ser normal, ou não), com média µ e desvio-padrão σ.. Amostras de tamanho n são etraídas aleatoriamente dessa população. Conclusões: 1. Na medida em que o tamanho da amostra aumenta, a distribuição das médias amostrais tende para uma distribuição normal.. A média das médias amostrais será o média populacional µ ( µ = µ) 3. O desvio padrão das médias amostrais será σ n ( σ = σ n ) Esquema ilustrativo do TLC. * Regras práticas de uso comum: 1. Para amostras de tamanho n > 30, a distribuição das médias amostrais pode ser aproimada satisfatoriamente por uma distribuição normal. A aproimação melhora na medida em que aumenta o tamanho da amostra n. 9

10 . Se a própria distribuição original tem distribuição normal, então as médias amostrais terão distribuição normal para qualquer tamanho amostral n. Esquema ilustrativo da distribuição amostral das médias amostrais. E. 15. Na engenharia humana e no projeto de produtos, freqüentemente é importante considerarmos os pesos das pessoas, de modo que não haja sobrecarga em aviões ou elevadores, as cadeiras não se quebrem, e não ocorram outros acontecimentos perigosos ou embaraçosos. Dado que a população de homens tem pesos distribuídos normalmente com média de 173 lb e desvio-padrão de 30 lb, determine a probabilidade de que (a) um homem escolhido aleatoriamente pese mais que 180 lb; (b) em 36 homens escolhidos aleatoriamente, o peso médio seja superior a 180 lb. (a) µ z = = = 0,3 σ 30 P( > 180) = P(z > 0) - P(0 < z 0,3) = 0,5-0,0910 P( > 180) = 0,4090 = 40,90% (b) µ = µ = 173 σ 30 σ = = n = = 5 6 µ z = = = = 1,40 σ P( > 180) = P(z > 0) - P(0 < z < 1,40) = P( > 180) = 0,5-0,419 = 0,0808 = 8,08% E. 16. Suponha que a população de temperaturas do corpo humano tenha média de 37º C, como se aceita em geral. Suponha também que o desvio-padrão da população seja de 0,344º C. Selecionada aleatoriamente uma amostra de tamanho n = 106 determine a probabilidade de se obter uma média de 36,78º C ou menos. µ 36,78 37,0 0, z = = = = 6,58 σ 0,344 0, P( < 36,78) = P(z < -6,58) = P(z > 0) - P(0 < z < 6,58) = P( < 36,78) = 0,5-0,4999 = 0,0001 = 0,01% 10

11 A distribuição normal como uma aproimação da distribuição binomial. Nos casos em que o número de sucessos () e o número de testes (n) assumem valores elevados, inviabiliza o uso da Tabela A-1 e da fórmula da probabilidade binomial. Dessa forma, a distribuição binomial pode ser aproimada por uma distribuição normal. Se n.p 5 e n.q 5, então a variável aleatória binomial tem distribuição aproimadamente normal com média µ e desvio-padrão σ dados por: µ = n.p e σ = n. p. q. * Processo de aproimação pela normal: Passo 1: Verificar se a distribuição binomial é aplicável. Passo : Utilizar (se possível) programas estatísticos. Passo 3: Utilizar a Tabela A-1 (se possível). Passo 4: Utilizar a fórmula da probabilidade binomial (se viável, i. e., se o problema for facilmente resolvível). Passo 5: Verificar se n.p 5 e n.q 5, ou seja, se a variável aleatória binomial é convenientemente aproimada pela distribuição normal. Passo 6: Determinar os valores dos parâmetros µ e σ, usando µ = n.p e σ = n. p. q. Passo 7: Identificar o valor discreto que representa o número de sucessos no eperimento binomial. Corrigir o valor discreto substituindo-o por - 0,5 ou + 0,5, conforme adequado, traçar a curva normal com a área de interesse e determinar o escore z usando a fórmula z = µ. σ Passo 8: Consultar a Tabela A- para obter a área correspondente à probabilidade desejada. E. 17. Suponha que o quadro administrativo de sua faculdade tenha igual número de candidatos e candidatas ao emprego, e que 64 dos 100 funcionários recém-admitidos são homens. Estime a probabilidade de obter pelo menos 64 homens, se cada contratação é feita independentemente e sem qualquer discriminação de seo. Com base no resultado, parece que a faculdade está fazendo discriminação quanto ao seo? Passo 1: Distribuição binomial (com n = 100 testes independentes), com duas categorias (homem, mulher), com probabilidade constante (0,5). Passo : Não se dispõe de computador. Passo 3: A Tabela A-1 não se aplica, pois n = 100 > 15. Passo 4: Para usar a fórmula da probabilidade binomial teríamos que aplicá-la 37 vezes, de 64 a 100. Passo 5: A distribuição binomial pode ser aproimada pela distribuição normal, pois n.p = 100 0,5 = 50 > 5 e n.q = 100 0,5 = 50 > 5. Passo 6: µ = n.p = 100 0,5 = 50 e σ = n. p. q = 100 0,5 0,5 = 5 = 5. Passo 7: Pelo menos 64, i.e., um valor 64. Portanto o valor discreto deve ser igual a = 64 0,5 = 63,5. µ 63,5 50 z = = =,70 σ 5 Passo 8: Da Tabela A-, para z =,70, a área é 0,4965. Portanto, a área de interesse é: área = 0,5 0,4965 = 0,0035 = 0,35% (No MINITAB, área = 0,0035!). Para realizar a correção deve-se observar a afirmação feita e localizar a área de interesse como descrito a seguir: Afirmação: Área: Pelo menos (inclui ou mais) À direita de 0,5 Mais de (não inclui ) À direita de + 0,5 No máimo (inclui ou menos) À esquerda de + 0,5 Menos de (não inclui ) À esquerda de 0,5 Eatamente Entre 0,5 e + 0,5 11

