Universidade Federal de Itajubá
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- Renato Cunha Gesser
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1 Universidade Federal de Itajubá Contabilidade e Custos Análise Financeira de Balanços Prof. José Arnaldo B. Montevechi 1 Balanço Patrimonial ATIVO Circulante (1.01) PASSIVO Circulante (2.01) Não circulante (1.02) Não circulante (2.02) Prof. José Arnaldo B. Montevechi 2 1
2 ATIVO Circulante: -Caixa; - Aplicações financeiras; - Contas a receber de curto prazo; - Estoques. Realizável Longo Prazo: - Contas a receber de longo prazo. PASSIVO Circulante: - Fornecedores; - Contas a pagar de curto prazo. Exigível a Longo Prazo: - Dívidas de longo prazo (Financiamentos) Permanente: - Investimentos; - Imobilizado; - Intangível; - Diferido. Patrimônio Líquido: - Capital social; - Reservas; - Prejuízos acumulados. = Ativo = Prof. José Arnaldo B. Montevechi = Passivo 3 Demonstração de Resultados Receita bruta de vendas - devoluções, abatimentos, impostos Receita líquida de vendas - custo dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos Lucro bruto - despesas operacionais Lucro operacional +/- resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda -imposto de renda Lucro líquido Prof. José Arnaldo B. Montevechi 4 2
3 Outras Demonstrações Demonstração do Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Deduções Receita Líquida (-) Custos de Vendas Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais De Vendas Administrativas Financeiras Outras Receitas ou Despesas Operacionais (=) Lucro Operacional (-) IR e CSL (=) Lucro Líquido Demonstração dos Fluxos de Caixa Indica: A origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa (caixa + bancos + aplicações de curtíssimo prazo); Aplicações de todo o montante que saiu em determinado período; e Resultado do Fluxo Financeiro. Apresenta três fluxos de caixa: Das operações; De financiamento; e De investimentos. Pode ser modelo Direto ou Indireto (obrigatório desde 1988 nos EUA) Demonstração do Valor Adicionado Apuração do Valor Adicionado (VA) Valor Adicionado é o mesmo da economia utilizado para o cálculo do Produto Nacional Bruto PNB ou PIB. Valor da produção menos os consumos intermediários (compra a outras empresas) num determinado período. Distribuição do Valor Agregado: Salários Acionistas Juros Tributos Reinvestimentos Prof. José Arnaldo B. Montevechi 5 Padronização para análise Balanço Prof. José Arnaldo B. Montevechi 6 3
4 Padronização para análise Balanço Prof. José Arnaldo B. Montevechi 7 Padronização para análise Demonstração de resultados Prof. José Arnaldo B. Montevechi 8 4
5 Empresa a ser analisada (CIA. BIG) Balanço Prof. José Arnaldo B. Montevechi 9 Empresa a ser analisada (CIA. BIG) Balanço Prof. José Arnaldo B. Montevechi 10 5
6 Empresa a ser analisada (CIA. BIG) Demonstração de resultados Prof. José Arnaldo B. Montevechi 11 Análise Através de Índices Aspectos da empresa revelados pelos índices: Situação financeira Estrutura de capital (4) Liquidez (3) Situação econômica Rentabilidade (4) Prof. José Arnaldo B. Montevechi 12 6
