QUANTIFICAÇÃO DA CARGA DE TREINAMENTO, DESEMPENHO E RESPOSTAS DE MARCADORES ENZIMÁTICOS, HORMONAIS E PSICOMÉTRICOS NO FUTSAL

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1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA EM ASSOCIAÇÃO COM A UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS FAEFID RUAN ALVES NOGUEIRA QUANTIFICAÇÃO DA CARGA DE TREINAMENTO, DESEMPENHO E RESPOSTAS DE MARCADORES ENZIMÁTICOS, HORMONAIS E PSICOMÉTRICOS NO FUTSAL JUIZ DE FORA ABRIL/

2 RUAN ALVES NOGUEIRA QUANTIFICAÇÃO DA CARGA DE TREINAMENTO, DESEMPENHO E RESPOSTAS DE MARCADORES ENZIMÁTICOS, HORMONAIS E PSICOMÉTRICOS NO FUTSAL Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Educação Física, área de concentração Movimento Humano, da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Orientador: Maurício Gattás Bara Filho JUIZ DE FORA ABRIL/

3 RUAN ALVES NOGUEIRA QUANTIFICAÇÃO DA CARGA DE TREINAMENTO, DESEMPENHO E RESPOSTAS DE MARCADORES ENZIMÁTICOS, HORMONAIS E PSICOMÉTRICOS NO FUTSAL Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Educação Física, área de concentração Movimento Humano, da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Aprovada em: / / BANCA EXAMINADORA Titulares: Prof. Dr. Maurício Gattás Bara Filho Universidade Federal de Juiz de Fora Prof. Dr. Fábio Yuzo Nakamura Universidade Estadual de Londrina Prof. Dr. Jeferson Macedo Vianna Universidade Federal de Juiz de Fora

4 Dedico este trabalho aos meus pais, Cláudio e Valéria exemplos de determinação e luta, responsáveis pela minha formação humana, minhas irmãs, Raíssa e Luana pelo imenso carinho, e à Francine, meu grande amor, pelo apoio incondicional em todos os momentos da minha vida.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, fonte de luz e amor, por me dar força, saúde, obstáculos para que eu possa superar e tudo de bom que me proporciona diariamente. A toda minha família pai, mãe, irmãs, avós, avôs por todo carinho, afeto, compreensão e amor que recebo no dia-a-dia, pela educação e aprendizado adquiridos. Amo vocês. Ao meu grande amor, Francine, obrigado por todo apoio e parceria durante o desenvolvimento deste trabalho, compreensão, motivação e por se mostrar uma grande guerreira na vida. Sem você tudo seria muito mais difícil. Te amo muito! Aos meus colegas de trabalho Victor Hugo de Freitas, Thiago Goulart, Danilo Reis Coimbra pela colaboração e companheirismo. Em especial ao Bernardo Miloski, por abrir as portas do Petrópolis Esporte Clube e por ser grande colaborador deste trabalho. Ao Petrópolis Esporte Clube (PEC), por acreditar no trabalho científico. Aos atletas da equipe de Futsal do Petrópolis Esporte Clube, que participaram do estudo. Aos colegas do Laboratório de Avaliação Motora LAM. Aos Professores do Programa de Pós-Graduação em Educação Física, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) pelo conhecimento adquirido. Aos amigos que fiz durante esses dois anos, Antônio, Pão, Tiago Peçanha, Marcelle. Aos amigos do voleibol em Juiz de Fora que me deram força. A Preta, por sempre estar de bom humor e ser a responsável por fazer as comidas gostosas de casa. Aos amigos Rodrigo, André e Henrique, que mesmo longe, cultivam uma amizade sincera. Agradeço em especial ao meu orientador e amigo, Professor Maurício Gattás Bara Filho pela nobre orientação e pelo exemplo profissional e pessoal que me proporcionaram crescimento imensurável na luta do dia-a-dia.

6 RESUMO O presente estudo teve como objetivos ) comparar a resposta de marcadores enzimáticos, hormonais e psicométricos de três microciclos pertencentes a diferentes momentos da temporada de atletas de futsal e ) verificar o comportamento de testes de rendimento em relação às adaptações dos atletas às cargas de treinamento após o período da pré-temporada no futsal. A amostra foi composta por atletas do sexo masculino integrantes de uma equipe de futsal de alto rendimento. Anteriormente ao início das sessões da pré-temporada, os atletas foram submetidos à alguns testes de rendimento. Ao final da pré-temporada todos os jogadores repetiram o protocolo. Também foram analisados três microciclos não consecutivos da temporada, com ausência de jogos e posteriores a pelo menos dois dias de recuperação. Foram realizadas coletas de dados, no primeiro dia de treinamento da equipe (baseline) e no último dia de treinamento de cada um dos microciclos, consistindo em coleta sanguínea para análise dos níveis séricos de CK e dos valores dos hormônios Testosterona e Cortisol, além da aplicação da TQR e do RESTQ. Os principais achados indicaram que algumas escalas do RESTQ mostraram-se sensíveis às variações da carga. A Testosterona e o Cortisol não se constituíram como marcadores diretos da carga de treinamento. Verificou-se a necessidade de um acúmulo da carga para alterar a Razão T/C, enquanto a TQR mostrou ser uma ferramenta capaz de refletir agudamente o estado de recuperação do atleta após a aplicação das cargas. A CK necessita ser analisada em conjunto com outros marcadores para melhor interpretação das respostas. Dentre os testes aplicados, o Yo-yo Intermitent Recovery Test (YYIR) e o teste de salto vertical Squat Jump (SQJ) foram os únicos que apresentaram diferenças significantes durante a pré-temporada. Palavras-chave: Treinamento Esportivo; Percepção Subjetiva do Esforço da sessão; Controle da carga de treinamento; Futsal.

7 ABSTRACT The aim of this study was to ) compare the enzyme markers, hormonal and psychometric responses of three microcycles belonging to different moments of the soccer athletes season and ) verify the behavior of the performance tests in relation to athletes adaptations to training loads after the futsal preseason. The sample was composed of male athletes members of a futsal team high yield. Before the beginning of the pre-season training sessions, athletes were submitted to some performance tests. At the end of the preseason all players repeated the protocol. We also analyzed three nonconsecutive microcycles with no games and post at least two recovery days. Were performed data collections on the team training first day (baseline) and on the training last day of each of the microcycles, consisting of blood collection for analysis of serum CK and values of the testosterone and cortisol hormones. In addition, the athletes answered the TQR and RESTQ in these moments. The main findings indicated that some RESTQ scales were sensitive to load variations. Testosterone and Cortisol not constituted as direct training load markers. It s necessary a training load accumulation to change the T/C ratio, while TQR shown to be a tool capable of acutely reflect the state of the athlete's recovery after the loads application. CK need to be conjunction analyzed with other markers for better interpretation of the responses. Among the tests, the Yo-yo intermitent Recovery Test (YYIR) and vertical jump test Squat Jump (SQJ) were the only significant difference that during the pre-season. Keywords: Sports Training; Session Rating of Perceived Exertion; Training load control; Futsal.

