DESEMPENHO VEGETATIVO E PRODUTIVO DA PALMA FORRAGEIRA
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- Luiz Fernando Duarte Silva
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1 DESEMPENHO VEGETATIVO E PRODUTIVO DA PALMA FORRAGEIRA Jorge de Almeid 1, Clovis Pereir Peixoto 2, Crlos Alerto d Silv Ledo 3 1. Eng o. Agr o. D. Sc. Pesquisdor d Empres Bin de Desenvolvimento Agrícol S.A. EBDA. Cruz ds Alms, BA, Brsil (jorge.lmeid1@ed..gov.r) 2 Eng o. Agr o. D. Sc. Professor do Centro de Ciêncis Agráris, Amientis e Biológics d Universidde Federl do Recôncvo d Bhi (UFRB) 3 Eng o. Agr o. D. Sc. Pesquisdor d Empres Brsileir de Pesquis Agropecuári (EMBRAPA/CNPMF) Receido em: 06/10/2012 Aprovdo em: 15/11/2012 Pulicdo em: 30/11/2012 RESUMO A região semiárid é crcterizd pel má distriuição e irregulridde ds chuvs, responsáveis por estigens prolongds, que provocm um série de efeitos negtivos pr o pís. Dinte desse cenário, produção de limentos pr s populções e pr os renhos deverá ser sed em espécies vegetis que presentem crcterístics de lt dptilidde às condições edfo-climátics regionis. A plm forrgeir possui os requisitos pr suportr os rigores de clim e s especificiddes dos solos ds zons semiárids. Est pesquis teve por ojetivo oter informções qunto o desempenho vegettivo e produtivo d plm forrgeir sumetid duções e plntio densdo ns condições do semiárido ino. O experimento foi relizdo no município de Rfel Jmeiro - BA, ltitude 12º S, longitude 39º W de Greenwich, ltitude de 238 m e solo do tipo neossolo frnco renoso. Form utilizds s espécies Opunti fícus-indic (L.) Mill. cv. Gignte, e Nople cochenillifer (L.) Slm-Dick cv. Doce. Os trtmentos form: testemunh, dução orgânic, dução químic, dução orgânic+dução químic. O delinemento experimentl utilizdo foi locos csulizdos no esquem de prcels sudividids, com qutro repetições, espçmento de 1,0 m x 0,25 m. Form vlids s seguintes crcterístics: número de rtículos primários (NAP), número de rtículos secundários e demis ordens (NAS+), número totl de rtículos (NTA), peso médio de rtículos (PMAS+), mss d mtéri verde (MVAS+), mss d mtéri sec (MSAS+) e percentgem de mtéri sec (MSAS+%). A doção d prátic de dução em plntio densdo propici umento significtivo d produtividde, evidencindo respost positiv d plm forrgeir às prátics utilizds, não ocorrendo diferenç esttístic entre s cultivres vlids. PALAVRAS-CHAVE: Opunti, Nople, dução, mtéri verde, mtéri sec. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Goiâni, v.8, n.15; p
2 VEGETATIVE AND PRODUCTIVE PERFORMANCE OF FORAGE PALMA ABSTRACT The semirid region is chrcterized y poor distriution nd irregulr rinfll, which ccounted for prolonged droughts, which cuse rnge of negtive effects for the country. Given this scenrio, the production of food for people nd for livestock should e sed on plnt species tht exhiit chrcteristics of high dptility to the soil nd regionl climte. The forge plm hs the requirements to withstnd the rigors of climte nd chrcteristics of the soils of semirid regions. This study imed to collect informtion on vegettive nd productive performnce of forge plm fertiliztion nd sujected to high density plnting in the semirid conditions of Bhi. The experiment ws conducted t Rfel Jmeiro-BA, ltitude '30 "S, longitude 39 º 30' 05"W of Greenwich, ltitude of 238 m nd soil neosoil