Algumas Evidências Empíricas sobre a Guerra Fiscal Brasileira, no período

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1 Algumas Evdêncas Empírcas sobre a Guerra Fscal Braslera, no período Autora: Paulo Araújo Pontes, Cro Bderman Resumo: Uma das vantagens atrbuídas ao sstema federatvo sera uma stuação de equlíbro, assemelhada ao equlíbro compettvo no mercado, em que as pessoas resdram nas localdades que lhes provessem os bens públcos mas adequados às suas necessdades, esta formulação fo proposta, orgnalmente, por Tebout (1956). Entretanto, foram encontradas evdêncas da ocorrênca de competção trbutára em dversos países federatvos, entre os quas pode-se ctar, como exemplo, os Estados Undos e a Suéca. Nos Estados Undos Brueckner e Saavedra (2001) constataram a ocorrênca deste efeto na fxação da alíquota de mpostos sobre propredade e sobre negócos nos muncípos da Regão Metropoltana de Boston e Hernandez-Murllo (2003) encontrou evdêncas de nteração estratégca na fxação da alíquota do mposto de renda dos estados amercanos. Relatvamente à Suéca, Edmark e Ångren (2008) dentfcam evdêncas da ocorrênca de nteração estratégca na defnção de alíquotas de mposto de renda dos muncípos deste país. No Brasl, o fenômeno conhecdo como guerra fscal assemelha-se a competção fscal, neste caso os governos estaduas ofertam ncentvos, de varadas natureza, às empresas, notadamente as dos setores comercas e ndustras, sendo os mas comuns a redução, por dversos mecansmos, do total a ser recolhdo do Imposto Sobre a Crculação de Mercadoras e Servços (ICMS), sendo utlzado como justfcatva, para estas polítcas, o nteresse de promover o desenvolvmento dos estados, entretanto não há consenso de que este conflto contrbua para tal fm. Assm, o objetvo central deste ensao é analsar a guerra fscal braslera ou, mas especfcamente, se a alíquota de ICMS cobrada em um estado é afetada pela pratcada nas demas undades da federação. Secundaramente, verfca-se se as transferêncas do governo federal têm alguma nfluênca no esforço fscal dos estados. Para tal fm, fo utlzado um modelo econométrco que consdera a possbldade de dependênca espacal da varável dependente que, neste caso, é a alíquota efetva de ICMS. Entre os resultados encontrados constatou-se que a defnção da alíquota efetva, na ndústra e comérco, de ICMS de um estado é nfluencada pelas demas undades federatvas. Quanto às transferêncas ntergovernamentas verfcou-se que quanto maor a dependênca destes recursos para o fnancamento dos gastos públcos menores as alíquotas pratcadas. 1

2 1 Introdução Em sstemas federatvos há a dstrbução de responsabldades, quanto à provsão de bens públcos, entre os governos centras e sub-naconas, sendo comum que cada esfera de governo possua algum grau de autonoma para fxar e cobrar mpostos para o fnancamento das despesas públcas. Assm, pressupõe-se que a descentralzação admnstratva permtra que o gasto públco se adequasse as peculardades de cada regão de um país. Neste sentdo, Tebout (1956) advogava que a provsão de bens públcos, a nível local, garantra a efcênca do setor públco, dado que os eletores poderam se deslocar entre as comundades, fxando-se naquela que oferecesse a cesta de bens que lhe provesse maor bemestar. Desta forma, a competção entre os governos resultara em uma solução equvalente ao equlíbro de mercado, permtndo uma maor efcênca do gasto públco. Adconalmente, e segundo esta mesma lnha, Oates (1969) aponta que os ndvíduos estão dspostos a pagar mas mpostos desde que para sto recebam bens públcos de qualdade. Nesta abordagem o autor também pressupõe que os ndvíduos podem se deslocar entre as comundades e que o governo conhece suas preferêncas, garantndo, mas uma vez, a efcênca da provsão de bens públcos. Deve-se observar, anda, que tanto para Tebout (1956) quanto para Oates (1969) não ocorreram externaldades entre as undades federatvas, sto é, as decsões tomadas por um determnado governo sub-naconal não afetara, ou nfluencara, outras undades federatvas. No entanto, Oates (1999) verfca que alguns autores encontraram evdêncas empírcas de que a competção entre os estados estava resultando na perda de receta trbutára e, consequentemente, na provsão nadequada de bens públcos, resultando em menor efcênca do setor estatal. Todava, Oates (1999) observa que tal perda de efcênca pode ter outras causas que não a competção entre os entes federatvos que, em últma nstânca, assemelhar-se-a a um modelo de competção perfeta e resultara no aumento da renda da população e, por consegunte, no ncremento da base trbutára. Dada a nefcênca do gasto públco em sstemas federatvos, pode-se dentfcar, na lteratura pertnente, dversos fatores que a causam, entre as quas três são destacadas a segur. A prmera delas, apontadas por Rodden (2003), consdera as transferêncas ntergovernamentas como possível fonte de nefcênca, partcularmente nas federações em que estes recursos são a prncpal fonte de fnancamento dos gastos das undades subnaconas. A segunda fonte de nefcênca sera a nteração estratégca nas despesas das undades federatvas, sto é, o gasto públco de um estado é nfluencado pelo de seus vznhos. Nesta lnha de pesqusa Case at al (1993) são consderados poneros, pos constataram a exstênca deste efeto para os estados amercanos. Referente ao Brasl, Perera (2007) e Cósso e Carvalho (2001) constataram, emprcamente, a ocorrênca deste fenômeno nos gastos estaduas com nfraestutura e nas despesas muncpas totas. A tercera fonte de nefcênca, aqu elencada, refere-se à possbldade dos governos subnaconas dsputarem, va redução de alíquotas de mpostos estaduas ou muncpas, fatores de produção móves, como por exemplo, o captal (BUCOVETSKY, 1991, BRUECKNER, 2000, BRUECKNER E SAAVEDRA, 2001, MATSUMOTO, 2008). Neste caso, o captal sera alocado na jursdção com a menor alíquota de mposto, maxmzando o seu retorno, assm, algumas undades subnaconas reduzram suas alíquotas, a fm de atraírem o captal alocado em outras undades que, por sua vez reduzram suas alíquotas para evtarem a perda deste fator de produção. Este efeto é conhecdo como tax competton. Segundo esta corrente, foram encontradas evdêncas da ocorrênca de competção trbutára em dversos países federatvos, entre os quas pode-se ctar, como exemplo, os Estados Undos e a Suéca. Nos Estados Undos Brueckner e Saavedra (2001) constataram a ocorrênca deste efeto na fxação da alíquota de mpostos sobre propredade e sobre negócos nos muncípos da Regão Metropoltana de Boston e Hernandez-Murllo (2003) encontrou 2