7 Índices da Cia BIG Índice X1 X2 X3 Estrutura CT/PL Participação de capitais de terceiros 155% 183% 239% PC/CT Composição de individamento 81% 55% 49% AP/PL Imobilização do PL 72% 122% 163% AP/(PL+ELP) Imobilização dos recursos não correntes 55% 67% 74% Liquidez AC/(PC+ELP) Liquidez Geral 1,18 0,88 0,74 AC/PC Liquidez Corrente 1,46 1,61 1,50 (AC-estoques)/PC Liquidez Seca 0,90 0,87 0,83 Rentabilidade GA (V/AT) Giro do Ativo 1,76 1,11 1,04 ML (LL/V) Margem líquida 4,67% 3,78% 2,84% RA (LL/AT) Rentabilidade do Ativo 8,21% 4,19% 2,94% RPL (LL/PL) Rentabilidade do Patrimônio Líquido 23,64% 13,49% 10,79% Prof. José Arnaldo B. Montevechi 13 Relatório sobre os índices A Cia. BIG aumentou seu endividamento de 155%, em X1, para 183% em X2 e 239% em X3, e passou a depender muito mais de capitais de terceiros. Entretanto, em X2, alterou o perfil de sua dívida, pois o percentual de dívidas de curto prazo, que era 81% no ano anterior, passou a ser de 55% e 49% respectivamente, dando-lhe mais prazo para pagamento dos mesmas. O grau de imobilização do Patrimônio Líquido que era de 72% em X1, subiu para 122% em 19X2 e 163% em X3, absorvendo assim todo o patrimônio líquido e ainda uma parcela de capital de terceiros. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 14 7
8 Relatório sobre os índices Com isto a empresa ficou sem Capital Circulante Próprio a partir de X2. Entretanto, a imobilização de recursos não correntes permaneceu dentro de níveis equivalentes garantindo Capital Circulante Líquido. Por não ter Capital Circulante Próprio o índice de liquidez geral caiu para 0,88 (X2) e 0,74 (X3). A relativa tranqüilidade de X1 deixa de existir a partir de X2, pois a longo prazo a empresa dependerá de geração de recursos para manter boa liquidez. Contudo, em decorrência do Capital Circulante Líquido, a empresa conseguiu melhorar ligeiramente a liquidez corrente; isto indica que no curto prazo não haverá problemas de liquidez. Quanto a liquidez seca houve queda insignificante. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 15 Relatório sobre os índices Do ponto de vista econômico a situação piorou completamente. Para cada $1,00 investido na empresa percebe-se uma queda nas vendas. A margem líquida também é decrescente. Devido a estes fatos, a rentabilidade do ativo decresce de forma significativa neste três anos. Em quanto em X1 a empresa levaria 9 anos para dobrar seu ativo, já em X2 levaria cerca de 17 anos e em X3 cerca de 24 anos. Como reflexo, a remuneração do Patrimônio Líquido vem caindo, conseguindo remuneração modesta de seu capital. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 16 8
9 Alguns índices das empresa brasileiras Desde 1974, a exame tem contribuído com os indicadores das 500 maiores empresas do Brasil, por meio da edição Melhores e Maiores. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 17 Estudo de caso Calcular os 11 índices estudos para as empresas Brahma e Antarctica, para os anos de 1998, 1997 e 1996; Dividir a turma em equipes de no máximo 5 participantes; Preparar um relatório sobre a análise destes índices. (Deverá ser entregue para compor a nota desta parte do curso). Prof. José Arnaldo B. Montevechi 18 9
10 Estudo de caso Cálculos para a Brahma e Antarctica: Planilha: Índices Brahma e Antartica.xls Nomear um líder para cada equipe e um secretário; Apresentar o relatório do grupo para o professor. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 19 Qual a melhor? versus Prof. José Arnaldo B. Montevechi 20 10
