Me todos Computacionais em Fı sica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Me todos Computacionais em Fı sica"

Transcrição

1 Me todos Computacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2012

2 Me todos Computacionais em Fı sica 1 2 Ca lculo de Me todo da Estimativa da

3 Ü toda te cnica de amostragem estatı stica empregada para se obter aproximac o es nume ricas para um problema Ü sorteio de cartas ou lanc amento de dados era utilizado para gerar amostras de distribuic o es. Ü foi Stanislaw Ulam quem percebeu que o computador poderia ser utilizado para automatizar o processo de obtenc a o de amostras Ü junto com John von Neuman e Nicholas Metropolis, comec ou a desenvolver algoritmos em 1946 Ü primeiro artigo em 1949: Nicholas Metropolis and S. Ulam, The Method, Journal of the American Statistical Association, Vol. 44, No. 247 (Sep., 1949), pp

4 Ü toda te cnica de amostragem estatı stica empregada para se obter aproximac o es nume ricas para um problema Ü sorteio de cartas ou lanc amento de dados era utilizado para gerar amostras de distribuic o es. Ü foi Stanislaw Ulam quem percebeu que o computador poderia ser utilizado para automatizar o processo de obtenc a o de amostras Ü junto com John von Neuman e Nicholas Metropolis, comec ou a desenvolver algoritmos em 1946 Ü primeiro artigo em 1949: Nicholas Metropolis and S. Ulam, The Method, Journal of the American Statistical Association, Vol. 44, No. 247 (Sep., 1949), pp Ü Utilizaremos o me todo de para: ä ca lculo de integrais ä simulac o es

5 Ca lculo de Integral pelo Monte Carlo Ü a uma dimensa o Simpson ou Trape zio Ü multidimensionais Ü Estudaremos dois me todos ä (Acerto ou Erro) Como calcular uma a rea jogando objetos? ä Me todo da Z b f (x)dx = (b a)hf i a m simples m usando importance sampling Amostragem por

6

7 Hit (Acerto)

8 Hit (Acerto) Miss (Erro)

9 Hit (Acerto) Miss (Erro)

10 Miss (Erro) Hit (Acerto) Acirculo Nacertos = Aretangulo Ntotal

11 Integrac a o - Z Ü O problema e calcular I = f (x)dx a b

12 Integrac a o - Z Ü O problema e calcular I = b f (x)dx a Ü Define-se um reta ngulo, de altura H, que contenha a a rea a ser calculada. Aretangulo = H(b a)

13 Integrac a o - Z Ü O problema e calcular I = b f (x)dx a Ü Define-se um reta ngulo, de altura H, que contenha a a rea a ser calculada. Aretangulo = H(b a) Ü Sorteia-se N pontos dentro do reta ngulo a xi b 0 yi H

14 Integrac a o - Z Ü O problema e calcular I = b f (x)dx a Ü Define-se um reta ngulo, de altura H, que contenha a a rea a ser calculada. Aretangulo = H(b a) Ü Sorteia-se N pontos dentro do reta ngulo a xi b 0 yi H Ü Contando-se os acertos (yi f (xi )) obte m-se o valor da integral Nacertos I = Aretangulo N

15 Exercı cio Ü Escreva um algoritmo para calcular uma integral usando o me todo hit or miss. Ü Escreva uma func a o em C que implemente o algoritmo do item anterior Z 1 Ü use essa func a o para calcular I = x 3 dx 0 Ü Utilize um reta ngulo de altura H = 1 Ü O nu mero de pontos sorteados deve ser lido do teclado Ü imprima: o nu mero de sorteios a diferenc a entre o resultado obtido com o me todo e o valor exato Ü Rode o programa algumas vezes modificando o nu mero de sorteios e observe como muda o valor da diferenc a

16 Integrac a o - Me todo da Ü Podemos aproximar o valor de uma integral por: Z b I= f (x)dx = (b a)hf i a

17 Integrac a o - Me todo da Ü Podemos aproximar o valor de uma integral por: Z b I= f (x)dx = (b a)hf i a Ü Como calcular a me dia? Se tivermos uma lista de nu meros aleato rios uniformemente distribuı dos entre a e b podemos obter a me dia atrave s de: hf i = N 1 X f (xi ) N i=1

18 Integrac a o - Me todo da Ü Podemos aproximar o valor de uma integral por: Z b I= f (x)dx = (b a)hf i a Ü Como calcular a me dia? Se tivermos uma lista de nu meros aleato rios uniformemente distribuı dos entre a e b podemos obter a me dia atrave s de: hf i = N 1 X f (xi ) N i=1 Ü Enta o: Z N b f (x)dx I= a b a X f (xi ) N i=1

19 Integrac a o - Me todo da Ü Podemos aproximar o valor de uma integral por: Z b I= f (x)dx = (b a)hf i a Ü Como calcular a me dia? Se tivermos uma lista de nu meros aleato rios uniformemente distribuı dos entre a e b podemos obter a me dia atrave s de: hf i = N 1 X f (xi ) N i=1 Ü Enta o: Z N b f (x)dx I= a b a X f (xi ) N i=1 Ü Para calcular a integral, basta calcular a me dia do valor da func a o

