Peculiaridades dos DER. Gerenciamento de Dados e Informação. Peculiaridades dos DER. Peculiaridades dos DER

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1 Gereciameto de Dados e Iformação Costrução de Diagrama ER Ferado Foseca Aa Carolia Robso Fidalgo CI.ufpe.br Peculiaridades dos DER Diagrama formal, preciso e ão ambíguo Diferetes leitores de um mesmo DER devem sempre eteder exatamete a mesma coisa DER pode ser usado como etrada de uma ferrameta CASE Fudametal: todos os evolvidos devem estar treiados a sua perfeita compreesão Risco: sub-utilização, servido apeas como ferrameta para apresetação iformal de idéias CI.ufpe.br 2 Peculiaridades dos DER Tem poder de expressão limitado Apreseta apeas algumas propriedades de um BD Pode ser ecessário que muitas propriedades desejáveis do BD sejam aotadas adicioalmete ao DER Pouco poderoso para expressar restrições de itegridade referetes a regras de egócio Foi cocebido para o projeto da estrutura de um BD relacioal Peculiaridades dos DER Tem poder de expressão limitado (Cot.) Adaptado de [C. Heuser- Projeto de Baco de Dados, Sagra Luzzatto, 2004, 5ª edição] CI.ufpe.br 3 CI.ufpe.br 4 Peculiaridades dos DER Diferetes DER podem ser equivaletes Expressam a mesma abstração da realidade Para fis de projeto de BD, dois DER são equivaletes se geram o mesmo esquema lógico de BD Peculiaridades dos DER Diferetes DER podem ser equivaletes (Cot.) Exemplo de DER equivaletes Relacioameto m: (: o EERCASE) Relacioameto m: como etidade CI.ufpe.br 5 CI.ufpe.br 6

2 Peculiaridades dos DER Diferetes DER podem ser equivaletes (Cot.) Mapeameto m: em etidade O Relacioameto m: é trasformado em uma etidade X X é associada às etidades do relacioameto m: origial (relacioameto fraco) O idetificador de X é a composição dos idetificadores das etidades do relacioameto m: origial + o idetificador do relacioameto m: origial (se houver) A cardialidade máxima para X é sempre. A cardialidade míima depede do ceário A cardialidade para etidades origiais é sempre (,) CI.ufpe.br 7 Critérios para Costrução de DER Atributo X Etidade Como modelar a agêcia de uma cota? Atributo? Etidade? CI.ufpe.br 8 Critérios para Costrução de DER Critérios para Costrução de DER Atributo X Etidade (Cot.) Como modelar os telefoes de um cliete? Atributo? Etidade? Atributo X Etidade (Cot.) Critérios para decisão Se o costrutor estiver viculado (associado) a outros costrutores Etidade Caso cotrário Atributo CI.ufpe.br 9 CI.ufpe.br 0 Critérios para Costrução de DER Atributo X Geeralização/Especialização Como modelar o tipo de um cliete? Atributo? Geeralização / Especialização? Critérios para Costrução de DER Atributo X Geeralização/Especialização (Cot.) Critérios para decisão Se o costrutor possuir propriedades particulares para diferetes istâcias ou estiver viculado a outros costrutores Etidades (Geeralização / Especialização) Caso cotrário Atributo CI.ufpe.br CI.ufpe.br 2 2

