O discurso científico de Richard Dawkins e a configuração dos fe(i)tiches

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1 O discurso científico de Richard Dawkins e a configuração dos fe(i)tiches Maria Helena Azevedo Ferreira (LERR-UEM) Orientadora: Profª Drª Vanda Fortuna Serafim Ao tecer sua crítica com relação à religião, Richard Dawkins (2007) elenca alguns pontos fundamentais, os quais ele considera como prejudiciais ao mundo em geral. Seu foco gira em torno das três grandes religiões monoteístas existentes: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Percebemos, ao atentar a algumas das objeções feitas a essas religiões, duas principais estratégias de crítica adotada por Dawkins. A primeira diz respeito a desconstrução das concepções das crenças supracitadas, apresentando alguns aspectos inerentes a elas e as colocando como incompatíveis com a nossa realidade vigente, em um tempo em que a razão deveria ser dominante (DAWKINS, 2007). Tal atitude é direcionada de uma forma a considerar pontos específicos a cada religião, mostrando de forma sistemática como cada crença teria características negativas. A segunda estratégia identificada, com relação a crítica de Dawkins, é de caráter mais geral, ou seja, como a apresentação de todos os males que judaísmo, cristianismo e islamismo ocasionariam, considerando seus discursos e práticas, seria possível traçar, na concepção de Dawkins, um denominador comum à superstição religiosa, enquadrando em todas suas características como maléficas. Há, portanto, uma caracterização do que a religião englobaria, para, a partir disso, configurar um discurso que se basearia em contrapor ciência e religião, onde a ciência seria a melhor alternativa. Para entendermos como esta incompatibilidade é construída por Dawkins (2007), é necessário atentarmos aos principais pontos colocados por ele, que fazem com que a religião ganhe um status prejudicial. Podemos elencar três aspectos principais, os quais Dawkins irá utilizar como argumento para desclassificar a religião. O primeiro deles seria o fato de que a religião adota um pensamento, segundo ele, não-científico e, assim, não poderia ser considerada enquanto um modo de vida, pois ela em si estaria carregada de mitos, que por sua vez

2 não apresentariam evidências necessárias que tornassem plausível sua existência em nossa sociedade. Dessa forma, os argumentos que permeariam a defesa da mesma, seriam igualmente inválidos, na medida em que todos estão sujeitos ao pensar cientificamente, ainda que estes argumentos de defesa da religião, os quais Dawkins rebate fortemente, busquem um aparato científico para apresentar suas ideias, são colocados pelo autor em um status inferior por defenderem a superstição. Assim a religião, enquanto elemento representante dessa superstição estaria em um movimento de colisão com a ciência, que por sua vez representaria a razão, que teria como vantagem a evidência científica, enquanto a religião estaria um passo atrás, em um mundo onde o pensamento científico é o único tido como verdadeiro (DAWKINS, 2007). O segundo aspecto a ser considerado é a questão da moralidade. Assim como o argumento anterior, ele se baseia no consenso, por parte de Dawkins, de que o mundo estaria vivendo em uma era da razão e a religião teria se tornado dispendiosa. No processo de desconstrução das crenças religiosas, Dawkins apresenta a religião como algo imoral, tanto pelo seu discurso, como pelas suas práticas. Ao fazer isso, o autor endossa sua pretensão de derrubar o que ele considera como superstição, apesar do mesmo construir sua argumentação em torno de alguns pontos das três principais religiões analisadas, Dawkins se utiliza dessa base para justificar sua ideia de religião, em geral, enquanto delírio. Além disso, Dawkins apresenta a Bíblia, assim como o Corão, enquanto uma disseminadora de preconceitos e de aspectos que não condizem os moldes morais os quais a sociedade têm se fundamentado. Esse discurso contido nos livros sagrados, para Dawkins (2007), estaria ligado às práticas dos líderes religiosos, transmitindo uma espécie de vírus da mente ao reproduzir atitudes prejudiciais. A pretensão do autor, ao apresentar a religião como imoral, tem como o objetivo principal, contrastar com a concepção de que a religião seria a responsável pela bondade das pessoas. Por fim, o último argumento central contra a religião, é questão do pensamento religioso enquanto um abuso infantil, tanto mental como físico, tal processo seria decorrente do posicionamento que a religião infligiria a todos, inclusive para aqueles que não teriam capacidade de discernimento, neste caso as crianças. Neste sentido, o

