Análise de Projetos. Conceitos Básicos de

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise de Projetos. Conceitos Básicos de"

Transcrição

1 Análise de Projetos Conceitos Básicos de Análise de Projetos Prof. Antonio Lopo Martinez PONTO 1.1 Análise das adições potenciais de ativos fixos. Decisões de Longo Prazo; envolvem grandes dispêndios. Muito importante para o futuro de uma organização. 1 2 Classificação de Projetos Substituição Manter capacidade produtiva Substituição Modernização / redução de custos Expansão Produtos ou mercados existentes Classificação de Projetos Expansão Novos produtos ou mercados Projetos ambientais ou de segurança Mandatórios Pesquisa e Desenvolvimento Outros 3 4

2 Etapas 1. Geração de propostas de investimentos. 2. Estimativa dos Fluxos de Caixa (entradas & saídas). 3. Estimar Risco do Fluxo de Caixa. 4. Determinar k = WACC(Custo Médio de K) 5. Achar VPL e/ou TIR. 6. Aceitar se VPL > 0 e/ou TIR > K (WACC) 5 Tipos de Projetos INDEPENDENTES Aceitação / rejeição de um projeto não implica na rejeição / aceitação de outro(s) projeto(s). MUTUAMENTE EXCLUDENTES Aceitação / rejeição de um projeto IMPLICA na rejeição / aceitação de outro projeto 6 Exemplo de Projetos Mutuamente Excludentes PONTE VS. BARCO PARA TRANSPORTAR PRODUTOS PELO RIO. 7 Projeto Normal Fluxo de Caixa Convencional (FC) Custo (saída de caixa) seguido de series de entradas de caixa positivas. Projeto Anormal Fluxo de Caixa Não-Convencional (FNC) Uma ou mais saídas ocorrem depois do início das entradas. Mais comum: Custo (saída de caixa), série de entradas de caixa, saídas intermediárias, novas entradas. 8

3 Entrada (+) ou Saída (-) no Ano FC FNC FC Fluxo Convencional x Fluxo Não Convencional Entradas de Caixa FNC FC FC Investimento Inicial Entradas de Caixa FNC 9 Investimento Inicial Saída de Caixa 10 O que é período de payback? Payback para Projeto L (Longo: FCs em mais anos) O número de anos necessários para recuperar o custo do projeto, Fluxo t Acumulado ou quanto tempo leva para se ter o dinheiro investido de volta? Payback L = /80 = 2,375 anos

4 Projeto S (Pequeno: FCs rápidos) Pontos Fortes do Payback Fluxo t Fornece uma indicação do risco e liquidez do projeto. Fácil de calcular e entender. Acumulado Pontos Fracos do Payback Payback S = /50 = 1,6 anos. Payback é um tipo de análise de equilíbrio Ignora o Valor do Dinheiro no Tempo. Ignora as entradas que ocorrem depois de período de payback. (breakeven analysis) Payback Descontado: Utiliza Fluxo de Caixa descontado. Aplicação no Projeto L. Fluxo t VPF t % Acumul Payback descontado = /60.11 = 2.7 anos Recuperação investimento + custo de capital em 2,7 anos. 15 Valor Presente Líquido (VPL) Soma dos VPs das entradas e saídas. CF VPL = t. (1 + k) t Se existe uma saída em t = 0, então n n t=0 CF VPL = t -CF 0. (1 + k) t t=1 16

5 Qual é o VPL do Projeto L? Projeto L: % Solução pela Calculadora HP Entre com o Fluxo de L: 100 CHS g CF = VPL L VPL S = $ g g g i CF 1 CF 2 CF 3 f NPV = = VPL L. 18 Critério de Utilização do Método VPL VPL = VP entradas - Custo = Ganho líquido em riqueza. Projeto é aceito se VPL >,= 0. Escolha entre projetos mutuamente excludentes é baseada no maior VPL. Maior adição de valor. 19 Através do método VPL, qual(is) projeto(s) seriam aceitos? Se Projetos S e L são mutuamente excludentes, aceita-se projeto S; porque VPL S > VPL L. Se S & L são independentes, aceita-se ambos; VPL > 0. Importante: VPLs mudam na medida em que o custo de capital muda. 20

6 Taxa Interna de Retorno (TIR) CF 0 CF 1 CF 2 CF 3 Custo Entradas TIR é a taxa de desconto que faz com que VP entradas = custo. Isso significa que o VPL = VPL: TIR: Insere k, encontra-se o VPL. n CFt = VPL. + t= 0 1 Insere VPL = 0, encontra-se TIR. n CFt = 0. + t= 0 1 ( k) t ( IRR) t 22 Qual é a TIR do Projeto L? Solução pela Calculadora HP TIR =? PV 1 PV 2 PV = VPL Inserir os Fluxos de Caixa de L e pressionar a tecla IRR: TIR L = 18.13%. TIR S = 23.56%. 23 Entre com o Fluxo de L: 100 CHS g CF 0 10 g CF 1 60 g CF 2 80 g CF 3 f IRR = 18,13 = TIR L. 24

7 Como se relaciona a TIR do projeto com a YTM de um título? Ambas medem o retorno percentual (taxa de retorno). A YTM de um título é a sua TIR TIR =? TIR = 7,08% Critério de Utilização do Método da TIR Se TIR > WACC, então a taxa de retorno do projeto é maior que o seu custo. Há um retorno superior ao retorno dos acionistas. Exemplo: WACC = 10%, TIR = 15%. Projeto é Lucrativo. 26 Critério de Aceitação Pela TIR Através do Método da TIR, qual(is) projeto(s) seriam aceitos? Se TIR >,= k, aceita o projeto. Se TIR < k, rejeita o projeto. Se S e L são independentes, ambos são aceitos. TIRs > k = 10%. Se S e L são mutuamente excludentes, aceita-se o projeto S porque a TIR S > TIR L. 27 A TIR é independente do custo de capital, mas a aceitação de um projeto depende de k. 28

8 Definição de Índice de Lucratividade (IL) Valor Presente das entradas de caixa IL =. Valor Presente das saídas de caixa Cálculo do IL de cada projeto. Projeto L: $ $ $60.11 IL L = = 1,19. $100 Projeto S: $ $ $15.03 IL S = = 1,20. $ Critério de Aceitação Pelo IL Se IL > 1, projeto é aceito. Se IL < 1, projeto é rejeitado. Quanto maior for o IL, melhor é o projeto. Para projetos mutuamente excludentes, escolhemos aquele que tem o maior IL. Dessa forma, L e S são aceitos se ambos forem independentes; Se forem mutuamente excludentes somente o projeto S é aceito. 31 Cálculo de Possíveis VPLs Entrar com os Fluxos de Caixa e encontrar VPL L e VPL S com diferentes taxas de desconto: k VPL L (4) VPL S

