DECRETO Nº DE 03 DE MARÇO DE 1995

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1 DECRETO Nº DE 03 DE MARÇO DE 1995 TABELA I - TABELA II - TABELA III - TABELA IV - TABELA V - Fatores de Ajuste para Terrenos Encravados e Ilhas Coeficientes de Ajuste por Declividade Coeficientes de Ajuste pela Localização Fatores de Ajuste por Restrição Legal Individualizada Fatores de Ajuste por Problemas de Drenagem - Áreas Inundáveis e Alagadas Publicado no D.O.RIO em e retificado no D.O.RIO em Vigência: a partir da data de publicação (art. 15). Regulamenta os arts. 59 e 66 da Lei nº 691, com as alterações produzidas pelas Leis nºs 1.364/88 e 2.277/94, estabelecendo critérios e procedimentos para a determinação da testada fictícia e cálculo dos fatores de correção para fins de lançamento de tributos incidentes sobre imóveis não edificados. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto nos arts. 59 e 66 da Lei nº 691 de 24 de dezembro de 1984, alterados pelas Leis nº s de 19 de dezembro de 1988, e de 28 de dezembro de 1994, Decreta: Art. 1º Art. 1º - A testada fictícia da área excedente definida no 2º do art. 59 da Lei nº 691, de 24 de dezembro 1984, alterado pela Lei nº de 28 de dezembro de 1994, será obtida pela fórmula: Tf = Tft x (At - Ad - (FL x AE)) At onde: Tf - testada fictícia da área excedente Tft - testada fictícia calculada para a área total do terreno (Tabela VI-A da Lei nº 691/84, alterada pela Lei nº 2.277/94) At - área total do terreno Ad - área do terreno onde existirem florestas ou densa arborização, que apresentar inclinação média superior a 30% ou que for utilizada para cultura extrativa vegetal, na forma do 3º daquele art. 59 AE - área total construída apurada de acordo com o art. 64 da Lei nº 691/84, alterado pela Lei nº 1.674/90 FL - fator de localização, igual a: 10, para imóveis situados na região A 5, para imóveis situados na região B 3, para imóveis situados na região C, conforme Tabela XIV-A da Lei nº 691/84, alterado pela Lei nº 1.647/90. Art. 2º Art. 2º - Os fatores de correção S - Situação, L - Restrição Legal, A - Acidentação Topográfica e D - Drenagem do 4º do art. 66 da Lei nº 691/84 serão aplicados à área excedente levando-se em consideração as características da área total do terreno, não consideradas as áreas onde existirem florestas ou densa arborização, que apresentarem declividade média superior a 30% ou que forem utilizadas para cultura extrativa vegetal.

2 Art. 3º Redação dada pelo Decreto nº de Publicação: D.O.RIO Vigência: a partir da data de publicação (art. 2º). Art. 3º - A testada de terrenos encravados e de terrenos situados em ilhas não urbanizadas, para aplicação da Tabela VI-A da Lei nº 691/84, alterada pela Lei nº 2.277/94, será calculada pela seguinte fórmula: T = At x Fe 3,6 onde: T - testada do terreno a ser utilizada no cálculo da testada fictícia (Tabela VI-A da Lei nº 691/84, alterada pela Lei nº 2.277/94) At - área total do terreno Fe - fator de ajuste, conforme Tabela I deste Decreto 1º - São considerados encravados para aplicação do fator de correção Fe da Tabela I deste Decreto os terrenos situados na região A com área de até m 2, os situados na região B com área de até m 2, e os situados na região C com área não superior a m 2, desde que não possuam testada para logradouro público, não sejam contíguos a outro não encravado do mesmo proprietário e não se situem em ilhas não urbanizadas. 