8 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura Desenho esquemático dos três microciclos... 9 Figura PSE da sessão e recuperação nos três momentos avaliados... Figura Comparação múltipla das variáveis sanguíneas entre os microciclos... Figura Desenho esquemático do teste de velocidade de metros... Figura CTST ao longo do mesociclo da pré-temporada... Figura Intervalo de confiança de 9% para o % de melhora das variáveis de desempenho após a pré-temporada...

9 8 LISTA DE TABELAS Tabela Valores descritivos das variáveis de desempenho físico...

10 9 LISTA DE QUADROS Quadro Escala de PSE de pontos adaptada por Foster et al. ()... Quadro Escala de Qualidade Total de Recuperação (KENTTÄ; HASSMÉN, 998)...

11 SUMÁRIO RESUMO... ABSTRACT.... INTRODUÇÃO.... OBJETIVOS.... REFERENCIAL TEÓRICO..... O futsal..... Métodos de controle e monitoramento da carga de treino e recuperação Respostas hormonais ao treinamento..... Respostas enzimáticas ao treinamento.... ARTIGO RESPOSTAS DE MARCADORES ENZIMÁTICOS, HORMONAIS E PSICOMÉTRICOS COM A DINÂMICA DAS CARGAS DE TREINAMENTO EM DIFERENTES MICROCICLOS NO FUTSAL MÉTODOS Amostra Delineamento experimental Descrição das sessões de treinamento Marcadores enzimáticos e hormonais Quantificação da carga interna de treinamento Quantificação do estresse e da recuperação Análise estatística..... RESULTADOS..... DISCUSSÃO..... CONCLUSÃO ARTIGO QUANTIFICAÇÃO DA CARGA DE TREINAMENTO E DESEMPENHO APÓS A PRÉ-TEMPORADA NO FUTSAL..... MÉTODOS Amostra Delineamento experimental Descrição das sessões de treinamento Quantificação da carga interna de treinamento Teste de impulsão vertical...

12 ... Teste de velocidade (m) Yo-yo Intermitent Recovery Test (YYIR) Análise estatística..... RESULTADOS..... DISCUSSÃO..... CONCLUSÕES... 9 REFERÊNCIAS.... ANEXO... 8

13 . INTRODUÇÃO O futsal foi criado com o objetivo de permitir que o futebol fosse jogado em espaços mais reduzidos. Atualmente, tem grande popularidade, sendo praticado mundialmente por homens e mulheres (BARBERO-ALVAREZ, SOTO et al., 8). De característica intermitente, esta modalidade é jogada em dois períodos de vinte minutos, com o cronômetro sendo parado quando a bola não está em jogo, envolvendo cinco jogadores em cada equipe, sendo um goleiro e quatro jogadores de linha. O número de substituições é ilimitado, o que pode acarretar maior intensidade ao jogo, no qual os jogadores de linha mantém seus esforços entre 7-9% da capacidade aeróbia máxima (VOmax) (MILANEZ, LIMA et al., ). Além da popularidade e do status competitivo do futsal, muitos estudos científicos tem sido realizados sobre a modalidade (NUNES, COSTA et al., ; MAKAJE, RUANGTHAI et al., ; MOREIRA, MCGUIGAN et al., ). Enquanto as demandas fisiológicas e as características físicas dos jogadores já foram abordadas em pesquisas anteriores (BARBERO-ALVAREZ, SOTO et al., 8; CASTAGNA, D'OTTAVIO et al., 9; PEDRO, MILANEZ et al., ), mais estudos precisam ser feitos buscando controlar e monitorar precisamente o efeito das cargas de treinamento e as eventuais influências dos diferentes períodos do calendário competitivo da modalidade na periodização (FREITAS, MILOSKI et al., a; MILOSKI, FREITAS et al., ). Nos esportes coletivos, os atletas geralmente são submetidos a rotinas similares de treinamentos (técnicos e táticos), com aplicação de cargas não individualizadas, denominando-se carga externa de treinamento. Já o conjunto de estímulos exercidos sobre o atleta, ou seja, o nível de estresse imposto em seu organismo é chamado de carga interna de treinamento (WALLACE, SLATTERY et al., 9; NAKAMURA, MOREIRA et al., ). Alguns estudos mostraram que jogadores do mesmo time podem responder de maneira diferente a estímulos externos semelhantes (ALEXIOU e COUTTS, 8; MILANEZ, PEDRO et al., ). Aí reside a importância de se controlar a carga interna das sessões de treino. Para quantificar a carga interna de treinamento, Foster et al. () propuseram um método válido e confiável baseado na percepção subjetiva do esforço (PSE), tornando-se uma possível solução para a limitação citada anteriormente. Esse método, chamado de PSE da sessão, tem sido amplamente utilizado em estudos envolvendo esportes coletivos (IMPELLIZZERI, RAMPININI et al., ; MANZI, IELLAMO et

14 al., 9; MILANEZ, SPIGUEL LIMA et al., ; FREITAS, MILOSKI et al., b; MILOSKI, FREITAS et al., ). Impellizzeri et al. () confirmaram a validade do método para se obter a carga interna global em jogadores de futebol ao compará-lo com métodos de frequência cardíaca (FC). Manzi et al. () objetivaram, em seu estudo, examinar a resposta às cargas de treinamento de um time de basquete profissional utilizando método objetivo (FC) e subjetivo (PSE da Sessão) e constataram uma boa aplicabilidade do método subjetivo. Especificamente no futsal, Freitas et al. () descreveram o comportamento da carga de treinamento de uma equipe de alto rendimento utilizando o método PSE da sessão ao longo de semanas da periodização e concluíram que este método permitiu a descrição fidedigna das cargas com diminuição progressiva ao longo do período e melhora no rendimento dos atletas. Marcadores fisiológicos, bioquímicos, hormonais e de rendimento também estão sendo utilizados para verificar a influência do treinamento sobre o organismo dos atletas. McLean et al. () analisaram marcadores neuromusculares e endócrinos em diferentes microciclos com jogadores profissionais de rugby e verificaram que o salto vertical e questionários psicológicos, juntamente com testosterona e cortisol salivares, são ferramentas válidas no monitoramento da fadiga durante a temporada. Neste sentido observa-se a necessidade de se pesquisar e controlar as respostas dos atletas às cargas de treinamento através de diferentes marcadores (rendimento, psicológico, fisiológico, hormonais e enzimáticos) em diferentes momentos da temporada, a fim de encontrar um parâmetro confiável, que melhor represente as demandas do treinamento no organismo do atleta, para otimizar o rendimento e evitar seus efeitos negativos como lesões e queda no rendimento.

