Avaliação da Reserva Ovariana e Manejo da Má Respondedora. Dr. Alvaro Petracco

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação da Reserva Ovariana e Manejo da Má Respondedora. Dr. Alvaro Petracco"

Transcrição

1 Avaliação da Reserva Ovariana e Manejo da Má Respondedora Dr. Alvaro Petracco

2 Quem é uma má respondedora? Literatura controversa Cautela na interpretação de dados Definição Relacionada a idade Níveis de FSH e outros marcadores Número de folículos maduros Droga utilizada Testes de reserva ovariana Não há uma definição aceita universalmente

3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO Ciclos Expontâneos Ovulatórios (eumenorréicos) Menacme Ausência de patologia endócrina 2 ciclos com má resposta à estimulação ovariana controlada

4 CONCEITO Quando a estimulação ovariana controlada resultar em menos de 4 folículos e os níveis de estradiol no dia HCG <500 pg/ml. Land cols, 1966, Karande,1999 Quando a estimulação ovariana controlada resultar em menos de 3 folículos. Pellicer e cols, 1990 Quando os níveis de E 2 < 1000pg/ml no dia do HCG e menos que 4 oócitos recuperados

5 Diagnóstico retrospectivo. Difícil manejo prospectivo. O cancelamento de ciclo e FSH basal elevado são os critérios mais comumente usados. Surrey & Schoolcraft, 2000 Tarlatzis BC et al, 2003

6 INCIDÊNCIA Pellicer ( 1987)= 9% Kray ( 1997)= 9-24% das pacientes que vão a FIV 9177 ciclos Período Ciclos Ciclos % iniciados cancelados Barri, 1993 FERTILITAT /441 ciclos 15,8% /473 ciclos 11,6% /571 ciclos 17,3%

7 ETIOLOGIA Idade da paciente (Depleção da reserva ovariana) (1) Predisposição genética (6) Presença de auto-anticorpos (2) Falha Ovariana Latente (fatores intra-ovarianos) (3) Alteração do eixo somatotrófico Angiogênese anormal (4) Diminuição da bioatividade das Gns (5) Presença de fatores inibidores FSH-R (6) Regulação do receptor da gonadotrofina (7) 1 - Crossignani PE, Tung SIC, Tambo, Pellicer, De Vet, Lee, Zelesnik, 2001

8 Diagnóstico Estradiol (dia 3) FSH (dia 3) Inibina (dia 3) Teste clomifene Teste do EFORT Teste do GAST Dopplerfluxometria ovariana Volume ovariano Níveis plasmáticos de hormônio anti- Mülleriano Reserva hipofisária de GH

9 ESTRADIOL PLASMÁTICO BASAL E 2 ( dia 3) Valores elevados antes do dia 5 Baixa reserva folicular Hansen, 1996 >80 pg/ml =alto índice de cancelamento = baixo índice de gravidez E 2 pg/ml (dia 3) % gravidez < ,5 > 75 10,2 Rosenwaks, 1993 Smotrich, 1995

10 FSH BASAL FSH (dia 3) níveis > 15 UI / l normal: 2,4-15 mui/ml limítrofe: mui/ml anormal: > 20mUI/ml Má respondedora Bom prognóstico Barri, 1993, Akande Musher, 1988 FSH/LH 3, 6 - Prediz má resposta (aumenta antes que FSH) Baixa variabilidade anual (abaixo dos 40 Mukherjee, anos) 1986 = 18% Brown, 1995

11 INIBINA Marcador da granulosa Baixos níveis plasmáticos Índice normal > 45pg/ml Baixa resposta Balasch, 1996 Mesmo valor prognóstico do FSH Hugles EG, 1990 Reserva ovariana: da Inibina ß antes do FSH (dia 3) Seifer et al., 1999 Inibina ß é preditivo, quando os níveis forem muito baixos <15pg/ml em pacientes com FSH normal De Zuñiga et al, 2002, levi,2000

12 TESTE DO CLOMIFENE FSH FSH LH LH E 2 E 2 Navot, 1987 FSH 1 + FSH 2 26 mui/ml Loumaye, 1990 Teste normal = FSH Teste anormal = FSH exagerada BAIXO ÍNDICE DE GRAVIDEZ Baixo número de folículos Resposta exagerada: gestação 1:18 Resposta normal: gestação 4:10 Navot, 1987

13 TESTE DO EFORT (Exogenous FSH Ovarian Reserv Test) 300 UI FSH 24h FSH FSH E 2 E 2 Franchin, 1994 Teste normal = FSH < 11 mui/ml E 2 >30p/q/ml Teste anormal =FSH > 11 mui/ml E 2 < 30pg/ml EFORT normal (90%) resposta ovariana normal (12 oócitos/asp) EFORT anormal (81%) má-resposta (2 oócitos/asp)

14 TESTE DE DESAFIO AO GnRH (GAST) GnRH(a) D E 2 P 4 LH E 2 P 4 LH Estradiol C B INADEQUADA ADEQUADA A e B Flare C - Longo D - Antagonista A Curva adequada Curva inadequada Winslow KL, 1991