11 Índices das empresas Índices Brahma Antarctica Índice Estrutura CT/PL Participação de capitais de terceiros PC/CT Composição de endividamento AP/PL Imobilização do PL AP/(PL+ELP) Imobilização dos recursos não correntes Liquidez (AC+RLP)/(PC+ELP) Liquidez Geral AC/PC Liquidez Corrente (AC-estoques)/PC Liquidez Seca Rentabilidade V/AT Giro do Ativo LL/V Margem líquida LL/AT Rentabilidade do Ativo LL/PL Rentabilidade do Patrimônio Líquido Prof. José Arnaldo B. Montevechi 21 Índices das empresas Índices Brahma Antarctica Índice Estrutura CT/PL Participação de capitais de terceiros 154,1% 218,7% 226,9% 64,6% 78,5% 77,1% PC/CT Composição de endividamento 47,9% 48,8% 48,5% 65,2% 52,4% 55,7% AP/PL Imobilização do PL 139,9% 170,9% 165,7% 121,4% 120,6% 122,0% AP/(PL+ELP) Imobilização dos recursos não correntes 77,6% 80,6% 76,4% 99,1% 87,8% 91,0% Liquidez (AC+RLP)/(PC+ELP) Liquidez Geral 0,74 0,68 0,71 0,67 0,74 0,71 AC/PC Liquidez Corrente 1,35 1,16 1,25 0,92 1,11 0,92 (AC-estoques)/PC Liquidez Seca 1,03 0,93 1,00 0,61 0,73 0,58 Rentabilidade V/AT Giro do Ativo 0,67 0,65 0,68 0,52 0,43 0,41 LL/V Margem líquida 15,0% 16,4% 10,4% 4,2% 2,7% 1,9% LL/AT Rentabilidade do Ativo 10,0% 10,6% 7,0% 2,17% 1,16% 0,78% LL/PL Rentabilidade do Patrimônio Líquido 25,5% 33,8% 23,0% 3,57% 2,08% 1,38% Prof. José Arnaldo B. Montevechi 22 11
12 Índices das empresas Índices Brahma Antarctica Índice Estrutura CT/PL Participação de capitais de terceiros 154,1% 218,7% 226,9% 64,6% 78,5% 77,1% PC/CT Composição de endividamento 47,9% 48,8% 48,5% 65,2% 52,4% 55,7% AP/PL Imobilização do PL 139,9% 170,9% 165,7% 121,4% 120,6% 122,0% AP/(PL+ELP) Imobilização dos recursos não correntes 77,6% 80,6% 76,4% 99,1% 87,8% 91,0% Liquidez (AC+RLP)/(PC+ELP) Liquidez Geral 0,74 0,68 0,71 0,67 0,74 0,71 AC/PC Liquidez Corrente 1,35 1,16 1,25 0,92 1,11 0,92 (AC-estoques)/PC Liquidez Seca 1,03 0,93 1,00 0,61 0,73 0,58 Rentabilidade V/AT Giro do Ativo 0,67 0,65 0,68 0,52 0,43 0,41 LL/V Margem líquida 15,0% 16,4% 10,4% 4,2% 2,7% 1,9% LL/AT Rentabilidade do Ativo 10,0% 10,6% 7,0% 2,17% 1,16% 0,78% LL/PL Rentabilidade do Patrimônio Líquido 25,5% 33,8% 23,0% 3,57% 2,08% 1,38% Prof. José Arnaldo B. Montevechi 23 Como avaliar os índices Há três tipos básicos de avaliação de um índice: pelo significado intrínseco; pela comparação ao longo de vários exercícios; pela comparação com índices de outras empresas. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 24 12
13 Índices-Padrão A análise de Balanços através de índices só adquire consistência e objetividade quando os índices são comparados com padrões, pois, do contrário, as conclusões se sujeitam à opinião. A idéia é comparar o desempenho da empresa com um grupo de empresas. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 25 Índices-Padrão (exemplificação) Toma-se inicialmente o maior número possível de empresas do ramo de certa localidade. Por exemplo, suponha-se 200 empresas do ramo têxtil de São Paulo. Haverá 200 índices de cada tipo. Toma-se inicialmente os 200 índices de Liquidez Corrente (AC/PC). Estes índices devem ser colocados em ordem crescente. São tomados os decis, distribui-se os dados em fatias, cada uma com 10% dos elementos. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 26 13
