Capacitação em Ética, Cultura de Paz e Dinâmicas da Convivência Módulo 4 Valores locais ou universais? relativos ou absolutos?

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1 Capacitação em Ética, Cultura de Paz e Dinâmicas da Convivência Módulo 4 Valores locais ou universais? relativos ou absolutos? Prof. Lia Diskin

2 O ANDAR DA FILOSOFIA 1º Passo Mundo exterior (coisas) 2º Passo Mundo das essências (objetos, ideais, conceitos, relações, números) 3º Passo Mundo psico-espiritual (vivências individuais: dor, alegria, lembranças) 4º Passo O ser dos valores (não são coisas, nem essências, nem vivências)

3 AXIOLOGIA AXIÔS: ponderável, valioso, digno, que merece, conveniente. LOGOS: noção, ideia geral, razão. Os valores não são objetos ideais, eles são irreais. Exemplo: a beleza (valor) não é o mesmo que a ideia de beleza (conceito sobre estética).

4 As coisas têm valor porque as desejamos, ou as desejamos porque têm valor? Os valores são objetivos ou subjetivos?

5 Se são subjetivos, então valoramos o que desejamos e o que nos agrada! Mas o objetivismo dirá: A quem agrada arriscar a vida para salvar alguém que está se afogando: E mais ainda, se for nosso inimigo?

6 Conforme Risieri Frondizi ( Que son los valores?) o valor tem um caráter relacional. É a síntese de reações subjetivas frente a qualidades objetivas e somente tem sentido dentro de uma situação. Situação é um complexo de fatores e circunstâncias físicas, sociais, culturais e históricas. Os valores têm existência e significado apenas dentro de uma situação concreta e determinada. op.cit. p. 123.

7 ESCLARECENDO CONCEITOS OBJETIVO este termo pode se usar em relação com afirmações ou crenças que podem ser verdadeiras (ou falsas) com independência dos pensamentos, sentimentos ou pontos de vista da pessoa que faz a afirmação. Exemplo: estado real das coisas do mundo físico. SUBJETIVO pessoas diferentes pensam coisas distintas a respeito de algumas questões. Contudo, isso não significa que haja envolvimento subjetivo nas afirmações por elas enunciadas. O termo subjetivo envolve sempre uma história ou narrativa de preferências. Exemplo: sentimentos, vínculos afetivos, identificação, empatia, rejeição, medo.

8 ESCLARECENDO CONCEITOS RELATIVO Com relação a determinadas condições ou contextos. ABSOLUTO Não condicionado a contextos ou variáveis constitutivas. UNIVERSAL Não se refere a valores que todo o mundo sustenta ou reconhece, mas que se aplica a todo o mundo. Exemplo: direito a não ser torturado. Os Direitos Humanos são universais neste sentido.

9 VALORES CONFORME MIGUEL REALE SER Objetos naturais Objetos ideais físicos psíquicos Objetos culturais (são enquanto devem ser) DEVER SER Valores (objetos valiosos)

10 O valor não é nenhum dos objetos referidos ao ser, nem naturais nem ideais; é um ente que possui suas próprias condições de cognoscibilidade, de onde surge a configuração autônoma da axiologia. Os valores são atualizados, objetivados, nos objetos culturais, embora não sejam reduzidos a eles. Sendo os objetos culturais objetos compostos, formados por um suporte e um significado, o suporte pode tanto ser um objeto ideal uma norma jurídica, por exemplo quanto um objeto natural, tanto físico quanto psíquico. Da sua atualização surge uma nova realidade na esfera dos objetos: os objetos culturais, que constituem o mundo da cultura, ou das realidades objetivadas pelo homem. Finalmente, uma verdadeira compreensão e interpretação dos valores passa por uma análise precisa da realidade histórico-cultural humana, porque é aí onde eles se manifestam.

11 Classificação dos Valores Fundamentais VERDADEIRO Ontognoseologia ou Lógica Transcendental Lógica (Lógica Formal e Metodologia) BELO Arte e Estética VALORES ÚTIL Economia e Filosofia Econômica SANTO Religião e Filosofia da Religião BEM Individual - Moral Direito Social Costume Ética

12 A partir da década de 1970 começa a emergir a ecologia como um valor necessário a ser implementado nas sociedades contemporâneas. E junto a ela, um outro repertório igualmente pouco noticiado no mundo das relações interpessoais, intersetoriais e interinstitucionais, nas palavras de Ricardo Abramovay:

13 A assimilação entre racionalidade e egoísmo é contestada não por uma metafísica a respeito da natureza humana, mas com base na pesquisa científica. Benkler mobiliza de forma fascinante e didática evidências empíricas e experimentais da biologia da evolução, da neurologia, da psicologia, da economia experimental, da sociologia das redes e da ciência política para trazer à tona o que a vida cotidiana revela e muitas vezes o conhecimento especializado esconde: as pessoas não só são bem mais cooperativas do que habitualmente a ciência econômica e o senso comum o supõem, mas, sobretudo, os processos de cooperação fluem tanto melhor quanto mais se apoiam em relações humanas reais, na satisfação do reconhecimento mútuo, no respeito e na confiança. Muito Além da Economia Verde. Ricardo Abramovay. Planeta Sustentável, 2012

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