Sistemas Aleatórios. Um sistema é aleatório quando seu estado futuro só pode ser conhecido. jogar uma moeda ou um dado. decaimento de uma partícula

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas Aleatórios. Um sistema é aleatório quando seu estado futuro só pode ser conhecido. jogar uma moeda ou um dado. decaimento de uma partícula"

Transcrição

1 Sistemas Aleatórios Um sistema é aleatório quando seu estado futuro só pode ser conhecido pela realização de uma experiência. jogar uma moeda ou um dado decaimento de uma partícula trajetória de uma partícula ao passar num certo meio se um embrião vai ser masculino ou feminino formação das espécies bolsa de valores sistema de trânsito Page 1

2 A descrição analítica desses problemas não é possível. simulamos os processos ou trajetórias usando regras que achamos que sejam corretas - modelo. Essas regras envolvem aleatoriedade de alguma forma. O que podemos saber são grandezas probabilísticas. Qual a probabilidade de um certo evento ocorrer. Calculamos médias e desvios padrões. A comparação com o resultado experimental nos dirá se o modelo está correto ou não. Page 2

3 Probabilidade - Distribuições discretas x é uma variável aleatória que pode ter m valores diferentes x i com i variando de 1 a m. (dado: m = 6, x 1 = 1, x 2 = 2,..., x 6 = 6) Definimos a frequência de ocorrência do evento x i como o número de vezes N(x i ) que ocorre x i quando repetimos o experimento N vezes. Temos então que m i=1 N(x i ) = N A frequência relativa do evento x i é definida como F (x i ) = N(x i) N Se o experimento é repetido N, F (x i ) se torna um número cada vez mais definido que é a probabilidade de ocorrência do evento x i que está entre 0 e 1. e temos P (x i ) = lim N m i=1 P (x i ) = 1 N(x i ) N Page 3

4 Distribuição Discreta Uniforme Se as probabilidades para cada valor são iguais: P (x 1 ) = P (x 2 ) =... = p m m P (x i ) = p 1 = pm = 1 i=1 i=1 p = 1/m N N(x 4 ) F (x 4 ) P (x 4 ) = p = 1/6 = 0, Page 4

5 Distribuições discretas Se conseguirmos determinar a função P (x i ) passamos a conhecer bem o sistema. Em geral, o que conseguimos determinar são as médias e desvios padrões: x = i x i N(x i ) N = i x i P (x i ) σ 2 = i (x i x) 2 P (x i ) Page 5

6 No caso de uma moeda, a probabilidade de tirar N 1 caras em N jogadas é dada pela distribuição binomial P (N, N1) = N! N 1!(N N1)! pn 1 q N N 1, (1) onde p é a probabilidade de tirar cara em uma jogada, e q de tirar coroa. Para uma moeda simétrica, p = q = 0.5. Page 6

7 Distribuições Contínuas Se X é uma variável contínua, fica sem sentido falar na probabilidade de ter x como resultado. Definimos um intervalo dx e dp (x) como a probabilidade de encontrar o resultado entre x e x + dx. dp (x) depende de x e do tamanho de dx. Quanto maior for o intervalo considerado, maior será o valor numérico de dp (x) para um mesmo x Neste caso é mais significativa a definição de densidade de probabilidade ou seja, dp (x) dx = f X (x) dp (x) = P (x)dx = f X (x)dx Page 7

8 A funçãof X (x) define a distribuição da variável aleatória X se queremos saber qual a probabilidade de ter x entre os valores a e b, temos P (a x b) = P (x) deve ser tal que P (x)dx = 1 b A média e desvio padrão são definidas como: a P (x)dx. (2) x = xp (x)dx σ 2 = (x x) 2 P (x)dx Page 8

9 Geração de números aleatórios Problema determinístico: conhecer a trajetória ou a evolução temporal de uma determinada variável. Sistema é aleatório: cada trajetória será diferente, mesmo partindo de uma única condição inicial. O que tem sentido é conhecer o comportamento médio. Usamos o computador para simular processos usando regras pré-determinadas, que em geral envolverão aleatoriedade em alguma forma. Essas regras formam o modelo, e saberemos se são adequadas a posteriori, ou seja, depois que calcularmos as médias e flutuações e compararmos com um sistema real. Devemos escolher corretamente a distribuição utilizada. Na simulação computacional isso é feito sempre a partir de um gerador de números aleatórios. O C vem com a função rand() que gera números inteiros entre 0 e RAND MAX que está definida em stdlib.h Page 9

10 #include <stdio.h> #include <stdlib.h> int main() { int s, i, N, x, a, b; printf("digite um numero inteiro e pressione enter\n\n"); scanf("%d", &s); printf("informe o numero de sorteios\n\n"); scanf("%d", &N); a = 0; b = RAND_MAX; printf("\nsorteia %d inteiros entre %d e %d:\n\n", N, a, b ); srand(s); // inicializa a semente for(i = 1; i <= N; i++){ x = rand(); printf("%d %d\n\n",i,x); } return 0; } Page 10