20 Exercı cio Ü Escreva um algoritmo para calcular uma integral usando o me todo da me dia. Ü Escreva uma func a o em C que implemente o algoritmo do item anterior Z 1 Ü use essa func a o para calcular I = x 3 dx 0 Ü O nu mero de pontos sorteados deve ser lido do teclado Ü imprima: o nu mero de sorteios a diferenc a entre o resultado obtido com o me todo e o valor exato

21 Estimativa da Ü Como relacionar nu mero de sorteios com a precisa o do resultado obtido?

22 Estimativa da Ü Como relacionar nu mero de sorteios com a precisa o do resultado obtido? Um dos principais problemas dos me todos de

23 Estimativa da Ü Como relacionar nu mero de sorteios com a precisa o do resultado obtido? Um dos principais problemas dos me todos de Ü Uma seque ncia de nu meros pseudo-aleato rios possui uma me dia µ = hx i e uma dispersa o, medida por sua varia ncia, σ 2 = h(x µ)2 i hx 2 i hx i2

24 Estimativa da Ü Como relacionar nu mero de sorteios com a precisa o do resultado obtido? Um dos principais problemas dos me todos de Ü Uma seque ncia de nu meros pseudo-aleato rios possui uma me dia µ = hx i e uma dispersa o, medida por sua varia ncia, σ 2 = h(x µ)2 i hx 2 i hx i2 Ü O desvio padra o, σ, define um intervalo onde ha uma certa concentrac a o dos nu meros, 68% se a distribuic a o for gaussiana

25 Estimativa da Ü Como relacionar nu mero de sorteios com a precisa o do resultado obtido? Um dos principais problemas dos me todos de Ü Uma seque ncia de nu meros pseudo-aleato rios possui uma me dia µ = hx i e uma dispersa o, medida por sua varia ncia, σ 2 = h(x µ)2 i hx 2 i hx i2 Ü O desvio padra o, σ, define um intervalo onde ha uma certa concentrac a o dos nu meros, 68% se a distribuic a o for gaussiana Ü Se calcularmos uma se rie de me dias, poderemos ter ide ia da dispersa o das me dias

26 Estimativa da Ü Como relacionar nu mero de sorteios com a precisa o do resultado obtido? Um dos principais problemas dos me todos de Ü Uma seque ncia de nu meros pseudo-aleato rios possui uma me dia µ = hx i e uma dispersa o, medida por sua varia ncia, σ 2 = h(x µ)2 i hx 2 i hx i2 Ü O desvio padra o, σ, define um intervalo onde ha uma certa concentrac a o dos nu meros, 68% se a distribuic a o for gaussiana Ü Se calcularmos uma se rie de me dias, poderemos ter ide ia da dispersa o das me dias. Realizar uma se rie de experimentos

27 Estimando a de uma Ü Realizando M experimentos independentes, cada um com N amostras, temos:

28 Estimando a de uma Ü Realizando M experimentos independentes, cada um com N amostras, temos: {µ1, µ2,... } e {σ1, σ2,... }

29 Estimando a de uma Ü Realizando M experimentos independentes, cada um com N amostras, temos: {µ1, µ2,... } e {σ1, σ2,... } Ü Combinando medidas independentes ä O valor mais prova vel da medida e a me dia: P µi µ = µn = M

30 Estimando a de uma Ü Realizando M experimentos independentes, cada um com N amostras, temos: {µ1, µ2,... } e {σ1, σ2,... } Ü Combinando medidas independentes ä O valor mais prova vel da medida e a me dia: P µi µ = µn = M ä Pode-se mostrar que σµ2

31 Estimando a de uma Ü Realizando M experimentos independentes, cada um com N amostras, temos: {µ1, µ2,... } e {σ1, σ2,... } Ü Combinando medidas independentes ä O valor mais prova vel da medida e a me dia: P µi µ = µn = M ä Pode-se mostrar que (se todas as seque ncias sa o equivalentes) σ2 σµ2 = N

32 Estimando a de uma Ü Realizando M experimentos independentes, cada um com N amostras, temos: {µ1, µ2,... } e {σ1, σ2,... } Ü Combinando medidas independentes ä O valor mais prova vel da medida e a me dia: P µi µ = µn = M ä Pode-se mostrar que (se todas as seque ncias sa o equivalentes) σ2 σµ2 = N σ σµ = N

33 Exercı cio Ü Modifique o seu programa que calcula a integral pelo me todo da me dia ppra incluir o ca lculo do desvio padra o da func a o σ = hf 2 i hf i2. Ü Imprima o valor de σ e σ/ N. Compare este u ltimo com a diferenc a entre o resultado obtido com o me todo e o valor exato da integral.

34 - Importance Sampling Ü Como I = (b a)hf i, temos que σi = (b a)σf o erro da integral pelo me todo de Monte carlo e proporcional a varia ncia do integrando, isto e, ao quanto f (x) varia.