12 Eercícios 1. Para resolver uma questão de paternidade, fazem-se testes de sangue em duas pessoas diferentes. Se é o número dos que têm sangue do grupo A, então pode ser 0, 1 ou, e as probabilidades correspondentes são 0,36, 0,48 e 0,16, respectivamente. Determine para a variável aleatória discreta : (a) o valor esperado; (b) a média; (c) a variância; (d) o desvio-padrão. (a) 0,80, (b) 0,80, (c) 0,48, (d) 0,69. Se sua faculdade contrata os 4 próimos funcionários sem distinção de seo e o conjunto de candidatos é grande, com números iguais de homens e mulheres, a tabela a seguir dá a distribuição de probabilidade do número de mulheres contratadas. Complete a tabela e determine: (a) o valor esperado; (b) a média; (c) a variância; (d) o desvio-padrão. (); (); (1); (1) P().P().P() 0 0, ,500 0, , ,065 Total ( ) [ P ( ) ] = [ P( ) ] = 3. Considere que um produto pode estar perfeito (B), com defeito leve (DL) ou com defeito grave (DG). Seja a seguinte distribuição do lucro (em R$), por unidade vendida desse produto: Produto P() B 6 0,7 DL 0 0, DG - 0,1 Calcule: (a) o valor esperado, (b) a variância e (c) o desvio-padrão do lucro. 4. A Mars, Inc. afirma que 0% de suas pastilhas de chocolate M&M são vermelhas. Determine a probabilidade de que em 15 pastilhas M&M escolhidas aleatoriamente: (a) eatamente 0% (ou seja, 3 pastilhas) sejam vermelhas usando a fórmula da probabilidade binomial; (b) eatamente 3 pastilhas sejam vermelhas usando a Tabela A-1; (c) eatamente 3 pastilhas sejam vermelhas usando o MINITAB; (d) pelos menos 3 pastilhas sejam vermelhas usando a fórmula da probabilidade binomial; (e) pelos menos 3 pastilhas sejam vermelhas usando a Tabela A-1; (f) pelos menos 3 pastilhas sejam vermelhas usando o MINITAB; (g) determine o número médio de pastilhas vermelhas; (h) determine a variância do número de pastilhas vermelhas; (i) determine o desvio-padrão do número de pastilhas vermelhas. (a) 0,5, (b) 0,5, (c) 0,5, (d) 0,60, (e) 0,60, (f) 0,60, (g) 3, (h),4, (i) 1,55 5. De acordo com um instituto de pesquisa, 30% dos aparelhos de TV são sintonizados num determinado programa quando ele vai ao ar. Supondo que esse programa esteja sendo transmitido e que 15 TVs sejam escolhidas aleatoriamente: (a) determine a probabilidade de eatamente 5 TVs estarem sintonizadas naquele programa, usando a fórmula da probabilidade binomial; (b) usando a Tabela A-1; (c) usando o MINITAB. Determine a probabilidade de pelo menos 5 TVs estarem sintonizadas naquele programa, usando: (d) usando a Tabela A-1; (e) usando o MINITAB. Determine: (f) o número médio de TVs sintonizadas naquele programa; (g) a variância e (h) o desvio-padrão do número de TVs sintonizadas naquele programa. (0,061); (0,06); (0,061); (0,517); (0,5155); (4,5); (3,15); (1,77) 6. Dados históricos mostram que 5% dos itens provindos de um fornecedor apresentam algum tipo de defeito. Considerando um lote com 0 itens, calcular a probabilidade de: (a) haver algum item com defeito, usando a Tabela A-1; (b) haver eatamente dois itens defeituosos, usando a fórmula da probabilidade binomial; (c) haver mais de dois itens defeituosos, usando o MINITAB; (d) qual é o número esperado de itens defeituosos no lote? (e) e de itens bons? Determine: (f) a variância e (g) o desvio-padrão do número de itens defeituosos. 7. Os prazos da gravidez humana têm distribuição normal com média de 68 dias e desvio-padrão de 15 dias. Selecionada aleatoriamente uma mulher determine: (a) a probabilidade de sua gravidez durar 308 dias ou mais; (b) a probabilidade de sua gravidez ser inferior a 60 dias; (c) qual a porcentagem de crianças nascidas com ao menos três semanas de antecipação; (d) definindo como prematura uma criança cujo período de gestação esteja nos 4% inferiores, determine o prazo de gestação que separa as crianças prematuras das não-prematuras; (e) determine o 95 o percentil dos prazos de gravidez; (f) se 5 mulheres escolhidas aleatoriamente são submetidas a uma dieta especial a partir do dia que engravidam, determine a probabilidade de os prazos de duração de sua 1