11 Para gerar números entre 0 e 1: x = ((double)rand())/rand MAX Para gerar números entre a e b: x = a + (b-a)*((double)rand())/rand MAX Modifique o programa anterior para gerar números aleatórios entre 2 números à sua escolha. Calcule e imprima a média e o desvio padrão (σ): x m = 1 N N x i σ 2 = i=1 ( 1 N N i=1 x 2 i ) x 2 m Preencha um histograma. Salve o resultado do histograma em um arquivo e visualize-o no gnuplot. Page 11

12 Geração de Distribuição Não Uniforme Método da Transformada Suponha X seja distribuída de acordo com P X (x). Ou seja, a probabilidade de encontrar X com valor entre x e x + dx é P X (x)dx. Seja y uma outra variável aleatória, tal que y = f(x). A distribuição P Y (y) pode ser obtida a partir de P X (x) usando-se a lei fundamental de transformação de probabilidades: P X (x)dx = P Y (y)dy ou P Y (y) = P X (x) dx dy (3) Page 12

13 Queremos gerar uma distribuição de Poisson, descrita por P Y (y) = exp( y) a partir da distribuição uniforme P X (x) = 1. Usando P Y (y) = dx temos exp( y) = Invertendo, temos: dy dx dy = x = y 0 exp( y)dy = 1 exp( y) x 1 = exp( y) = ln(1 x) = y = y = ln(1 x) Assim, usamos o gerador de números padrão para conseguir valores de x e calculamos y usando y = ln(1 x). É importante notar que em geral isso envolve manipular os números gerados de alguma forma, ajustando normalização e deslocamento. Page 13

14 1 y 0 p(y)dy x p(y) 0 y Page 14

15 Método da rejeição Queremos gerar uma distribuição de acordo com P Y (y), definida no intervalo [y min, y max ], cujo valor máximo é 1. Sorteamos um número y 1 uniformemente entre y min e y max. Geramos um outro número aleatório entre 0 e 1 (p teste ) 1 P(y 1 ) p teste Aceitamos se P Y (y 1 ) > p teste. Senão y 1 é rejeitado. y min y 1 y max Page 15

16 Tarefa Use o método da transformada para gerar uma sequência de números entre 0 e 10, distribuídos de acordo com P (y) = exp ( y) 2. Use o método da rejeição para gerar uma sequência de números distribuídos de acordo com a distribuição gaussiana: P (y) = 1 σ 2π exp [ (y y m) 2 /(2σ 2 )] com P max = 1. Experimente os valores σ = 2.0 y m = 0.0, σ = 2.0 y m = 5.0,σ = 4.0 y m = 0.0. O que acontece com a distribuição quando y m é aumentado? E quando σ é aumentado? Nos dois exercícios, guarde o resultado em um histograma. Salve o resultado do histograma em um arquivo para ser visualizado no gnuplot. O eixo x deve ser o valor do centro do bin e o conteúdo do histograma deve ser normalizado por N dx. No gnuplot superponha à essa distribuição a função desejada Page 16

17 Page 17

18 Page 18

Métodos Computacionais em Física

Métodos Computacionais em Física Métodos Computacionais em Física Tatiana G. Rappoport tgrappoport@if.ufrj.br 2014-2 MetComp 2014-1 IF-UFRJ Sistemas determinísticos Os sistemas físicos podem ser: Sistemas determinísticos Descritos por

Leia mais

Ref: H.Gould e J. Tobochnik. Para integrais em uma dimensão as regras do trapezóide e de Simpson são

Ref: H.Gould e J. Tobochnik. Para integrais em uma dimensão as regras do trapezóide e de Simpson são Método de Monte Carlo Resolução de Integrais Ref: H.Gould e J. Tobochnik Para integrais em uma dimensão as regras do trapezóide e de Simpson são melhores, mais rápidas. A técnica de resolução de integrais

Leia mais

INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO

INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO 1.Ano LCC-MIERSI DCC - FCUP Nelma Moreira Aula 10 Geração de números pseudoaleatórios Função rand() i = rand(); gera um inteiro entre 0 e RAND_MAX, com igual probabilidade de ocorrer.