15 ULTRASSONOGRAFIA Contagem de folículos antrais: < 6 Chang., 1998 Pelllicer, 1998 Color Doppler : do IR artérias uterinas e ovarianas Battaglia, et al, 2000 Anomalias vasculares e infertilidade Tipo 1: boa vascularização porém sem modificação de fluxo Tipo 2: má vascularização (ausência ou inversão do fluxo diastólico) Tipo 3: boa vascularização com queda do fluxo a partir do 3º dia pós ovulatório. Bonilla e Monteggia, 1994

16 Indice de Pulsatilidade (PI) perifolicular e uterino P Má-respondedoras Normo-respondedoras (n=16) (n=23) PI uterina 3,45 ± 0,28 1,95 ± 0,37 <.01 PI folicular 1,14 ± 0,26 0,68 ± 0,19 <0.01 A resistência ao fluxo sanguíneo peri-folicular e na artéria uterina foi significativamente mais alto em más respondedoras. Battaglia et al., 2000 (Significância estatística P 0.05)

17 Cálculo reserva ovariana e idade reprodutiva (v. ovariano) Medida ovariana = 3-5 cm (D1) x 1,5-3cm (D2) x 0,6-1,5 (D3) Clement, 1981 D2 D1 D3 V=D1xD2xD3x0,523 Idade reprodutiva Wallace, W.2004

18 HORMÔNIO ANTI- MÜLLERIANO Produzido granulosa folículos antrais Identificado no plasma Níveis elevados obtenção de número folículos adequados Níveis baixos más respondedoras Van Roij et al, 2002 Apresenta escassa variabilidade interciclo e alta reprodutibilidade Valores normais para pacientes normovuladoras 0,4-5,3 ng/ml Tsepelidis,2007

19 TESTE DA CLONIDINA Objetivo: evidenciar baixa resposta hipofisária de GH Clonidina 0,15mg/m ` 90` 120` GH GH GH GH Resposta normal GH > 10ng/ml

20 Perfil endócrino da paciente má respondedora Idade avançada ( 40 anos) E 2, inibina e FSH elevados no 3º dia. Relação FSH/LH elevada no 3º dia

21 AVALIAÇÃO DA RESERVA OVARIANA RESERVA Parâmetro Normal Reduzida Ausente FSH < > 20 FSH/LH 1 3,6 > 6 E 2 < 50 > 80 >100 Inibina > 1 < 1 < 0,5 Teste Clomifene < 25 >25 >35 EFORT (E 2 ) > 30 < 30 < 10

22 Possibilidades terapêuticas Aumentar a dose de gonadotrofinas Citrato de Clomifene ou Inibidor da Aromatase Ciclo natural Priming com testosterona Associação de gonadotrofinas + GH Inibidor de aromatase + gonadotrofinas+ Bloqueio hipofisário com dose baixa de GnRH(a) Flare-up GnRH(A) Maturação in vitro de oócitos Doação de óvulos Qualquer intervenção apresenta sucesso limitado. Estratégia ideal permanece indefinida Surrey & Schoolcraft, 2000 Tarlatzis BC et al., 2003

23 CITRATO DE CLOMIFENE Barri (1993) - 20 pacientes = 2 gestações Benadiva (1995) = melhor qualidade oocitária

24 Inibidor da Aromatase Protocolo (%) Cancelamento (%) Gravidez (%) Grupo I I.A (5mg) + FSHr (450UI) 8,6 25 Grupo II FSHr (450UI) zmen, B et al. Reprod Biomed Online 2009

25 CICLO NATURAL Característica del desarrollo folicular y resultado de la FIV en ciclo no estimulado en paciente com FSH basal elevado Fabregues,F pacientes (FSH >15 mui/ml) = 2 gestações (5%/asp)

26 Ciclo natural (n=294) Recuperação de oócitos (%) Clivagem (%) Gravidez / ciclo (%) 78,1 57 9,8 Schimberni,M et al Fert Steril,2009

27 Testosterona Trans-dérmica Grupo I (n=31) Grupo II(n=31) Protocolo Testosterona + FSHr (dose patrão)+gnrh(a) FSHr ( alta dose) +GnRH (a) mini - dose Má Resposta (%) 32,2 71,0 P<0,0 5 Puncionadas (%) 80,6 58,1 P=0,09 Fabregues,F et al Hum Reprod, 2009

28 embriões Comparação protocolo GnRH (a) longo e microdose longo microdose pacientes cancelamento (%) ampolas 46 37* dias de estimulação 12 10* estradiol dia do hcg oócitos 7 8 oócitos maduros 4 5* embriões 2 3* * p< 0.05 Olivennes et al, 1996

29 50% 40% 30% 20% 10% GnRH(a) GnRH(A) 46 pacientes Não randomizado Hurst, BS.2002 Agonista vs Antagonista 30% 25% 20% 15% 10% 5% GnRH(a) GnRH(A) 63 pacientes Não randomizado Borini, A., % Índice de gravidez 0% Índice de cancelamento Índice de gravidez

30 % GnRH(A) vs FLARE (MICRODOSE) Antagonista Flare (microdose) Shapiro et al, 2002 < 6 folículos antrais Protocolos idênticos Resultados clínicos baixos 0 Gravidez em andamento Índice de Implantação