sndy lom type. The species used were Opunti ficus-indic (L.) Mill. cv. "Gint" nd Nople cochenillifer (L.) Slm-Dick cv. "Sweet." The tretments were: control, orgnic mnure, chemicl fertilizer, orgnic mnure + chemicl fertilizer. The experiment ws in rndomized locks in split plot scheme with four replictions, the spcing of 1.0 m x 0.25 m. We evluted the following chrcteristics: numer of primry rticles (NAP), numer of rticles side nd other orders (NAS+), totl numer of rticles (NTA), verge weight of rticles (PMAS+), mss of green mtter (MVAS+), mss dry mtter (MSAS+) nd percentge of dry mtter (MSAS+%). The doption of the prctice of fertiliztion in high density plnting provides significnt increses in productivity, showing the positive response of forge cctus prctices used, no occurring sttisticl difference etween cultivrs evluted. KEYWORDS: Opunti, Nople, fertiliztion, green mtter, dry mtter INTRODUÇÃO Ns regiões semiárids má distriuição e irregulridde ds chuvs, responsáveis por estigens prolongds, prejudicm produção de limentos pr s populções e pr os renhos, o que requer utilizção de espécies vegetis que presentem crcterístics de lt dptilidde ests condições. As cctáces possuem crcterístics morfofisiológics que result em grnde economi de águ, plnts CAM, especilmente plm forrgeir Opunti ficusíndic (L.) Mill e Nople cochenillifer (L.) Slm-Dick, requisitos pr suportr os rigores de clim e s especificiddes dos solos deste espço geográfico. Ests plnts são cultivds em diversos píses do mundo pr limentção humn (rotos e frutos), limentção niml, conservção de solos, pisgismo, produção de corntes e outros produtos groindustriis. No Nordeste do Brsil ind é cultivd exclusivmente pr limentção niml onde se estim existir em torno de 500 mil h plntdos (LOPES et l., 2007). Constituem-se em um dos principis recursos forrgeiros de susistênci d pecuári n Região Nordeste do Brsil, considerndo su importânci n limentção dos principis renhos como fonte de águ, energi e mineris. Lrgmente cultivd n região semiárid do Estdo d Bhi e pesr d ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Goiâni, v.8, n.15; p
3 su importânci, o sistem de produção e utilizção d plm forrgeir é crcterizdo pel ix doção de tecnologi, levndo à otenção de um produtividde inferior àquel que cultur poderi produzir. O plntio densdo d plm forrgeir com dução vis um incremento n produção de forrgem, reduzindo vulnerilidde ds proprieddes ruris os períodos de sec, contriuindo pr preservção d vegetção ntiv devido à diminuição d pressão de pstejo com o umento d ofert de forrgem pr os renhos nesse período. LOPES et l., (2007) informm que plm é um plnt que pr ter ons rendimentos, o solo ser cultivd deve ser de o qulidde, tendo em vist que em plntios densdos ocorre mior extrção de nutrientes devido o grnde número de plnts por áre. Segundo SANTOS et l., (2006) podem ser indicds áres de textur renos à rgilos, sendo, porém mis freqüentemente recomenddos os solos rgilo-renosos pois, lém d fertilidde, é fundmentl, tmém que os mesmos sejm de o drengem, um vez que áres sujeits enchrcmento não se prestm o cultivo d plnt. Informm ind os mesmos utores, que o densmento de plnts com duções proporcionm incrementos sustnciis à produtividde d plm forrgeir, ressltndo que os melhores resultdos são oservdos qundo se ssocim dução orgânic e