ANO XXVIII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2017

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANO XXVIII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2017"

Transcrição

1 ANO XXVIII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2017 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS RECOLHIMENTO EM ATRASO - TABELA AGOSTO/ Pág. 848 ASSUNTOS TRABALHISTAS FÉRIAS ANUAIS - REFORMA TRABALHISTA - ALTERAÇÃO TRAZIDA PELA LEI Nº / A PARTIR DE CONSIDERAÇÕES... Pág. 851 JORNADA DE TRABALHO - REFORMA TRABALHISTA - ALTERAÇÕES DA LEI Nº / A PARTIR DE CONSIDERAÇÕES... Pág. 877 RESCISÃO DE CONTRATO - ACORDO ENTRE EMPREGADOR E EMPREGADO - REFORMA TRABALHISTA A PARTIR DE LEI Nº /2017 CONSIDERAÇÕES... Pág. 892

2 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS Sumário RECOLHIMENTO EM ATRASO Tabela Agosto/ Introdução 2. Texto Explicativo Sobre Aplicação de Multas Divulgado no Site da Previdência Social Multas Vigentes Por Competência 1. INTRODUÇÃO A partir da competência dezembro de 2008, as regras para aplicação dos juros e multa foram alteradas. Atualmente, os recolhimentos são feitos da mesma forma que o recolhimento em atraso para os tributos administrados pela Receita Federal do Brasil para competências a partir de dezembro de Abaixo transcrevemos as regras definidas pelo INSS para recolhimento em atraso das contribuições previdenciárias. 2. TEXTO EXPLICATIVO SOBRE APLICAÇÃO DE MULTAS DIVULGADO NO SITE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL O recolhimento em atraso das contribuições previdenciárias urbanas e rurais acarreta multa de mora variável, correspondente àquela estabelecida pela Legislação vigente à época de ocorrência do fato gerador da contribuição Multas Vigentes Por Competência I - Competências de janeiro de 1995 até março de 1997 (Leis nº s 8.383, de 1991, e 8.620, de 1993): a) 10% (dez por cento) sobre os valores das contribuições em atraso que até a data do pagamento não tenham sido incluídas em notificação de débito; b) 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da correspondente notificação de débito; c) 30% (trinta por cento) sobre os valores pagos mediante parcelamento, desde que requerido no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da correspondente notificação de débito; d) 30% (trinta por cento) sobre os valores não incluídos em notificação de débito e que sejam objeto de parcelamento. e) 60% (sessenta por cento) sobre os valores pagos em quaisquer outros casos, inclusive por falta de cumprimento de acordo para parcelamento e reparcelamento. II - Competências de abril de 1997 até outubro de 1999: a) para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento: a.1) 4% (quatro por cento) dentro do mês de vencimento da obrigação; a.2) 7% (sete por cento) no mês seguinte; a.3) 10% (dez por cento) a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação; b) para pagamento de débitos incluídos em notificação fiscal de lançamento: b.1) 12% (doze por cento) se o pagamento for realizado em até 15 (quinze) dias do recebimento da notificação; b.2) 15% (quinze por cento) após o 15º dia do recebimento da notificação; b.3) 20% (vinte por cento), após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até 15 (quinze) dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS); b.4) 25% (vinte e cinco por cento) se o pagamento for realizado após o 15º dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), enquanto o débito não for inscrito em Dívida Ativa; TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

3 c) para pagamento de débito inscrito em Dívida Ativa: c.1) 30% (trinta por cento) quando não tenha sido objeto de parcelamento; c.2) 35% (trinta e cinco por cento) se houve parcelamento; c.3) 40% (quarenta por cento) após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito não foi objeto de parcelamento; c.4) 50% (cinquenta por cento) após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito foi objeto de parcelamento. III - A partir da competência novembro de 1999 (Lei nº 9.876, de 1999): a) contribuição devida, declarada na GFIP, aplicar o previsto no item II; b) contribuição devida, não declarada na GFIP, aplicar o previsto no item II, em dobro. IV - A partir da competência dezembro de 2008 (Medida Provisória nº 449, de 03 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº , de 27 de maio de 2009): Os débitos para com a União serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, de acordo com a tabela abaixo: TABELA DE MULTA DIAS DE ATRASO MULTA (%) DIAS DE ATRASO A PARTIR DA COMPETÊNCIA 12/2008 DIAS DE MULTA (%) ATRASO MULTA (%) DIAS DE ATRASO MULTA (%) DIAS DE ATRASO MULTA (%) 01 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,80 61 DIAS OU MAIS - MULTA DE 20% Observações: a) A multa será calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento. b) O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a 20% (vinte por cento). TABELA DE JUROS Multiplicar o valor originário da contribuição previdenciária pelo percentual de juros correspondente ao mês devido na Tabela Prática abaixo transcrita: Compet Juros% Compet Juros% Compet Juros% Compet Juros% Compet Juros% 01/95 362,50 01/00 229,09 01/05 143,17 01/10 78,73 01/15 31,32 02/95 359,90 02/00 227,64 02/05 141,64 02/10 77,97 02/15 30,28 03/95 355,64 03/00 226,34 03/05 140,23 03/10 77,30 03/15 29,33 04/95 351,39 04/00 224,85 04/05 138,73 04/10 76,55 04/15 28,34 05/95 347,35 05/00 223,46 05/05 137,14 05/10 75,76 05/15 27,27 06/95 343,33 06/00 222,15 06/05 135,63 06/10 74,90 06/15 26,09 TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

4 07/95 339,49 07/00 220,74 07/05 133,97 07/10 74,01 07/15 24,98 08/95 336,17 08/00 219,52 08/05 132,47 08/10 73,16 08/15 23,87 09/95 333,08 09/00 218,23 09/05 131,06 09/10 72,35 09/15 22,76 10/95 330,20 10/00 217,01 10/05 129,68 10/10 71,54 10/15 21,70 11/95 327,42 11/00 215,81 11/05 128,21 11/10 70,61 11/15 20,54 12/95 324,84 12/00 214,54 12/05 126,78 12/10 69,75 12/15 19,48 01/96 322,49 01/01 213,52 01/06 125,63 01/11 68,91 01/16 18,48 02/96 320,27 02/01 212,26 02/06 124,21 02/11 67,99 02/16 17,32 03/96 318,20 03/01 211,07 03/06 123,13 03/11 67,15 03/16 16,26 04/96 316,19 04/01 209,73 04/06 121,85 04/11 66,16 04/16 15,15 05/96 314,21 05/01 208,46 05/06 120,67 05/11 65,20 05/16 13,99 06/96 312,28 06/01 206,96 06/06 119,50 06/11 64,23 06/16 12,88 07/96 310,31 07/01 205,36 07/06 118,24 07/11 63,16 07/16 11,66 08/96 308,41 08/01 204,04 08/06 117,18 08/11 62,22 08/16 10,55 09/96 306,55 09/01 202,51 09/06 116,09 09/11 61,34 09/16 9,50 10/96 304,75 10/01 201,12 10/06 115,07 10/11 60,48 10/16 8,46 11/96 302,95 11/01 199,73 11/06 114,07 11/11 59,57 11/16 7,34 12/96 301,22 12/01 198,20 12/06 112,99 12/11 58,68 12/16 6,25 01/97 299,55 01/02 196,95 01/07 111,99 01/12 57,93 01/17 5,38 02/97 297,91 02/02 195,58 02/07 110,94 02/12 57,11 02/17 4,33 03/97 296,25 03/02 194,10 03/07 109,94 03/12 56,40 03/17 3,54 04/97 294,67 04/02 192,69 04/07 108,91 04/12 55,66 04/17 2,61 05/97 293,06 05/02 191,36 05/07 107,91 05/12 55,02 05/17 1,80 06/97 291,46 06/02 189,82 06/07 106,91 06/12 54,34 06/17 1,00 07/97 289,87 07/02 188,38 07/07 105,91 07/12 53,65 07/17 0,00 08/97 288,28 08/02 187,00 08/07 104,91 08/12 53,11 08/17 0,00 09/97 286,61 09/02 185,35 09/07 103,98 09/12 52, /97 283,57 10/02 183,81 10/07 103,14 10/12 51, /97 280,60 11/02 182,07 11/07 102,30 11/12 51, /97 277,93 12/02 180,10 12/07 101,37 12/12 50, /98 275,80 01/03 178,27 01/08 100,57 01/13 50, /98 273,60 02/03 176,49 02/08 99,73 02/13 49, /98 271,89 03/03 174,62 03/08 98,83 03/13 49, /98 270,26 04/03 172,65 04/08 97,95 04/13 48, /98 268,66 05/03 170,79 05/08 96,99 05/13 47, /98 266,96 06/03 168,71 06/08 95,92 06/13 47, /98 265,48 07/03 166,94 07/08 94,90 07/13 46, /98 262,99 08/03 165,26 08/08 93,80 08/13 45, /98 260,05 09/03 163,62 09/08 92,62 09/13 44, /98 257,42 10/03 162,28 10/08 91,60 10/13 44, /98 255,02 11/03 160,91 11/08 90,48 11/13 43, /98 252,84 12/03 159,64 12/08 88,43 12/13 42, /99 250,46 01/04 158,56 01/09 87,57 01/14 41, /99 247,13 02/04 157,18 02/09 86,60 02/14 41, /99 244,78 03/04 156,00 03/09 85,76 03/14 40, /99 242,76 04/04 154,77 04/09 84,99 04/14 39, /99 241,09 05/04 153,54 05/09 84,23 05/14 38, /99 239,43 06/04 152,25 06/09 83,44 06/14 37, /99 237,86 07/04 150,96 07/09 82,75 07/14 36, /99 236,37 08/04 149,71 08/09 82,06 08/14 35, /99 234,99 09/04 148,50 09/09 81,37 09/14 34, /99 233,60 10/04 147,25 10/09 80,71 10/14 34, /99 232,00 11/04 145,77 11/09 79,98 11/14 33, /99 230,54 12/04 144,39 12/09 79,32 12/14 32, Observação: Não utilizar esta tabela para calcular contribuições em atraso de Segurados Empresário, Autônomo e Equiparado e Empregador Rural, para fatos geradores ocorridos até a competência abril de1995. Fundamentos Legais: Os citados no texto e a Lei nº , de TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