2º - Os terrenos que façam parte de Projetos Aprovados de Loteamento - PALs - ainda não totalmente implantados e que venham a fazer frente para logradouros ou trechos de logradouros projetados e com Valor Unitário Padrão Territorial - Vo já estabelecido, mas ainda sem existência física, serão cadastrados como se tais logradouros ou trechos de logradouros já de fato existissem, utilizando como testada(s) real(is) a(s) testada(s) projetada(s), adotando-se as seguintes alterações: 1 - a área a ser utilizada no cálculo da testada fictícia de terrenos com até 36m de profundidade média será multiplicada por 0,6 (seis décimos), mantidos os valores de testada real e de profundidade média; 2 - a testada real (projetada) a ser utilizada no cálculo da testada fictícia de terrenos com mais de 36 m de profundidade média será multiplicada por 0,6 (seis décimos), mantidos os valores de profundidade média; 3 - as alterações decorrentes dos critérios estabelecidos nas alíneas anteriores serão adotadas tão - somente no cálculo da testada fictícia, devendo os demais elementos serem cadastrados de acordo com o que estabelece o caput deste parágrafo. 3º - Para o cálculo do valor venal de terrenos encravados utilizar-se-á o Valor Unitário Padrão Territorial - Vo correspondente ao logradouro: 1 - mais próximo ao terreno; 2 - de Vo mais elevado, caso os logradouros sejam eqüidistantes. 4º - Em substituição ao parágrafo anterior será adotado o Vo do logradouro para o qual fique comprovada de forma inequívoca a existência de acesso regular. Vigência: a partir da data de publicação (art. 15). Art. 3º - A testada de terrenos encravados e de terrenos situados em ilhas não urbanizadas, para aplicação da Tabela VI-A da Lei nº 691/84, alterada pela Lei nº 2.277/94, será calculada pela seguinte fórmula: T = At 3,6 x Fe onde: T - testada do terreno a ser utilizada no cálculo da testada fictícia (Tabela VI-A da Lei nº 691/84, alterada pela Lei nº 2.277/94) At - área total do terreno Fe - fator de ajuste, conforme Tabela I deste Decreto

3 1º - São considerados encravados para aplicação do fator de correção Fe da Tabela I deste Decreto os terrenos situados na região A com área de até m 2, os situados na região B com área de até m 2, e os situados na região C com área não superior a m 2, desde que não possuam testada para logradouro público, não sejam contíguos a outro não encravado do mesmo proprietário e não se situem em ilhas não urbanizadas. 2º - Para o cálculo do valor venal de terrenos encravados utilizar-se-á o Valor Unitário Padrão Territorial - Vo correspondente ao logradouro: 1 - mais próximo ao terreno; 2 - de Vo mais elevado, caso os logradouros sejam eqüidistantes. 3º - Em substituição ao parágrafo anterior será adotado o Vo do logradouro para o qual fique comprovada de forma inequívoca a existência de acesso regular. Art. 4º Art. 4º - Serão considerados acidentados, para fins de redução do valor venal nos termos do item 3 do 4º do art. 66 da Lei nº 691/84, os terrenos ou frações de terreno com declividade superior a 10% na linha de maior declive, e cujo fator A - Acidentação Topográfica, calculado pela fórmula estabelecida no art. 5º, seja inferior a 0,95. Art. 5º Art. 5º - O Fator A - Acidentação Topográfica, aplicável aos terrenos acidentados, será obtido pela fórmula: Fator A = 1 - {[( ) x x ] : 4} Onde: 1, 2, 3, 4 - coeficientes de ajuste por declividade para cada quarto do terreno - coeficiente relativo à fração da área do imóvel atingida pela acidentação, considerada sua posição em relação à testada - coeficiente de ajuste pela localização do imóvel Parágrafo único - O resultado desta fórmula deverá ser arredondado para o valor mais próximo da Tabela IX da Lei nº 691/84, observado o valor mínimo de 0,1 (um décimo). Art. 6º Art. 6º - O coeficiente será obtido pela aplicação da Tabela II, calculado para cada quarto do terreno. 1º - Cada quarto do terreno corresponderá à quarta parte de sua área, subdividida por linhas paralelas à testada. 2º - A declividade utilizada para a obtenção do coeficiente na Tabela II será a declividade média do acidente na sua linha da maior declive. Art. 7º - O coeficiente será obtido pela fórmula: = 1,6 x 1 + 1,2 x 2 + 0,8 x 3 + 0,4 x 4 A Art. 7º onde: A - área do terreno 1, 2, 3, 4 - áreas do acidente situadas, respectivamente, nos 1º, 2º, 3º e 4ºquartos do terreno, a contar da testada. Art. 8º Art. 8º - O coeficiente será obtido pela Tabela III deste Decreto, segundo o bairro de localização do imóvel.