3 evdêncas de nteração estratégca na fxação da alíquota do mposto de renda dos estados amercanos. Relatvamente à Suéca, Edmark e Ångren (2008) dentfcam evdêncas da ocorrênca de nteração estratégca na defnção de alíquotas de mposto de renda dos muncípos deste país. No Brasl, o fenômeno conhecdo como guerra fscal assemelha-se a competção fscal, neste caso os governos estaduas ofertam ncentvos, de varadas natureza, às empresas, notadamente as dos setores comercas e ndustras, sendo os mas comuns a redução, por dversos mecansmos, do total a ser recolhdo do Imposto Sobre a Crculação de Mercadoras e Servços (ICMS). Apesar deste mposto não ncdr sobre o rendmento do captal é possível supor que a redução de sua alíquota poderá refletr-se em um maor retorno deste fator de produção, dada a redução do preço fnal do produto ou aumento da margem de lucro do produtor. Assm, o objetvo central deste ensao é analsar a guerra fscal braslera ou, mas especfcamente, se a alíquota de ICMS cobrada em um estado é afetada pela pratcada nas demas undades da federação. Secundaramente, verfca-se se as transferêncas do governo federal têm alguma nfluênca no esforço fscal dos estados. Para tal fm, fo utlzado um modelo econométrco que consdera a possbldade de dependênca espacal da varável dependente que, neste caso, é a alíquota efetva de ICMS. Entre os resultados encontrados constatou-se que a defnção da alíquota efetva, na ndústra e comérco, de ICMS de um estado é nfluencada pelas demas undades federatvas. Quanto às transferêncas ntergovernamentas verfcou-se que quanto maor a dependênca destes recursos para o fnancamento dos gastos públcos menores as alíquotas pratcadas. Assm, este artgo encontra-se organzado em sete tópcos, sendo o prmero esta ntrodução. No segundo é apresentado um modelo de competção fscal e suas predções quanto à provsão de bens públcos e de alocação de captal entre jursdções que estejam competndo para atrar captal para seus terrtóros. No tercero é apresentada uma breve revsão de lteratura sobre Guerra Fscal no Brasl e algumas consequêncas deste conflto. No quarto é apresentada a técnca de estmação a ser utlzada, bem como as varáves abordadas no estudo econométrco. No qunto tópco se dscute os resultados obtdos com o modelo adotado e, no últmo, são apresentadas algumas notas conclusvas. 2 Modelo Exstem város modelos econômcos que abordam a competção trbutára, como exemplos pode-se ctar o proposto por Bucovetsky (1991), cuja prncpal conclusão é que dferenças populaconas mplcam em níves dferentes de trbutação, Noset (2003), que consdera a hpótese das jursdções terem poder de mercado e, desta forma, exportarem trbutos, e Matsumoto (2008), que analsa as conseqüêncas da competção fscal vs-à-vs a exstênca de transferêncas trbutáras. Destaque-se que, de uma forma geral, todos consderam a exstênca da mobldade de captal e a cobrança de um mposto sobre este fator de produção. Entretanto, optou-se, neste ensao, por expor o modelo desenvolvdo por Brueckner (2000) e Brueckner e Saavedra (2001), cuja prncpal contrbução é analsar a competção trbutára quando há dferentes curvas de utldade nas regões envolvdas no conflto. Neste caso supõem-se, por smplcdade, que exstem apenas duas jursdções, com população P e K (=1 e 2) é a quantdade de captal exstente em cada uma, que somados dão a quantdade total dsponível: K=K 1 +K 2 =P 1* k 1 +P 2* k 2 (1) sendo k a quantdade de captal por habtante, ou seja, k =K /P. 3

4 Outras suposções são a exstênca de um fator de produção fxo, que pode ser o trabalho (L ), dstrbuído gualmente pela população (q* =L /P ), a função de produção é dada por F(K,L ) ou, dvdndo-a pelo montante do fator fxo, f(k ) e que cada jursdção estabelece a alíquota t sobre o retorno do captal, cujo retorno líqudo (ρ) será dado por: f (k 1 ) t 1 = f (k 2 ) t 2 =ρ (2) k Tomando-se que < 0 tem-se que o captal mgrará de uma regão para outra à medda que uma delas eleve, ou reduza, o mposto cobrado. Da mesma forma, dado que ρ < 0, a elevação (redução) do mposto reduzrá (elevará) o retorno líqudo do captal. Assume-se, anda, que o captal é gualmente dvddo por toda a população [k=k/(p 1 +P 2 )], assm, a renda da população será dada pela remuneração do captal e do trabalho. Os consumdores possuem uma função utldade que depende do consumo do bem prvado produzdo pelas frmas e do consumo de bens públcos v, assm esta função é dada por U (x,z ). É mportante observar que as utldades dos dferentes consumdores serão heterogêneas, sendo assumdo que os resdentes em uma comundade preferem consumr bens públcos e na outra bens prvados. Sua renda será dada pelo retorno do fator de produção fxo [w =f(k )-k f (k )] e pelo retorno do captal, assm a restrção orçamentára é dada por: x =w +ρk-(r +t ) (3) Já a restrção orçamentára do governo é equlbrada e seus gastos são fnancados pelo mposto sobre o captal da segunte forma: z =t * k (4) Desta forma, é possível reescrever a função utldade utlzando as expressões (3) e (4): U [f(k )-k f (k )+ ρk-(r +t ),t * k ] (5) tomando-se a dervada total da equação (5) é possível obter a taxa margnal de substtução entre bens públcos e prvados, que é dada por v : ρ k + ( k k) U z = (6) U k x k + t Da expressão (6) é fácl conclur que, se a taxa margnal de substtução for maor que um, haverá uma baxa provsão de bem públco (Bucovestsky, 1991), o que tornará possível a cobrança de mpostos mas baxos na comundade que prefere o consumo de bens prvados. Por outro lado, quando o consumdor representatvo preferr a provsão de bens públcos, o setor estatal tenderá a cobrar mpostos mas elevados. Entretanto, como fo exposto anterormente, o captal tenderá a mgrar para a jursdção com mpostos mas baxos e, portanto, haverá uma sub-provsão de bens públcos naquela que mas os demanda. Neste sentdo, Brueckner (2000) dagnóstca que onde a preferênca por provsão de bens públcos for mas elevada o mposto será mas alto e o estoque de captal mas baxo, e comportar-se-á como uma regão exportadora de captal. Por outro lado, a jursdção com menor demanda por bem públco cobrará mpostos mas baxos, terá um estoque de captal mas alto e será um mportador de captal (BRUECKNER, 2000). Nota-se que o modelo apresentado utlza como pressuposto a cobrança de um mposto sobre o captal, o que reduzrá seu retorno líqudo. Desta forma fca uma dúvda quanto a sua adequação ao caso braslero, onde cabe aos estados a cobrança de um mposto sobre consumo (ICMS), cuja alíquota é aplcada ao valor adconado por cada elo de uma cadea produtva. 4