35 - Importance Sampling Ü Como I = (b a)hf i, temos que σi = (b a)σf o erro da integral pelo me todo de Monte carlo e proporcional a varia ncia do integrando, isto e, ao quanto f (x) varia. Ü Como minimizar as incertezas:

36 - Importance Sampling Ü Como I = (b a)hf i, temos que σi = (b a)σf o erro da integral pelo me todo de Monte carlo e proporcional a varia ncia do integrando, isto e, ao quanto f (x) varia. Ü Como minimizar as incertezas: ä A func a o f (x) ter naturalmente uma pequena dispersa o.

37 - Importance Sampling Ü Como I = (b a)hf i, temos que σi = (b a)σf o erro da integral pelo me todo de Monte carlo e proporcional a varia ncia do integrando, isto e, ao quanto f (x) varia. Ü Como minimizar as incertezas: ä A func a o f (x) ter naturalmente uma pequena dispersa o. ä Fazer muitos sorteios

38 - Importance Sampling Ü Como I = (b a)hf i, temos que σi = (b a)σf o erro da integral pelo me todo de Monte carlo e proporcional a varia ncia do integrando, isto e, ao quanto f (x) varia. Ü Como minimizar as incertezas: ä A func a o f (x) ter naturalmente uma pequena dispersa o. ä Fazer muitos sorteios ä Realizar uma mudanc a de varia vel, de forma a tornar o integrando em algo mais uniforme

39 Z p(b) f (x) I= f (x)dx = p(x)dx = g(y)dy a a p(x) p(a) Z b f (x) onde g(y) =, dy = p(x)dx e p(x)dx = 1 p(x) a Z b Z b Ü O problema e encontrar p(x) (na o ha receita), deve ser uma func a o que se comporta como f (x), de forma a tornar o integrando aproximadamente uniforme

40 Exemplo R1 Queremos resolver I = 0 x 3 dx Uma func a o parecida e : p(x) = x 2 Z 1 3 x I= (x 2 ) dx com dy = (x 2 )dx 2 x 0 Z x x3 y= (x 02 )dx 0 = 3 0 x3 3 1 y = 0 = x = (3y) 3 para x = 0 = y = 0 para x = 1 = y = 1/3 Gera-se uniformemente um nu mero aleato rio y entre 0 e 1/3 e calcula-se Z I= 1 (3y ) 3 dy 0 pelo me todo da me dia 1/3

41 Exercı cio Ü Escreva um programa em C (integral.c) que calcule Z 1 I= x 3 dx usando o me todo da me dia. Use 0 N = 1000 Ü Use a func a o peso p(x) = x 2 para calcular a mesma integral pelo me todo da me dia com importance sampling. Ü Para cada caso imprima a integral e sua incerteza. Compare os resultados.

42 Exercı cios Ü Escreva um programa em C (integral.c) que calcule Z 1 2 I= e x dx usando o me todo da me dia. Use 0 N = 1000 Ü Use a func a o peso p(x) = Ae x onde A e escolhido de R1 forma a satisfazer 0 p(x)dx = 1. Mostre que a integral a ser calculada agora e 1 A Z A/e e x 2 +x dy A com x = ln( y/a) Ü Para cada caso imprima a integral e sua incerteza. Compare os resultados.

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Jose Helder Lopes e Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2017 Ü E toda te cnica de amostragem estatı stica empregada

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Primeiro Semestre de 2011 Me todos Computacionais em Fı sica 1 2 Ca lculo de Me todo da Estimativa

Leia mais

Ref: H.Gould e J. Tobochnik. Para integrais em uma dimensão as regras do trapezóide e de Simpson são

Ref: H.Gould e J. Tobochnik. Para integrais em uma dimensão as regras do trapezóide e de Simpson são Método de Monte Carlo Resolução de Integrais Ref: H.Gould e J. Tobochnik Para integrais em uma dimensão as regras do trapezóide e de Simpson são melhores, mais rápidas. A técnica de resolução de integrais

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 017 Ca lculo de I = lim N N X Z f (xi ) xi = xi = f (x)dx a i=1 onde b a

Leia mais

Métodos Computacionais em Física

Métodos Computacionais em Física Métodos Computacionais em Física Tatiana G. Rappoport tgrappoport@if.ufrj.br 2014-1 Integração usando o método da rejeição Queremos calcular a integral Definimos um retângulo de altura H que contenha a

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Primeiro Semestre de 2011 Me todos Computacionais em Fı sica 1 2 Ale m de ser usado para calcular

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2017 Determinac a o de por Me todos Nume ricos Em muitos problemas e necessa

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Jose Helder Lopes Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2016 Ale m de ser usado para calcular integrais, o Me todo de Monte

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos omputacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Primeiro Semestre de 2011 Me todos omputacionais em Fı sica 1 da 2 A Linguagem Programa que escolhe

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2017 Os sistemas Fı sicos podem ser: Os sistemas Fı sicos podem ser: Ü determinı

Leia mais

Fı sica Experimental IV

Fı sica Experimental IV E rica Polycarpo Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro com base no material do curso / 2/ E rica Polycarpo - poly@if.ufrj.br - sala A-30 Pa gina do curso: http://www.if.ufrj.br

Leia mais

Lista de exercícios estrutura de repetição FOR e While. 3. Criar um algoritmo que imprima a soma dos nu meros pares de 230 a 520..