31 FLARE UP X ANTAGONISTA Flare up Antagonistas Valor Pacientes- ciclos Idade (anos) 38 (28-46) 38,5 (28-44) NS Nº pac. FSH basal>12 UI/l 9 (37,5) 10 (41,66) NS FSH (dia 3) (mil/ml) 9,03 (5,76-22,41) 10,3 (4,4-15,93) NS Cancelamento (%) 20,83 25 NS Nº de ampolas 59 (34-114) 68 (27-102) NS Estradiol dia HCG (pg/ml) 1196( ) 867,5 ( ) P=0.00 Total de oócitos retirados 5,5 (1-12) 4,5 (2-8) P=0.032 Taxa de fertilização (%) 81,4 71,6 NS Embriões transferidos 3 (1-5) 2,5 (1-5) NS Gravidez clínica/transfer (%) 26,31 22,2 NS 5 Akman et al., 2001

32 RESULTADOS DA MATURAÇÃO IN VITRO E FERTILIZAÇÃO DE OÓCITOS RECUPERADOS DE MÁS RESPONDEDORAS Ciclos 8 Idade 30,5 ± 4,3 Total oocitos recuperados Média/ciclo 41 5,1 ± 3,2 Oócitos maturados (%) 33 (80,5) Oócitos fertilizados (%) 26 (78,8) Embriões clivados (%) 25 (75,8) Embriões transferidos Média/ciclo 20 2,5 ± 0,9 Gravidez clínica (%) 3 (37,5) Taxa de implantação (%) 4 (20,0) Liu et al, 2008

33 DOAÇÃO DE OÓCITOS MÁS RESPONDEDORAS Idade Ciclos Gravidez Implantação Menos de (50%) 3/18 (16,6%) 30 a (43,7%) 24/133 (18%) 35 a (48,8%) 35/180 (19,4%) Mais de (53,6%) 28/176 (15,9%) IVI, 1997 A doação de óvulos é uma opção para as pacientes más respondedoras. Remohí, 2003

34 TAKE HOME MESSAGES 1. Falta de uniformidade no conceito de má-respondedora. 2. Dificuldade de selecionar protocolo de estimulação adequado. 3. Aumento da dose de Gns apresenta resultado limitada. 4. Flare com microdose e antagonista parecem adequados em pacientes jovens e com reserva normal. 5. A falha de resposta está indicado doação de óvulos 6. Doação de óvulos é terapêutica primária em pacientes com idade e reserva ovariana anormal.

Estimulação Ovariana. Dr. João Pedro Junqueira

Estimulação Ovariana. Dr. João Pedro Junqueira Estimulação Ovariana Dr. João Pedro Junqueira Abordagem da Paciente com Baixa Resposta Prof Dimitris Loutradis,, (GRC) Abordagem da Paciente com Baixa Resposta Definição 1) < 3 53 5 folículos dominantes

Leia mais

Estratégias de preservação da fertilidade em pacientes com câncer. Iúri Donati Telles de Souza Especialista em Reprodução Humana USP Ribeirão Preto

Estratégias de preservação da fertilidade em pacientes com câncer. Iúri Donati Telles de Souza Especialista em Reprodução Humana USP Ribeirão Preto Estratégias de preservação da fertilidade em pacientes com câncer de mama Iúri Donati Telles de Souza Especialista em Reprodução Humana USP Ribeirão Preto Câncer de mama e fertilidade Por que? Como o tratamento

Leia mais

Uso de Citrato de Clomifeno: existe abuso?

Uso de Citrato de Clomifeno: existe abuso? Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) Setor de Reprodução 46 o Congresso Humancopia de Ginecológica Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal Uso de Citrato de Clomifeno: existe abuso? Natalia I. Zavattiero

Leia mais

Punção Folicular, Denudação e Classificação Oocitária

Punção Folicular, Denudação e Classificação Oocitária Punção Folicular, Denudação e Classificação Oocitária PUNÇÃO FOLICULAR Inicialmente, os oócitos eram obtidos, individualmente, por via laparoscópica, porém este tipo de procedimento exige anestesia geral

Leia mais

Como prever a falência ovariana? Taxas de sucesso com congelamento/fiv

Como prever a falência ovariana? Taxas de sucesso com congelamento/fiv Como prever a falência ovariana? Taxas de sucesso com congelamento/fiv Serviço de Ginecologia HUCFF Tamara Paz (R2) Orientadora: Dra. Juraci Ghiaroni Envelhecimento feminino e infertilidade Ao nascimento:

Leia mais

Infertilidade no consultório: Autora: Lara Morales- R2 Orientadora: Dra. Maria Albina

Infertilidade no consultório: Autora: Lara Morales- R2 Orientadora: Dra. Maria Albina Infertilidade no consultório: como conduzir Autora: Lara Morales- R2 Orientadora: Dra. Maria Albina Infertilidade Definição: Ausência de concepção após um ano mantendo relações sexuais sem proteção PRIMÁRIA

Leia mais

PROPEDÊUTICA BÁSICA DO CASAL INFÉRTIL

PROPEDÊUTICA BÁSICA DO CASAL INFÉRTIL PROPEDÊUTICA BÁSICA DO CASAL INFÉRTIL Profa. Márcia Mendonça Carneiro Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FM-UFMG Ambulatório de Dor Pélvica Crônica e Endometriose HC- UFMG G INFERTILIDADE Incapacidade

Leia mais

Quais hormônios regulam a ovogênese?