4 Art. 9º Art. 9º - Estão sujeitos à aplicação do Fator L - Restrição Legal do item 2 do 4º do art. 66 da Lei 691/84 os terrenos atingidos por restrição legal individualizada à edificação. Parágrafo único - As restrições de ordem geral à edificação, aplicáveis a todos os terrenos situados em determinadas áreas do Município, bem como as normas edilícias gerais e zonais, deverão ter seus efeitos sobre os valores venais considerados no cálculo dos parâmetros da Planta de Valores. Art. 10 Redação dada pelo Decreto nº de Publicação: D.O.RIO Vigência: a partir da data de publicação (art. 2º). Art O fator L - Restrição Legal, aplicável aos terrenos atingidos por restrição legal individualizada ao seu pleno aproveitamento, será determinado pela fórmula: L = 1 - (CS x FP x (AF + ARI) + ARA x CD) AT onde: CS = Coeficiente de servidão FP = Fator posição da faixa AF = Área da faixa (m²) ARI = Área remanescente inaproveitável (m²) ARA = Área remanescente aproveitável (m²) CD = Coeficiente de desvalorização do remanescente aproveitável AT = Área total (m²) 1º - O fator L refere-se às situações abaixo: a) servidão de passagem de estradas; b) servidão de passagem de linhas de transmissão de energia e/ou telefônica; c) servidão para passagem de tubulações; d) servidão para estabelecimento de cones de aproximação em pistas de pouso; e) servidão para proteção ambiental; f) servidão para passagem de galerias subterrâneas; g) servidão de proteção de margens de rios e lagoas; h) áreas non edificandi; i) outros motivos de restrição legal. 2º - O coeficiente de servidão (CS) é de 0,70 para qualquer situação de servidão. 3º - A área total remanescente inaproveitável (ARI) é a área do terreno localizada entre as laterais da faixa de servidão e os limites do terreno quando essa área for menor do que o lote mínimo, de acordo com a legislação urbanística em vigor. 4º - A área remanescente aproveitável (ARA) é a área do terreno localizada entre as laterais da faixa de servidão e os limites do terreno, quando essa área for maior ou igual ao lote mínimo, de acordo com a legislação urbanística em vigor. 5º - O coeficiente de desvalorização do remanescente aproveitável (CD) é função do comprometimento do lote (CLO), de acordo com a fórmula e a tabela a seguir: CLO = AF + ARI AT Comprometimento do Lote (CLO), Coeficiente de Desvalorização (CD) a) 0 a 0, ,05 b) 0,02 a 0, ,06 c) 0,11 a 0, ,07 d) 0,21 a 0, ,08 e) 0,31 a 0, ,09 f) 0,41 em diante... 0,10 g) restrição legal tipos e e g, referidas no 1º...zero 6º - O fator posição da faixa (FP) é definido conforme a tabela abaixo: a) Faixa à frente do lote paralela à testada... 1,4 b) Faixa transversal atravessando uma lateral e a frente; ou os fundos e a frente; ou o interior do lote e a frente... 1,3

5 c) Faixa transversal atravessando duas laterais... 1,2 d) Faixa transversal atravessando uma lateral e os fundos, da primeira metade da lateral a partir da testada até a segunda metade dos fundos a contar dessa lateral... 1,1 e) Outros casos... 1,0 7º - O fator L resultante deverá ser arredondado para o valor mais próximo que conste da Tabela VIII da Lei nº 691/84, observado o valor mínimo de 0,1 (um décimo). 