5 ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário FÉRIAS ANUAIS - REFORMA TRABALHISTA Alteração Trazida Pela Lei Nº /2017 A Partir De Considerações 1. Introdução 2. Conceitos 3. Direito E Objetivo Das Férias 4. Período Aquisitivo 5. Período Concessivo 6. Contagem De Avos 6.1 Fração Superior A 14 (Quatorze) Dias 7. Redução Do Período De Gozo Das Férias - Faltas Injustificadas 7.1 Não Será Considerada Falta Ao Serviço Suspensão Preventiva Para Responder A Inquérito Administrativo Ou De Prisão Preventiva 8. Contrato Sob Regime De Tempo Parcial - Alterações Da Lei Nº / Férias - Alterações Da Lei Nº / Desconto De Faltas Nas Férias Proibido 10. Perda Do Direito A Férias Situações Afastamento - Auxílio-Doença Ou Auxílio-Acidente Serviço Militar Obrigatório Anotação Da CTPS Vedado 11. Incompatível Férias Com Auxílio-Doença/Acidente/Licenças 12. Concessão, Francionamento E Época Das Férias Férias Fracionadas - Alterações Da Lei Nº / Início Do Gozo Das Férias Alterações Da Lei Nº / Estudante Menor De 18 (Dezoito) Anos Membros De Uma Mesma Família 13. Abono Pecuniário 13.1 Requerimento Regime De Tempo Parcial - Alterações Da Lei Nº / Modelo De Solicitação De Abono Pecuniário De Férias 14. Formalidades Para A Concessão Das Férias Comunicação Ao Empregado Por Escrito - Aviso De Férias Modelo De Aviso De Férias 14.2 CTPS Apresentação Obrigatoriedade Anotação Das Férias No Livro Ou Nas Fichas De Registro De Empregado Microempresas E Empresas De Pequeno Porte 15. Prazo Para Pagamento Das Férias E Do Abono Pecuniário 16. Pagamento Fora Do Prazo 17. Cancelamento Das Férias 18. Compra De Férias Vedado 19. Férias Em Dobro Indenização Retorno Do Auxílio-Doença Ou Acidentário E Da Licença-Maternidade 19.2 Rescisão Contratual 20. Prestação De Serviço Durante O Período De Férias Com Outro Empregador 21. Ocorrências Durante O Período De Gozo De Férias 21.1 Parto 21.2 Doença Falecimento Do Empregado Durante As Férias Licença-Paternidade 22. Férias E Aviso Prévio Inválido 23. Adicional De 1/3 Constitucional Sobre As Férias E Do Abono Pecuniário 24. Remuneração Empregados Com Salário Fixo Empregado Que Recebe Por Hora Empregado Que Recebe Por Tarefa (Produção) Empregados Comissionistas Empregados Que Recebem Adicionais 25. Como Calcular As Férias Quando O Mês É De 28, 29 Ou 31 Dias 26. Adiantamento Da 1ª Parcela Do 13º Salário 26.1 Modelo De Solicitação Da 1ª Parcela Do 13º Salário Por Ocasião De Férias 27. Férias Proporcionais Número De Faltas Injustificadas Rescisão Do Contrato De Trabalho Dispensa Sem Justa Causa E Término De Contrato Justa Causa Pedido De Demissão Readmissão Dentro De 60 Dias Subsequentes A Rescisão 28. Incidências De INSS E FGTS 28.1 INSS 28.2 FGTS 29. Prescrição TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

6 Empregado Menor 30. Penalidades E Multas 1. INTRODUÇÃO A Constituição Federal de 1988 garante que o trabalhador urbano e rural tem o direito ao gozo de férias anuais e deverão ser remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais que o salário normal. Ou seja, todo empregado tem direito a gozar suas férias e sem perda de remuneração. A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em seus artigos 129 a 153, trata sobre as férias e seus reflexos. Conforme as legislações citadas, as férias individuais são concedidas pelo empregador, onde ele irá determinar durante o período subseqüente de 12 (doze) meses após a aquisição do direito adquirido pelo empregado. E nesta matéria será tratada sobre as férias anuais (individuais), com suas características, particularidades, procedimentos e considerações, conforme alteração trazida pela Lei Nº /2017 para algumas condições. 2. CONCEITOS Segue abaixo, alguns conceitos de férias, para melhor compreensão desta matéria. a) Férias: é o período de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado após o exercício de atividades por 1 (um) ano, ou seja, por um período de 12 (doze) meses, período este denominado aquisitivo. As férias devem ser concedidas e gozadas dentro dos 12 (doze) meses subsequentes à aquisição do direito, período este chamado de concessivo. b) Férias Vencidas: são as que se referem a período aquisitivo já completado e que não foram ainda concedidas ao empregado. c) Férias Proporcionais: se refere ao pagamento em dinheiro na cessação do contrato de trabalho, pelo período aquisitivo não completado, em decorrência da rescisão, desde que não haja sido demitido por justa causa. d) Férias Coletivas: são férias concedidas a todos os trabalhadores de determinados estabelecimentos, ou somente a certos setores da empresa, para serem gozadas em 2 (dois) períodos anuais, nenhum deles inferior a 10 (dez) dias. e) Férias em Dobro: refere-se ao período aquisitivo, o qual o empregado não gozou as férias dentro do período concessivo, ou seja, o empregado terá direito ao pagamento das férias em dobro, como indenização, quando elas forem concedidas após o término do período concessivo. 3. DIREITO E OBJETIVO DAS FÉRIAS A Legislação trabalhista estabelece o mínimo de 30 (trinta) dias consecutivos de férias, salvo se houver faltas não justificas ou outros motivos que serão vistos no decorrer desta matéria. E esse período de férias será após o período de 12 (doze) meses de trabalho referente ao mesmo contrato, o qual esse período é denominado como período aquisitivo, conforme estabelece os artigos 129 e 130, da CLT. Art CLT - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Art CLT - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias. O objetivo e direito a férias é de lhe conceder um lícito e reparador descanso ao empregado, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho. O direito ao gozo de férias anuais tem como objetivo salvar ou preservar a saúde do empregado, produzindo-lhe uma oportunidade para restaurar suas forças e também de lhe proporcionar um pouco de lazer. E também de conceder ao emprego um justo e reparador descanso, sendo então, proibido a conversão de todo o período em pecúnia, mas somente a 1/3 (abono pecuniário) do direito a que o empregado fizer jus, na época da concessão das férias. 4. PERÍODO AQUISITIVO TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

7 Período aquisitivo é o período correspondente a 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho e após o qual o empregado adquire o direito de gozar as férias. Conforme o artigo 130 da CLT, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho (na mesma empresa), o empregado terá direito a férias, ou seja, o período aquisitivo. Qual o período de férias anuais? O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao seviço. (Informações extraídas do site do MTE - Exemplo de período aquisitivo: O empregado foi contratado em e completou o período aquisitivo em PERÍODO CONCESSIVO A legislação trabalhista define que o período concessivo é o prazo estabelecido, no qual o empregador deverá conceder as férias ao empregado que completou 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, na mesma empresa (artigo 134 da CLT). Período concessivo é o prazo de 12 (doze) meses subsequentes ao término do período aquisitivo, o qual o empregador deverá conceder as férias do empregado sob pena de pagamento em dobro. O período concessivo começa em seguida ao término do período aquisitivo, e a sua duração máxima é de 12 (doze) meses. Exemplo de período concessivo: O empregado foi contratado em e completou o período aquisitivo em e o período concessivo em Então, se o empregador não concedeu as férias até o dia , ele terá de pagar em dobro as férias. 6. CONTAGEM DE AVOS A contagem das férias se dará de data a data, desta forma terá o ano completo e meses completos, segue abaixo exemplos: Exemplo 1: Empregado contratado dia , sua contagem de avos do seu período aquisitivo corresponderá: a = 1/12 avos a = 2/12 avos a = 3/12 avos a = 4/12 avos a = 5/12 avos a = 6/12 avos a = 7/12 avos a = 8/12 avos a = 9/12 avos a = 10/12 avos a = 11/12 avos a = 12/12 avos Exemplo 2: Empregado contratado dia , sua contagem de avos do seu período aquisitivo corresponderá: a = 1/12 avos a = 2/12 avos a = 3/12 avos a = 4/12 avos a = 5/12 avos TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

