ANÁLISE DE BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA DE TI NO CENTRO DE OPERAÇÕES INTEGRADAS EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP.

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1 FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS APARECIDA VIEIRA DA FONSECA ANÁLISE DE BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA DE TI NO CENTRO DE OPERAÇÕES INTEGRADAS EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2010

2 APARECIDA VIEIRA DA FONSECA ANÁLISE DE BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA DE TI NO CENTRO DE OPERAÇÕES INTEGRADAS EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP. Trabalho de graduação apresentado à Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de tecnólogo em redes de computadores. Orientador: Murilo da Silva Dantas, Me SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2010

3 APARECIDA VIEIRA DA FONSECA ANÁLISE DE BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA DE TI NO CENTRO DE OPERAÇÕES INTEGRADAS EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP. Trabalho de graduação apresentado à Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de tecnólogo em redes de computadores. Orientador: Murilo da Silva Dantas, Me Adriana da Silva Jacinto, Me Antônio Wellington Sales Rios, Me Murilo da Silva Dantas, Me / / DATA DE APROVAÇÃO

4 Aos verdadeiros amigos, que estiveram presente em todos os momentos. IV

5 V AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por me fortalecer a cada instante, por ser meu pai, meu amigo, minha dupla e minha força por estar efetivamente presente em todos os segundos da minha existência. Ao meu orientador o Profº Murilo, pela dedicação e paciência no decorrer deste trabalho, sua participação foi e é fundamental, pois sem ele não saberia o caminho a trilhar. Aos professores, Egydio e Giuliano que sempre aplicaram uma injeção de autoestima em momentos no qual o desânimo prevalecia e em especial a Profª Érica, por seus conselhos que me encorajou a continuar a caminhada em busca dos meus objetivos. Aos meus amigos Bruno, Jaqueliane e Paulo que estiveram ao meu lado quando precisei que souberam me compreender e me apoiar em momentos complicados. E finalmente, à minha família por entender a minha ausência e falta de tempo para as reuniões, eventos e problemas de família.

6 VI O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê. Platão

7 VII RESUMO O avanço da tecnologia tem impulsionado cada vez mais as empresas públicas e privadas a manterem maior controle sobre suas operações. Para isso, é necessário o apoio das práticas de Governança de TI, que proporcionam o desenvolvimento homogêneo de toda organização. Este trabalho tem como objetivo detectar as principais falhas ou ausência de mecanismos adequados no Centro de Operações Integradas de São José dos Campos. Esta análise resultou na composição de um cronograma especificando as principais etapas a serem introduzidas na empresa em questão. O cronograma é fundamentado pelas boas práticas de Governança como o COBIT (Control Objectives for Information and related Technology), o ITIL (Information Technology Infrastructure Library) e PMBOK (Project Management Body of Knowledge). Também foram considerados alguns fatores predominantes no setor público. O resultado final foi a elaboração de um cronograma de implantação de Governança de TI mínimo e suficiente para iniciar um processo de elevação da qualidade nas operações, além de prover organização em todo o ambiente. Palavras chaves: COBIT, ITIL, PMBOK, Governança de TI.

8 VIII ABSTRACT The advance in technology has driven more and more public and private companies to maintain greater control over their operations. For this, we need the support of IT governance practices, which provide the homogeneous development of the entire organization. This study aims to detect major failures or lack of appropriate mechanisms at the Center for Integrated Operations in Sao Jose dos Campos. This analysis resulted in the composition of a schedule specifying the main steps to be introduced in the company in question. The schedule is motivated by good governance practices such as COBIT (Control Objectives for Information and related Technology), ITIL (Information Technology Infrastructure Library) and PMBOK (Project Management Body of Knowledge). It were also considered some predominant factors in the public sector. The final result was the elaboration of an IT governance deployment schedule minimum and enough to start a process of raising the quality in operations, besides providing organization in the entire environment. Keywords: COBIT, ITIL, PMBOK, schedule;

9 IX LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Aderentes das Práticas de Governança de Tecnologia da Informação Figura 2 - Modelo em Governança de Tecnologia da Informação Figura 3 - Áreas de atuação da Governança de TI Figura 4 - Áreas de atuação do PMBOK Figura 5 - Ciclo de atuação do PMBOK sobre uma estrutura Figura 6 - Nível de dificuldade na implantação do COBIT Figura 7 - Arquitetura do COBIT Figura 8 - Composição da Biblioteca ITIL Figura 9 - Composição da Biblioteca ITIL Figura 10 - Estrutura Hierárquica das Premissas Figura 11 - Disposição dos critérios selecionados do PMBOK Figura 12 - Disposição dos critérios selecionados do COBIT Figura 13 - Disposição dos critérios selecionados da biblioteca ITIL Figura 14 Cenário da Organização: As áreas sombreadas de preto correspondem aos pontos detectados na organização Figura 15 - Composição do cronograma Figura 16 - Cronograma de Implantação Figura 17 Cronograma sob o focado no PMBOK Figura 18 - Cronograma sob o foco do COBIT Figura 19 Cronograma sob o foco da biblioteca ITIL... 75

10 X LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Domínio do COBIT Tabela 2 - Modelo de Maturidade do COBIT Tabela 3 - Cenários da Governança de TI... 44

11 XI LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Verificação da existência de política para a segurança das informações obtidas durante os serviços prestados Gráfico 2 - Demonstrativo de respostas obtidas com a aplicação do questionário Gráfico 3 - Demonstrativo do nível de comunicação em relação ao acesso às informações Gráfico 4 Demonstrativo do tratamento dados aos incidentes que ocorrem na organização 56 Gráfico 5 - Resultados referente à aquisição da infraestrutura tecnológica e expansão da organização Gráfico 6 Demonstrativo do uso de mecanismos para mensurar o desempenho Gráfico 7 Verificação de meios para manter os serviços na ocorrência de imprevistos Gráfico 8 - Controle sobre recursos e pessoas Gráfico 9 Verificação do conhecimento dos riscos presentes na organização Gráfico 10 Demonstração da existência de procedimentos não formalizados para resolver as vulnerabilidades presentes Gráfico 11 - Proporção do Impacto na ocorrência de um ou mais riscos sobre a organização 65 Gráfico 12 Análise do ponto de vista dos funcionários em relação ao gerenciamento de incidentes na organização... 68

12 XII LISTA DE ABREVIATURAS TI ISACF COBIT ITIL PMBOK COI Tecnologia da Informação Information Systems Auditand Control Foudation Control Objectives for Information and Related Technology Information Technology Infrastructure Library Project Management Body of Knowledge Centro de Operações Integradas

13 XIII SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Motivação Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia Organização do Trabalho ATUALIZAÇÃO TEÓRICA Conceitos Gerais Tecnologia da Informação Áreas de foco da Governança de TI Práticas de Governança O PMBOK Analogia entre gerenciamento de projetos e Governança de TI Áreas de atuação do PMBOK Ciclo do PMBOK COBIT Estrutura do COBIT Ferramentas para o gerenciamento com o COBIT ITIL Metas do ITIL Estrutura da biblioteca ITIL Composição básica da biblioteca ITIL MATERIAIS E MÉTODOS A Organização... 43

14 XIV 3.2 Critérios para a avaliação Identificação do cenário Entrevista Questionário O papel do PMBOK ANÁLISES E AVALIAÇÃO DA EMPRESA Entrevista Aplicação do Questionário Gestão de Projetos Áreas: gerenciamento de tempo Áreas: gerenciamento de comunicação Áreas: gerenciamento de riscos Gestão de Estrutura Domínio: aquisição e implementação Domínio: entrega e suporte Domínio: monitorar e avaliar Domínio: planejamento e organização Gestão de Serviços Disciplinas Táticas: Gerenciamento de Serviços Disciplinas Operacionais: Gerenciamento de Incidentes Disciplinas Operacionais: Gerenciamento de Problemas Informações adicionais ao questionário O Cenário RESULTADOS Cronograma Prazos... 74

15 XV 5.2 Cronograma: A Gestão de Projetos Cronograma: A Gestão de Estrutura Cronograma: A Gestão de Serviços CONSIDERAÇÕES FINAIS Contribuições Publicação Trabalhos Futuros REFERÊNCIAS ANEXO A: Questionário aplicado aos funcionários do Centro de Operações Integradas de São José dos Campos ANEXO B: Transcrição da entrevista... 87

16 16 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação O crescimento de novas tecnologias aplicadas aos negócios alavancou novas responsabilidades e a busca por desempenho sem grandes impactos na estrutura organizacional. Para comportar os objetivos da organização as práticas oferecidas pela Governança Tecnológica, ou Governança de TI (IT Governance) têm sido introduzidas nas organizações, estabelecendo a sintonia entre todos os mecanismos distintos na organização, ou seja, a sintonia entre as partes envolvidas (dispositivos para a realização do trabalho, processos essenciais e pessoas). A TI (Tecnologia da Informação) é definida como fator importantíssimo na gestão financeira, econômica e estratégica aplicada a qualquer negócio e não apenas a função de suporte na organização (SÓRTICA, 2004). Essa definição tem sido explorada pelas organizações públicas e privadas cada vez mais, pois a aderência dos modelos de Governança de TI tem se elevado com o passar dos anos (REZENDE, 2004). Isso se deve ao fato de que a informação tem seu valor e o descuido com a mesma pode gerar danos irreparáveis, tais como, perda de credibilidade em relação aos seus clientes, exposição a ataques externos e o desconhecimento de alguns riscos provenientes da ineficiência na gestão e segurança da informação. Nesse sentido de proteção à informação é que as melhores práticas trabalham cada uma com suas peculiaridades, mas todas com objetivos semelhantes. Um fato que enfatiza o papel da Governança de TI é a possibilidade de aumento da lucratividade e desempenho, considerando a efetividade dos processos, a inatividade dos riscos e a segurança fornecida com implantação total das práticas. Segundo a pesquisa realizada em setembro de 2009 pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e divulgada no mesmo ano pelo site da Computer World, cerca de 38% das grandes corporações no Brasil já possuíam projetos de Governança de TI em 2009 e este percentual dever crescer (LISBOA, 2009).