14 Posição dos decis na distribuição normal Prof. José Arnaldo B. Montevechi 27 Índices-Padrão (exemplificação) LC Ativo Circulante Passivo Circulante a) Anota-se os valores de 30 empresas do ramo de tintas e vernizes, que apresentam os seguintes índices de Liquidez Corrente: 1,76-0,89-1,01-1,40-0,80-1,05-1,14-1,22-1,13-1,66-1,80-1,54-1,34-1,43-1,60-1,20-1,26-1,09-1,50-1,82-1,07-0,93-1,11-1,21-1,70-0,82-1,47-1,24-1,18-1,30. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 28 14
15 Índices-Padrão (exemplificação) LC Ativo Circulante Passivo Circulante b) Coloca-se as informações em ordem de grandeza crescente: 0,80-0,82-0,89-0,93-1,01-1,05-1,07-1,09-1,11-1,13-1,14-1,18-1,20-1,21-1,22-1,24-1,26-1,34-1,40-1,43-1,47-1,50-1,54-1,60-1,66-1,70-1,76-1,80-1,82. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 29 Índices-Padrão (exemplificação) c) Estes valores serão separados em grupos, definidos pela divisão em decis, o primeiro decil é o valor que deixa 10% dos elemento do conjunto abaixo de si e 90% acima. No caso em análise: 0,89 0, decil 0,91 2 Prof. José Arnaldo B. Montevechi 30 15
16 d) Demais decis: Índices-Padrão (exemplificação) decil 1,06 decil 1,12 decil 1,19 decil 1, decil decil decil decil 1,32 1,45 1,57 1,73 Prof. José Arnaldo B. Montevechi 31 Índices-Padrão (exemplificação) e) Figura mostrando as posições das medidas estatísticas em relação aos elementos desse conjunto. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 32 16
17 Percentual acumulado de elementos do conjunto LC Ativo Circulante Passivo Circulante Prof. José Arnaldo B. Montevechi 33 Índices-Padrão Em resumo para obtenção dos índices: Separam-se as empresas em ramos de atividade; De cada empresa, dentro de um mesmo ramo, toma-se determinado índice financeiro; Os índices assim obtidos são colocados em ordem crescente de grandeza. Os índices-padrão são dados pelos decis. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 34 17
18 Índices-Padrão Cuidados a serem considerados na obtenção de tabelas de índices-padrão: definir os ramos de atividade próprios para o fim a que se destinam; criar subdivisões dentro deste ramos; separar grandes, pequenas e médias empresas; para cada um dos subconjuntos assim obtidos, calcular os decis. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 35 Índices-Padrão Utilidades: comparar determinada empresa com outras semelhantes; representam elementos extraordinariamente úteis para análise macroeconômicas; ramos de atividades podem ser comparados entre si. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 36 18
19 Índices de vários setores Prof. José Arnaldo B. Montevechi 37 Para se fazer uma avaliação qualitativa e quantitativa dos índices de determinada empresa Escala para índices que quanto maior melhor Decil Piso Teto Conceito Péssimo Deficiente Fraco Razoável Satisfatório Bom Ótimo Nota Escala para índices que quanto menor melhor Decil Piso Teto Conceito Ótimo Bom Satisfatório Razoável Fraco Deficiente Péssimo Nota Prof. José Arnaldo B. Montevechi 38 19
20 Tabela para avaliação Razoável Péssimo Fraco SatisfatórioBom Deficiente Ótimo Índice 1 decil 2 decil 3 decil 4 decil 5 decil 6 decil 7 decil 8 decil 9 decil Quanto maior melhor Liquidez AC/(PC+ELP) Liquidez Geral AC/PC Liquidez Corrente (AC-estoques)/PC Liquidez Seca Rentabilidade GA (V/AT) Giro do Ativo ML (LL/V) Margem líquida RA (LL/AT) Rentabilidade do Ativo RPL (LL/PL) Rentabilidade do Patrimônio Líquido Quanto menor melhor Estrutura CT/PL Participação de capitais de terceiros PC/CT Composição de endividamento AP/PL Imobilização do PL AP/(PL+ELP) Imobilização dos recursos não correntes Ótimo Bom Razoável Deficiente Satisfatório Fraco Péssimo Prof. José Arnaldo B. Montevechi 39 Passos para a avaliação Primeiro passo: listagem dos índices; Segundo passo: tabela de índices padrão; Terceiro passo: posição relativa de cada índice; Quarto passo: avaliação dos índices; Quinto passo: avaliações gerais. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 40 20