8º - Caso o terreno se sujeite a mais de uma forma de restrição legal ou possua faixas em posições diversas, proceder-se-á da seguinte forma: I a área da faixa (AF) será a soma das áreas das faixas de cada tipo de servidão, deduzindo-se as áreas superpostas; II a área remanescente inaproveitável (ARI) será a soma das áreas remanescentes inaproveitáveis criadas por cada tipo de servidão, deduzindo-se as áreas superpostas; III caso uma das servidões seja do tipo E (proteção ambiental) ou G (proteção das margens de rios e lagoas), o CD será zero; e IV o fator posição (FP) será a média dos fatores, conforme o estipulado no 6º deste artigo, ponderados em relação às respectivas áreas de faixa, sem serem consideradas as superposições, conforme a fórmula abaixo: FP = (FP 1 x AF 1) + (FP 2 x AF 2) +... (FP n x AF n) AF 1 + AF AF n onde: FP 1 = fator de posição da faixa 1; FP 2 = fator de posição da faixa 2; FP n = fator de posição da faixa n; AF 1 = área da faixa 1, sem incluir superposição; AF 2 = área da faixa 2, sem incluir superposição; AF n = área da faixa n, sem incluir superposição. Redação dada pelo Decreto nº de Publicação: D.O.RIO Vigência: a partir da data de publicação (art. 3º). Eficácia: a partir de (art. 3º). Art O fator L - Restrição Legal, aplicável aos terrenos atingidos por restrição legal individualizada ao seu pleno aproveitamento, será determinado pela fórmula: L = 1 - (CS x FP x (AF + ARI) + ARA x CD) AT onde: CS = Coeficiente de servidão FP = Fator posição da faixa AF = Área da faixa (m²) ARI = Área remanescente inaproveitável (m²) ARA = Área remanescente aproveitável (m²) CD = Coeficiente de desvalorização do remanescente aproveitável AT = Área total (m²) 1º - O fator L refere-se às situações abaixo: a) servidão de passagem de estradas; b) servidão de passagem de linhas de transmissão de energia e/ou telefônica; c) servidão para passagem de tubulações; d) servidão para estabelecimento de cones de aproximação em pistas de pouso; e) servidão para proteção ambiental; f) servidão para passagem de galerias subterrâneas; g) servidão de proteção de margens de rios e lagoas; h) áreas non edificandi; i) outros motivos de restrição legal. 2º - O coeficiente de servidão (CS) é de 0,70 para qualquer situação de servidão. 3º - A área total remanescente inaproveitável (ARI) é a área do terreno localizada entre as laterais da faixa de servidão e os limites do terreno quando essa área for menor do que

6 o lote mínimo, de acordo com a legislação urbanística em vigor. 4º - A área remanescente aproveitável (ARA) é a área do terreno localizada entre as laterais da faixa de servidão e os limites do terreno, quando essa área for maior ou igual ao lote mínimo, de acordo com a legislação urbanística em vigor. 5º - O coeficiente de desvalorização do remanescente aproveitável (CD) é função do comprometimento do lote (CLO), de acordo com a fórmula e a tabela a seguir: CLO = AF + ARI AT Comprometimento do lote (CLO) Coeficiente de desvalorização (CD) a) 0 a 0, ,05 b) 0,02 a 0, ,06 c) 0,11 a 0, ,07 d) 0,20 a 0, ,08 e) 0,30 a 0, ,09 f) 0,30 em diante... 0,10 g) restrição legal tipos "e" e "g", referidas no 1º... zero 6º - O fator posição da faixa (FP) é definido conforme a tabela abaixo: a) Faixa à frente do lote paralela à testada... 1,4 b) Faixa transversal atravessando uma lateral e a frente; ou os fundos e a frente; ou o interior do lote e a frente... 1,3 c) Faixa transversal atravessando duas laterais... 1,2 d) Faixa transversal atravessando uma lateral e os fundos, da primeira metade da lateral a partir da testada até a segunda metade dos fundos a contar dessa lateral... 