Leia mais

Sistemas Aleatórios. 8.1 Probabilidades: Nosso senso comum

Sistemas Aleatórios. 8.1 Probabilidades: Nosso senso comum Capítulo 8 Sistemas Aleatórios Dizemos que um sistema é aleatório quando seu estado futuro só pode ser conhecido pela realização de uma experiência. O exemplo mais simples desse tipo de sistema é uma moeda

Leia mais

Linguagens de Programação I

Linguagens de Programação I Linguagens de Programação I Tema # 6 Geração de Números Aleatórios Introdução a Funções Susana M. Iglesias 1 NUMEROS ALEATÓRIOS Uma aplicação divertida e popular da programação é sua utilização, em criar

Leia mais

Métodos de Monte Carlo

Métodos de Monte Carlo prcjunior@inf.ufpr.br VRI Visão Robótica e Imagem Universidade Federal do Paraná Introdução são métodos estatísticos baseados em amostragens aleatórias ou pseudoaleatórias Tempo de execução determinístico

Leia mais

Análise de dados em Fisica de Particulas

Análise de dados em Fisica de Particulas Análise de dados em Fisica de Particulas Magno V.T. Machado Instituto de Fisica - UFRGS Escola de Fisica de Particulas e Campos. Agosto 05-09, 2013 Números aleatórios e Monte Carlo Muitas aplicações computacionais

Leia mais

Métodos Computacionais em Física

Métodos Computacionais em Física Métodos Computacionais em Física Tatiana G. Rappoport tgrappoport@if.ufrj.br 2014-1 Integração usando o método da rejeição Queremos calcular a integral Definimos um retângulo de altura H que contenha a

Leia mais

Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE

Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias 1 Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias Nos programas de simulação existe um GNA e inúmeras outras funções matemáticas descritas como Funções Geradoras de

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

Tiago Viana Flor de Santana

Tiago Viana Flor de Santana ESTATÍSTICA BÁSICA DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE PROBABILIDADE (MODELO NORMAL) Tiago Viana Flor de Santana www.uel.br/pessoal/tiagodesantana/ tiagodesantana@uel.br sala 07 Curso: MATEMÁTICA Universidade Estadual

Leia mais

Inferência para CS Modelos univariados contínuos

Inferência para CS Modelos univariados contínuos Inferência para CS Modelos univariados contínuos Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2014 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Inferência para CS Modelos univariados contínuos 2014 1 / 42 V.A. Contínua

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Função Distribuição Condicional Calculando Probabilidades condicionando Esperança Condicional Aula de hoje Análise de Comandos de Programação

Leia mais

Aula 11. Prof. Laura Silva de Assis. Engenharia da Computação. CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Aula 11. Prof. Laura Silva de Assis. Engenharia da Computação. CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Programação I Aula 11 Prof. Laura Silva de Assis Engenharia da Computação 2 o Período CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca UnED Petrópolis 2 o semestre - 2015 1 Sumário

Leia mais

Estatística e Probabilidade Aula 06 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue

Estatística e Probabilidade Aula 06 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue Estatística e Probabilidade Aula 06 Distribuições de Probabilidades Prof. Gabriel Bádue Teoria A distribuição de Poisson é uma distribuição discreta de probabilidade, aplicável a ocorrências de um evento

Leia mais

Linguagem de Programação I. Aula 08 Linguagem C: Arrays

Linguagem de Programação I. Aula 08 Linguagem C: Arrays Linguagem de Programação I Aula 08 Linguagem C: Arrays Da Aula Anterior Tipos de dados básicos em C Modificadores de tipo Declaração de Variáveis Operadores em C Estruturas de Controle Nesta Aula Arrays

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Somas aleatórias Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Simulação de Sistemas Discretos É

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 08

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 08 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 08 Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM Teoria das Filas

Leia mais

Modelos de Distribuição PARA COMPUTAÇÃO

Modelos de Distribuição PARA COMPUTAÇÃO Modelos de Distribuição MONITORIA DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE PARA COMPUTAÇÃO Distribuições Discretas Bernoulli Binomial Geométrica Hipergeométrica Poisson ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE PARA COMPUTAÇÃO

Leia mais

Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 19

Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 19 Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 19 Aula passada Intro a simulação Gerando números pseudo-aleatórios Aula de hoje Lei dos grandes números Calculando integrais Gerando outras distribuições

Leia mais

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Geração de variáveis aleatórias: método da transformada inversa Simulação

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 09 Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM Teoria das Filas

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I 8. Inferência Bayesiana e MCMC

AGA Análise de Dados em Astronomia I 8. Inferência Bayesiana e MCMC 1 / 1 AGA 0505- Análise de Dados em Astronomia I 8. Inferência Bayesiana e MCMC Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 2018 2 / 1 Inferência Bayesiana inferência bayesiana consideremos um conjunto de dados D que

Leia mais

Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Métodos de Monte Carlo

Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Métodos de Monte Carlo Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Métodos de Monte Carlo Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto Aula 9 Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais

Leia mais

Aula 7. Aula de hoje. Aula passada

Aula 7. Aula de hoje. Aula passada Aula 7 Aula passada Método de Monte Carlo Estimando somatórios Calculando erro Estimando Erro de Integração de Monte Carlo Monte Carlo Ray Tracing Aula de hoje Gerando amostras de v.a. discretas Gerando

Leia mais

Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Geração de Números Aleatórios Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo 1 / 61 Simulando de Distribuições Discretas Assume-se que um

Leia mais

Distribuição de Probabilidade. Prof. Ademilson

Distribuição de Probabilidade. Prof. Ademilson Distribuição de Probabilidade Prof. Ademilson Distribuição de Probabilidade Em Estatística, uma distribuição de probabilidade descreve a chance que uma variável pode assumir ao longo de um espaço de valores.