15 . OBJETIVOS Investigar a resposta de marcadores enzimáticos, hormonais e psicométricos em relação à dinâmica das cargas de treino em diferentes microciclos no futsal. Verificar o desempenho em testes físicos antes e após o período da prétemporada no futsal.

16 . REFERENCIAL TEÓRICO..O futsal Caracterização da modalidade O futsal tem aumentado sua popularidade em todo mundo nas últimas duas décadas e tem sido amplamente praticado por homens e mulheres em ligas profissionais e amadoras. A cada quatro anos, ocorre o campeonato mundial de futsal, organizado oficialmente pela FIFA (Fédération Internationale de Football Association) desde 989, que conta com a participação de seleções nacionais (BARBERO-ALVAREZ, SOTO et al., 8; CASTAGNA, D'OTTAVIO et al., 9). Desde então, o Brasil conquistou títulos mundiais, sendo considerado uma das principais potências desse esporte. Anualmente, é realizada no país a liga nacional de futsal, principal campeonato da modalidade que, na temporada, contou com a participação de equipes compostas por vários atletas da seleção brasileira, fato que eleva o nível do campeonato. O esporte é uma versão indoor do futebol e foi introduzido em 9 com o objetivo de permitir que o futebol fosse jogado em espaços restritos. No entanto, atualmente, o jogo tem características próprias e usa aspectos de diferente esportes coletivos como basquetebol, handebol e hockey (BARBERO-ALVAREZ, SOTO et al., 8). As regras básicas oficialmente estabelecidas permitem no máximo jogadores por equipe sendo, geralmente, jogadores de linha e goleiros. As dimensões da quadra são de x metros, contendo metas de x metros, as mesmas do handebol. O futsal é jogado em períodos de minutos com o cronômetro sendo parado quando a bola não está em jogo, como em situações de lateral, lesão, atendimento médico, limpeza da quadra, cobrança de pênaltis e tempos técnicos, assim como no basquete. Cada equipe tem direito a um tempo técnico de minuto para cada período de minutos de jogo e há um intervalo de minutos entre os períodos. O futsal é jogado com atletas em quadra, sendo goleiro e jogadores de linha e com o número de substituições ilimitado é possível a manutenção de uma alta intensidade no jogo (MILANEZ, PEDRO et al., ). De uma perspectiva tática, a rotação dos componentes do time como no hockey no gelo é frequentemente utilizada (ALVAREZ, D'OTTAVIO et al., 9).

17 Caracterização das exigências físicas do jogo e treinamento do futsal O futsal é um esporte de característica intermitente contendo altas demandas físicas, técnicas e táticas. Segundo Castagna et al. (9), os jogadores de linha percorrem em torno de a metros e mantém uma média de 7-9% do consumo máximo de oxigênio (VO máx. ) e 8-% da frequência cardíaca máxima (FC máx. ). Além das altas exigências cardiovasculares, episódios de corridas de alta intensidade com mudanças rápidas de direção e repetidos sprints trazem ao jogo uma necessidade do desenvolvimento da capacidade aeróbia e de gerar estímulos intensos com curtos períodos de recuperação (característica anaeróbia). Dogramaci et al. () estimaram, em seu estudo, que jogadores de futsal permaneceram % do tempo total de uma partida competitiva em alta intensidade. Em outro estudo sobre as demandas fisiológicas da modalidade, Rodrigues et al. () verificaram que atletas de futsal de alto rendimento permaneceram aproximadamente a 8% da capacidade aeróbia máxima e 87% da frequência cardíaca máxima durante partidas oficiais da principal liga nacional brasileira. Sendo assim, pode-se concluir que o futsal é um esporte de múltiplos sprints com altas intensidades, proporcionalmente maiores que o futebol e outros esportes coletivos, o que faz com que, além do estresse psicofisiológico imposto pelas partidas, os jogadores tenham que ser submetidos a treinamentos que reproduzam essa demanda de alta intensidade (BARBERO-AVAREZ, SOTO et al., 8; DOGRAMACI, WATSFORD et al., ). Planejamento e periodização do treino e a importância do calendário competitivo A distribuição planificada das cargas ou a subdivisão de uma temporada em períodos menores e ciclos de treinamento de longa, média e curta duração, em que os atletas poderão atingir o estado desejado e os resultados planejados, tem sido denominada como periodização (ISSURIN, ; NAKAMURA, MOREIRA et al., ). Durante todo o período de treinamento, a periodização torna-se uma parte importante e indispensável. Independentemente do sistema utilizado, o objetivo da organização e distribuição das cargas ao longo da temporada é a melhora do desempenho competitivo do atleta (NAKAMURA, MOREIRA et al., ).

18 7 A periodização oferece uma estruturação para uma variação planejada e sistemática dos parâmetros do treinamento, com o principal objetivo de otimizar as adaptações específicas para um determinado esporte (KELLY e COUTTS, 7). Um problema comum para treinadores e profissionais do esporte é prescrever, de forma adequada, as cargas de treinamento durante as diversas fases da temporada (GAMBLE, ; KELLY e COUTTS, 7), principalmente na atual estrutura na qual se encontram os calendários anuais dos esportes coletivos. Especificamente, o futsal brasileiro caracteriza-se por apresentar um calendário anual composto de um longo período de competições e um período de preparação relativamente curto, gerando a necessidade de uma periodização particular de treinamento (FREITAS, MILOSKI et al., a). Essa realidade faz com que os atletas deste esporte sejam submetidos constantemente a um alto estresse psicofísico (MIRANDA e BARA FILHO, 8). Nos esportes competitivos, os planos anuais são normalmente constituídos de macro, meso e microciclos em torno de fases competitivas com o objetivo de atingir o pico de desempenho em um momento pré-determinado, ou seja, em uma competição alvo (SMITH, ; ISSURIN, ). No entanto, a peculiaridade do calendário do futsal exige que os atletas mantenham níveis de rendimento durante toda a temporada, já que a competição alvo não apresenta um momento único de desempenho. Dessa forma, torna-se fundamental um controle preciso da carga de treinamento nesta modalidade, de modo que o efeito da carga aplicada seja minuciosamente monitorado... Métodos de controle e monitoramento da carga de treino Para otimizar o desempenho do atleta, o treinamento deve ser prescrito de forma a se adequar às características individuais de cada desportista. Especificamente em esportes coletivos como o futsal, as sessões de treino geralmente são realizadas em grupo, o que reduz a probabilidade de cada jogador receber uma carga específica baseada nas suas necessidades individuais (ALEXIOU e COUTTS, 8). Impellizzeri et al. () sugeriram que atletas com níveis inferiores de aptidão física podem sofrer uma sobrecarga maior, podendo ocasionar aumento da fadiga, risco de lesões e queda do rendimento. Para se sobrepor às limitações associadas ao treinamento de esportes coletivos, estudos recentes apontam a necessidade do desenvolvimento de um sistema simples de quantificação das respostas individuais do atleta ao treinamento, a fim de