13 gravidez terem média inferior a 60 dias (admita que a dieta não produza efeito sobre o tempo de gravidez); (g) se as 5 mulheres têm realmente média inferior a 60 dias, há razão de preocupação para os médicos/nutricionistas? (a) 0,0038, (b) 0,981, (c) 0,0808, (d) 4 dias, (e) 93 dias, (f) 0, Um subfornecedor da IBM foi contratado para fabricar substratos de cerâmica, utilizados para transmitir sinais entre chips de silício para computador. As especificações eigem uma resistência entre 1,500 ohm e,500 ohms, mas a população tem resistências distribuídas normalmente com média de 1,978 ohm e desvio-padrão de 0,17 ohm. (a) Que percentagem dos substratos de cerâmica foge às especificações do fabricante? (b) Resolva novamente o item anterior usando o MINITAB. (c) Se as especificações eigidas forem modificadas de modo que 3% dos dispositivos sejam rejeitados por terem resistência muito baia e 3% sejam rejeitados por terem resistência muito alta, determine os valores de separação para os dispositivos aceitáveis. (0,39%); (0,39%); (1,65 ohm e,30 ohm) 9. O padrão de qualidade recomenda que os pontos impressos por uma impressora estejam entre 3,7 e 4,3 mm. Uma impressora imprime pontos cujo diâmetro médio é igual a 4,00 mm e o desvio-padrão é 0,19 mm. Suponha que o diâmetro dos pontos tenha distribuição normal. (a) Qual é a probabilidade do diâmetro de um ponto dessa impressora estar dentro do padrão? (b) Resolva novamente o item anterior usando o MINITAB. (c) Qual deveria ser o desvio-padrão para que a probabilidade do item (a) atingisse 95%? 10. Uma análise dos números de horas por semana que os calouros universitários (nos EUA) dedicam ao estudo acusa média de 7,06 horas e desvio-padrão de 5,3 horas. Selecionados aleatoriamente 55 calouros, determine a probabilidade de seu tempo semanal médio de estudo eceder 7,00 horas. (0,5319) 11. As quantidades de precipitação anual do estado de Iowa aparentam ter distribuição normal com média 3,473 polegadas e desvio-padrão de 5,601 polegadas, (a) Escolhido um ano aleatoriamente, determine a probabilidade de a precipitação anual correspondente ser inferior a 9,000 polegadas. (b) Resolva novamente o item anterior usando o MINITAB. (c) Para uma década selecionada aleatoriamente, determine a probabilidade de a média das precipitações anuais ser inferior a 9,000 polegadas. (d) Como a parte (c) envolve uma amostra não superior a 30, por que podemos aplicar o teorema do limite central? (0,676); (0,676); (0,05) 1. O tempo para que um sistema computacional eecute determinada tarefa é uma variável aleatória com distribuição normal, com média 30 segundos e desvio-padrão de 7 segundos. (a) Qual a probabilidade de a tarefa ser eecutada entre 310 e 330 segundos? (b) Resolva novamente o item anterior usando o MINITAB. (c) A tarefa é colocada para eecução 00 vezes. Selecionadas aleatoriamente 50 eecuções, qual a probabilidade de o tempo médio dessas eecuções demorar mais do que 35 segundos? 13. Um hospital americano está fazendo uma campanha de doações, porque seu estoque de sangue do grupo O está baio; o hospital necessita de 177 doadores de sangue do grupo O. Se 400 voluntários doam sangue, estime a probabilidade de que haja pelo menos 177 doadores com sangue do grupo O. Quarenta e cinco por cento dos americanos têm sangue do grupo O. (0,6368) 14. Atualmente, cerca de dois terços das companhias americanas fazem teste de uso de drogas em empregados recém-admitidos, e o resultado do teste em 3,8% dos empregados dá positivo. Uma determinada empresa testa 150 candidatos a emprego e constata que, em 10 deles, o teste foi positivo. Estime a probabilidade de 10 ou mais resultados positivos em 150 candidatos. Com base nesse valor, os 10 resultados positivos parecem uma cifra ecepcionalmente alta? (0,056) 15. Um eame de múltipla escolha consiste em 100 questões, cada uma com quatro possibilidades de escolha. A aprovação eige, no mínimo, 30% de acertos. Qual é a probabilidade de aprovação se o candidato comparece ao eame sem saber absolutamente nada, apelando apenas para o palpite? Curiosidades 13

Distribuição Normal de Probabilidade

Distribuição Normal de Probabilidade Distribuição Normal de Probabilidade 1 Aspectos Gerais 2 A Distribuição Normal Padronizada 3 Determinação de Probabilidades 4 Cálculo de Valores 5 Teorema Central do Limite 1 1 Aspectos Gerais Variável

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES 1 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

Bioestatística e Computação I

Bioestatística e Computação I Bioestatística e Computação I Distribuições Teóricas de Probabilidade Maria Virginia P Dutra Eloane G Ramos Vania Matos Fonseca Pós Graduação em Saúde da Mulher e da Criança IFF FIOCRUZ Baseado nas aulas

Leia mais

MAE116 Noções de Estatística

MAE116 Noções de Estatística Exercício 1 Suponha que os tempos de vida de dois aparelhos elétricos D1 e D2 tenham distribuições N(42, 36) e N(45, 9), respectivamente. Se os aparelhos são feitos para serem usados por um período de

Leia mais

Probabilidade. Distribuição Binomial

Probabilidade. Distribuição Binomial Probabilidade Distribuição Binomial Distribuição Binomial (Eperimentos de Bernoulli) Considere as seguintes eperimentos/situações práticas: Conformidade de itens saindo da linha de produção Tiros na mosca

Leia mais

PRO 2271 ESTATÍSTICA I. 3. Distribuições de Probabilidades

PRO 2271 ESTATÍSTICA I. 3. Distribuições de Probabilidades PRO71 ESTATÍSTICA 3.1 PRO 71 ESTATÍSTICA I 3. Distribuições de Probabilidades Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias são valores numéricos que são atribuídos aos resultados de um eperimento aleatório.

