Resumos de Medicina Preventiva. Epidemiologia 1

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2 Resumos de Medicina Preventiva Epidemiologia 1

3 EPIDEMIOLOGIA O QUE É? epi = sobre; demos = povo; logos = estudo = sobre Traduzindo a expressão acima: Epidemiologia é o estudo da distribuição, da frequência e dos determinantes dos agravos nas populações, bem como a aplicação desses estudos no controle dos eventos relacionados com saúde, levando-se em conta as características da pessoa, do tempo e do lugar. QUEM? QUANDO? ONDE? O clínico examina o paciente, o epidemiologista examina a população

4 Você pode ver este simples gráfico no jornal da sua cidade, relativamente ao seu município e ao ano de O quê o gráfico nos diz? Este gráfico nos mostra a PREVALÊNCIA das causas específicas, quando consideradas todas as causas de morte por causa externa, no município tal, no ano de 2016.

5 A epidemiologia utiliza instrumentos de outras ciências (medicina, matemática, estatística, ciências sociais...), o raciocínio e o método epidemiológicos para o delineamento e o desenvolvimento de estudos epidemiológicos e solução dos problemas epidemiológicos. O problema epidemiológico ocorre quando um evento populacional chama a atenção de alguém. Exemplos: AIDS (EUA - Década de 1980) Cólera (Londres 1854) O raciocínio epidemiológico consiste na delimitação precisa do problema epidemiológico, utilizando o método epidemiológico como fio condutor. Devem ser respondidas questões como: -o quê -como? -quando? -onde? -porquê?

6 O método epidemiológico é o próprio método científico aplicado à epidemiologia, ou seja: observação, interpretação, explicação racional, formulação de hipótese, verificação de hipótese e conclusão. Se você fez isso, então você realizou um estudo epidemiológico. O estudo epidemiológico tem o objetivo de caracterizar o problema epidemiológico.

7 OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA 1. Descrever os eventos populacionais, analisar sua distribuição, identificar seus determinantes e estabelecer relações causais. 2. Estabelecer medidas de prevenção, métodos e estratégias de controle dos agravos. 3. Auxiliar no planejamento e desenvolvimento dos serviços e ações de saúde. 4. Prover dados e instrumentos para a administração e avaliação dos serviços de saúde.

8 ATENÇÃO! A epidemiologia: não executa ações de saúde não trata as doenças não dá remédio não faz cirurgia tão somente, caracteriza os problemas e oferece instrumentos para a administração da saúde

9 Vamos realizar nosso primeiro estudo epidemiológico 1. Reconhecer o problema epidemiológico 2. Delinear o estudo. 3. Executar. 4. Analisar e tentar responder às questões básicas da epidemiologia: o quê? onde? quando? PORQUÊ? 5. Se formulei a questão porquê?, já tenho a minha hipótese. Posso testar a hipótese? Depende do delineamento do estudo. 1. Para finalizar, devo analisar os dados, interpretá-los conforme o tipo de estudo e as ferramentas disponíveis, concluir algo e publicar os meus resultados.

10 Classificação dos estudos epidemiológicos CLASSIFICAÇÃO QUANTO À POSSIBILIDADE DE FORMULAR E TESTAR HIPÓTESES Podem, ou não, responder à pergunta porquê? DESCRITIVOS Não estabelecem relação causal ANALÍTICOS Podem estabelecer relação causal FORMULAM HIPÓTESES MAS NÃO TESTAM Exemplos: Relato de caso Série de casos Estudos ecológicos Estudos transversais FORMULAM E TESTAM HIPÓTESES Exemplos: Estudos de caso-controle Estudos de coorte Ensaios clínicos Metanálises

11 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS INDIVÍDUOS ESTUDADOS INDIVIDUAIS OU INDIVIDUADOS As variáveis são registradas para cada indivíduo COLETIVOS OU AGREGADOS As variáveis são registradas para um grupo de indivíduos PODE RECONHECER EXPOSTOS E OS NÃO- EXPOSTOS A UM DETERMINADO FATOR DE RISCO. DENTRO DE CADA SUB-GRUPO (EXPOSTOS E NÃO-EXPOSTOS, PODE RECONHECER O DESFECHO (EFEITO, DOENÇA ETC). Exemplo: Estudos transversais Estudos de coorte Obs: Nem sempre os estudos individuais ou individuados permitem testar a hipótese (estabelecer relação de causa e efeito). O fenômeno populacional é estudado para todo o grupo. Pode-se saber o número de doentes na população, mas não define quem são os doentes. Quem são os doentes expostos e os nãoexpostos ao fator de risco? Não sei Exemplo: Estudo ecológico

12 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À VARIÁVEL TEMPO Podem, ou não, responder à pergunta quando? TRANSVERSAIS LONGITUDINAIS foto filme O FENÔMENO POPULACIONAL É OBSERVADO UMA ÚNICA VEZ FORMULAM HIPÓTESES MAS NÃO TESTAM DETERMINAM A PREVALÊNCIA Exemplos: Relato de caso Série de casos Estudos ecológicos Estudos transversais O FENÔMENO POPULACIONAL É ACOMPANHADO AO LONGO DO TEMPO FORMULAM E TESTAM HIPÓTESES DETERMINAM A INCIDÊNCIA Exemplos: Estudos de caso-controle Estudos de coorte Ensaios clínicos