químic. Assim, est pesquis teve por ojetivo vlir o desempenho vegettivo e produtivo d plm forrgeir sumetid trtmentos de dução orgânic e químic em plntio densdo no semiárido ino. MATERIAL E MÉTODOS A pesquis foi relizd no município de Rfel Jmeiro, Bhi, pertencente o Território de Identidde Piemonte do Prguçu, com tipo climático semiárido, coordends geográfics 12º S de ltitude e longitude 39º W de Greenwich, com ltitude de 238 m. O solo é do tipo neossolo frnco renoso, e foi preprdo relizndo-se s operções de limpez d áre, rção e grdgem. A nálise químic revelou os seguintes resultdos: ph em águ = 6,3; P = 24 mg.dm 3 1 ; K = 0,67 cmole. dm 3 1 ; C = 6,6 cmole. dm 3 1 ; Mg = 1,7 cmole. dm 3 1 ; Al = 0,0; S = 9,11 cmole. dm 3 1 ; CTC = 11,42 cmole. dm 3 1 ; V = 80% e M.O. 16,84 g.kg -1. O plntio foi relizdo fzendo-se uso de rtículos individuis n posição verticl. Form utilizds s espécies Opunti fícus indic (L.) Mill. cv. Gignte, e Nople cochenillifer (L.) Slm-Dick cv. Doce. A ertur dos sulcos, incorporção dos duos e plntio form relizds com enxd mnul. Os trtmentos utilizdos form: sem dução (testemunh), dução orgânic, dução químic, dução orgânic+dução químic. A dução orgânic consistiu d utilizção de esterco de ovinos n se de 30 t h -1. Pr dução químic 100 kg P 2 O 5 h -1 e 300 kg N 2 h -1. O esterco de currl foi plicdo em fundção nos sulcos de plntio juntmente com o super simples. A dução nitrogend foi prceld em qutro plicções com 75 kg de N plicdo em coertur, sendo primeir os 60 dis pós o plntio e s demis cd seis meses. Os trtos culturis consistirm de três cpins e um roçgem mnul, durnte os dois nos do experimento. O delinemento experimentl foi o de locos csulizdos no esquem de prcels sudividids, com qutro repetições. As prcels form representds pels cultivres Gignte e Doce, s suprcels pelos trtmentos (duções) e s ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Goiâni, v.8, n.15; p
4 susuprcels constituíds pels plnts utilizds ns vlições o longo do tempo. Cd suprcel foi constituíd por três linhs com seis plnts por linh, no espçmento de 1m x 0,25 m. Pr fins de vlição form utilizds qutro plnts d linh centrl desconsiderndo s plnts ds extremiddes. A colheit foi relizd dois nos pós o plntio, de form mnul e conservndo-se todos os rtículos primários n plnt. Form vlids no momento d colheit s crcterístics: número de rtículos primários (NAP), número de rtículos secundários e demis ordens (NAS+), número totl de rtículos (NTA), peso médio de rtículos secundários e demis ordens (PMAS+), em como determinção d mss d mtéri verde de rtículos secundários e demis ordens (MVAS+). A mss d mtéri sec de rtículos secundários e ds demis ordens (MSAS+) foi determind pós secgem em estuf de circulção forçd 65ºC, té tingir peso constnte. Por diferenç, foi determind percentgem de mtéri sec de rtículos secundários e ds demis ordens (MSAS+%). Os ddos otidos no experimento form sumetidos à nálise de vriânci e s médis dos trtmentos comprds pelo teste de Tukey 5% de proilidde utilizndo-se o progrm esttístico SISVAR (FERREIRA, 2000). RESULTADOS E DISCUSSÃO Os elementos do clim são fundmentis pr potencilizr produtividde de um determind espécie em cmpo. Neste sentido, o om rendimento d plm forrgeir está climticmente relciondo áres com mm nuis de chuv, umidde reltiv cim de 40%, tempertur diurn de 25 