8 a = 6/12 avos a = 7/12 avos a = 8/12 avos a = 9/12 avos a = 10/12 avos a = 11/12 avos a = 12/12 avos 6.1 Fração Superior A 14 (Quatorze) Dias Conforme o artigo 146 da CLT, em seu parágrafo único, na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não tenha sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. E o artigo 147 da CLT elenca que o empregado despedido sem justa causa ou se se tratar de extinção de contrato por prazo determinado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, faz jus a férias proporcionais, ou seja, na proporção de 1/12 (um doze) avos por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. Segue abaixo, exemplos referentes aos 15 (quinze) dias a qual corresponde a 1/12 para a contagem das férias. Exemplo 1: Empregado contratado dia e demitido sem justa causa dia , então a contagem de avos do seu período aquisitivo corresponderá: a = 1/12 avos a = 2/12 avos a = 3/12 avos a = 4/12 avos a = 5/12 avos Conforme o exemplo acima, o empregado tem direito a 5/12 avos de férias, pois do dia a somaram-se 15 (quinze) dias. Exemplo 2: Empregado contratado dia e demitido sem justa causa dia , então a contagem de avos do seu período aquisitivo corresponderá: a = 1/12 avos a = 2/12 avos a = 3/12 avos a = 4/12 avos a = 5/12 avos a = Menos de 15 dias Conforme o exemplo acima, o empregado não tem direito ao 6/12 avos e sim somente a 5/12, pois do dia a somaram-se somente 7 (sete) dias. 7. REDUÇÃO DO PERÍODO DE GOZO DAS FÉRIAS - FALTAS INJUSTIFICADAS O artigo 130 da CLT estabelece que após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, porém se comete excesso de faltas injustificadas durante o período aquisitivo, o empregador poderá reduzir o período de descanso do empregado, ou seja, a férias, na seguinte proporção: FALTAS INJUSTIFICADAS Até 5 faltas De 6 a 14 faltas De 15 a 23 faltas De 24 a 32 faltas Acima de 32 faltas DIREITO A FÉRIAS 30 dias corridos 24 dias corridos 18 dias corridos 12 dias corridos Perde-se as férias Segue abaixo, um exemplo, referente a proporção de férias, por ocasião das faltas não justificadas. TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

9 Exemplo: Empregado durante o período aquisitivo teve 13 (treze) faltas injustificadas, sairá de férias de a Ele irá gozar apenas 24 (vinte e quatro) dias de férias em virtude do número de faltas injustificadas que teve durante o período aquisitivo. O salário mensal é de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), porém a remuneração para o cálculo das férias irá corresponder ao número de dias de gozo que faz jus, ou seja, 24 (vinte e quatro) dias, conforme abaixo: - R$ 1.200,00 / 31 x 24 = R$ 929,03-1/3 constitucional = R$ 309,68 - Valor bruto das férias = R$ 1.238,71 Importante: O repouso semanal (DSR) descontado em virtude de faltas injustificadas não é computado para fins da proporção prevista no artigo 130 da CLT, ou somente os dias que deveria trabalhar e faltou sem justificar. Extraído das jurisprudências abaixo: a)... se verificando número de faltas injustificadas superior a 32, o trabalhador não terá direito às férias do respectivo período aquisitivo, por força da própria lei. b) A conseqüência da existência de mais de 32 ausências injustificadas é a perda do direito às férias, em conformidade com o art. 130 da CLT. Observação: Sobre faltas justificadas, encontra-se matéria completa no Boletim INFORMARE n 52/2014, FALTAS JUSTIFICADAS E INJUSTIFICADAS Considerações, em assuntos trabalhistas. Jurisprudências: FÉRIAS. FALTAS INJUSTIFICADAS. O art. 130 da CLT fixa parâmetros que relacionam o número de faltas injustificadas e o prazo de duração das férias, resultando daí que, em que se verificando número de faltas injustificadas superior a 32, o trabalhador não terá direito às férias do respectivo período aquisitivo, por força da própria lei. Comprovado nos autos que o reclamante teve 51 faltas injustificadas, no período aquisitivo de 2011/2012, não há dúvida de que ele deixou de adquirir o direito às férias do período correspondente, nos termos do citado dispositivo consolidado. (Processo: RO Relator(a): Monica Sette Lopes Publicação: ) FALTAS INJUSTIFICADAS - PERDA DO DIREITO ÀS FÉRIAS... A conseqüência da existência de mais de 32 ausências injustificadas é a perda do direito às férias, em conformidade com o art. 130 da CLT. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. (Processo: AIRR Relator(a): Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - Julgamento: ) 7.1 Não Será Considerada Falta Ao Serviço De acordo com o artigo 131 da CLT, não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado: a) nos casos referidos no art. 473; b) durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social; b) por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133; Art. 133, IV, da CLT - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxíliodoença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. c) justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário; TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

10 d) durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; e e) nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art Art. 133, III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. SÚMULA Nº 46 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO) ACIDENTE DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo da gratificação natalina. SÚMULA Nº 89 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO) FALTA AO SERVIÇO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : Se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se como ausências legais e não serão descontadas para o cálculo do período de férias. Observações: As Convenções e os Acordos Coletivos de Trabalho podem elencar outras hipóteses de ausências justificadas, além das já legalmente previstas. A respeito de faltas justificadas, encontra-se matéria completa no Boletim INFORMARE n 52/2014, FALTAS JUSTIFICADAS E INJUSTIFICADAS Considerações, em assuntos trabalhistas Suspensão Preventiva Para Responder A Inquérito Administrativo Ou De Prisão Preventiva De acordo com o artigo 131, inciso V, não será considerada falta ao serviço, para o direito as férias, a ausência do empregado, durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido. 8. CONTRATO SOB REGIME DE TEMPO PARCIAL - ALTERAÇÕES DA LEI Nº /2017 Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 (trinta) horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a 26 (vinte e seis) horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até 6 (seis) horas suplementares semanais (Artigo 58- A da CLT, com alterações da Lei nº /2017). Observação: Referente a férias fracionadas, início do gozo das férias e abono pecuniário verificar no item 12 e seus subitens e também o item 13 e seus subitens, desta matéria. 8.1 Férias - Alterações Da Lei Nº /2017 Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, conforme o artigo 130 da CLT. 7 art. 58-A. CLT - As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação (Alterações Da Lei Nº /2017). Art Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; (Incluído pelo Decretolei nº 1.535, de ) II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; (Incluído pelo Decretolei nº 1.535, de ) IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

11 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.(incluído pelo Decretolei nº 1.535, de ). 9. DESCONTO DE FALTAS NAS FÉRIAS PROIBIDO Conforme os 1 e 2 do artigo 130 da CLT, segue abaixo itens importantes a serem observados pelo empregador: a) É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. b) O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. O empregado trabalha 12 (doze) meses para ter o direito a férias e se nesse período de aquisição, ele cometer excesso de faltas injustificadas, conclui-se que ele trabalhou menos, então, deve descansar menos, ou seja, conforme o artigo 130 da CLT ele sofrerá devida as faltas não justificadas dentro do período aquisitivo redução de suas férias. Não se devem confundir as faltas que são descontadas em folha de pagamento, com a consequência que estas faltas produzem nas férias. Isto porque se as faltas não forem descontadas em folha de pagamento, elas não produzem consequência nas férias e também não é permitido usar o escalonamento. Ressalta-se, então, que é proibido abonar as faltas em folha de pagamento e compensá-las com as férias, ou seja, as faltas devem ser apuradas dentro do período aquisitivo das férias e não descontadas nas férias ( 1º do artigo 130 da CLT). Artigo 130, 1º, da CLT - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. Segue dois exemplos, para melhor entendimento no exposto neste item: Exemplo 1 - Procedimento Incorreto: O empregado faltou sem justificativa 7 (sete) dias no período aquisitivo, não houve desconto na folha de pagamento, então, o empregador compensa a falta deduzindo das férias, passando ele a gozar 24 (vinte e quatro) dias de férias. Procedimento incorreto e proibido. Exemplo 2 Procedimento Correto: O empregado faltou sem justificativa 7 (sete) dias no período aquisitivo, o desconto foi efetuado na folha de pagamento, o empregador irá conceder as férias de 24 (vinte quatro dias). O empregado faltou, o desconto foi efetuado na folha de pagamento, então, deve-se seguir a escala de redução do gozo de férias quando for o caso, conforme trata o artigo 130 da CLT. Observação: Se ele não tivesse descontado na folha de pagamento, o empregado teria direito a férias de 30 (trinta) dias. 10. PERDA DO DIREITO A FÉRIAS SITUAÇÕES O empregado perderá o direito a férias quando, no curso do período aquisitivo tiver mais de 32 (trinta e duas) faltas, injustificadas, conforme o artigo 130 da CLT, conforme o item 7 desta matéria. Conforme o artigo 133 da CLT, também perderá o direito a férias o empregado que no curso do período aquisitivo: a) deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída; b) permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; c) deixar de trabalhar, com percepção do salário por mais de 30 (trinta) dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. Neste caso, a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