3 ensino religioso, tomado enquanto fato, seria um modo de privação ao conhecimento científico (Dawkins, 2007). Em suma, Dawkins procura dar enfoque a aspectos generalizantes acerca da religião e os contra-argumenta apresentando conceitos correspondentes a concepção científica, o autor levanta alguns problemas que a religião apresentaria, para colocar as soluções. Tal quadro se mostra passível de problematização com base que nos conceitos apresentados por Bruno Latour (2012), ao tratar da construção de fe(i)tiches pelos modernos, tomando como ponto de partida o universo de crenças que envolvem tanto o homem religioso, objeto de crítica de Dawkins, como o homem moderno que seria a própria figura do cientista, assim como ao corpo científico o qual este se remete. Ao analisarmos a postura de Dawkins, que se baseia, sobretudo, na crítica e em uma pretensão militante, observamos que a mesma segue a dinâmica de destruição do que se acredita ser um conjunto de velhas crenças que estariam no caminho do desenvolvimento da razão, para dar lugar a uma visão ateísta baseada em uma postura científica: Se este livro funcionar como pretendo, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando terminarem. [...] Espíritos livres como esses [cuja doutrinação infantil não foi tão insidiosa] devem precisar só de um pequeno incentivo para se libertar de vez do vício da religião. No mínimo, espero que ninguém que tenha lido este livro ainda possa dizer: Eu não sabia que podia. (DAWKINS, p.29-30) Latour (2012) identifica neste tipo de postura, própria do dito homem moderno, como um movimento por parte do mesmo que acusa aos outros de fabricarem seus ídolos com suas próprias mãos. O fato de existir a construção desses ídolos, que depois irão exercer um poder de dominação, se mostra como uma crença ingênua e portanto deve ser eliminada, na concepção dos modernos. Assim, o que se mostra objeto de incomodo deste indivíduo é a fabricação de divindades, tal fato cria um distanciamento do que é aceitável ou não dentro da concepção moderna, entre o saber e o crer, o crer neste sentido viria de uma concepção arcaica que envolveria o fazer esses deuses e ao mesmo tempo acreditar que os mesmo têm poder sobre a vida

4 das pessoas, o saber, por sua vez, consistiria em uma construção moderna, que aponta o que é verídico ou não. Primeiramente entendemos o homem moderno enquanto objeto dessacralizado em relação ao homem religioso, em um processo apresentado por Mircea Eliade (1992), onde este homem não religioso procura ser agente de sua própria história. Neste processo de dessacralização mundo promovida pelo homem moderno, Latour (2012) coloca o que este ao apontar que o homem religioso fabrica seus deuses, acaba por se enquadrar no que o autor coloca como anti-fetichista que: È aquele que acusa um outro de ser fetichista. Qual é o conteúdo desta denúncia? O fetichismo, segundo acusação estaria enganado sobre a origem da força. Ele fabricou o ídolo com suas mãos, com o seu próprio trabalho humano, suas próprias fantasias humanas, mas ele atribui este trabalho, estas fantasias, estas forças ao próprio objeto fabricado. (LATOUR, 2012, p.26) A função do anti-fetichista se mostra, pois, acusar de que o outro fabrica seu objeto de adoração e também mostrar que todas as coisas são inerentes ao sujeito, não existem outros agentes que possam interferir nas estruturas humanas. Assim, o homem moderno pretende transformar o criador em criatura, tomando para a si sua autonomia, fazendo parte de um processo o qual Latour coloca como uma reconciliação consigo mesmo. Dawkins se mostra enquanto uma ilustração para essa inclinação moderna, quando o mesmo se propõe a pensar um mundo dentro dos limites da materialidade, ele atribui a ciência o cargo de recuperar essa autonomia humana e trazer o que antes se encontraria envolto no obscurantismo religioso, para a o indivíduo, por sua vez passa a rejeitar os deuses e baseia-se nas concepções dos homens: Se a eliminação de Deus vai deixar uma lacuna, cada um vai preenchê-la à sua maneira. Minha maneira inclui uma boa dose de ciência, a empreitada honesta e sistemática para descobrir a verdade sobre o mundo real. (DAWKINS, 2007, p.458) No entanto, Latour (2012) afirma que este resgate do sujeito procurando ser autônomo em relação às suas divindades, ganha um corpo social, ou seja, essas concepções não permanecem somente no âmbito individual e a partir do momento que apresentam uma coletividade, adquirem também uma corporeidade e certa autonomia. Tal fato quer dizer que, essa autonomia adquirida, em algum momento vai tornar-se