Leia mais

Análise de Dados e Simulação

Análise de Dados e Simulação Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística http:www.ime.usp.br/ mbranco Processo de Poisson. Processo de Poisson Homogêneo Considere N(t) o número de ocorrências de um determinado

Leia mais

Métodos Computacionais em Física

Métodos Computacionais em Física Métodos Computacionais em Física Tatiana G. Rappoport tgrappoport@if.ufrj.br 214-2 Variáveis indexadas (arrays) Diversos problemas requerem o uso de vetores ou matrizes: Um conjunto de dados do mesmo tipo

Leia mais

Capítulo 2. Variáveis Aleatórias e Distribuições

Capítulo 2. Variáveis Aleatórias e Distribuições Capítulo 2 Variáveis Aleatórias e Distribuições Experimento Aleatório Não existe uma definição satisfatória de Experimento Aleatório. Os exemplos dados são de fenômenos para os quais modelos probabilísticos

Leia mais

Fundamentos de Estatística

Fundamentos de Estatística Fundamentos de Estatística Clássica Workshop Análise de Incertezas e Validação Programa de Verão 2017 Marcio Borges 1 1LABORATÓRIO NACIONAL DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA mrborges@lncc.br Petrópolis, 9 de Fevereiro

Leia mais

1.1 Exemplo da diferença da média da população para a média amostral.

1.1 Exemplo da diferença da média da população para a média amostral. 1 Estatística e Probabilidades Inferência Estatística consiste na generalização das informações a respeito de uma amostra, para a sua população. A Probabilidade considera modelos para estimar informações

Leia mais

Aula de hoje. administração. São Paulo: Ática, 2007, Cap. 3. ! Tópicos. ! Referências. ! Distribuição de probabilidades! Variáveis aleatórias

Aula de hoje. administração. São Paulo: Ática, 2007, Cap. 3. ! Tópicos. ! Referências. ! Distribuição de probabilidades! Variáveis aleatórias Aula de hoje! Tópicos! Distribuição de probabilidades! Variáveis aleatórias! Variáveis discretas! Variáveis contínuas! Distribuição binomial! Distribuição normal! Referências! Barrow, M. Estatística para

Leia mais

AULA 8. DISTRIBUIÇÕES DE VARIÁVEIS CONTÍNUAS Uniforme, Exponencial e Normal 19/05/2017

AULA 8. DISTRIBUIÇÕES DE VARIÁVEIS CONTÍNUAS Uniforme, Exponencial e Normal 19/05/2017 AULA 8 DISTRIBUIÇÕES DE VARIÁVEIS CONTÍNUAS Uniforme, Exponencial e Normal 19/05/2017 As funções de distribuição (acumulada) e de densidade para v.a. contínuas = =. Se a densidade f(x)for continua no seu

Leia mais

Sexta Lista: Geração de Números Pseudo-Aleatórios e Método de Monte Carlo

Sexta Lista: Geração de Números Pseudo-Aleatórios e Método de Monte Carlo Sexta Lista: Geração de Números Pseudo-Aleatórios e Método de Monte Carlo Antônio Carlos Roque da Silva Filho e Cristiano R. F. Granzotti 26 de junho de 2017 Os exercícios desta lista devem ser resolvidos

Leia mais

Processos Estocásticos. Variáveis Aleatórias. Variáveis Aleatórias. Luiz Affonso Guedes. Como devemos descrever um experimento aleatório?

Processos Estocásticos. Variáveis Aleatórias. Variáveis Aleatórias. Luiz Affonso Guedes. Como devemos descrever um experimento aleatório? Processos Estocásticos Luiz Affonso Guedes Sumário Probabilidade Funções de Uma Variável Aleatória Funções de Várias Momentos e Estatística Condicional Teorema do Limite Central Processos Estocásticos

Leia mais

Processos Estocásticos. Variáveis Aleatórias. Variáveis Aleatórias. Variáveis Aleatórias. Variáveis Aleatórias. Luiz Affonso Guedes

Processos Estocásticos. Variáveis Aleatórias. Variáveis Aleatórias. Variáveis Aleatórias. Variáveis Aleatórias. Luiz Affonso Guedes Processos Estocásticos Luiz Affonso Guedes Sumário Probabilidade Funções de Uma Variável Aleatória Funções de Várias Momentos e Estatística Condicional Teorema do Limite Central Processos Estocásticos

Leia mais

Variáveis Aleatórias. Prof. Tarciana Liberal Departamento de Estatística - UFPB

Variáveis Aleatórias. Prof. Tarciana Liberal Departamento de Estatística - UFPB Variáveis Aleatórias Prof. Tarciana Liberal Departamento de Estatística - UFPB Introdução Ao descrever o espaço amostral de um experimento aleatório, não especificamos que um resultado individual seja