Lista de exercícios estrutura de repetição FOR e While. 3. Criar um algoritmo que imprima a soma dos nu meros pares de 230 a 520.. Lista de exercícios estrutura de repetição FOR e While 1. Fac a um algoritmo que escreva os nu meros inteiros de 100 a 1. 2. Crie um algoritmo que leia N nu meros e para cada nu mero digitado imprima,

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Jose Helder Lopes e Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Primeiro Semestre de 2017 Ale m de ser usado para calcular integrais, o e

Leia mais

Análise de Dados em Astronomia. 4. Simulações de Monte Carlo

Análise de Dados em Astronomia. 4. Simulações de Monte Carlo 1 / 22 Análise de Dados em Astronomia 4. Simulações de Monte Carlo Laerte Sodré Jr. AGA0505, 1o. semestre 2019 2 / 22 introdução aula de hoje: o método de Monte Carlo 1 introdução 2 variáveis aleatórias

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos omputacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Primeiro Semestre de 2012 Me todos omputacionais em Fı sica 1 A Linguagem Estruturas de Decisa

Leia mais

Métodos Computacionais em Física

Métodos Computacionais em Física Métodos Computacionais em Física Tatiana G. Rappoport tgrappoport@if.ufrj.br 2014-2 MetComp 2014-1 IF-UFRJ Sistemas determinísticos Os sistemas físicos podem ser: Sistemas determinísticos Descritos por

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I. O método de Monte Carlo

AGA Análise de Dados em Astronomia I. O método de Monte Carlo 1 / 16 AGA 0505- Análise de Dados em Astronomia I O método de Monte Carlo Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 2018 2 / 16 breve história método de resolução de problemas baseado em amostragem aleatória de distribuições

Leia mais

Inferências bayesianas com probabilidade

Inferências bayesianas com probabilidade Inferências bayesianas com probabilidade Qual é a relação entre inferência bayesiana e as distribuições probabiĺısticas recém descritas? Essa conexão é feita ao se estimar parâmetros da distribuição probabiĺıstica

Leia mais

Estudo do efeito da gravidade na turbule ncia e campo magne tico nas regio es de formac a o estelar

Estudo do efeito da gravidade na turbule ncia e campo magne tico nas regio es de formac a o estelar Estudo do efeito da gravidade na turbule ncia e campo magne tico nas regio es de formac a o estelar Lorena do Carmo Jesus Orientador: Diego Falceta Gonc alves 1 / 13 1 2 OBJETIVOS GERAIS 3 MOTIVACOES 4

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos omputacionais em Fı sica s Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2017 Estruturas de Decisa o e lac os () Ü Nos algoritmos que vimos ate agora,

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos omputacionais em Fı sica s Jose Helder Lopes e Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Primeiro Semestre de 2017 Estruturas de Decisa o e lac os () s Ü Nos algoritmos

Leia mais

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 3 2

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 3 2 Matemática - RC/UFG Laboratório de Simulação Matemática Parte 3 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2017 2 [Cap. 4] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning, 2010. Thiago

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA 5 - Integração numérica (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda). Calcule as integrais a seguir pela regra

Leia mais

Sistemas Aleatórios. Um sistema é aleatório quando seu estado futuro só pode ser conhecido. jogar uma moeda ou um dado. decaimento de uma partícula

Sistemas Aleatórios. Um sistema é aleatório quando seu estado futuro só pode ser conhecido. jogar uma moeda ou um dado. decaimento de uma partícula Sistemas Aleatórios Um sistema é aleatório quando seu estado futuro só pode ser conhecido pela realização de uma experiência. jogar uma moeda ou um dado decaimento de uma partícula trajetória de uma partícula

Leia mais

Fı sica Experimental IV

Fı sica Experimental IV E rica Polycarpo Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro com base no material do curso 1 / 12 1 Interfero metro de Michelson 2 Medida do Comprimento de onda 3 Medida do

Leia mais

Exercícios de programação

Exercícios de programação Exercícios de programação Estes exercícios serão propostos durante as aulas sobre o Mathematica. Caso você use outra linguagem para os exercícios e problemas do curso de estatística, resolva estes problemas,

Leia mais

Canal do YouTube Prof. Guilherme Neves

Canal do YouTube Prof. Guilherme Neves Oi, pessoal!! Aqui quem vos fala é o professor Guilherme Neves. Vamos resolver a prova de Estatística Aplicada do concurso da SEFAZ-BA (Administração Tributária). Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas

Leia mais

Análise de dados em Fisica de Particulas

Análise de dados em Fisica de Particulas Análise de dados em Fisica de Particulas Magno V.T. Machado Instituto de Fisica - UFRGS Escola de Fisica de Particulas e Campos. Agosto 05-09, 2013 Números aleatórios e Monte Carlo Muitas aplicações computacionais

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica Lac os: for X while I/O Entrada e Saı da Escrevendo em Arquivos Lendo de Arquivos