5 Neste sentdo, Behrens at al (2009) desenvolveram um modelo econômco v que analsa os mpactos na decsão de locação de empresas ndustras quando há competção trbutára em regmes que utlzam um mposto de valor agregado. Aqu será abordado apenas as conclusões, destes autores, quando o sstema utlza o prncípo da orgem, sto é, quando o mposto é cobrado no lugar de produção, dado que parte do ICMS é arrecadado onde ocorreu a produção. Consderando-se, ncalmente, um caso de apenas duas economas, que cada consumdor possu uma undade de captal e trabalho e que θ (0<θ<1) consumdores estão na economa 1, sendo o trabalho fxo no espaço e o captal goza de perfeta mobldade. Além dsto, assume-se que todos os consumdores possuem dêntca função utldade, que é semlnear e que a função de bem estar é a segunte: / sendo, o consumo na economa 1, a alocação da ndústra na economa 1 (0<λ<1), o retorno do captal na economa (=1 e 2) e o últmo termo a utldade dervada do consumo de algum bem sem-públco. Assumndo-se que não exsta cooperação entre as duas economas e que a condção de prmera ordem garante que orgem, então e consderando-se v que, 0, sendo o mposto cobrado na 3 Guerra fscal no Brasl A prátca de ncentvos fscas, por parte dos estados brasleros, não é um fenômeno recente, sendo pratcada desde a década de 1960, quando os estados nordestnos oferecam senção parcal de mpostos estaduas, complementando os conceddos pelo governo federal Assm, é possível constatar que, curto prazo, um ncremento no mposto de uma jursdção mplcará na redução dos retornos das empresas al localzadas e em um ncremento no retorno das empresas localzadas na jursdção vznha. Neste caso havera uma race to the bottom, não havendo cooperação entre as jursdções, pos uma redução na alíquota mplcara em um ganho de compettvdade pelas empresas localzadas na economa que as reduzsse (Behrens at al, 2009). Já no longo prazo, os referdos autores concluem, va smulações numércas, que havera uma dstrbução mas equtatva da produção entre as duas economas a medda que a regão mas pobre cobrasse menores mpostos que a regão mas rca. Entretanto, havera efetos negatvos no bem estar delas, dado o custo socal ocasonado pela competção trbutára. Assm, pode-se observar que, ndependentemente, do mposto ser cobrado sobre consumo ou captal as conseqüêncas de um conflto fscal serão semelhantes, ou seja, haverá deslocamento da atvdade produtva em dreção a regão que oferece menores mpostos e haverá uma queda no bem estar socal, dado por uma menor dsponbldade de recursos trbutáros para fnancar os gastos públcos. Neste sentdo é possível julgar que o modelo proposto se adéqua ao caso braslero, pos a redução da alíquota de ICMS poderá provocar um maor retorno líqudo para o captal, tornando váldas as conclusões acma elencadas. Assm, no próxmo tópco serão expostas algumas notas sobre a guerra fscal no Brasl.

6 através da Superntendênca de Desenvolvmento do Nordeste - SUDENE (GUIMARÃES NETO, 1989). Entretanto, dos fatos contrbuíram para que os estados expandssem a oferta de ncentvos fscas v, permtndo o surgmento do fenômeno da Guerra Fscal. O prmero deles fo o abandono das polítcas de desenvolvmento regonal x pelo Governo Federal, que a partr do fnal da década de 1970 foram relegadas a segundo plano, dada a prordade para as polítcas de establdade monetára (MONTEIRO ET ALII, 1986). Já o segundo fator refere-se à maor descentralzação polítca do país após a promulgação da Consttução em 1988, desta forma os estados passaram a gozar de maor lberdade para elaboração e gestão de suas polítcas públcas. Neste sentdo, e dada à ausênca do Governo Central como planejador do desenvolvmento regonal, a prátca de polítcas estaduas de ncentvo fscal, justfcadas pelo desejo de promover o desenvolvmento local, tornou-se prátca comum. Consequentemente, já em 1994, todas as undades federatvas brasleras possuíam alguma legslação que permtsse a concessão de algum ncentvo fscal para empresas que realzassem nvestmentos em seus terrtóros, sendo possível dentfcar que os prmeros estados a adotarem tal prátca foram os do Mato Grosso e Ro Grande do Sul. A cronologa de promulgação destas les é apresentada no Quadro 1. Adconalmente aos ncentvos fscas, era comum a concessão de outros benefícos, tas como doação de terrenos, preparação de nfra-estrutura, obras cvs etc. (PIANCASTELLI E PEROBELLI, 1996). Destaque-se que, orgnalmente, os ncentvos eram conceddos apenas às empresas do setor ndustral, entretanto, a partr da segunda metade da década de 1990, eles também foram estenddos para o setor comercal, quando alguns estados passaram a conceder ncentvos para empresas que montassem centros de dstrbução (CD) em seus terrtóros. Lma et al (2004) classfcam este fenômeno como a Guerra Fscal dos Pobres, já que seu resultado sera apenas a partlha da arrecadação de ICMS entre os estados de orgem da mercadora e o que o CD estvesse localzado. Entretanto, Varsano (1996) e Pancastell e Perobell (1996) destacam que, no longo prazo, a Guerra fscal sera nócua quanto ao desenvolvmento, pos à medda que todos os estados concedem ncentvos fscas este fator dexa de ser mportante para a alocação de nvestmentos prvados. Estes autores alertam, anda, para o efeto deletéro das concessões dos ncentvos fscas nas contas públcas estaduas, dada a mportânca do ICMS para o fnancamento do gasto públco. Fgura 1 Ano em que o Governo do Estado Promulgou Legslação permtndo a concessão de Incentvos Fscas MT RS AM CE MA MS PB PE SC SE SP AC BA GO MG PI PR RO TO Fonte: CNI, Adconalmente, segundo Bonell (2001), os estados mas rcos estaram aptos a oferecerem maores benefícos que os mas pobres, dada a maor dsponbldade de recursos AL DF AP ES RJ RN RR 6