12 empresa, e, em igual prazo, comunicará nos mesmos termos ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho; d) tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. Conforme a CLT, segue abaixo os 1º a 2º do artigo 133: A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social. Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço Afastamento - Auxílio-Doença Ou Auxílio-Acidente Perde o direito a férias, nos casos de afastamento, decorrente de concessão pela Previdência de auxílio-doença ou auxílio-acidente, o empregado que ultrapassar 6 (seis) meses, contínuos ou descontínuos dentro do período aquisitivo, e quando do seu retorno inicia-se um novo período aquisitivo (artigo 133, inciso IV e 2º). Não perde o direito a férias quando o afastamento for de até 6 (seis) meses, em consequência, o empregado terá integralmente assegurado o direito às férias, sem nenhuma redução. Exemplo 1: Empregado admitido em que se afastou por doença em , retornando ao trabalho em , então temos: - Admissão: Período aquisitivo: a Início do auxílio-doença: Retorno: Início de novo período aquisitivo: Neste caso, o afastamento do empregado foi superior a 6 (seis) meses dentro do período aquisitivo ( a ), perdendo assim o direito às férias e iniciando-se um novo período aquisitivo em Observação: Verificar também nesta matéria sobre as Férias Dobradas Indenização e Retorno do Auxílio- Doença ou Acidentário. Jurisprudências: FÉRIAS ANUAIS. PERÍODO AQUISITIVO. SUSPENSÃO EM RAZÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DE AUXÍLIO-DOENÇA. CONTAGEM. O afastamento do trabalhador em razão de benefício previdenciário de auxíliodoença implica a suspensão do contrato de trabalho, e, por consequência, da contagem do período aquisitivo das férias anuais. Afastamento por tempo inferior a seis meses, não projeta efeito redutor do direito a férias, cujo período aquisitivo, suspenso pelo afastamento, retoma seu curso a partir do retorno ao trabalho. Interpretação do art. 133, IV, da CLT.... (Processo: RO RS Relator(a): Milton Varela Dutra - Julgamento: ) PERDA DO DIREITO DAS FÉRIAS - PERCEPÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA - NECESSIDADE DE O AFASTAMENTO DO SERVIÇO SER SUPERIOR A SEIS MESES E SE DAR NO CURSO DO PERÍODO AQUISITIVO - ART Nº 133, IV DA CLT. O afastamento a que se refere o art. Nº 133, IV, da CLT e que tem como conseqüência a perda do direito das férias deve, além de superior a seis meses, ocorrer no curso do período aquisitivo. (Processo: SE Publicação: DJ/SE de ) Exemplo 2: Empregado admitido em que se afastou por acidente do trabalho em , retornando dia , então temos: TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

13 - Admissão: Período aquisitivo: a Início do auxílio-doença: Retorno: No período aquisitivo não houve alteração, pois, neste caso, o afastamento do empregado não foi superior a 6 (seis) meses dentro do período aquisitivo ( a ), fazendo desta forma jus às férias normalmente. Observação: Verificar também nesta matéria sobre as Férias Dobradas Indenização e Retorno do Auxílio- Doença ou Acidentário. Jurisprudências: PERCEPÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA POR PERÍODO INFERIOR A SEIS MESES NO CURSO DO PERÍODO AQUISITIVO. DIREITO À REMUNERAÇÃO ALUSIVA ÀS FÉRIAS DO PERÍODO. Tendo o reclamante percebido o benefício de auxílio-doença da Previdência Social por período inferior a seis meses, durante o período aquisitivo, faz jus ao pagamento das férias integrais, segundo interpretação a contraio sensu do que dispõe o artigo 133, IV, da CLT. (Processo: RO DF RO Relator(a): Desembargadora Maria Regina Machado Guimarães - Julgamento: ) FÉRIAS. AFASTAMENTO PREVIDENCIÁRIO. PERDA DO DIREITO NÃO CONFIGURADA. A perda do direito a férias só atinge o empregado que tiver percebido benefício previdenciário decorrente de acidente do trabalho ou de auxílio-doença, por período superior a 06 (seis) meses, no curso do período aquisitivo (CLT, art. 133, IV). O período aquisitivo principia a partir da data de admissão do empregado e se renova anualmente a partir do mesmo marco, salvo intercorrências legais que possam tê-lo alterado para outra ocasião, ressalva não verificada no caso. Como o afastamento previdenciário do autor no curso do período aquisitivo 2002/2003 foi inferior ao limite legal, faz jus ao pagamento das férias do período, de forma singela, pois a ruptura contratual ocorreu antes do término do período concessivo. Recurso ordinário a que se dá provimento. (TRT/SP RO - Ac. 5ªT Rel. Cíntia Táffari - DOE ) Serviço Militar Obrigatório Durante o período de afastamento para o serviço militar obrigatório não será computado o tempo para efeito de férias. O empregado afastado para prestar serviço militar obrigatório, o tempo anterior ao afastamento é computado na contagem do período aquisitivo de férias, desde que o empregado compareça à empresa dentro de 90 (noventa) dias contados da respectiva baixa (Artigo 132 da CLT). O empregador poderá considerar rescindido o contrato se o empregado não comparecer ao trabalho nos 30 (trinta) dias seguintes ao seu licenciamento. Exemplo: Empregado admitido em , afastando-se para o serviço militar obrigatório em , retornando dia (dentro do prazo legal). O empregado já tinha adquirido 7/12 avos de férias quando se afastou. Como retornou dentro do prazo legal, trabalhará mais 5 (cinco) meses para adquirir o direito às férias. Jurisprudência: ADMINISTRATIVO. MILITAR TEMPORÁRIO. ESTABILIDADE. INOCORRÊNCIA. DIREITO À FÉRIAS RELATIVAS AO PERÍODO DO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO. INEXISTÊNCIA. 1. O período relativo ao tempo de serviço militar obrigatório não gera direito à férias, ainda que o cidadão tenha incorporado ao exército após o seu término.2. Estabilidade não reconhecida, já que os autores não totalizaram dez anos de tempo de serviço militar. 3. Apelação improvida. (Processo: AC RS Relator(a): Antonio Albino Ramos De Oliveira Julgamento: ) TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

14 Anotação Da CTPS Vedado O empregador não poderá mencionar a respeito da perda das férias do empregado na CTPS, pois é vedado efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado, conforme previsto no artigo 29 da CLT. Extraído das jurisprudências abaixo: a) O empregado não poderá entrar em gozo de férias sem que apresente ao empregador sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão. Ora, o texto legal prevê a anotação do período concessivo, e não os motivos da perda do direito às férias. b) O registro na CTPS da perda do direito ao gozo das férias em virtude de faltas injustificadas configura atitude ilícita do empregador, vedada pela disposição o 4 do art. 29 da CLT. Jurisprudências: ANOTAÇÃO DESABONADORA NA CTPS DO EMPREGADO. DANO MORAL. REDUÇÃO DO PERÍODO DE FÉRIAS POR FALTAS INJUSTIFICADAS. O artigo 29, 4º, da CLT estabelece que - é vedado ao empregador anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social -. O objetivo da norma é evitar que sejam apostas na CTPS do trabalhador anotações que desestimulem sua futura contratação, como ocorre em relação ao número de faltas injustificadas havidas no período aquisitivo de férias. Com efeito, a expressão -anotações desabonadoras- a que se refere o dispositivo celetista abarca todas as anotações passíveis de trazer dano ao trabalhador, em face da probabilidade de ensejar sua preterição por outro candidato a emprego cuja CTPS não possua anotações da mesma natureza. Recurso de Revista conhecido e provido. (Processo: RR Relator(a): Maria Laura Franco Lima de Faria Julgamento: ) DANO MORAL. ANOTAÇÃO DESABONADORA NA CTPS. PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS. A anotação das férias na CTPS do empregado diz respeito ao período de gozo, não aos motivos que resultaram na sua não concessão. Nessa linha, o registro na CTPS da perda do direito ao gozo das férias em virtude de faltas injustificadas configura atitude ilícita do empregador, vedada pela disposição o 4 do art. 29 da CLT, configurando dano moral a ensejar a devida reparação. Recurso não provido. (Processo: RO CE Relator(a): Maria Roseli Mendes Alencar - Julgamento: ) DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. ANOTAÇÃO DESABONADORA NA CTPS DO EMPREGADO - PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS EM DECORRÊNCIA DE FALTA. O disposto no art.135, 1º da CLT não restou violado, já que expressamente dispõe que: O empregado não poderá entrar em gozo de férias sem que apresente ao empregador sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão. Ora, o texto legal prevê a anotação do período concessivo, e não os motivos da perda do direito às férias. Portanto, incólume o citado dispositivo. Recurso de Revista não conhecido. (Processo: RR Relator(a): José Simpliciano Fontes de F. Fernandes - Julgamento: ) 11. INCOMPATÍVEL FÉRIAS COM AUXÍLIO-DOENÇA/ACIDENTE/LICENÇAS Durante o período de suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, pelo motivo de afastamento previdenciário, por ocasião de auxílio-doença, auxílio-acidente ou da licença-maternidade, o empregador não poderá conceder as férias, pois é incompatível a fluência simultânea dessas licenças com as férias ( 2º, do artigo 303 da IN INSS/PRES nº 77/2015). No decorrer do período da licença-maternidade o contrato de trabalho é considerado interrupto, por esta razão, este período também será computado para fins de aquisição e concessão das férias, porém, o empregador não pode conceder férias durante o benefício previdenciário. A licença maternidade é um benefício de caráter previdenciário garantido pela Constituição Federal, com previsão no artigo 7º, inciso XVIII da Constituição Federal, onde consiste concessão à mulher que deu à luz, licença remunerada conforme determina a legislação. O início do afastamento do trabalho da segurada empregada será determinado com base em atestado médico ou certidão de nascimento do filho (artigo 96 do Decreto n 3.048/1999). Quando o segurado empregado entrar em gozo de férias ou licença-prêmio ou qualquer outro tipo de licença remunerada, o prazo de espera para requerimento do benefício será contado a partir do dia seguinte ao término das férias ou da licença. TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