3 Critérios para Costrução de DER Evitar atributos opcioais Atributos opcioais idicam subcojutos de etidades que são modelados mais corretamete por meio de especializações Critérios para Costrução de DER Relacioameto X Etidade Como modelar uma cota correte? Relacioameto? Etidade? O modelo acima permite que um cliete teha CPF e CNPJ ao mesmo tempo, bem como sexo e cotrato CI.ufpe.br CI.ufpe.br social. Ele ão expressa que combiações são permitidas. 3 4 Critérios para Costrução de DER Relacioameto X Etidade (Cot.) Critérios para decisão Se ão existe atributos para o costrutor Relacioameto Se existe um idetificador explícito para o costrutor Etidade O costrutor tem atributos, mas ehum é idetificador aalisar cada caso Critérios para Costrução de DER Relacioameto Terário X Etidade Associativa Como modelar Cliete, Cota e Promoção? Etidade Associativa? Relacioameto Terário? CI.ufpe.br 5 CI.ufpe.br 6 Critérios para Costrução de DER Relacioameto Terário X Etidade Associativa (Cot.) Critérios para decisão Se existe a obrigatoriedade de relacioar todas as etidade simultaeamete Relacioameto Terário Caso cotrário Etidade Associativa Verificação do Modelo Uma vez costruído, um modelo ER deve ser validado e verificado A verificação é o cotrole de qualidade para garatir um bom modelo Um bom modelo ER deve Ser completo Ser correto Ser livre de redudâcia Refletir o aspecto temporal Evitar etidades isoladas CI.ufpe.br 7 CI.ufpe.br 8 3

4 Ser Correto Modelar com fidelidade a realidade Erros comus Sitático ão respeitar as regras de costrução EX: associar relacioameto com atributos ou com outro relacioameto São evitados por boas ferrametas CASE Erros comus (Cot.) Sitático (Cot.) CI.ufpe.br 9 CI.ufpe.br 20 Erros comus (Cot.) Semâtico retratar a realidade com icosistêcia EX: Estabelecer associações icorretas Semâtico (Cot.) EX2: Especificar um objeto ora como etidade, ora como atributo CI.ufpe.br 2 CI.ufpe.br 22 Semâtico (Cot.) EX3: Usar o úmero icorreto de etidades em um relacioameto Ser Completo Expressar todos os requisitos do usuário O modelo deve retratar todos os dados requisitados pelo usuário Este critério só pode ser verificado por um especialista do domíio Recomeda-se evolver o usuário CI.ufpe.br 23 CI.ufpe.br 24 4

5 Ser Completo (Cot.) Formas de verificar Os dados que devem ser obtidos do BD estão presetes? Todas as trasações sobre o BD são apoiadas pelo modelo? Neste caso em particular, lembrar-se que o modelo ER tem pouco poder de expressão Ser livre de redudâcia Ser míimo (sem duplicidade) Alterativas sobre o que fazer com costruções redudates Não devem aparecer o modelo ou Devem ser explicitamete documetadas como redudates Relacioametos redudates Não há perda de iformação ao retirá-los São resultado da combiação de outros relacioametos etre as mesmas etidades (já estudado) CI.ufpe.br 25 CI.ufpe.br 26 Ser livre de redudâcia (Cot.) Atributos redudates são atributos deriváveis a partir da busca e/ou cálculo de outros atributos Podeserobtidoapartir da cotagem das ocorrêcias de cotas por agêcia Isto é um modelo coceitual ER! chave estrageira só existirá em modelo lógico relacioal CI.ufpe.br 27 Refletir o aspecto temporal Possuir um histórico Certas aplicações exigem que o BD guarde o histórico dos dados Dados temporais Dados que mudam ao logo do tempo e para os quais o BD deve mater um histórico Tipos de dados temporais Atributos cujos valores modificam ao logo do tempo Relacioametos que modificam ao logo do tempo CI.ufpe.br 28 Refletir o aspecto temporal (Cot.) Valores de atributos que mudam ao logo do tempo BD cotedo o histórico das médias dos saldos. Permite Iformar ovo saldo médio sem sobrescrever o aterior! Refletir o aspecto temporal (Cot.) Relacioametos que mudam ao logo do tempo Ceário : Relacioameto : temporal Coverter o atributo em etidade Fazer relacioameto : ou m: Coverter : em : BD cotedo apeas o saldo médio atual Acrescetar idetificador temporal CI.ufpe.br 29 Acrescetar idetificador temporal a Etidade CI.ufpe.br 30 5