1,1 e) Outros casos... 1,0 7º - O fator L resultante deverá ser arredondado para o valor mais próximo que conste da Tabela VIII da Lei nº 691/84, observado o valor mínimo de 0,1 (um décimo). 8º - Caso o terreno se sujeite a mais de uma forma de restrição legal individualizada, proceder-se-á da seguinte forma: I - a área da faixa (AF) será a soma das áreas das faixas de cada tipo de servidão, deduzindo-se as áreas superpostas; II - a área remanescente inaproveitável (ARI) será a soma das áreas remanescentes inaproveitáveis, resultantes de cada tipo de servidão, deduzindo-se as áreas superpostas; III - caso uma das servidões seja do tipo "e" (proteção ambiental) ou "g" (proteção das margens de rios e lagoas), o CD será zero. Vigência: a partir da data de publicação (art. 15). Art O Fator L - Restrição Legal, aplicável aos terrenos atingidos por restrição legal individualizada ao seu pleno aproveitamento, será determinado pela fórmula: Fator L = 1 - RL x (1 - I) onde: RL - fator de ajuste, conforme fórmula definida no 2º deste artigo I - intensidade da restrição, calculada como a proporção entre a área máxima edificável com a restrição legal individualizada e a que se poderia edificar se tal restrição não incidisse 1º - Caso o terreno se sujeite a mais de uma forma de restrição legal individualizada, será considerada, para cada parte do imóvel, a que acarretar o Fator L mais reduzido. 2º - O cômputo do Fator RL da fórmula definida no caput deste artigo será efetuado por composição de fatores da Tabela IV deste Decreto obtidos pela incidência da restrição em cada quarto do terreno, de acordo com a fórmula abaixo: RL = (RL 1 x Ar 1 ) + (RL 2 x Ar 2 ) + (RL 3 x Ar 3 ) + (RL 4 x Ar 4 ) At

7 onde: RL 1, RL 2, RL, RL Ar 1, Ar 2, Ar 3, Ar 4 - terreno At - área total do terreno fatores da Tabela IV correspondentes aos quatro quartos do terreno áreas atingidas pela restrição localizadas nos 1º, 2º, 3º e 4ºquartos do 3º - O Fator L resultante deverá ser arredondado para o valor mais próximo da Tabela VIII da Lei nº 691/84, observado o valor mínimo de 0,1 (um décimo). Art. 11 Art O Fator D - Drenagem, aplicável aos terrenos inundáveis ou alagados, será obtido pela fórmula: Fator D = 1 - Adr x (1-Fd) At onde: Adr - área inundável ou alagada Fd - fator de ajuste, conforme Tabela V deste Decreto At - área total do terreno. 1º - São consideradas inundáveis, para fins de aplicação deste Decreto, as áreas que fiquem submersas quando da ocorrência de inundações que se formem após fortes chuvas. 2º - São considerados alagados, para os mesmos fins, as áreas que permanecerem predominantemente submersas ou encharcadas. 3º - O Fator D - Drenagem não se aplicará aos terrenos cujos problemas de drenagem decorram de obra ou intervenção inadequada de responsabilidade do proprietário em algum curso de drenagem, em desacordo com os critérios do poder público. Art. 12 Redação dada pelo Decreto nº de Publicação: D.O.RIO Vigência: a partir da data de publicação (art. 3º). Eficácia: a partir de (art. 3º). Art Para terrenos com mais de uma testada, será considerada, para efeito de aplicação dos dispositivos deste Decreto, aquela que acarretar maior tributação. Vigência: a partir da data de publicação (art. 15). Art Para terrenos com mais de uma testada, será considerada, para efeito de aplicação dos dispositivos deste