19 8 auxiliar os treinadores no monitoramento e modificação das cargas de acordo com as necessidades de cada jogador (BRINK, NEDERHOF et al., ; CASAMICHANA, CASTELLANO et al., ; SCOTT, ). Em esportes coletivos, a carga de treinamento prescrita por treinadores é chamada de carga externa, na qual a duração em minutos e a intensidade do treinamento são determinantes primárias, ou seja, está relacionada à qualidade, à quantidade e à periodização do treinamento (IMPELLIZZERI et al., ). Por outro lado, a carga interna de treinamento é o estresse fisiológico ao qual os atletas são submetidos e leva em conta diferenças individuais como, por exemplo, nível de aptidão física e aspectos psicossociais. A combinação da carga externa com as características individuais determinará a magnitude da carga interna, que será responsável pelo surgimento das adaptações desejadas e o aumento do desempenho (BRINK, NEDERHOF et al., ). O perfil das atividades realizadas durante o treinamento no futsal como distância acumulada, velocidade de deslocamento e sprints repetidos tem sido considerado para a determinação da carga externa. Esse procedimento se fez possível durante os treinamentos com o desenvolvimento do Global Positioning System (GPS), recentemente utilizado em alguns estudos em esportes coletivos (CASAMICHANA, CASTELLANO et al., ; GOMEZ-PIRIZ, SANCHEZ et al., ). No entanto, esse sistema apresenta limitações em ambientes fechados como ginásios, local do treinamento do futsal. Sendo assim, esse método torna-se inviável para o controle da carga externa nesta modalidade. Nesse contexto, a carga externa pode ser monitorada através do volume, mas o sucesso do processo de treinamento depende do monitoramento preciso da carga interna. Os métodos mais utilizados para avaliar a carga interna adotam a frequência cardíaca (FC) como medida da intensidade do exercício. No entanto, a FC não é um bom marcador para avaliar exercícios de alta intensidade, exercícios resistidos, intervalados, intermitentes e pliométricos, métodos essenciais aos treinamentos do futsal. Além disso, os métodos de FC dependem da utilização de dispositivos específicos que, muitas, não estão disponíveis a todas as equipes e a aferição manual torna-se inviável, pois depende da interrupção constante do exercício (FOSTER, FLORHAUG et al., ; WALLACE, SLATTERY et al., 9). Kelly e Coutts (7) enfatizaram a necessidade do desenvolvimento de um sistema de monitoramento das cargas de treino que permitiria aos treinadores planejar e monitorar as cargas de trabalho a que seus atletas são submetidos. De uma perspectiva

20 9 prática, este sistema deve ser simples e de fácil aplicação no ambiente esportivo. Desta forma, poderá auxiliar na periodização, indicando para os treinadores as adaptações positivas ou negativas de seus atletas (KELLY e COUTTS, 7). PSE da Sessão A Percepção Subjetiva de Esforço da sessão (PSE da sessão) (FOSTER, FLORHAUG et al., ) emerge como um instrumento de baixo custo e fácil aplicação para o monitoramento da carga interna (WALLACE, SLATTERY et al., 9; NAKAMURA, MOREIRA et al., ; PSYCHARAKIS, ). Segundo Marcora (9), a percepção de esforço é originada de uma sensação de inervação sugerida há mais de anos atrás e ocorre da seguinte maneira: o sentido de esforço é gerado centralmente, enviando sinais neurais denominados de descargas corolários ou cópias eferentes a partir do córtex motor para as áreas sensoriais do cérebro (MARCORA, 9). A Escala de Percepção de Esforço foi originalmente proposta por Borg (9) e, durante seu processo de validação, foram reportados altos valores de correlação (de,77 a,9) entre a Frequência Cardíaca e a Percepção Subjetiva de Esforço, mostrando ser, portanto, um bom indicador da intensidade do trabalho fisiológico realizado pelo indivíduo (BORG, 9; SKINNER, HUTSLER et al., 97). Dada a facilidade da utilização e interpretação da escala e a ausência de limitações práticas quanto à sua utilização, este método se tornou popularmente conhecido no meio esportivo, constituindo-se como uma ferramenta válida para pesquisadores e treinadores, utilizada amplamente em laboratório ou sessões de treinamento em qualquer modalidade esportiva (PSYCHARAKIS, ). Para quantificar a carga interna de treinamento, o método proposto por Foster et al. () consiste na multiplicação da duração da sessão do treinamento, em minutos, pelo valor da intensidade do treino, indicada pela Escala de PSE de pontos adaptada por Foster et al. () (Quadro ).

21 Quadro Escala de PSE de pontos adaptada por Foster et al. () Repouso Muito, muito leve Leve Médio Um pouco pesado Pesado 7 Muito pesado 8 9 Máximo Estudos recentes utilizaram o método da PSE da sessão para monitorar a carga interna em esportes coletivos como no futebol (IMPELLIZZERI, RAMPININI et al., ; ALEXIOU e COUTTS, 8; BRINK, NEDERHOF et al., ) e basquetebol (MANZI, D'OTTAVIO et al., ). Kelly e Coutts (7) concluíram que este método permite ao treinador verificar o acúmulo do treinamento realizado na semana anterior e relacioná-lo com a próxima semana de treinamentos, o que permitirá reavaliar o planejamento e alterar a periodização original quando necessário. Os autores ainda sugeriram a utilização do método da PSE da sessão para monitorar todas as sessões de treinamento, incluindo treinos de força, condicionamento, treinos técnicos e táticos, a fim de obter uma avaliação global das cargas, auxiliando diretamente na periodização. Testes de desempenho físico Durante a temporada competitiva do futsal, o atleta é submetido continuamente a uma variedade de fontes de estresse físico e psicológico, consequência da demanda física do próprio jogo, que faz com que os programas de treinamento requeiram o desenvolvimento ótimo dos componentes fundamentais da aptidão física (METAXAS, KOUTLIANOS et al., ). Como o futsal contém altas demandas cardiovasculares, físicas, técnicas e táticas, fazendo com que os jogadores percorram curtas distâncias em altas intensidades, algumas características físicas específicas são fundamentais aos atletas como, velocidade, resistência aeróbia e força (BARBERO-ALVAREZ, SOTO et al., 8; CASTAGNA, D'OTTAVIO et al., 9). Devido a essa necessidade, torna-se importante o monitoramento constante dos atletas em relação a essas características