Me todos Computacionais em Fı sica Lac os: for X while I/O Entrada e Saı da Escrevendo em Arquivos Lendo de Arquivos Me todos omputacionais em Fı sica Lendo de Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2017 Lendo de int, long int: Inteiros: ontadores, indices,... float,

Leia mais

PROVA RESOLVIDA FUB CESPE 2018

PROVA RESOLVIDA FUB CESPE 2018 PROVA RESOLVIDA FUB CESPE 08 (CESPE 08/FUB) Paulo, Maria e João, servidores lotados em uma biblioteca pública, trabalham na catalogação dos livros recém-adquiridos. Independentemente da quantidade de livros

Leia mais

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL Ralph dos Santos Silva Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Se a integração analítica não é possível ou

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica gnuplot

Me todos Computacionais em Fı sica gnuplot Me todos omputacionais em Fı sica Jose Helder Lopes e Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Primeiro Semestre de 2017 : Motivac a o Determinar o mo dulo ~x do vetor de

Leia mais

Lista de exercícios de Análise Numérica

Lista de exercícios de Análise Numérica Lista de exercícios de Análise Numérica 1. Calcule 10 log x dx : 6 a) Usando a formula dos trapézios; b) Usando a fórmula do trapézio repetida 8 vezes c) Delimite o erro nos dois casos e compare-os. 2.

Leia mais

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL Ralph dos Santos Silva Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Simulação O que é simulação? Reprodução de um

Leia mais

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração. φ(x k ) ψ(x k ).

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração. φ(x k ) ψ(x k ). MAP 22 - CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração : Sejam x =, x =, x 2 = 2 e x 3 = 3. (a) Determine os polinômios de Lagrange L i (x) correspondentes a estes pontos

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2017 Gra ficos com Gnuplot 8 Gnuplot e um programa de distribuic a o gratuita

Leia mais

Ca lculo Vetorial. 2) Fac a uma corresponde ncia entre as func o es f e os desenhos de seus campos vetoriais gradientes.

Ca lculo Vetorial. 2) Fac a uma corresponde ncia entre as func o es f e os desenhos de seus campos vetoriais gradientes. Se tima Lista de Exercı cios a lculo II - Engenharia de Produc a o extraı da do livro A LULO - vol, James Stewart a lculo Vetorial 1) Determine o campo vetorial gradiente de f. a) f (x, y) = ln(x + y)

Leia mais

Física Computacional 4 Integrais numéricos

Física Computacional 4 Integrais numéricos Física Computacional 4 Integrais numéricos 1. Aplicando c++ aos integrais numéricos a. Integral rectangular b. A regra do trapézio c. Integração de Simpson d. Pontos de Gauss e. Metropolis Monte-Carlo

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 3 2

Modelagem Computacional. Parte 3 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 3 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 4] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

Física Geral - Laboratório (2014/1) Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação

Física Geral - Laboratório (2014/1) Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação Física Geral - Laboratório (2014/1) Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação 1 Resumo: estimativa do valor esperado estimativa do valor esperado ± erro

Leia mais

Monte Carlo Method. Peter Frank Perroni. December 1, Monte Carlo Simulation

Monte Carlo Method. Peter Frank Perroni. December 1, Monte Carlo Simulation Monte Carlo Simulation December 1, 2015 Histórico Técnica muito antiga porém somente recentemente oficializado como método estatístico. Foi muito importante nas simulações da bomba desenvolvida no Projeto

Leia mais

algoritmo "exercício 13" var op1, op2: real operador: caractere inicio escreva ("Entre com o primeiro operando: ") leia (op1) escreva ("Entre com o

algoritmo exercício 13 var op1, op2: real operador: caractere inicio escreva (Entre com o primeiro operando: ) leia (op1) escreva (Entre com o algoritmo "exercício 13" var op1, op2: real operador: caractere inicio escreva ("Entre com o primeiro operando: ") leia (op1) escreva ("Entre com o segundo operando: ") leia (op2) escreva ("Entre com um

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 11

Sumário. 2 Índice Remissivo 11 i Sumário 1 Principais Distribuições Contínuas 1 1.1 Distribuição Uniforme................................. 1 1.2 A Distribuição Normal................................. 2 1.2.1 Padronização e Tabulação

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 4 2

Modelagem Computacional. Parte 4 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 4 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 5] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

Fı sica Experimental IV

Fı sica Experimental IV E rica Polycarpo Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro com base no material do curso 1 / 13 1 2 / 13 Introduc a o O estudo da radiac a o de corpo negro esta nas origens

Leia mais

Física Geral - Laboratório. Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação

Física Geral - Laboratório. Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação Física Geral - Laboratório Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação 1 Resumo: estimativa do valor esperado estimativa do valor esperado ± erro (unidade)

Leia mais

Seja (X,Y) uma v.a. bidimensional contínua ou discreta. Define-se valor esperado condicionado de X para um dado Y igual a y da seguinte forma:

Seja (X,Y) uma v.a. bidimensional contínua ou discreta. Define-se valor esperado condicionado de X para um dado Y igual a y da seguinte forma: 46 VALOR ESPERADO CONDICIONADO Seja (X,Y) uma v.a. bidimensional contínua ou discreta. Define-se valor esperado condicionado de X para um dado Y igual a y da seguinte forma: Variável contínua E + ( X Y

Leia mais

Aula 00 Aula Demonstrativa

Aula 00 Aula Demonstrativa Aula 00 Modelos de questões comentadas CESPE-UnB... 4 Relação das questões comentadas... 13 Gabaritos... 14 1 Olá, pessoal. Vamos começar a estudar Estatística para o futuro concurso do TCU? Esta é a aula

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I. 2. Probabilidades

AGA Análise de Dados em Astronomia I. 2. Probabilidades 1 / 26 1. Introdução AGA 0505 - Análise de Dados em Astronomia I 2. Probabilidades Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 2019 2 / 26 aula de hoje: 1 o que são 2 distribuições de 3 a distribuição normal ou gaussiana

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica : Revisa o do Jose Helder Lopes Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2016 : Revisa o do Ü Conhecemos: y 0 (x) = f (x, y) e

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Erros, Extrapolação de Richardson e Quadratura Gaussiana Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 40 Análise do erro Sabemos

Leia mais

Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE

Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias 1 Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias Nos programas de simulação existe um GNA e inúmeras outras funções matemáticas descritas como Funções Geradoras de

Leia mais

Tiago Viana Flor de Santana

Tiago Viana Flor de Santana ESTATÍSTICA BÁSICA DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE PROBABILIDADE (MODELO NORMAL) Tiago Viana Flor de Santana www.uel.br/pessoal/tiagodesantana/ tiagodesantana@uel.br sala 07 Curso: MATEMÁTICA Universidade Estadual

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I 8. Inferência Bayesiana e MCMC

AGA Análise de Dados em Astronomia I 8. Inferência Bayesiana e MCMC 1 / 1 AGA 0505- Análise de Dados em Astronomia I 8. Inferência Bayesiana e MCMC Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 2018 2 / 1 Inferência Bayesiana inferência bayesiana consideremos um conjunto de dados D que

Leia mais

Hewlett-Packard ESFERAS. Aulas 01 e 02. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

Hewlett-Packard ESFERAS. Aulas 01 e 02. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Hewlett-Packard ESFERAS Aulas 01 e 02 Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Ano: 2016 Sumário ESFERA... 1 SEÇÃO PERPENDICULAR A UM EIXO... 1 VOLUME DE UMA ESFERA... 1 ÁREA DA SUPERFÍCIE

Leia mais

Variáveis aleatórias. Universidade Estadual de Santa Cruz. Ivan Bezerra Allaman

Variáveis aleatórias. Universidade Estadual de Santa Cruz. Ivan Bezerra Allaman Variáveis aleatórias Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman DEFINIÇÃO É uma função que associa cada evento do espaço amostral a um número real. 3/37 Aplicação 1. Seja E um experimento

Leia mais

Probabilidade e Modelos Probabilísticos

Probabilidade e Modelos Probabilísticos Probabilidade e Modelos Probabilísticos 2ª Parte: modelos probabilísticos para variáveis aleatórias contínuas, modelo uniforme, modelo exponencial, modelo normal 1 Distribuição de Probabilidades A distribuição

Leia mais

CE-718 (MCI) Contexto e idéias iniciais

CE-718 (MCI) Contexto e idéias iniciais Out, 2009 117 CE-718 (MCI) Contexto e idéias iniciais PJ LEG: Laboratório de Estatística e Geoinformação Out, 2009 Out, 2009 217 1 Verossimilhança e inferência 2 Soluções numéricas 3 Integração numérica

Leia mais

Aula 6. Aula de hoje. Aula passada

Aula 6. Aula de hoje. Aula passada Aula 6 Aula passada Limitante da união Método do primeiro momento Lei dos grandes números (fraca e forte) Erro e confiança Aula de hoje Método de Monte Carlo Estimando somatórios Calculando erro Estimando

Leia mais

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental Revisão Virgílio A. F. Almeida Maio de 2008 Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais FOCO do curso Revisão

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I 7. Modelagem dos Dados com Máxima Verossimilhança: Modelos Lineares

AGA Análise de Dados em Astronomia I 7. Modelagem dos Dados com Máxima Verossimilhança: Modelos Lineares 1 / 0 AGA 0505- Análise de Dados em Astronomia I 7. Modelagem dos Dados com Máxima Verossimilhança: Modelos Lineares Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 018 modelos modelagem dos dados dado um conjunto de dados,

Leia mais

UFABC - Pós-graduação em Física - FIS Mecânica Estatística Curso Prof. Germán Lugones CAPITULO 1. Variáveis Aleatórias

UFABC - Pós-graduação em Física - FIS Mecânica Estatística Curso Prof. Germán Lugones CAPITULO 1. Variáveis Aleatórias UFABC - Pós-graduação em Física - FIS 07 - Mecânica Estatística Curso 208. - Prof. Germán Lugones CAPITULO Variáveis Aleatórias Introdução Mecânica Mecânica Estatística Termodinâmica H(p i,q i ) Q N (V,