15 O segurado empregado, inclusive o doméstico, em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa e pelo empregador doméstico como licenciado, conforme determina o artigo 63 da Lei n 8.213/1991 (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015). IN INSS/PRES Nº 77/2015, 2º, DO ARTIGO 303: Art A DIB será fixada: I - no décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o doméstico;... 2º No caso da DII do segurado ser fixada quando este estiver em gozo de férias ou licença-prêmio ou qualquer outro tipo de licença remunerada, o prazo de quinze dias de responsabilidade da empresa, será contado a partir do dia seguinte ao término das férias ou da licença. Incompatível a fluência simultânea do auxílio-doença com as férias. Se, à data do afastamento, o empregado tiver completado o período aquisitivo, as férias somente serão concedidas após a alta, ainda que longo seja o período de afastamento. A concessão das férias, in casu, subordina-se à condição suspensiva do contrato (gozo de auxílio-doença), o que impede, enquanto o afastamento durar, o pagamento em dobro (art. 137 da CLT), o pedido de fixação, por sentença, da época de gozo (art. 137, 1º), a antecipação ao abono pecuniário (arts. 143 e 145 da CLT) e o curso da prescrição (arts. 149, da CLT, e l70, I, do CC). As férias serão indenizadas se houver a extinção do contrato de trabalho. Tomar-se-á para o cálculo das férias a remuneração que for devida à época da concessão (art. 142 da CLT) ou à data da indenização, observados os reajustes e vantagens atribuídos à categoria do empregado durante o período de afastamento (art. 471 da CLT). Observação: Vide também nesta matéria, o item nº 20 Ocorrências Durante O Período De Gozo De Férias. 12. CONCESSÃO, FRANCIONAMENTO E ÉPOCA DAS FÉRIAS A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador (Artigo 136 da CLT). Então, o período concessivo é o período que melhor atende aos interesses do empregador para conceder férias aos empregados, porém, o empregador tem que ficar atento, pois deverá conceder as férias ao empregado no período concessivo, sob pena de pagamento em dobro Férias Fracionadas - Alterações Da Lei Nº /2017 Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um ( 1º, do artigo 58-A, com alteração da Lei Nº /2017). Observação: Independente da idade qualquer empregado poderá ter as suas férias fracionadas, pois o 2º do artigo 134 da CLT foi revogado Início Do Gozo Das Férias Alterações Da Lei Nº /2017 É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado ( 3º, do artigo 134 da CLT, com alteração da Lei Nº /2017) Estudante Menor De 18 (Dezoito) Anos O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares (Artigo 136 da CLT, 2 ) Membros De Uma Mesma Família Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço (Artigo 136 da CLT, 1 ). 13. ABONO PECUNIÁRIO TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

16 De acordo com o artigo 143 da CLT é facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes Requerimento O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo ( 1 do artigo 143 da CLT). Após o prazo de 15 (quinze) dias, caberá ao empregador aceitar ou não a solicitação do empregado de converter 1/3 do seu direito em abono pecuniário. O abono pecuniário pode ser no máximo 1/3 (um terço) das férias que o empregado tiver direito na época de sua concessão. Exemplos: a) se o empregado tem direito a férias de 30 dias, o abono será no máximo de 10 dias; b) se o empregado tem direito a férias de 24 dias, o abano será no máximo 8 dias. Observação: O empregador não pode se escusar ao pagamento do abono se o empregado o solicitar no prazo de até 15 (quinze) antes do término do período aquisitivo das férias das quais quer vender parte. Jurisprudência: FÉRIAS. DIREITO AO ABONO PECUNIÁRIO. OPÇÃO DO EMPREGADO. Ao empregado é facultado converter 1/3 do seu período de férias em abono pecuniário, cabendo a ele fazer tal opção quando e se lhe for conveniente. Não pode o empregador instituir como regra geral na empresa (exceto no caso de férias coletivas com amparo em acordo coletivo de trabalho) a concessão de apenas 20 dias de férias e a conversão dos dias restantes em abono pecuniário, impondo ao empregado que desejar gozar os 30 dias a justificação de sua escolha por meio de carta endereçada ao setor competente. Tal ato configura desvirtuamento do direito às férias e deve ser tratado como não concessão regular desse direito, devendo o período abonado ser quitado em dobro, autorizando-se, contudo, a dedução do que foi pago a título de abono, para se evitar o bis in idem. (Processo: GO Relator(a): Platon Teixeira De Azevedo Filho Publicação: DJ Eletrônico Ano IV, Nº 52 de , pág.7) Regime De Tempo Parcial - Alterações Da Lei Nº /2017 É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário ( 6º, do artigo 58-A da CLT, com alteração da Lei Nº /2017) Modelo De Solicitação De Abono Pecuniário De Férias SOLICITAÇÃO DE ABONO PECUNIÁRIO DE FÉRIAS, de de. Para: EMPREGADOR Prezado Senhor EMPREGADOR: Eu, (Nome do Empregado), Carteira de Trabalho nº, série nº, nos termos do art. 143 da CLT, venho requerer a conversão de 1/3 do meu período de férias em abono pecuniário. A presente solicitação está sendo feita dentro do prazo, conforme determina a legislação trabalhista, ou seja, até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo. Sem mais, Empregado Ciente da empresa: Data ( / /.) TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

17 Empregador 14. FORMALIDADES PARA A CONCESSÃO DAS FÉRIAS Para o empregador conceder ao empregado as férias, ele deverá seguir algumas formalidades, conforme itens a seguir Comunicação Ao Empregado Por Escrito - Aviso De Férias A concessão das férias deverá ser comunicada ao empregado, por escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, mediante Aviso de Férias em 2 (duas) vias, mencionando o período aquisitivo a que se referem e os dias em que serão gozadas, dando o empregado ciência (Artigo 135 da CLT). Art. 135 da CLT- A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo Modelo De Aviso De Férias Segue abaixo modelo de Aviso de Férias: AVISO DE FÉRIAS Sr.(a) (Empregado) CTPS nº e Série Depto./Seção. Nos termos da legislação trabalhista vigente, as férias serão concedidas conforme o demonstrativo abaixo: Período aquisitivo: / / a / /. Período de gozo: / / a / /. Retorno ao trabalho: / /. O valor referente às férias, ao abono pecuniário e ao adiantamento da Gratificação Natalina, poderá ser recebida em / /. Por favor, apresentar sua CTPS ao Departamento de Pessoal para as devidas anotações., de de. Empregador Empregado 14.2 CTPS Apresentação Obrigatoriedade A Legislação Trabalhista determina que o empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão (Artigo 135, 1º, da CLT) Anotação Das Férias No Livro Ou Nas Fichas De Registro De Empregado Quando da concessão das férias, o empregador deverá efetuar, também, a anotação devida no livro ou nas fichas de registro de empregado ou ainda no sistema informatizado, se a empresa assim o adotar (Artigo 135, 2 ). Observação: As anotações na CTPS podem ser feitas também com o uso de etiquetas gomadas, autenticadas pelo empregador ou seu representante legal (Portaria do MTE n 41/2007, art. 5º, 2º) Microempresas E Empresas De Pequeno Porte TRABALHO E PREVIDÊNCIA AGOSTO 32/

ANO XXVII ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2016 ANO XXVII - 2016-3ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2016 ASSUNTOS TRABALHISTAS FÉRIAS ANUAIS (INDIVIDUAIS) CONSIDERAÇÕES... Pág.1173 FÉRIAS COLETIVAS PROCEDIMENTOS... Pág.1201 ASSUNTOS

Leia mais

TEMA: SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DIREITO DO TRABALHO

TEMA: SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DIREITO DO TRABALHO TEMA: SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DIREITO DO TRABALHO PREVISÃO LEGAL ARTIGO 471 A 476- A DA CLT SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO CONCEITO. SUSPENSÃO SEMSEM SEM TRABALHO

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego. Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal.

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego. Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal. DIREITO DO TRABALHO Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal. Parte I Prof. Cláudio Freitas FÉRIAS Art. 7º, CRFB/88 (...) XVII - gozo

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: FÉRIAS

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: FÉRIAS DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: FÉRIAS CONCEITO: período do contrato de trabalho em que o empregado deixa de trabalhar para restaurar suas energias, mas aufere remuneração

Leia mais

Direito do Trabalho. Férias

Direito do Trabalho. Férias Direito do Trabalho Férias Art. 129 Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Art. 130 Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Licença Não Remunerada

Orientações Consultoria De Segmentos Licença Não Remunerada 11/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 3.1 Solicitado pelo Empregado... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares...

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal. Profª.

DIREITO DO TRABALHO. EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal. Profª. DIREITO DO TRABALHO EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal Profª. Eliane Conde Conceito: O período de férias corresponde ao descanso

Leia mais

O empregado doméstico faz jus as férias anuais de quantos dias?

O empregado doméstico faz jus as férias anuais de quantos dias? O empregado doméstico faz jus as férias anuais de quantos dias? O artigo 17 da Lei Complementar nº 150/2015 prevê férias anuais remuneradas de 30 dias para esta categoria. Art. 17. O empregado doméstico

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal Parte 2

DIREITO DO TRABALHO. EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal Parte 2 DIREITO DO TRABALHO EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal Parte 2 Profª. Eliane Conde Férias Proporcionais Para cada mês ou fração

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 As Férias é um direito do empregado e indisponível; As férias

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Férias. Prof. Hermes Cramacon

DIREITO DO TRABALHO. Férias. Prof. Hermes Cramacon DIREITO DO TRABALHO Férias Prof. Hermes Cramacon Férias art. 7º, XVII, CF. Conceito Período de descanso em que o empregado não presta serviços, mas possui o direito de receber a remuneração. Modalidade

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS

DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS FÉRIAS ANUAIS Origem: lúdico/religioso FUNDAMENTO= Trabalhista: Físico Social Econômico NATUREZA JURÍDICA para o CONTRATO = suspensão parcial (interrupção);

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS

DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS FÉRIAS. Fundamento e deveres decorrentes. Aquisição de gozo. Período concessivo. Cancelamento. Época de pagamento. Férias e greve. Férias no regime a tempo

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins

DIREITO DO TRABALHO. JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins DSR S Descanso Semanal Remunerado. Historicamente o descanso semanal tem origem religiosa.