7 fnanceros, reforçando, o argumento de que o conflto trbutáro sera nócuo como polítca de desenvolvmento regonal. Além dsto, Varsano (1996) pontua que a Guerra Fscal contrbu para a nefcênca econômca, sto é, uma empresa pode decdr localzar-se em um estado cujos custos de produção sejam maores, porém os ncentvos pratcados os compensaram. Como resultado deste conflto Bonell (2001) destaca que os prncpas vencedores foram as empresas multnaconas, notadamente as montadoras de automóves, dado que estas vram nstalar sua fábrcas no País mesmo se os ncentvos fscas não exstssem (BONELLI, 2001, pg. 9). Outra observação mportante é que, durante a década de 1990, período em que a Guerra Fscal se ntensfcou, a estrutura ndustral braslera passou por algumas transformações quando os segmentos leves e de baxa sofstcação tecnológca ou com poucas exgêncas de ntegração nter-ndustral, a exemplo de têxtes, confecções, calçados e certas ndústras almentares têm se deslocado para os estados da Regão Nordeste, em função da exstênca de matéras prmas, trabalho barato e ncentvos fscas (Dnz, 2001, pg 12). Neste mesmo sentdo, Lma e Lma (2008) concluem que os setores com maor número de empresas ncentvadas, nos estados do Ceará, Pauí, Ro Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Sergpe, são os tradconas, notadamente almentos e calçados, que, nclusve, já exstam nestes estados. Estes autores observam, anda, que nestes setores os estados menconados, provavelmente, já possuíam vantagens comparatvas, assm, pode-se magnar que os ncentvos fscas não foram decsvos, ou não foram o fator mas mportante, para a localzação destes empreendmentos ndustras. Outros dos estudos chamam atenção para a ausênca dos benefícos da Guerra Fscal. No prmero deles Lma et al (2004) destaca que a concessão de ncentvos fscas, pelos estados brasleros, não contrbuu para convergênca de renda entre eles, tendo como consequênca apenas a redução da receta trbutára estadual. No segundo Nascmento (2008) concluu que, na década de 1990, houve um maor crescmento do PIB ndustral dos estados que concedem benefícos para empresas ndustras, entretanto este crescmento não se traduzu nem em maor oferta de empregos nem em maor arrecadação trbutára pelos estados. O autor constata, anda, que as empresas que se deslocam para estados que concedem ncentvos podem reduzr seus custos em até 5,7%. Neste sentdo, é possível conclur que a polítca de ncentvos fscas, pelos governos estaduas, como polítca de desenvolvmento regonal não tem sdo efetva, servndo apenas para lmtar a capacdade de arrecadação dos entes envolvdos. Assm, torna-se nteressante analsar a mportânca do ICMS para o fnancamento do gasto públco e algumas peculardades deste trbuto, tarefa relegada ao próxmo tópco. 4 Modelo empírco 4.1- Modelo Econométrco Anterormente fo pressuposto que a alíquota efetva do ICMS de um estado nfluenca na defnção da alíquota das demas undades federatvas caracterzando, assm, um ambente de competção fscal, ou como tratado no Brasl, de Guerra Fscal. Desta forma surgra uma competção entre os dversos governos das undades sub-naconas, em que o objetvo prncpal sera a atração de nvestmentos produtvos promovendo, assm, o desenvolvmento econômco. Neste sentdo, optou-se por um modelo econométrco, nsprado em Case et al (1993), que constataram a exstênca de spllovers fscal entre os gastos dos estados, sto é, que o gasto de uma undade federatva nfluênca no gasto de outra. 7

8 É nteressante observar que estes modelos podem ser dvddos em dos casos específcos, sendo o prmero o Modelo Autoregressvo Espacal (SAR), também conhecdo como lag espacal, cuja expressão é a segunte: yt = xtβ + ρwy + ε t (7) onde x é um vetor de varáves explcatvas e β é o vetor de coefcentes, ε é um termo de erro com méda zero e normalmente dstrbuído, ρ mensura a nfluênca do spllover fscal, sto é, seu valor tem que ser dferente de zero se houver a externaldade fscal, e W é uma matrz de pesos espacas, cujos elementos da dagonal prncpal são guas a zero. Desta forma assumese que a alíquota efetva de ICMS de um determnado estado será dado por suas característcas própras, pelo gasto em seu vznho e por um termo de erro. A construção desta alíquota será explcada mas adante x. O segundo modelo consderado é o Modelo de Erro Espacal (SEM), em que os erros da regressão por mínmos quadrados ordnáros estão correlaconados espacalmente, a expressão matemátca deste modelo é da segunte forma: yt = x t β + ε t, em que ε t = λm tε + υ (8) onde υ é um termo de erro que possu dstrbução normal, M t é uma matrz de pesos espacas x e λ mensura a nfluênca do erro espacal, que pode ser nterpretado como um choque ao qual todas as undades espacas estão submetdas. Destaque-se que este coefcente ser dferente de zero não mplca na exstênca de externaldade fscal, sua nterpretação mas correta sera um choque que nfluencara a alíquota pratcada em todas as undades federatvas. Para estmar estes dos modelos Case et al (1993) e Brueckner (1998), ndcam o uso de técncas de max-verossmlhança, sendo esta técnca adotada neste ensao x. Assm, de uma forma geral, sugere-se que sejam estmados os dos modelos apresentados, sendo escolhdo, como o mas aproprado, o que apresentar o maor logartmo de verossmlhança (LESAGE, 1999). Por fm, deve-se consderar, anda, que os dados aqu analsados são para o período de 1995 a 2006, ou seja, estão organzados em forma de panel, sugerndo que possa exstr algum efeto fxo que não seja captado pelas varáves explcatvas adotadas, assm, os modelos representados pelas equações 7 e 8, respectvamente, tomam a segunte forma (ELHORST, 2003): y = x β + ρwy + μ + ε (9) t t t t = x t β + μt + ε t, em que ε λ ε jt + y t = M υ (10) em que μ t representa o efeto fxo e as demas varáves já foram explcadas anterormente Dados Relatvamente às varáves a serem utlzadas, para estmar o modelo explctado acma, fo escolhda, como varável dependente, a alíquota efetva de ICMS, que fo calculada pela dvsão do valor arrecadado de ICMS x pelo estado dvddo pelo valor agregado xv, nos setores que recolhem este mposto, da undade federatva. Os setores consderados foram os seguntes: servços de alojamento e almentação; ndústra; comerco; servços de transporte e comuncação; e agropecuára. Optou-se, anda, por calcular separadamente a alíquota efetva dos setores ndustras e comercas, neste caso fo dvdda a arrecadação de ICMS pelo valor agregado neles. Como varáves explcatvas optou-se por utlzar-se os valores da renda medana dos estados, as recetas de transferêncas do governo federal e sua partcpação nas despesas correntes, a densdade populaconal xv, a população do estado e a proporção de pobres e dosos na população, nestas duas últmas varáves fo consderado como doso as pessoas com mas de 65 anos e como pobre aquelas cuja renda famlar per capta fosse nferor a meo saláro 8