9 VPL ($) Ponto de Intercepção = 8.7% L TIR L = 18.1% S k VPL L (4) TIR S = 23.6% VPL S Taxa de Desconto (%) 33 VPL e TIR sempre levam a mesma decisão de aceitar/rejeitar projetos independentes. VPL ($) TIR > k e VPL > 0 Aceita. TIR k > IRR e VPL < 0. Rejeita. k (%) 34 VPL Projetos Mutuamente Excludentes L k 8.7 k TIR L k < 8.7: VPL L > VPL S, TIR S > TIR L CONFLITO k > 8.7: VPL S > VPL L, TIR S > TIR L NÃO HÁ CONFLITO S TIR s % 35 Como Encontrar a Taxa de Intercepção 1. Encontrar as diferenças entre os fluxos de caixa dos projetos. 2. Entra com essas diferenças no fluxo da calculadora, então pressionar IRR. Taxa de Intercepção = 8.68, que arredondada é 8.7%. 3. Pode-se subtrair L de S ou vice versa, mas é melhor que o primeiro valor do fluxo de caixa seja negativo. 4. Se os possíveis VPL s não se cruzam, um projeto domina o outro. 36

10 Por que os VPLs possíveis se cruzam? Tamanhos (escala) diferentes. Projetos menores deixam valores livres para reinvestimento em t = 0. Quanto maior o custo de oportunidade, os fundos são mais valiosos, dessa forma, k alto favorece projetos pequenos. Diferenças no tempo. Projetos com payback mais rápidos proporcionam entradas de caixa mais cedo para reinvestimentos. Se k é alto, entradas de caixa precoces são especialmente boas, VPL S > VPL L. 37 Suposições de Taxas de Reinvestimento VPL assume que reinvestimento seja a k (custo de oportunidade do capital). TIR assume que reinvestimento seja a própria TIR. Reinvestimento ao custo de oportunidade, k, é mais realista, então o método VPL é melhor. VPL seria utilizado para a escolha de projetos mutuamente excludentes. 38 Administradores preferem TIR do que VPL. Podemos oferecer uma TIR melhor? Sim, TIR modificada (TIRM) é a taxa de desconto que faz com que o Valor Presente (VP) do Valor Final de um projeto (VF) se iguale ao VP dos custos. VF é obtido através da aplicação das entradas de caixa ao custo médio de capital (WACC). Dessa forma, TIRM força as entradas de caixa a serem reinvestidas ao WACC. 39 TIRM para Projeto L (k = 10%): % % TIRM = 16,5% $158.1 VP saídas $100 = (1+TIRM L ) 3 TIRM L = 16,5% 10% ,1 VF entradas 40

11 Por que usar TIRM ao invés da TIR? Projeto Pavillion : VPL e TIR? TIRM assume corretamente que a taxa de reinvestimento seja ao custo de oportunidade = k. TIRM também evita problemas com os projetos não-convencionais. Administradores gostam de comparações entre taxas de retorno e a TIRM é melhor para isso que a TIR k = 10% ,000-5,000 Entrar com os fluxos na HP VPL = -$ IRR = ERROR. Por que? Nós temos IRR = ERROR porque existem 2 TIRs. Fluxos de Caixa não convencionais com duas mudanças de sinal. Conforme o quadro: VPL 100 TIR 1 = 25% Possíveis VPLs TIR 2 = 400% 400 k 43 Projeto A ou Projeto B? Projeto A Projeto B K 15% 15% Investimento Ano Ano Ano Ano VPL TIR 35,1% 31,2% 44

12 Múltiplas TIRs Lógica das Múltiplas TIRs Anos Fluxo (160) (900) (100) (160) TIR s : 35,46% e 412, 01% Encontrar a TIR Anos Fluxo 200 (400) TIR =? 45 Com taxas de desconto baixas, o VP do FC 2 é maior & negativo, então o VPL< 0. Com taxas de desconto altas, o VP de FC 1 e FC 2 são baixos, então FC 0 domina e novamente VPL < 0. No meio, a taxa de desconto incide mais forte em FC 2 que FC 1, então VPL > 0. Resultado: 2 TIRs. 46 Quando nós temos fluxos de caixa não-convencionais, utiliza-se a TIRM: Aceita-se Projeto P? ,000 5,000,000-5,000,000 VP 10% = -4,932, VF 10% = 5,500, TIRM = 5.6% NÃO. Rejeita-se porque a TIRM = 5,6% 5.6% < k = 10%. Também porque, se TIRM < k, VPL será negativo: VPL = -$386,

13 Estimativa de Fluxos de Caixa de Projetos Prof. Antonio Lopo Martinez PONTO 1.2 Fluxos de caixa relevantes Tratamento do capital de giro Projetos com vidas desiguais Projeto Proposto Custo: $ $ frete + $ instalação. Valor depreciável $ Estoques irão aumentar em $ e fornecedores irão aumentar em $ Vida econômica = 4 anos. Valor residual = $ Depreciação Acelerada MACRS 3 anos Diagrama do Fluxo de Caixa Vendas brutas incrementais = $250,000. Custos operacionais incrementais = $125,000. Alíquota de I.R. = 40%. Custo de capital = 10% Saída Inicial FCO 1 FCO 2 FCO 3 FCO 4 + FC Terminal FCL 0 FCL 1 FCL 2 FCL 3 FCL

14 Estimativa Fluxo do de Fluxo Caixa de Caixa Fluxo de Caixa Incremental Departamentos Envolvidos Receitas Custos / Despesas Fluxo de Caixa vs. Resultado Contábil Momento de ocorrência dos fluxos de caixa = Fluxo de caixa da empresa COM projeto MENOS Fluxo de caixa da empresa SEM projeto Os Fluxos de Caixa deveriam incluir despesas de juros? Dividendos? NÃO. O custo de capital já está incluído na análise quando nós descontamos o fluxo de caixa. Se nós incluirmos juros e dividendos nos fluxos de caixa, estaremos considerando em duplicidade. Suponham que $100,000 tenham sido gastos no último ano para melhorar a linha de produção da empresa. Esse custo deveria ser incluído na análise? NÃO. Esse é um custo irrecuperável (sunk cost). O enfoque é no investimento e fluxo de caixa operacional incrementais