21 Primeiro passo: listagem dos índices (Cia BIG) Índice X1 X2 X3 Estrutura CT/PL Participação de capitais de terceiros 155% 183% 239% PC/CT Composição de endividamento 81% 55% 49% AP/PL Imobilização do PL 72% 122% 163% AP/(PL+ELP) Imobilização dos recursos não correntes 55% 67% 74% Liquidez AC/(PC+ELP) Liquidez Geral 1,18 0,88 0,74 AC/PC Liquidez Corrente 1,46 1,61 1,50 (AC-estoques)/PC Liquidez Seca 0,90 0,87 0,83 Rentabilidade GA (V/AT) Giro do Ativo 1,76 1,11 1,04 ML (LL/V) Margem líquida 4,67% 3,78% 2,84% RA (LL/AT) Rentabilidade do Ativo 8,21% 4,19% 2,94% RPL (LL/PL) Rentabilidade do Patrimônio Líquido 23,64% 13,49% 10,79% Prof. José Arnaldo B. Montevechi 41 Segundo passo: tabela de índices padrão (339 empresas do ramo de produtos elétricos - ano X1) Índice 1 decil 2 decil 3 decil 4 decil 5 decil 6 decil 7 decil 8 decil 9 decil Estrutura CT/PL 47% 66% 85% 114% 146% 171% 218% 262% 430% PC/CT 52% 64% 73% 80% 86% 93% 100% 100% 100% AP/PL 22% 33% 42% 51% 57% 67% 81% 98% 130% AP/(PL+ELP) 20% 27% 34% 41% 47% 53% 61% 68% 83% Liquidez AC/(PC+ELP) 0,84 0,97 1,06 1,13 1,23 1,37 1,55 1,74 2,22 AC/PC 1,04 1,19 1,30 1,43 1,54 1,7 1,93 2,22 2,76 (AC-estoques)/PC 0,50 0,66 0,76 0,87 0,98 1,08 1,22 1,38 1,37 Rentabilidade GA (V/AT) 0,71 0,92 1,14 1,21 1,3 1,42 1,59 1,71 2,12 ML (LL/V) -2,80% 0,20% 1,30% 2,30% 3,40% 4,50% 6,70% 8,40% 12,20% RA (LL/AT) 5,00% 0,30% 1,50% 3,20% 5,01% 6,87% 8,31% 11,06% 15,97% RPL (LL/PL) 8,50% 2,00% 5,13% 9,20% 13,41% 16,63% 23,35% 32,07% 48,80% Prof. José Arnaldo B. Montevechi 42 21
22 Terceiro passo: posição relativa de cada índice (Cia BIG - ano X1) BIG 155% 81% 72% 55% 1,18 1,46 0,90 1,76 4,67% 8,21% 23,64% Índice 1 decil 2 decil 3 decil 4 decil 5 decil 6 decil 7 decil 8 decil 9 decil Estrutura CT/PL 47% 66% 85% 114% 146% 171% 218% 262% 430% PC/CT 52% 64% 73% 80% 86% 93% 100% 100% 100% AP/PL 22% 33% 42% 51% 57% 67% 81% 98% 130% AP/(PL+ELP) 20% 27% 34% 41% 47% 53% 61% 68% 83% Liquidez AC/(PC+ELP) 0,84 0,97 1,06 1,13 1,23 1,37 1,55 1,74 2,22 AC/PC 1,04 1,19 1,30 1,43 1,54 1,7 1,93 2,22 2,76 (AC-estoques)/PC 0,50 0,66 0,76 0,87 0,98 1,08 1,22 1,38 1,37 Rentabilidade GA (V/AT) 0,71 0,92 1,14 1,21 1,3 1,42 1,59 1,71 2,12 ML (LL/V) -2,80% 0,20% 1,30% 2,30% 3,40% 4,50% 6,70% 8,40% 12,20% RA (LL/AT) 5,00% 0,30% 1,50% 3,20% 5,01% 6,87% 8,31% 11,06% 15,97% RPL (LL/PL) 8,50% 2,00% 5,13% 9,20% 13,41% 16,63% 23,35% 32,07% 48,80% Prof. José Arnaldo B. Montevechi 43 Terceiro passo: posição relativa de cada índice (Cia BIG - ano X1) Índice Valor Posição em relação aos padrões Decil mais próximo Estrutura CT/PL 155% Pouco acima da mediana 5 PC/CT 81% Pouco acima do 4 decil 4 AP/PL 72% Acima do 6 decil 6 AP/(PL+ELP) 55% Pouco acima do 6 decil 6 Liquidez AC/(PC+ELP) 1,18 Pouco abaixo da mediana 5 AC/PC 1,46 Pouco acima do 4 decil 4 (AC-estoques)/PC 0,90 Pouco acima do 4 decil 4 Rentabilidade GA (V/AT) 1,76 Acima do 8 decil 8 ML (LL/V) 5% Acima do 6 decil 6 RA (LL/AT) 8,21% Pouco abaixo do 7 decil 7 RPL (LL/PL) 23,64% Pouco acima do 7 decil 7 Prof. José Arnaldo B. Montevechi 44 22