22 físicas, a fim de ajustar o treinamento conforme as necessidades individuais com o objetivo de otimizar o desempenho do grupo. Borin et al. () ressaltam que se deve buscar o menor número possível de medidas, cujo resultado traga a maior quantidade de informações úteis. Por isso, devemse buscar testes válidos, de fácil aplicação para serem inseridos no cotidiano do treinamento. O Yo-yo Intermittent Recovery Test (YIRT) é particularmente apropriado para esportes em que a capacidade de realizar esforços intensos após curtos períodos de recuperação pode ser decisivo para o resultado da competição, como o futebol, basquetebol e o futsal (BANGSBO, IAIA et al., 8). Testes de velocidade e salto vertical também podem auxiliar treinadores e profissionais do esporte na avaliação das capacidades dos atletas. Miloski et al. () ressaltam que as informações sobre alterações nos componentes da aptidão física em jogadores de futsal podem ser de extrema necessidade na construção de programas de treinos mais confiáveis às exigências fisiológicas da modalidade durante o período da competição. Além disso, o conhecimento mais profundo dos jogadores, com o monitoramento constante das cargas de treino e de indicadores de rendimento possibilitará maior individualização do treinamento, permitindo que as necessidades de cada atleta sejam assistidas. O desconhecimento de tais informações impossibilita a verificação da eficiência dos métodos, estrutura e planejamento do treino. Recuperação Os atletas somente poderão atingir seu rendimento máximo e evitar as adaptações negativas do treinamento ao otimizarem o equilíbrio entre a carga de treinamento e a recuperação necessária. Segundo Kellmann (), a recuperação é um processo complexo, contínuo, intra e inter individual de vários níveis (fisiológico, psicológico, social, sociocultural e ambiental) que ocorre ao longo do tempo com o objetivo de restabelecer a capacidade funcional do organismo. O processo de recuperação está intimamente ligado a situações condicionais (qualidade do sono, interação com colegas de equipe, etc.) e depende do tipo e da duração do evento estressante. Esse processo é concluído no momento em que o estado psicológico e balanço homeostático são alcançados (KELLMANN e KALLUS, )

23 Estresse e recuperação devem ser monitorados continuamente durante o processo de treinamento. Farto (FARTO, ) corrobora que a recuperação psicofisiológica é parte essencial dos treinos e cita que o conteúdo das sessões de recuperação deve estar presente no planejamento da temporada. No entanto, é necessário avaliar os atletas individualmente e monitorá-los regularmente, a fim de possibilitar a comparação de dados do próprio atleta com ele mesmo de maneira longitudinal. Nas últimas décadas, pesquisas sobre recuperação tem utilizado questionários psicométricos para avaliar o estado no qual o atleta se encontra. Instrumentos como registros diários do treinamento, Escala de Qualidade Total de Recuperação (TQR) (KENTTA e HASSMEN, 998) e o Questionário de Estresse e Recuperação para Atletas (RESTQ) (KELLMANN e KALLUS, ) tem sido utilizados. A Escala de Qualidade Total de Recuperação (TQR) proposta por Kenttä e Hassmén (998) é uma ferramenta psicométrica estruturada em conformidade com a Escala de Borg e utilizada para avaliar a percepção do atleta em relação à sua recuperação psicofisiológica (SUZUKI, SATO et al., ; BRINK, NEDERHOF et al., ). Para isso, os atletas devem responder à pergunta Como você se sente em relação a sua recuperação? com possibilidade de resposta que varia entre (Em nada recuperado) e (Totalmente recuperado), conforme mostra o Quadro. Quadro Escala de Qualidade Total de Recuperação (KENTTÄ e HASSMÉN, 998). Em nada recuperado 7 Extremamente mal recuperado 8 9 Muito mal recuperado Mal recuperado Razoavelmente recuperado Bem recuperado 7 Muito bem recuperado 8 9 Extremamente bem recuperado Totalmente bem recuperado

24 Já o Recovery-Stress Questionnaire for Athletes (RESTQ 7 Sport ) (ANEXO ), criado por Kellmann e Kallus () e traduzido para a língua portuguesa por Costa e Samulski () tem sido amplamente utilizado para avaliar a relação entre estresserecuperação dos atletas referente aos últimos dias e noites. Devido à importância desse processo no desempenho dos atletas, estes e seus treinadores necessitam de um sistema de monitoramento da recuperação que possa ser incorporado diariamente às sessões, permitindo rápido acesso às informações sobre as variações no estado de recuperação... Respostas hormonais ao treinamento Outra forma de se monitorar a carga interna consiste no conhecimento das respostas do atleta em relação ao treinamento, pois as adaptações decorrentes do estresse imposto pelas cargas tem um caráter sistêmico, o que faz com que a melhor maneira de se avaliar as alterações ocorridas no organismo do atleta seja através de uma abordagem multifatorial, baseada em marcadores fisiológicos, bioquímicos, imunológicos e psicológicos (KENTTA e HASSMEN, 998; MEEUSEN, ; LEITE, PRESTES et al., a; DE MOURA, CURY-BOAVENTURA et al., ). Devido a esse estresse originado das cargas de treinamento, as reações psicofisiológicas desencadeadas no organismo resultam em hiperfunção do sistema nervoso simpático e do sistema endócrino. Por outro lado, o hipotálamo e o sistema nervoso parassimpático auxiliam na adaptação ou recuperação do organismo e na manutenção de condições homeostáticas. O aumento nos níveis de estresse ativa o sistema endócrino, resultando na maior liberação de hormônios glicocorticoides (BARA FILHO, RIBEIRO et al., ; MIRANDA e BARA FILHO, 8). Segundo Gonçalves (8), o hormônio é um mensageiro químico sintetizado por células especializadas, segregado na corrente sanguínea, que atua sobre receptores específicos em órgãos-alvo de modo a regular a função celular. Cada hormônio tem seu próprio padrão de respostas induzidas pelo exercício. Os hormônios esteroides são segregados pelo córtex adrenal, participando da regulação mineral e no equilíbrio energético, denominando-se também por corticoesteróides (GONÇALVES, 8; (MECKEL, NEMET et al., ; CADORE, IZQUIERDO et al., ). As alterações hormonais que podem levar ao incremento do desempenho são resultados de um processo intenso de síntese proteica que ocorre durante o período de