15 Suponha que o espaço da fábrica poderia ser alugado por $ ao ano. A análise do projeto é afetada? SIM. A aceitação do projeto significa que empresa não irá receber $25,000. Isso é um custo de oportunidade e deve ser incluído no projeto. Custo de oportunidade após o I.R. = $ (1 - T) = $ custo anual. 57 Se a nova linha de produtos for diminuir as vendas de outros produtos da empresa em $50,000 por ano. A análise do projeto é afetada? SIM. Os efeitos nos fluxos de caixa de outros projetos são externalidades ou efeitos colaterais. A(s) perda(s) líquida de caixa anuais em outras linhas seria(m) custo do projeto em questão. Externalidades serão positivas se os novos projetos são complementares aos ativos existentes e negativas se substitutos. 58 Efeitos Tributários Investimento Líquido t = 0 (000s) Fluxo de caixa após I.R. Efeitos da depreciação. Métodos de depreciação Linha Reta Soma dos Dígitos Equipamento Frete + Instalação Mudança Cap. Giro CF 0 Líquido ($200) (40) (20) ($260) 59 Cap. Giro = $25,000 - $5,000 = $20,

16 Base da Depreciação Despesa Anual Depreciação (000s) Base = Custo + Transporte + Instalação $ Ano % x Base = $240 Depr. $ Alterações no Capital de Giro Fluxo de Caixa Operacional Ano 1 (000s) Aumento do Investimento devido ao nível de atividades (Ativo Circulante) Caixa Duplicatas a Receber Estoques Aumento do financiamento (Passivo Circulante) Alterações no capital de giro 63 Receita líquida Depreciação Lucro antes I.R. I.R. (40%) Lucro líquido Depreciação Fluxo de Caixa Ano 1 $125 (79) $ 46 (18) $ $107 64

17 Fluxo de Caixa Operacional Ano 4 (000s) Fluxo de Caixa Final t = 4 (000s) Receita líquida Depreciação Lucro antes I.R. I.R. (40%) Lucro líquido Depreciação Fluxo de Caixa Ano 1 $125 (79) $ 46 (18) $ $107 Ano 4 $125 (17) $108 (43) $ $ 82 Valor residual Imposto sobre valor res. Recuperação Cap. Giro Fluxo de Caixa Final $25 (10) 20 $ O que acontece se o projeto termina antes do ativo estar totalmente depreciado? Exemplo: Se ativo é vendido após 3 anos (000s) Fluxo de Caixa da Venda = Receita de venda - impostos pagos. Impostos incidem sobre a diferença entre o valor de venda e o valor contábil, onde: Valor Contábil = Valor Original Valor original = $240. Após 3 anos = $17 remanescente. Valor venda = $25. Impostos = 0.4($25-$17) = $3.2. Fluxo caixa = $25-$3.2=$21.7. (-) Depreciação Acumulada67 68

18 Diagrama do Fluxo de Caixa Liquido do Projeto (260)* Entrar FCs na calculadora e i = 10. VPL = $81,573. TIR = 23.8%. *Em milhares. 69 Qual é a TIRM do projeto? (000s) (260)* (260) TIRM = 17,8% Qual é o payback do projeto? (000s) A análise do projeto muda se a proposta é substituir um equipamento ao invés de adquirir? (260)* 107 Acumulado: (260) (153) 118 (35) SIM. O equipamento antigo seria vendido e o fluxo de caixa incremental seria o resultado das alterações da situação atual para a situação proposta. Payback = /89 = 2.4 anos

19 Fatores Relevantes da Substituição Receitas. Custos. A depreciação relevante seria a alteração devido ao novo equipamento. Se a empresa vender o equipamento atual, ela não irá receber o valor residual no final da vida do bem. Qual é o papel do staff financeiro no processo de estimativa do fluxo de caixa? Coordenação com outros departamentos Manutenção da consistência das suposições Eliminação de erros nas projeções O que são erros nas estimativas de fluxo de caixa? Fluxos de caixa são estimados para períodos muito distantes. Se a empresa tem muitos projetos e os erros são randômicos, eles serão anulados (Estimativa do VPL agregado será OK). Estudos mostram que projeções sempre tem erros (receitas excessivamente otimistas, custos subestimados). Custo de Capital Prof. Antonio Lopo Martinez PONTO 1.3 Custo dos componentes de capital Capital de Terceiros / Dívidas Ações Preferenciais Ações Ordinárias Custo Médio Ponderado de Capital CMPC Custo Marginal de Capital CMC 75 76

20 CUSTO DE CAPITAL A Taxa de Retorno que a Empresa precisa obter sobre os seus projetos de investimentos, para Manter o Valor de Mercado de suas Ações e atrair os Recursos necessários para a sua Cia. Importância: CUSTO DE CAPITAL Maximizar o Valor da Empresa Minimização de Custos - Inclusive Custo de Capital Necessidade de Estimar CC Orçamento de Capital (Investimentos) FONTES DE RECURSOS Quais são as fontes de recursos que devem ser incluídas no CMPC de uma empresa? Balanço Dívidas de longo prazo Ativo Passivos Circulantes Empréstimos a Longo Prazo Patrimônio Líquido Ações Preferências Ações Ordinários Lucros Retidos 79 Ações Preferenciais Ações Ordinárias: Lucros Retidos Novas Ações Ordinárias 80

21 O custo de capital deve ser calculado numa base antes ou depois do imposto de renda? Os enfoque dos acionistas é em fluxo de caixa após o imposto de renda (I.R.). Dessa forma, o enfoque é em custo de capital após o I.R. no Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC). Somente k d necessita de ajustes. Deve-se utilizar custos históricos ou custos atuais (marginais)? O custo de capital é utilizado basicamente em decisões que envolvem captação de novos recursos. Dessa forma, devemos utilizar custos marginais atuais CAPITAL DE TERCEIROS Componentes do custo das dívidas Empréstimos Bancários Commercial Paper Debêntures Leasing Ajuste Tributário - benefício k d = custo pré ( 1 - T ) Os juros são dedutíveis do imposto de renda, dessa forma k d AT = k d BT (1 - T) = 10%(1-0.40) = 6%. Uso de taxa nominal. Se os custos de colocação são pequenos eles são ignorados

22 Custo de oportunidade: O retorno que os acionistas poderiam obter em investimentos alternativos com igual risco. Eles poderiam comprar ações similares e ganhar k s, ou a empresa poderia recomprar suas próprias ações e ganhar k s. Dessa forma, k s éo custo dos lucros retidos. 85 Existem três maneiras de se determinar o custo dos lucros retidos k s : 1. CAPM: k s = k RF + (k M -k RF )b. 2. FCD (Fluxo de Caixa Descontado) : k s = D 1 /P 0 + g. 3. Bond-Yield-Plus-Risk Premium: k s = k d + RP. 86 CAPM (Capital Asset Price Model) Qual é o custo dos lucros retidos com base no CAPM? k RF = 7%, MRP = 6%, b = 1.2. Taxa Livre de Risco CAPM => k s = R f + ( k m -R f ) β Risco Sistemático k s = k RF + (k M -k RF )b = 7.0% + (6.0%)1.2 = 14.2%. Retorno de Mercado 87 88