17 17 Isso ressalta a necessidade da Governança de TI sendo identificada pelo poder decisório da organização (gerentes, administradores, equipes de TI). A Figura 1 nos dá uma ideia de algumas empresas que optaram pela Governança de TI. Figura 1 - Aderentes das Práticas de Governança de Tecnologia da Informação. Entretanto existe uma barreira entre a área de TI e a organização na qual ela se encontra, essa barreira consiste no valor limitado de recursos disponibilizados e sobrecarga de funções à equipe de TI, sendo esta uma fatalidade que paralisa iniciativas que atenderiam melhor as necessidades da organização (HARDY, 2006). No entanto, essa barreira tem se dissolvido, a partir do momento em que o avanço tecnológico impulsiona as organizações públicas e privadas a administrar, controlar ativos e riscos, através da aplicação dos conceitos de Governança de TI colocados em prática, apesar do alto valor de investimento em sua implantação.

18 Objetivos A seguir são descritos os objetivos do trabalho Objetivo Geral Analisar a estrutura organizacional, conforme a seleção de critérios extraídos das principais práticas de Governança de TI, detectando os pontos críticos, dos quais serão investidos na elaboração de um cronograma mínimo de implantação, que sugere uma sequência de passos importantes a serem inseridos no Centro de Operações Integradas de São José dos Campos Objetivos Específicos a) Avaliar a empresa em estudo detectando o estado no qual ela está em relação à Governança de TI; b) Selecionar critérios para avaliação aplicáveis à empresa pública escolhida, levando em consideração suas limitações orçamentárias; c) Sugerir a aplicação de práticas de Governança adequadas à organização, delimitando o tempo adequado para a adoção das medidas corretivas de acordo com as práticas COBIT, ITIL e PMBOK. 1.3 Metodologia Por meio de estudos bibliográficos, foi elaborada uma seleção de critérios aplicáveis no Centro de Operações Integradas e quaisquer organizações públicas. Esses critérios incorporam as práticas da biblioteca ITIL e os domínios do COBIT no tratamento de estrutura e processos. A seleção de critérios contempla a coleta de informações e definição de métricas

19 19 para a avaliação da organização, além de fazer uma projeção da Governança de TI na organização. 1.4 Organização do Trabalho Este trabalho está organizado da seguinte forma: a) Capítulo 2- Apresenta a fundamentação teórica sobre os conceitos importantes envolvidos, como frameworks e principais conjuntos de práticas existentes. b) Capítulo 3 Destina-se à apresentação da situação na qual a organização está definindo um modelo a ser aplicado no estudo de caso. Neste capitulo serão definidas as métricas e metodologia para a análise estrutural. c) Capítulo 4 Expõe os resultados obtidos através do modelo aplicado juntamente com a especificação detalhada dos recursos utilizados e a forma de utilização no trabalho. Capítulo 5 Retrata o cronograma produzido a partir dos resultados da avaliação realizada na organização. d) Capítulo 6 Exprime a conclusão do trabalho, enfatizando os resultados e a importância do trabalho no contexto da análise e aplicação da Governança de TI por etapas.

20 20 2 ATUALIZAÇÃO TEÓRICA O objetivo deste capítulo é apresentar os conceitos envolvidos na Governança de TI expondo, suas principais práticas destacando suas características e os modos de alcançar os objetivos com a implantação. Portanto, este capítulo está organizado como segue: a seção 2.1 descreve os principais conceitos de Governança de TI; na 2.2 encontram-se as definições sobre práticas e quais os principais recursos disponíveis na Governança de TI; já a 2.3 caracteriza os princípios do COBIT; a 2.4 contextualiza o PMBOK; e a 2.5 conceitua o framework ITIL. Finalmente a seção 2.6 faz uma menção a tudo que foi abordado durante o capítulo. 2.1 Conceitos Gerais O conceito de Governança de TI surgiu a partir da Governança Corporativa, pois a Tecnologia da Informação (TI) está inserida no contexto da organização (MIRANDA, 2009). O termo Governança de TI foi introduzida na literatura de Sistema de Informação no ano de 1991, na Inglaterra e seu surgimento no Brasil foi com a fundação do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) no ano de 1995 (LUNARDI, 2007). Sua conceituação foi bem discutida por vários autores e pesquisadores. O ITGI IT (2005) Governance Institute, define a Governança de TI como um eixo da Governança corporativa, encadeando gestão de estrutura organizacional e processos propiciando à equipe de TI suportar os objetivos e estratégias da organização. Para WEILL (2002), a Governança de TI é um conjunto combinado de práticas que comportam processos, mecanismos de relacionamento e estrutura. A Figura 2 apresenta os três elementos básicos para a Governança de TI, caracterizando os pilares para a construção de qualquer modelo específico, ou seja, ele estabelece os pontos cruciais a serem estudados e modelados de forma particular para atingir os objetivos da organização.

21 21 Figura 2 - Modelo em Governança de Tecnologia da Informação. Os componentes envolvidos no modelo de Governança de TI visível na Figura 2 são descritos na seguinte forma: a) Estrutura: basicamente incorpora a definição de papéis e responsabilidades, isto é, o que cada um, representa dentro da organização detalhando qual o seu papel, englobando os equipamentos. b) Processos: incluem os métodos para avaliar desempenho de TI e a elaboração do planejamento estratégico, c) Relacionamento: resolução ativa dos serviços, catalogação dos serviços prestados, fornecendo mecanismo para a recompensa e incentivos funcionais. A Governança de TI incorpora esses componentes, para absorção e aplicação com êxito de qualquer framework, ou seja, a Governança de TI vê a informação como um ativo primordial presente em todas as atividades, seja nos processos ou na estrutura, em tudo há informação até mesmo nas pessoas. Por isso com o intuito da transparência e integridade para com a informação que a área de TI tem persistido e conquistado seu espaço.

22 Tecnologia da Informação Ao iniciar a contextualização da Governança e suas raízes, é necessário definir os elementos envolvidos, sendo que um dos principais elementos é a informação, que é definida no contexto da Governança como: agregação de recursos computacionais (software, hardware e serviços) que promovem a comunicação, o processamento e armazenamento de dados (SILVA, 1999). Já no contexto da Informática, a informação é definida como o agrupamento de dados que são utilizados para a comunicação entre humanos e máquinas, envolvendo processos (SÊMOLA, 2003). Portanto, a Tecnologia de Informação compreende as mais diversas formas de tecnologias disponíveis para a criação, manutenção, armazenagem, troca e uso da informação, nas mais variadas formas (vídeo, dados, imagem) Áreas de foco da Governança de TI Essas áreas de foco na Governança de TI são as áreas que utilizam-se de conhecimento diversificado a fim de alcançar as metas com qualidade, desempenho e segurança. Para enfatizar a aplicabilidade da Governança de TI, são demonstrados na Figura 3, quais são as áreas que a Governança de TI busca atingir (SANT ANNA, 2008).

23 23 Figura 3 - Áreas de atuação da Governança de TI Cada área tem suas peculiaridades, por isso é preciso caracterizar com precisão cada uma, para maior compreensão: a) Alinhamento Estratégico: visa integrar a TI ao escopo do negócio, atribuindo responsabilidades, incorporando a TI com as operações rotineiras. b) Entrega e Valor: garantir que a TI esteja efetiva, cumprindo os prazos determinados por meio dos acordos estabelecidos. c) Gestão de Recursos: destina-se à escolha da melhor maneira de investimento na TI e seus recursos de trabalho, tais como: aplicativos, pessoas e etc. d) Gestão de Riscos: requer concentração e investimento na elaboração de planos de fuga ou planos preventivos, priorizando a transparência das transações.