ºC, noturn 15 ºC e ltitude superior 450 metros (NOBEL, 2001). Assim, dentro do período em que trnscorreu o experimento, não houve restrição climátic, principlmente qunto à pluviosidde, um vez que, durnte o período experimentl pluviosidde médi nul ocorrid foi de 726 mm, lid um o distriuição durnte o período de relizção d pesquis, contrstndo com s crcterístics ds regiões semiárids, onde o regime pluviométrico é mrcdo pel irregulridde espço/tempo. Pr plm forrgeir cv. Gignte conforme ddos presentdos n Tel 1, nálise de vriânci revelou efeito significtivo pr os trtmentos qunto às vriáveis: número de rtículos primários (NAP), número de rtículos secundários e demis ordens (NAS+) e número totl de rtículos (NTA) por plnt, onde dução químic e dução orgânic ssocid à dução químic promoverm incrementos em relção à testemunh de 75 e 88%, respectivmente pr o NAP. Qunto o NAS+ e NTA os incrementos em relção à testemunh form de 107 e 102% promovidos pel dução orgânic ssocid à dução químic. CARNEIRO & VIANA (1992) vlindo métodos de plicção de esterco ovino n proporção de 20 t h -1, plicdo n cov, no sulco, n linh em coertur, e sem plicção, com espçmento de 1,0 x 1,0 m, verificrm o mior número de rtículos qundo o esterco foi plicdo n cov. Os referidos utores encontrrm pr NAP, NAS+ e NTA 3,0, 10,0 e 13,0 rtículos plnt -1, respectivmente. Pr o NTA, PEIXOTO (2009) trlhndo com dução orgânic n se de 20 t h -1 em clones de Opunti fícus indic (L.) Mill. com espçmento de 1,0 x 0,5 m, oteve 11,6 rtículos plnt -1 e FERREIRA et l., (2003) utilizndo espçmento de 1,0 x 0,5 m e dução orgânic ssocid dução químic, otiverm 21,93 rtículos plnt -1 pr clones d mesm espécie. DUBEUX Jr. et l., (2000) ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Goiâni, v.8, n.15; p
5 estudndo o efeito ds duções nitrogend ssocid dução fosftd, espçmentos 1,0 x 0,25 m e 1,0 x 0,5 m, otiverm respectivmente 7,18 e 20,14 rtículos plnt -1 pr plm Opunti fícus indic (L.) Mill. cv. IPA-20 os 20 meses pós o plntio. TABELA 1. Número de rtículos primários (NAP), número de rtículos secundários e demis ordens (NAS+), número totl de rtículos (NTA) e peso médio de rtículos (PMAS+) d plm forrgeir cv. Gignte e cv. Doce. NAP (nº plnt - NAS+ (nº NTA (nº plnt - 1 ) plnt -1 ) 1 PMAS+ (kg) ) Trtmentos Gignte Doce Gignte Doce Gignte Doce Gignte Doce Sem dução Orgânic Químic Orgânic+Químic 2,00 3,00 3,50 3,75 4,00 4,00 4,75 4,00 10,50 13,00 15,25 21,75 46,25 55,50 58,50 83,00 12,50 16,00 19,00 25,25 50,25 59,50 63,25 87,00 0,67 0,77 0,73 0,68 ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Goiâni, v.8, n.15; p ,187 0,210 0,187 0,175 Médi 3,06 4,19 15,12 60,81 18,19 65,00 0,69 0,190 CV (%) 20,54 29,32 29,26 22,38 23,83 21,41 18,69 18,37 Médis seguids d mesm letr n colun não diferem esttisticmente entre si pelo teste de Tukey 5 % de proilidde (P>0,05). Neste trlho de pesquis form encontrdos vlores superiores pr s vriáveis nteriormente relcionds, pesr de o plntio ter sido relizdo em menor espçmento, porém com mior proporção do duo orgânico. Em estudo semelhnte, SANTOS (1992) encontrou 7,3 rtículos plnt -1 os 9,0 meses de idde e SILVA et l. (1998) oservrm 6,0 rtículos plnt -1 os 8,0 meses. OLIVEIRA et l., (2009) utilizndo esterco ovino n proporção de 30 e 45 t h -1 ssocido à dução químic otiverm 3,6 e 5,5 rtículos plnt -1 e com esterco