9 mínmo. Na Tabela 1 são apresentadas as estatístcas descrtvas destas varáves e o período da análse compreenderá os anos de 1995 a 2006, totalzando 324 observações xv. Tabela 1 Estatístcas descrtvas das varáves Varável Obs. Méda Desvo Padrão Max. Mn. Alquota ICMS Alquota ICMS Ind ,29 3,24 15,73 0,00 Alquota ICMS Com ,51 1,92 31,15 0,031 Renda medana ,34 94,56 497,08 77,80 Recetas de Transferênas correntes % das transferêncas nas recetas correntes Densdade População Proporção Idosos Proporção Pobres Fonte: STN, IPEADATA, CONFAZ e PNAD/IBGE 4.3- Matrz de pesos De uma forma geral, podem ser propostos dversos tpos de peso, sendo os mas comuns os relaconados a característcas geográfcas e/ou econômcas. Neste ensao optou-se pela construção de ses matrzes de peso, sendo na prmera consderado o nverso da raz quadrada da dstânca rodovára entre as captas dos dversos estados, a exceção do estado do Amapá, em que fo consderada a dstânca aérea, pos sua captal não possu lgação rodovára com outras undades da federação. Na segunda fo adotado o nverso desta dstânca e na tercera o quadrado desta razão. Na quarta matrz fo utlzado o nverso da dstânca econômca entre os estados, neste caso fo calculado o PIB per capta médo do período para cada estado e, posterormente, a dstânca econômca fo calculada da segunte forma: d j = PIB j PIB (11) A qunta matrz consdera se os estados pertencem à mesma regão, ou seja, se um determnado estado está em uma mesma regão que um outro ente federatvo é atrbuído valor 1, caso contráro 0. A sexta matrz consdera se os estados são vznhos ou não, sto é, se duas undades federatvas possuem frontera comum fo atrbuído valor 1 e 0 caso contráro. Outro procedmento adotado fo a padronzação dos pesos pela segunte fórmula: ωj w j = n (12) ω j= 1 5 Resultados Para as estmatvas xv optou-se por utlzar o valor padronzado das varáves, subtrando, de cada uma, seu valor médo no período e dvdndo o resultado pelo desvo padrão, dado a grande heterogenedade das grandezas das varáves. Assm, são apresentados, na Tabela 2, os resultados obtdos para as estmatvas com a prmera opção de alíquota efetva, a que consdera a arrecadação total de ICMS dvdda pelo valor agregado, e os dversos pesos adotados. Como pode ser observado na Tabela 2, a renda medana não apresenta, de uma forma geral, resultado sgnfcatvo, ou seja, não se pode afrmar que os estados mas rcos pratcam alíquotas mas baxas que os mas pobres. Já as transferêncas do governo federal possuem 9 j

10 dos efetos dstntos, sendo o prmero percebdo quando é consderado o valor das transferêncas per capta, neste caso o crescmento das transferêncas ocasonam uma elevação da alíquota efetva. Depreende-se, deste resultado, que os governos estaduas realzam algum esforço para aumentar a arrecadação, va aumento da alíquota de ICMS, dado ao crescmento das recetas por transferêncas. Entretanto, este esforço de arrecadação é tanto menor quanto maor for a partcpação das transferêncas nas recetas correntes dos estados. Destaque-se que este efeto é maor que aquele observado pela varável anterormente comentada, dada a maor magntude do coefcente desta varável, e pode ser nterpretado como uma redução do esforço fscal devdo ao ncremento da partcpação das transferêncas nas recetas correntes, resultando, assm, em uma menor alíquota efetva nos estados que mas dependem de recetas de transferêncas para fnancar seus gastos. Quanto às varáves demográfcas, é possível verfcar que os coefcentes das varáves densdade populaconal e proporção de dosos não apresentaram valor sgnfcatvo em nenhum caso analsado. Já o coefcente relatvo ao tamanho da população apresenta snal postvo e sgnfcatvo em alguns casos, sto é, quanto maor a população maor a alíquota efetva. Já a proporção de pobres apresenta coefcente postvo e sgnfcatvo em todos os casos, ou seja, quanto mas pobres houverem na população do estado maor será a alíquota efetva de mposto. Relatvamente à varável que mede a externaldade fscal, que por sua vez está dretamente relaconada à guerra fscal, é possível verfcar que ela não apresenta valor sgnfcatvo em todas as especfcações das matrzes de peso. Destaque-se que esta observação é válda tanto para o modelo de lag espacal como de erro espacal. Assm, apesar de os governos estaduas concederem ncentvos fscas para o setor comercal e ndustral esta prátca não vem afetando a alíquota efetva de ICMS dos estados. Uma possível explcação para este fato é a possbldade de compensar a perda de recetas de ICMS destes dos setores com alíquotas mas elevadas em outras atvdades econômcas. Entretanto, se for consderada a alíquota efetva do setor ndustral, cujas estmatvas são apresentadas na Tabela 3, pode-se chegar a conclusões dferentes. Porém, antes de verfcar qual modelo espacal é váldo constata-se que, assm como no caso anteror, a renda medana não apresenta snal sgnfcatvo em nenhum caso, entretanto em alguns modelos a estmatva do coefcente apresenta snal negatvo. As transferêncas apresentaram comportamento smlar ao verfcado no caso anteror, ou seja, quanto maores às transferêncas per capta maores as alíquotas, entretanto quanto maor a partcpação delas nas recetas correntes menores alíquotas efetvas, sendo este últmo efeto mas ntenso que o prmero. Já os coefcentes das varáves demográfcas, densdade, população, proporção de pobres e dosos, apresentaram valor não sgnfcatvo em todos os casos. Já para os coefcentes das varáves espacas é possível verfcar, de uma forma geral, que todos são sgnfcatvos a 5%, exceto quando se consdera a matrz de pesos do PIB, e possuem um efeto postvo, ou seja, a alíquota efetva pratcada em um determnado estado é afetada pela alíquota dos demas estados. Neste caso, ao contráro do anteror, os modelos que apresentam maor logartmo de verossmlhança são os que levam em consderação o lag espacal, sendo este um ndíco de que há Guerra Fscal quando se consdera o setor ndustral soladamente. Para a últma especfcação analsada neste ensao, que analsa a alíquota efetva do ICMS no setor comercal, cujos resultados são apresentados na Tabela 4, é possível constatar que, ao contráro dos casos anterores, o coefcente da varável renda medana apresenta valor postvo e sgnfcatvo para a maora dos casos analsados. Já o coefcente das varáves que mensuram a nfluênca das transferêncas apresenta valor sgnfcatvo para a varável de 10