24 24 e) Mensuração de Desempenho: é como a TI verificará seus resultados, como saber se seu desempenho está bom. 2.2 Práticas de Governança A partir dos conhecimentos básicos envolvidos na Governança de TI surgiram várias práticas, que são definidas como o conjunto de etapas que visam o aprimoramento e correção de eventuais falhas numa empresa ou organização, considerando todos os aspectos envolvidos direta ou indiretamente (FAGUNDES, 2004). As principais práticas em circulação no mercado são: a ITIL (Information Technology Infrastructure Library), o COBIT (Control Objectives for Information and Related Technology), a ASL (Apliction Services Library), o PMBOK (Project Management Body of Knowledge), a SEIS SIGMA, a SAS 70 (Statements on Auditing Standards), etc. Neste trabalho serão detalhadas apenas as práticas do PMBOK, COBIT e ITIL. 2.3 O PMBOK O PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é um guia que reúne um conjunto de conhecimentos sobre projetos. As práticas inseridas no PMBOK são aplicadas a diversas áreas, das quais se pode concluir que os conhecimentos expostos neste guia são aplicados a qualquer projeto. Fornece um vocabulário especifico e tem como público alvo os diretores, gerentes, clientes, educadores, consultores e pesquisadores. O PMBOK assegura uma comunicação adequada de acordo com o nível dos participantes. A comunicação ocorre a partir do conhecimento sobre o PMBOK, por intermédio da acepção sobre seus principais conceitos. Este conhecimento é possível com a conceituação do termo projeto, que para o PMBOK é definido como: um esforço de tempo limitado para criar um

25 25 produto, serviço ou resultado com exclusividade. Os projetos são uma forma de realizar a organização das atividades numa organização, quando esta não consegue este feito no decorrer de sua rotina (GUIA PMBOK, 2008) Analogia entre gerenciamento de projetos e Governança de TI O gerenciamento de projetos é um esforço que reúne conhecimento com ferramentas, habilidades com técnicas com o propósito de atender os requisitos programados. Na gerência de projetos estão inclusos: determinar quais são as necessidades, definição dos objetivos de forma concisa, adaptação dos requisitos, planos e estratégias para as diversas partes envolvidas (GUIA PMBOK, 2008). A definição exata sobre gerenciamento de projetos é mostrada por DINSMORE (1992) na qual ele conclui que gerência de projetos contempla a junção de pessoas, técnicas e sistemas necessários à administração dos recursos importantes para o alcance do objetivo final, que é a concretização do projeto. A relação com a Governança de TI está presente no ponto em que ao implantar quaisquer práticas é preciso ter estabelecido um escopo de como será feito, qual será o começo, quem são os interessados Áreas de atuação do PMBOK O PMBOK abrange as mais diversas áreas, envolvendo todos os lados ou eixos num projeto. As áreas definidas no Guia PMBOK totalizam nove que estão à mostra na Figura 4.

26 26 Figura 4 - Áreas de atuação do PMBOK O detalhamento de cada área facilitará a absorção conceitual sobre o PMBOK. a) Gerência de Aquisições: trabalha com os contratos formados e pedidos de compras do projeto. b) Gerência de Comunicações: compreende a função de coletar, disponibilizar e armazenar as informações. Basicamente o foco é manter em sintonia toda a equipe. c) Gerência de Custos: visa cumprir o planejamento financeiro, ou seja, que o projeto não ultrapasse o orçamento. d) Gerência de Escopo: assegura que no decorrer de todo o projeto tudo o que foi proposto, incluindo o documento descrevendo todo o processo, associando as expectativas e visões dos clientes. Abrange a criação, desenvolvimento e conclusão do escopo, esquema do projeto.

27 27 Gerência de Integração: tem como objetivo unificar os processos, provendo maior facilidade para administrá-los. Nessa etapa, consistem alguns procedimentos que devem ser seguidos, tais como: desenvolvimento do plano do projeto, execução do mesmo, controle geral sobre as mudanças. e) Gerência de Qualidade: distinguir políticas para assegurar a qualidade, podendo utilizar diversos recursos para esse propósito. f) Gerência de Recursos Humanos: organiza a equipe, delimitando suas respectivas responsabilidades. g) Gerência de Riscos: efetua a identificação e medidas de correção dos riscos. Também se preocupa com o impacto que cada risco acarreta sobre o projeto. h) Gerência de Tempo: destina-se em garantir que o projeto seja concluído nos prazos determinado. Nesta etapa, o cronograma é predefinido e articulado pelos membros participantes Ciclo do PMBOK O ciclo do PMBOK é constituído por quatro conjuntos de procedimentos, como mostra a Figura 5, baseada no Guia PMBOK. Figura 5 - Ciclo de atuação do PMBOK sobre uma estrutura

28 28 O ciclo do PMBOK é a forma mais ampla e clara para entender um projeto e suas etapas, pois basicamente todo projeto inicia, planeja etapas e seus elementos, executa podendo ocorrer novamente o planejamento e enfim o processo final. Na seção a seguir será conceituada a prática do COBIT que visa estrutura e dividir em categorias as etapas as serem trabalhadas numa organização. 2.4 COBIT O COBIT (Control Objectives for Information and Related Technology) é uma espécie de guia para a gestão de TI, recomendado pelo ISACF (Information Systems Auditand Control Foudation). Ele é orientado ao negócio, fornecendo informações explícitas para o gerenciamento de processos de acordo com as metas da organização. Sua aparição foi em 1996, quando ocorreu o estabelecimento do IT Governance Institute - ITGI, visando avançar os padrões internacionais referentes à gestão e controle da Tecnologia da Informação no local aplicado (SÓRTICA, 2003). O COBIT foi amplamente utilizado nos últimos anos, porém devido as dificuldade de implantação, que pode ser analisada a partir dos dados retirados da pesquisa do IT Governance Institute realizada em 2006 com os executivos de várias empresas em vários países no mundo. A pesquisa 1 foi divulgada no ano de 2006, os dados estão expressos na Figura 6 reflete os níveis diagnosticados pelos executivos que impedem o crescimento em números elevados (ITGI, 2006). 1 Os dados reais foram convertidos num gráfico exposto na figura 6.

29 29 Figura 6 - Nível de dificuldade na implantação do COBIT. O COBIT foi projetado para atender quatro tipos de público: a) Direção executiva: trabalhar sobre os riscos equilibrando os investimentos. b) Administração do negócio: prover garantia dos serviços oferecidos internamente ou por terceiros além do controle sobre as ações. c) Administração de TI: sustentar os serviços providos, adaptando-se à estratégia da empresa controlando os passos da equipe de TI e dos processos. d) Auditores: aconselhar e expor sua experiência à equipe de TI. O público é a base para o trabalho numa organização que pretende incorporar a prática do COBIT (FAGUNDES, 2004). As atividades numa organização devem passar por mudanças contínuas com o intuito de atender a demanda ou necessidade do seu público alvo. Portanto, ele fornece o direcionamento para tais mudanças, pois visa à integração de toda a estrutura organizacional (SODRÉ, 2007a).

30 Estrutura do COBIT Conforme a Figura 7 mostra, o COBIT é estruturado no modo hierárquico, sendo que cada camada representa um conjunto de atividades ou passos. Figura 7 - Arquitetura do COBIT Os domínios são categorias com diversos processos no seu escopo; os processos são os conjuntos de procedimentos e, por fim, os procedimentos são o passo a passo com atividades na sua composição para pôr em prática algo possível de concretizar (SANTOS, 2009). Então, na busca por atender todas as áreas de uma organização, o COBIT é constituído de quatro domínios, visualmente exposto na Tabela 1. Tabela 1 - Domínio do COBIT DOMÍNIO Planejamento e organização Aquisição e Implementação Entrega e Suporte Monitoramento DESCRIÇÃO Trata-se das estratégias e táticas da organização, identificando como a TI pode contribuir ainda mais para o negócio. Detectar, elaborar e incorporar soluções na organização. Refere-se à entrega dos serviços solicitados, incluindo operações de segurança. Avaliar os processos, para analisar a qualidade atual e promover mudanças destinadas ao aumento da qualidade. Dentro de cada domínio existem vários processos, e estes são de grande importância na organização, pois dinamizam as funções e atividades incorporando todas as áreas

31 31 (comunicação, segurança. riscos e etc.). Portanto, se faz necessário, o detalhamento de cada domínio, para maior compreensão das áreas de cobertura. O domínio Planejamento e Organização tem a pretensão do gerenciamento e controle das ações, de forma a integrar pessoas, organização 2 e tecnologia. Este domínio conta com dez processos, sendo eles: a) Definir planejamento estratégico: visa o alinhamento estratégico da TI com os objetivos do negócio. b) Definir a arquitetura da informação: identificar quais são as informações importantes para a organização, delimitando qual a sua utilidade e sistemas que trabalhará com essa informação. Considera mecanismos para a proteção da informação. c) Definir a direção tecnológica: em cada ambiente numa organização, é necessária a presença de um responsável que fale em nome de todos; na equipe de TI também é imprescindível a escolha de alguém para tomar decisões, comparecer em reuniões, etc. d) Comunicar os objetivos e a direção da TI para a administração da organização: cada equipe ou setor numa organização tem seus objetivos, eles devem ser bem claros e informados a administração da organização juntamente com a apresentação da equipe de direção da TI. e) Gerenciar os investimentos da TI: geralmente, a área de TI recebe uma cota para investir, considerando as necessidades da equipe e da estrutura por ela abrangida. O responsável pela TI, deve definir prioridades para investir, considerando custo e benefícios para cada investimento. f) Avaliar e gerenciar riscos: definir quais são os riscos para a organização, avaliando as consequências de cada um deles e, com isso, definir medidas corretivas para cada um. 2 A organização refere-se à empresa que for utilizar-se do COBIT.

32 32 g) Determinar quais processos envolvem a TI: nem todos os processos são automatizados numa organização, sendo assim, deve estabelecer os processos atendidos pela TI de acordo com a necessidade da organização. h) Gerenciar a qualidade: delimitar meios para verificar a qualidade e eficiência dos processos de TI com foco no cliente incorporando padrões de qualidade na organização. i) Gerenciar projetos: delimitar um plano de ação, descrevendo os passos a serem efetuado, considerando que neste plano deve ser detalhado, identificando quem participará, os riscos, quais as etapas, custo, benefícios e duração. j) Gerenciar recursos humanos: tanto as vagas para a área de TI quanto o pessoal que integra a equipe precisam ser monitorados e deslocados para as funções de acordo com os talentos de cada um, ou seja, cada integrante é destinado para as atividades que coincidem com suas experiências e formação. Trabalha a motivação da equipe e a capacitação profissional dos integrantes da organização. O domínio Aquisição e Implementação é mais estrutural, pois se destina a área de recursos de tecnologia. Este domínio interconecta inovação, manutenção, tecnologia e a organização, como base suplementar na realização dos processos. Este domínio conta com cinco processos, sendo eles: a) Identificar as soluções de automação: de acordo com o segmento da organização, verificar a existência de aplicativos e outras tecnologias para a execução dos processos organizacionais. b) Aquisição de manutenção de software: destina-se à troca de programas ou atualização para versões mais recentes. c) Aquisição e manutenção da estrutura tecnológica: destina se à compra de equipamentos e manutenção dos existentes.