Leia mais

1 Introdução. 2 Variáveis Aleatórias Discretas (VAD)

1 Introdução. 2 Variáveis Aleatórias Discretas (VAD) Prof. Janete Pereira Amador 1 1 Introdução Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações podem ser descritas por uma variável

Leia mais

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 011 Variável aleatória é o espaço amostral de um eperimento aleatório. Uma variável aleatória,, é uma função que atribui um número real a cada resultado em. Eemplo. Retira-, ao

Leia mais

Capítulo 3 Modelos Estatísticos

Capítulo 3 Modelos Estatísticos Capítulo 3 Modelos Estatísticos Slide 1 Resenha Variáveis Aleatórias Distribuição Binomial Distribuição de Poisson Distribuição Normal Distribuição t de Student Distribuição Qui-quadrado Resenha Slide

Leia mais

5 Distribuição normal de probabilidade. Estatística Aplicada Larson Farber

5 Distribuição normal de probabilidade. Estatística Aplicada Larson Farber 5 Distribuição normal de probabilidade Estatística Aplicada Larson Farber Seção 5.1 Introdução às distribuições normais Propriedades de uma distribuição normal Suas média, mediana e moda são iguais. Tem

Leia mais

Escola Politécnica da USP Engenharia de Petróleo e Gás DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE CONTÍNUA. Aulas 10, 11,12 e 13 - Prof. Regina Meyer Branski

Escola Politécnica da USP Engenharia de Petróleo e Gás DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE CONTÍNUA. Aulas 10, 11,12 e 13 - Prof. Regina Meyer Branski Escola Politécnica da USP Engenharia de Petróleo e Gás DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE CONTÍNUA Aulas 10, 11,12 e 13 - Prof. Regina Meyer Branski Objetivos Distribuição Normal e Distribuição Normal Padrão

Leia mais

12 Distribuições de Probabilidades

12 Distribuições de Probabilidades 12 Distribuições de Probabilidades 12.1 Introdução Neste capítulo vamos dar continuidade ao estudo de probabilidades, introduzindo os conceitos de variáveis aleatórias e de distribuições de probabilidade.

Leia mais

ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE

ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE 4. 1 INTRODUÇÃO Serão apresentadas aqui algumas distribuições de probabilidade associadas a v.a. s contínuas. A mais importante delas é a distribuição Normal

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 08

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 08 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 08 Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM Teoria das Filas

Leia mais

Conceitos Iniciais de Estatística Módulo 6 : PROBABILIDADE VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA Prof. Rogério Rodrigues

Conceitos Iniciais de Estatística Módulo 6 : PROBABILIDADE VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA Prof. Rogério Rodrigues Conceitos Iniciais de Estatística Módulo 6 : PROBABILIDADE VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA Prof. Rogério Rodrigues 0 1 CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA: PROBABILIDADE / VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA CURSO :

Leia mais

ESTATÍSTICA. x(s) W Domínio. Contradomínio

ESTATÍSTICA. x(s) W Domínio. Contradomínio Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias são funções matemáticas que associam números reais aos resultados de um Espaço Amostral. Uma variável quantitativa geralmente agrega mais informação que uma qualitativa.

Leia mais

Probabilidade e Modelos Probabilísticos

Probabilidade e Modelos Probabilísticos Probabilidade e Modelos Probabilísticos 2ª Parte: modelos probabilísticos para variáveis aleatórias contínuas, modelo uniforme, modelo exponencial, modelo normal 1 Distribuição de Probabilidades A distribuição

Leia mais

LISTA 3 Introdução à Probabilidade (Profa. Cira.) OBS. Apenas os exercícios indicados como adicional não constam no livro.

LISTA 3 Introdução à Probabilidade (Profa. Cira.) OBS. Apenas os exercícios indicados como adicional não constam no livro. LISTA 3 Introdução à Probabilidade (Profa. Cira.) OBS. Apenas os exercícios indicados como adicional não constam no livro. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - V. A. C O N T Í N

Leia mais

Variáveis Aleatórias

Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias Definição: Uma variável aleatória v.a. é uma função que associa elementos do espaço amostral a valores numéricos, ou seja, X : I, em que I. Esquematicamente: As variáveis aleatórias

Leia mais

Distribuição Gaussiana

Distribuição Gaussiana Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Distribuição Gaussiana Introdução à Bioestatística Turma Nutrição Aula 7: Distribuição Normal (Gaussiana) Distribuição

Leia mais

Avaliação e Desempenho Aula 5

Avaliação e Desempenho Aula 5 Avaliação e Desempenho Aula 5 Aula passada Revisão de probabilidade Eventos e probabilidade Independência Prob. condicional Aula de hoje Variáveis aleatórias discretas e contínuas PMF, CDF e função densidade

Leia mais

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 8 11/2014 Distribuição Normal Vamos apresentar distribuições de probabilidades para variáveis aleatórias contínuas.

Leia mais

Estatística e Probabilidade Aula 05 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue

Estatística e Probabilidade Aula 05 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue Estatística e Probabilidade Aula 05 Distribuições de Probabilidades Prof. Gabriel Bádue Motivação Quais os possíveis resultados que poderão ser obtidos no lançamento de um dado não-viciado? Qual a probabilidade

Leia mais

Notas de Aula. Capítulo 6 Distribuição de Probabilidade Normal. Seção 6-1 Visão Geral. Estatística Elementar 10ª Edição. by Mario F.