Quais hormônios regulam a ovogênese? Controle Endócrino da Ovogênese Ciclo Sexual Feminino Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia 1 Quais hormônios regulam a ovogênese? 2 1 CONTROLE HORMONAL DA OVOGÊNESE A ovogênese

Leia mais

Fisiologia Endócrina do Sistema Reprodutivo

Fisiologia Endócrina do Sistema Reprodutivo Fisiologia Endócrina do Sistema Reprodutivo Profa. Letícia Lotufo Função Reprodutiva: Diferenciação sexual Função Testicular Função Ovariana Antes e durante a gravidez 1 Diferenciação sexual Sexo Genético

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO Fixação 1) (UERJ) O gráfico abaixo ilustra um padrão de níveis plasmáticos de vários hormônios durante o ciclo menstrual da mulher. a) Estabeleça

Leia mais

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas.

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Fisiologia Animal Excreção Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Sistema urinario Reabsorção de açucar, Glicose, sais, água. Regula volume sangue ADH: produzido pela

Leia mais

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS Pedro Cordeiro de Sá Filho Videoendoscopia Ginecológica Retorno as atividades Tempo cirúrgico Complicações Custos Cirurgia convencional X Videolaparoscopia Estética Pós-operatório

Leia mais

Gestação de Substituição ASPECTOS PSICOLÓGICOS II Simpósio de Direito Biomédico OAB Cássia Cançado Avelar Psicóloga Centro Pró-Criar Gestação de Substituição Esse tratamento é indicado para pacientes que

Leia mais

Raniê Ralph GO. 24 de Setembro de 2008. Professor Sobral. Ciclo Menstrual

Raniê Ralph GO. 24 de Setembro de 2008. Professor Sobral. Ciclo Menstrual 24 de Setembro de 2008. Professor Sobral. Ciclo Menstrual Fisiologia O ciclo menstrual para ocorrer depende de uma série de intercomunicações entre diversos compartimentos femininos. Todo o ciclo menstrual

Leia mais

Bom trabalho! FICHA DE TRABALHO BIOLOGIA 12ºANO. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08. Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças!

Bom trabalho! FICHA DE TRABALHO BIOLOGIA 12ºANO. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08. Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças! ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08 BIOLOGIA 12ºANO FICHA DE TRABALHO Bom trabalho! Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças! ) Grupo I Nos estudos efectuados nos últimos anos verificou-se a

Leia mais

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA GLÂNDULAS SEXUAIS GÔNADAS MASCULINAS = TESTÍCULOS GÔNADAS FEMININAS = OVÁRIOS PRODUZEM GAMETAS E HORMÔNIOS SEXUAIS CONTROLE HORMONAL DO SISTEMA TESTÍCULOS

Leia mais

Ciclo Menstrual. Ciclo Menstrual. Ciclo ovariano. Ciclo ovariano 17/08/2014. (primeira menstruação) (ausência de menstruação por 1 ano)

Ciclo Menstrual. Ciclo Menstrual. Ciclo ovariano. Ciclo ovariano 17/08/2014. (primeira menstruação) (ausência de menstruação por 1 ano) CICLO MENSTRUAL Ciclo Menstrual A maioria das mulheres passará por 300 a 400 ciclos menstruais durante sua vida Os ciclos variam entre 21 a 36 dias, em média 28 dias O sangramento dura de 3 a 8 dias A

Leia mais

Estimulação Ovariana. Agonistas. Dr. Eduardo Pandolfi Passos

Estimulação Ovariana. Agonistas. Dr. Eduardo Pandolfi Passos Estimulação Ovariana Agonistas Dr. Eduardo Pandolfi Passos Agonista Conteúdo História Citrato de clomifene Gonadotrofinas Agonista do GnRH 2 1931, Fevold evidencia o eixo pituitária - gônada 1940, A Schein

Leia mais

EMBRIOLOGIA HUMANA. -Disciplina: Genética e Embriologia. -Profª: Ana Cristina Confortin -2014/1

EMBRIOLOGIA HUMANA. -Disciplina: Genética e Embriologia. -Profª: Ana Cristina Confortin -2014/1 EMBRIOLOGIA HUMANA -Disciplina: Genética e Embriologia -Profª: Ana Cristina Confortin -2014/1 ÚTERO * Compreender a estrutura do tero é base para compreensão dos ciclos reprodutivos e da implantação do

Leia mais

Unidade 1 - REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃO DA FERTILIDADE

Unidade 1 - REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃO DA FERTILIDADE Que modificações ocorrem no organismo feminino após a nidação? A nidação e as primeiras fases de gestação encontram-se sob estreito controlo hormonal. A hormona hcg estimula o corpo lúteo a produzir hormonas,

Leia mais

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Controle Hormonal da Gametogênese Feminina Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Ovários Formato