33 33 d) Instalação e certificação de software: tem a finalidade de documentar e certificar a autenticidade dos softwares, verificando o tipo de licenças. e) Gestão de mudanças: é um processo muito complexo, pois define estratégias para gerir o período de mudança numa organização. São delimitadas quais são as mudanças a serem realizadas. O domínio Entrega e Suporte consiste em fazer o elo entre organização, tecnologia, serviços e terceiros. Este domínio conta com treze processos, sendo eles: a) Estabelecer e manter acordos de níveis de serviços: prover a comunicação eficiente entre a direção de TI e os clientes do negócio, estabelecendo os serviços necessários por meios de um acordo definido e documentado que aborda os serviços de TI e os níveis de serviço esperados, incluindo a forma de monitoramento. b) Gerência dos serviços prestados por terceiros: é comum à existência de pessoas ou empresas, que não pertencem à equipe ou à organização, realizar determinadas tarefas e, por isso, há a necessidade de supervisionar e controlar as ações do mesmo na organização. c) Gerenciar a capacidade e o desempenho no ambiente: analisa a estrutura, observando se está de acordo com os recursos existentes podendo estabelecer mudanças para melhorar o desempenho e a capacidade. d) Fornecer garantias de continuidade do serviço: estabelece as formas de manter os serviços disponíveis por tempo indeterminado. A partir de um plano de continuidade, no qual é estabelecida a manutenção dos processos. e) Gerência de segurança dos sistemas: inclui o monitoramento, testes periódicos e a implantação de ações corretivas das deformidades ou dos incidentes de segurança. A gestão eficaz de segurança protege todos os ativos de TI minimizando o impacto sobre os negócios. Utiliza-se de controles de contas de usuários, criptografia e detecção de softwares maliciosos.

34 34 f) Alocar e identificar os custos: identifica os custos, mensurando com transparência cada custo, utilizando recursos de contabilidade. g) Capacitação e treinamento de usuários: caracteriza as necessidades dos membros da organização, fornecendo a capacitação adequada, estipulando uma avaliação do treinamento. h) Assistência aos usuários: é necessário, dependendo do porte da organização, ter uma equipe ou um profissional destinado a atender os usuários, esclarecendo suas dúvidas ou reparando seus erros. i) Gerência de configuração: mantém a integridade de hardware e software, acrescentando a manutenção de equipamentos. Coleta informações sobre configuração dos equipamentos mantendo um registro das mudanças efetivadas. j) Gerência de dados: ajusta a forma de trabalhar com os dados obtidos, limitando o modo de transporte, backup e políticas de segurança. k) Gerência de infraestrutura: verifica o layout organizacional, distribui os recursos de tecnologia de acordo com o alinhamento da estratégia, comporta requisitos de segurança física. l) Gerência de operações: inclui a definição de políticas e procedimentos de operações para o gerenciamento eficiente do processamento de dados, proteção de resultados sigilosos, monitoramento de infraestrutura e manutenção preventiva de hardware. m) Gerência de central de serviços e incidentes: estabelece uma central de serviço, que é a interligação entre o usuário e a TI, para registrar, comunicar, despachar e analisar todos os chamados, incidentes reportados, solicitações de serviços e demanda de informações. n) Gerência de problemas: requer a identificação e classificação dos problemas, analisando as causas e as respectivas soluções. Tem como foco detectar, averiguar e corrigir problemas. Integra o gerenciamento de mudanças e configuração.

35 35 O domínio Monitoração é mais duradouro numa organização, provendo a estabilidade esperada, incorporando mecanismos para verificar se as coisas estão em perfeito funcionamento; desta forma faz a ligação entre tecnologia, metas e controle. Este domínio conta com quatro processos básicos: a) Monitoria e desempenho de TI: introduz ferramentas para verificar o desenvolvimento da TI, possibilitando a detecção de falhas, impulsionando o acréscimo de ações para a melhoria de desempenho. b) Analisar o controle interno: monitorar todas as ações, introduzindo a detecção de exceções, fornecendo relatórios e reporte das exceções de controle; Permite medidas corretivas nos controles internos. c) Promover auditorias independentes: assegurar que as atividades realizadas, os recursos e toda infraestrutura estejam de acordo com as leis regentes. d) Prover a Governança de TI: distinguir, vincular a estrutura de Governança de TI com a Governança organizacional e o ambiente de controle, implementando práticas e responsabilidade. O COBIT define o controle para cada um dos seus processos. Este controle se define com políticas criadas para prover certa garantia de que os objetivos serão alcançados e falhas serão evitadas e corrigidas (ITGI, 2007). Também utiliza de controles gerais, que são os controles abordados na Governança de TI; tais controles estão inseridos nos decorrer dos processos de TI e seus serviços. Os controles gerais são: desenvolvimento de sistemas, gerenciamento de mudanças, segurança, operação de computadores (ITGI, 2007). O COBIT assume que a responsabilidade pelo controle é obrigação da equipe de TI, por isso atribui alguns processos para esse fim. Portanto para a satisfação do negócio (ramo em que a organização atua) com a qualidade esperada, é necessário que as informações atendam a alguns critérios:

36 36 a) Confidencialidade: assegurar que a disposição da informação esteja ao alcance das pessoas autorizadas. b) Conformidade: todas as informações devem seguir as regulamentações previstas pelas leis regentes no país e também à política da organização. c) Disponibilidade: sempre que necessário à informação e os recursos para sua geração devem estar disponíveis. d) Eficácia: a informação deve ser pertinente e relevante aos objetivos do negócio; a informação deve ser disponibilizada aos interessados de forma precisa e consistente de acordo com os prazos estabelecidos. e) Eficiência: todas as informações que forem divulgadas devem seguir critérios como menor custo para exposição e ser de fácil compreensão. f) Integridade: garantir a veracidade das informações de forma que sua exposição esteja completa. Os critérios descritos acima são aplicados em grande parte das práticas e não apenas no COBIT. Os recursos em TI precisam ser gerenciados por um conjunto específico de processos, agregados por domínios, gerando as informações das quais a organização precisa. Os recursos de TI são os aplicativos, a informação, a infraestrutura e as pessoas (ALVES, 2006) Ferramentas para o gerenciamento com o COBIT A ferramenta mais adequada e bem utilizada são os chamados modelos de maturidade, que são utilizados para controlar os processos na área de TI. Esses modelos de maturidade oferecem mecanismos para situar o nível que a organização está; geralmente o modelo de

37 37 maturidade se baseia em atribuir uma pontuação a organização (FAGUNDES, 2004). Os detalhes são apresentados na Tabela 2. Tabela 2 - Modelo de Maturidade do COBIT Pontuação Nome: Descrição 0 Inexistente Falta de um processo 1 Inicial 2 Repetível 3 Processo Definido 4 Gerenciado e Mensurável 5 Otimizado Existe o processo, porém os usuários não seguem um padrão. Os processos seguem uma lógica por diferentes pessoas, não existindo regras formais. Os procedimentos foram definidos e documentados, porém há desvios nos procedimentos. Monitoramento e utilização de aplicações de gerência que forneça a possibilidade de mensurar o desempenho. Os processos foram reformulados aproximando da perfeição, isso com base em resultados fornecidos na implantação de alguma prática. Os elementos que sustentam o modelo de maturidade concentram-se nos seguintes componentes: a) Conscientização e comunicação: destina-se ao entrosamento de todos os membros inseridos na organização, de forma que todos tenham o conhecimento sobre as atividades e o funcionamento geral da organização; b) Planos de procedimentos e políticas: basicamente é um manual do usuário (membro organizacional), no qual contém todas as informações necessárias para agilidade das atividades; c) Responsabilidade e prestação de contas: apresentação de todos os resultados obtidos ou dos recursos utilizados;

38 38 d) Habilidades e experiências: destinar as pessoas adequadas com as atividades a serem exercidas, considerando habilidades para se desenvolver e experiência na atividade a ela destinada; e) Ferramentas e automação: é material para o trabalho, incluindo recursos de tecnologia, tais como: computadores, impressoras, câmeras, e etc.; f) Definição de metas e formas de mensurar o alcançado: é a forma adequada de quantificar e qualificar o desempenho estrutural, apresentando o nível no qual a organização se encontra. Para investir na melhoria dos serviços o uso da biblioteca ITIL é imprescindível, por isso na seção a seguir será tratada exclusivamente dessa biblioteca. 2.5 ITIL A sigla ITIL significa: Information Technology Infrastructure Library (Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação). O ITIL é um conjunto de melhores práticas para aumentar a eficácia no gerenciamento de serviços de TI, proporcionando uma série de características, tais como: qualidade, desempenho, segurança e etc. Essa metodologia foi criada pela secretaria de comércio (Office of Government Commerce, OGC) do governo inglês, através de um estudo desenvolvido pelos consultores e especialistas em Governança. O ITIL é do domínio público, isto é, qualquer individuo pode adquirir e aplicar (OKIMURA, 2006). O ITIL é uma biblioteca, isto é, sua composição são livros que apresentam visões sobre o gerenciamento de serviços por meio de processos. O principal objetivo da criação do ITIL foi modelar algo que fosse possível implantar em qualquer local, independente do ramo do negócio (COSTA, 2006).