Decreto, aquela que acarretar maior valor venal. Art. 13 Art Não serão consideradas, tanto para efeito deste Decreto como para a aplicação do Fator S - Situação (item 1, 4º do art. 66 da Lei nº 691/84 - Tabela VII), as testadas para logradouro cujo acesso ao terreno seja impedido pelo poder público. Art. 14 Redação dada pelo Decreto nº de Publicação: D.O.RIO Vigência: a partir da data de publicação (art. 3º). Eficácia: a partir de (art. 3º). Art Revogado. Vigência: a partir da data de publicação (art. 15). Art No caso de áreas com restrição legal de intensidade igual a zero que apresentem também

8 acidentação ou problemas de drenagem, considerar-se-á somente aquela característica que resultar em fator de maior redução do valor venal. Art. 15 Art Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 03 de março de º da fundação da Cidade. CESAR MAIA TABELA I - FATORES DE AJUSTE PARA TERRENOS ENCRAVADOS E ILHAS CONDIÇÕES DE ACESSO FE Terrenos com acesso regular por meio de servidão, de livre trânsito público, com circulação de veículos... 0,90 Terrenos com acesso regular por meio de servidão, de trânsito restrito aos ocupantes do imóvel, com circulação de veículos... 0,80 Terrenos com acesso regular por meio de servidão, de livre trânsito público, sem circulação de veículos... 0,70 Terrenos com acesso regular por meio de servidão, de trânsito restrito aos ocupantes do imóvel, sem circulação de veículos... 0,60 Terrenos sem acesso regular... 0,40 Terrenos na região A com mais de m 2 de área... 1,00 Terrenos na região B com mais de m 2 de área... 1,00 Terrenos na região C com mais de m 2 de área... 1,00 Terrenos contíguos a outro não encravado de mesmo proprietário 1,00 Terrenos em ilhas não urbanizadas... 1,00 TABELA II - COEFICIENTES DE AJUSTE POR DECLIVIDADE DECLIVIDADE (%) DECLIVIDADE (%) DECLIVIDADE (%) 10,0 até 10,8 0,01 33,0 até 33,7 0,35 66,1 até 67,3 0,68 10,9 até 11,3 0,02 33,8 até 34,5 0,36 67,4 até 68,5 0,69 11,4 até 11,9 0,03 34,6 até 35,3 0,37 68,6 até 69,8 0,70 12,0 até 12,5 0,04 35,4 até 36,2 0,38 69,9 até 71,2 0,71 12,6 até 13,1 0,05 36,3 até 37,0 0,39 71,3 até 72,5 0,72 13,2 até 13,6 0,06 37,1 até 37,9 0,40 72,6 até 73,9 0,73 13,7 até 14,2 0,07 38,0 até 38,8 0,41 74,0 até 75,2 0,74 14,3 até 14,8 0,08 38,9 até 39,6 0,42 75,3 até 76,7 0,75 14,9 até 15,4 0,09 39,7 até 40,5 0,43 76,8 até 78,1 0,76 15,5 até 16,0 0,10 40,6 até 41,4 0,44 78,2 até 79,5 0,77 16,1 até 16,7 0,11 41,5 até 42,3 0,45 79,6 até 81,0 0,78 16,8 até 17,3 0,12 42,4 até 43,3 0,46 81,1 até 82,5 0,79 17,4 até 17,9 0,13 43,4 até 44,2 0,47 82,6 até 84,1 0,80 18,0 até 18,5 0,14 44,3 até 45,2 0,48 84,2 até 85,6 0,81 18,6 até 19,2 0,15 45,3 até 46,1 0,49 86,7 até 87,2 0,82 19,3 até 19,8 0,16 46,2 até 47,1 0,50 87,3 até 88,8 0,83 19,9 até 20,5 0,17 47,2 até 48,1 0,51 88,9 até 90,4 0,84 20,6 até 21,2 0,18 48,2 até 49,1 0,52 90,5 até 92,1 0,85 21,3 até 21,8 0,19 49,2 até 50,1 0,53 92,2 até 93,8 0,86 21,9 até 22,5 0,20 50,2 até 51,2 0,54 93,9 até 95,5 0,87 22,6 até 23,2 0,21 51,3 até 52,2 0,55 95,6 até 97,3 0,88