Leia mais

Fundamentos. Biológicos; Sociais; Econômicos;

Fundamentos. Biológicos; Sociais; Econômicos; DIREITO ÀS FÉRIAS Conceito: Constituem um direito do empregado de abster-se de trabalhar durante um determinado número de dias consecutivos por ano, sem prejuízo da remuneração e após cumpridas certas

Leia mais

A hora noturna não atende aos padrões temporais convencionados. A hora noturna não corresponde a 60 minutos, mas sim a 52 minutos e 30 segundos.

A hora noturna não atende aos padrões temporais convencionados. A hora noturna não corresponde a 60 minutos, mas sim a 52 minutos e 30 segundos. 1 Aula 04 1 Duração do trabalho 1.1 Repouso O legislador ordinário, buscando, dentre outros objetivos, preservar a saúde do empregado, previu regras atinentes ao repouso durante a jornada, bem como entre

Leia mais

FÉRIAS COLETIVAS Fracionamento, Abono Pecuniário, Regime de Tempo Parcial, Procedimentos

FÉRIAS COLETIVAS Fracionamento, Abono Pecuniário, Regime de Tempo Parcial, Procedimentos FÉRIAS COLETIVAS Fracionamento, Abono Pecuniário, Regime de Tempo Parcial, Procedimentos ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. FRACIONAMENTO E PERÍODOS MÍNIMO E MÁXIMO 3. MENORES DE 18 E MAIORES DE 50 ANOS 4. MEMBROS

Leia mais

FRACIONAMENTO DE FÉRIAS - REFORMA TRABALHISTA Anotações, Períodos, Abono Pecuniário, Incidências, Férias Coletivas

FRACIONAMENTO DE FÉRIAS - REFORMA TRABALHISTA Anotações, Períodos, Abono Pecuniário, Incidências, Férias Coletivas FRACIONAMENTO DE FÉRIAS - REFORMA TRABALHISTA Anotações, Períodos, Abono Pecuniário, Incidências, Férias Coletivas ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. PROVIDÊNCIAS 2.1. Anotações na CTPS 2.2. Anotações no Livro ou

Leia mais

Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos

Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos www.fagnersandes.com.br Preparando você para o sucesso! Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos Regulamentado pela Lei Complementar n. 150/15, empregado doméstico é aquele que presta serviços

Leia mais

Não terá direito a férias o trabalhador que, no curso do período aquisitivo, incorrer nas seguintes situações:

Não terá direito a férias o trabalhador que, no curso do período aquisitivo, incorrer nas seguintes situações: DEPARTAMENTO JURÍDICO PARECER/ORIENTAÇÃO Ref.:- FÉRIAS COLETIVAS Sumário 1. Introdução 2. Das Férias Coletivas 3. Do Abono Pecuniário 4. Do Adicional de Férias 5. Da Licença Remunerada 1. Introdução Todo

Leia mais

Aquisição. Férias dos Funcionários: O que Pode e não Pode. Este conteúdo faz parte da série: Folha de Pagamento Ver 10 posts dessa série

Aquisição. Férias dos Funcionários: O que Pode e não Pode. Este conteúdo faz parte da série: Folha de Pagamento Ver 10 posts dessa série Este conteúdo faz parte da série: Folha de Pagamento Ver 10 posts dessa série As férias dos funcionários é um dos temas mais corriqueiros do mundo do trabalho, mas também dos mais complexos. Tentaremos

Leia mais

SINDICATO DOS TRAB. IND. CONST. PESADA MS

SINDICATO DOS TRAB. IND. CONST. PESADA MS FÉRIAS COLETIVAS São férias coletivas as concedidas, de forma simultânea, a todos os empregados de uma empresa, ou apenas aos empregados de determinados estabelecimentos ou setores de uma empresa, independentemente

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 1 Plano de Ensino e Férias. Professora: Maria Inês Gerardo

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 1 Plano de Ensino e Férias. Professora: Maria Inês Gerardo DIREITO DO TRABALHO II Professora: Maria Inês Gerardo 1 Plano de Ensino Férias; Indenização por tempo de serviço - FGTS; Estabilidade e garantia de emprego; Aviso prévio e terminação do contrato: resilição,

Leia mais

Curso de 13 Salário. Capacitação e Treinamento

Curso de 13 Salário. Capacitação e Treinamento Curso de 13 Salário Capacitação e Treinamento Conteúdo 1. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO... 3 1.1. Contagem de Avos... 3 1.2. Primeira Parcela Pagamento até 30/11... 3 1.3. Empregados não disponíveis durantes

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte III. Prof. CláudioFreitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte III. Prof. CláudioFreitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais. Parte III Prof. CláudioFreitas - Formas de contratação Art. 4º. É facultada a contratação, por prazo determinado, do empregado doméstico: I - mediante contrato

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP Instrução n.º 2579 Dispõe sobre concessão de férias aos funcionários do Crea-SP e revoga a Instrução n.º 2554/2012. O Presidente em exercício do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de

Leia mais

Dr. Paulo Diniz Romualdo

Dr. Paulo Diniz Romualdo Dr. Paulo Diniz Romualdo TEMPO À DISPOSIÇÃO DA EMPRESA art. 4º - incluído o 2º, objetiva não caracterizar como tempo à disposição do empregador o período em que o empregado estiver no seu local de trabalho

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO Parte 2 Prof ª. Eliane Conde O aviso prévio indenizado ou não, projeta a extinção do contrato de trabalho para o término deste (artigo 487, 1º da CLT), devendo ser anotado

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA. Alteração da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e aplicação no âmbito da Unesp

REFORMA TRABALHISTA. Alteração da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e aplicação no âmbito da Unesp REFORMA TRABALHISTA Alteração da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e aplicação no âmbito da Unesp Lei nº 13.467/2017 Medida Provisória nº 808/2017 I - JORNADA DE TRABALHO a) Tempo considerado à disposição

Leia mais

O que estudamos aula passada

O que estudamos aula passada O que estudamos aula passada Cessação, suspensão e interrupção dos contratos de trabalho Rescisão Contratual As formas de extinção do Contrato de Trabalho Pedido de demissão Dispensa sem justa causa Dispensa

Leia mais

AVISO-PRÉVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO - LEI Nº /2011 IMPLICAÇÕES TRABALHISTAS

AVISO-PRÉVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO - LEI Nº /2011 IMPLICAÇÕES TRABALHISTAS AVISO-PRÉVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO - LEI Nº. 12.506/2011 IMPLICAÇÕES TRABALHISTAS O Governo Federal sancionou a Lei nº. 12.506/2011 para determinar que o aviso-prévio, de que trata o Capítulo

Leia mais

SALÁRIO- MATERNIDADE

SALÁRIO- MATERNIDADE FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Artigo 7º, XVIII c/c Artigo 201, II, ambos da CF Artigo 71 a 73, da Lei 8213/91 Artigo 93 a 103 do Decreto 3048/99 Artigo 340 a 358, IN 77 CONCEITO O salário-maternidade é o benefício

Leia mais

Sumário. Introdução, 1

Sumário. Introdução, 1 S Sumário Introdução, 1 1 Folha de Pagamento, 7 1 Salário, 8 1.1 Salário-hora para 40 horas semanais: divisor 200 (duzentos), 9 1.2 Depósito de salários em conta bancária, 10 2 Horas extras, 10 2.1 Integração

Leia mais

Posicionamento Consultoria De Segmentos Contrato de Experiência - Afastamento

Posicionamento Consultoria De Segmentos Contrato de Experiência - Afastamento Contrato de Experiência - Afastamento 03/06/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 6 5. Informações Complementares...