39 Metas do ITIL A biblioteca ITIL tem como metas a redução de custos numa organização, melhorando bruscamente seu desempenho, provendo mecanismo que atuam sobre os serviços garantindo sua disponibilidade total, garantindo eficiência nos processos e segurança (SÓRTICA, 2004). Além de promover a centralização do controle, removendo gargalos persistentes na infraestrutura, pois trabalha de modo proativo fazendo alinhamento entre TI e os objetivos do negócio (SILVA, 2007) Estrutura da biblioteca ITIL A estrutura dessa biblioteca no decorrer de seu surgimento sofreu drásticas mudanças. Inicialmente eram 42 livros, que foram reduzidos para cinco lançados em Atualmente continuam os cincos livros. A Figura 8 apresenta o ciclo de livros que compõem a ITIL atualmente.

40 40 Fonte: ITIL Version 3 Service Transition Figura 8 - Composição da Biblioteca ITIL No livro Estratégia de Serviço aborda a integração da TI com o negócio, identificando riscos e oportunidades; no Desenho de Serviço tudo o que foi usado na estratégia de serviço será acoplado para formular um novo serviço ou reformar o existente; na Transição de Serviço evidencia-se o gerenciamento de mudança, pois nesta etapa introduz o serviço na organização; na Operação de Serviços é a prática diária, ou seja, manter efetivo o serviço sem descuidar do suporte e o gerenciamento voltado para falhas. E por fim, nesta junção de etapas descritas em livros há a Melhoria de Serviço Continuada que sinaliza a qualidade, avaliando cada fase do processo por meio de métricas (SANTOS, 2009b).

41 Composição básica da biblioteca ITIL Basicamente, a biblioteca ITIL é composta por disciplinas, sendo elas, táticas e operacionais. A Figura 9 apresenta as disciplinas táticas e operacionais, logo a seguir uma breve explicação sobre cada uma delas. Figura 9 - Composição da Biblioteca ITIL As disciplinas táticas correspondem ao gerenciamento, promovendo meios eficazes para acompanhar e avaliar serviços em geral, o nível tático compõe: a) Gerenciamento de níveis de serviço: estabelece acordos para cumprir prazos, custo e principalmente a qualidade e pode ser aplicado no tratamento com terceiros; b) Gerenciamento de continuidade do serviço: utiliza se de plano estratégico para manter ativos os serviços primordiais na organização;

42 42 c) Gerenciamento financeiro: opera sobre equipamentos e recursos de tecnologia; d) Gerenciamento de capacidade: projeta e distribui os recursos de tecnologia conforme a infraestrutura; e) Gerenciamento de disponibilidade do serviço: visa dar o suporte necessário para manter o serviço ativo de acordo com os custos que isso venha a causar; Enquanto as disciplinas operacionais são responsáveis pelo gerenciamento no nível de remodelagem ou transformações no geral, compreendendo as disciplinas: a) Gerenciamento de incidentes: restabelecer o serviço no menor tempo possível por meio de medidas rápidas e práticas, incluindo tarefas como: detecção de incidentes e registro, classificação do incidente conforme impacto causado; b) Gerenciamento de problemas: tem como foco minimizar a suspensão do serviço, investigando a causa dos incidentes; c) Gerenciamento de configuração: fornece espécie de lista no qual é informado sobre toda a estrutura do serviço, como se fosse uma receita; d) Gerenciamento de mudanças: tem como objetivo planejar e ordenar as mudanças para evitar impactos estruturais e danos tecnológicos; e) Gerenciamento de liberação: fornece meios de controlar todos os recursos, gerências e etc.; podendo ser realizada através de softwares (RODRIGUES, 2006). Com a finalidade de apresentar os principais conceitos englobados na Governança de TI, particularizando as concepções do PMBOK, COBIT e a ITIL, este capítulo tratou exclusivamente dos componentes envolvidos na Governança de TI, caracterizando as peculiaridades de tais conjuntos de boas práticas. No próximo capítulo, será apresentada a composição dos critérios que visa atingir os objetivos descritos na seção 1.2 deste trabalho.

43 43 3 MATERIAIS E MÉTODOS O objetivo deste capítulo é apresentar os critérios das práticas de Governança estabelecidos de acordo com a atuação da organização, especificando os detalhes de grande importância e impacto estrutural. Este capítulo na seção 3.1 descreve brevemente a organização, 3.2 relata os critérios selecionados para a avaliação da organização e 3.3 recapitula as informações contidas no capitulo. 3.1 A Organização O Centro de Operações Integradas funciona em parceria entre a Prefeitura (Guarda Civil Municipal, Defesa Civil, Transportes, Desenvolvimento Social, Saúde), a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros. O COI integra os serviços de emergência do município e faz monitoramento por meio de 232 câmeras distribuídas nas principais vias públicas em todas as regiões do município. Além disso, monitoram os 380 alarmes de áreas públicas, como escolas e unidades de saúde. As primeiras oito câmeras de São José dos Campos em vias públicas foram instaladas em julho de 2000, porém o COI foi inaugurado no dia 10 de dezembro de 2002, quando foram entregues mais 21 câmeras. (PREFEITURA, 2010) 3.2 Critérios para a avaliação O propósito do estudo de caso é atender aos objetivos descritos na seção 1.2, admitindo a identificação do cenário e a avaliação de processos e estrutura possibilitando a elaboração de um cronograma de implantação com as etapas fracas ou inexistentes na organização.

44 Identificação do cenário Primeiramente é necessário identificar em qual cenário encontra se a organização, com base em dois estilos de cenário organizacional, como mostra a Tabela 3 que aponta as características de cada cenário (MAGALHÃES, 2009). Tabela 3 - Cenários da Governança de TI Cenário s/ Governança Cenário c/ Governança Atendimento ao usuário Atendimento ao cliente Comportamento reativo Comportamento proativo Esforço pessoal Esforço repetitivo e medido Foco na tecnologia Foco no processo Gestor de operações Gestor de serviços Sistema manual Sistema automatizado A identificação do cenário pode ocorrer de várias formas, entretanto o uso do método da entrevista com o responsável da organização e o questionário serão o suficiente para determinar o cenário Entrevista Aplicada ao líder da organização, com o objetivo, de detectar a visão gerencial/administrativa possibilitando a identificação do cenário além de reunir informações referentes à organização. A entrevista tem como base os critérios da tabela 3 juntamente com alguns critérios, tais como: a) Comunicação e divulgação. a. Procedimentos de acesso ás informações;

45 45 b. Cada imprevisto ocorrido é comunicado ou divulgado, chegando ao conhecimento de todos; b) Políticas, planos e procedimentos. a. Ter regras estabelecidas para a execução de cada procedimento, ter meios de controlar a situação na ocorrência de falhas; c) Habilidades e experiência. a. Cada função é distribuída de acordo com as habilidades e experiência. d) Responsabilidade e prestação de contas a. Existe reunião, relatório ou alguma forma de mostrar o desempenho e resultados. e) Motivação a. Métodos para motivar funcionários Questionário Foi aplicado um questionário, para análise geral da tecnologia da informação na organização, considerando aspectos estruturais como: disposição funcional e aquisições de novos componentes. O intuito do questionário é prover todas as informações possíveis para analisar a estrutura organizacional. O questionário composto por perguntas do tipo múltiplas escolha, provendo consistência e clareza nas respostas, ou seja, a veracidade das respostas será mensurada de forma objetiva garantindo a integridade (DESHAIES, 1997). No questionário as questões contemplam as premissas: gestão de estrutura - COBIT, gestão de serviços - ITIL e gestão de projetos PMBOK. A premissa é uma nomenclatura para o segmento selecionado, das práticas de Governança de TI, utilizada nesse trabalho. Nesse segmento, contém alguns critérios que fora introduzido no questionário.

46 46 Com o propósito de esclarecer eventuais dúvidas sobre a razão das premissas, a Figura 10 resume o conceito. Figura 10 - Estrutura Hierárquica das Premissas Ao modelar a Governança adequada para a organização em estudo, foram selecionados apenas alguns domínios, disciplinas e áreas de conhecimento, consideradas como vitais a organização, conforme a análise, considerando o fato do estudo de caso ser numa organização pública no qual há inúmeras limitações. Com a finalidade de integrar as mudanças pertinentes na estrutura organizacional, o PMBOK fornece os mecanismos necessários ao tratar de projetos. Sua utilidade é primordial para a gestão de implantação das reformas sugerida pelas práticas de Governança de TI. Na Figura 11 encontra-se a disposição das áreas introduzidas neste trabalho.