23 Índice Quarto passo: avaliação dos índices (Cia BIG) Razoável Péssimo Fraco SatisfatórioBom Deficiente 1 decil 2 decil 3 decil 4 decil 5 decil 6 decil 7 decil 8 decil 9 decil Quanto maior melhor Liquidez AC/(PC+ELP) Liquidez Geral AC/PC Liquidez Corrente (AC-estoques)/PC Liquidez Seca Rentabilidade GA (V/AT) Giro do Ativo ML (LL/V) Margem líquida RA (LL/AT) Rentabilidade do Ativo RPL (LL/PL) Rentabilidade do Patrimônio Líquido Quanto menor melhor Estrutura CT/PL Participação de capitais de terceiros PC/CT Composição de endividamento AP/PL Imobilização do PL AP/(PL+ELP) Imobilização dos recursos não correntes Ótimo Bom Ótimo Razoável Deficiente Satisfatório Fraco Péssimo Prof. José Arnaldo B. Montevechi 45 Quarto passo: avaliação dos índices (Cia BIG) Índice Nota Conceito Estrutura CT/PL 5 Satisfatório PC/CT 6 Satisfatório AP/PL 4 Razoável AP/(PL+ELP) 4 Razoável Liquidez AC/(PC+ELP) 5 Satisfatório AC/PC 4 Razoável (AC-estoques)/PC 4 Razoável Rentabilidade GA (V/AT) 8 Bom ML (LL/V) 6 Satisfatório RA (LL/AT) 7 Bom RPL (LL/PL) 7 Bom Prof. José Arnaldo B. Montevechi 46 23
24 Quinto passo: avaliações gerais (Cia BIG) Conhecida a avaliação de cada índice, sabe-se o que esta bem e o que esta mal. Neste passo atribui-se uma nota, para cada grupo (Estrutura, Liquidez e Rentabilidade). As notas são atribuídas de acordo com fórmulas. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 47 Quinto passo: avaliações gerais (Cia BIG) Índice Fórmula Nota Estrutura NE=0,6E1+0,1E2+0,2E3+0,1E4 4,8 CT/PL E1 5 PC/CT E2 6 AP/PL E3 4 AP/(PL+ELP) E4 4 Liquidez NL=0,3L1+0,5L2+0,2L3 4,3 AC/(PC+ELP) L1 5 AC/PC L2 4 (AC-estoques)/PC L3 4 Rentabilidade NR=0,2R1+0,1R2+0,1R3+0,6R4 7,1 GA (V/AT) R1 8 ML (LL/V) R2 6 RA (LL/AT) R3 7 RPL (LL/PL) R4 7 Nota Global da Empresa NGE=0,4NE+0,2NL+0,4NR 5,62 Prof. José Arnaldo B. Montevechi 48 24
25 Quinto passo: avaliações gerais (Cia BIG) Quadro final para atribuição das notas NL 4,3 NE 4,8 NR 7,1 Nota Conceito Pessimo Deficiente Fraco Razoável Satisfatório Bom Ótimo NGE 5,62 NE - Razoável NL - Razoável NR - Satisfatório NGE - Razoável Prof. José Arnaldo B. Montevechi 49 Sexto passo: avaliações dos 3 anos (Cia BIG) - Notas Índice X1 X2 X3 Estrutura CT/PL 155% 183% 239% PC/CT 81% 55% 49% AP/PL 72% 122% 163% AP/(PL+ELP) 55% 67% 74% Liquidez AC/(PC+ELP) 1,18 0,88 0,74 AC/PC 1,46 1,61 1,50 (AC-estoques)/PC 0,90 0,87 0,83 Rentabilidade GA (V/AT) 1,76 1,11 1,04 ML (LL/V) 4,67% 3,78% 2,84% RA (LL/AT) 8,21% 4,19% 2,94% RPL (LL/PL) 23,64% 13,49% 10,79% Prof. José Arnaldo B. Montevechi 50 25
26 Sexto passo: avaliações dos 3 anos (Cia BIG) Notas dos 3 anos Índice X1 X2 X3 Estrutura CT/PL PC/CT AP/PL AP/(PL+ELP) Liquidez AC/(PC+ELP) AC/PC (AC-estoques)/PC Rentabilidade GA (V/AT) ML (LL/V) RA (LL/AT) RPL (LL/PL) Prof. José Arnaldo B. Montevechi 51 Sexto passo: avaliações dos 3 anos (Cia BIG) Notas dos 3 anos Índice Fórmula X1 X2 X3 Estrutura NE=0,6E1+0,1E2+0,2E3+0,1E4 4,8 3,9 2,5 CT/PL E PC/CT E AP/PL E AP/(PL+ELP) E Liquidez NL=0,3L1+0,5L2+0,2L3 4,3 4,8 4 AC/(PC+ELP) L AC/PC L (AC-estoques)/PC L Rentabilidade NR=0,2R1+0,1R2+0,1R3+0,6R4 7,1 4,8 3,9 GA (V/AT) R ML (LL/V) R RA (LL/AT) R RPL (LL/PL) R Nota Global da Empresa NGE=0,4NE+0,2NL+0,4NR 5,62 4,44 3,36 Prof. José Arnaldo B. Montevechi 52 26