Notas de Aula. Capítulo 6 Distribuição de Probabilidade Normal. Seção 6-1 Visão Geral. Estatística Elementar 10ª Edição. by Mario F. Notas de Aula Estatística Elementar 10ª Edição by Mario F. Triola Tradução: Denis Santos Copyright 2007 2007 Pearson Education, Inc Inc Publishing as as Pearson Addison-Wesley. Slide 1 Capítulo 6 Distribuição

Leia mais

Notas de Aula. Estatística Elementar. by Mario F. Triola. Tradução: Denis Santos

Notas de Aula. Estatística Elementar. by Mario F. Triola. Tradução: Denis Santos Notas de Aula Estatística Elementar 10ª Edição by Mario F. Triola Tradução: Denis Santos Copyright 2007 2007 Pearson Education, Inc Inc Publishing as as Pearson Addison-Wesley. Slide 1 Capítulo 6 Distribuição

Leia mais

4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS

4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS 4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS 2019 Principais modelos probabilísticos discretos 4.1. Modelo Bernoulli Muitos eperimentos admitem apenas dois resultados. Eemplos: 1. Uma peça é classificada como defeituosa

Leia mais

Cap. 8 Distribuições contínuas e modelo normal

Cap. 8 Distribuições contínuas e modelo normal Estatística Aplicada às Ciências Sociais Seta Edição Pedro Alberto Barbetta Florianópolis: Editora da UFSC, 2006 Cap. 8 Distribuições contínuas e modelo normal Variável aleatória discreta variável aleatória

Leia mais

4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS

4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS 4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS 2011 Principais modelos probabilísticos discretos 4.1. Modelo Bernoulli Muitos eperimentos admitem apenas dois resultados. Eemplos: 1. Uma peça é classificada como defeituosa

Leia mais

PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS

PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS 2012 Principais modelos probabilísticos discretos 4.1. Modelo Bernoulli Muitos eperimentos admitem apenas dois resultados. Eemplos: 1. Uma peça é classificada como defeituosa

Leia mais

Conforme o conjunto de valores X(S) uma variável aleatória poderá ser discreta ou contínua.

Conforme o conjunto de valores X(S) uma variável aleatória poderá ser discreta ou contínua. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali/ s KKK CKK KKC KCK CCK CKC KCC CCC S X X(s) R X(S) Uma função X que associa a cada elemento de S (s S) um número real X(s) é denominada

Leia mais

HEP-5800 BIOESTATÍSTICA. Capitulo 2

HEP-5800 BIOESTATÍSTICA. Capitulo 2 HEP-5800 BIOESTATÍSTICA Capitulo 2 NOÇÕES DE PROBABILIDADE, DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL, DISTRIBUIÇÃO NORMAL Nilza Nunes da Silva Regina T. I. Bernal MARÇO DE 2012 2 1. NOÇÕES DE PROBABILIDADE 1. DEFINIÇÃO Considere

Leia mais

AULA 02 Distribuição de probabilidade normal

AULA 02 Distribuição de probabilidade normal 1 AULA 02 Distribuição de probabilidade normal Ernesto F. L. Amaral 02 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH)

Leia mais

4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS

4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS 4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS 2010 Principais modelos probabilísticos discretos 4.1. Modelo Bernoulli Muitos eperimentos admitem apenas dois resultados. Eemplos: 3. Uma peça é classificada como defeituosa

Leia mais

Distribuições de Probabilidade

Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu (DepMAT ESTV) Distribuições de Probabilidade 2007/2008 1 / 31 Introdução Introdução Já vimos como caracterizar

Leia mais

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 7 11/2014 Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias Probabilidade e Estatística 3/41 Variáveis Aleatórias Colete

Leia mais

Bioestatística e Computação I

Bioestatística e Computação I Bioestatística e Computação I Distribuições Teóricas de Probabilidade Maria Virginia P Dutra Eloane G Ramos Vania Matos Fonseca Pós Graduação em Saúde da Mulher e da Criança IFF FIOCRUZ Baseado nas aulas

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Aula 6 Distribuições Contínuas (Parte 02) Leitura obrigatória: Devore, Capítulo 4 Chap 6-1 Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade

Leia mais

F (x) = P (X x) = Σ xi xp(x i ) E(X) = x i p(x i ).

F (x) = P (X x) = Σ xi xp(x i ) E(X) = x i p(x i ). Variável Aleatória Uma variável aleatória é uma variável numérica, cujo valor medido pode variar de uma réplica para outra do experimento. Exemplos: (i) Variáveis aleatórias contínuas: corrente elétrica,

Leia mais

3.3. Diga qual é o número médio e a variância dos animais que sobrevivem?

3.3. Diga qual é o número médio e a variância dos animais que sobrevivem? 1. Um treinador de andebol tem à sua disposição 20 jogadores dos quais deve selecionar 10 para formar uma equipa para um jogo. 12 dos jogadores são atacantes e os restantes saõ defesas. 1.1. Se o selecionador

Leia mais

Professor Mauricio Lutz DISTRIBUIÇÃO NORMAL

Professor Mauricio Lutz DISTRIBUIÇÃO NORMAL 1 DISTRIBUIÇÃO NORMAL Entre as distribuições teóricas de variável contínua, uma das mais empregadas é a distribuição normal. O aspecto gráfico de uma distribuição normal é o da figura abaio. Para uma perfeita

Leia mais

Janete Pereira Amador 1

Janete Pereira Amador 1 Janete Pereira Amador 1 1 Introdução Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações podem ser descritas por uma variável

Leia mais

Estatística e Probabilidade Aula 06 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue

Estatística e Probabilidade Aula 06 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue Estatística e Probabilidade Aula 06 Distribuições de Probabilidades Prof. Gabriel Bádue Teoria A distribuição de Poisson é uma distribuição discreta de probabilidade, aplicável a ocorrências de um evento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Estatística - CCEN Professora: Tatiene C. de Souza

