Internação domiciliária: Home care service: I NTRODUÇÃO. uma experiência no sul do Brasil. an experience in the south of Brasil
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- Renata Fontes Sales
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1 INTERNAÇÃO DOMICILIÁRIA: UMA... Grgno et l. SINOPSE Internção domiciliári: um experiênci no sul do Brsil Home cre service: n experience in the south of Brsil Objetivo: O objetivo deste trblho é o de reltr experiênci de um progrm de internção domicilir existente n rede públic de súde do município de Snt Mri (Rio Grnde do Sul). Método: Consiste em um estudo descritivo trnsversl retrospectivo. Form coletdos ddos dos pcientes tendidos pelo serviço de internção domicilir do hospitl público de Snt Mri (RS) no primeiro semestre de, descrevendo-se sus crcterístics (idde, sexo, ptologi, evolução, número de visits). Resultdos: No primeiro semestre do, 7 pcientes d Cs de Súde de Snt Mri form tendidos pelo serviço de internção domiciliári. A miori erm dultos (9,5%) e somente,5% tinhm idde inferior 15 nos. O pciente com menor idde presentv 5 meses, enqunto que o mis idoso tinh 9 nos. A médi de idde de todos os pcientes foi de nos e 5,5% dos pcientes erm idosos (cim de 5 nos). Cd pciente recebeu cerc de 4 visits em um período de dis de compnhmento domiciliário. Entre os motivos de internção, s principis ptologis form infecção respirtóri (5,5%), complicções de neoplsi (1%), complicções de cidente vsculr cerebrl (11%), crdioptis (9%), infecções urináris (9%) e infecções cutânes (,5%). Qunto à evolução clínic observd, 59% dos pcientes receberm lt do progrm com melhor do qudro, 8% flecerm, 7% tiverm seu qudro clínico inlterdo e % form encminhdos outrs instituições. Houve um correlção positiv entre idde dos pcientes e os óbitos (r =,; p<,5). Não se encontrou correlção entre idde e o tempo de compnhmento pelo serviço de internção domiciliári. Conclusão: Pelos ddos obtidos, observ-se que grnde prte d populção beneficid pelo serviço de internção domiciliári de Snt Mri (RS) constitui-se de idosos com doençs crônics, que crretm retornos freqüentes o hospitl devido descompensções clínics. O serviço de internção domiciliári contribui com diminuição do tempo de permnênci no mbiente hospitlr e possibilit recuperção clínic do pciente n própri residênci. UNITERMOS: Serviços de Assistênci Domicilir, Assistênci Idosos, Qulidde de Vid, Doenç Crônic, Núcleo Fmilir. ABSTRACT Objective: This work ims to report n experience of domiciliry cre progrm which tkes plce in the public helth system in the city of Snt Mri, Rio Grnde do Sul. Method: It consists of retrospective trnsversl descriptive study. Dt from ptients ssisted by the home cre service of public hospitl of Snt Mri (RS) were gthered in the first semester of, outlining their fetures (ge, sex, pthology, evolution, number of visits). Results: In the first semester of, 7 ptients of Cs de Súde in Snt Mri were ssisted by the home cre service. Most of them were dults (9,5%) nd only,5% were under 15 yers old. The youngest ptient ws 5 months of ge wheres the oldest one ws 9. The verge ge of ll ptients ws yers old nd 5,5% of them were elderly (over 5 yers old). Ech ptient ws visited bout or 4 times in period of dys of home ssistnce. Among the resons for domiciliry cre, the min pthologies were respirtory diseses (5,5%), complictions of neoplsi (1%), complictions of cerebrl vsculr ccidents (11%), crdiopthies 99%), urinry infections (9%) nd cutneous infections (,5%). As to the clinicl evolution observed, 59% of the ptients were dischrged from the progrm fter hving recovered, 8% of them pssed on, 7% hd no ltertion to their clinicl picture nd % were led to other institutions. There ws positive correltion