6 Refletir o aspecto temporal (Cot.) Relacioametos que mudam ao logo do tempo Ceário 2 : Relacioameto : temporal Refletir o aspecto temporal (Cot.) Relacioametos que mudam ao logo do tempo Ceário 3 : Relacioameto : temporal Coverter : em m: Coverter : em m: Acrescetar discrimiador temporal o relacioameto Acrescetar discrimiador temporal o relacioameto BD armazeado apeas o Título de Capitalização atual BD armazeado o histórico de Títulos de Capitalização. Permite iformar ovo TC sem CI.ufpe.br sobrescrever o aterior! 3 BD armazeado apeas a gerete atual BD armazeado o histórico de geretes. Permite repetir um gerete sem sobrescrever o aterior! CI.ufpe.br 32 Refletir o aspecto temporal (Cot.) Relacioametos que mudam ao logo do tempo Ceário 4 : Relacioameto : temporal Refletir o aspecto temporal (Cot.) Relacioametos que mudam ao logo do tempo Ceário 5 : Relacioameto m: temporal Coverter : em m: Aalisar migração de atributos Trasformar atributo temporal em discrimiador BD armazeado apeas a cesta de ivestimeto atual Acrescetar discrimiador temporal BD armazeado o histórico de cestas de ivestimeto. Permite repetir uma cesta sem sobrescrever a aterior! CI.ufpe.br 33 BD armazeado os produtos que as cotas têm atualmete BD armazeado o histórico dos produtos por cota. Permite repetir um produto sem sobrescrever o aterior! CI.ufpe.br 34 Evitar etidades isoladas São etidades que ão se relacioam com outras Caso raro Sempre que possível deve ser evitado Exemplo A estratégia a ser implatada depede da pricipal fote de iformação para o processo As fotes de iformação podem ser obtidas a partir de Descrições de dados existetes Estratégia Egeharia Reversa Estratégia Bottom-up Cohecimeto de especialistas Estratégia Top-dow Estratégia Iside-out CI.ufpe.br 35 CI.ufpe.br 36 6

7 Descrições de dados existetes Estratégia de Egeharia reversa (Sistema Automatizado) Usa-se ferrametas CASE Estratégia Bottom-Up: (Sistema ão Automatizado) Partir dos coceitos mais detalhados até os mais abstratos Bottom-Up/Etapa : Modelagem Superficial Nesta etapa o modelo tem poucos detalhes Passos Eumeração dos pricipais atributos Agregação dos atributos por etidades Idetificação dos relacioametos (cardialidade máxima) e hierarquias de geeralização/especialização etre as etidades Determiação dos atributos dos relacioametos Determiação dos idetificadores de etidades e relacioametos Verificação dos aspectos temporais do modelo CI.ufpe.br 37 CI.ufpe.br 38 Bottom-Up/Etapa 2: Modelagem Detalhada Nesta etapa acresceta-se os domíios dos atributos, as cardialidades míimas e faz-se a validação iicial do modelo Passos Adicioa-se os domíios dos atributos Defie-se as cardialidades míimas dos relacioametos Especifica-se restrições de itegridade que ão podem ser represetadas pelo modelo ER CI.ufpe.br 39 Bottom-Up/Etapa 3: Validação do Modelo Nesta etapa faz-se a validação do modelo Passos Procura-se costruções redudates ou deriváveis para elimiar Valida-se o modelo com o usuário CI.ufpe.br 40 Cohecimeto de especialistas Top-Dow Parte dos coceitos mais abstratos até os mais detalhados Passos Eumeração das etidades Idetificação dos relacioametos (cardialidade máxima) e hierarquias de geeralização/especialização etre as etidades Determiação dos atributos de etidades e relacioametos CI.ufpe.br 4 Top-Dow Passos (Cot.) Determiação dos idetificadores de etidades e relacioametos Verificação dos aspecto temporal do modelo O restate dos passos é o mesmo da estratégia Bottom-Up CI.ufpe.br 42 7