11 transferêncas correntes per capta, sendo o snal postvo como nos casos anterores. As varáves populaconas não apresentaram valores sgnfcatvos, a exceção fo a proporção de pobres, cujo snal postvo e sgnfcatvo representa uma maor alíquota efetva nos estados com maor número de pobres. Já para as varáves espacas pode-se afrmar, como no caso do ICMS ndustral, que há ndícos de que a alíquota pratcada em um estado afeta os demas, dado o maor logartmo de verossmlhança para o modelo de lag espacal e ao fato do coefcente desta varável ser postvo e sgnfcatvo com qualquer uma das matrzes de pesos especfcadas. Portanto, pode-se afrmar que a Guerra Fscal também está afetando a arrecadação de ICMS deste segmento econômco. Deve-se frsar, anda, que tanto no setor ndustral como no comercal a estmação que apresentou o menor logartmo de maxverossmlhança fo a que consderou a matrz de pesos da raz quadrada das dstâncas. Este resultado sugere que um determnado estado consdera a atuação de todos os outros para estpular sua alíquota de mpostos. Um exemplo, que reforça este argumento, é o estado da Baha que, no fnal da década de 1990 e níco da de 2000, dsputou com São Paulo, Ro de Janero, Pernambuco, Paraná e Ro Grande do Sul nvestmentos de uma fábrca da Ford e, por volta de 2006, competu com o Ceará os nvestmentos de uma planta fabrl da Grendene Calçados. 6 - Conclusão Nas décadas de 1950 e 1960 fo lançada a hpótese de que, em sstemas federatvos, os governos subnaconas competram por eletores que, por sua vez buscaram resdr na jursdção que ofertasse a cesta de bens que atendesse as suas preferêncas, pagando os mpostos necessáros para esta provsão. Em resumo, o sstema federatvo garantra uma stuação que assemelhar-se-a ao equlíbro de mercado. Entretanto, a mobldade de alguns fatores produtvos, como o captal por exemplo, pode resultar na sua mgração em dreção as jursdções com menores alíquotas de mpostos, ocasonando a subprovsão de bens públcos e, por consequênca, comprometendo a stuação de equlíbro postulada ncalmente. Destaque-se que a lteratura econômca sobre confltos fscas é baseada, justamente na mobldade do captal e na possbldade de serem cobrados mpostos que comprometem o seu retorno. Especfcamente no caso braslero é observado que a arrecadação de mposto sobre a crculação de mercadoras fo atrbuída aos seus estados consttuntes e, na década de 1990, este fato contrbuu para o acrramento do fenômeno conhecdo como Guerra Fscal, cuja prncpal característca é a oferta de deduções dos mpostos a serem recolhdos pelas empresas. Uma das prncpas justfcatvas utlzadas pelos estados partcpantes é que a concessão de ncentvos fscas contrbu para a atração de empresas resultando, em últma nstânca, no desenvolvmento econômco do estado, dado pelo ncremento da oferta de trabalho pelas novas empresas. Assm, a Guerra Fscal podera ser classfcada como uma polítca de desenvolvmento regonal descentralzada patrocnada pelos governos estaduas. Entretanto, evdêncas empírcas, já ctadas anterormente, permtem constatar que este nstrumento polítco não tem contrbuído para o desenvolvmento dos estados mas pobres nem contrbuído para a dversfcação do setor ndustral dos estados braslero. Uma das prncpas conseqüêncas deste conflto sera a redução da arrecadação trbutára pelos estados. 11

12 Tabela 2 Resultados das estmatvas para alíquota efetva de ICMS Pesos Varável Raz dst. Dst. Dst. Quad. PIB Regão Vznhança SAR SEM SAR SEM SAR SEM SAR SEM SAR SEM SAR SEM Renda medana (0.665) (0.812) (0.651) (0.783) (0.730) (0.848) (0.924) (0.967) (0.896) (0.894) (0.794) (0.854) 0.306** 0.321** 0.302** 0.318** 0.307** 0.324** 0.332** 0.337** 0.331** 0.334** 0.316** 0.330** Trans. Corr. Pc (2.269) (2.372) (2.245) (2.351) (2.286) (2.402) (2.470) (2.524) (2.461) (2.486) (2.353) (2.447) - - % trans nas recetas ** ** ** ** ** ** ** ** ** ** 0.403** 0.397** correntes (-2.000) (-2.159) (-1.972) (-2.121) (-1.970) (-2.079) (-2.094) (-2.116) (-2.097) (-2.131) (-2.069) (-2.165) Dens (-1.08) (-1.058) (-1.056) (-0.995) (-0.956) (-0.909) (-0.946) (-0.931) (-0.960) (-0.960) (-0.973) (-0.972) * * 0.893* 0.878* 0.886* População (1.499) (1.628) (1.503) (1.611) (1.528) (1.601) (1.648) (1.675) (1.641) (1.658) (1.545) (1.574) Prop. Idosos (0.934) (1.097) (0.965) (1.100) (1.027) (1.073) (1.029) (0.991) (1.021) (1.022) (1.029) (1.101) 0.309** 0.357*** 0.306** 0.352*** 0.322*** 0.359*** 0.371*** 0.376*** 0.364*** 0.367*** 0.342*** 0.361*** Prop. Pobres (2.309) (2.761) (2.350) (2.736) (2.578) (2.878) (2.900) (3.144) (2.896) (2.985) (2.741) (2.891) Rho (0.974) (1.107) (1.103) (-0.021) (0.152) (0.878) Lambda (0.780) (0.782) (0.439) (-0.414) (0.175) (0.579) r r-bar Log-ver Obs.: O valor entre parênteses refere-se à estatístca t. 12

13 Varável Renda medana Trans. Corr. Pc % trans nas recetas correntes Dens População Prop. Idosos Prop. Pobres Tabela 3 Resultados das estmatvas para alíquota efetva de ICMS ndustral Pesos Raz dst. Dst. Dst. Quad. PIB Regão Vznhança SAR SEM SAR SEM SAR SEM SAR SEM SAR SEM SAR SEM (-0.164) (0.320) (-0.212) (0.158) (-0.235) (-0.127) (-0.257) (-0.038) (-0.154) (0.125) (-0.236) (-0.057) 0.546*** 0.545*** 0.556*** 0.557*** 0.603*** 0.610*** 0.584*** 0.584*** 0.561** 0.552*** 0.622*** 0.653*** (3.013) (2.935) (3.061) (3.002) (3.289) (3.287) (3.166) (3.140) (3.099) (2.968) (3.394) (3.519) *** ** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** (-2.775) (-2.478) (-2.911) (-2.714) (-3.293) (-3.257) (-3.215) (-3.173) (-3.335) (-3.26) (-3.521) (-3.634) (-0.230) (-0.024) (-0.206) (-0.049) (-0.132) (-0.077) (-0.309) (-0.291) (-0.213) (-0.078) (-0.172) (-0.281) (-0.258) (-0.191) (-0.216) (-0.171) (-0.098) (-0.062) (0.105) (0.277) (-0.296) (-0.436) (-0.071) (0.006) (1.0619) (1.027) (1.134) (1.136) (1.302) (1.345) (1.414) (1.514) (1.380) (1.35) (1.339) (1.337) (-0.786) (-0.300) (-0.712) (-0.209) (-0.577) (-0.269) (-0.758) (-0.545) (-0.640) (-0.201) (-0.603) (-0.212) 0.470*** 0.340*** 0.183** *** 0.172** (3.278) (2.849) (2.107) (1.483) (3.041) (2.285) Rho 0.473*** 0.339*** 0.147* *** 0.178** Lambda (3.239) (2.805) (1.672) (1.173) (2.832) (2.445) r r-bar Log-ver Obs.: O valor entre parênteses refere-se à estatístca t. 13