23 FCD - FLUXO DE CAIXA DESCONTADO ^ K s = D 1 P o + g Estimando a Taxa de Crescimento g Histórica - LPA (EPS) e Dividendos (DPS) Modelo de Retenção g = b ( r ) (1 - Pay Ratio) Previsão de Analistas (ROE) 89 Custo dos lucros retidos, k s, através do modelo FCD com: D 0 = $4,19; P 0 = $50; g = 5%. D 1 D 0 (1 + g) k s = P + g = + g 0 P 0 $4.19(1.05) = $50 = = 13.8%. 90 Metodologia FCD poderia ser aplicada se g não é constante? Bond-Yield-Plus-Risk-Premium Ks = Bond Cia. + Prêmio p/ Risco SIM, ao longo do tempo, ações com g não constante tendem a ter g constante em algum momento, geralmente em 5 a 10 anos. Cálculos não são simples. Para estimar o Prêmio p/ Risco: Pesquisa FCD 91 92

24 Cálculo de k s através do método bond-yield-plus-risk-premium. (k d = 10%, RP = 4%.) k s = k d + RP = 10.0% + 4.0% = 14.0% Prêmio de Risco PR CAPM. Estimativa Razoável de k s? Método Estimativa CAPM 14,2% DCF 13,8% k d + RP 14,0% Média 14,0% Custo Médio Ponderado de Capital Fatores que Afetam o WACC CMPC = w i K i (1 - T) + w ps K ps +w ce (k s ou K e ) Participação determinada (Estrutura de Capital Objetivo) Estrutura de Capital 30% Cap. De Terceiros Incontroláveis Nível das taxas de juros Alíquota de imposto de renda Controláveis Estrutura de Capital Política de Dividendos Política de Investimentos 10% Ações Preferenciais 60% Capital Próprio Cada $1 deve manter as participações acima 95 96

25 CMPC (%) 15 CMPC 1 = 11.1% CMPC 2 = 12.1% Oportunidades de Investimentos (Projetos de Orçamento de Capital) A $ ,0% 10 B ,0% C ,5% $500 $2.000 Valores de Novo Capital (em milhares) $ Qual deve ser aceito? % A = 17 B = 15 Projetos A e B seriam aceitos (TIR excede CMC). 11,1 12,1 Orç. Capital CMC QOI Projeto C seria rejeitado (TIR é menor que CMC). Orçamento de Capital = $1,2 milhões $

O Que é Orçamento de Capital? Conceitos Básicos de Orçamento de Capital

O Que é Orçamento de Capital? Conceitos Básicos de Orçamento de Capital O Que é Orçamento de Capital? Conceitos Básicos de Orçamento de Capital Prof. Antonio Lopo Martinez Análise das adições potenciais de ativos fixos. Decisões de Longo Prazo; envolvem grandes dispêndios.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS (ORÇAMENTO DE CAPITAL) Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 O QUE É ORÇAMENTO DE CAPITAL? Análise

Leia mais

Balanço. Custo de Capital. Ativo CUSTO DE CAPITAL

Balanço. Custo de Capital. Ativo CUSTO DE CAPITAL Custo de Capital Custo dos componentes de capital Capital de Terceiros / Dívidas Ações Preferenciais Ações Ordinárias Custo Médio Ponderado de Capital CMPC Custo Marginal de Capital CMC CUSTO DE CAPITAL

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 CUSTO DE CAPITAL Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 CUSTO DE CAPITAL A Taxa de Retorno que a empresa precisa obter sobre

Leia mais

1. Introdução II. Técnicas de Orçamento de Capital III. Estimativa dos Fluxos de Caixa

1. Introdução II. Técnicas de Orçamento de Capital III. Estimativa dos Fluxos de Caixa FEA - USP Graduação Ciências Contábeis EAC0511 Profa. Joanília Cia Tema 07 Decisões de Investimento e Orçamento de Capital 7. Decisões Estratégicas de Investimentos:Orçamento de Capital 1. Introdução II.

Leia mais

Finanças Corporativa Prof. Antonio Lopo Martinez

Finanças Corporativa Prof. Antonio Lopo Martinez Finanças Corporativa Prof. Antonio Lopo Martinez 1 Objetivo do Gestor Financeiro Maximizar o valor das Ações Investir em ativos reais cujo o valor para empresa é maior que o seu custo de aquisição. Capitalizar-se

Leia mais

e a Taxa de Juros Maximizar o valor das Ações

e a Taxa de Juros Maximizar o valor das Ações Objetivo do Gestor Financeiro Maximizar o valor das Ações Finanças Corporativas Prof. Antonio Lopo Martinez Investir em ativos reais cujo o valor para empresa é maior que o seu custo de aquisição. Capitalizar-se

Leia mais

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE CONTEÚDO DA AULA DE HOJE FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL: TOMADA DE DECISÃO FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS DETERMINAÇÃO

Leia mais

Avaliação de Investimentos. Prof. Adriano Paranaiba

Avaliação de Investimentos. Prof. Adriano Paranaiba Avaliação de Investimentos Prof. Adriano Paranaiba 1 Conceito de Investimento Aplicação de Capital ou Investimento é o fato de se empregar recursos visando obter benefícios futuros. Abertura de uma nova

Leia mais

Conceitos. a. Fluxo de caixa operacional. FC O = Lucro Líquido + Juros + Depreciação. FC O = EBIT IR + Depreciação. b. Fluxo de caixa dos ativos

Conceitos. a. Fluxo de caixa operacional. FC O = Lucro Líquido + Juros + Depreciação. FC O = EBIT IR + Depreciação. b. Fluxo de caixa dos ativos Finanças 1 Resumo Conceitos 1. Fluxos de caixa financeiros 2. Projeção de crescimento da empresa 3. Análise de fluxos de caixa descontados 4. Análise de projetos 5. Fluxos de caixa incrementais 6. Análise

Leia mais

Avaliação de Investimentos e financiamentos

Avaliação de Investimentos e financiamentos Avaliação de Investimentos e financiamentos 1 Conceito de Investimento Aplicação de Capital ou Investimento é o fato de se empregar recursos visando obter benefícios futuros. Abertura de uma nova fábrica

Leia mais

Tema: Análise de Investimentos

Tema: Análise de Investimentos Tema: Análise de Investimentos Aula - Métodos e dinâmica de avaliação de investimentos Agosto de 2016 Conteúdo Conteúdo Decisões de investimentos na empresa Origem das propostas Tipos de investimento Fluxos

Leia mais

Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto

Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto rsromera@hotmail.com Decisão de Investimento Questões a serem respondidas Ativo Circulante / Realizável de Longo Prazo / Ativo Permanente Onde estão aplicados