Leia mais

Cálculo II (Primitivas e Integral)

Cálculo II (Primitivas e Integral) Cálculo II (Primitivas e Integral) Antônio Calixto de Souza Filho Escola de Artes, Ciências e Humanidades Universidade de São Paulo 5 de março de 2013 1 Aplicações de Integrais subject Aplicações de Integrais

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I. 2. Probabilidades

AGA Análise de Dados em Astronomia I. 2. Probabilidades 1 / 26 1. Introdução AGA 0505 - Análise de Dados em Astronomia I 2. Probabilidades Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 2019 2 / 26 aula de hoje: 1 o que são 2 distribuições de 3 a distribuição normal ou gaussiana

Leia mais

Forecasting e ti O i Otim Oti ização de ã d Carteiras com Matlab AULA 3

Forecasting e ti O i Otim Oti ização de ã d Carteiras com Matlab AULA 3 Forecasting e Otimização i de Carteiras com Matlab AULA 3 Guia de Estudo para Aula 03 Modelos Discretos Exercícios - Formulação de um modelo - Programação de modelos com for - A simulação de um modelo

Leia mais

MAB-515 Avaliação e Desempenho (DCC/UFRJ)

MAB-515 Avaliação e Desempenho (DCC/UFRJ) MAB-515 Avaliação e Desempenho (DCC/UFRJ) Aula 6: Desigualdades, Limites e 1 Normalização Desigualdade de Chebyshev Lei dos Grandes Números 2 3 Normalização Sumário Normalização Desigualdade de Chebyshev

Leia mais

Um modelo estocástico para o fluxo de caixa de um plano de previdência de um indivíduo 15

Um modelo estocástico para o fluxo de caixa de um plano de previdência de um indivíduo 15 2 Simulação estocástica A simulação computacional consiste em empregar técnicas matemáticas em computadores com o propósito de gerar ensaios que tentam reproduzir de maneira análoga um processo ou operação

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Aula 6 Distribuições Contínuas (Parte 02) Leitura obrigatória: Devore, Capítulo 4 Chap 6-1 Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade

Leia mais

Distribuições de probabilidade contínuas

Distribuições de probabilidade contínuas BIE5781 Aula 3 Distribuições de probabilidade contínuas CONCEITOS Distribuições de probabilidade (revisão) Função de densidade probabilística Função de probabilidade acumulada Esperança e variância de

Leia mais

Professora Ana Hermínia Andrade. Período

Professora Ana Hermínia Andrade. Período Distribuições de probabilidade Professora Ana Hermínia Andrade Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Estudos Sociais Departamento de Economia e Análise Período 2016.2 Modelos de distribuição Para

Leia mais

Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos. Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal

Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos. Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal Distribuição de Probabilidades A distribuição de probabilidades de uma variável aleatória:

Leia mais

Distribuição gaussiana

Distribuição gaussiana Apêndice D Distribuição gaussiana Existem diversas situações práticas em que não é possível prever o resultado, apenas a probabilidade de um determinado resultado ocorrer. No dia a dia lidamos com alguns

Leia mais

Simulação Monte Carlo

Simulação Monte Carlo Simulação Monte Carlo Nome do Prof. Fernando Saba Arbache Email do prof. fernando@arbache.com Definição Análise de risco faz parte da tomada de decisão Surgem constantemente incertezas, ambiguidades e

Leia mais

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL Ralph dos Santos Silva Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Simulação O que é simulação? Reprodução de um

Leia mais

Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA. Prof. Mauricio Fanno

Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA. Prof. Mauricio Fanno Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA Prof. Mauricio Fanno Estatística indutiva Estatística descritiva Dados no passado ou no presente e em pequena quantidade, portanto, reais e coletáveis. Campo de trabalho:

Leia mais

Fis.Rad.I /1 Notas de aula (Prof. Stenio Dore) (Dated: May 28, 2004)

Fis.Rad.I /1 Notas de aula (Prof. Stenio Dore) (Dated: May 28, 2004) INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA DE CONTAGEM Fis.Rad.I - 24/1 Notas de aula (Prof. Stenio Dore) (Dated: May 28, 24) I. PROBABILIDADE: E E OU Vimos que, para nossas finalidades podemos definir a probabilidade de

Leia mais

Processos Estocásticos. Luiz Affonso Guedes

Processos Estocásticos. Luiz Affonso Guedes Processos Estocásticos Luiz Affonso Guedes Sumário Probabilidade Variáveis Aleatórias Funções de Uma Variável Aleatória Funções de Várias Variáveis Aleatórias Momentos e Estatística Condicional Teorema