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos omputacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2012 Me todos omputacionais em Fı sica 1 A Linguagem Varia veis Indexadas

Leia mais

Capítulo 6 - Integração e Diferenciação Numérica

Capítulo 6 - Integração e Diferenciação Numérica Capítulo 6 - Integração e Diferenciação Numérica Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança 2 o Ano - Eng. Civil, Química e Gestão Industrial

Leia mais

Inferência para CS Modelos univariados contínuos

Inferência para CS Modelos univariados contínuos Inferência para CS Modelos univariados contínuos Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2014 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Inferência para CS Modelos univariados contínuos 2014 1 / 42 V.A. Contínua

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA 5 - Integração numérica (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda). Calcule as integrais a seguir pela regra

Leia mais

Estimativas e Erros. Propagação de erros e Ajuste de funções

Estimativas e Erros. Propagação de erros e Ajuste de funções Estimativas e Erros Propagação de erros e Ajuste de funções 1 Algumas referências Estimativas e Erros em Experimentos de Física - Vitor Oguri et al (EdUERJ) Fundamentos da Teoria de Erros - José Henrique

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas

Variáveis Aleatórias Contínuas Variáveis Aleatórias Contínuas Bacharelado em Administração - FEA - Noturno 2 o Semestre 2017 MAE0219 (IME-USP) Variáveis Aleatórias Contínuas 2 o Semestre 2017 1 / 35 Objetivos da Aula Sumário 1 Objetivos

Leia mais

Notas de Aula de Cálculo Numérico

Notas de Aula de Cálculo Numérico IM-Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Ciência da Computação Notas de Aula de Cálculo Numérico Lista de Exercícios Prof. a Angela Gonçalves 3 1. Erros 1) Converta os seguintes números

Leia mais

Uma breve introdução ao estudo da Estatística

Uma breve introdução ao estudo da Estatística Uma breve introdução ao estudo da Estatística Por : Cecília Cristina Resende Alves e Laurito Miranda Alves Conhecendo a estatística Podemos definir a Estatística como sendo o ramo das Ciências Exatas que

Leia mais

Capítulo 19. Fórmulas de Integração Numérica

Capítulo 19. Fórmulas de Integração Numérica Capítulo 19 Fórmulas de Integração Numérica Você tem um problema Lembre-se que a velocidade de um saltador de bungee jumping em queda livre como uma função do tempo pode ser calculada como: v t gm gc.

Leia mais

Hewlett-Packard ESFERAS. Aulas 01 e 02. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

Hewlett-Packard ESFERAS. Aulas 01 e 02. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Hewlett-Packard ESFERAS Aulas 01 e 02 Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Ano: 2017 Sumário ESFERA... 1 SEÇÃO PERPENDICULAR A UM EIXO... 1 VOLUME DE UMA ESFERA... 1 ÁREA DA SUPERFÍCIE

Leia mais

Método de Quadrados Mínimos: Caso discreto

Método de Quadrados Mínimos: Caso discreto Método de Quadrados Mínimos: Caso discreto Marina Andretta ICMC-USP 23 de maio de 2012 Baseado no livro Análise Numérica, de R. L. Burden e J. D. Faires. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0500 - cálculo numérico

Leia mais

Geometria Plana. (a) 3 (b) 2 3 (c) 4 3. (e) 6 (e) 14 mil. (a) 2π. (a) 15 (b) 20 (c) 12

Geometria Plana. (a) 3 (b) 2 3 (c) 4 3. (e) 6 (e) 14 mil. (a) 2π. (a) 15 (b) 20 (c) 12 Exercı cios Objetivos 1. (0/009) Para realizar um evento, em um local que tem a forma de um quadrado com 0 metros de lado, foi colocado um palco em forma de um setor circular, com 0 metros de raio e 0

Leia mais

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL Ralph dos Santos Silva Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Escolha de modelos Até aqui assumimos que z

Leia mais

Métodos para geração de variáveis aleatórias

Métodos para geração de variáveis aleatórias Métodos para geração de variáveis aleatórias Cristiano de Carvalho Santos cristcarvalhosan@gmail.com Departamento de Estatística, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Introdução Por que é necessário

Leia mais

2.1 Variáveis Aleatórias Discretas

2.1 Variáveis Aleatórias Discretas 4CCENDMMT02-P PROBABILIDADE E CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Girlan de Lira e Silva (1),José Gomes de Assis (3) Centro de Ciências Exatas e da Natureza /Departamento de Matemática /MONITORIA Resumo: Utilizamos

Leia mais

Trânsito de potência DC difuso simétrico com despacho incorporado. Documento complementar à dissertação. José Iria

Trânsito de potência DC difuso simétrico com despacho incorporado. Documento complementar à dissertação. José Iria Trânsito de potência DC difuso simétrico com despacho incorporado Documento complementar à dissertação José Iria ee06210@fe.up.pt - 10-03-2011 O SFPFD é um método que consiste numa dupla optimização, ou