47 47 Figura 11 - Disposição dos critérios selecionados do PMBOK Ressaltando, a área gestão de tempo, será abordado na análise dos resultados do questionário, delimitando os prazos das etapas. A escolha do COBIT para análise de estrutura física e organizacional foi justamente por identificar os objetivos da TI e fornecer direcionamento para enquadrar-se as normas em vigência, porém essas normas não serão tratadas nesse trabalho. Na Figura 12 está a disposição dos processos selecionados em cada domínio. Figura 12 - Disposição dos critérios selecionados do COBIT

48 48 Para a avaliação dos serviços (processos) foram selecionados alguns processos da biblioteca ITIL, pelo fato de focar os processos. Conforme a disposição na Figura 13. Figura 13 - Disposição dos critérios selecionados da biblioteca ITIL O papel do PMBOK Considerando o fato de ser uma empresa pública, a gestão de projetos será essencial para formalizar e favorecer a transparência das transações. A aplicabilidade do PMBOK inicia-se nas reuniões previstas e decorre durante toda a implantação, porém desvelam-se nas gestões de tempo, riscos ao projeto de implantação e comunicação. Outra gestão que não está no cronograma, mas é inevitável é a gestão de integração, pois todas as mudanças precisarão se adequar ao ambiente para manter os serviços prestados em pleno funcionamento.

49 49 Ela não foi inclusa pelo fato de ser previsível em ambiente público, pois é comum ocorrer mudanças ou reformas no setor público mantendo nas instalações os mesmos serviços e profissionais, o que ocorre é um improviso para não interferir nas atividades. Esse capítulo teve por finalidade, apresentar a seleção de critérios para analisar a empresa em questão, levantar a maior quantidade de dados, considerando os fatores: empresa pública com limitações burocráticas e financeiras. O próximo capítulo resulta na exposição de todos os resultados, atingidos por meio dos critérios descritos neste capítulo, ressaltando detalhes sobre a escolha desses métodos.

50 50 4 ANÁLISES E AVALIAÇÃO DA EMPRESA Com a finalidade de atender os objetivos descritos na seção 1.2.2, os dados apresentados neste capítulo são os resultados obtidos a partir da aplicação dos métodos pré-selecionados e descritos no capitulo 3 deste trabalho. Este capítulo está organizado como segue: a seção 4.1 descreve a entrevista, 4.2 relata o questionário, a 4.3 menciona a gestão de projetos, 4.4 expõe a gestão de estrutura, 4.5 refere à gestão de serviços, a seção 4.6 apresenta o cenário geral detectado na organização e enfim a seção 4.7 resume todo o capítulo. 4.1 Entrevista A entrevista com o líder da organização teve como finalidade captar as informações que não estavam contidas no questionário. Ela foi aplicada ao responsável pela organização considerando os aspectos informados na seção do texto. a) Comunicação e divulgação. No aspecto acesso externo e interno, foi verificado o tratamento dado na divulgação das informações obtidas em cada atividade realizada pela organização. De acordo com o líder da organização, as informações são divulgadas de acordo com o interesse da parte que solicitou, sendo que o acesso à organização é controlado pelos guardas na portaria. A ocorrência de imprevistos é comunicado ao órgão superior, no caso a Prefeitura, apenas quando o imprevisto insiste em continuar. No entanto, é anotado num caderno de ocorrência o evento em questão. b) Políticas, planos e procedimentos.

51 51 A execução procedimental é estabelecida seguindo o regimento interno conforme a política definida pela Prefeitura. Os órgãos públicos são marcados pelo vínculo político que acarreta uma série de procedimentos burocráticos. Como pode ser visto no Gráfico 1 3, toda a organização está amarrada à politica e procedimentos formalizados pelo órgão superior. Políticas e Procedimentos TOTAL NÃO TOTAL SIM TOTAL EM BRANCO 0% 19% 81% Gráfico 1 Verificação da existência de política para a segurança das informações obtidas durante os serviços prestados A falta de independência detectada por meio das respostas dos funcionários evidencia problemas para resolver situações emergenciais. c) Habilidades e experiência. Um problema existente no órgão é a questão do remanejamento de profissionais. Segundo o responsável pela organização, com frequência ocorre à entrada de novos funcionários, porém não há uma comunicação prévia, por isso atividade é atribuída de acordo com o nível intelectual e hábil do funcionário. 3 A pergunta está resumida, a versão completa se encontra em anexo no final deste trabalho.

52 52 d) Responsabilidade e prestação de contas Na entrevista, foi informado que os dados coletados através das operações são transformados em estatísticas com o uso do programa de computador Microsoft Office Excel. As estatísticas são utilizadas em reuniões com os membros superiores. e) Motivação Em entrevista com o responsável pela organização, ele informou que o método usado para incentivar os funcionários é por meio de elogios e agradecimentos pessoais; desta forma, fica visível a falta de política funcional. 4.2 Aplicação do Questionário Atualmente, o Centro de Operações Integradas está fortemente ligado à Prefeitura Municipal de São José dos Campos, sendo este um gargalo predominante que afeta a independência na atuação da organização. A organização conta com aproximadamente 80 funcionários, dos quais mais de 70% fazem trabalhos externos, como: fiscalização (aplicação de multas e suporte a eventos), rondas e etc. Com o propósito de avaliar a situação do órgão, foi aplicado um questionário. O questionário foi impresso e entregue aos funcionários do Centro de Operações Integradas (COI) no mês de agosto; o mesmo foi composto por 16 questões com o objetivo de avaliar a organização, verificando o nível de Governança de TI. Conforme o gráfico 2, uma parcela de 25% dos funcionários respondeu às questões, devido ao fato de que vários funcionários ficam em circulação pela cidade.

53 53 90 Total de Respostas Não responderam Responderam Gráfico 2 - Demonstrativo de respostas obtidas com a aplicação do questionário De acordo com o Capítulo 3, foram utilizadas as premissas do PMBOK (Figura 11), as premissas do COBIT (Figura 12) para análise de comunicação e riscos e da biblioteca ITIL (Figura 13) definidas como primordial em qualquer organização. Os resultados obtidos, a partir do questionário, estão expostos nas subseções a seguir, eles estão dispostos de acordo com a premissa investigada pelo questionário e entrevista. Inicialmente, são apresentados os comentários adicionais do questionário. 4.3 Gestão de Projetos A gestão de projetos é uma nomeação atribuída ao conjunto de áreas tratadas pelo PMBOK, na qual visa à transparência na incorporação das práticas da biblioteca ITIL e COBIT. Sua função é exercer todo aparato nas implantações, ou seja, tem o papel de gerir a introdução dos domínios e disciplinas neste trabalho.

54 54 O PMBOK conta com nove áreas, porém este trabalho focará apenas três, pois são consideradas básicas em qualquer projeto com ou sem conhecimento do PMBOK Áreas: gerenciamento de tempo O gerenciamento de tempo abrange os processos necessários para realizar uma determinada atividade, num certo período. Utilizando de um cronograma detalhado sobre os passos a serem realizados, a gestão do tempo considerará uma faixa de tempo mínimo para a realização de implantações. No cronograma a gestão de tempo tem seu início juntamente com a etapa planejamento e organização da prática do COBIT, que será detalhado mais a frente. A gestão de tempo conta com os seguintes passos: a) Reunião com os principais líderes para esquematizar todas as mudanças a fim de estabelecer prazos conforme as mudanças, burocracia, pessoas e finanças. b) Documentar todas as decisões para facilitar a cobrança de prazos e evitar mudanças fora do escopo Áreas: gerenciamento de comunicação É imprescindível a comunicação em todos os setores, por isso, na implantação de práticas de Governança de TI, o uso do conhecimento em comunicação tem como base a transparência dos fatos. Um fato identificado em relação à comunicação é que as informações não são explícitas, principalmente em relação ao sistema, como visto no Gráfico 3 isso implica na implantação,

55 55 pois se não houver conformidade e transparência, o sucesso na implantação e nos serviços prestados não ocorrerá. Comunicação na organização TOTAL NÃO TOTAL SIM TOTAL EM BRANCO 0% 37% 63% Gráfico 3 - Demonstrativo do nível de comunicação em relação ao acesso às informações No cronograma a gestão de comunicação tem seu início juntamente com a etapa planejamento e organização e a gestão de tempo, contendo os seguintes passos: a) Reunião com os principais líderes, formalizar quem são os interessados no projeto; b) Definir como será a comunicação entre equipe, chefia e coordenação do projeto; c) Documentar todas as decisões e disponibilizá-las aos interessados Áreas: gerenciamento de riscos Os riscos são inerentes a qualquer projeto, por isso um gerenciamento voltado para essa área tem como meta identificar os riscos durante e após a implantação, propondo medidas corretivas do projeto.

56 56 No COI foi identificado conforme o Gráfico 4, que não há um gerenciamento de riscos, isso implica na roteirização de medidas e de controle. Gráfico 4 Demonstrativo do tratamento dados aos incidentes que ocorrem na organização Um projeto, nem sempre segue o que foi estabelecido ou acentua mudanças drásticas na rotina do local, a gerencia de riscos é capaz de ver além das fronteiras e perceber quais os benefícios e riscos. No cronograma a gestão de riscos tem seu início juntamente com a etapa planejamento e organização e a gestão de tempo e gestão de comunicação. Inclui a identificação e plano de contingência para mediar perante a ocorrência de um ou mais riscos além dos seguintes passos: a) Através de uma reunião com os principais líderes para identificar quais são os riscos eminentes ao projeto de acordo com os objetivos do negócio; b) De acordo com os riscos detectados formalizar um plano de contingencia criterioso no qual seja possível ter medidas para cada risco ao projeto;

57 57 c) Documentar e disponibilizar os riscos do projeto aos interessados e responsáveis pelo projeto. Neste trabalho a gestão de riscos se perpetuará a identificação e plano de saída na ocorrência de um ou mais riscos. 4.4 Gestão de Estrutura A gestão de estrutura é uma nomeação para um conjunto, que acopla os domínios, fundamentados pelo COBIT. Conforme o segmento da organização alguns processos foram descartados devido ao fator empresa-pública. A gestão de estrutura, neste contexto, tem a finalidade de avaliar os procedimentos organizacionais na empresa em questão, acentuando no cronograma as etapas necessárias para a resolução dos pontos fracos Domínio: aquisição e implementação Nesse domínio, foi selecionado o processo Adquirir e manter infraestrutura tecnológica conforme a Figura 12 com o propósito de identificar a burocracia e ineficiência neste processo. Este processo favorece a projeção de aplicações, ressaltando a utilização de mecanismos para controle interno. Foi detectado por meio da pesquisa e entrevista que a organização tem planos para a expansão e modernização da infraestrutura tecnológica, conforme o Gráfico 5, porém estes planos são de longo prazo, mantendo as dificuldades atuais por tempo indeterminado.