Leia mais

Necessidade de alerta à gravidez tardia

Necessidade de alerta à gravidez tardia Necessidade de alerta à gravidez tardia Conscientização para a sociedade do envelhecimento ovular Em 1960: mulher = 6,3 filhos Em 2010: mulher = 1,9 filhos Taxa de reposição = 2,1 filhos Conscientização

Leia mais

EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE PUBERDADE PRECOCE

EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE PUBERDADE PRECOCE Data: 04/12/2013 NOTA TÉCNICA 242 /2013 Solicitante: Des. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Número do processo: 1.0433.13.017726-7/001 Medicamento Material Procedimento Cobertura X EXAMES PARA DIAGNÓSTICO

Leia mais

A neurohipófise tem comunicação

A neurohipófise tem comunicação A aula de hoje é sobre o eixo hipotálamohipófise - ovário. Porque que nós vamos falar desse eixo? Porque é ele que rege toda a fisiologia hormonal feminina, então pra nós falarmos do ciclo menstrual, nós

Leia mais

PUBERDADE. Fase fisiológica com duração de 2 a 5 anos, durante a qual ocorre a maturação sexual

PUBERDADE. Fase fisiológica com duração de 2 a 5 anos, durante a qual ocorre a maturação sexual Puberdade PUBERDADE Transição entre a infância e a vida adulta Transformações físicas e psíquicas complexas Fase fisiológica com duração de 2 a 5 anos, durante a qual ocorre a maturação sexual Desenvolvimento

Leia mais

T AT A A T M A E M NT N O

T AT A A T M A E M NT N O Interpretação de exames laboratoriais em RHA Técnicas de Reprodução Assistida Dr. Pedro Augusto Araujo Monteleone pedro@monteleone.med.br 24 de fevereiro de 2012 exames laboratoriais em RHA DIAGNÓSTICO

Leia mais

Ciclo Menstrual. Uma das queixas mais comuns, na clínica ginecológica, são as irregularidades do ciclo menstrual. 400 a 500 óvulos durante a sua vida.

Ciclo Menstrual. Uma das queixas mais comuns, na clínica ginecológica, são as irregularidades do ciclo menstrual. 400 a 500 óvulos durante a sua vida. Profª. Keyla Ruzi Ciclo Menstrual Uma das queixas mais comuns, na clínica ginecológica, são as irregularidades do ciclo menstrual. 400 a 500 óvulos durante a sua vida. Ciclo Menstrual Conceitos iniciais

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010 (Publicada no D.O.U. de 06 de janeiro de 2011, Seção I, p.79) A Resolução CFM nº 1.358/92, após 18 anos de vigência, recebeu modificações relativas

Leia mais

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA Dr Claire Todd Dr Matthew Rucklidge Miss Tracey Kay Royal Devon and Exeter

Leia mais

Estudos de Coorte: Definição

Estudos de Coorte: Definição Estudos de Coorte: Definição São estudos observacionais onde os indivíduos são classificados (ou selecionados) segundo o status de exposição, sendo seguidos para avaliar a incidência de doença. São conduzidos

Leia mais

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EMPRENHAR A VACA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL APÓS O PARTO

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EMPRENHAR A VACA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL APÓS O PARTO TIAGO LEIVA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EMPRENHAR A VACA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL APÓS O PARTO Cria em gado de corte: o bezerro é o produto comercializado. Gado de leite (alta produção): a vaca precisa parir

Leia mais

MARCO TÚLIO VAINTRAUB

MARCO TÚLIO VAINTRAUB MARCO TÚLIO VAINTRAUB ANÁLISE DOPPLERFLUXOMÉTRICA DAS ARTÉRIAS UTERINAS PARA DIAGNÓSTICO DO BLOQUEIO HIPOFISÁRIO, APÓS USO DE ANÁLOGO DO GNRH, EM CICLOS DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO. DISSERTAÇÃO APRESENTADA

Leia mais

1.1 Revisão de tópicos da morfologia e fisiologia do sistema genital feminino, sob o aspecto clínico nas diferentes espécies domésticas.

1.1 Revisão de tópicos da morfologia e fisiologia do sistema genital feminino, sob o aspecto clínico nas diferentes espécies domésticas. PROGRAMA PARA O CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DAS VAGAS PARA O CARGO DE PROFESSOR ADJUNTO, EDITAL Nº 764, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2015, NA ÁREA DE REPRODUÇÃO ANIMAL 1) FÊMEA - PARTE TEÓRICA: 1.1 Revisão

Leia mais

exames laboratoriais em RHA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO SEGUIMENTO RESULTADO

exames laboratoriais em RHA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO SEGUIMENTO RESULTADO Interpretação de exames laboratoriais em RHA Técnicas de Reprodução Assistida exames laboratoriais em RHA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO SEGUIMENTO RESULTADO Esquema Prático de Avaliação do Casal Infértil

Leia mais

Teste para a Pesquisa de Receptores Hormonais Ilícitos nas Glândulas Supra- Renais Contra-indicações à realização do teste:

Teste para a Pesquisa de Receptores Hormonais Ilícitos nas Glândulas Supra- Renais Contra-indicações à realização do teste: Teste para a Pesquisa de Receptores Hormonais Ilícitos nas Glândulas Supra- Renais O teste consiste na dosagem dos níveis séricos de cortisol e ACTH, após um estímulo hormonal ou farmacológico in vivo

Leia mais

FISIOLOGIA DO EIXO HIPOTÁLAMO - HIPÓFISE OVÁRIO. Rosy Ane de Jesus Pereira Araujo Barros

FISIOLOGIA DO EIXO HIPOTÁLAMO - HIPÓFISE OVÁRIO. Rosy Ane de Jesus Pereira Araujo Barros FISIOLOGIA DO EIXO HIPOTÁLAMO - HIPÓFISE OVÁRIO Rosy Ane de Jesus Pereira Araujo Barros CICLO MENSTRUAL A menstruação é um sangramento genital periódico e temporário na mulher. É um importantes marcador

Leia mais

Clomifeno Citrato. Aplicações. Possibilidade do uso de diferentes dosagens de acordo com a necessidade do paciente. Indicações

Clomifeno Citrato. Aplicações. Possibilidade do uso de diferentes dosagens de acordo com a necessidade do paciente. Indicações Material Técnico Identificação Fórmula Molecular: C 26 H 28 ClNO.C 6 H 8 O 7 Peso molecular: 598,08 DCB/ DCI: 02293 citrato de clomifeno CAS: 50-41-9 INCI: Não aplicável Sinonímia: Citrato de Clomifeno

Leia mais

Outubro 2013 VERSÂO 1. 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino.

Outubro 2013 VERSÂO 1. 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino. BIOLOGIA 1 12º A Outubro 2013 VERSÂO 1 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino. Figura 1 1.1. Complete a legenda da figura 1. 1.2. Identifique a estrutura onde ocorre a

Leia mais

ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL

ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL DEFINIÇÃO Infertilidade é a incapacidade do casal engravidar, após um ano de relações sexuais regulares, sem uso de método contraceptivos. A chance de um casal normal engravidar

Leia mais

Biologia 12ºA Outubro 2013

Biologia 12ºA Outubro 2013 Biologia 12ºA Outubro 2013 1 VERSÂO 2 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino. Figura 1 1.1. Complete a legenda da figura. 1.2. Identifique a estrutura onde ocorre a maturação

Leia mais

Exercícios de Reprodução Comparada

Exercícios de Reprodução Comparada Exercícios de Reprodução Comparada Material de apoio do Extensivo 1. (PUC) Os seres vivos podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente. Sobre este assunto, destaque a afirmativa correta: a) A reprodução

Leia mais

Conheça mais sobre. Diabetes

Conheça mais sobre. Diabetes Conheça mais sobre Diabetes O diabetes é caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue (açúcar no sangue). A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por fazer a glicose entrar para

Leia mais

CAPÍTULO 1 AVALIAÇÃO BÁSICA DA INFERTILIDADE CONJUGAL. Adner Nobre Elfie Tomaz Figueiredo Francisco C Medeiros. 1 Definição:

CAPÍTULO 1 AVALIAÇÃO BÁSICA DA INFERTILIDADE CONJUGAL. Adner Nobre Elfie Tomaz Figueiredo Francisco C Medeiros. 1 Definição: CAPÍTULO 1 1 Definição: AVALIAÇÃO BÁSICA DA INFERTILIDADE CONJUGAL Adner Nobre Elfie Tomaz Figueiredo Francisco C Medeiros Incapacidade de engravidar após 12 meses ou mais de relações sexuais regulares

Leia mais

SERUM METABOLITES AS MOLECULAR PREDICTIVE MARKERS OF OVARIAN RESPONSE TO CONTROLLED STIMULATION: A PILOT STUDY

SERUM METABOLITES AS MOLECULAR PREDICTIVE MARKERS OF OVARIAN RESPONSE TO CONTROLLED STIMULATION: A PILOT STUDY SERUM METABOLITES AS MOLECULAR PREDICTIVE MARKERS OF OVARIAN RESPONSE TO CONTROLLED STIMULATION: A PILOT STUDY Edson Borges Jr; Daniela Antunes Montani; Amanda Souza Setti; Bianca Ferrarini Zanetti; Rita

Leia mais

Amenorréia. Profª. Keyla Ruzi

Amenorréia. Profª. Keyla Ruzi Amenorréia Profª. Keyla Ruzi Amenorréia Conceito: ausência de menstruação em uma época na qual ela deveria ocorrer. Exclui-se períodos de amenorréia fisiológica, como na gravidez e lactação, antes da menarca

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 1 UNIVERSIDADE DE CUIABÁ Atividade Presencial: estudo através de Textos e Questionários realizado em sala de aula SOBRE A FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO CADA ESTUDANTE DEVERÁ IMPRIMIR E LEVAR

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1 1 SISTEMA ANTILUTEOLÍTICO E MORTE EMBRIONÁRIA EM FÊMEAS BOVINAS JEAN CAIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA¹, ANA KELLY MENDES DA SILVA¹, GESSIANE PEREIRA DA SILVA¹, BRENDA JULIANE SILVA DOS SANTOS¹, CAMILA DE ALMEIDA