ovino, ns mesms proporções ssocido à dução químic, 3,38 e 3,35 rtículos plnt -1 3,0 meses pós o plntio, respectivmente. DUBEUX Jr. et l., (2010) pesquisndo o crescimento e composição minerl d plm cv. IPA-20 encontrrm médi de 5,5 rtículos plnt -1 os 6,0 meses. Já OLIVEIRA Jr. et l., (2009) encontrrm os 11,0 meses pós o plntio 10,1 rtículos plnt -1-. ALMEIDA et l., (2010) informm existênci de lt correlção liner positiv entre o número de rtículos e produção de mss sec d cv. Gignte sumetido o plntio densdo e duções. Pr peso médio de rtículos secundários e demis ordens (PMAS+) não houve efeito significtivo, sendo lcnçd médi de 0,69 kg (Tel 1). Portnto, inferior o descrito por FARIAS et l., (2005) que é de 1,0 kg. Possivelmente, por se trtr de plntio densdo, competição por luz e nutrientes tenh resultdo n produção de rtículos de pesos inferiores àqueles provenientes de plntios relizdos em espçmentos mis lrgos. Emor não presente diferençs significtivs entre o peso médio de rtículos (PMAS+), os vlores encontrdos pr plm Gignte e Doce, estão
6 dentro do esperdo, considerndo o espçmento densdo. Segundo Mondrgón- JACOBO & PIMIENTA-BARRIOS (2001), pr fins comerciis, sempre é mis vntjoso selecionr os de peso médio grnde, que produzirão rotos vigorosos, cpzes de suportr concorrênci de ervs dninhs durnte etp inicil d plntção. Dest form, trt-se de um importnte componente de produção ser vlido. Qunto à plm cv. Doce, conforme ddos presentdos n Tel 1, nálise de vriânci revelou efeito significtivo pr os trtmentos qunto às vriáveis NAS+ e NTA, onde dução orgânic ssocid à dução químic promoveu incrementos em relção à testemunh de 79% pr NAS+ e 73% pr NTA. JESUS et l., (1993) vlirm cominção de rrnjos espciis e populções envolvendo plm Doce, otiverm 66,0 rtículos plnt -1 pr NAS+ em um populção de 10 mil plnts h -1. Pr NTA DUBEUX Jr. et l., (2000) encontrrm 32,85 e 55,28 rtículos plnt -1, respectivmente pr os espçmentos 1,0 x 0,25 m e 1,0 x 0,5 m. Pr s vriáveis NAP e PMAS+ não houve efeito significtivo. O PMAS+ lcnçdo neste experimento de 0,190 kg é inferior o descrito por FARIAS et l., (2005) de 0,350 kg. Possivelmente, por se trtr de plntio densdo, competição por luz e nutrientes tenh resultdo n produção de rtículos de pesos inferiores àqueles provenientes de plntios relizdos em espçmentos mis lrgos. Neste trlho de pesquis não houve necessidde de vlição ds crcterístics NAP, NAS+, NTA e PMA entre s cultivres estudds, tendo em vist o conhecimento prévio ds diferençs morfofisiológics entre s mesms. Os ddos presentdos n Tel 2 revelm que houve efeito significtivo pr os trtmentos qunto às crcterístics mss d mtéri verde de rtículos secundários e demis ordens (MVAS+) e mss d mtéri sec de rtículos secundários e demis ordens (MSAS+), considerndo s dus cultivres vlids individulmente. Comprndo-s entre si, s mesms se equivlem esttisticmente pr todos os trtmentos estuddos. TABELA 2. Mtéri verde de rtículos secundários e demis ordens (MVAS+), mtéri sec de rtículos secundários e demis ordens (MSAS+) e percentgem de mtéri sec de rtículos secundários e demis ordens d plm forrgeir cv. Gignte e cv. Doce. Trtmentos Sem dução Orgânic Químic Orgânic+Químic MVAS+ (kg plnt -1 ) MSAS+ (kg plnt -1 ) MSAS+ (%) Gignte Doce Gignte Doce Gignte Doce 7,03 10,07 11,13 14,79 8,65 11,66 10,94 14,53 0,85 1,20 1,40 1,80 1,13 1,45 1,41 1,81 12,16 11,92 12,55 12,34 13,04 12,44 12,90 12,44 Médi 10,43 11,55 1,26 1,43 12,25 12,71 CV (%) 27,72 16,95 30,35 16,71 6,18 2,52 ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Goiâni, v.8, n.15; p