58 58 Aquisição Tecnológica TOTAL NÃO TOTAL SIM TOTAL EM BRANCO 4% 15% 81% Gráfico 5 - Resultados referente à aquisição da infraestrutura tecnológica e expansão da organização O fator que impede a concretização de planos é em relação aos recursos financeiros, pois o COI é altamente ligado a Prefeitura não possuindo recursos próprios. Um detalhe importante é a automação de processos, na organização 41% das atividades procedimentais são realizadas manualmente, desta forma pode se dizer que o serviço manual representa mais de 25% da estrutura organizacional. Portanto no cronograma, a premissa aquisição e implementação têm seu início após o planejamento e organização e a premissa recursos humanos, pois uma vez definido a composição de pessoas envolvidas na efetivação do projeto de mudanças, resta estudar e concretizar o meio físico (espaço, equipamentos...etc). A premissa aquisição e implementação contempla o processo do COBIT Adquirir e Manter Infraestrutura Tecnológica, e dentro desse processo há as seguintes etapas: a) Fazer um levantamento de toda composição tecnológica, incluindo todos os dispositivos (câmeras, telefone, computadores, impressoras...); b) Analisando os dados do levantamento, apontar quais dispositivos/equipamentos precisam de manutenção ou inovar;

59 59 c) Verificar a melhor maneira de realizar a transição sem causar paralisação total dos serviços; d) Documentar todas as trocas e reparos Domínio: entrega e suporte Conforme a Figura 12 foram selecionado os processos de gerência de desempenho e gerência de capacidade dos serviços do domínio Entrega e Suporte, para verificar como é o nível e a qualidade nas operações do COI. Devido à necessidade de gerenciar o desempenho e a capacidade dos recursos de TI, que requer análises críticas e periódicas do desempenho e da capacidade atuais dos recursos de TI, de forma a proporcionar resultados contundentes que auxiliem no aperfeiçoamento do processo em questão. Todavia, a gerência de capacidade dos serviços, provê e requer o desenvolvimento, manutenção e teste de um plano de continuidade de TI, armazenamento de cópias de segurança (backup) em instalações remotas (offsite), toda uma infraestrutura capaz de acomodar os processos decorrentes de uma expansão tecnológica e estrutural. Como resultado em relação aos mecanismos para mensurar o desempenho, obteve-se o percentual de 56% (conforme Gráfico 6) apontando que a empresa tem mecanismo para mensurar seu desempenho, isto se deve ao fato de trabalhar com chamadas de emergência das quais em termos quantitativos pode se ter um controle. Ressaltando que o desempenho é mensurado na forma quantitativa (quantidade de casos atendidos) e não pela qualidade do serviço prestado.

60 60 Mensurar Desempenho TOTAL NÃO TOTAL SIM TOTAL EM BRANCO 7% 37% 56% Gráfico 6 Demonstrativo do uso de mecanismos para mensurar o desempenho Dessa forma conclui-se que o resultado obtido apresenta uma situação regular, pois a eficiência consiste em mensurar nos dois modos: quantitativo e qualitativo. A capacidade do serviço se entrelaça com a continuidade do mesmo, por isso em relação à continuidade dos serviços, conforme o Gráfico 7 foi detectado que não há como realizar com eficiência, os procedimentos na ocorrência de imprevistos; O fato, é que dependendo do imprevisto, algumas atividades podem ser realizadas através do telefone, desde que este esteja em seu perfeito funcionamento, caso contrário, às atividades ficam suspensas.

61 61 Continuidade dos Serviços TOTAL NÃO TOTAL SIM TOTAL EM BRANCO 0% 44% 56% Gráfico 7 Verificação de meios para manter os serviços na ocorrência de imprevistos Embora o telefone seja um meio importante e capaz de resolver diversas questões, em qualquer setor ele não atende ao serviço de monitoria de câmeras realizado pelo COI. Por isso no cronograma a premissa gestão de desempenho e capacidade designa a mensurar o desempenho e a capacidade operando juntamente com a premissa monitorar e avaliar. O que diferencia uma da outra é o fato de que na gestão de desempenho e capacidade o foco central são os recursos de tecnologia, ou seja, trabalha sob o olhar da demanda, necessitando de meios para calcular o desempenho e assim estabelecer metas contundentes a capacidade (o quanto o sistema comporta em questão de tempo e tamanho). a) A partir de uma reunião com a cúpula administradora da empresa em questão determinar: a. Alocação de recurso que contribua para o desempenho; b. Em junção a gestão de recursos humanos para direcionar profissionais com o perfil da tecnologia em uso. b) Definir a meta máxima em que o sistema consegue operar sem danos.

62 Domínio: monitorar e avaliar O domínio monitorar e avaliar estabelece um programa capaz manter controles internos não apenas de TI, mas em âmbito geral. Esse processo inclui o monitoramento e controle sobre recursos além de identificar ações de melhorias. Esse domínio opera sobre diversos processos, dos quais apenas o processo controle interno, visando a detectar o nível de responsabilidade com os recursos na organização foi verificado na organização. A organização é dependente da Prefeitura Joseense, na ocorrência de problemas na infraestrutura tecnológica, o responsável pela organização comunica à equipe de TI da Prefeitura, desta forma, fica a mercê da Prefeitura. Em entrevista com o líder da organização foi detectado que há controle patrimonial e não sobre os recursos tecnológicos. Conforme o Gráfico 8, a organização apresenta um empate, pois os que responderam sim se referenciaram ao controle de patrimônio. Gráfico 8 - Controle sobre recursos e pessoas

63 63 Os únicos controles internos detectados são em relação ao patrimônio, controle de acesso à organização e aos recursos nela encontrados, ou seja, os movimentos realizados com equipamentos e utilização dos recursos são controlados, porém não há um controle especializado como forma de análise no gerenciamento de TI. Para fins de melhoria continuada e obter um retorno quantitativo e qualitativo do serviço prestado, a premissa monitorar e avaliar permite uma gerência exclusiva para mensurar a qualidade no serviço relacionando profissionais, clientes e tecnologia; Nesta etapa nasce para a organização o conceito cliente, esquecendo-se da posição usuário; esta premissa inicia após toda a modelagem de gerencia de riscos, aquisição e implementação, visto que, ela acrescenta e reforma conceitos. No cronograma essa premissa conta com os seguintes passos: a) A partir de uma reunião com a cúpula administradora da empresa em questão determinar: mecanismos capazes de monitorar o sistema, registrando os eventos. b) Introduzir os mecanismos; c) Documentar todos os mecanismos introduzidos Domínio: planejamento e organização O domínio planejamento e organização visam integrar toda a infraestrutura de TI, concentrando investimentos, qualidade, comunicação e avaliação de riscos inerentes a TI. Este domínio é primordial para se trabalhar com grandes quantidades de informações. Tendo em vista que a organização é uma empresa pública, trabalha no segmento de segurança e a rotatividade funcional é constante, foram selecionados os processos gerência de riscos e gerência de recursos humanos.

64 64 No processo gerência de riscos, ficou evidente que a organização tem falhas no nível de segurança, conforme o Gráfico 9 que mostra claramente que a organização em questão está ciente de seus riscos. Conhecimento do Riscos TOTAL NÃO TOTAL SIM TOTAL EM BRANCO 0% 19% 81% Gráfico 9 Verificação do conhecimento dos riscos presentes na organização O percentual de 81% é alto, por isso, com o intuito de averiguar se existem procedimentos corretivos, que combatam as vulnerabilidades porque estas geram os riscos, foi detectado conforme o Gráfico 10 que há medidas reparatórias, mas em entrevista o responsável afirmou que são provisórias. Procedimentos para resolver vulnerabilidades TOTAL NÃO TOTAL SIM TOTAL EM BRANCO 15% 15% 70% Gráfico 10 Demonstração da existência de procedimentos não formalizados para resolver as vulnerabilidades presentes