between the ptients ge nd the deths (r=,; p<,5). There ws no correltion between ge nd time of being ssisted by the home cre service. Conclusions: According to the dt obtined, it is noticed tht gret prt of the popultion benefited by the home cre service in Snt Mri (RS) consists of elderly people hving chronic diseses which require frequent returns to the hospitl due to clinicl decompenstion. The service of domiciliry cre contributes to the shortening of hospitl stys nd mkes the ptient s clinicl rehbilittion possible in his own residence. KEY WORDS: Home Cre Services, Assistnce for the Elderly, Qulity of Life, Chronic Disese, Fmily Nucleus. FURIA GARGANO Professor do Deprtmento de Microbiologi e Prsitologi d Universidde Federl de Snt Mri. Mestr em Engenhri d Produção. Coordendor do Pronto Atendimento do Hospitl Universitário de Snt Mri. ANA EMÍLIA SEGATTO SILVEIRA Acdêmic do curso de Medicin d Universidde Federl de Snt Mri, RS. ANDRÉ NESI Acdêmico do curso de Medicin d Universidde Federl de Snt Mri, RS. ANELISE RITTER BÜLOW Acdêmic do curso de Medicin d Universidde Federl de Snt Mri, RS. DANIELA SILVA DA ROCHA Acdêmic do curso de Medicin d Universidde Federl de Snt Mri, RS. DENISE MACHADO DE OLIVEIRA Acdêmic do curso de Medicin d Universidde Federl de Snt Mri, RS. LINO VILI MOURA RIBEIRO Acdêmico do curso de Medicin d Universidde Federl de Snt Mri, RS. Endereço pr correspondênci: Furi Grgn Ru Andrds, Snt Mri, RS Brsil Fone (55) 148 I NTRODUÇÃO Os recentes vnços n áre d súde permitirm um mior controle d ntlidde, d mortlidde infntil e ds doençs infectocontgioss. Houve um mudnç do perfil demográfico e epidemiológico d populção, observndo-se um umento d freqüênci de doençs crônico-degenertivs. A Lei n ο 8.84/94 preconiz que primeir instânci de tendimento à súde dev ocorrer n fmíli (). Nesse contexto, têm surgido inicitivs governmentis como s do Progrm de Agentes Comunitários d Súde (PACS) e do Progrm de Súde d Fmíli (PSF), que buscm resgtr importânci do indivíduo no seu núcleo fmilir e n sociedde. Dinte desss evidêncis, constt-se tmbém necessidde de estrtégis de tendimento intermediáris, que possibilitem um cuiddo mis intensivo do que o proporciondo mbultorilmente, sem s desvntgens d hospitlizção, possibilitndo prticipção do suporte fmilir (). Um lterntiv é in- 9 Revist AMRIGS, Porto Alegre, 48 (): 9-94, br.-jun. 4
2 INTERNAÇÃO DOMICILIÁRIA: UMA... Grgno et l. ternção domicilir que, pós um internção hospitlr convencionl, pode proporcionr poio pr reestruturção d dinâmic fmilir, funcionndo como um ponte entre o hospitl, cs do pciente e o nível primário. O conceito de Home Helth Cre, relciondo à internção domiciliári, surgiu nos EUA n décd de oitent, como um lterntiv os ltos custos d internção hospitlr. O objetivo deste trblho é o de reltr experiênci de um progrm de internção domicilir existente n rede públic do município de Snt Mri (Rio Grnde do Sul). Acompnhou-se o funcionmento do Serviço de Pós- Alt Hospitlr (SPAH) vinculdo o único hospitl público do município de Snt Mri (Cs de Súde), coletndo-se os ddos dos prontuários dos pcientes tendidos no primeiro semestre do no de. Os mesmos form orgnizdos em tbels e gráficos, sendo submetidos nálise descritiv com finlidde de se trçr um perfil d populção tendid por esse serviço. M ÉTODOS Inicilmente, compnhou-se o trblho d equipe multiprofissionl de internção domicilir fim de poder relizr um descrição do funcionmento do progrm SPAH. A equipe é constituíd por um médic, um enfermeir, um fisioterpeut, um uxilir de enfermgem, um psicólog e um nutricionist. Todos os profissionis são funcionários d Secretri de Súde do município de Snt Mri. O trnsporte dos mesmos té residênci dos pcientes é relizd trvés de um mbulânci. No Hospitl