Leia mais

Avaliação de Investimentos

Avaliação de Investimentos Avaliação de Investimentos 1 Conceito de Investimento Aplicação de Capital ou Investimento é o fato de se empregar recursos visando obter benefícios futuros. Abertura de uma nova fábrica Lançamento de

Leia mais

Avaliação de Empresas através do Fluxo de Caixa Descontado (FCD)

Avaliação de Empresas através do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) Avaliação de Empresas através do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) Quanto vale essa empresa? Modelos de Avaliação de Empresa Fluxo de Caixa Múltiplos Opções Onde é utilizado? - Mercado acionário; - Compra

Leia mais

Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD

Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD 1 Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD Michele Nascimento Jucá José Savoia 2 Agenda 5 Método do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) 5.1 Introdução 5.2 Princípios Gerais 5.3 Metodologia de Cálculo 5.4

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas EVA E MVA Aula 11 EVA Indica a quantia em termos monetários que foi adicionada à riqueza efetiva do acionista em determinado período Diferente do lucro contábil, pois considera o

Leia mais

T8.1 Esboço do Capítulo. Capítulo 8

T8.1 Esboço do Capítulo. Capítulo 8 T8.1 Esboço do Capítulo Capítulo 8 Valor Presente Líquido e Outros Critérios de Investimentos Organização do Capítulo 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 Valor Presente Líquido A Regra do Payback O Retorno Contábil

Leia mais

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE CONTEÚDO DA AULA DE HOJE DECISÕES FINANCEIRAS DE LONGO PRAZO: VISÃO GERAL DO CUSTO DE CAPITAL CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS CUSTO DAS AÇÕES PREFERENCIAIS CUSTO DAS AÇÕES ORDINÁRIAS CUSTO MÉDIO PONDERADO

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33 SUMÁRIO Prefácio, xv Parte I Fundamentos de Finanças, 1 1 Introdução às Finanças Corporativas, 2 1.1 Como evoluíram as finanças das empresas, 4 1.2 As novas responsabilidades da administração financeira,

Leia mais

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS MBA Estácio 18/04/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Seleção e Viabilidade de Projetos Avaliação de Projetos Avaliação de Empresas Qual o valor justo? Introdução

Leia mais

Finanças 1. Aulão Quiz 1

Finanças 1. Aulão Quiz 1 Finanças 1 Aulão Quiz 1 Conceitos 1. Fluxos de caixa financeiros 2. Projeção de crescimento da empresa 3. Análise de fluxos de caixa descontados 4. Análise de projetos 1. Fluxos de caixa financeiros a.

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA DE EMPRESAS

GESTÃO FINANCEIRA DE EMPRESAS GESTÃO FINANCEIRA DE EMPRESAS Prof. Anderson Valverde Setembro de 2014 AGENDA 1. Avaliação de Projetos de Investimento 1.1 Risco e Retorno 1.2 Técnicas de Avaliação de Investimentos 1.2.1 Payback simples

Leia mais

Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento

Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento ANÁLISE DE CENÁRIOS Prof. Luciel Henrique de Oliveira - luciel@fae.br UNIFAE - São João da Boa Vista http://gp2unifae.wikispaces.com Análise

Leia mais

PLANEJAMENTO E TÉCNICAS DE ANÁLISE PARA PROJETOS

PLANEJAMENTO E TÉCNICAS DE ANÁLISE PARA PROJETOS PLANEJAMENTO E TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO PARA PROJETOS PLANEJAMENTO Embora existam diferentes definições, planejamento (ou planificação) é, antes de mais nada, a formulação sistemática de um

Leia mais

SEM0530 Problemas de Engenharia Mecatrônica II

SEM0530 Problemas de Engenharia Mecatrônica II SEM0530 Problemas de Engenharia Mecatrônica II Prof. Marcelo A. Trindade Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia de São Carlos - USP Sala 2º andar Prédio Engenharia Mecatrônica (ramal

Leia mais

Aula 04. Bibliografia: RWJ, cap. 6 e BE, caps, 8 e 13. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Aula 04

Aula 04. Bibliografia: RWJ, cap. 6 e BE, caps, 8 e 13. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Aula 04 Bibliografia: RWJ, cap. 6 e BE, caps, 8 e 13 Objetivos da Aula 1 Retornos Semestrais e Outros Períodos de Capitalização Objetivos da Aula 1 Retornos Semestrais e Outros Períodos de Capitalização 2 O VPL

Leia mais

Matemática Financeira Moderna ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS REAIS

Matemática Financeira Moderna ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS REAIS Matemática Financeira Moderna ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS REAIS ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Os bens podem ser classificados em bens de consumo corrente e durável e ativos. Os bens de consumo corrente

Leia mais

Tópicos Especiais Contábeis: EVA

Tópicos Especiais Contábeis: EVA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEIS Curso de Ciências Contábeis Tópicos Especiais Contábeis: EVA Prof. Mestre. João Rafael Alberton Casca - 2015 Organizadores Auster

Leia mais

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Objetivos da disciplina 30h Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Orçamento de Capital Tópico 08 Objetivo Decidir o mix ótimo entre Capital de Terceiros e Próprio, para propiciar a melhor Estrutura

Leia mais

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques MBA em Controladoria e Finanças Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 7 Prof. Dr. Osiris Marques Março/2015 CUSTO DE CAPITAL Visão geral do custo de capital O custo de capital

Leia mais

Gestão Financeira Dinâmica Local 1

Gestão Financeira Dinâmica Local 1 (1) A empresa Mambo-Já produz e vende 3 produtos: A, B e C. As vendas projetadas do produto A para o próximo ano são de 2. unidades. As vendas projetadas do produto B para o próximo ano são de 15. unidades.

Leia mais

Critérios alternativos para orçamento de capital

Critérios alternativos para orçamento de capital Critérios alternativos para orçamento de capital Roberto Guena de Oliveira 15 de setembro de 2014 Roberto Guena de Oliveira Critérios alternativos 15 de setembro de 2014 1 / 34 Tempo de payback O tempo

Leia mais

Critérios alternativos para orçamento de capital

Critérios alternativos para orçamento de capital Critérios alternativos para orçamento de capital Roberto Guena de Oliveira 15 de setembro de 2014 Roberto Guena de Oliveira Critérios alternativos 15 de setembro de 2014 1 / 34 Tempo de payback O tempo

Leia mais

Finanças Corporativas. Prof.: André Carvalhal

Finanças Corporativas. Prof.: André Carvalhal Finanças Corporativas Prof.: André Carvalhal Objetivo do Curso Apresentar e discutir os conceitos básicos de finanças corporativas, em especial avaliação de investimentos e estrutura de capital da firma

Leia mais

24/02/2017. Prof. Elisson de Andrade

24/02/2017. Prof. Elisson de Andrade Prof. Elisson de Andrade eapandra@uol.com.br 1 Quero comprar um imóvel para investir. Espero receber aluguéis desse imóvel ao longo de 5 anos e vendê-lo valorizado, fazendo assim um bom lucro Problema