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Estatística - CCEN Professora: Tatiene C. de Souza UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Estatística - CCEN Professora: Tatiene C. de Souza Lista de Exercícios - Pesquisa Aplicada à Estatística João Pessoa, 23 de fevereiro de 2016 1. A v.a. X

Leia mais

AULA 02 Distribuição de Probabilidade Normal

AULA 02 Distribuição de Probabilidade Normal 1 AULA 02 Distribuição de Probabilidade Normal Ernesto F. L. Amaral 20 de agosto de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario

Leia mais

5- Variáveis aleatórias contínuas

5- Variáveis aleatórias contínuas 5- Variáveis aleatórias contínuas Para variáveis aleatórias contínuas, associamos probabilidades a intervalos de valores da variável. Exemplo 5.1 Seja a variável correspondente ao tempo até a cura de pacientes

Leia mais

Distribuições de Probabilidade

Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade 1 Aspectos Gerais 2 Variáveis Aleatórias 3 Distribuições de Probabilidade Binomiais 4 Média e Variância da Distribuição Binomial 5 Distribuição de Poisson 1 1 Aspectos Gerais

Leia mais

Redes de Computadores sem Fio

Redes de Computadores sem Fio Redes de Computadores sem Fio Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa Introdução

Leia mais

1.1 Exemplo da diferença da média da população para a média amostral.

1.1 Exemplo da diferença da média da população para a média amostral. 1 Estatística e Probabilidades Inferência Estatística consiste na generalização das informações a respeito de uma amostra, para a sua população. A Probabilidade considera modelos para estimar informações

Leia mais

Probabilidade e Estatística 2011/2

Probabilidade e Estatística 2011/2 Probabilidade e Estatística 2011/2 Prof. Fernando Deeke Sasse Exercícios resolvidos sobre distribuições discretas Distribuição Binomial 1. Lotes de 50 peças são examinados. O número médio de peças não-conformes

Leia mais

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES Certas distribuições de probabilidades se encaixam em diversas situações práticas As principais são: se v.a. discreta Distribuição de Bernoulli Distribuição binomial

Leia mais

Probabilidade 2. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Araraquara, SP Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP

Probabilidade 2. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Araraquara, SP Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP Probabilidade 2 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2016 1 Distribuição de probabilidades normal 2 Distribuição normal

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuições de Probabilidade

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuições de Probabilidade Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuições de Probabilidade Motivação A quantidade de oxigênio dissolvido é importante para aferir a qualidade de um regato. Os níveis aceitáveis de oxigênio variam

Leia mais

Capítulo 5 Distribuições de probabilidade normal Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Capítulo 5 Distribuições de probabilidade normal Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 5 Distribuições de probabilidade normal slide 1 Descrição do capítulo 5.1 Introdução à distribuição normal e distribuição normal padrão 5.2 Distribuições normais: encontrando probabilidades 5.3

Leia mais

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas.

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas. 1. Inferência Estatística Inferência Estatística é o uso da informção (ou experiência ou história) para a redução da incerteza sobre o objeto em estudo. A informação pode ou não ser proveniente de um experimento

Leia mais

Introdução à Estatística. Segundo Semestre/2018

Introdução à Estatística. Segundo Semestre/2018 Introdução à Estatística Segundo Semestre/2018 Recapitulação Já vimos que existem dois tipos de Variáveis Aleatórias: Discretas e Contínuas. Sabemos como trabalhar com variáveis aleatórias Discretas; Iremos

Leia mais

Estatística e Probabilidade. Aula 8 Cap 05. Distribuição normal de probabilidade

Estatística e Probabilidade. Aula 8 Cap 05. Distribuição normal de probabilidade Estatística e Probabilidade Aula 8 Cap 05 Distribuição normal de probabilidade Estatística e Probabilidade Na aula anterior vimos... Distribuições Binomiais Distribuição Geométrica Distribuição de Poisson

Leia mais

1 Distribuições Discretas de Probabilidade

1 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 Distribuições Discretas de Probabilidade A distribuição discreta descreve quantidades aleatórias (dados de interesse) que podem assumir valores particulares e os valores são finitos. Por exemplo, uma

Leia mais

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto Capítulo 2 Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha Flávio Fogliatto 1 Ajustes de distribuições Em estudos de confiabilidade, dados são amostrados a partir de uma população

Leia mais

LEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 13/06/2005. Parte Prática C (C) M 1% 9% 10% (M) 4% 86% 90% 5% 95% 100%

LEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 13/06/2005. Parte Prática C (C) M 1% 9% 10% (M) 4% 86% 90% 5% 95% 100% . Definição dos acontecimentos: M T-shirt tem manchas C T-shirt tem costuras defeituosas D T-shirt é defeituosa A Preço da t-shirt é alterado a) PM) = % PC) = 5% PM C) = % LEEC Probabilidades e Estatística

Leia mais

6ª Lista de Probabilidade I Professor: Spencer

6ª Lista de Probabilidade I Professor: Spencer 6ª Lista de Probabilidade I Professor: Spencer 1) Em um determinado processo de fabricação, 10% das peças são consideradas defeituosas. As peças são acondicionadas em caixas com 5 unidades cada uma, Pergunta-se:

Leia mais

5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS

5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS 5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS 011 5.1. Modelo uniforme Uma v.a. contínua X tem distribuição uniforme com parâmetros e ( < ) se sua função densidade de probabilidade é dada por 1, f ( ) 0, Notação: X