Cs de Súde, os 15 pcientes interndos no setor clínico são tendidos e compnhdos por um médico. Este último solicit, qundo necessário, inclusão do pciente pr o progrm de internção domicilir. O médico ou enfermeir do SPAH relizm um entrevist com o pciente e um dos fmilires, preenchendo um fich com os ddos de identificção, históri clínic, trtmento relizdo no hospitl e medicção em uso. Os principis critérios utilizdos pr inclusão no SPAH são: pcientes com lt hospitlr, ms situção clínic de difícil mnejo em nível primário de tenção à súde; pelo menos três internções pel mesm cus/procedimento em um no; portdores de condições crônics, tis como insuficiênci crdíc, doenç broncopulmonr obstrutiv crônic (DBPOC), cidente vsculr cerebrl (AVC), dibetes mellitus, pcientes cometidos por trum com frtur ou fecção ósteorticulr em recuperção, pcientes portdores de neoplsis mligns (). Aceitvm-se tnto crinçs, como dultos e idosos. Form excluídos pcientes com doenç gud que necessitvm de monitorizção contínu, que presentvm indicção de internção hospitlr convencionl. Aprovndo-se entrd do pciente no progrm, gend-se um visit domiciliári. Ness etp de vlição inicil, os membros d equipe trçm um plno de compnhmento, estipulndo o número de visits e o tipo de tendimento que deverá ser enftizdo. Pr relizção deste trblho, form coletdos os ddos prtir dos prontuários de todos os pcientes tendidos pelo SPAH no primeiro semestre de, totlizndo um número de 7. Após colet dos ddos, os mesmos form orgnizdos em tbels e gráficos e relizou-se um nálise descritiv dos mesmos. Número de pcientes R ESULTADOS A equipe do SPAH reliz, em médi, de 4 5 visits por trde, registrndo, nos prontuários, os ddos d evolução, trtmento e plno futuro pr cd pciente. Gerlmente, primeir visit é feit com tod equipe (médico, enfermeir, fisioterpeut, nutricionist, psicólog), fim de oferecer um orientção multiprofissionl o pciente e cuiddores. Ness ocsião, reliz-se um pequen explnção sobre s crcterístics d doenç do pciente, su evolução, ftores de lívio e pior do qudro clínico, cuiddos geris de higiene, limentção, mnutenção do mbiente (ventilção, posição d cm, iluminção do qurto), estímulos motores, medids pr prevenção de escrs e outrs orientções pertinentes cd cso. Aos cuiddores são tribuíds s seguintes funções: medids de higiene, dministrção de limentção e medicção vi orl, relizção de curtivos simples (sem cobertur). As medicções de dministrção prenterl (endovenos ou intrmusculr), ssim como os curtivos com cobertur, só poderim ser plicdos pel equipe de enfermgem. No primeiro semestre de, um populção de 7 pcientes foi tendid pelo SPAH, sendo 9,5% dultos e,5% com idde inferior 15 nos. O Gráfico 1 mostr distribuição d populção qunto à idde, mostrndo tmbém relção dos sexos em cd fix etári. Não se ob Idde dos pcientes Fonte: prontuários do Serviço de Pós-Alt Hospitlr (SPAH) de Snt Mri. Gráfico 1 Fix etári e sexo dos pcientes. Fem. Msc. Revist AMRIGS, Porto Alegre, 48 (): 9-94, br.-jun. 4 91
3 INTERNAÇÃO DOMICILIÁRIA: UMA... Grgno et l. serv um diferenç esttisticmente significtiv (p<,5) entre quntidde de pcientes msculinos (55%) e femininos (45%). O pciente com menor idde present 5 meses, enqunto que o mis idoso tem 9 nos. A médi de idde de tod populção tendid foi de nos. Considerndo o idoso como tod pesso com idde cim de 5 nos, 5,5% dos pcientes tendidos pelo SPAH, nesse período, incluím-se nest fix etári. O tempo médio de permnênci no progrm foi de cerc dis, sendo que cd pciente recebi, em médi, um visit semnl. Erm relizds cerc de 4 visits durnte todo o período de compnhmento domicilir. Tmbém erm relizdos conttos telefônicos qundo fmíli necessitsse de lgum orientção ntes do di genddo pr visit. Qundo necessário, o pciente poderi ser