Leia mais

FEMETAL E SINDICATOS

FEMETAL E SINDICATOS FEMETAL E SINDICATOS AUMENTO SALARIAL Os salários dos empregados das categorias profissionais convenentes vigentes em 1º de outubro de 2011, serão corrigidos a partir de 1º de outubro de 2012 obedecendo

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte II. Prof. CláudioFreitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte II. Prof. CláudioFreitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais Trabalho doméstico. Parte II Prof. CláudioFreitas - LC 150/2015: Normas de direito do trabalho, previdenciário e tributário. Revogação total da lei anterior (lei

Leia mais

Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET DIREITO DO TRABALHO

Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET  DIREITO DO TRABALHO DIREITO DO TRABALHO AULA 13 1. REGRAS ESPECÍFICAS DA JORNADA NOTURNA DE TRABALHO 1.1. Trabalho Urbano ( Clique aqui para assistir à aula gravada) É considerado noturno o trabalho urbano realizado entre

Leia mais

Principais Alterações da Reforma Trabalhista

Principais Alterações da Reforma Trabalhista Principais Alterações da Reforma Trabalhista Tema Trabalhista Banco de Horas Contribuição Sindical Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho Danos Morais CLT Vigente NOVAS REGRAS - Mudanças com a Lei

Leia mais

SEGURO-DESEMPREGO. São requisitos para a percepção do seguro-desemprego - art. 3, Lei

SEGURO-DESEMPREGO. São requisitos para a percepção do seguro-desemprego - art. 3, Lei SEGURO-DESEMPREGO Benefício temporário que visa promover a assistência financeira do trabalhador desempregado, dispensado sem justa causa ou por despedida indireta. Estão excluídos, pois, os empregados

Leia mais

ROTINAS TRABALHISTAS 13º SALÁRIO

ROTINAS TRABALHISTAS 13º SALÁRIO ROTINAS TRABALHISTAS 13º SALÁRIO Alexandre Corrêa INTRODUÇÃO A gratificação de Natal, (13º salário) foi instituída pela Lei nº 4.090/62 e regulamentada pelo Decreto 57.155/65. FORMA DE PAGAMENTO Deve ser

Leia mais

Confira a autenticidade no endereço

Confira a autenticidade no endereço ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2017/2018 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MG003424/2017 DATA DE REGISTRO NO MTE: 09/08/2017 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR045925/2017 NÚMERO DO PROCESSO: 46211.004125/2017-81 DATA DO

Leia mais

INTERVALOS / FÉRIAS / DSR

INTERVALOS / FÉRIAS / DSR INTERVALOS / FÉRIAS / DSR INTERVALOS DE DESCANSO Os intervalos de trabalho estão intimamente ligados com a saúde do trabalhador, vez que são outorgados com o intuito de restaurar as energias do trabalhador

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Apuração Horas e DSR para empregado Horista

Orientações Consultoria De Segmentos Apuração Horas e DSR para empregado Horista 13/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 6 5. Informações Complementares... 6 6. Referências... 6 7.

Leia mais

Alterações no Gozo de Férias ART. 134.

Alterações no Gozo de Férias ART. 134. REFORMA TRABALHISTA LEI 13.467/17 Alterações no Gozo de Férias ART. 134. 1 o As férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos

Leia mais

PORTARIA NORMATIVA Nº 194/2010

PORTARIA NORMATIVA Nº 194/2010 Publicada no DOE de 19/11/2010 PORTARIA NORMATIVA Nº 194/2010 A PRESIDENTE da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente Fundação CASA-SP, no uso de sua competência, D E T E R M I N A:

Leia mais

SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO FUNDAMENTOS Como um dos princípios do Direito do Trabalho, a continuidade da relação de emprego reflete-se no ordenamento jurídico, entre outros, por meio

Leia mais

CONTABILIZAÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO

CONTABILIZAÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO CONTABILIZAÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO DEFINIÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO A Folha de Pagamento representa as obrigações do empregador com seus empregados, como salários, gratificações, comissões, etc., assim

Leia mais

Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho*

Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho* 55 Capítulo 3 Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho* 3.1 APRESENTAÇÃO Suponhamos o caso de uma pessoa que se afasta do emprego por motivo de doença. Seu contrato de trabalho continua em vigor,

Leia mais

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...11 APRESENTAÇÃO...13 HISTÓRICO...15 EMPREGADO DOMÉSTICO...29 EMPREGADOR...51

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...11 APRESENTAÇÃO...13 HISTÓRICO...15 EMPREGADO DOMÉSTICO...29 EMPREGADOR...51 5 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...11 APRESENTAÇÃO...13 CAPÍTULO 1 HISTÓRICO...15 1.1. Contextualização Global... 15 1.2. Evolução Legislativa sobre a matéria no Brasil... 16 1.3. Direito Internacional... 20 1.4.

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO AVISO PRÉVIO Aviso a ser concedido com antecedência mínima de 30 dias em relação à data de extinção do contrato de trabalho (aviso prévio trabalhado), sob pena de ser devida indenização do período correspondente

Leia mais

CAPÍTULO 10 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

CAPÍTULO 10 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO Capítulo 10 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO 109 CAPÍTULO 10 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO 1. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO O décimo terceiro salário é devido aos empregados urbanos, rurais e domésticos, bem como aos trabalhadores

Leia mais

Tron Informática

Tron Informática 13º Salário Gratificação Natalina 1 Veja uma vídeo-aula sobre este assunto em: http://www.trontv.com.br/t/index.php/videos/gestao-contabil/fp/76-como-calcular calcular-o-13-salario.html A Gratificação

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016. Confira a autenticidade no endereço

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016. Confira a autenticidade no endereço ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR001404/2015 DATA DE REGISTRO NO MTE: 20/04/2015 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR019141/2015 NÚMERO DO PROCESSO: 46212.005615/2015-22 DATA DO

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA (Lei nº , de ) Data de início de vigência: 11/11/2017

REFORMA TRABALHISTA (Lei nº , de ) Data de início de vigência: 11/11/2017 REFORMA TRABALHISTA (Lei nº 13.467, de 13.07.2017) Data de início de vigência: 11/11/2017 Direitos trabalhistas preservados: (não podem ser suprimidos ou reduzidos em acordo ou convenção coletiva de trabalho

Leia mais

A A CIRCULAÇÃO D O CD OU . receber por . UTORAIS

A A CIRCULAÇÃO D O CD OU  . receber por  . UTORAIS ROTEIRO DO CURSO ROTINAS TRABALHISTAS A A CIRCULAÇÃO O Curso de Rotinas Trabalhistas é composto de 7 módulos que serão remetidos aos cursandos de 15 em 15 dias. AUTORA VERA HELENA PALMA Advogada trabalhista,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Remuneração Variável Férias Proporcionais e Décimo Terceiro na Rescisão

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Remuneração Variável Férias Proporcionais e Décimo Terceiro na Rescisão na Rescisão 28/10/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Férias e Extinção do Contrato de Trabalho... 4 3.2 Décimo-Terceiro

Leia mais

Novos tipos de contrato de trabalho:

Novos tipos de contrato de trabalho: A lei nº. 13.467/17 entrou em vigor no dia 11 de novembro, para melhor auxiliá-los preparamos uma breve síntese sobre as principais mudanças que afetarão as empresas e os trabalhadores. Horas extras: Não

Leia mais

Portaria CRMV-SC Nº 0618/2017, de 05 de maio de 2017

Portaria CRMV-SC Nº 0618/2017, de 05 de maio de 2017 RESOLVE: Portaria CRMV-SC Nº 0618/2017, de 05 de maio de 2017 EMENTA: FIXA O REAJUSTE SALARIAL DOS EMPREGADOS DO CRMV-SC E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS O Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2009/2010

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2009/2010 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2009/2010 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SC001895/2009 DATA DE REGISTRO NO MTE: 21/10/2009 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR049719/2009 NÚMERO DO PROCESSO: 46301.001525/2009-15 DATA DO

Leia mais

Principais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho

Principais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho SINPEFESP-(empregados)-SINDELIVRE-(patronal) Principais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013. VIGÊNCIA E DATA-BASE As cláusulas e condições da presente Convenção Coletiva de Trabalho que

Leia mais

Sumário. Introdução, 1

Sumário. Introdução, 1 S Sumário Introdução, 1 1 Folha de Pagamento, 7 1 Salário, 8 1.1 Salário-hora para 40 horas semanais: divisor 200 (duzentos), 9 1.2 Depósito de salários em conta bancária, 9 2 Horas extras, 10 2.1 Integração

Leia mais

CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E PARA PETIÇÃO INICIAL

CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E PARA PETIÇÃO INICIAL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pelo Prof. Paulo Vitor (Aulas 36-06/08/2018 37-08/08/2018 38 13/08/2018 39 15/08/2018 40 20/08/2018 ) CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Professora: Dulcinéia

DIREITO DO TRABALHO. Professora: Dulcinéia DIREITO DO TRABALHO Professora: Dulcinéia CONTRATO DE TRABALHO Por prazo Indeterminado: Art. 452 CLT - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro

Leia mais

MANUAL OPERACIONAL DO E-SOCIAL

MANUAL OPERACIONAL DO E-SOCIAL MANUAL OPERACIONAL DO E-SOCIAL @@ @@ 2 O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (esocial) é um instrumento de unificação da prestação de informações, que

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SC002426/2015 DATA DE REGISTRO NO MTE: 07/10/2015 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR060360/2015 NÚMERO DO PROCESSO: 46220.005641/2015-51 DATA DO

Leia mais

Direito do Trabalho p/ TRT-CE Prof. Antonio Daud

Direito do Trabalho p/ TRT-CE Prof. Antonio Daud Direito do Trabalho p/ TRT-CE www.facebook.com/adaudjr @prof.antoniodaudjr COMO ESTUDAR DIREITO DO TRABALHO P/ TRT-CE? REFORMA TRABALHISTA? 1 Princípios e fontes do direito do trabalho. 8.4 Culpa recíproca.