Leia mais

6- Probabilidade e amostras: A distribuição das médias amostrais

6- Probabilidade e amostras: A distribuição das médias amostrais 6- Probabilidade e amostras: A distribuição das médias amostrais Anteriormente estudamos como atribuir probabilidades a uma observação de alguma variável de interesse (ex: Probabilidade de um escore de

Leia mais

Revisão de Probabilidade

Revisão de Probabilidade 05 Mat074 Estatística Computacional Revisão de Probabilidade Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~viali/ Determinístico Sistema Real Causas Efeito Probabilístico X Causas Efeito

Leia mais

2. EXERCÍCIOS PROPOSTOS SOBRE V.A. E DISTRIB.PROBAB.

2. EXERCÍCIOS PROPOSTOS SOBRE V.A. E DISTRIB.PROBAB. 2. EXERCÍCIOS PROPOSTOS SOBRE V.A. E DISTRIB.PROBAB. 1) Classifique as seguintes variáveis aleatórias como discretas ou contínuas. X : o número de acidentes de automóvel por ano na rodovia BR 116. Y :

Leia mais

Variáveis indexadas (arrays)

Variáveis indexadas (arrays) Variáveis indexadas (arrays) Diversos problemas requerem o uso de vetores ou matrizes: Um conjunto de dados do mesmo tipo associados a uma única grandeza. Ex.: lista de alunos de uma turma, vetor posição

Leia mais

Distribuição Gaussiana

Distribuição Gaussiana Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Distribuição Gaussiana Introdução à Bioestatística Turma Nutrição Aula 7: Distribuição Normal (Gaussiana) Distribuição

Leia mais

Estatística I Aula 8. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

Estatística I Aula 8. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Estatística I Aula 8 Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. MODELOS PROBABILÍSTICOS MAIS COMUNS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS Lembram o que vimos sobre V.A. contínua na Aula 6? Definição: uma variável

Leia mais

Probabilidade e Modelos Probabilísticos

Probabilidade e Modelos Probabilísticos Probabilidade e Modelos Probabilísticos 2ª Parte: modelos probabilísticos para variáveis aleatórias contínuas, modelo uniforme, modelo exponencial, modelo normal 1 Distribuição de Probabilidades A distribuição

Leia mais

Introdução à Programação

Introdução à Programação Introdução à Programação 1.Ano LCC-MIERSI DCC - FCUP Nelma Moreira Aula 6 Números em vírgula flutuante Representação de um número em vírgula flutuante tem três componentes: um sinal, s uma fracção, f um

Leia mais

Cálculo das Probabilidades e Estatística I

Cálculo das Probabilidades e Estatística I Cálculo das Probabilidades e Estatística I Prof a. Juliana Freitas Pires Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba - UFPB juliana@de.ufpb.br Variáveis Aleatórias Ao descrever um espaço

Leia mais

Momentos: Esperança e Variância. Introdução

Momentos: Esperança e Variância. Introdução Momentos: Esperança e Variância. Introdução Em uma relação determinística pode-se ter a seguinte relação: " + " = 0 Assim, m =, é a declividade e a e b são parâmetros. Sabendo os valores dos parâmetros

Leia mais

Me todos Computacionais em Fı sica

Me todos Computacionais em Fı sica Me todos Computacionais em Fı sica Sandra Amato Instituto de Fı sica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segundo Semestre de 2017 Os sistemas Fı sicos podem ser: Os sistemas Fı sicos podem ser: Ü determinı

Leia mais

Análise de Dados e Simulação

Análise de Dados e Simulação Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística http:www.ime.usp.br/ mbranco Simulação de Variáveis Aleatórias Contínuas. O método da Transformada Inversa Teorema Seja U U (0,1). Para qualquer

Leia mais

Monte Carlo Method. Peter Frank Perroni. December 1, Monte Carlo Simulation

Monte Carlo Method. Peter Frank Perroni. December 1, Monte Carlo Simulation Monte Carlo Simulation December 1, 2015 Histórico Técnica muito antiga porém somente recentemente oficializado como método estatístico. Foi muito importante nas simulações da bomba desenvolvida no Projeto

Leia mais

F (x) = P (X x) = Σ xi xp(x i ) E(X) = x i p(x i ).

F (x) = P (X x) = Σ xi xp(x i ) E(X) = x i p(x i ). Variável Aleatória Uma variável aleatória é uma variável numérica, cujo valor medido pode variar de uma réplica para outra do experimento. Exemplos: (i) Variáveis aleatórias contínuas: corrente elétrica,

Leia mais

Simulação com Modelos Teóricos de Probabilidade

Simulação com Modelos Teóricos de Probabilidade Simulação com Modelos Teóricos de Probabilidade p. 1/21 Algumas distribuições teóricas apresentam certas características que permitem uma descrição correta de variáveis muito comuns em processos de simulação.