Leia mais

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n Podemos calcular o Valor Presente: VP = FCn / ( 1 + i ) n 1 FC VP = Σt=1t=n FC s/(1+i) n

Leia mais

Finanças. Prof. Milton Henrique

Finanças. Prof. Milton Henrique Finanças Prof. Milton Henrique mcouto@catolica-es.edu.br Organizações e Recursos As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir objetivos. Capital Mão de Obra Conhecimento Máquinas

Leia mais

Prof. Marcelo Delsoto

Prof. Marcelo Delsoto Orçamento de Capital Sem Riscos Orçamento de capital refere-se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar projetos que obtenham o máximo retorno (lucro) ou, a máxima riqueza (valor das ações no mercado)

Leia mais

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital Custo de Capital Objetivos 1. Compreender as hipóteses básicas subjacentes ao custo de capital, seu conceito fundamental e as fontes específicas de capital

Leia mais

Instituto de Economia - UFRJ IEE Economia do Empreendedorismo Professora: Renata La Rovere Tutor: Guilherme Santos

Instituto de Economia - UFRJ IEE Economia do Empreendedorismo Professora: Renata La Rovere Tutor: Guilherme Santos Instituto de Economia - UFRJ IEE 531 - Economia do Empreendedorismo 2016.2 Professora: Renata La Rovere Tutor: Guilherme Santos Ferramentas Mais Utilizadas: 1) Balanço Patrimonial 2) Demonstrativo de Resultados

Leia mais

Reunião 10. Análise Financeira

Reunião 10. Análise Financeira Reunião 10 Análise Financeira Pauta Respostas às perguntas sobre o plano financeiro, ou seja, análise do negócio: É um bom negócio? É um bom investimento? A Análise Intuitiva Investimento Inicial R$ 47.500,00

Leia mais

Administração Financeira II 2016/2

Administração Financeira II 2016/2 Administração Financeira II 2016/2 Professor Me. Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal

Leia mais

REVISÃO DO CAPÍTULO 05

REVISÃO DO CAPÍTULO 05 Revisão do Capítulo #05 1 REVISÃO DO CAPÍTULO 05 MÉTODOS DE ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS CONCEITOS PARA REVISÃO Este capítulo inicia a nossa discussão das técnicas de avaliação de ativos não

Leia mais

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Curso de Especialização em Gerenciamento da Construção Civil Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Prof. MSC Miguel Adriano Gonçalves 1- Funções da administração financeira Setor

Leia mais

EÓLICA SERRA DAS VACAS HOLDING II S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais - R$) Nota Controladora Consolidado Nota Controladora Consolidado ATIVOS explicativa

Leia mais

O que é risco de negócio? Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos

O que é risco de negócio? Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos Prof. Antonio Lopo Martinez Risco do negócio vs. risco financeiro Teoria da estrutura de capital Exemplo de fluxo de caixa perpétuo Estabelecendo a estrutura

Leia mais

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA)

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA) FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA)! Qual a diferença entre o FCO e o FCA?! Quando utilizar o FCO e o FCA?! Taxa de desconto a ser utilizada para descontar o FCO e o FCA!

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Tenho Dono S.A. A empresa Tenho Dono estima um volume de vendas de 5.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500

Leia mais

Técnicas de Orçamento de Capital

Técnicas de Orçamento de Capital MBA em Gestão de Negócios Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 4 Prof. Dr. Osiris Marques Agosto/2016 Técnicas de Orçamento de Capital Objetivos de aprendizagem 1. Compreender

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS... 1 1.1 Comportamento financeiro da economia... 1 1.1.1 Produção e lucro... 1 1.1.2 Inter-relação entre os aspectos econômicos e financeiros... 3 1.2 Objetivos

Leia mais

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1 Aula 7 Fluxo de caixa Professor: Cleber Almeida de Oliveira slide 1 slide 2 Figura 1 - Fluxos de caixa Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa resume o fluxo de

Leia mais

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora)

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) 6640 - Gestão Financeira Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) Aula 1 Capítulo 1 - Introdução 1. I ntrodução...25 1.1. Controle Financeiro...30 1.2. Projeção Financeira...30 1.3. Responsabilidade

Leia mais

Análise de projetos de investimentos

Análise de projetos de investimentos Análise de projetos de investimentos Prof. Alexandre Wander Introdução Os métodos de análise de investimentos dividem-se em dois grandes segmentos: Modelos quantitativos de análise de viabilidade econômica

Leia mais

O que será visto neste tópico...

O que será visto neste tópico... FEA -USP Graduação em Ciências Contábeis EAC0511-2014/2 Turma 01 Profa. Joanília Cia 1. Introdução Tema 01 Introdução I. Evolução de Finanças II. Questões de Finanças x Oquestões Oportunidades de Carreira

Leia mais

Cia. Hering D É B O R A D A R I N

Cia. Hering D É B O R A D A R I N Cia. Hering D É B O R A D A R I N G I O VA N N A S A R T O R V E R Í S S I M O C R E D I T S U I S S E A WA R D S 2 0 1 6 0 2 D E J U N H O D E 2 0 1 6 M A R C O A N T O N I O PAT H E F I L H O M A R I

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos Socioambientais ACH-1157

Elaboração e Análise de Projetos Socioambientais ACH-1157 EACH USP Gestão Ambiental Elaboração e Análise de Projetos Socioambientais ACH-1157 Prof. Alexandre Toshiro Igari Profa. Sylmara Gonçalves Dias Monitor: Renato Inhasz Paiva renatoip@usp.br 1 Referências

Leia mais

Análise do fluxo de caixa da empresa 19/08/2016. Prof. Dr. Osiris Marques

Análise do fluxo de caixa da empresa 19/08/2016. Prof. Dr. Osiris Marques MBA em Gestão de Negócios Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 3 Prof. Dr. Osiris Marques Agosto/2016 FLUXO DE CAIXA E PLANEJAMENTO FINANCEIRO Análise do fluxo de caixa da

Leia mais

Finanças em Projetos de TI. Profa. Liliam Sakamoto Aula 9

Finanças em Projetos de TI. Profa. Liliam Sakamoto Aula 9 Finanças em Projetos de TI Profa. Liliam Sakamoto Aula 9 Assuntos da aula de hoje: Resumo das metodologias de análise de projetos de investimentos Aquisições Payback É o período de tempo necessário para

Leia mais

MBA em Finanças e Controladoria. Disciplina: Avaliação de Empresas Valuation Tópico 07 Tipos de Avaliação

MBA em Finanças e Controladoria. Disciplina: Avaliação de Empresas Valuation Tópico 07 Tipos de Avaliação MBA em Finanças e Controladoria Disciplina: Avaliação de Empresas Valuation Tópico 07 Tipos de Avaliação Objetivos do Tópico 07 20h Objetivo Conhecer os principais métodos de avaliação e calcular o valor

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Nº1 GABARITO

LISTA DE EXERCÍCIOS Nº1 GABARITO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: FINANÇAS CORPORATIVAS CÓDIGO: EAD 732 PROFESSO: JOSÉ ROBERTO FERREIRA SAVOIA E-MAIL:

Leia mais

Exercício I Calcule a depreciação anual em cada situação abaixo.