9 23,3 até 23,9 0,22 52,3 até 53,3 0,56 97,4 até 99,0 0,89 24,0 até 24,6 0,23 53,4 até 54,3 0,57 99,1 até 100,9 0,90 24,7 até 25,3 0,24 54,4 até 55,4 0,58 101,0 até 102,7 0,91 25,4 até 26,0 0,25 55,5 até 56,5 0,59 102,8 até 104,6 0,92 26,1 até 26,8 0,26 56,6 até 57,7 0,60 104,7 até 106,5 0,93 26,9 até 27,5 0,27 57,8 até 58,8 0,61 106,6 até 108,5 0,94 27,6 até 28,2 0,28 58,9 até 59,9 0,62 108,6 até 110,5 0,95 28,3 até 29,0 0,29 60,0 até 61,1 0,63 110,6 até 112,5 0,96 29,1 até 29,7 0,30 61,2 até 62,3 0,64 112,6 até 114,6 0,97 29,8 até 30,5 0,31 62,4 até 63,5 0,65 114,7 até 116,7 0,98 30,6 até 31,3 0,32 63,6 até 64,8 0,66 116,8 até 119,9 0,99 31,4 até 32,1 0,33 64,8 até 66,0 0,67 acima de 120,0 1,00 32,2 até 32,9 0,34 TABELA III - COEFICIENTES DE AJUSTE PELA LOCALIZAÇÃO LOCALIZAÇÃO COEFICIENTE Orla marítima, assim conceituada pela Lei 691/ ,20 Lagoa, Joá... 0,30 lpanema, Leblon, Jardim Botânico, Vidigal, São Conrado, ltanhangá, Barra da Tijuca 0,40 Urca, Leme, Copacabana, Gávea, Recreio dos Bandeirantes... 0,50 Centro, Santa Teresa, Flamengo, Glória, Laranjeiras, Cosme Velho, Botafogo, Humaitá, Alto da Boa Vista, Grumari, Barra de Guaratiba... 0,60 Paquetá, Catete, Tijuca, Maracanã, Vila Isabel, Grajaú, Jardim Guanabara, Jacarepaguá, Anil, Gardênia Azul, Curicica, Freguesia (Jacarepaguá), Pechincha, Taquara, Tanque, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande... 0,70 Catumbi, Rio Comprido, Cidade Nova, Estácio, Praça da Bandeira, Andaraí, São Francisco Xavier, Engenho Novo, Lins de Vasconcelos, Méier, Água Santa, Quintino Bocaiúva, Ribeira, Zumbi, Cacuia, Pitangueiras, Praia da Bandeira, Cocotá, Bancários, Freguesia (Ilha do Governador), Jardim Carioca, Tauá, Moneró, Portuguesa, Galeão, Praça Seca, Vila Valqueire, Pedra de Guaratiba... 0,80 São Cristóvão, Benfica, Manguinhos, Bonsucesso, Ramos, Olaria, Penha, Penha Circular, Braz de Pina, Rocha, Riachuelo, Sampaio, Vila da Penha, Vista Alegre, Irajá, Sepetiba, Guaratiba... 0,90 Demais bairros... 1,00 TABELA IV - FATORES DE AJUSTE POR RESTRIÇÃO LEGAL INDIVIDUALIZADA Obs.: A Tabela IV foi revogada pelo art. 3º do Decreto nº de , publicado no D.O.RIO em , vigente a partir da data de publicação (art. 3º) e com eficácia a partir de (art. 3º). Vigência: a partir da data de publicação (art. 15). TIPO DE RESTRIÇÃO FRAÇÃO ATINGIDA RL Área de recuo/projeto de alinhamento... qualquer 0,95 Entorno de prédio histórico... qualquer 0.85 Entorno de área paisagística protegida... qualquer 0,85 Vegetação protegida... 1ºquarto 1,00 Vegetação protegida... 2ºquarto 0,90 Vegetação protegida... 3ºquarto 0,85 Vegetação protegida... 4ºquarto 0,80 Faixa de servidão de rede elétrica... 1ºquarto 0,90

10 Faixa de servidão de rede elétrica... 2ºquarto 1,00 Faixa de servidão de rede elétrica... 3ºquarto 1,00 Faixa de servidão de rede elétrica... 4ºquarto 0,80 Faixa de servidão de rede de abastecimento de água, gasoduto, oleoduto ou assemelhados... 1ºquarto 1,00 Faixa de servidão de rede de abastecimento de água, gasoduto, oleoduto ou assemelhados... 2ºquarto 1,00 Faixa de servidão de rede de abastecimento de água, gasoduto, oleoduto ou assemelhados... 3ºquarto 1,00 Faixa de servidão de rede de abastecimento de água, gasoduto, oleoduto ou assemelhados... 4ºquarto 0,80 Cone de aproximação de aeroportos... qualquer 0,80 Margens de rios e lagoas... 1ºquarto 0,90 Margens de rios e lagoas... 2ºquarto 0,80 Margens de rios e lagoas... 3ºquarto 0,75 Margens de rios e lagoas... 4ºquarto 0,70 Área non aedificandi - outros motivos... qualquer 0,90 TABELA V FATORES DE AJUSTE POR PROBLEMAS DE DRENAGEM - ÁREAS INUNDÁVEIS E ALAGADAS REGIÃO TERRENOS INUNDÁVEIS TERRENOS ALAGADOS TERRENOS NORMAIS A 0,60 0,35 1,00 B 0,70 0,45 1,00 C 0,80 0,60 1,00 ORLA 0,90 0,85 1,00