Leia mais

Distribuições de Probabilidade. Distribuição Uniforme Distribuição Exponencial Distribuição Normal

Distribuições de Probabilidade. Distribuição Uniforme Distribuição Exponencial Distribuição Normal Distribuições de Probabilidade Distribuição Uniforme Distribuição Exponencial Distribuição Normal 1 Distribuição Uniforme A distribuição Uniforme atribui uma densidade igual ao longo de um intervalo (a,b).

Leia mais

Estatística Aplicada

Estatística Aplicada Estatística Aplicada Distribuições Discretas de Probabilidade Professor Lucas Schmidt www.acasadoconcurseiro.com.br Estatística Aplicada DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE Distribuições de Probabilidade

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 9 Modelos Probabilísticos Variável Contínua Vamos ver como criar um modelo probabilístico, o que é uma função densidade de probabilidade (fdp), e como calcular probabilidades no caso de variáveis

Leia mais

Processos Estocásticos. Luiz Affonso Guedes

Processos Estocásticos. Luiz Affonso Guedes Processos Estocásticos Luiz Affonso Guedes Sumário Modelos Probabilísticos Discretos Uniforme Bernoulli Binomial Hipergeométrico Geométrico Poisson Contínuos Uniforme Normal Tempo de Vida Exponencial Gama

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Luiz Affonso Guedes Sumário Modelos Probabilísticos Discretos Uniforme Bernoulli Binomial Hipergeométrico Geométrico Poisson Contínuos Uniforme Normal Tempo de Vida Exponencial Gama

Leia mais

Análise de Dados em Astronomia. 4. Simulações de Monte Carlo

Análise de Dados em Astronomia. 4. Simulações de Monte Carlo 1 / 22 Análise de Dados em Astronomia 4. Simulações de Monte Carlo Laerte Sodré Jr. AGA0505, 1o. semestre 2019 2 / 22 introdução aula de hoje: o método de Monte Carlo 1 introdução 2 variáveis aleatórias

Leia mais

Simulação a Eventos Discretos. Fernando Nogueira Simulação 1

Simulação a Eventos Discretos. Fernando Nogueira Simulação 1 Simulação a s Discretos Fernando Nogueira Simulação Introdução Simulação não é uma técnica de otimização: estima-se medidas de performance de um sistema modelado. Modelos Contínuos X Modelos Discretos

Leia mais

O teorema de Bayes é uma igualdade simples que vem da afirmação de que prob(a e B) = prob(b e A): prob(a B) prob(b) prob(a)

O teorema de Bayes é uma igualdade simples que vem da afirmação de que prob(a e B) = prob(b e A): prob(a B) prob(b) prob(a) O teorema de Bayes O teorema de Bayes é uma igualdade simples que vem da afirmação de que prob(a e B) = prob(b e A): prob(b A) = no qual o denominador é a probabilidade total. prob(a B) prob(b), (4) prob(a)

Leia mais

Variáveis Aleatórias. Prof. Luiz Medeiros Departamento de Estatística - UFPB

Variáveis Aleatórias. Prof. Luiz Medeiros Departamento de Estatística - UFPB Variáveis Aleatórias Prof. Luiz Medeiros Departamento de Estatística - UFPB Introdução Ao descrever o espaço amostral de um experimento aleatório, não especificamos que um resultado individual seja um

Leia mais

Uma Breve Introdução ao Monte Carlo

Uma Breve Introdução ao Monte Carlo Uma Breve Introdução ao Monte Carlo Uma Breve Introdução ao Monte Carlo Introdução Histórico Método da Rejeição Simples Algumas Aplicações Simples Cálculo de integrais Geração de eventos Referências Introdução

Leia mais

AULA 17 - Distribuição Uniforme e Normal

AULA 17 - Distribuição Uniforme e Normal AULA 17 - Distribuição Uniforme e Normal Susan Schommer Introdução à Estatística Econômica - IE/UFRJ Distribuições Contínuas Em muitos problemas se torna matematicamente mais simples considerar um espaço

Leia mais

Aula 4. Aula de hoje. Aula passada

Aula 4. Aula de hoje. Aula passada Aula 4 Aula passada Função de distribuição Bernoulli Sequência de v.a. Binomial, Geométrica, Zeta Valor esperado Variância Distribuição conjunta Independência de v.a. Aula de hoje Valor esperado condicional

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidades - parte II 26 de Novembro de 2013 Distribuição Contínua Uniforme Média e Variância Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I. 2. Probabilidades

AGA Análise de Dados em Astronomia I. 2. Probabilidades 1 / 20 AGA 0505- Análise de Dados em Astronomia I 2. Probabilidades Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 2018 2 / 20 tópicos 1 probabilidades - cont. 2 distribuições de probabilidades 1 binomial 2 Poisson 3

Leia mais

Par de Variáveis Aleatórias

Par de Variáveis Aleatórias Par de Variáveis Aleatórias Luis Henrique Assumpção Lolis 7 de abril de 2014 Luis Henrique Assumpção Lolis Par de Variáveis Aleatórias 1 Conteúdo 1 Introdução 2 Par de Variáveis Aleatórias Discretas 3