visto com um freqüênci mior. Visits extrs poderim ser so- licitds, principlmente em situções de pior clínic. O Gráfico mostr s principis ptologis responsáveis pel internção dos pcientes do SPAH n Cs de Súde. As infecções respirtóris (5,5%) representm o principl dignóstico, seguids ds neoplsis (1%), seqüel de Acidente Vsculr Cerebrl (A.V.C.) (11%), crdioptis (9%), infecções do trto urinário (I.T.U.) (9%) e infecções cutânes (,5%). O tempo médio de permnênci hospitlr dos pcientes ntes de serem incluídos no progrm do SPAH foi de dis. Durnte o período de compnhmento pel equipe de internção domiciliári, dos 7 pcientes (,5%) necessitrm se reinternr n Cs de Súde, permnecendo, em médi, 7 dis. No finl de cd progrm, equipe entreg um reltório à fmíli do pciente e deix um segund vi do mesmo no Posto de Súde mis próximo. O reltório present ddos referentes o(s) dignóstico(s), evolução, trtmentos relizdos, medicção em uso e orientções. Esse contto tem como principl finlidde de estimulr e fortificr o elo entre o pciente e su Unidde de Súde de referênci. Um outr cópi do reltório permnece nos rquivos do SPAH. Entre os 7 pcientes tendidos, 59% receberm lt do progrm com melhor do qudro clínico (Gráfico ), 8% form o óbito, 7% tiverm seu qudro clínico inlterdo e % form encminhdos outrs instituições. O Gráfico 4 mostr os dignósticos dos pcientes que form o óbito. Observ-se que 4% dos pcientes que flecerm tinhm um infecção respirtóri como motivo de internção n Cs de Súde. Por outro ldo, é importnte ressltr que todos esses pcientes presentvm co-morbiddes grves e vnçds como seqüels de cidente Outros Cirrose Dç. vsculr Gstroenterite Número de pcientes Hemorrgi dig. Desnutrição Dibetes Inf. cutâne Inf. urinári 7 Crdiopti Seqüel AVC 1 Neoplsi 1 Inf. respirtóri Doençs Fonte: prontuários do Serviço de Pós-Alt Hospitlr (SPAH) de Snt Mri. Gráfico Doençs dos pcientes do SPAH. 9 Revist AMRIGS, Porto Alegre, 48 (): 9-94, br.-jun. 4
4 INTERNAÇÃO DOMICILIÁRIA: UMA... Grgno et l. Melhor 59% Trnsferidos % Óbitos 8% Inlterdo 7% Fonte: prontuários do Serviço de Pós-Alt Hospitlr (SPAH) de Snt Mri. Gráfico Evolução dos pcientes do SPAH. Número de pcientes Doençs AVC: Acidente Vsculr Cerebrl. ITU: Infecções do Trto Urinário. Fonte: prontuários do Serviço de Pós-Alt Hospitlr (SPAH) de Snt Mri. Gráfico 4 Ptologis dos pcientes que form o óbito. Número de pcientes que form o óbito vsculr cerebrl (8%), neoplsi (%) e insuficiênci renl crônic (%). Encontrou-se um correlção positiv (r =,) entre idde dos pcientes e os óbitos (p<,5), como mostr o Gráfico 5. Por outro ldo, não foi evidencid nenhum correlção entre idde e o tempo de compnhmento pelo serviço. D ISCUSSÃO O tendimento domiciliário, nos moldes do home cre interncionl, vem sendo grdtivmente implementdo no Brsil em diversos serviços Inf. resp. Neoplsi AVC ITU Hem. digest Idde dos pcientes r =, p<,5 Fonte: prontuários do Serviço de Pós-Alt Hospitlr (SPAH) de Snt Mri, Gráfico 5 Relção entre fix etári e os óbitos. 1 públicos desde 199, com o incentivo do Ministério d Súde trvés do Progrm de Súde d Fmíli (5). Como exemplo de serviço de ssistênci domiciliári no Brsil, podemos citr queles desenvolvidos n cidde de São Pulo, prticulrmente o do Hospitl do Servidor Público Municipl, e o Serviço de Assistênci Domiciliári, específico pr o idoso (SADI), plicdo em Gurulhos (7). De cordo com o levntmento esttístico relizdo em 199 no Hospitl do Servidor Público Estdul de São Pulo, 8 pcientes form compnhdos pel ssistênci domiciliári, sendo que trnsferênci dos pcientes crônicos e convlescentes integrdos nesse progrm promoveu liberção de leitos hospitlres pr os csos que relmente necessitvm de internção, mplindo ssim ofert de leitos, diminuindo médi de permnênci hospitlr e os