7 Médis seguids d mesm letr n colun não diferem esttisticmente entre si pelo teste de Tukey 5% de proilidde (P>0,05). Pr cultivr Gignte, os incrementos de MVAS+ e MSAS+ em relção à testemunh form de 110% e 112%, respectivmente, promovidos pel dução orgânic ssocid à dução químic. FERREIRA et l., (2003) otiverm pr MVAS+ 17,14 kg plnt -1. Estes vlores são superiores os encontrdos neste experimento, pois, no espçmento mis lrgo (1,0 x 0,5 m) utilizdo por estes utores competição por luz, águ e nutrientes é inferior o oservdo no plntio mis denso (1,0 x 0,25 m), o que pode ter fvorecido o primeiro. Estudndo influênci do somremento, dução orgânic e posições de plntio n produtividde e composição d plm forrgeir, PEIXOTO (2009) encontrou pr mtéri verde e mtéri sec um superioridde de 33% e 62%, respectivmente, pr o trtmento dudo em relção o não dudo. SANTOS et l., (1996) vlindo produção d plm dud com 10 t de esterco de currl h -1 e dução químic (50:50:50 kg h -1 de N, P O e K O), otiverm incrementos em relção à testemunh de 81 e 29%, respectivmente. CARNEIRO & VIANA (1992) encontrrm pr mtéri verde 7,5 kg plnt -1 e 0,48 kg plnt -1 pr mtéri sec. Já DUBEUX Jr. et l., (2002) estudndo o desempenho d cultivr IPA 20 sumetid o espçmento de 1,0 x 0,25 m com dução nitrogend, otiverm pr mss sec 0,641 kg plnt -1. Em outro trlho, LOPES et l., (2007) reltm otenção médi de 10 kg plnt -1 de MVAS+ pr mesm cultivr, sumetid à dução orgânic ssocid à dução químic, n primeir colheit os dois nos de idde. Estes resultdos são inferiores os encontrdos nest pesquis, de 14,79 kg plnt -1 de MVAS+ e 1,8 kg plnt -1 de MSAS+ pr cv Gignte (Tel 2). Pr cultivr Doce os incrementos em relção o trtmento sem dução promovido pel dução orgânic ssocid à dução químic form de 67% e 60%, respectivmente, qunto MVAS+ e MSAS+. LOPES et l., (2007) reltm que ess cultivr no espçmento de 1,0 x 0,5 m e dud com 20 t h -1 de esterco ovino, produziu em torno de 75 t MV h -1 no -1, o que corresponde 9,4 t MS h -1 no -1. Comprndo cultivr Doce com cultivr IPA 20, SANTOS et l., (1998) vlindo o densmento e freqüênci de cortes informm que primeir em espçmento de 1,0 x 0,25 m mostrou-se mis produtiv em mtéri sec do que segund, sendo este resultdo ssocido às crcterístics fenotípics d cultivr doce, que possui menores rtículos, permitindo um o distriuição e mior número dos mesmos n plnt. A composição químic d plm forrgeir é vriável segundo espécie, idde dos rtículos, époc do no e present ixo teor de mtéri sec com percentul em torno de 11,69 e 1 2,56, qundo comprdo com miori ds forrgeirs (SILVA & SANTOS, 2006; FERREIRA et l., 2009; OLIVEIRA, 2010). Segundo SANTOS et l., (2005) vri tmém com cultivr, nível de fertilidde do solo e espçmento. Assim sendo, esse prâmetro depende ds crcterístics d plnt e do miente. Oserv-se n Tel 2 que os percentuis de mtéri sec não diferirm esttisticmente, no entnto, os vlores encontrdos neste experimento pr s cultivres vlids estão dentro dos relciondos por SANTOS et l., (2005) de 8,24 16,32% pr cv. Gignte e de 11,02 16,56% pr cv. Doce. Em trlho posterior SANTOS et l., (2006) reltm pr plm cv. Gignte um percentul de mtéri sec de 10,2% e pr cv. Doce de 15,4%. Os resultdos encontrdos nest pesquis indicm que dução é um prátic indispensável qundo se desej lcnçr ltos rendimentos, ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Goiâni, v.8, n.15; p