27 Sexto passo: avaliações dos 3 anos (Cia BIG) - Notas Estrutura de capital Liquidez Rentabilidade Global ano ano ano ano Categoria X1 X2 X3 X1 X2 X3 X1 X2 X3 X1 X2 X3 Ótimo Bom Satisfatório * Razoável * * * * * * * * Fraco * * * Deficiente Péssimo Prof. José Arnaldo B. Montevechi 53 Comentários gerais: Avaliação final A CIA. BIG apresenta elevados níveis de endividamento e imobilização, em X3, que pioraram significativamente em relação à posição dos exercícios anteriores. A sua liquidez é razoável em X3, mas também declinou relativamente aos anos anteriores. Destaca-se negativamente o índice de liquidez geral em X3. Os resultados da empresa foram fracos em X3. Os resultados eram melhores em X1. De maneira geral, a empresa caiu do nível razoável para o nível fraco de X1 para X3. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 54 27
28 Avaliação final (resumo) Deve-se repetir para os outros 2 anos toda o procedimento realizado para o ano de X1; Para cada análise deve-se usar os índices do setor do ano do estudo; Pode-se assim verificar a evolução da empresa através dos anos; No caso da empresa BIG ela esta com uma tendência geral declinante. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 55 Portal Exame PESO 10 CRESCIMENTO DAS VENDAS Retrata o dinamismo da empresa no ano analisado: se aumentou ou diminuiu sua participação no mercado e sua capacidade de, expandindo- se, gerar novos empregos. PESO 15 INVESTIMENTO (NO IMOBILIZADO) Apresenta o valor que está sendo aplicado pela empresa na modernização e/ou ampliação de suas instalações, o que também é indicador de geração de empregos, direta ou indiretamente. PESO 15 LIDERANÇA DE MERCADO Compara as participações de mercado que as empresas detêm no setor em que atuam e estabelece uma classificação. PESO 20 LIQUIDEZ CORRENTE Indica se a empresa apresenta ou não boa saúde financeira, ou seja, se está operando com segurança no curto prazo ou dentro de seu ciclo operacional. PESO 15 RIQUEZA CRIADA POR EMPREGADO Mede quanto a empresa produz de riqueza em relação ao número de empregados, independentemente do volume total de vendas ou da margem de lucro. PESO 25 RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO Mede a eficiência da empresa, o controle de custos e o aproveitamento das oportunidades que surgem no mundo dos negócios, sendo um dos principais componentes da geração de valor para os acionistas. Recebem pontos apenas as empresas cujo índice de rentabilidade seja positivo. É utilizado como critério de desempate entre empresas que apresentem o mesmo número de pontos no desempenho geral. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 56 28
29 Exercício Abrir o site: Verifiquem os critérios de 2010 usados pela revista para classificação das empresas. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 57 Portal Exame PESO 10 CRESCIMENTO DAS VENDAS Retrata o dinamismo da empresa no ano analisado: se aumentou ou diminuiu sua participação no mercado e sua capacidade de, expandindo- se, gerar novos empregos. PESO 20 LIDERANÇA DE MERCADO Compara as participações de mercado que as empresas detêm no setor em que atuam e estabelece uma classificação. PESO 25 LIQUIDEZ CORRENTE Indica se a empresa apresenta ou não boa saúde financeira, ou seja, se está operando com segurança no curto