Leia mais

Exercícios de programação

Exercícios de programação Exercícios de programação Estes exercícios serão propostos durante as aulas sobre o Mathematica. Caso você use outra linguagem para os exercícios e problemas do curso de estatística, resolva estes problemas,

Leia mais

H. Iglésias Pereira Revisões. RESOLUÇÃO: X-nº de clientes que chegam ao departamento do C.C./hora

H. Iglésias Pereira Revisões. RESOLUÇÃO: X-nº de clientes que chegam ao departamento do C.C./hora Esta distribuição que aparece como caso limite da distribuição binomial em determinadas circunstâncias, é um bom modelo probabilístico de fenómenos aleatórios como número de clientes que chegam a um determinado

Leia mais

S I M U L A Ç Ã O 84

S I M U L A Ç Ã O 84 S I M U L A Ç Ã O 84 - 1 - Elabore uma rotina que lhe permita gerar números pseudo-aleatórios (NPA) com distribuição X ( f X ( x ) representa a função de densidade de probabilidade de X e F X ( x ) representa

Leia mais

Variáveis Aleatórias Bidimensionais &Teoremas de Limite 1/22

Variáveis Aleatórias Bidimensionais &Teoremas de Limite 1/22 all Variáveis Aleatórias Bidimensionais & Teoremas de Limite Professores Eduardo Zambon e Magnos Martinello UFES Universidade Federal do Espírito Santo DI Departamento de Informática CEUNES Centro Universitário

Leia mais

Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Aplicações do Método de Monte Carlo

Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Aplicações do Método de Monte Carlo Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Aplicações do Método de Monte Carlo Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto Aula 10 Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos

Leia mais

TEOREMAS LIMITE EM PROBABILIDADE RENATO ASSUNÇÃO DCC - UFMG

TEOREMAS LIMITE EM PROBABILIDADE RENATO ASSUNÇÃO DCC - UFMG TEOREMAS LIMITE EM PROBABILIDADE RENATO ASSUNÇÃO DCC - UFMG Referência para um estudo aprofundado das questões (e demonstrações das afirmações feitas aqui) LIMITE DE NÚMEROS REAIS Sequência de números

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Simulação de Sistemas Simulação é a técnica de solução de um problema pela análise de

Leia mais

Distribuição Normal. Prof. Eduardo Bezerra. (CEFET/RJ) - BCC - Inferência Estatística. 25 de agosto de 2017

Distribuição Normal. Prof. Eduardo Bezerra. (CEFET/RJ) - BCC - Inferência Estatística. 25 de agosto de 2017 padrão - padronização Distribuição Normal Prof. Eduardo Bezerra (CEFET/RJ) - BCC - Inferência Estatística 25 de agosto de 2017 Eduardo Bezerra (CEFET/RJ) Distribuição Normal Março/2017 1 / 32 Roteiro Distribuições

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I. O método de Monte Carlo

AGA Análise de Dados em Astronomia I. O método de Monte Carlo 1 / 16 AGA 0505- Análise de Dados em Astronomia I O método de Monte Carlo Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 2018 2 / 16 breve história método de resolução de problemas baseado em amostragem aleatória de distribuições

Leia mais

Modelagem Estocástica e Quantificação de Incertezas

Modelagem Estocástica e Quantificação de Incertezas Modelagem Estocástica e Quantificação de Incertezas Rubens Sampaio rsampaio@puc-rio.br Roberta de Queiroz Lima robertalima@puc-rio.br Departamento de Engenharia Mecânica DINCON 2015 Organização do curso

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Valores Esperados de Somas de Variáveis Aleatórias Notes. PDF da Soma de Duas Variáveis Aleatórias.

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Valores Esperados de Somas de Variáveis Aleatórias Notes. PDF da Soma de Duas Variáveis Aleatórias. TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Somas de Variáveis Aleatórias 25 de abril de 2016 Valores Esperados de Somas de Variáveis Aleatórias Seja W n = X 1 + + X n, E[W n ] = E[X 1 ] + E[X 2 ] + + E[X

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Aula 5 Probabilidade: Distribuições de Discretas Parte 1 Leitura obrigatória: Devore, 3.1, 3.2 e 3.3 Chap 5-1 Objetivos Nesta parte, vamos aprender: Como representar a distribuição

Leia mais

Pseudo-Aleatórios. Cristiano R. F. Granzotti e Antônio Carlos Roque da Silva Filho 19 de junho de 2017

Pseudo-Aleatórios. Cristiano R. F. Granzotti e Antônio Carlos Roque da Silva Filho 19 de junho de 2017 Estatística e Geração de Números Pseudo-Aleatórios Cristiano R. F. Granzotti e Antônio Carlos Roque da Silva Filho 19 de junho de 2017 1 Variáveis Aleatórias, Estatísticas e Distribuições Dados de uma

Leia mais