5 determinadora de ações. Acontece, deste modo, o que o autor apresenta como a inversão da inversão, ou seja, ao destruir os ídolos fabricados e colocando o sujeito enquanto agente atuante há uma transferência de força, pois agora o aspecto determinador vai passar a ser a sociedade e suas estruturas criadas para compreender as realidades existentes. Neste sentido, Latour identifica dois pólos de concepção de crença do homem moderno: o primeiro diz respeito a um olhar centrado no sujeito, onde os objetosencantados, que seriam aqueles construídos, pelas mãos humanas com o objetivo de adoração, ganham um teor pejorativo, uma vez que quando este homem olha para outra realidade a qual pretende a ser superior a mesma e lança essa concepção. No entanto, quando ocorre a inversão da origem da força colocada por Latour, observamos a criação de estruturas determinadoras dentro da própria sociedade, apesar das mesmas serem produtos da fabricação humana, o pólo de visão se transfere para uma concepção de objeto-feito, ou seja, esse objeto, também criado por mãos humanas, tem o aval fornecido pela ciência, mais uma vez o ator humano livre prende-se a novas crenças tornando ator humano determinado (LATOUR, 2012). Interessante notar essa inversão da origem da força em Richard Dawkins na produção de seu discurso, que acontece da seguinte forma: Dawkins ao considerar a crença sobrenatural enquanto delírio, faz isso denunciando os deuses enquanto criação mental das pessoas, infligindo ao sujeito a sua responsabilidade. Quando Dawkins pretende falar de religião, mais especificamente do que ele considera como superstição, o foco central é sujeito, ou seja, não existe nada que não seja fabricado pelo mesmo. Assim, o pólo de visão adotado por Dawkins para olhar a religião é fundamental para entendermos como o cientista constrói seu pensamento, que ao mesmo tempo em que pretende elencar o que estaria enquadrado em um delírio, também coloca que o estaria no âmbito da razão. A partir deste plano de visão a ciência ganha um novo status, ela pode, para Dawkins, oferecer uma alternativa melhor do que a religião, pois ela tem o poder de transferir tudo que antes estaria no espectro desconhecido e metafísico para uma materialidade. A ciência, para Dawkins, tem um aspecto essencial que a torna legítima para colocar o que é verídico ou não, que é a questão da evidência científica. Este ponto

6 seria o elemento que separaria razão de ilusão, em outras palavras a evidência científica, enquanto ponto fundamentador da superioridade da ciência em detrimento da religião seria o que determinaria o que seria um objeto-encantado e um objeto-feito. Desse modo, o homem moderno olhando para o seu próprio fetiche, o pólo de visão muda e passa a usar a ciência, mais especificamente no caso de Dawkins a evidência, enquanto aval para se legitimar frente ao discurso religioso: Mas, parafraseando um aforismo cuja fonte eu não saberia precisar, quando dois pontos de vista contrários são manifestados com a mesma força, a verdade não está necessariamente no meio dos dois. É possível que um dos lados esteja simplesmente errado. E isso justifica a paixão do outro lado [...] O verdadeiro cientista, por mais apaixonadamente que acredite na evolução, sabe exatamente o que é necessário pra fazê-lo mudar de opinião: evidências. (DAWKINS, 2007, p.17-18) Assim, essa ciência se torna, por meio do que se considera uma evidência, objeto dessacralizado e sacralizado logo em seguida, pois ela passa a ser o novo determinador de verdades. Quando Dawkins, com o seu discurso, promove a derrubada das crenças sobrenaturais, faz isso objetivando dessacralizar um mundo rodeado de divindades, criando um novo objeto de adoração que pretende ser livre das amarras que pensamento religioso colocaria, no entanto a ciência ao adotar a evidência como modelo de verificação, cria um novo objeto sacralizado. Em suma, quando observamos o discurso produzido por Dawkins, nos deparamos com o seguinte quadro: a ciência em si não se constitui enquanto um artefato produzido que seria alvo de sacralização, ela é produzida através de um denominador mais estável que é evidência, ou seja, a ciência por ela mesma não é um elemento estático, ela é alimentada pelas novas descobertas, que por sua vez, para serem incluídas dentro de um espaço científico, devem passar pelas prerrogativas da evidência. Assim, ao livrar-se dos deuses enquanto um determinador das realidades humanas, Dawkins se prende as provas científicas como novas determinadoras. Tal cenário aproxima fato e fetiche, no que diz respeito a construção e verdade, ou seja, para Latour a realidade seja ela construída em laboratórios ou na fabricação de deuses, estaria englobada no que ele denomina como fe(i)tiche.