Exercício I Calcule a depreciação anual em cada situação abaixo. Exercício I Calcule a depreciação anual em cada situação abaixo. a. Máquina adquirida por $18.000, com vida útil estimada de 15 anos e valor residual $3.000. b. Veículo adquirido por $30.000, com vida

Leia mais

FEA- USP, 30 de setembro de AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA: EAE 422 Análise e Elaboração de Projetos Prof. Dr. Eduardo Luzio. Nome:

FEA- USP, 30 de setembro de AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA: EAE 422 Análise e Elaboração de Projetos Prof. Dr. Eduardo Luzio. Nome: AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA: EAE 422 Análise e Elaboração de Projetos Prof. Dr. Eduardo Luzio FEA- USP, 30 de setembro de 2015 Nome: PROVA INDIVIDUAL, SEM CONSULTA. SOMENTE SERÁ PERMITIDO O USO DE CALCULADORAS

Leia mais

Métodos de Payback. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia. Fonte: Projetos de Invest. Na Empresa, J.C.

Métodos de Payback. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia. Fonte: Projetos de Invest. Na Empresa, J.C. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Métodos de Payback Fonte: Projetos de Invest. Na Empresa, J.C. Lapponi, 2000 Elaborado por: Prof. Ricardo Rezende, D.S. Adaptado por

Leia mais

Disciplina: Análise de Investimentos Prof. Lélis Pedro de Andrade. Problemas sobre Análise de Investimentos

Disciplina: Análise de Investimentos Prof. Lélis Pedro de Andrade. Problemas sobre Análise de Investimentos Disciplina: Análise de Investimentos Prof. Lélis Pedro de Andrade Problemas sobre Análise de Investimentos Problema 1 O Posto de Gasolina Tanque Cheio pensa em montar uma pequena unidade destinada a serviços

Leia mais

COM A HP 12 C. 8º encontro

COM A HP 12 C. 8º encontro MATEMÁTICA FINANCEIRA COM A HP 12 C 8º encontro 09/09/2016 1 admfreeeork@yahoo.com.br 16 981057062 (Tim, WhatsApp) Blog admfreework.wordpress.com Facebook admfreework 09/09/2016 2 3 O VPL e a TIR permitem

Leia mais

Sumário. Parte I Administração Financeira e Mercados Financeiros, 1

Sumário. Parte I Administração Financeira e Mercados Financeiros, 1 Sumário Prefácio à 12 a Edição, xvii Parte I Administração Financeira e Mercados Financeiros, 1 1 Introdução à Administração Financeira, 3 1.1 Administração financeira nas empresas, 3 1.1.1 Objetivos das

Leia mais

VALUATION PARA COMPRA OU VENDA DE EMPRESAS: DESCONTAR FLUXOS DE CAIXA OU FLUXOS DE LUCRO?

VALUATION PARA COMPRA OU VENDA DE EMPRESAS: DESCONTAR FLUXOS DE CAIXA OU FLUXOS DE LUCRO? VALUATION PARA COMPRA OU VENDA DE EMPRESAS: DESCONTAR FLUXOS DE CAIXA OU FLUXOS DE LUCRO?! Qual destes dois procedimentos é mais correto?! Valor de uma Empresa Descontando Fluxos de Lucro.! Valor de uma

Leia mais

Sumário Resumido. PARTE I Avaliação da Saúde Financeira da Empresa 1. PARTE IV Avaliando Oportunidades de Investimento 245

Sumário Resumido. PARTE I Avaliação da Saúde Financeira da Empresa 1. PARTE IV Avaliando Oportunidades de Investimento 245 Sumário Resumido PARTE I Avaliação da Saúde Financeira da Empresa 1 Capítulo 1 Interpretação de Demonstrações Financeiras 3 Capítulo 2 Avaliação do Desempenho Financeiro 37 PARTE II Planejamento do Desempenho

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira 5 GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender como medir o custo médio ponderado de capital; üconhecer o custo marginal ponderado de capital; ücompreender o custo do capital. 1 November 2016

Leia mais

CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL

CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE! Custo do capital próprio.! Custo do capital de terceiros.! Custo do capital próprio e o Modelo de Gordon.! Ações preferenciais e custo do capital de terceiros. Francisco

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

Fonte: Adaptado de Avaliação de Projetos de Invest., J.C. Lapponi, ENG 1920 Análise Econômica de Investimentos

Fonte: Adaptado de Avaliação de Projetos de Invest., J.C. Lapponi, ENG 1920 Análise Econômica de Investimentos Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engª de Produção Métodos de Payback Fonte: Adaptado de Avaliação de Projetos de Invest., J.C. Lapponi, 2000 ENG

Leia mais

Sumário. Prefácio à 11 a edição, xvii. Prefácio à 10 a edição, xix. Prefácio à 9 a edição, xxi

Sumário. Prefácio à 11 a edição, xvii. Prefácio à 10 a edição, xix. Prefácio à 9 a edição, xxi Sumário Prefácio à 11 a edição, xvii Prefácio à 10 a edição, xix Prefácio à 9 a edição, xxi Parte I Administração financeira e mercados financeiros, 1 1 introdução à administração financeira, 3 1.1 Administração

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 POLÍTICA DE DIVIDENDOS Distribuição aos Acionistas Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 POLÍTICA DE DIVIDENDOS Preferências

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 PROVA OBJETIVA P2 CONHECIMENTOS BÁSICOS Contabilidade Geral 1. Em 30/11/2017, a empresa TecnoBite, que atua no setor de revenda de computadores, apresentava a seguinte situação patrimonial: Caixa e Equivalentes

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. Se uma carteira tiver um peso positivo para cada ativo, pode o retorno esperado da carteira ser superior ao retorno do ativo, incluído na carteira, que tiver o mais alto retorno?