14 Tabela 4 Resultados das estmatvas para alíquota efetva de ICMS sobre comérco Pesos Varável Raz dst. Dst. Dst. Quad. PIB Regão Vznhança SAR SEM SAR SEM SAR SEM SAR SEM SAR SEM SAR SEM Renda 0.316* 0.565** 0.349* 0.593** 0.457** 0.611*** ** 0.564** 0.413** 0.542** medana (1.599) (2.269) (1.730) (2.454) (2.219) (2.726) (1.405) (1.354) (2.229) (2.513) (2.066) (2.417) Trans. Corr * 0.339** 0.273* 0.345** 0.301* 0.340** 0.325** 0.491*** 0.335** 0.384** 0.313** 0.401** Pc (1.672) (2.069) (1.723) (2.095) ( (2.043) (2.101) (3.135) (2.039) (2.295) (1.960) (2.432) % trans nas recetas correntes (0.911) (0.175) (0.916) (0.265) (0.977) (0.603) (0.913) (-0.066) (0.834) (0.495) (0.601) (0.068) * Dens (0.697) (0.863) (0.858) (1.134) (1.203) (1.526) (1.149) (1.650) (0.913) (0.936) (1.165) (1.546) População (0.202) (0.575) (0.344) (0.734) (0.511) (0.761) (-0.316) (-0.517) (0.482) (0.744) (0.211) (0.349) Prop. Idosos (-0.740) (-0.388) (-0.607) (-0.348) (-0.430) (-0.428) (-0.610) (-0.086) (-0.435) (-0.263) (-0.581) (-0.420) 0.821*** 1.136*** 0.867*** 1.165*** 1.032*** 1.214*** 0.852*** 1.015*** 1.084*** 1.228*** 0.973*** 1.168*** Prop. Pobres (4.201) (4.770) (4.357) (5.091) (5.184) (5.781) (4.530) (4.559) (5.545) (5.880) (5.048) (5.458) 0.614*** 0.514*** 0.273*** 0.531*** 0.252*** 0.330*** Rho (6.418) (5.159) (3.335) (5.939) (3.411) (4.806) 0.661*** 0.541*** 0.273*** 0.600*** 0.252*** 0.315*** Lambda (6.793) (5.186) (3.242) (6.822) (3.248) (4.708) r r-bar Log-ver Obs.: O valor entre parênteses refere-se à estatístca t. 14

15 Assm, fo constatado, neste artgo, que, entre os anos de 1995 e 2006, as evdêncas empírcas permtem conclur, para este mesmo período, que a alíquota efetva de ICMS, cobrada nos setores comercal e ndustral, de um estado nfluenca os demas, sto é, comprova-se o fato de que a Guerra Fscal ocorre no Brasl e tem resultado em custos, pela renunca de arrecadação, aos partcpantes. Cabe ressaltar que um dos temas recorrentes na reforma fscal, constante na Proposta de Emenda Consttuconal 31/2007, é exatamente o fm da guerra fscal, entretanto, apesar do governo de város estados concordarem com tal meta, este objetvo tem se mostrado de dfícl consecução, por dversos motvos. Entre os quas pode-se destacar a resstênca de determnados estados ao fm do prncípo da orgem xv. Outro ponto de dscórda é quanto ao tratamento dos ncentvos já conceddos pelos estados, em que os governadores de alguns estados pleteam a necessdade de adoção de mecansmo que garantam a manutenção dos benefícos já conceddos, sto é, que seja adotado um período de transção entre a nova norma trbutára e a antga xx. Desta forma, a solução para a guerra fscal é adada, prolongando a concessão de benefícos fscas pelos estados e, como dto anterormente, mpondo uma restrção a capacdade de arrecadação dos governos estaduas, que pode ser traduzda na possbldade de uma menor provsão de bens públcos por esta esfera admnstratva. 7 Referêncas Bblográfcas ANSELIN, Luc e BERA, Anl K.. Spatal Dependence n Lnear Regresson Models wth an Introducton to Spatal Econometrc. In Handbook of Appled Economc Statstcs, A. Ulla and D.E.A. Gles, Eds. Marcel Dekker. NY, pp BONELLI, Regs. Polítcas de Compettvdade Industral no Brasl 1995/2000. Texto para Dscussão N 810 IPEA, Ro de Janero. Julho de BRUECKNER, Jan K.. Testng for Strategc InteratonAmong Local Governments: The Case of Growth Controls. Journal of Urban Economcs 44, BRUECKNER, Jan K.. A Tebout/tax-competton model. Journal of Publc Economc, 77, pgs BRUECKNER, Jan K. e.saavedra, Luz A.. Do Local Governments Engage n Strategc Property Tax Competton? Natonal Tax Journal, Vol 54, N 2, June, BRUECKNER, Jan K.. Strategc Interacton Among Governments an Overvew of Emprcal Studes. Internatonal Regonal Scence Revew, 26,2: Aprl, BUCOVETSKY, S.. Asymetrc Tax Competton. Journal of Urban Economcs 30, CASE, Anne; ROSEN, Harvey S.; HINES Jr, James R.. Budget Spllover and Fscal Polcy Interdependence: Evdence from the States. Journal of Publc Economcs 53, Noth-Holland, CNI. Polítcas estaduas de apoo à ndústra. Undade de Polítca Econômca. Ro de Janero, CÓSSIO, Fernando Andrés Blanco e CARVALHO, Leonardo Mello de. Os Efetos Expansvos das Transferêncas Intergovernamentas e Transbordamentos Espacas de Despesas Públcas: Evdêncas para os Muncípos Brasleros Pesqusa e Planejamento Econômco. Ro de Janero, v.31, n.1, p Abr DINIZ, Clélo Campolna. A Questão Regonal e as Polítcas Governamentas no Brasl. Texto para Dscussão N 159 CEDEPLAR/FACE/UFMG. Belo Horzonte, EDMARK, Karn e ÅNGREN, Hanna. Indentfyng Strategc Interactons n Swedsh Local Income Tax Polces. Journal of Urban Economcs, 63, ELHORST, J. Paul. Specfcaton and Estmaton of Spatal Panel Data Models. Internatonal Regonal Scence Revew, 26, 3:

16 GUIMARÃES NETO, Leonardo. Introdução a Formação Econômca do Nordeste. Recfe. Fundaj, Edtora Massagana, 294pgs HERNANDEZ-MURILLO, Rubén. Strategc Interaton n Tax Polces Among States. Federal Reserve Bank of Sant Los. Revew, may-june KELEIJIAN, Harry H.; and PRUCHA, R. A Generalzed Moments Estmator for the Autoregressve Parameter n a Spatal Model. Internatonal Economc Revew. May, LESAGE, JamesP. Spatal Econometrcs. Unversty of Toledo. December, LIMA, Fernanda Teles de, AVARTE, Paulo Roberto e BIDERMAN, Cro. A Guerra Fscal dos Estados Brasleros entre 1988/1998 Trouxe Alguma Vantagem de Longo Prazo? Um Estudo Avalando a Convergênca de Renda per Capta entre os Estados e os Momentos Eletoras. Anas do I Encontro Naconal de Admnstração Públca e Governança, Ro de Janero RJ LIMA, Ana Carolna de Cruz e LIMA, João Polcarpo Rodrgues. Programas de Desenvolvmento Local na Regão Nordeste do Brasl: Uma Avalação Prelmnar da Guerra Fscal. Anas do XIII Encontro Regonal de Economa, Fortaleza MATSUMOTO, Mutsum. Redstrbuton and Regonal Development Under Tax Competton. Journal of Urban Economcs, 64, e MONTEIRO, Jorge Vanna, CAVALCANTI, Banor S., CASTANHAR, José Cezar e HAHN, Leda Mara D.. Outros. A Poltca ndustral no Brasl no nco da década de 80: um estudo de dentfcação. Pesqusa e Planejamento Economco. 16(2), NASCIMENTO, Sdne Perera do. Guerra Fscal: Uma avalação com Base no PIB, nas Recetas de ICMS e na Geração de Empregos, comparando Estados Partcpantes e não Partcpantes. Praccaba SP (Tese de Doutorado) NOISET, Luc. It s Tax Competton or Tax Exportng? Journal of Urban Economcs, 54, OATES, Wallace. The Effects of Property Taxes and Local Publc Spendng os Property Values: An Emprcal Study of Txes Captalzaton and the Tebout Hpothess. Journal of Poltcal Economy, 77. November-December, OATES, Wallece E.. An Essay on Fscal Federalsm. Journal of Economc Lterature, Vol. 37, n 3. Sep PEREIRA, José Rbamar Souza. Competção Fscal e Interação Estratégca no Brasl: Teora e Evdênca. XII Prêmo do Tesouro Naconal, Coletânea de Monografas/Secretara do Tesouro Naconal. Brasíla, Ed. Unversdade de Brasla, 1042 pgs PIANCASTELLI, Marcelo e PEROBELLI, Fernando. ICMS: Evolução Recente e Guerra Fscal. Texto para Dscussão N 402 IPEA. Brasíla, Feverero de RODDEN, Jonathan. Revnvng Levatan: Fscal Federalsm and the Growth of Government. Internatonal Organzaton 57. Fall, TIEBOUT, Charles M. A Pure Theory of Local Expendtures. Journal of Poltcal Economy, LXIV. Octuber, VARSANO, Rcardo. A Guerra Fscal do ICMS: Quem Ganha e Quem Perde. Texto para Dscussão N 500 IPEA. Ro de Janero, Julho de Daqu por dante esta expressão será traduzda como competção trbutára. 16

17 f ( k ) = ρ + t f ( k k k ρ = ) ρ = + k k 1 = < 0 f ( k ) f ( k ) t ρ f ( k ) = 1 ρ, = 0 k v Em Brueckner e Saavedra (2001) também é consderado o consumo do fator fxo, que é o consumo de terrenos urbanos para a produção. Como, neste ensao, o fator fxo é o trabalho este termo fo desconsderado. v U U x U z U ρ ρ U k = x + x = ( k k k ) + ( k + t ) =0 x z x z v Aqu se reproduzrá apenas alguns trechos do modelo apresentado por aqueles autores. v Deve se consderar aqu que o preço pago pelo consumdor em 1 é dado por : E o lucro é dado por Em que é o preço pago pelo consumdor da economa 1 pelo produto feto localmente, é o preço pago por este consumdor pelos produtos fetos na economa 2 e é o preço recebdo pelo produtor da economa 1 pelo produto venddo nela. v Dversos mecansmos foram consderados como ncentvos fscas, como por exemplo, fnancamentos do mposto a recolher, senção do ICMS, a postergação de seu pagamento etc. x Além das polítcas de desenvolvmento a cargo da SUDENE hava as empreenddas pela SUFRAMA (Superntendênca da Zona Franca de Manaus), SUDAM (Superntendênca de Desenvolvmento da Amazôna), entre outros órgãos públcos para a promoção do desenvolvmento regonal no Brasl. x Brueckner (2003) dvde os estudos de nteração estratégca em três categoras. A prmera é a tax competton, que é analsada neste artgo, a segunda sera a welfare competton, que aborda o problema da redstrbução de renda pelos governos locas, e a tercera é classfcada como spllover models, cujo foco é a padronzação, ou não, das polítcas adotadas pelas jursdções vznhas. Brueckner (2003) observa anda que em qualquer um dos casos a técnca de estmação é a mesma. x Esta matrz pode ser a mesma que W t. x Outra opção sera o uso de varáves nstrumentas e do uso de GMM como proposto por Anseln e Bera (1998) e Kelejan e Prucha s (1999). x Dsponível no ste xv Dsponível no ste xv O valor das despesas foram obtdos no ste da Secretara do Tesouro Naconal (STN) e os dados de populaconas e PIB no ste do IPEADATA e de tabulações da PNAD/IBGE. xv Nos setores ndustral e comercal a análse compreende o período de 1997 a 2006, dada a nexstênca de nformações para estes setores nos anos de 1995 e Além dsto, foram excluídos os estados do Acre, Amapá e Maranhão, totalzando 255 observações para o setor ndustral. Já para o setor comercal foram excluídos, por ausênca de dados, os estados de Acre, Maranhão e Rondôna, totalzando 255 observações. xv O Software utlzado nas estmatvas fo o MatLab. xv Ver notíca postada no ste da câmara dos deputados 13/05/2008, em que o Secretáro da Fazenda de São Paulo sugere a elevação alíquota nterestadual de 2% para 4% no novo ICMS ( xx Ver nota publcada em 3/09/2007 no ste da FIEPE (Federação da Indústras do Estado de Pernambuco). 17

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