7 Outro aspecto que nos permite definir um anti-fetichista e ao mesmo tempo entendermos a configuração do que seria um fe(i)tiche, segundo Latour, são os termos construtivismo e realismo. Ao fomentar a crítica em relação aos fabricadores de fetiches, o homem moderno coloca em oposição, no plano do discurso, construção e realidade, dessa forma enquanto que a construção, pelo fato de ser artefato humano, se remeteria à ficção e, portanto, não-verdade. A realidade, por sua vez, seria o fato que acredita-se não ter a intervenção humana. No entanto, ao nos atentarmos para a prática, construção e realidade tornam-se sinônimos, pois fora disso não existe produção de conhecimento. Assim, o homem moderno ao pretender livrar-se dos deuses nada mais faz que seguir um discurso teórico onde realidade e construção estão em planos completamente opostos (LATOUR, 2012). O discurso dos modernos, parte, portanto, segundo Latour (2012), dessa separação entre construção e verdade, entendendo como realidade quadros que ninguém construiu, deste ponto de vista em tese, o discurso moderno ganha ares de uma quase a- humanidade, pois ao negar a construção enquanto verdade e portanto estabelece padrões inatingíveis no que diz respeito a ela. Importante ressaltar que essa dinâmica proposta por Latour apresenta como pressupostos dois tipos de denúncias, a primeira é mais evidenciada que se refere aos modernos rejeitando as divindades, a segunda sugere uma reflexão maior que percebe esses mesmos modernos enquanto criadores de outros fetiches que iram os transformar em sujeitos determinados em um passo seguinte, neste processo construção e realidade ganham um distanciamento na teoria e uma aproximação na prática (LATOUR, 2012). Ao observarmos o ateísmo militante de Dawkins, é preciso separar ao mesmo tempo aglutinar os termos construção e verdade, ambas posições vão ser utilizadas em momentos diferentes na postura do cientista. Em seu discurso, o que é construído e o que se considera como fato, devem manter-se distanciados, na medida em que este é um dos instrumentos de Dawkins para tornar a religião ilegítima, no seu movimento de conversão tudo é possível para mostrar como religião já não nos oferece as explicações necessárias. Dawkins entende que a ciência também faz parte de uma construção humana, no entanto há um aspecto que permite ao cientista britânico distanciar discurso e prática, ou