8 pois, proporcion ofert de mcro e micronutrientes necessários o pleno desenvolvimento d cultur, principlmente qundo se utiliz o plntio densdo, onde é grnde extrção de mineris tendo em vist o número de plnts por áre. Pr SAMPAIO et l., (1995) e DUBEUX Jr. et l., (2002), de mneir gerl, os solos d região semiárid presentm ixos teores de mtéri orgânic, nitrogênio e fósforo, onde s duções se constituem em lterntivs pr corrigir ess deficiênci. De cordo com DUBEUX Jr. et. l., (2010), considerndo que estrutur fundiári do nordeste é formd n su miori por pequens proprieddes, o uso d dução é um importnte estrtégi de mnejo pr umentr eficiênci de produção de forrgem. Qunto dução orgânic, segundo SOUTO et l., (2005), su utilizção trzem enefícios o solo de ordem físic, químic e iológic, sendo os estercos de nimis os mis importntes desses tipos de duos pel su composição, disponiilidde reltiv e enefícios d plicção. No entnto, o uso exclusivo d dução orgânic não surtiu efeito significtivo em relção o trtmento sem dução (testemunh), possivelmente por não possuir quntidde necessári de nutrientes pr o pleno desenvolvimento d plnt, lido à ix cpcidde de troc ctiônic do solo utilizdo no experimento, o que tmém pode ter comprometido eficiênci d dução químic. O efeito d dução orgânic em solos de ix CTC, como é o cso de solos renosos, prece ser mis centudo qundo ssocido um dução minerl. Assim sendo, os melhores rendimentos neste experimento form otidos com utilizção d dução orgânic ssocid à dução químic que, juntmente com o om volume d precipitção pluviométric e distriuição durnte o período experimentl (médi de 726 mm por no), se constituírm nos principis ftores promocionis dos resultdos lcnçdos. Tis resultdos evidencim respost positiv d plm forrgeir à intensificção do seu cultivo por meio d doção d prátic de dução com densmento de plntio, umentndo eficiênci do cultivo, rtificndo diversos trlhos já relizdos. Vle slientr, que no início do desenvolvimento plnt ind não tem seu sistem rdiculr desenvolvido ponto de usufruir plenmente dos nutrientes disponiilizdos por meio d dução. Dest form, esper-se que os resultdos otidos em um segund colheit sejm mis elevdos, um vez que, no mnejo de colheit dotdo neste trlho, form preservdos todos os rtículos primários n plnt, proporcionndo ssim, um suestimtiv do totl produzido pel plnt no período vlido. CONCLUSÃO A doção d prátic de dução em plntio densdo propici umento significtivo d produtividde, evidencindo respost positiv d plm forrgeir, umentndo eficiênci do cultivo; A dução orgânic ssocid à dução químic proporcion miores produtividdes, independente d cultivr vlid. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, J.; PEIXOTO, C. P.; BLOISI, L. F. M.; SANTOS, C. A. C.; ALMEIDA FILHO, J. Correlção entre prâmetros de crescimento d plm forrgeir. In: III WORKSHOP EM BIOPROSPECÇÃO E CONSERVAÇÃO DE PLANTAS NATIVAS DO SEMIÁRIDO, 3.jun Anis... Slvdor, CD-ROM. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Goiâni, v.8, n.15; p
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