Leia mais

Avaliação da Infertilidade

Avaliação da Infertilidade Avaliação da Infertilidade Dr. Eduardo Camelo de Castro Ginecologista e Obstetra Professor do Curso de Pós Graduação em Reprodução Humana da PUC-GO Experiência devastadora, comparanda ao divórcio e ao

Leia mais

INFORMATIVO PROFERT - VOLUME 1 - NÚMERO 5-22/10/2009

INFORMATIVO PROFERT - VOLUME 1 - NÚMERO 5-22/10/2009 INFORMATIVO PROFERT - VOLUME 1 - NÚMERO 5-22/10/2009 Prezado(a) colega, Você recebe agora o QUARTO capítulo do programa "Reprodução Assistida no Consultório". O tema abordado aqui é: "Estimulação ovariana

Leia mais

Terapia hormonal de baixa dose. Elvira Maria Mafaldo Soares UFRN/SOGORN

Terapia hormonal de baixa dose. Elvira Maria Mafaldo Soares UFRN/SOGORN Terapia hormonal de baixa dose Elvira Maria Mafaldo Soares UFRN/SOGORN Alterações endócrinas no Climatério pg/ml mui/ml mui/ml 150 FSH 80 60 100 50 0-8 -6-4 -2 0 2 4 6 8 anos Menopausa LH Estradiol 40

Leia mais

Ultra-sonografia Tridimensional e Reprodução Assistida

Ultra-sonografia Tridimensional e Reprodução Assistida ATUALIZAÇÃO Ultra-sonografia Tridimensional e Reprodução Assistida Three-Dimensional UltraSonography and Assisted Reproduction Wellington de Paula Martins */** Francisco Mauad-Filho */** Rui Alberto Ferriani

Leia mais

SOLUÇÃO PARA A INFERTILIDADE

SOLUÇÃO PARA A INFERTILIDADE Revista: Carta Capital 28 de Agosto de 2002 SOLUÇÃO PARA A INFERTILIDADE DOIS ESPECIALISTAS DIZEM O QUE É CIÊNCIA E O QUE É MITO, ESCLARECEM AS POSSÍVEIS CAUSAS DO PROBLEMA E AS MELHORES ALTERNATIVAS PARA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 2. Prova Escrita Ano Opcional em Obstetrícia e Ginecologia e Áreas de Atuação em

Leia mais

Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo???

Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo??? Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo??? Lembre-se que os seres humanos só podem ter 46 cromossomos, sendo um par sexual, por exemplo: se dois espermatozóides com cromossomo sexual X e

Leia mais

PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS

PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS ANEXO TÉCNICO DO MANUAL DE SINCRONIZAÇÃO E INSEMINAÇÃO EM TEMPO FIXO EM BOVINOS PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS Os protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) são utilizados de forma

Leia mais

Conduta no endometrioma na mulher que quer engravidar. Dr. Iúri Telles

Conduta no endometrioma na mulher que quer engravidar. Dr. Iúri Telles Conduta no endometrioma na mulher que quer engravidar Endometrioma em pacientes com prole definida Se dor: Laparoscopia com excisão completa da cápsula Se não tem dor: conduta expectante ativa USTV e CA125

Leia mais

Colposcopia na Gravidez

Colposcopia na Gravidez Colposcopia na Gravidez José Eleutério Junior A colposcopia é um método de excelência, associado ao Papanicolaou, no rastreio de lesões intra-epiteliais escamosas e neoplásicas, sendo usada para identificar

Leia mais

ALFANEWS. Reprodução Assistida: como ampliar o acesso?

ALFANEWS. Reprodução Assistida: como ampliar o acesso? ALFANEWS Informativo do Projeto ALFA Aliança de Laboratórios de Fertilização Assistida Volume 2 Número 1 Ano 2013 Reprodução Assistida: como ampliar o acesso? Assista o vídeo de abertura do Fórum de Debates

Leia mais

Marcadores ultrassonográficos e bioquímicos de aneuploidia no primeiro trimestre gestacional. DGO HCFMRP USP 23 a 26 de março de 2011

Marcadores ultrassonográficos e bioquímicos de aneuploidia no primeiro trimestre gestacional. DGO HCFMRP USP 23 a 26 de março de 2011 Marcadores ultrassonográficos e bioquímicos de aneuploidia no primeiro trimestre gestacional Ricardo C Cavalli DGO HCFMRP USP 23 a 26 de março de 2011 Objetivos Topografia da gestação Vitalidade fetal

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 3.638-C, DE 1993. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 3.638-C, DE 1993. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 3.638-C, DE 1993 Institui normas para a utilização de técnicas de reprodução assistida. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO

Leia mais

Amenorréia Induzida: Indicações. XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco

Amenorréia Induzida: Indicações. XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco Amenorréia Induzida: Indicações XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco I. Amenorréia Amenorréia secundária é um distúrbio que se

Leia mais

Diferenças entre Benzoato e Cipionato de Estradiol na indução da ovulação em programas de IATF em fêmeas bovinas