8 seja, olhar para religião e ciência, não como construídas com valores iguais. O disparate em relação a duas é um plano de fundo do qual Dawkins parte como pressuposto, que não permite mais a superstição e pede para que as pessoas pensem racionalmente. Dessa forma, prática e discurso, construção e verdade, se mostram termos relativos na postura de Dawkins, pois entendemos que tal posição esboçada pelo autor não faz parte de uma ingenuidade do homem moderno, mas sim de um jogo de valores os quais nos permitem pensar os agentes históricos como seres não-estáticos que se permitem articular discursos e práticas de acordo com os seus interesses. Na composição do fe(i)tiche entraram em cena duas principais premissas, que vistas de uma forma superficial parecem opostos, no entanto analisando de forma mais profunda, fazem parte do mais essencial do fe(i)tiche moderno. Ao mesmo tempo em que construção e realidade não têm seu elo rompido completamente, pois sem isso, segundo Latour (2012) a criação já não seria possível, o elemento da destruição é um ponto fundamental na constituição do moderno, há neste ponto de vista um movimento de destruição e reconstrução. Assim, há uma conjuntura que permite que esses dois quadros sejam destruídos e reconstruídos: Se eles tivessem sido realmente destruídos, ninguém, em parte alguma, não poderia mais agir. Mas se eles não tivessem sido destruídos por um sólido golpe de martelo, os modernos não se distinguiriam radicalmente dos outros. (LATOUR, 2012, p.60) Neste sentido há uma separação bem demarcada da teoria e da prática. Na teoria deve se escolher entre fatos e fetiches, categorizando e os separando veementemente, na prática se constituem os fe(i)tiches, onde construção e realidade são aproximados no intuito de dar eficácia ao mesmo, além disso, cria um ambiente independente onde a ciência pode inovar-se acreditando estar longe da interferência dos fetiches, neste plano abaixo não existe uma distinção clara, assim, construção e realidade podem operar em conjunto livremente. Dessa maneira, existe uma dupla vantagem que está no fato de que no plano teórico é necessário que a ciência se legitime enquanto uma produtora de verdades, livre da interferência dos mitos e de uma construção humana, sendo, portanto, tida como verdadeira e na prática a ciência pode se utilizar do aparato da construção de realidades, sem que isso ganhe uma conotação negativa. Interessante observar na configuração do

9 fe(i)tiche moderno, que ao mesmo tempo que há uma clara separação entre teoria e prática, oferecendo suporte uma a outra na medida em que a teoria fundamenta o discurso científico e a prática permite que ela funcione, impregnada de destruições, reconstruções e apropriações. (LATOUR, 2012) A configuração do dispositivo do fe(i)tiche moderno, segundo Latour, é orientada por três principais fatores: o da quebra, do passe e por fim da restauração. Primeiramente para compreendermos o fenômeno da quebra é preciso nos atentarmos ao movimento de legitimação que a ciência tem de passar, dessa maneira a distinção entre fatos e fetiches se torna fundamental, pois há o rompimento com um conjunto de elementos com a pretensão de se instalar o que seria novo. Com isso abre-se espaço para a configuração do passe, neste momento a ciência adquire a função de produtora de verdades, essas verdades são construídas e essa construção não ocorre a partir do nada, a realidade a ser constituída estabelece uma ligação, para fins práticos, com aqueles aspectos que se acreditavam derrubados, formatando o que seria uma realidade produzida por métodos de verificação atualizados. Dessa forma, com a constituição de uma nova realidade entra em cena a restauração, onde novamente tem de se recorrer ao processo de destruição daquela verdade fundamentada. (LATOUR, 2012) Para dar forma a toda esta configuração do pensamento de Dawkins enquanto homem moderno, enquadrado como anti-fetichista e como produtor de fe(i)tiches, é preciso ter como plano de fundo o conceito do processo de dessacralização do homem, onde o mesmo ainda que pretende ser agente sua própria história continua se utilizando das bases lançadas pelo homem religioso. Assim, Dawkins ao colocar a razão e superstição, fato e fetiche, em campos opostos, faz isso primeiramente para fundamentar o discurso científico em detrimento da religião e também parte desse desejo moderno de se ver livre das divindades. No entanto, essa separação entre o que seria construção e verdade não é duradoura, na medida em que o sujeito sempre tem de recorrer às bases já lançadas, neste momento há a separação entre discurso e prática, pois o discurso de Dawkins ao mesmo tempo em que viabiliza a ciência como algo puro e capaz de fornecer respostas que excluem as prerrogativas religiosas, também abre espaço para considerarmos que a mesma faz parte

10 de uma realidade que precede a religiosa, sendo em si um processo construído. Por fim, Dawkins ao apontar a ciência como uma nova alternativa de pensamento, exalta uma das suas principais características: a da destruição, onde valores fundamentados ao passarem por novos processos de validação perdem o status de veracidade e criam novas realidades. Referências bibliográficas: ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. Lisboa: Livros do Brasil, LATOUR, Bruno. Reflexão sobre o culto moderno dos deuses fe(i)tiches. Bauru: Edusc, Fonte impressa: DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. São Paulo: Companhia das Letras, 2007

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