prazo ou dentro de seu ciclo operacional. PESO 15 RIQUEZA CRIADA POR EMPREGADO Mede quanto a empresa produz de riqueza em relação ao número de empregados, independentemente do volume total de vendas ou da margem de lucro. PESO 30 RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO Mede a eficiência da empresa, o controle de custos e o aproveitamento das oportunidades que surgem no mundo dos negócios, sendo um dos principais componentes da geração de valor para os acionistas. Recebem pontos apenas as empresas cujo índice de rentabilidade seja positivo. É utilizado como critério de desempate entre empresas que apresentem o mesmo número de pontos no desempenho geral. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 58 29
30 Exercício Avaliar a Cemig Distribuidora em relação as outras empresas brasileiras, e atribuir uma nota e um conceito ao índice de Rentabilidade do Patrimônio Liquido desta empresa. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 59 Rentabilidade do Patrimônio Liquido Nome RenPat(med) Setor Economática Pais Sede 1AES Elpa 21,3 Energia Elétrica BR 2AES Sul 30,3 Energia Elétrica BR 3AES Tiete 42,9 Energia Elétrica BR 4 Afluente 18,1 Energia Elétrica BR 5 Afluente T 26,9 Energia Elétrica BR 6Ampla Energ 11,1 Energia Elétrica BR 7Ampla Invest 19,1 Energia Elétrica BR 8 Bandeirante Energ 27,7 Energia Elétrica BR 9Cach Dourada 11,8 Energia Elétrica BR 10 Ceb 8,3 Energia Elétrica BR 11 Ceee D 6,9 Energia Elétrica BR 12 Ceee Gt 3,2 Energia Elétrica BR 13 Celesc 16,8 Energia Elétrica BR 14 Celg 25 Energia Elétrica BR 15 Celgpar Energia Elétrica BR 16 Celpa 19,6 Energia Elétrica BR 17 Celpe 17,9 Energia Elétrica BR 18 Cemar 26,4 Energia Elétrica BR 19 Cemat 7,9 Energia Elétrica BR 20 Cemig 18,3 Energia Elétrica BR 21 Cesp 0,8 Energia Elétrica BR 22 Coelba 32,1 Energia Elétrica BR 23 Coelce 29,8 Energia Elétrica BR 24 Copel 9,9 Energia Elétrica BR 25 Cosern 31,3 Energia Elétrica BR 26 CPFL Energia 22,6 Energia Elétrica BR 27 CPFL Geracao 32,2 Energia Elétrica BR 28 CPFL Piratininga 78,5 Energia Elétrica BR 29 Desenvix Energia Elétrica BR 30 Dinamica Ene 9,6 Energia Elétrica BR 31 Elektro 36 Energia Elétrica BR Prof. José Arnaldo B. Montevechi 60 30
31 Rentabilidade do Patrimônio Liquido 42 Escelsa 13,7 Energia Elétrica BR 41 Equatorial 14 Energia Elétrica BR 49 Neoenergia 14,5 Energia Elétrica BR 5 39 Enersul 14,8 Energia Elétrica BR 33Eletropar 15 Energia Elétrica BR 13 Celesc 16,8 Energia Elétrica BR 38 Energisa 17 Energia Elétrica BR 17 Celpe 17,9 Energia Elétrica BR 6 4Afluente 18,1 Energia Elétrica BR 20 Cemig 18,3 Energia Elétrica BR 54 Rio Gde Ener 18,6 Energia Elétrica BR 7Ampla Invest 19,1 Energia Elétrica BR 57 Tran Paulist 20,1 Energia Elétrica BR 7 55 Taesa Nota 20,8 da Energia Elétrica BR 1AES Elpa 21,3 Cemig Energia Elétrica BR 26 CPFL Energia 22,6 Energia Elétrica BR 58 VBC Energia 25,8 Energia Elétrica BR 18 Cemar 26,4 Energia Elétrica BR 8 Decil Piso Teto Conceito Péssimo Deficiente Fraco Razoável Satisfatório Bom Ótimo Nota Prof. José Arnaldo B. Montevechi 61 Problemas Como obter o balanço da Cemig? Como obter o balanço das outras empresas? Prof. José Arnaldo B. Montevechi 62 31
32 Exercício Abrir os sites: Verifiquem como obter os documentos contábeis das empresas. Prof. José Arnaldo B. Montevechi 63 32
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