Leia mais

4. Distribuições de probabilidade e

4. Distribuições de probabilidade e 4. Distribuições de probabilidade e características Valor esperado de uma variável aleatória. Definição 4.1: Dada uma v.a. discreta (contínua) X com f.m.p. (f.d.p.) f X (), o valor esperado (ou valor médio

Leia mais

Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos. Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal

Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos. Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal Distribuição de Probabilidades A distribuição de probabilidades de uma variável aleatória:

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidades - parte III 23 de Abril de 2012 Introdução Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Calcular probabilidades aproximadas

Leia mais

CAPÍTULO 5 - Exercícios

CAPÍTULO 5 - Exercícios CAPÍTULO 5 - Exercícios Distibuições de variáveis aleatórias discretas: Binomial 1. Se 20% dos parafusos produzidos por uma máquina são defeituosos, determinar a probabilidade de, entre 4 parafusos escolhidos

Leia mais

Aproximação da binomial pela normal

Aproximação da binomial pela normal Aproximação da binomial pela normal 1 Objetivo Verificar como a distribuição normal pode ser utilizada para calcular, de forma aproximada, probabilidades associadas a uma variável aleatória com distribuição

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Exemplos Análise Combinatória Probabilidade Condicional Independência de Eventos Teorema da Probabilidade Total Lei de Bayes Aula de hoje Exemplo

Leia mais

FMU- Cursos de Tecnologia Disciplina: Métodos Quantitativos em Gestão e Negócios-

FMU- Cursos de Tecnologia Disciplina: Métodos Quantitativos em Gestão e Negócios- FMU- Cursos de Tecnologia Disciplina: Métodos Quantitativos em Gestão e Negócios- Memória - Teoria e Exercícios sobre Distribuição Normal de Probabilidade Distribuição Normal de Probabilidade As distribuições

Leia mais

MÉTODOS EXPERIMENTAIS E TÉCNICAS DE MEDIDAS

MÉTODOS EXPERIMENTAIS E TÉCNICAS DE MEDIDAS MÉTODOS EXPERIMENTAIS E TÉCNICAS DE MEDIDAS Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 5 Distribuição Normal Variável Aleatória Contínua Mestrado em Eng. Mecânica 3/65 Função de Probabilidade

Leia mais

Modelos Probabiĺısticos Discretos

Modelos Probabiĺısticos Discretos Discretos Prof. Gilberto Rodrigues Liska UNIPAMPA 19 de Setembro de 2017 Material de Apoio e-mail: gilbertoliska@unipampa.edu.br Gilberto R. Liska ( UNIPAMPA ) Notas de Aula 19 de Setembro de 2017 1 /

Leia mais

AULA 05 Teste de Hipótese

AULA 05 Teste de Hipótese 1 AULA 05 Teste de Hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução

Leia mais

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE.1 INTRODUÇÃO Admita que, de um lote de 10 peças, 3 das quais são defeituosas, peças são etraídas ao acaso, juntas (ou uma a uma, sem reposição). Estamos

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Probabilidade Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Planejamento Experimental 2 fatores manipuláveis x 1 x 2 x p entradas Processo...... saídas

Leia mais

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Distribuições de Probabilidade (Extra)

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Distribuições de Probabilidade (Extra) Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER 04 - ANO 018 Distribuições de Probabilidade (Etra) Camilo Daleles Rennó camilo@dpi.inpe.br http://www.dpi.inpe.br/~camilo/estatistica/ Distribuição Uniforme

Leia mais

7 Teste de Hipóteses

7 Teste de Hipóteses 7 Teste de Hipóteses 7-1 Aspectos Gerais 7-2 Fundamentos do Teste de Hipóteses 7-3 Teste de uma Afirmação sobre a Média: Grandes Amostras 7-4 Teste de uma Afirmação sobre a Média : Pequenas Amostras 7-5

Leia mais

Modelos básicos de distribuição de probabilidade

Modelos básicos de distribuição de probabilidade Capítulo 6 Modelos básicos de distribuição de probabilidade Muitas variáveis aleatórias, discretas e contínuas, podem ser descritas por modelos de probabilidade já conhecidos. Tais modelos permitem não

Leia mais

4ª LISTA DE EXERCÍCIOS - LOB1012. Variáveis Aleatórias Contínuas, Aproximações e TLC

4ª LISTA DE EXERCÍCIOS - LOB1012. Variáveis Aleatórias Contínuas, Aproximações e TLC 4ª LISTA DE EXERCÍCIOS - LOB1012 Variáveis Aleatórias Contínuas, Aproximações e TLC Assunto: Função Densidade de Probabilidade Prof. Mariana Pereira de Melo 1. Suponha que f(x) = x/8 para 3

Leia mais

Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica. Professora: Denise Beatriz T. P. do Areal Ferrari

Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica. Professora: Denise Beatriz T. P. do Areal Ferrari Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica Professora: Denise Beatriz T. P. do Areal Ferrari denise@ita.br Distribuições Discretas Uniforme Bernoulli Binomial Poisson

Leia mais

b) Variáveis Aleatórias Contínuas

b) Variáveis Aleatórias Contínuas Disciplina: 221171 b) Variáveis Aleatórias Contínuas Prof. a Dr. a Simone Daniela Sartorio de Medeiros DTAiSeR-Ar 1 Uma variável aleatória é contínua (v.a.c.) se seu conjunto de valores é qualquer intervalo

Leia mais

CAPÍTULO 4 CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES

CAPÍTULO 4 CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES CAPÍTULO 4 CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES. INTRODUÇÃO - Conceito de população desconhecida π e proporção da amostra observada P. π P + pequeno erro Perguntas: - Qual é o pequeno erro?