Leia mais

Fı sica Experimental IV

Fı sica Experimental IV E rica Polycarpo Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro com base no material do curso 1 / 12 1 - Lei de Malus 2 / 12 Exp. 2 - - Lei de Malus Objetivos Verificac a o da

Leia mais

Prova de Análise de Dados

Prova de Análise de Dados Prova de Análise de Dados Página 1 de (D1) Pulsar Binário Através de buscas sistemáticas ao longo das últimas décadas, astrônomos encontraram um grande número de pulsares de milissegundo (período de rotação

Leia mais

2. podemos solucionar problemas não somente probabilisticas, mas tambem qualquer

2. podemos solucionar problemas não somente probabilisticas, mas tambem qualquer Aula 3 (21/3/211, 23/3/211). Métodos de Monte Carlo I. Introdução. 1 Teoria ão temos no momento a definição exata de metodos de Monte Carlo. o nosso curso metodos de Monte Carlo vamos chamar metodos computacionais

Leia mais

Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Geração de Números Aleatórios Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo 1 / 61 Simulando de Distribuições Discretas Assume-se que um

Leia mais

Iam Iniciativa Jovem Anhembi Morumbi Formulário de inscrição

Iam Iniciativa Jovem Anhembi Morumbi Formulário de inscrição Iam Iniciativa Jovem Anhembi Morumbi Formulário de inscrição Preencha todas as informações solicitadas. Você poderá salvar as etapas do processo de inscrição a qualquer momento. Quando concluir o preenchimento

Leia mais

Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica

Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica Sumário Quadratura de Fórmula para dois pontos Fórmula geral Mudança de intervalo Polinômios de Legendre Fórmula de Interpretação

Leia mais

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Capítulo V

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Capítulo V Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Capítulo V Integração Numérica 1. Considere o integral: 1 0 e x2 dx a) Determine o seu valor aproximado, considerando 4 subintervalos e utilizando: i. A regra dos

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo específico Introdução à Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2012 Me todos Computacionais em Fı sica Preparac a o de Textos Em Fı sica

Leia mais

canal para sinais contínuos

canal para sinais contínuos Processos estocásticos, Entropia e capacidade de canal para sinais contínuos 24 de setembro de 2013 Processos estocásticos, Entropia e capacidade de canal para1 sin Conteúdo 1 Probabilidade de sinais contínuos

Leia mais

MIEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 10/01/2008. Parte Prática

MIEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 10/01/2008. Parte Prática MIEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 1/1/8 Parte Prática Resolução 1. Definição dos acontecimentos: T 1 Cliente do operador Ptel 1 T Cliente do operador Ptel T 3 Cliente do operador Ptel 3 S

Leia mais

Fi ch a do p ro fe s so r

Fi ch a do p ro fe s so r AL 2.3 Atrito e variação de Energia Mecânica TI-Nspire Autora : Fernanda Neri Palavras-chave: Energia Cinética; Energia Potencial; Transferência de energia; Transformação de energia; Energia Mecânica;

Leia mais

Erros nas aproximações numéricas

Erros nas aproximações numéricas Erros nas aproximações numéricas Prof. Emílio Graciliano Ferreira Mercuri Departamento de Engenharia Ambiental - DEA, Universidade Federal do Paraná - UFPR emilio@ufpr.br 4 de março de 2013 Resumo: O objetivo

Leia mais

Simulações de Monte Carlo

Simulações de Monte Carlo Simulações de Monte Carlo Aula 1 O que são simulações de Monte Carlo? Estimando o valor de π. Probabilidades, a função de partição canônica e amostragem por importância. O algoritmo de Metropolis; exemplos.

Leia mais

3 3. Variáveis Aleatórias

3 3. Variáveis Aleatórias ÍNDICE 3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS...49 3.. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS UNIDIMENSIONAIS...49 3.2. VARIÁVEIS DISCRETAS FUNÇÃO DE PROBABILIDADE E FUNÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE...50 3.2.. Função de probabilidade...50

Leia mais

Quarto projeto computacional (data de entrega: 05/06/17)

Quarto projeto computacional (data de entrega: 05/06/17) Quarto projeto computacional (data de entrega: 05/06/17) 1. Escreva um programa em MATLAB (ou na sua linguagem favorita) que implemente numericamente o modelo de neurônio integra-e-dispara com vazamento

Leia mais

Fundamentos da Teoria da Probabilidade

Fundamentos da Teoria da Probabilidade Fundamentos da Teoria da Probabilidade Edmar José do Nascimento (Princípios de Comunicações) http://www.univasf.edu.br/ edmar.nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco Sinais Aleatórios

Leia mais

CONTROLE DE CONTEÚDO - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA GOIÁS - PESQUISADOR LEGISLATIVO

CONTROLE DE CONTEÚDO - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA GOIÁS - PESQUISADOR LEGISLATIVO CONTROLE DE CONTEÚDO - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA GOIÁS - PESQUISADOR LEGISLATIVO 1 Conceitos ba sicos; CIE NCIA POLI TICA E METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIE NCIAS SOCIAIS 2 As relac o es entre Estado e Sociedade;

Leia mais