8 Cohecimeto de especialistas (Cot.) Iside-out Parte-se dos coceitos cosiderados mais importates e, gradativamete, se vai adicioado coceitos periféricos Passos Iicia-se com uma etidade cosiderada importate (que se supõe ter muitos relacioametos) Acresceta-se atributos a esta etidade CI.ufpe.br 43 Passos (Cot.) Defie-se os relacioametos com as etidades evolvidas Faz-se geeralizações/especializações Determiação dos atributos dos relacioametos Determiação dos idetificadores de etidades e relacioametos Verificação dos aspectos temporais do modelo Os passos restates são os mesmos da estratégia Bottom-Up CI.ufpe.br 44 Cohecimeto de especialistas Iside-out (Cot.) CI.ufpe.br 45 Um Exemplo Um Sistema Úico de Saúde Ideal Hospitais são ecessariamete formados por um ou mais Ambulatórios e cada um destes está obrigatoriamete em um úico Hospital Médicos devem cliicar em um úico Hospital, cada um desses ecessariamete agrega vários Médicos Hospitais podem solicitar exames clíicos em vários Laboratórios, cada um desses pode receber solicitações de vários Hospitais Pacietes podem cosultar vários Médicos, e esses são cosultados por vários Pacietes CI.ufpe.br 46 Um Exemplo Ambulatórios devem ateder vários Pacietes, equato esses só devem ser atedidos por um úico Ambulatório Pessoal de apoio deve estar alocado a um úico Ambulatório, e cada um desses deve cotar com vários itegrates do Pessoal de apoio Pacietes podem realizar vários Exames, e cada Exame é realizado ecessariamete por um úico Paciete Laboratórios podem realizar vários Exames, e cada um dos Exames é ecessariamete feito em um úico Laboratório Um Exemplo Cada Paciete pode receber vários Diagósticos, e cada Diagóstico é ecessariamete associado a um úico Paciete CI.ufpe.br2 CI.ufpe.br

9 Um Exemplo Exercício Faça um esquema EER para modelar uma empresa, cosiderado: Defia os atributos idetificadores, discrimiadores e/ou temporais (quado ecessário) Não é permitido o uso de atributos opcioais Não é permitido o uso de atributo derivado ou de relacioameto redudate Faça apeas o que é solicitado (suposições/cometários ão são aceitos) CI.ufpe.br 49 CI.ufpe.br 50 Exercício Faça um esquema EER (Cot.) Um empregado tem CPF, ome, sexo, salário, data de ascimeto, telefoes e um edereço (descrição e CEP) Um empregado pode supervisioar outros empregados, os quais podem ser supervisioados por um úico empregado Ao logo de sua vida a empresa, um empregado pode trabalhar em vários departametos, os quais podem trabalhar vários empregados. Além do histórico dos departametos que cada empregado trabalhou, pede-se que sejam guardados o código e a descrição dos departametos CI.ufpe.br 4 CI.ufpe.br 5 5 Exercício Faça um esquema EER (Cot.) Um empregado pode chefiar um departameto, o qual deve ser chefiado por um úico empregado Um empregado que trabalha em um departameto pode ter uma gratificação, a qual pode ser usufruída por outros empregados. Ressalta-se que toda gratificação tem um código e uma descrição Projetos têm um código, uma descrição e um valor Atividades têm um código e uma descrição 52 Exercício Faça um esquema EER (Cot.) Empregados podem participar de vários projetos, os quais podem evolver vários empregados. Todo empregado que participa em um projeto deve realizar atividades, as quais podem ser realizadas por outros empregados o mesmo projeto Empregados podem ser graduados ou técicos. Para os empregados técicos, pede-se que seja guardada a sua última série de estudo. Para os empregados graduados, pede-se que sejam guardadas todas as sua titulações, icluído a data que esta foi obtida. Ressalta-se que as titulações de um empregado devem ser idetificadas a partir do seu CPF CI.ufpe.br 6 CI.ufpe.br 7 53 Exercício Faça um esquema EER para o seguite ceário (Cot.): Toda titulação de um empregado é outorgada por uma IES (Istituição de Esio Superior), a qual pode outorgar várias titulações. Pede-se que seja registrado o código, o ome e a sigla das IES Toda titulação de um empregado tem um grau, o qual tem um código, um tipo (Graduação, Especialização, Mestrado ou Doutorado) e pode ser de várias titulações 54 9

10 Exercício CI.ufpe.br 55 0