25 recuperação. Nesse período, os níveis de testosterona e cortisol podem restabelecer valores normais em até horas (PIIRAINEN, TANSKANEN et al., ); NUNES, LAZARIM et al., ). Para isso, Hawley et al. () afirmam que o processo de recuperação sofre grande influência, também, da ingestão de alimentos que oferecem energia e nutrientes que potencializam a síntese proteica, ocasionando processos adaptativos e melhoria do desempenho. Testosterona e Cortisol A testosterona (T) é um esteroide anabólico por excelência, que participa de vários processos metabólicos, aumentando a síntese de proteínas (massa muscular) e a deposição de glicogênio nas células musculares, possuindo ainda, um efeito antagônico à ação proteolítica dos glicocorticoides, ou seja, atua contra a degradação das proteínas por enzimas, chamadas proteases. Estudos revelam que os níveis de testosterona são alterados conforme a intensidade e a duração do exercício (FRY e KRAEMER, 997; KRAEMER, FRENCH et al., ; PIIRAINEN, TANSKANEN et al., ). Exercícios de curta duração e alta intensidade ou trabalho de força, causam aumento nos níveis de testosterona. Já em exercícios de longa duração (acima de horas), observa-se a queda da testosterona e o aumento dos níveis de cortisol (FRANCA, BARROS NETO et al., ; BRESCIANI, CUEVAS et al., ). Corroborando os achados anteriores, Viru e Viru () verificaram que, depois dos primeiros estímulos de um teste com minutos de atividades a 7% da capacidade aeróbia máxima e minutos de intervalo entre os estímulos, os níveis de testosterona sanguíneo dos indivíduos havia aumentado em média % e retornaram a valores basais entre e 8 minutos depois da interrupção da atividade. Em outro experimento, os mesmos autores observaram que hora de exercício intermitente ( minutos de exercício anaeróbio a % VOmáx com minutos de exercício aeróbio a %VOmáx) provocou um aumento significativo nos níveis de testosterona dos atletas. Para as atividades aeróbias de longa duração, foi relatado o aumento dos níveis de testosterona na primeira hora de exercício com seguido decréscimo de seus valores, até abaixo dos iniciais, durante o restante da atividade. O cortisol (C), também conhecido com hormônio do estresse, ao contrário da testosterona, tem atividade predominantemente catabólica, induzindo proteólise para fazer com que esses aminoácidos liberados sejam carreados até o fígado, onde

26 participam da síntese da glicose através da gliconeogênese. O cortisol pode ser utilizado como um parâmetro hormonal que possibilitará a detecção de sinais de más adaptações ao treinamento, levando ao decréscimo da performance e acúmulo de fadiga (ATLAOUI, DUCLOS et al., ; FLEGR e PRIPLATOVA, ). Além disso, o cortisol também acelera a lipólise, utilizando a gordura para obtenção de energia. Os níveis de cortisol aumentam durante o exercício conforme seu tipo, intensidade, duração e nível de aptidão física dos indivíduos (FRANCA, BARROS NETO et al., ; MECKEL, NEMET et al., ). Porém, vale ressaltar que, segundo Powers e Howley (997), a resposta do cortisol é também influenciada por acontecimentos estressantes, demandando cuidado ao analisar este hormônio. Filaire et al. () realizaram um estudo longitudinal com uma equipe de futebol durante 9 meses e, ao comparar os níveis de cortisol no início e no final da pesquisa, concluíram que o treino deste período não teve influência nos níveis de cortisol. No entanto, os autores verificaram que, em períodos de treinamentos de alta intensidade, os níveis medidos durante a manhã aumentavam significativamente. O equilíbrio entre a atividade anabólica e catabólica é representado pela razão entre a testosterona e o cortisol (T/C). Como a testosterona é um esteroide de atividade tecidual anabólica e o cortisol tem a atividade essencialmente catabólica, a relação entre seus níveis séricos de repouso serve como um marcador da sobrecarga de treinamento (CUNHA, G. S., RIBEIRO, J. L. et al., ; FRANCA, BARROS NETO et al., ; LEITE, PRESTES et al., ). Essa razão tem sido amplamente relacionada com alterações de rendimento em vários estudos (MUJIKA, 99; FILAIRE, BERNAIN et al., ; FLEGR e PRIPLATOVA, ; BRESCIANI, CUEVAS et al., ). Porém, os resultados ainda são contraditórios e há poucas pesquisas em modalidades coletivas como o futsal... Respostas enzimáticas ao treinamento Creatinaquinase (CK) O monitoramento do treinamento através do modelo multivariado para controle da carga, também leva em conta outros marcadores que tem se apresentado como ferramentas capazes de detectar as respostas internas do atleta em relação à carga de treino (KENTTÄ e HASSMÉN, 998; GLEESON, ; MEEUSEN, ). Dentre

27 eles, a creatinaquinase (CK) se destaca como um marcador indireto de dano muscular, pois, por se tratar de uma enzima citoplasmática impermeável à membrana plasmática, o aumento nos níveis dessas moléculas no líquido extracelular pode indicar uma alteração da permeabilidade da membrana (COUTTS, A., REABURN, P. et al., 7; FREITAS, MIRANDA et al., 9; LAZARIM, ANTUNES-NETO et al., 9). Glaner et al. (GLANER, LIMA et al., 9) afirmam que a atividade dessa enzima representa o desgaste mecânico do músculo em relação aos treinamentos de dias anteriores, relacionando com a intensidade e volume das sessões. A CK é uma enzima que catalisa a fosforilação da creatina pelo ATP para formar a fosfocreatina. Essa reação armazena eficientemente a energia do ATP como fosfocreatina no tecido muscular e cerebral (FRANCA, BARROS NETO et al., ). Nunes et al. () verificaram que o tempo de liberação da CK na corrente sanguínea e a sua depuração do plasma dependem do nível, tipo, intensidade e duração do treinamento. Algumas hipóteses como hipóxia tecidual, depleção do glicogênio muscular, peroxidação lipídica e acúmulo de espécies reativas de oxigênio (ERO s), são levantadas para justificar a elevação dos níveis de CK (FOSCHINI, PRESTES et al., 7). No entanto, o uso desse marcador para o controle das cargas de treinamento e o diagnóstico do overtraining ainda está em discussão (FREITAS, MIRANDA et al., 9). Alguns autores consideram a determinação da CK como um parâmetro sensível e confiável para avaliar qualquer aumento no estresse muscular ou a tolerância individual ao exercício (HARTMANN e MESTER, ; HALSON, LANCASTER et al., ; MARTINEZ-AMAT, BOULAIZ et al., ; BRANCACCIO, LIPPI et al., ). Valores de CK total acima de UI/L tem sido utilizados como parâmetro para indicar lesão ao tecido muscular (MARTINEZ-AMAT, BOULAIZ et al., ). Totsuka et al. () adotaram um valor de a UI/L para indicar que o limite da habilidade muscular havia sido excedido e nomearam-no de break point da CK. Deve-se destacar que valores da ordem de a UI/L podem ser considerados normais para homens atletas (HARTMANN e MESTER, ). No entanto, Lazarim et al. (9) ressaltam o caráter individual dos níveis de CK, ou seja, alguns atletas podem apresentar valores basais altos de CK, porém, considerados normais para esses atletas. Purge et al. (), em seu estudo, examinaram as alterações da atividade da CK em remadores masculinos de elite durante um período de preparação e constataram que essas mudanças apresentaram um padrão similar as alterações no volume semanal de