65 65 Outro fator extremamente importante é o impacto gerado pela ocorrência ou efetividade do risco; considerando as métricas: baixo, médio e forte impacto, obteve-se como resultado os valores expressos no Gráfico 11 que mostra um impacto de proporções médias. TOTAL EM BRANCO BAIXO IMPACTO MÉDIO IMPACTO FORTE IMPACTO 4% 26% 15% 55% Gráfico 11 - Proporção do Impacto na ocorrência de um ou mais riscos sobre a organização O impacto pode variar de acordo com o tipo de risco, sendo capaz de provocar danos irreparáveis. Na ocorrência de um ou mais riscos no COI seu funcionamento fica comprometido, pois sua ferramenta de trabalho são justamente os fatores de riscos. Por isso a premissa planejamento de organização estabelece, a nível gerencial e metódico toda a coordenação de serviços, pessoas e recursos tecnológicos. Nesse trabalho está contida nos seguintes passos: a) Reunir com os principais líderes para esquematizar todas as etapas; b) Definir o objetivo do negócio, estabelecendo metas e meios para alcança-lo; c) Identificar os pontos conflitantes e estudar o meio adequado de resolvê-los; d) Delimitar juntamente com a premissa de recursos humanos os cargos e funções;

66 66 e) No planejamento inclui infraestrutura, recursos e pessoas; Direciona recursos de acordo com a necessidade local. 4.5 Gestão de Serviços A gestão de serviços é uma nomeação atribuída ao conjunto de disciplinas tratadas pela ITIL, Nas disciplinas há a divisão entre serviços táticos e operacionais, contudo neste trabalho, foram descartados alguns processos das disciplinas aqui relacionadas. A gestão de serviços, neste contexto, tem a finalidade de avaliar os serviços em atuação na organização, sendo o alvo das subseções a seguir. Como o ITIL trata de disciplinas táticas, ou de planejamento, e operacionais. Neste trabalho considerou apenas o gerenciamento de nível de serviço na categoria tática, devido ao fator empresa pública que contém além de limitações de espaço e finanças, o tempo é uma peça chave no contexto problema-solução. Enquanto nas disciplinas Operacionais, a seleção conteve o gerenciamento de problemas e gerenciamento de incidentes, pois qualquer organização está sujeita a ocorrência de incidentes e problemas. O que diferencia incidentes de problemas é a questão de que um conjunto de incidentes evidencia um problema ou a constância de um incidente evidencia um problema. Incidentes e problemas são comuns a qualquer ambiente, por isso é necessário um cuidado especial com esse serviço para garantir a eficiência e transparência nas operações (SANT ANNA, 2008).

67 Disciplinas Táticas: Gerenciamento de Serviços Em entrevista ao responsável pela organização, foi possível notar que o único retorno é o volume de ocorrências atendidas, sem considerar o caso da qualidade na realização do serviço, o atendimento e perspicácia para resolução de problemas. Portanto no cronograma, essa premissa esta voltada para acordos referentes ao nível do serviço prestado, incluindo os serviços de terceiros, com essa premissa o administrador ou responsável pela empresa poderá ter o controle sobre todos os serviços. Esta premissa inclui os seguintes passos: a) A partir de uma reunião com a cúpula administradora da empresa em questão determinar: a. Avaliar os serviços prestados pela organização; b. Estabelecer metas para serem atingidas de acordo com os resultados da avaliação; c. Averiguar que estas metas sejam cumpridas. b) Documentar as metas e meios utilizados na avaliação Disciplinas Operacionais: Gerenciamento de Incidentes Ficou proeminente que o COI tem alguns métodos de saída ou fuga. De acordo com o responsável pela organização esse plano de fuga depende do incidente, sendo uma saída não oficializada e sim improvisada.

68 68 No questionário obteve-se como resposta (Gráfico 12) que de todos os incidentes ocorridos foram métodos criativos e não oficializados, ou seja, uma adaptação conforme o imprevisto para permitir a continuidade do serviço, isso fica visível. Gráfico 12 Análise do ponto de vista dos funcionários em relação ao gerenciamento de incidentes na organização Um detalhe de grande importância é que medidas improvisadas podem causar danos mais desastrosos. Por isso, a premissa tem como objetivo tratar os incidentes e com isso evitar os problemas, é uma premissa de alto valor, pois permite manter com segurança os serviços prestados. Esta premissa inclui as seguintes etapas: a) Documentar todos os incidentes; b) Estabelecer um plano de ação imediata na ocorrência do incidente; c) Documentar a medida usada do incidente Disciplinas Operacionais: Gerenciamento de Problemas O gerenciamento de problemas, isto é a análise para a descoberta da causa do incidente, é importante para garantir que o incidente volte a repetir (SANT ANNA, 2008).

69 69 O COI, não tem um gerenciamento de problemas, o que impede o combate aos incidentes, em entrevista como o responsável pela organização, foi declarado que no geral, quando se resolve um incidente o serviço continua, não havendo uma disposição em saber a causa. No caso de equipamentos, se o incidente se repetir é então comunicado a equipe de TI da Prefeitura para analisar e resolver a questão. O gerenciamento de problemas visa neutralizar os incidentes, pois nele é efetuada a investigação das causas que alavancam a recorrência dos incidentes. No cronograma, esta premissa contribui para redução de falhas, e conta com os seguintes passos: a) Com a documentação de todos os incidentes, averiguar a causa; b) Estabelecer um padrão para quando ocorrer o mesmo problema já ter uma solução; c) Documentar o padrão; d) Disponibilizar aos profissionais; 4.6 Informações adicionais ao questionário Os principais comentários inseridos no verso do questionário foram em relação ao sistema: a) Uma pane implicaria significativamente no aumento do tempo para a transmissão de informações, afetando o atendimento. b) Uma pane, afeta o deslocamento de viaturas e pessoas, dificultando a fluidez do trânsito. c) Caso haja a paralisação de algum dispositivo ou mesmo as câmeras é possível realizar o serviço precariamente por meio de rádio. d) As áreas mais afetadas com uma pane são as de alarme e monitoria.

70 O Cenário Antes de apresentar o cronograma, vale ressaltar o cenário detectado, conforme a tabela 3 da seção 3.2.1, o COI conta com uma infraestrutura arrojada, na qual há incidência de diversas limitações. O cenário identificado foi insatisfatório, como visto na Figura 14: a organização apresenta mais tópicos do cenário sem Governança do que o cenário com Governança. Figura 14 Cenário da Organização: As áreas sombreadas de preto correspondem aos pontos detectados na organização. A partir do cenário e das informações coletadas através da entrevista e questionário, o próximo capítulo apresenta o cronograma explicando cada passo para usa implantação. Neste capitulo foi apresentado todos os resultados da análise e avaliação no Centro de Operações Integradas de São José dos Campos com base nas gestões de estrutura e de serviços, identificando o cenário da organização.

71 71 5 RESULTADOS Com a finalidade de atender os objetivos descritos na seção 1.2.2, este capitulo apresenta como resultado final o cronograma de implantação da seleção de práticas descritas no capitulo 3 e em conjunto com os resultados do capítulo 4. Este capítulo está organizado como segue: a seção 5.1 descreve a entrevo cronograma, 5.2 mostra o cronograma sob o foco da gestão de projetos, 5.3 expõe o cronograma sob o foco da gestão de estrutura, 5.4 refere à gestão de serviços e a 5.5 faz um breve resumo sobre o capítulo. 5.1 Cronograma A partir dos critérios utilizados para a análise, estamos sugerindo à gestão municipal de São José dos Campos-SP, um cronograma viável para implantação das práticas de Governança de TI. Seguindo uma estrutura lógica na demarcação de passos, tal como na Figura 15. Figura 15 - Composição do cronograma

72 72 No cronograma (Figura 16) esta distribuída logicamente, os tipos de gestão que compõe este trabalho. Ele utiliza um intervalo mínimo de seis meses para exemplificar os passos mínimos a serem introduzidos na organização em estudo.

73 Figura 16 - Cronograma de Implantação 73

74 74 No geral, o fator principal de um cronograma é focar o tempo para cumprir tarefas, por isso o prazo estipulado nas atividades presume a limitação de tempo e burocracia vigente no setor público, além de priorizar apenas os pontos mais problemáticos diagnosticado na organização. Cada etapa deve ser documentada e divulgada aos interessados, pois isso facilita a interação dos envolvidos além de contribuir para a transparência nas operações. Por isso, para o entendimento do cronograma, foram divididas as etapas conforme a prática utilizada Prazos O prazo estipulado em todo o cronograma foi de seis meses, iniciando de janeiro a junho. É um prazo relativamente curto, porque as mudanças sugeridas não são em longo prazo, isto é, poderiam ser feitas num intervalo menor, mas devido a burocracia e modelo politico da organização o prazo de seis meses se mostra suficiente; por causa do modelo politico, no qual a decisão cabe a vários e não apenas um membro que no decorrer das etapas há reuniões. 5.2 Cronograma: A Gestão de Projetos A gestão de projetos foi convencionada conforme a Figura 17 utilizando se do PMBOK, privilegiando apenas as três áreas (tempo, comunicação e riscos). Figura 17 Cronograma sob o focado no PMBOK A seção 5.3 tratará da gestão de estrutura com um posicionamento voltado para recursos e pessoas.

75 Cronograma: A Gestão de Estrutura A gestão de estrutura foi convencionada conforme a Figura 18 utilizando se do COBIT, contemplando os quatros domínios excluindo vários processos devido aos fatores tempo, dinheiro, política. Figura 18 - Cronograma sob o foco do COBIT O prazo estipulado na gestão de estrutura varia de acordo com as premissas, tendo seu inicio em janeiro e término em junho, o que realmente muda é o inicio e termino de cada premissa. 5.4 Cronograma: A Gestão de Serviços A gestão de serviços foi convencionada conforme a Figura 19 utilizando-se da biblioteca ITIL, contemplando duas disciplinas táticas e uma operacional; Figura 19 Cronograma sob o foco da biblioteca ITIL

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