Leia mais

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS ANO XX - 2009-1ª SEMANA DE AGOSTO DE 2009 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2009 ASSUNTOS TRABALHISTAS AS - HORAS EXTRAS Introdução - Forma de Cálculo - Exemplos - Adicional de Serviço Extraordinário... - HORA NOTURNA

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2017 2018 O Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar da Região Sul do Estado de Minas Gerais, doravante denominado SAAESUL/MG, com sede na Rua Tonico Xavier - 349 -

Leia mais

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2009/2010

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2009/2010 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2009/2010 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SC001916/2009 DATA DE REGISTRO NO MTE: 27/10/2009 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR052634/2009 NÚMERO DO PROCESSO: 46220.004563/2009-20 DATA

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Alteração, interrupção e suspensão do contrato de trabalho. Interrupção e suspensão do contrato de trabalho Parte 2

DIREITO DO TRABALHO. Alteração, interrupção e suspensão do contrato de trabalho. Interrupção e suspensão do contrato de trabalho Parte 2 DIREITO DO TRABALHO Alteração, interrupção e suspensão do contrato de trabalho Interrupção e suspensão do contrato de trabalho Parte 2 Profª. Eliane Conde G) Licença não remunerada H) Suspensão para Curso

Leia mais

A REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA

A REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA A REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA A REFORMA TRABALHISTA... Sancionada em 13/07/2017 Lei 13.467 Vigência: 11 de Novembro de 2017 A REFORMA TRABALHISTA... CLT - DOS 922 ARTIGOS (Decreto-Lei nº 5.452/1943):

Leia mais

Salários, Reajustes e Pagamento

Salários, Reajustes e Pagamento TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2010/2011 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR065290/2010 NÚMERO DO PROCESSO DA CONVENÇÃO COLETIVA PRINCIPAL: DATA DE REGISTRO DA CONVENÇÃO COLETIVA PRINCIPAL: 46254.003732/2009-17

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO

DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO CLT ART. 487 PRÉVIO Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL Via de regra,

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 Nas relações de emprego por prazo indeterminado, quando

Leia mais

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2012

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2012 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2012 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SC002362/2011 DATA DE REGISTRO NO MTE: 24/10/2011 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR062594/2011 NÚMERO DO PROCESSO: 46220.005168/2011-89 DATA

Leia mais

ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL. DEPARTAMENTO PESSOAL ONLINE

ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL. DEPARTAMENTO PESSOAL ONLINE ÍNDICE INTRODUÇÃO... 009 DISPOSIÇÕES GERAIS... 010 Conceito de empregador... 010 Conceito de empregado... 010 Direitos do empregado... 011 Comissão de representatividade... 014 Organograma da comissão

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Licença Remunerada Exclui o Direito do Terço Constitucional de Férias

Orientações Consultoria De Segmentos Licença Remunerada Exclui o Direito do Terço Constitucional de Férias Constitucional de Férias 01/09/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 6 5. Informações Complementares...

Leia mais

1) O que caracteriza a utilidade com natureza salarial e a utilidade com natureza indenizatória?

1) O que caracteriza a utilidade com natureza salarial e a utilidade com natureza indenizatória? CADERNO DE EXERCÍCIOS 1) O que caracteriza a utilidade com natureza salarial e a utilidade com natureza indenizatória? 2) Vale transporte pago em dinheiro, vale refeição pago em dinheiro, concessão de

Leia mais

1. Possuir 12 (doze) meses de efetivo exercício para o primeiro período aquisitivo de férias.

1. Possuir 12 (doze) meses de efetivo exercício para o primeiro período aquisitivo de férias. DEFINIÇÃO Período de descanso remunerado com duração prevista em lei. REQUISITOS BÁSICOS 1. Possuir 12 (doze) meses de efetivo exercício para o primeiro período aquisitivo de férias. 2. Servidor que Opera

Leia mais

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização:

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização: As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral Temas : 1 Horas Extras; 2 Intervalos Interjornadas; 3 Intervalos de Refeição e ou Repouso; 4 Substituição e Acúmulo de

Leia mais

ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL. DEPARTAMENTO PESSOAL ONLINE

ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL. DEPARTAMENTO PESSOAL ONLINE ÍNDICE INTRODUÇÃO... 009 DISPOSIÇÕES GERAIS... 010 Conceito de empregador... 010 Conceito de empregado... 010 Direitos do empregado... 011 Comissão de representatividade... 014 Organograma da comissão

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SC002981/2010 DATA DE REGISTRO NO MTE: 10/12/2010 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR063672/2010 NÚMERO DO PROCESSO: 46301.002182/2010-40 DATA DO

Leia mais

1 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS JUSTIFICATIVAS LEGAIS PARA AS FALTAS DO EMPREGADO AO TRABALHO.

1 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS JUSTIFICATIVAS LEGAIS PARA AS FALTAS DO EMPREGADO AO TRABALHO. 1 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS JUSTIFICATIVAS LEGAIS PARA AS FALTAS DO EMPREGADO AO TRABALHO. 1.1- ART. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: I até 2 (dois) dias

Leia mais

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2008-2009 Convenção Coletiva de Trabalho que entre si firmam, de um lado o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, DE ORIENTAÇÃO

Leia mais

SINDIMETAL LONDRINA COMUNICADO IMPORTANTE - ERRATA FECHAMENTO CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2017

SINDIMETAL LONDRINA COMUNICADO IMPORTANTE - ERRATA FECHAMENTO CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2017 SINDIMETAL LONDRINA COMUNICADO IMPORTANTE - ERRATA FECHAMENTO CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2017 Em substituição ao comunicado enviado esta manhã às empresas, solicitamos que considerem este informativo,

Leia mais

CURSO DE EXTENSÃO FOLHA DE PAGAMENTOS E ENCARGOS SOCIAIS

CURSO DE EXTENSÃO FOLHA DE PAGAMENTOS E ENCARGOS SOCIAIS CURSO DE EXTENSÃO FOLHA DE PAGAMENTOS E ENCARGOS SOCIAIS Expositores: Carlos Antônio Maciel Meneses Luciano Antônio Nóbrega Cerqueira Salvador, 30/05 e 06/06/2009 1. Obrigatoriedade AGENDA 2. Documentação

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Cessação do contrato de emprego. Obrigações decorrentes da cessação do contrato de emprego. Prof.

DIREITO DO TRABALHO. Cessação do contrato de emprego. Obrigações decorrentes da cessação do contrato de emprego. Prof. DIREITO DO TRABALHO Cessação do contrato de emprego Obrigações decorrentes da cessação do contrato de emprego. Prof. Cláudio Freitas -Aviso prévio: natureza Jurídica: ato unilateral de vontade e receptício.

Leia mais

Curso Êxito e Prof. Bruno Creado

Curso Êxito e Prof. Bruno Creado Curso Êxito e Prof. Bruno Creado Questões Comentadas (Aula 3) Segue às questões da Vunesp do concurso de procurador municipal, devidamente comentada. Alteração do contrato 1. Complete a frase: A mudança

Leia mais

ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL. DEPARTAMENTO PESSOAL ONLINE

ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL. DEPARTAMENTO PESSOAL ONLINE ÍNDICE INTRODUÇÃO... 008 DISPOSIÇÕES GERAIS... 009 Conceito de empregador... 009 Conceito de empregado... 009 Direitos do empregado... 010 ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO TRABALHO... 014 Assédio moral no trabalho...

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos. Afastamento Soma de Atestados Médicos

Orientações Consultoria de Segmentos. Afastamento Soma de Atestados Médicos Afastamento Soma de Atestados Médicos 28/11/2016 Sumário 1 Questão... 3 2 Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3 Análise da Consultoria... 4 4 Conclusão... 6 5 Informações Complementares... 7 6 Referencias...

Leia mais

TERMO ADITIVO À CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2013

TERMO ADITIVO À CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2013 TERMO ADITIVO À CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2013 TERMO ADITIVO À CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2013 que entre si celebram, de um lado, o SINDICATO DA INDÚSTRIA DO FERRO NO ESTADO DE MINAS

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SC000157/2011 DATA DE REGISTRO NO MTE: 03/02/2011 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR000531/2011 NÚMERO DO PROCESSO: 46220.000220/2011-19 DATA DO

Leia mais

Confira a autenticidade no endereço

Confira a autenticidade no endereço ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2015 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SC001925/2015 DATA DE REGISTRO NO MTE: 05/08/2015 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR035793/2015 NÚMERO DO PROCESSO: 46301.001696/2015-92 DATA DO

Leia mais

TEXTO DOS PONTOS ACORDADOS DA REFORMA TRABALHISTA QUE CONSTARÃO EM MEDIDA PROVISÓRIA... (NR)... Art. 223-G...

TEXTO DOS PONTOS ACORDADOS DA REFORMA TRABALHISTA QUE CONSTARÃO EM MEDIDA PROVISÓRIA... (NR)... Art. 223-G... TEXTO DOS PONTOS ACORDADOS DA REFORMA TRABALHISTA QUE CONSTARÃO EM MEDIDA PROVISÓRIA Jornada 12 x 36: Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação e em legislação específica, é facultado

Leia mais

TABELA DE INCIDÊNCIA DE ENCARGOS TRABALHISTAS (INSS, FGTS e IRRF)

TABELA DE INCIDÊNCIA DE ENCARGOS TRABALHISTAS (INSS, FGTS e IRRF) TABELA DE INCIDÊNCIA DE ENCARGOS TRABALHISTAS (INSS, FGTS e IRRF) ENCARGOS TRABALHISTAS INCIDÊNCIAS INSS FGTS IRRF Abono de Qualquer Natureza, salvo o de Férias. Artigo 28, I, Lei 8.212/1991 e Artigos

Leia mais

PORTARIA N.º 307 DE 05 DE ABRIL DE 2016

PORTARIA N.º 307 DE 05 DE ABRIL DE 2016 PORTARIA N.º 307 DE 05 DE ABRIL DE 2016 O REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, no uso das atribuições legais que lhe conferem a Lei 11.892 de 29/12/2008, publicada no D.O.U. de 30/12/2008;

Leia mais