Diferenças entre Benzoato e Cipionato de Estradiol na indução da ovulação em programas de IATF em fêmeas bovinas Diferenças entre Benzoato e Cipionato de Estradiol na indução da ovulação em programas de IATF em fêmeas bovinas Um dos diferenciais da Tecnopec é desenvolver e apoiar pesquisas visando obter protocolos

Leia mais

Diferenças metabólicas e endócrinas entre femêas Bos taurus e Bos indicus e o impacto da interação da nutrição com a reprodução

Diferenças metabólicas e endócrinas entre femêas Bos taurus e Bos indicus e o impacto da interação da nutrição com a reprodução Diferenças metabólicas e endócrinas entre femêas Bos taurus e Bos indicus e o impacto da interação da nutrição com a reprodução Apresentadores: Med. Vet. Andressa Stein Maffi Kauana Soares FI: 1,79 Qual

Leia mais

Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino. Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia

Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino. Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia Introdução Durante a gestação, a diferenciação sexual se dá ou não pela presença do hormônio antimülleriano e da

Leia mais

APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS

APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS Prof. Dr. Rodolfo Cassimiro de Araujo Berber Universidade Federal de Mato Grosso Campus Sinop BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO MELHORAMENTO GENÉTICO

Leia mais

AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011

AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011 AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011 ASPECTOS GERAIS: Mamas presentes/ FSH nl/ útero ausente: Agenesia mülleriana e sínd de resistência completa aos androgênios. Dosar testosterona.

Leia mais

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO As estruturas reprodutivas femininas externas e internas desenvolvem-se

Leia mais

Estamos prontos para guiar o tratamento com base no status do HPV?

Estamos prontos para guiar o tratamento com base no status do HPV? Controvérsias no Tratamento de Câncer de Cabeça e Pescoço Localmente Avançado Estamos prontos para guiar o tratamento com base no status do HPV? Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc Oncologista Clínico Onco-Vida,

Leia mais

ESTUDO DE CASO: AVALIAÇÃO HORMONAL FEMININA DE CASAL INFÉRTIL CASE STUDY: EVALUATION OF FEMALE HORMONES WITH INFERTILE COUPLE

ESTUDO DE CASO: AVALIAÇÃO HORMONAL FEMININA DE CASAL INFÉRTIL CASE STUDY: EVALUATION OF FEMALE HORMONES WITH INFERTILE COUPLE 730 Faculdades Integradas de Patos Curso de Medicina v. 2, n. 3, out/dez 2017, p. 730-734 ISSN: 2448-1394 ESTUDO DE CASO: AVALIAÇÃO HORMONAL FEMININA DE CASAL INFÉRTIL CASE STUDY: EVALUATION OF FEMALE

Leia mais

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo 4º Workshop Precocidade Sexual. Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo José Luiz Moraes Vasconcelos DPA FMVZ UNESP Botucatu, SP vasconcelos@fca.unesp.br Precocidade em novilhas Nelore

Leia mais

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé Hipófise, Testículos e Ovários Marcela Ludwig e Nathália Crusoé hipófise considerações glândula endócrina: possui 6 mm no sentido ântero-posterior e 10 mm de largura, com um peso de 500 mg localização:

Leia mais

RESPOSTAS REPRODUTIVAS DE OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO

RESPOSTAS REPRODUTIVAS DE OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO RESPOSTAS REPRODUTIVAS DE OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO Josilaine Aparecida da Costa Lima 1 ; Aya Sasa 2 1 Acadêmica do curso de Zootecnia da UEMS, Unidade

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DOS HORMÔNIOS SEXUAIS

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DOS HORMÔNIOS SEXUAIS AVALIAÇÃO LABORATORIAL DOS HORMÔNIOS SEXUAIS Marcelo Cidade Batista Laboratório de Hormônios LIM/42 Disciplina de Endocrinologia Divisão de Laboratório Central LIM/03 Hospital das Clínicas Faculdade de

Leia mais

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Gado de Leite 1/35 Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Erick Fonseca de Castilho Doutor em Reprodução Animal (UFV/MG) efcmv@yahoo.com.br 2/35 Introdução Cronologia dos conceitos

Leia mais

Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013)

Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013) Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013) Van Lieshout J, Felix-Schollaart B, Bolsius EJM, Boer AM, Burgers JS, Bouma M., Sijbom M. traduzido do original em holandês por Luiz

Leia mais

Lê com atenção e reflecte antes de responder. Boa sorte!

Lê com atenção e reflecte antes de responder. Boa sorte! Agrupameo de Escolas de Casquilh Escola Secundária de Casquilh 2º Teste Sumativo (90 minut) DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ºano Turmas A e B TEMA: Reprodução Humana e Engenharia Genética Dezembro 2013 Professora

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Ferida cirúrgica 1º Semestre de 2013 Instrutora:

Leia mais

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins HAP Definição Condição patológica caracterizada pela elevação da pressão arterial pulmonar média acima de 25mmHg com

Leia mais

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia L E I T u R A C R í T I C A D E A R T I G O S C I E N T í F I CO S 105 Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia 7.1 Introdução Relembrando o que foi dito no capítulo 1 os estudos randomizados,

Leia mais