Leia mais

) *+, -! "# $ % & "# "' $

) *+, -! # $ % & # ' $ 1 2 ! "# ('$ ) *+, - "$! "# $ % & "# "' $ 3 .,/ " "$./" * $ - ",$ 0 " 4 0 * * 1 2 1., #1 2 1 2 ( 1 5 3 *# &/ 4 0 " 5! 4 0 " " 6 !" ) ( ## $ 5 / 6"&/ & $ 7 /& & $ "&/ & $ 7 / $ 89/ $ 9/$ 7 !# 5"" " " $

Leia mais

Instituto de Economia - UFRJ Professora: Renata La Rovere

Instituto de Economia - UFRJ Professora: Renata La Rovere Instituto de Economia - UFRJ Professora: Renata La Rovere Ferramentas Mais Utilizadas: 1) Balanço Patrimonial 2) Demonstrativo de Resultados será usado no PN 3) Fluxo de Caixa será usado no PN Principais

Leia mais

Unidade: Valor Econômico Agregado (EVA ).

Unidade: Valor Econômico Agregado (EVA ). Unidade: Valor Econômico Agregado (EVA ). 0 Unidade: Valor Econômico Agregado (EVA ). Começando a Conversa Caro aluno, olá! Nesta unidade, daremos prosseguimento ao estudo da Gestão Baseada em Valor e

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos P RO FA. D R A. N ATÁ L I A D I N I Z MAGANINI

Elaboração e Análise de Projetos P RO FA. D R A. N ATÁ L I A D I N I Z MAGANINI Elaboração e Análise de Projetos P RO FA. D R A. N ATÁ L I A D I N I Z MAGANINI Agenda Decisões de Investimento conceito Orçamento de Capital Construção dos Fluxos de caixa 2 Decisões de Investimento Orçamento

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender o valor do dinheiro no tempo; üsaber como decidir sobre um projeto; üidentificar a Taxa interna de retorno do investimento. 4 October 2016 CCE0370

Leia mais

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Ativo 2016 2015 Passivo e patrimônio líquido 2016 2015 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.431 27.730 Fornecedores

Leia mais

Contabilidade Avançada Prof. João Domiraci Paccez Exercício Nº 17

Contabilidade Avançada Prof. João Domiraci Paccez Exercício Nº 17 Exercício Nº 17 1 Elaboração do Balanço Patrimonial de em moeda de ATIVO Valores Históricos Valores ajustados Quant. de Valores na moeda de Ativo circulante 350.000 105.132,3249 416.324 Caixa 80.000 80.000

Leia mais

Avaliação de Investimentos

Avaliação de Investimentos Avaliação de Investimentos Fonte: Prof. Chiesa 1 Economia Empresa : Prof. Volney Conceito de Investimento Aplicação de Capital ou Investimento é o fato de se empregar recursos visando obter benefícios

Leia mais

Mini case #5. Cia Industrial Lemos Machado S. A. Solução

Mini case #5. Cia Industrial Lemos Machado S. A. Solução Mini case #5 Cia Industrial Lemos Machado S. A. Solução Balanço Patrimonial 3º. Quadrimestre 2012 Ativo Circulante Caixa 6.000,00 Títulos negociáveis 4.016,40 Duplicatas a receber 13.000,00 Estoques Matérias

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Análise de Investimentos Copyright Pereira, F. I. Prof. Isidro Atividade Individual

Leia mais

ISBE 3 - Uberlândia Novo INSTRUÇÕES DA PROVA

ISBE 3 - Uberlândia Novo INSTRUÇÕES DA PROVA Assinatura: Nº Questão: 5 INSTRUÇÕES DA PROVA A prova é individual e intransferível, confira os seus dados. Responda dentro da área reservada ao aluno. Não escreva fora das margens ou atrás da folha. Textos

Leia mais

ESCOLA DE NEGÓCIOS E GESTÃO

ESCOLA DE NEGÓCIOS E GESTÃO MBA EM GESTÃO FINANCEIRA EMPRESARIAL A decisão de oferecer um curso de Gestão Financeira Empresarial se deve a demanda estimada na região, buscando atender às expectativas de formação profissional. Atualmente,

Leia mais

Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017

Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017 Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017 Correção Exercícios de Fixação 2- Utilizando os dados apresentados pela Cia ABC no exemplo, na data de 20X0, considere que

Leia mais

Avaliação de Empresas

Avaliação de Empresas Avaliação de Empresas 1 P R O J E Ç Õ E S, T E O R I A E C O N C E I T O S P R O F. G U I L L E R M O B R A U N B E C K Análise Prospectiva Para fins didáticos, a análise prospectiva será abordada em três

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Balanço patrimonial tivo Circulante Nota 31 de dezembro de 2013 31 de

Leia mais

Sumário. Notas introdutórias, xiii

Sumário. Notas introdutórias, xiii Sumário Notas introdutórias, xiii Parte I Matemática Financeira, 1 1 Juros: Conceito e Modalidades, 3 1.1 Juros simples, 4 1.2 Juros compostos, 5 1.3 Comparação: juros simples e juros compostos, 5 1.4

Leia mais

Reunião 9. O Plano Financeiro

Reunião 9. O Plano Financeiro Reunião 9 O Plano Financeiro Pauta O que é um plano financeiro? Como construir um plano financeiro? Plano Financeiro Investimento inicial Projeções Demonstrativo de Resultados Fluxo de Caixa Análise financeira

Leia mais

Métodos de Valor Equivalente

Métodos de Valor Equivalente 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Curso de Graduação em Engª de Produção Métodos de Valor Equivalente Fonte: Adaptado de Avaliação de Projetos de Invest., J.C. Lapponi, 2000

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 AVALIAÇÃO DE TÍTULOS DE DÍVIDA (RENDA FIXA) Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 ATIVO REAL x ATIVO FINANCEIRO Ativo Real Casa,

Leia mais

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE CONTEÚDO DA AULA DE HOJE POLÍTICA DE DIVIDENDOS: FUNDAMENTOS DOS DIVIDENDOS RELEVÂNCIA DA POLÍTICA DE DIVIDENDOS FATORES QUE AFETAM A POLÍTICA DE DIVIDENDOS TIPOS DE POLÍTICAS DE DIVIDENDOS CRESCIMENTO

Leia mais

MBA em Finanças e Controladoria. Disciplina: Avaliação de Empresas Valuation Tópico 07 Tipos de Avaliação

MBA em Finanças e Controladoria. Disciplina: Avaliação de Empresas Valuation Tópico 07 Tipos de Avaliação MBA em Finanças e Controladoria Disciplina: Avaliação de Empresas Valuation Tópico 07 Tipos de Avaliação Objetivos do Tópico 07 20h Objetivo Conhecer os principais métodos de avaliação e calcular o valor

Leia mais

Administração Financeira - Investimentos. Prof. Alexandre Santos

Administração Financeira - Investimentos. Prof. Alexandre Santos Administração Financeira - Investimentos Prof. Alexandre Santos Objetivos Introdução sobre Investimentos; Risco e Retorno (Beta); Modelo CAPM; Risco Sistemático e não sistemático; Mercado Eficiente; Variação

Leia mais