Leia mais

Os exercícios a seguir são para resolver em sala

Os exercícios a seguir são para resolver em sala Os exercícios a seguir são para resolver em sala i) Uma mulher tem 1/3 de chance de ainda estar viva daqui a 30 anos e seu marido tem 2/5 de chance. Qual é a probabilidade de, daqui a 30 anos: a) Ambos

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 09 Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM Teoria das Filas

Leia mais

Modelos discretos e contínuos

Modelos discretos e contínuos Modelos discretos e contínuos Joaquim Neto joaquim.neto@ufjf.edu.br Departamento de Estatística - ICE Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Versão 3.0 Joaquim Neto (UFJF) ICE - UFJF Versão 3.0 1

Leia mais

Distribuições de Probabilidade

Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade 7 6 5 4 3 2 1 0 Normal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Exemplos: Temperatura do ar 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Assimetrica Positiva 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Exemplos: Precipitação

Leia mais

Testes de Hipóteses Estatísticas

Testes de Hipóteses Estatísticas Capítulo 5 Slide 1 Testes de Hipóteses Estatísticas Resenha Hipótese nula e hipótese alternativa Erros de 1ª e 2ª espécie; potência do teste Teste a uma proporção; testes ao valor médio de uma v.a.: σ

Leia mais

Lista de Exercícios - Modelos Probabilísticos 1 INE 7002 GABARITO LISTA DE EXERCÍCIOS MODELOS PROBABILÍSTICOS

Lista de Exercícios - Modelos Probabilísticos 1 INE 7002 GABARITO LISTA DE EXERCÍCIOS MODELOS PROBABILÍSTICOS Lista de Exercícios - Modelos Probabilísticos INE 72 GABARITO LISTA DE EERCÍCIOS MODELOS PROBABILÍSTICOS 35) a) Binomial: cada realização tem apenas 2 resultados possíveis, o número de realizações é conhecido,

Leia mais

AULA 04 Teste de hipótese

AULA 04 Teste de hipótese 1 AULA 04 Teste de hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal

Leia mais

Confiabilidade de sistemas. Uma importante aplicação de probabilidade nas engenharias é no estudo da confiabilidade de sistemas.

Confiabilidade de sistemas. Uma importante aplicação de probabilidade nas engenharias é no estudo da confiabilidade de sistemas. Confiabilidade de sistemas Uma importante aplicação de probabilidade nas engenharias é no estudo da confiabilidade de sistemas. Uma definição pratica de confiabilidade corresponde à probabilidade de um

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL

DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL Universidade Federal de Viçosa - CCE / DPI Inf 161 - Iniciação à Estatística / INF 16 Estatística I Lista de Exercícios: Cap. 4 - Distribuições de Variáveis Aleatórias DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL 1. Determine

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Distribuições Discretas de Probabilidade Prof. Narciso Gonçalves da Silva www.pessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Introdução Distribuições Discretas de Probabilidade Muitas variáveis

Leia mais

Notas de Aula. Copyright 2007 Pearson Education, Inc Publishing as Pearson Addison-Wesley.

Notas de Aula. Copyright 2007 Pearson Education, Inc Publishing as Pearson Addison-Wesley. Notas de Aula Estatística Elementar 10ª Edição by Mario F. Triola Tradução: Denis Santos Slide 1 Capítulo 5 Distribuições de Probabilidades 5-1 Visão Geral 5-2 Variáveis Aleatórias 5-3 Distribuição de

Leia mais

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE 3.1 INTRODUÇÃO Muitas variáveis aleatórias associadas a experimentos aleatórios têm propriedades similares e, portanto, podem ser descritas através de

Leia mais

Lista 1 de Exercícios Estatística II-CE003

Lista 1 de Exercícios Estatística II-CE003 Lista 1 de Exercícios Estatística II-CE003 1) Os dados abaixo mostram os primeiros, de um total 4 registros, de uma companhia seguradora. Cidade Motor Idade Segurados Sinistros 1 1

Leia mais

Capítulo 5 Distribuições de Probabilidades. Seção 5-1 Visão Geral. Visão Geral. distribuições de probabilidades discretas

Capítulo 5 Distribuições de Probabilidades. Seção 5-1 Visão Geral. Visão Geral. distribuições de probabilidades discretas Capítulo 5 Distribuições de Probabilidades 5-1 Visão Geral 5-2 Variáveis Aleatórias 5-3 Distribuição de Probabilidade Binomial 5-4 Média, Variância e Desvio Padrão da Distribuição Binomial 5-5 A Distribuição

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais Estatística II Antonio Roque Aula Distribuições Amostrais O problema central da inferência estatística é como fazer afirmações sobre os parâmetros de uma população a partir de estatísticas obtidas de amostras

Leia mais

Distribuição de Probabilidade Variáveis Aleatórias Discretas. Prof.: Joni Fusinato

Distribuição de Probabilidade Variáveis Aleatórias Discretas. Prof.: Joni Fusinato Distribuição de Probabilidade Variáveis Aleatórias Discretas Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com Distribuição de Probabilidade Descreve a chance que uma variável pode assumir

Leia mais

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Testes de Hipóteses Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução e notação Em geral, intervalos de confiança são a forma mais

Leia mais

PROVA DE ESTATÍSTICA SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2006

PROVA DE ESTATÍSTICA SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2006 Instruções para a prova: PROVA DE ESTATÍSTICA SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 006 a) Cada questão respondida corretamente vale um ponto. b) Questões deixadas em branco valem zero pontos (neste caso marque todas

Leia mais