28 7 treinamento. Corroborando esses achados, Slattery et al. () verificaram que a diminuição do rendimento em atletas de esportes coletivos em uma partida simulada, após semanas de treinamento intenso, era acompanhada por um aumento significativo nas concentrações de CK sérica. No entanto, Zoppi et al. (), não encontraram nenhuma diferença significativa na atividade da CK plasmática em jogadores de futebol durante uma temporada competitiva e observaram que as concentrações plasmáticas da CK estiveram sempre acima dos valores de referência para sujeitos sedentários. Há uma clara necessidade de determinações regulares de CK dentro de um programa que busca controlar e monitorar o treinamento (HARTMANN e MESTER, ). Freitas et al. (9) ressaltam que a mensuração da CK plasmática pode ser importante na quantificação do efeito da carga de trabalho durante um macrociclo de treinamento para adequar o intervalo de recuperação devido a sua relação direta com o estresse tecidual. Esses mesmos autores ainda afirmam que apesar de ser um método indireto e invasivo, quando comparado a métodos diretos de mensuração do dano muscular como as análises de amostras de músculo ou de imagem por técnica de ressonância magnética, este se mostra como um parâmetro mais acessível e com menor custo para os profissionais que estão envolvidos no processo de treinamento.

29 8. ARTIGO RESPOSTAS DE MARCADORES ENZIMÁTICOS, HORMONAIS E PSICOMÉTRICOS EM RESPOSTA ÀS CARGAS DE TREINAMENTO EM DIFERENTES MICROCICLOS NO FUTSAL Objetivo: Investigar o comportamento dos marcadores enzimáticos, hormonais e psicofisiológicos em relação à dinâmica das cargas de treino em diferentes microciclos no futsal...métodos... Amostra Participaram do estudo atletas do sexo masculino (Idade: 8, ±, anos; Massa corporal: 7 ±, Kg; Estatura: 7,8 ±, cm; % de gordura, ±,7) integrantes de uma equipe de futsal de alto rendimento que competiam na Liga Nacional Brasileira, campeonato mais importante da modalidade no país. Esses atletas disputavam competições oficiais por um período mínimo de cinco anos. Após a apresentação da proposta do estudo aos jogadores e a explicação dos possíveis riscos do processo, os atletas consentiram em participar voluntariamente e permitiram a utilização e a divulgação das informações. Os procedimentos do estudo respeitaram as normas internacionais de experimentação com humanos (Declaração de Helsínque, 97), sendo aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Juiz de Fora sob o parecer /.... Delineamento experimental Os atletas foram submetidos a um processo sistematizado de treinamento de futsal. Foram analisados três microciclos não consecutivos (o primeiro na prétemporada, o segundo durante o período específico e o terceiro no período competitivo), selecionados por pertencerem a períodos distintos da temporada, com ausência de jogos e posteriores a, pelo menos, dois dias de recuperação. Utilizou-se o método PSE da sessão (FOSTER, FLORHAUG et al., ) após cada sessão de treinamento para quantificar a carga interna das sessões, dos dias e das semanas. O nível de recuperação

30 9 dos atletas foi verificado através da escala de Qualidade Total de Recuperação (TQR) (KENTTÄ e HASSMÉN, 998), respondida no primeiro e último dias de cada microciclo. Foram realizadas coletas de dados, no primeiro dia de treinamento da equipe (baseline) e no último dia de treinamento de cada um dos microciclos, consistindo da coleta sanguínea para análise dos níveis séricos de CK e dos valores dos hormônios Testosterona e Cortisol, além da aplicação do questionário RESTQ-7 SPORT (KELLMANN e KALLUS, ; COSTA e SAMULSKI, ). A organização do treinamento e da coleta de dados nos microciclos avaliados estão dispostos na Figura. Figura Desenho esquemático dos três microciclos analisados... Descrição das sessões de treinamento O tempo de treinamento para cada microciclo foi dividido da seguinte forma: Microciclo,% para treinamento técnico-tático, 8, % para força, 8,% para trabalhos de velocidade e 8,% divididos igualmente entre força explosiva, abdominais

31 e sensório-motor; Microciclo % para treinamento técnico-tático e os outros % divididos entre força, potência, sensório motor e abdominais; e Microciclo 9,% para treinamento técnico-tático, % para força,,% para trabalhos de velocidade e 7,% para força explosiva.... Marcadores enzimáticos e hormonais A coleta sanguínea foi realizada por um profissional de enfermagem qualificado e treinado para executar o procedimento, respeitando os princípios de biosegurança, higiene e limpeza necessários, em uma sala no próprio ambiente de trabalho dos atletas. Foram coletados ml de sangue a vácuo em uma das veias da fossa antecubital do braço e armazenadas em um tubo com gel separador. As amostras foram conservadas em um compartimento em temperatura ambiente, e levadas para o Laboratório de Corrêas para serem analisadas no mesmo dia. Para análise de CK, a amostra de sangue foi centrifugada por minutos a rotações por minuto e o soro obtido foi analisado no equipamento Bioquímica BT Plus com o kit Beckman Coulteur. Esse laboratório conta com sistema de qualidade certificado pela ABNT/INMETRO/NBR ISO 9/. Todas as coletas foram realizadas no mesmo horário, entre 9: e 9:hs, sempre antecedendo a primeira sessão de treinamento do dia. Para a realização da coleta, os atletas foram instruídos a permanecerem em jejum nas horas que antecediam o teste e a não ingerir álcool e cafeína nas horas antecedentes aos testes.... Quantificação da carga interna de treino A carga de treinamento (CT) foi quantificada utilizando o método da PSE da sessão (FOSTER, FLORHAUG et al., ) obtida a partir do produto entre a duração da sessão de treinamento, em minutos, e o valor da intensidade do treino, indicada pela PSE através da escala adaptada por Foster et al. (). Os atletas responderam a questão Como foi seu treino? de a minutos após o término de cada sessão para que esta fosse baseada na sessão de treinamento como um todo, sem que houvesse contato entre os mesmos. Previamente ao estudo, os atletas foram familiarizados com o método e sua escala. Nos dias em que houve mais de uma sessão de treinamento, as CTs das sessões foram somadas, obtendo assim, a CT diária (CTD). A carga de treinamento semanal