13 Detalhe relativo aos estudos LONGITUDINAIS PROSPECTIVOS CAUSA A produção parou! EFEITO RETROSPECTIVOS

14 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À SITUAÇÃO DO PESQUISADOR ESTUDOS OBSERVACIONAIS O investigador não interfere ESTUDOS DE INTERVENÇÃO O Investigador interfere no estudo ESTOU DE OLHO EM VOCÊ! O pesquisador interfere com o desenrolar do estudo (por exemplo: introduz uma nova droga, aplica uma vacina, recomenda mudaça de hábitos etc.), podendo alterar o desfecho Exemplos: Estudos transversais Estudos ecológicos Exemplo: Ensaios clínicos

15 TIPOS DE DELINEAMENTO DOS ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Isso cai muito! Analise cada desenho sob os seguintes aspectos: descritivo analítico individuado transversal x x x agregado longitudinal observacional de intervenção

16 Relato de caso ou de serie de casos Descreve um caso ou uma série de casos Não compara Amostragem pequena, não permite inferência (generalização) Baixo nível de evidência científica

17 Utilizam dados secundários (dados já existentes em grandes bases de dados populacionais) Geralmente abordam áeas geográficas delimitadas, comparando indicadores de saúde A unidade de observação é a população Geralmente, o objetivo é que sejam descritivos, mas podem ser analíticos, entretanto, tem baixo poder de análise. Estimam PREVALÊNCIA Formulam HIPÓTESES, mas não as testam Avaliam TENDÊNCIAS Estão sujeitos à FALÁCIA ECOLÓGICA ESTUDOS ECOLÓGICOS

18 Vantagens do estudo ecológico Rápidos Baratos Fácil execução FORMULAM HIPÓTESES Desvantagens do estudo ecológico Não testam hipóteses Baixo poder analítico Não determinam incidência, só a prevalência A FALÁCIA ECOLÓGICA OU VIÉS ECOLÓGICO Do latim: fallacia engano, trapaça, manha. Falsidade. Em filosofia: enunciado ou raciocínio falso que simula verdade; sofisma. Falácia ecológica é o erro no qual se incorre quando particularizamos a conclusão do estudo ecológico. Temos uma conclusão válida para a população como um todo e admitimos que essa conclusão é válida para sub-grupos da população ou para indivíduos.

19 VANTAGENS DOS ESTUDOS ECOLÓGICOS Baixo custo Análise simples Alto poder descritivo FORMULAM HIPÓTESES DESVANTAGENS DOS ESTUDOS ECOLÓGICOS Baixo poder analítico Não testam hipóteses Vulnerável a viés de seleção Não determinam incidência, só a PREVALÊNCIA Não estabelece relação de causalidade.

20 ESTUDOS TRANSVERSAIS Sinônimos : Estudos de corte transversal, Estudos seccionais, Estudos de prevalência ou Inquéritos epidemiológicos È uma fotografia do grupo populacional no momento da realização do estudo. O investigador analisa o fator de risco e o desfecho ao mesmo tempo; daí, não se pode estabelecer relações causais (não sei quem apareceu antes, o faor de risco ou a doença). Cada indivíduo é analisado para o fator de exposição e a doença em um determinado momento São descritivos e estimam a PREVALÊNCIA Guarde isso Estudos transversais não testam hipóteses

21 ESTUDOS TRANSVERSAIS VANTAGENS DOS ESTUDOS TRANSVERSAIS Baixo custo Análise simples de dados São rápidos FORMULAM HIPÓTESES DESVANTAGENS DOS ESTUDOS TRANSVERSAIS Baixo poder analítico Vulnerável a viés de seleção Não determinam incidência, só a PREVALÊNCIA Não estabelece relação de causalidade. NÃO TESTAM HIPÓTESES

22 ESTUDOS DE COORTE Lembrar do exército romano!

23 ESTUDOS DE COORTE Parte do fator de risco (causa) Acompanhamento de grupos de pessoas por determinado período de tempo, observando o surgimento de doença (desfecho), a partir do fator de risco ESTOU DE OLHO EM VOCÊ! para a doença (desfecho, efeito)

24 ESTUDOS DE COORTE Acompanhamento de grupos de pessoas por determinado período de tempo, observando o surgimento de doença (desfecho), a partir do fator de risco Parte da causa para o efeito

25 ESTUDOS DE COORTE Não se aplicam a doenças raras. Úteis para doenças potencialmente fatais. VANTAGENS DOS ESTUDOS DE COORTE Definem risco. Determinam a INCIDÊNCIA. FORMULAM E TESTAM HIPÓTESES. É o melhor estudo para se conhecer a história natural das doenças. Preciso. A medição do risco não é influenciada pela presença ou não da doença (o estudo é iniciado antes do surgimento da doença. Permite o estudo de múltiplos desfechos. O fator de risco pode ser raro. DESVANTAGENS DOS ESTUDOS DE COORTE São caros. Longos. Suscetível a perdas. Ruim para doenças com longo período de incubação. Ruim para multicausalidade. São difíceis de serem reproduzidos. Ruim para doenças raras.

26 ESTUDOS DE COORTE Desenho do estudo de coorte. RISCO DESFECHO DOENTES EXPOSTOS NÃO DOENTES NÃO EXPOSTOS DOENTES NÃO DOENTES

27 Desenho do estudo de coorte. ESTUDOS DE COORTE

28 ESTUDOS DE COORTE LINHA DO TEMPO PASSADO PASSADO PRESENTE FATOR DE RISCO DESFECHO ÉPOCA DO ESTUDO ESTUDOS DE COORTE HISTÓRICA OU NÃO CONCORRENTE

29 CAUSA ESTUDOS DE COORTE PROSPECTIVOS EFEITO LINHA DO TEMPO PASSADO RETROSPECTIVOS ÉPOCA DO ESTUDO PRESENTE CAUSA EFEITO PASSADO REMOTO LINHA DO TEMPO PASSADO RECENTE ÉPOCA DO ESTUDO PRESENTE

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