custos de internção (4). Ns esttístics tuis, os idosos constituem o grupo etário mis freqüentemente hospitlizdo, cerc de três vezes mis que populção mis jovem, sendo queles os mis beneficidos pel implementção de progrms dess ordem (). Em relção às ptologis mis prevlentes no presente estudo, observouse um reltiv semelhnç com o levntmento esttístico relizdo em 199 em São Pulo, citdo nteriormente. Dos 8 pcientes compnhdos pel ssistênci domiciliári de São Pulo, s enfermiddes mis prevlentes form: neurológics (4,7%), vsculres (11,5%), pulmonres (,58%), crdícs (8,5%), politrum (7,8%) e neoplsi (,%) (4). Em noss mostr, lt prevlênci de doençs respirtóris (5,5%) pode estr relciond às prticulriddes regionis, dentre els o clim, que fvorecerim tis ptologis. Os resultdos obtidos demonstrm que esse tipo de progrm é um nov e vntjos lterntiv ser instituíd nos serviços de súde, visto que miori dos pcientes (59%) recebeu lt do progrm com considerável melhor clínic. Por outro ldo, ele- Revist AMRIGS, Porto Alegre, 48 (): 9-94, br.-jun. 4 9
5 INTERNAÇÃO DOMICILIÁRIA: UMA... Grgno et l. vd tx de mortlidde dos pcientes pode ser explicd por serem portdores de doençs crônico-degenertivs, s quis evoluirim pr o óbito, independentemente do mbiente de trtmento; nesses csos, internção domicilir objetivv proporcionr tmbém o pciente um mpro emocionl fmilir não oferecido em mbiente hospitlr. Tmbém se mostrou que idde tem um correlção positiv com os óbitos. Os idosos, de fto, têm sus necessiddes médics e sociis diferencids e tendem utilizr de form mis intens os serviços e equipmentos de súde. Levndo-se em cont que miori d populção ness fix etári em nosso pís vive em condições de bixo nível sócioeconômico, o setor público de súde surge como únic lterntiv viável de ssistênci médic. Prece, pois, urgente, em termos de súde públic, necessidde de encontrr novos modelos de ssistênci e de progrms relmente eficzes ns tenttivs de reduzir relção custo benefício, os quis permitm efetur prevenção, o dignóstico precoce e o trtmento ds fecções crônics. Portnto, implementção dos serviços de ssistênci domiciliári os idosos no nosso pís viri o encontro ds expecttivs dess populção. A qulidde de vid dos idosos e de seus cuiddores fmilires pode ser melhord pel intervenção de cuiddores profissionis (leigos treindos pr relizr esse tipo de tref), trblhndo em seus domicílios. Esss intervenções devem ter como lvo judr mnter e implementr o bem-estr físico, emocionl e cognitivo dos idosos, uxilir fmíli superr os conflitos gerdos pel situção de cuiddo, judá-l tomr s providêncis necessáris à incrementção d qulidde de vid do idoso e d su própri e, como objetivos não tão imeditos, porém não menos significtivos, promover crição de um nov sensibilidde socil em relção os idosos e solidriedde entre s gerções. R EFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. DUARTE, YEDA A. O., DIOGO, MA- RIA J.D.D. Atendimento Domicilir Um Enfoque Gerontológico. São Pulo: Editor Atheneu,.. HOSPITAL DE CLÍNICAS DE SÃO PAULO. Mnul do Núcleo de Atendimento Domiciliário Integrdo. São Pulo, CÂMARA DOS DEPUTADOS E SENA- DO FEDERAL. Lei n o Diário Oficil d União, Brsíli, c., p.7, 5 jn MONTEIRO, JOSÉ L., MONTEIRO, CARLOS P. Internção Domiciliári. São Pulo: Editor Atheneu,. 5. MONETTA, L. A Especilidde no Atendimento Domiciliário. São Pulo: Editor Atheneu,.. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretri de Assistênci à Súde: Portri número 41. Mr YUASO, DENISE R., SGUIZZATTO, Guilherme T. Serviço de Assistênci Domiciliári o Idoso (SADI) do Centro de Referênci à Súde do Idoso do Município de Gurulhos. São Pulo: Editor Atheneu,. 94 Revist AMRIGS, Porto Alegre, 48 (): 9-94, br.-jun. 4
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