32 total (CTST) foi calculada após cada microciclo mediante a soma das CTD (FOSTER, 998).... Quantificação do estresse e da recuperação Para avaliar o nível de estresse e a recuperação dos atletas, foi utilizado o Questionário de Estresse e Recuperação para Atletas (RESTQ-Sport) (COSTA e SAMULSKI, ) (ANEXO) composto por 7 questões em escalas tipo Likert em que corresponde a nunca a, sempre. Este questionário consiste numa série de afirmações que devem ser respondidas baseado nas atividades do atleta nos últimos dias e noites. As questões são divididas em 9 escalas, 7 relacionadas ao Estresse Geral (Estresse geral, Estresse emocional, Estresse social, Conflitos/pressão, Fadiga, Falta de energia, Queixas somáticas), relacionadas à Recuperação Geral (Sucesso, Recuperação social, Recuperação física, Bem estar geral, Qualidade do sono), relacionadas ao Estresse no Esporte (Perturbações nos intervalos, Exaustão emocional, Lesões) e relacionadas à Recuperação no Esporte (Estar em forma, Aceitação pessoal, Auto eficácia, Autorregulação). Durante a aplicação do questionário, foi solicitado aos atletas que permanecessem em silêncio, para que não houvesse influência nas respostas dos demais. No primeiro e último dia dos microciclos, antes da sessão de treinamento, os atletas responderam à Escala de Qualidade Total de Recuperação (TQR) (KENTTÄ e HASSMÉN, 998). Para avaliar o estado de recuperação os atletas responderam à pergunta Como você se sente em relação à sua recuperação? baseados na escala. Antes do início do estudo todos os atletas foram familiarizados com o instrumento...7. Análise estatística A análise descritiva é apresentada como média ± desvio-padrão. Os pressupostos paramétricos foram avaliados pelo teste Shapiro-Wilk e de Levene. Para testar as diferenças nas variáveis da carga de treinamento e marcadores enzimáticos, hormonais e psicométricos entre os microciclos analisados, utilizou-se a ANOVA de medidas repetidas, seguido pelo post hoc de Tukey. Foram testadas correlações entre as varáveis de carga interna e os marcadores enzimático, hormonais e psicométricos pelo coeficiente de correlação de Pearson. A fidedignidade do RESTQ foi avaliada por meio

33 da consistência interna (Alpha de Cronbach). Para a análise dos dados, utilizou-se o programa estatístico SPSS (versão 9.) e Statistica (versão 8.) adotando o nível de significância de %... RESULTADOS Análise de Consistência Interna do RESTQ O RESTQ apresentou consistência interna geral de R=,9. As sub-escalas do RESTQ apresentaram coeficientes que variaram de, a,9: estresse Geral (r=,78), estresse emocional (r=,8), estresse social (r=,89), conflitos/pressão (r=,), fadiga (r=,7), falta de energia (r=,), queixas somáticas (r=,8), sucesso (r=,9), recuperação social (r=,8), recuperação física (r=,78), bem-estar geral (r=,9), qualidade do sono (r=,8), perturbações nos intervalos (r=,7), exaustão emocional (r=,8), lesões (r=,9), estar em forma (r=,7), aceitação pessoal (r=,8), autoeficácia (r=,88), auto-regulação (r=,89), o que atesta a validade do instrumento para essa amostra. Diferenças nas variáveis nos Microciclos Para as variáveis relacionadas à carga de treinamento, foram observadas diferenças significativas ao longo dos microciclos: CTST (88, ±, e 87, ±,7 vs., ± 8,; p<,; Eta =,9) e entre a PSE da sessão do dia anterior a coleta (7 ±,8 e, ± 7,7 vs. 8,7 ±,; p<,; Eta =,88). A análise da Figura permite verificar que a CTST do Microciclo foi semelhante a do Microciclo que, foram significativamente menores que a do Microciclo. Já a PSE da sessão do dia anterior indica que a carga apresentou um comportamento crescente, no último dia de treinamento antes da coleta, do Microciclo para o e, havendo diferença significativa somente do microciclo para os demais.

34 Diferenças significativas entre: * Microciclo vs. e, # Microciclo vs. e Figura PSE da sessão e Recuperação nos três momentos avaliados A Figura também permite analisar o nível de recuperação pela TQR. Verificou-se que os atletas iniciaram o Microciclo (8, ±,) mais recuperados que o Microciclo (, ±,; p<,) e (7, ±,7; p=,). Entre os dois primeiros Microciclos, não houve diferença estatisticamente significante em relação à recuperação do primeiro dia da semana. No entanto, em relação ao nível de recuperação do último dia, os atletas terminaram os treinamentos do Microciclo mais recuperados que nos Microciclos e (, ±,8 vs.,8 ±,77 e,8 ±,9 respectivamente; p=,). Em relação a cada Microciclo, o nível de recuperação no último dia de treinamento foi significativamente menor do que a recuperação inicial nos três momentos analisados (p<,). No entanto, verifica-se que nos Microciclos e a queda nos valores da TQR foi mais acentuada quando comparada ao Microciclo (p<,). A análise do RESTQ mostrou que, na comparação múltipla de médias, verificaram-se as seguintes diferenças: o Baseline apresentou valores significativamente (p<,) menores que os três microciclos nas seguintes escalas: Conflitos/pressão, Fadiga, Exaustão emocional, Perturbações nos intervalos, Lesões, Estar em forma, Aceitação pessoal, Autoeficácia, Autorregulação; valores significativamente maiores (p<,) nas escalas: Recuperação social e Bem estar geral. Valor significativamente menor do Baseline em relação ao Microciclo apenas na escala Sucesso e valores menores do Baseline em relação aos Microciclos e nas escalas Estresse geral e Estresse social. Também foram encontradas diferenças entre os Microciclos e com valores menores para o segundo microciclo nas escalas Fadiga e Lesões, para a escala Estar em forma os valor do Microciclo foi significativamente maior que o do Microciclo. Entre os Microciclos e foram encontrados maiores valores nas escalas

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